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Contabilidade e Legislação Tributária Aula 3

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Academic year: 2021

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Contabilidade  e  Legislação  Tributária

Aula  3

Prof.  Gustavo  Gonçalves  Vettori

(2)

Introdução

• Regime jurídico tributário

•Art. 145, CF: impostos, taxas e contribuições de melhoria •Art. 148, CF: empréstimos compulsórios

•Art. 149, CF: contribuições sociais e especiais •Art. 149-A, CF: contribuição para iluminação pública

•Qual o critério para distinguir as espécies tributárias?

Isonomia

Quem  deve  pagar  o  tributo?

– Tributo  per  capita?

– Diferencio  a  carga  entre  as  pessoas?

• Discriminar  ou  não  discriminar? • Todos  são  idênticos?

• Todos  são  iguais?

– Em  relação  a  que? – Critério  de  comparação

• Todos  devem  ser  tratados  de  forma  igual? • Todos  devem  ser  tributado  de  forma  igual?

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Destinação e  denominação

Art. 4º do CTN lida com critério para distinguir entre as

espécies

Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada

pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes

para qualificá-­‐la:

• I -­‐ a denominação e demais características formais adotadas pela lei; • II -­‐ a destinação legal do produto da sua arrecadação.

Art. 5º: Os tributos são impostos, taxas e contribuições de

melhoria

Destinação e  denominação

• Inciso I do art. 4º é louvável: legislador reconhece que não usa palavras precisas

– Evita que o legislador tente mudar o regime jurídico mediante a alteração do nome

• A questão da destinação legal do tributo

– No regime da CF/88, que ultrapassa as 3 categorias previstas no art. 5º do CTN, a destinação legal é relevante para a determinação do regime jurídico

• Ex: IRPJ e CSLL. Ambos seriam impostos no regime tripartite do CTN. No entanto, regime jurídico constitucional é diverso. Por exemplo, para IR aplica-­‐se anterioridade de exercício e não a de 90 dias, para a CSLL aplica-­‐se a de 90 dias e não a de exercício

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Classificação  segundo  o  regime  constitucional  

Justificativa (causa) da cobrança do tributo •6 espécies tributárias: 1. Impostos 2. Taxas 3. Contribuições de melhoria 4. Empréstimos compulsórios 5. Contribuições sociais 6. Contribuições especiais

“7ª espécie”: CIP (art 149-A, CF)

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Taxas: Noções Gerais

(art. 145, CF; e arts. 78-79, CTN)

Tributos devidos em razão de uma atividade do Estado

atribuível a um contribuinte

ü Justificativa: Não forçar toda coletividade a suportar um gasto gerado por um contribuinte

Competência anexa (art. 80 CTN):

ente político que realiza

a atividade pode cobrar a taxa

•FGs:

Ø Prestação de serviços públicos específicos

e

divisíveis Ø Exercício de poder de polícia

Taxas por Poder de Polícia

•Fiscalização e controle. Proteção do convívio social e do interesse público

•Art. 78 do CTN - Poder de polícia:

•Atividade da administração pública que,

•limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, •regula a prática de ato ou abstenção de fato,

•em razão de intêresse público concernente •à segurança,

•à higiene, •à ordem, •aos costumes,

•à disciplina da produção e do mercado,

(6)

Taxas por Serviço Público

Serviços públicos específicos (separáveis em unidades autônomas) e divisíveis (suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários) (art. 79, CTN)

• Utilização efetiva

• Utilização potencial de serviço (desde que seja compulsória, com serviço posto à disposição do contribuinte; e.g., esgoto)

Taxas: Base de Cálculo

Mensuração da atividade prestada ao contribuinte

Taxas não podem ter base de cálculo própria de

(7)

Casos

Taxa  de  fiscalização  da  CVM

Cobrada  com  base  no  capital  

das  companhias

Taxa  de  fiscalização  de  incêndio

Cobrada  com  base  em  metragem  do  imóvel

“Taxa  de  asfalto”,  iluminação

Taxas de Serviços vs. Preços Públicos

Ambos têm um caráter contraprestacional

Taxa é receita derivada

Preço Público é receita originária

•Como diferenciar?

(8)

2.  IMPOSTOS

Impostos

•FG do imposto é uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte (art. 16 do CTN)

•Princípio da não-afetação (art. 167, IV, CF)

•Arrecadação para cobrir despesas gerais do ente tributante •Capacidade contributiva (Art. 145, § 1º, CF)

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Impostos

Justificação dos impostos

– Necessidade financeira do Estado – Cobrir gastos gerais

Corolário da justificação

– Se os gastos são gerais, toda coletividade é chamada a contribuir – Em que medida?

• Na medida de sua capacidade

– Capacidade contributiva do art. 145, § 1 da CF

Quais as hipóteses possíveis para a instituição de impostos?

– Circunstâncias que sirvam para distinguir quem tem mais capacidade – Fatos geradores devem ter conteúdo econômico

– CF contempla estes fatos e os divide entre União Estados e Municípios. Fatos não contemplados estão na competência residual da União, por lei complementar (para assegurar que não haverá invasão da competência dos outros entes)

Capacidade Contributiva

Capacidade Contributiva Objetiva

Tributos baseados na capacidade contributiva

devem ser cobrados sobre manifestações

objetivas de riqueza

É um critério para discriminar quem será o

contribuinte do imposto. Aplica-­‐se também às

contribuições sociais

Idealmente, tributaria a capacidade potencial

(bem estar econômico). Como é impossível,

solução de segundo melhor

(10)

Manifestações  Objetivas  de  

Capacidade

Bases  para  a  Tributação

Ø

Fluxo  Circular  da  Renda

Ø

Bases  específicas:

(i) Renda

(ii) Capital

(iii) Consumo

(iv) Patrimônio

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Carga  Tributária:  Composição  por  Bases

Consumo¹   (40,49%) Renda &  Patrimônio² (25,71%) Previdência (17,25%) Outros (16,55%)

¹  IPI,  ICMS,  ISS,  Pis/Pasep,  Cofins e  CIDE

²  IR,  CSLL,  IPTU,  ITR,  IPVA,  ITCD  e  ITBI Fonte:  Criação  própria,  com  base  em  dados  da  RFB – CTB  2009

Arrecadação  Tributária  por  Tipo  de  Tributo  – Países  

Selecionados

0 10 20 30 40 50 60

México Brasil Reino   Unido

França Japão EUA

Renda Consumo Propriedade Seguridade  Social Outros

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Efeitos  e  Funções  dos  Tributos

Função  arrecadadora

Efeito  indutor

Tributação  de  diversos  fatos  econômicos,  de  

diversas  maneiras:

Busca  maior  justiça

Possibilidade  de  alteração  de  comportamento  em  

virtude  dos  tributos

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Prof.  Gustavo  G.  Vettori

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Eficiência:  Efeitos  Distorcivos da  Tributação

Toda  as  formas  de  tributação  provocam  algum  

grau  de  distorção  na  economia

Os  tributos  influenciam  o  comportamento  

dos  agentes  econômicos

Deadweight loss

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Ótimo  de  Segundo  Melhor  e  Indução

Número  de  janelas  é  sinal  de  riqueza  (denota  

o  tamanho  da  propriedade).  Tributo  aumenta  

conforme  janelas.

SITUAÇÃO  SEM  TRIBUTO SITUAÇÃO  COM  TRIBUTO

Ótimo  de  Segundo  Melhor  e  Indução

Se  cabelo  fosse  sinal  de  riqueza...

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Eficiência  vs.  Justiça

Por  quê  então  não  se  institui  um  tributo  linear  per  capita  (head tax

ou  poll tax)  para  cobrir  os  gastos  do  Estado?  

Problema:  injustiça

ØDesobedeceria  a  ideia  de  capacidade  contributiva

Tributação  Per  Capita

Sec.  XIV:  Reino  Unido  (para  financiar  a  guerra  contra  a  França)

Secs.  XVIII  e  XIX:  poll taxes nos  EUA  (para  elitizar  o  acesso  ao  voto)

1885:  head tax no  Canadá  (cobrada  de  imigrantes  chineses)

1989-­‐1990  community charge no  Reino  Unido  (1989-­‐1990)

(15)

Quem  tributar?

§

Pessoas jurídicas?

§

Pessoas físicas?

§

Sobre quem recai o tributo?

Incidência  Tributária

Incidência  econômica  (ou  

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Incidência  Econômica  dos  Tributos

Ônus  tributário  econômico  não  é  suportado  pela  empresa...

Trabalhadores

Consumidores

Acionistas

Distribuição  do  Ônus  Tributário

Fatores:

üElasticidade da demanda

üRigidez/flexibilidade da força de trabalho

üEstrutura de negociação salarial

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Impostos

União

Estados

Municípios

II,  IE

ITCMD

IPTU

IPI

ICMS

ISS

IR

IPVA

ITBI

IOF

ITR

IGF

IEG

Residual

IEGs

(art.  154,  II,  CF)

• Impostos Extraordinários de Guerra • Guerra externa ou sua iminência

• Competência federal • Lei ordinária

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Competência  Residual

(art.  154,  I,  CF)

Competência federal para a instituição de novos impostos

Ø Não-cumulativos

Ø FGs e BCs diferentes dos impostos previstos na CF

Instituição somente por Lei Complementar

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Contribuição de Melhoria

(art. 145, CF)

•Realização de obras públicas

•Justificativa: benefício imediato daqueles que são proprietários de imóveis nas proximidades da obra

Ø E obras que trazem malefícios?

•Critério para cobrança: valorização do imóvel (art. 81 do CTN)

Parâmetros no art. 82 do CTN

Caso

Contribuição de melhoria cobrada dos

proprietários de imóveis próximos a via

elevada

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CTN  art  81

Numa contribuição de melhoria

Deve-­‐se fazer face ao custo de obras públicas

Deve haver valorização imobiliária decorrente

destas obras

Limite total: despesa realizada com a obra

Limite individual: acréscimo de valor que da obra

resultar para cada imóvel beneficiado

CTN  art  82

• A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos

– I -­‐ publicação prévia dos seguintes elementos:

• a) memorial descritivo do projeto; • b) orçamento do custo da obra;

• c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição; • d) delimitação da zona beneficiada;

• e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;

– II -­‐ fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;

(…)

• § 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos fatores individuais de valorização.

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4.  EMPRÉSTIMOS  COMPULSÓRIOS

Empréstimo compulsório

Há muito não instituídos

Art.  148  da  CF:

– União

– Por lei  complementar

– Poderá cobrar empréstimos compulsórios:

• I  -­‐ Para  atender a  despesas extraordinárias,  decorrentes de  calamidade pública,  de  guerra externa ou sua iminência

• II -­‐ No caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse social

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Empréstimo compulsório

Restitutibilidade não desnatura a natureza tributária

Catracterizá-­‐lo como espécie de tributo tem a virtude de

permitir serem conhecidos os seus requisitos e rejeitar a

sua instituição se não estiverem presentes

Formais

• Lei complementar • União

Materiais

• Finalidades constitucionais: se não estiverem presentes, não há que cobrar o empréstimo, pois os recursos a elas se voltam

Empréstimo compulsório

Justificação é a necessidade do Estado. Sem ela, dentro das

finalidades contitucionais, não se justifica o empréstimo

Quais as hipóteses tributárias?

– A guerra, calamidade e investimento não são os fatos geradores, mas as motivações para a exigência

– Se a motivação for no interesse de todos (guerra ou calamidade), todos devem cobrir na medida de sua capacidade (racional de impostos)

– Se a motiviação for investimento, poder-­‐se-­‐á cobrar de quem se beneficiou do investimento (racional de contribuição de melhoria)

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5.  CONTRIBUIÇÕES  ESPECIAIS

Contribuições especiais

Art. 149 da CF

– Contribuições sociais (veremos adiante) – CIDEs

– Contribuições de interesse de categoria profissional ou econômica

Justificam-­‐se por sua finalidade: instrumento de atuação da União

nas respectivas áreas

– CIDES provêm recursos para a União intervir sobre o domínio econômico

– Contribuições de interesse de categoria profissional ou econômica são voltadas para prover recursos para a atuação no interesse destas categorias

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Contribuições especiais

Base de cálculo

– Não é clara. Fato gerador tem que se referir à circunstância de pertencer à categoria. Critérios para orientar dentro disso?

– CIDEs: 149: faturamento, receita bruta ou valor da operação. No caso de importação, valor aduaneiro. Abertura para o legislador decidir a operação tributada.

– Omissão para as contribuições de interesse de categoria profissional ou econômica

Produto da arrecadação: destinação específica (CIDEs e categorias

profissionais)

– A finalidade específica se afigura como condição de legitimidade concreta das contribuições

– Se ocorrer desvio dos recursos (feito pela lei), o desvio é inconstitucional e a contribuição não deveria ser devida

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Contribuições sociais

Art. 149 da CF

– Competência da União

– Estados, DF e Municípios podem cobrar de seus servidores, para custeio de regime previdenciário em benefício destes

Do ponto de vista do fato gerador, não há razão para estudo

separado

– O que as caracteriza é a sua destinação: são instrumentos de atuação da União na área social

Art. 193 da CF: Ordem Social

– Dentre todos os campos da Ordem Social, a CF elegeu os seguintes para a instituição de contribuições sociais:

• Seguridade (previdência) social: Art. 195 • Seguro desemprego: art. 239

• Educação: art. 212, § 5

• Entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical: art. 240

Contribuições sociais

• Justificação: atender as necessidades da ordem social • Aplica-­‐se a elas o princípio da solidariedade

– Toda a sociedade deve financiar – Capacidade contributiva

• Algumas têm referibilidade: contribuições ao Sistema S

– Contribuintes relacionam-­‐se com o sindicato/atividade exercida – É possível classificá-­‐las como contribuições especiais

• São sociais pela destinação • Especiais pela referibilidade

• Cresimento do “tamanho” das contribuições sociais

– União prefere arrecadar por elas do que por impostos, pois não tem obrigação de partilhar entre Estados, DF e Municípios

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Fonte:  Gráficos criados com  dados  do  portal da  Transparência  do  Governo  Federal  -­‐ Controladoria  Geral  da   União  

Composição  da  Carga  Tributária  por  

Nível  de  Governo  -­‐ 2009

Composição  da  Carga  Tributária  por  

Nível  de  Governo  -­‐ 2009

Fonte:  Amorim,  Erika  A.,  "Analise  das  contribuições  sociais  no  Brasil",  Cepal  -­‐ Comissão  Econômica  para  a  America  Latina  

Evolução  Histórica  das  Contribuições  Sociais   em  Comparação  com  Outros  Tributos

Evolução  Histórica  das  Contribuições  

Sociais  

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7.  CONTRIBUIÇÃO  DE  ILUMINAÇÃO  

PÚBLICA

Contribuição para o  custeio do  serviço

de  iluminação pública

• Municípios tentaram cobrar por taxa

– Não conseguiram porque serviços eram indivisíveis

– Isso indica que os gastos deveriam ser financiados por impostos

• Gasto é no interesse da coletividade. Deveria ser cobrada da coletividade

– Manifestações de capacidade contributiva

• Competência dos municípios • Não se define o fato gerador

STF: Tributo sui generis: constitucional RE 573.675/SC

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RESUMO  DAS  ESPÉCIES

Despesa Tributo Fator de  discriminação

Poder  de  polícia Taxa Equivalência  entre  o  gasto  e   a  taxa

Serviço  público  (específico  e   divisível)

Taxa Equivalência

Construção  de  obra  que   beneficiará determinados   imóveis

Contribuição  de  melhoria Equivalência

Intervenção  no  Dom. Econ. CIDE Referibilidade Regulação  de  categoria  

profissional Contribuição  especial Referibilidade

Gastos  gerais   Impostos Capacidade  contributiva Seguridade  social Contribuições  sociais Solidariedade

Gastos  com  guerra Empréstimos  compulsórios  /   IEG

Capacidade  contributiva Gastos com  calamidade  

pública

Empréstimos  compulsórios Capacidade contributiva Investimentos  urgentes  e  de  

relevante  interesse  social

Empréstimos  compulsórios Capacidade  contributiva  /   Equivalência

Referências

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