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Clínica Médica de Grandes Animais I

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Academic year: 2021

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(1)

Clínica Médica de Grandes

Animais I

Clínica de Ruminantes

Marcio Nunes Corrêa

(2)

PROFESSORES:

Prof. Marcio Nunes Corrêa

Prof. Vinícius Coitinho Tabeleão

Colaboradores:

Med. Vet. Diego Velasco Acosta

Graduanda:Andressa Stein Maffi

Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária

- NUPEEC -

www.ufpel.edu.br/nupeec

DOENÇAS DO

(3)
(4)

Características da Função

Ruminal

(5)

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA

Produção Saliva

Motilidade

Ruminorreticular

Microorganismos

Alimento

Equilíbrio

80% Bactérias

20% Protozoários

Fungos ?

(6)

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA

Microorganismos

GRAM -

Ambiente líquido

anaeróbico

Temperatura

constante

Presença de

nutrientes

Uma boa fermentação

Flora Ruminal

pH ruminal

AGV, Proteínas, Amido, Lipídios e

Vitaminas

Degradação alimentos

Acidez = menor 5,8

Alcalinidade = maior 7,5

Morte dos microorganismos.

benéficos

(7)

DIETAS RICAS EM FIBRA

Fermentação da

celulose

Mastigação excessiva

Grande volume nos

pré-estômagos

Conteúdo de textura

grosseira nos

pré-estômagos

Baixas Taxas

Ac: 70%

Prop: 15%

But: 10%

pH Neutro

Bactéria

celulítica

Ativação de

mecanorreceptores

bucais

Salivação

Álcalis

Ativação de receptor

de tensão

Motilidade

aumentada nos

pré-estômagos

Regurgitação

Ruminação

Ativação de

receptor epitelial

Ruminação

(8)

Fermentação do

amido

Pouca mastigação

Grande volume nos

pré-estômagos

Conteúdo de textura

macia nos

pré-estômagos

Altas Taxas

Ac: 55%

Prop: 25%

But: 10%

Lático

pH Ácido

Bactéria

amilolítica

- Ativação de

mecanorreceptores

bucais

- Salivação

- Álcalis

- Ativação de

receptor de tensão

Motilidade reduzida

nos pré-estômagos

Regurgitação

Ruminando

Ativação de

receptor epitelial

Ruminação

Propionobactéria

(9)
(10)

Indigestão Simples

Indigestão Aguda

INDIGESTÃO SIMPLES

ETIOLOGIA

Gado de leite ou corte confinado

Fibras de baixa digestibilidade (alimentos)

Deficiente fornecimento de glicídios e proteínas facilmente

fermentáveis

Excesso de ingestão de concentrados e grãos

Livre acesso a silagem

(11)

INDIGESTÃO SIMPLES

PATOGENIA

Mudanças de pH

Alterações da motilidade

rumenorreticular

Alimentos estragados

Acúmulo de alimento

Putrefação das

proteínas

Produção de AGV e leve

alteração no pH ruminal

Digestão dos

alimentos

(12)

INDIGESTÃO SIMPLES

SINAIS CLÍNICOS

Redução do apetite; apatia

Parada na ruminação

• Movimentos deprimidos (freqüência e amplitude)

Rúmen aumentado

Timpanismo moderado

Fezes

• 1º: diminuídas e secas

• Depois: diarréicas, volumosas e com odor fétido

Não há reação sistêmica!!!

(13)

INDIGESTÃO SIMPLES

ACHADOS DO FLUÍDO RUMINAL

Cor:

Cheiro:

Viscosidade:

Sedimentação:

Flutuação:

pH:

Atividade redutiva:

Protozoários:

(14)

INDIGESTÃO SIMPLES

ACHADOS DA URINA

Urina

• pH = 7,0-7,5

(15)

INDIGESTÃO SIMPLES

TRATAMENTO

Correção da dieta

Propionato de sódio (90 g/vaca/dia – 3 dias)

Líquido ruminal

Complementar com 500 g de melaço e 100-200 g de

levedura/vaca/dia

Ruminatórios

Conteúdo compacto = 15/20 litros de solução salina

+ transfusão

A IS pode apresentar-se com conseqüência secundária a

outras doenças que causem anorexia/hiporexia

(16)
(17)

Etiologia

-Alimentos ricos em

carboidratos (grãos)

Epidemiologia

-Doses tóxicas de alimentos

-Suscetibilidade

-Ocorrência

-Morbidade

-Mortalidade

Tratados

Não tratados€

(18)

Fatores predisponentes

Dietas ricas em silagem de milho

Alimentação concentrados (mais de 55% da base seca são

concentrados).

Rações com baixo teor de fibra (Menos que 19% de FDA).

Concentrado moído fino ou peletizado

Concentração no fornecimento de concentrados (mais de 3kg)

Concentrado muito fermentável (fibra bruta menor que 5%)

Diminuição no consumo de MS (queda > 5% do consumo normal)

Alimentos previamente fermentados

(19)

Principais tampões: HCO

3

e CO

2

bactérias Gram -

dominantes

Aumento na proliferação de bactérias Gram +

Principal tampão: lactato pKa = 3,7 Bactérias Gram + dominantes e

diminuição das Gram – Osmolaridade: hipertônica

Fisiológico X Ac. Ruminal

(20)

Acidose Lática dos Ruminantes

Patogenia

ingestão de concentrado

Streptococcus bovis

ácido lático

pH menor que 5

bactérias e

protozoários celulíticos são destruídos

osmolaridade ruminal

absorção pela parede ruminal

parada ruminal (8-12 horas após)

diarréia

acidose metabólica

Bradicardia e Hiperventilação

filtração glomerular

rumenite

toxemia

disfunção hepática e peritonite

laminite

hipocalcemia

(21)

ACIDOSE RUMINAL

Clínica

Atonia ruminal

Hiper-ventilação

Depressão

Laminite

Ruminite

Toxemia

Diarréia

Osmolaridade

(22)

Sinais clínicos

Inicialmente

• Rúmen repleto

• MR reduzidos

• Parada da ruminação

(23)

Sinais clínicos

24-48 horas

• Animais deitados ou estação apáticos

FC e FR

• Desidratação

(24)

Sinais clínicos

Rúmen distendido e Contrações ruminais...

Marcha cambaleante (Laminite e Decúbito)

Dor no flanco e rumenite

(25)

Laboratório clínico

Cor, cheiro

Sedimentação e Flutuação

pH do fluído ruminal

Protozoários

Bactérias Gram +

Hematócrito

pH urinário = 5

Cálcio

(26)

Achados de necropsia

OBS: Rúmen distendido + Morte (distúrbio

eletrolítico, desequilíbrio ácido-básic

o)

(27)

Milho

Avermelhamento

Edema

(28)
(29)
(30)
(31)

Diagnóstico

Histórico

Exame do fluído ruminal

Anorexia, depressão

Prostração

Tratamento

Acidose Lática dos Ruminantes

•Corrigir acidose ruminal e sistêmica

•Prevenir produção de ácido lático

•Restabelecer perdas de líquidos e eletrólitos

•Manter volume de sangue circulante

(32)

Tratamento Individual

Prevenir acesso ao alimento (concentrados)

Pasto palatável

Antibioticoterapia

ABATE DE EMERGÊNCIA

Ruminotomia

Lavagem ruminal

Alcalinizante via oral

Alcalinizante via sistêmica

Tratar eventual timpanismo

Anti-histamínicos

Cálcio

(33)

Prevalência de Acidose Ruminal

Clínica e Subclínica

Enemark, 2002.

Muito variável em função de características

ligadas a alimentação utilizada em cada

(34)

Início de lactação

Meio de lactação

Todas

Período seco curto

< 2 semanas

- Proliferação subótima

da mucosa ruminal;

- Adaptação subótima

da microbiota ruminal;

- Absorção subótima de

AGCC;

- Reduzida habilidade de

conversão de lactato;

Ração com alto

conteúdo de carboidratos

facilmente fermentáveis

- Formação de AGCC

aumentada e rápida

- Aumento da formação

de lactato

Desbalanço entre:

- Produção e absorção/

neutralização de AGCC;

- Produção e conversão de

lactato a propionato;

Acidose ruminal

subclínica

Baixo conteúdo de fibra

ou partículas pequenas

Reduzido tempo de

ruminação

Pouca secreção de saliva

Reduzida capacidade de

tamponamento do fluído

ruminal

Ingestão acidental de

ração com alto

conteúdo de carboidratos

facilmente fermentáveis

Formação acelerada

de lactato

Acidose ruminal

clínica aguda

Alcalinidade da ração

* conteúdo de ácidos orgânicos * conteúdo mineral

Visão esquemática das relações causais entre

acidose ruminal clínica e subclínica

(35)

Agora observem O QUE

“ACONTECE” em quadros de

acidose ruminal sub-clínica:

(36)

Síndrome da veia cava caudal Rumenite formação de abcesso no fígado Endotoxemia Reação vascular local no córion da sola Maturação insuficiente dos ovócitos Baixa taxa de concepção Aumento dos dias em aberto Epistaxe Colonização de A. Pyogenes e F. Necrophorum Liberação de endotoxina Padrão cíclico de alimentação ou sem alimento Falta de energia no início da lactação Cetose Mudança no perfil de estróides Diminui contração uerina Distocia Retenção de placenta Terneiros fracos Paraqueratose ruminal Rumenite Baixo pH ruminal Aumento do catabolismo de proteínas Mudança da microbiota ruminal Aumento da troca de gases entre abomaso e pré-estômagos Aumento da secreção de cortisol, diminuição da migração de neutrófilos e fagocitose Aumento da GLDH e ASAT Diminuição da função hepática Aumento da formação de mucopolissacarídeos e diminuição da motilidade Timpanismo Aumento da formação de H2S, erutação e inalação Atonia abomasal e dilatação Deslocamento de abomaso Aumento da ocorrência de doenças infecciosas: Mamite, endomietrite, pneumonia Morte de bactérias Gram - Fluído ruminal hipertônico Baixa secreção de insulina Baixa entrada de glucose nos tecidos Diminuição da absorção de AGCC NCC Imunosupressão Laminite

Diminuição da

produção

Acidose metabólica Acidose ruminal subclínica

(37)

Formular dietas que não predisponham produção

excessiva de ácidos no rúmen

Adição de forragens

Estimula contração ruminal

Aumenta a taxa de passagem da fase líquida promovendo remoção de

ácidos do rúmen

Aumento o contato do conteúdo ruminal com epitélio favorecendo

absorção de AGV

Vacas em lactação:

mínimo de 28% FDN (18-22% de MS deve ser

FDN)

Evitar mudanças “bruscas” no ambiente ruminal

(independente da dieta)

Usar dietas crescentes no nível de grãos

Evitar restrição alimentar entre um e outro fornecimento (freqüência e rotina)

(38)

Bicarbonato de sódio (NaHCO

3

)

0,5-1% na matéria seca

2-3% nas 3 primeiras semanas: em confinamento

Propionato de Sódio

Monensina sódica

30 mg /Kg dieta com base na matéria seca reduz crescimento de Gram+

(Streptococcus bovis): confinamento gado de corte

10-22 mg/kg: vacas leiteiras

Acima de 30 mg/Kg afeta também Gram-

Probióticos: Saccharomyces cerevisiae

(39)

Processamento de grãos:

Partículas muito pequenas: melhora digestibilidade do amido e aumenta

produção de ácidos

Partículas muito longas e mal misturadas favorecem a seleção dos

alimentos

Ideal: partículas de 8 mm em 50% da forragem

Processamento de forragens:

estimula mastigação e ruminação,

reduz produção saliva e o fluxo de tamponamento para o rúmen

Manejo alimentar

Fornecer forragem antes do concentrado (diminuir chance de exposição

do ambiente ruminal a pH baixo)

3-4 refeições por dia: ideal seria disponível todo o dia

2 refeições: limitar amido no concentrado

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