• Nenhum resultado encontrado

Amostra - Central de Serviços Com Software Livre-HalexsandroSales

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Amostra - Central de Serviços Com Software Livre-HalexsandroSales"

Copied!
107
0
0

Texto

(1)

*

CENTRAL DE SERVIÇOS COM

SOFTWARE LIVRE

*

Estruturando uma Central de Serviços com o GLPI

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(2)

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(3)

Halexsandro de Freitas Sales

*

CENTRAL DE SERVIÇOS COM

SOFTWARE LIVRE

*

Estruturando uma Central de Serviços com o GLPI

Jaboatão dos Guararapes, 2014 Edição do Autor

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(4)

Copyright© 2014 Halexsandro de Freitas Sales

Nossa recompensa se encontra no esforço e não no resultado. 

Mahatma Gandhi Este  livro  foi  produzido  e  publicado  de  forma  independente  pelo  próprio  autor  e  não  possui  qualquer vínculo com qualquer editora.

Sales, Halexsandro de Freitas.

Central  de  serviços  com  software  livre:  estruturando uma central de serviços com o  GLPI/  Halexsandro  de  Freitas  Sales.  ­  Jaboatão  dos  Guararapes:  Edição  do  Autor,  2014.

566 p.

ISBN: 978­85­918062­0­1

1.  Tecnologia  2.  ITIL  3.  Informática  4.  Negócios 5. Administração

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(5)

Dedicatória

Aos meus pais Heráclito e Anunciata que mesmo com todas as privações e dificuldades causadas pela vida, ainda assim, acreditaram na importância da construção da fortaleza família e se dedicaram de corpo e alma a criação e educação minha e de meus irmãos. A minha querida esposa Juliana, minha amada e amante.   Por   permitir­me   fazer   parte   de   sua   vida,   por apoiar­me, mesmo que o objetivo ainda não estivesse tão claro e principalmente, por presentear­me com o que hoje se traduz em nossa joia mais valiosa: a pequena Íris que aqui também dedico por encharcar­me o coração de amor em tão pouco tempo de sua chegada!

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(6)

Sumário

Agradecimentos...16

Sobre o autor...17

Prefácio...19

Introdução...21

Capítulo 1 - Um mundo além da TI...27

A evolução da informática...33

Perfil do Profissional de TI e das vagas de emprego...35

O fracasso da carreira...39

A pressão dentro da empresa...43

Qual o envolvimento da TI com o negócio?...46

Capítulo 2 - Padrões de mercado aplicáveis...51

A TI precisa realmente de um padrão de mercado?...54

Padrões de TI atualmente aceitos...57

ISO/ABNT...58

Representatividade nacional...59

ISO9000 Sistema de Gestão da Qualidade...61

BPM – Business Process Management...64

BPM CBOK...66

Alguns conceitos sobre BPM...66

BPMN – Business Process Model and Notation...67

BPM para a TI...68

COBIT...70

Porque adotar o COBIT...73

ISO/IEC27000...73 Objetivos da família 27000...74 ITIL®...74 ISO/IEC20000...76 Gerenciamento de projetos...79 Abordagem tradicional...79

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(7)

PMI... 80

Conceitos de Gerenciamento de Projetos...81

Capítulo 3 - Organize-se...85

Importância de uma ferramenta para controle...87

Dificuldades de implantação...88

Problemas a serem resolvidos...90

Falta de um protocolo de registro...93

Falta de acompanhamento...94

Falta de retorno sobre incidentes...94

Inexistência de uma ordem para atendimento...94

Criação de células especializadas...95

Falta de base de dados para erros conhecidos...95

Descrença por parte de usuários quanto a resolução...95

Gerenciamento de recursos humanos...95

Problemas que podem acontecer...96

Realização de solicitações informais...96

Desconhecimento ou inexistência do SLA...96

Desconhecimento dos meios de comunicação...97

Despreparo na utilização da Ferramenta...98

Falta de Apoio da Alta Gerência...99

Capítulo 4 - GLPI, uma ferramenta! Não a solução...101

GLPI por acidente...103

Características do GLPI...105

Autenticação...106

Notificações automáticas...106

Suporte a criação de regras de negócios...107

Gerenciamento de nível de acesso de usuários...107

Consulta a históricos...107

Pesquisa de satisfação...108

Geração de relatórios...108

Licenciado sob a GPL...108

Multientidades...109

Permite a gestão do ambiente por mais de um usuário...109

Gestão multilíngue...109

Exportação de relatórios em diversos formatos...109

Ferramenta própria para realização de backup...109

ServiceDesk ITIL®...109

SLA configurável...110

Recursos para Usuários do Sistema...110

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(8)

Consulta de histórico de Intervenções...110

Adição de comentários a pedido de intervenção...111

Ciclo de Aprovação da solução...111

Base de Conhecimento...111

Capítulo 5 - Instalação do GLPI...113

Pré-requisitos para dar seguimento no livro...116

Descrição do hardware a ser utilizado...116

Descrição do sistema operacional escolhido...119

Porque um GNU/Linux?...120

Porque a distribuição Debian?...122

Baixar a imagem e instalar o GNU/Linux Debian...124

Stable...124

Unstable...124

Testing...125

Gravar a imagem em um CD...127

Instalando o sistema GNU/Linux Debian...128

O ambiente Web...153

Instalando pacotes e ferramentas essenciais...153

Instalando os programas necessários...154

Instalando o GLPI...160

Adquirindo o instalador do GLPI...161

Criando o usuário para o GLPI no banco de dados...163

Continuando a instalação via Navegador...164

Capítulo 6 - Conhecendo o ambiente do GLPI...171

Tela de Login do sistema...172

Tela padrão do GLPI...174

Menu de Usuário...175

Menu principal...175

Menu secundário...175

Navegando entre as opções de menu no livro...176

Barra de ferramentas...177

Área de trabalho ou corpo da página...179

Conhecendo os menus do GLPI...180

Menu principal Ativos→ ...181

Menu principal Assistência→ ...182

Menu principal Gerência→ ...183

Menu principal Ferramentas→ ...183

Menu principal Administração→ ...184

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(9)

Menu principal Configurar→ ...185

Capítulo 7 - Uma empresa de faz de contas...187

Apresentação da empresa...188

Sobrevivendo ao caos...190

Deixar tudo como está e viver apagando incêndios...190

Abandonar o trabalho...191

Resolver os problemas definitivamente...192

Alinhe as expectativas para a TI...193

Dentro do caos, encontre a ordem...194

Capítulo 8 – Uma estratégia para implantação...197

Alinhamento da estratégia...198

Provedor de serviço...199

Provedor de serviço interno...199

Definição de Cliente...199 Definição de usuário...200 Central de Serviços...201 Definição de incidente...201 Definição de requisição...202 Definição de problema...202

Premissas para habilitar a Central de Serviços...203

Capítulo 9 – Definindo meios de comunicação...207

Os meios de Comunicação da Central de Serviços...211

Sistema...211

E-mail...211

Telefone...211

Cadastrando os meios de comunicação no GLPI...212

Habilitando a Comunicação GLPI Usuários→ ...218

Capítulo 10 – Definindo onde a TI atuará...221

Criando as localidades no GLPI...225

Capítulo 11 – Preparando o ambiente do GLPI...229

Estratégia básica de atendimento...230

Criando Status de Itens de Configuração...232

Cadastrando Fabricantes...233

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(10)

Cadastrando tipos de computadores...234

Cadastrando tipos de equipamentos de rede...235

Cadastrando tipos de impressoras...236

Cadastrando tipos de monitores...236

Cadastrando tipos de telefones...237

Cadastrando tipos de fontes de energia para telefones...237

Cadastrando domínios de rede...238

A sessão “Modelo” do GLPI...238

Cadastrando Sistemas Operacionais...240

Cadastrando versões do sistema operacional...241

Cadastrando service packs...241

Cadastrando categorias de softwares...244

Cadastrando tipos de licenças de software...246

Cadastrando Softwares...248

Cadastrando versões do software...249

Cadastrando Licenças...253

Cadastrando os demais Softwares...255

Gerenciando modelos no GLPI...258

Criando um modelo para o item computadores...258

Cadastrando componentes...262

Criando uma porta de rede para o modelo...266

Criando um modelo para o item Monitores...268

Cadastrando Monitores...270

Cadastrando computadores...272

Vinculando software a estações de trabalho...274

Vinculando softwares apenas a algumas máquinas...278

Conectando estações de trabalho a equipamentos...280

Cadastrando Modelos de Impressoras...282

Cadastrando cartuchos de impressão...284

Cadastrando Impressoras...287

Vinculando cartuchos e impressoras...289

Alimentando o estoque de cartuchos...290

Instalando o cartucho em uma impressora...292

Analisando o estoque de cartuchos...294

Desinstalar um cartucho em uma impressora...296

Atualizar contador de páginas impressas...298

Atualizar contador de impressora...299

Excluir permanentemente...299

Gerenciamento de Insumos...300

Gerenciamento de Telefones...302

Criando portas de rede para os telefones...304

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(11)

Cadastrando Aparelhos telefônicos...306

Gerenciando ativos de rede...307

Cadastrando Switch...307

Cadastrando Roteador Wifi...310

Cadastrando Firewall...313

Cadastrando servidores de rede...315

Interconectando equipamentos de rede...316

Ligando equipamentos às portas do switch...317

Capítulo 12 – Gerenciando usuários...319

Perfis de usuários do GLPI...320

Admin...320 Hotliner...320 Observer...321 Self-service...321 Super-admin...321 Supervisor...321 Technician...322

Cadastrando usuários no GLPI...322

Atualizando dados dos usuários...325

Atualização e reset de senha de usuários...327

Gerenciamento de senhas de autenticação externa...328

Formatando nome, sobrenome e datas...328

Gerenciando grupos de usuários...330

Criando grupos...330

Vinculando usuários a grupos...332

Remover usuário de grupo...335

Método 1...335

Método 2...337

Vinculando um usuário a um computador...338

Criando um perfil de usuário...341

Opções e parâmetros da interface simplificada...344

Atribuindo um novo perfil a um usuário...347

Alterando o perfil padrão de um usuário...348

Capítulo 13 – Criando um portfólio de serviço...351

Definição de Serviço...353 O dono do Serviço...354 Portfólio de Serviço...354 Funil de Serviços...355

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(12)

Catálogo de serviços...355

Serviços obsoletos...356

Identificando Serviços...357

Definindo um SLA...358

Relacionamento de Serviços de TI com os negócios...360

Tarefas de Serviços...365 Requisição...367 Incidente...367 Problema...367 Definindo prioridades...370 Matriz de prioridade...371

O Portfólio de Serviços da HJI Advocacia...373

Os serviços de TI da HJI Advocacia...373

Cadastrando Fornecedores no GLPI...374

Criando um Catálogo de Serviços no GLPI...376

Criando o Item Catálogo de Serviços...378

Criando a categoria Catálogo de Serviços...378

Criando item na base de conhecimento...379

Publicando itens na base de conhecimento...381

Criando categorias de chamados...385

Criando Itens de Categoria de Chamados...387

Configurando o calendário...393

Criando e aplicando SLAs aos chamados...396

Criando regras de negócio para chamados...397

Atribuição de SLA ao chamado com base em categoria...397

A regra de atribuição de SLA automático...398

Ambiente de teste da regra de negócio...402

Capítulo 14 – Gerenciando a base de conhecimentos...405

FAQ...408

A estrutura da base de conhecimento e da FAQ...409

Base de conhecimento ou FAQ?...411

O recurso de pesquisa da base de conhecimento e da FAQ...411

Criando categorias da base de conhecimento e FAQ...412

Criando uma Categoria e subcategoria...413

Publicando artigo na base de conhecimento...414

Liberando a publicação do artigo...416

Inserindo anexos nos artigos...417

Criando um título para os documentos...417

Anexando um arquivo...418

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(13)

Capítulo 15 – O ciclo de vida de um atendimento...421

Fluxo de atendimento...422

Como tratar atraso de terceiros...423

O cronômetro congelado...425

A Recepção é o primeiro passo...426

Abordagem por telefone...428

Abordagem por e-mail...429

O mapeamento da origem do contato...430

Classificação e categorização...431

Caso 1 – o usuário desavisado...431

Caso 2 – o usuário “esperto”...431

Conclusão dos casos...432

Resolução ou escalonamento...432

Validação e encerramento...433

A fila de chamados do GLPI...435

O Ciclo de Vida no GLPI...436

A Recepção...436

Registro, classificação e categorização...437

Registro – dados do formulário de abertura de chamados...440

Resolução/Escalonamento...447

Acompanhamento do chamado...448

Propor uma solução para o chamado...451

Aceitação da solução e encerramento do chamado...454

Registrando chamados relacionados...457

Gerenciando chamados recorrentes...460

Quem pode criar chamados recorrentes?...461

Criando um chamado recorrente...462

Criando modelos de Chamados...464

Personalizando o modelo de chamado...467

Capítulo 16 – Realizando empréstimos...471

Problemas da prática de empréstimos...472

Itens que podem ser emprestados...473

Cadastrando um item a ser emprestado...473

Reservando um item no sistema...475

Consultando a programação de reserva de um item...477

Capítulo 17 – Gerenciando plugins do GLPI...479

Pesquisando por plugins compatíveis...480

Baixando, instalando e habilitando um plug-in...481

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(14)

Instalando e habilitando um plug-in...483

Utilizando um plug-in...484

Capítulo 18 – Análise e exposição de resultados...487

Definição de Valor...488

Habilitando a pesquisa de satisfação...489

Gerando estatísticas com o GLPI...490

Gerando dados para um Dashboard...491

Utilizando filtros de pesquisas personalizados...497

Relatório de meio de comunicação...497

O que fazer para não ter de realizar todas essas tarefas?...499

Apêndice A - Backup e Atualização do Sistema...501

O que é importante copiar?...502

O que existe no diretório “../files”...502

Copiando a base de dados diretamente do GLPI...503

Realização de backup agendado no sistema...505

Exibição dos arquivos SQL no subdiretório “_dumps”...508

Restaurar o sistema de um ponto de backup...508

Atualização do sistema GLPI...509

A estratégia de atualização definida pelo projeto...511

Procedimento de Atualização do sistema...512

Copiando o que realmente interessa...512

Apêndice B - Integrando o GLPI ao LDAP...523

O protocolo LDAP...524

Ferramentas LDAP...525

OpenLDAP...526

Microsoft Active Directory...526

A parte boa dos disso tudo...526

Habilitando o suporte a LDAP no GLPI...527

O processo de autenticação via LDAP...527

Configurando a autenticação via LDAP...528

Testando a configuração com o servidor...532

Importando usuários do LDAP para o GLPI...533

Conclusão...536

Apêndice C - Automatizando registros por e-mail...537

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(15)

Premissas para utilização da função mailgate...537

Mailgate buscando mensagens no Gmail...539

Configurando o mailgate...541

Testando o mailgate...542

Melhorando a estratégia de atendimento...547

Conclusão...547

Apêndice D - Substituindo o MySQL pelo MariaDB...549

O projeto MariaDB...550

Característica s do MariaDB...551

MariaDB...551

Compatibilidade entre MariaDB e MySQL...551

Migrar pode ser preciso...552

Processo de migração...552

Antes de tudo, faça o backup...552

Remover o software MySQL...553

Instalando o MariaDB...554

Subindo o backup da base de dados do GLPI...558

Apêndice E - Nano, o editor de texto utilizado...559

Referências Bibliográficas...563

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(16)

Agradecimentos

A  Deus  por todas as  coisas e situações boas  em minha vida que me permitiram desfrutar de prazer e as difíceis que me permitiram aprender e crescer! 

Aos   milhares   de   profissionais   e   entusiastas   em software livre que dedicam horas de suas vidas a projetos e pessoas ao redor do mundo. 

A   Roberto   Cohen   que,   de   bom   grado,   prestou inestimável ajuda neste projeto.

Agradeço ainda a todos os professores e mestres que tive em minha vida, autores dos bons livros que já li e todos   os   profissionais   com   quem   já   tive   e   ainda   tenho contato,   em   especial,   os   profissionais   que   trabalham diretamente   comigo   hoje:   Wanderlley,   Hítalo,   Orliecio, Thatiana   e   Musi.   Todas   essas   pessoas   contribuíram determinantemente em minha educação e formação.

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(17)

Sobre o autor

Trabalho com o Halexsandro há mais de quatro anos e desde o início da nossa trajetória apresentou um perfil dinâmico   e   inteligente,   sempre   buscando   alternativas tecnológicas com base em softwares livres. Essa visão de negócio potencializou os nossos processos com baixo custo e produção eficiente. 

Vale   a   pena   conferir   um   trabalho   de   extrema relevância que permite retirar as organizações de um status de ilhas departamentais para um nível muito mais nobre, onde   é   possível   funcionar   como   uma   grande   rede   de conexões entre diversos departamentos com o mínimo de investimento. 

Nelson   Delospital,   Gerente   Administrativo,   Construções   e Comércio Camargo Corrêa, Brasil.

Trabalhamos juntos em um grande empreendimento em Vitória – ES. Pude observar de perto a competência e dinamismo   deste   profissional.   Dentre   várias   fortalezas, posso corroborar, seu conhecimento na área de Sistemas e Gestão, objetividade e pró­atividade. Júlio César Rocha Ferreira, Coordenador de Projetos – CNEC WorleyParsons Engenharia S/A, Peru. É com muito prazer que escrevo algumas linhas sobre a presença do Halexsandro em nossa instituição (Salesianos de Dom Bosco) em Angola.  Dentro os nossos numerosos projetos sociais, abrimos no ano 2009 um sobre os direitos humanos. Neste projeto destacamos o direito ao estudo e o direito a informação. Achamos importante desenvolvermos estes dois direitos por meio da disseminação da informática e decidimos abrir uma sala de aula com software e sistema operativo “open source”. A escolha caiu sobre o GNU/Linux Ubuntu. O nosso grande   problema   era   montar   uma   sala   didaticamente eficiente e ensinar e formar jovens angolanos de forma que eles mesmos pudessem formar outros jovens. Por graça do Halexsandro   resolvemos   os   dois   problemas   e   colhemos

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(18)

ainda   mais   frutos.   Ele   formou   dois   jovens   os   quais   hoje trabalham   como   técnicos   informáticos   em   empresas angolanas. Os formadores angolanos, por meio da paixão e competência do Halexsandro se envolveram completamente no projeto encontrando neste mestre uma ajuda para mudar sua   atitude   sobre   o   Linux   de   negativa   para   positiva   e formarem assim cerca de 1.000 pessoas a utilizarem a suíte Ubuntu   e   a   entrar   no   mundo   “open   source”,   recebendo estímulos   e   conteúdos   que   melhoraram   as   atividades escolares de todos. 

Agradecemos   o   Halexsandro   por   esta   importante contribuição   num   Projeto   que   abriu   novas   mentalidades, oportunidades, ideias a centenas de jovens. Seu contributo voluntário, gratuito, solidário foi enorme e ainda hoje dá fruto. Pe. Stefano Francesco Tollu, Angola.

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(19)

Prefácio

Não conheço pessoalmente o autor desse livro. Tampouco no mundo digital. Fiquei surpreso e, claro, um tanto alegre e com um filete de satisfação por ser classificado como uma “autoridade no assunto” para escrever essa resenha.  O importante não são os meus sentimentos, mas o fato que não tenho por que elogiar o autor ou mesmo bajulá­lo. Coube­me única e exclusivamente avaliar a qualidade do texto recebido e expressar minha opinião.  E gostei. Bastante. Halexsandro não escreve para os grandes bancos e indústrias que contam com dezenas de funcionários de TI   (o   que   não   significa   que   não   possam   aprender   com   ele). Escreve para 95% da massa de empresas brasileiras formadas por quatro  a dez pessoas  em  sua  área  de  TI.  Seu  estilo  de  escrita permite manter uma conversa direto com o leitor, o que cria um nível de intimidade e aproximação muito bom. 

Nessa obra ele atalha caminhos e tempos, oferecendo um manual bê­á­bá (todos apreciamos ler sobre a teoria, mas na hora de apresentar resultados, a experiência prática dos outros agiliza o trajeto   e   incrementa   nossa   produtividade)   de   como instrumentalizar o departamento de suporte para obter o máximo de proveito da tecnologia disponível. Ensina a montar um Service Desk de cabo a rabo reunindo as peças do software GLPI como um Lego:   desde   os   passos   da   instalação   do   software,   suas configurações até detalhes complexos como criação do portfólio de serviços, a administração da base de conhecimento e outros detalhes como a integração com LDAP.  Para quem deseja acelerar o amadurecimento de seu setor de atendimento, ler o texto será feito o empuxe da decolagem de um jato: segure­se, por que estará além do que espera em poucas horas de leitura.  Bom proveito e parabéns ao autor pela iniciativa de reunir a teoria com a prática, resultando em algo que vale muito mais do que o preço de capa desse livro. 

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(20)

Cordialmente , Roberto "El" Cohen 

Diretor do 4HD, autor dos livros "Implantação de Help Desk e   Service   Desk",   "Gestão   de   Help   Desk   e   Service   Desk"   e   "Os melhores artigos de uma década de Help Desk e Service Desk".

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(21)

Introdução

Bem,   embora  estas  sejam   as  primeiras  palavras  que  você esteja lendo neste livro, são as últimas que nele escrevo.  O processo de escrever um livro não é de fato tão fácil como eu imaginava na época em que resolvi iniciar essa aventura, mas também não é tão difícil quanto os outros dizem. Existiram sim, noites adentro investidas em pesquisas e páginas escritas de forma a fazer o melhor trabalho possível. Mas não houve sofrimento por conta disso. Cada segundo estudando e escrevendo compensaram imensamente pelo conhecimento obtido e desenvolvido. Se você dissesse para mim que eu escreveria um livro ou algo parecido, algum tempo atrás, eu o chamaria de louco. Se você soubesse como converti as horas que tive para realização deste trabalho, talvez você me chamaria de louco. Mas aprendi que a vida é o resultado das escolhas que fazemos no dia a dia. Por menor que sejam, essas escolhas influenciam o restante de nossas vidas. 

Este   trabalho   partiu   do   princípio   de   documentar   alguns processos na empresa em que trabalhava como responsável pelo departamento de informática. Aceitei o desafio de elaborar uma documentação   contemplando   tudo   o   que   havia   implantado   na Central de Serviços em TI da empresa, de forma a viabilizar sem grandes impactos a minha saída para um novo projeto, garantindo assim a continuidade do trabalho que vinha sendo desenvolvido.

Com   a   evolução   do   projeto,   percebi   que   o   problema   de treinar sucessores na carreira de TI não se encontrava em ensiná­ los   como   proceder   com   questões   técnicas.   Aos   poucos   fui   me deparando com a realidade que rodeia a área de TI e que, por motivos diversos, eu mesmo nunca havia percebido: os problemas eram fatores de nível de gestão e conhecimentos que iam além das questões técnicas de TI.

Iniciei,  então,  estudos em  áreas  alheias a informática,  de forma   a   compreender   melhor   o   ecossistema   onde   a   TI   está embutida e desenvolver minha percepção em busca de um nível mais elevado de empatia aos problemas da empresa que fossem

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(22)

alheios a TI, mas que a TI pudesse ser utilizada como ferramenta de   auxílio   e   superação.   Consegui,   dessa   forma,   ter   uma   visão externa ao cenário em que meu departamento se encontrava e ainda  mapear  algumas  lacunas  que  eram   necessárias  de  serem preenchidas no que tangia as competências profissionais da equipe que eu liderava até então.

O resultado deste trabalho está longe de ser a solução de todos os problemas da área de TI e ele sequer nasceu com este intuito. O objetivo final é apenas auxiliar os profissionais de TI para   que   construam   bases   mais   sólidas   entre   eles,   seus departamentos,   seus   clientes   e   usuários.   A   utilização   do   GLPI nessa jornada visa orquestrar essa evolução de uma forma mais organizada, proporcionar aos profissionais de TI e usuários de TI uma   plataforma   mais   harmoniosa   para   troca   de   informações   e controle de seus processos e ambientes.

Diante das dificuldades que mapeei no perfil profissional da área   de   TI,   decidi   por   não   apenas   apresentar   o   GLPI   e   seus recursos. Para garantir um melhor resultado na implantação de uma Central de Serviços em uma empresa, parti do princípio de que poucos profissionais de TI sabem de fato o que suas empresas fazem para sobreviver ou como alavancam seus negócios e que tão pouco entendem como podem ajudar os negócios dessas empresas por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação e comunicação.

Peço   que,   por   favor,   não   me   tome   como   arrogante   ou prepotente ao ler o parágrafo acima. Muitas coisas escritas neste livro foram lições que aprendi durante o desenvolvimento deste em minhas pesquisas. Estou longe de ser uma referência à área de TI. Estamos – profissionais de TI – em uma estrada que não tem fim. A tecnologia e sua aplicação aos negócios ou meio científico não possui limites e, na minha opinião, apenas os tolos são donos da razão. Apenas posso afirmar que o conteúdo deste trabalho pode sim ajudar e orientar muitos profissionais da área de TI que ainda   possuem   deficiências   em   entender   a   razão   primária   das coisas em suas organizações. O livro está dividido em duas partes:

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(23)

Primeira parte A primeira parte se desenvolve do capítulo 1 ao 3 e tem por objetivo apresentar o cenário da TI nos negócios, a perspectiva de mercado e a atual situação em que se encontram os profissionais de TI de modo geral. São apresentadas ainda as principais normas aplicadas às áreas de TI que são voltadas ao gerenciamento de serviços de tecnologia da informação. O intuito desta parte do livro   é   introduzir   o   conceito   de   qualidade   em   prestação   de serviços e amadurecer o profissional de TI de forma que este passe a dar mais atenção e valor ao mundo a sua volta, colocando a TI no papel do “melhor amigo” do negócio e não como o negócio de fato ou apenas um recurso para o negócio. Os temas abordados de forma alguma finalizam os assuntos apresentados, estes apenas atiçam a curiosidade para o leitor ir à busca de algo novo ao perceber a situação em que se encontram. Segunda parte A segunda parte do livro é focada de fato na execução de seu objetivo: a implantação de uma Central de Serviços com o GLPI. Para viabilizar a execução de todo o conteúdo apresentado, realizei   simulações   com   pessoas   de   diferentes   níveis   de conhecimento   em   informática   na   tentativa   de   obter   a   menor dificuldade possível.

O conteúdo desta parte do livro o guiará da instalação de um servidor GNU/Linux com serviço de hospedagem de páginas em   PHP   e   um   banco   de   dados   MySQL,   passando   pela parametrização do sistema GLPI e chegando a entrega de serviços aos seus usuários finais.

Como disse, embora meu objetivo inicial fosse apresentar apenas   a   implantação   do   ambiente   GLPI,   percebi   que   era necessário muito mais para que essa fosse realizada de uma forma eficaz   e   eficiente.   Logo,   o   livro   está   cheio   de   referências   às melhores práticas de mercado como a ITIL® e a ISO/IEC20000. Essas e outras práticas são apresentadas na primeira parte do livro de forma a alinhar o conhecimento do leitor sobre a existência e função dessas e são citadas em várias etapas da segunda parte do

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(24)

livro, de forma a elevar o nível de entendimento e justificar a criação   de   certos   conceitos   e   aplicação   destes   na   Central   de Serviços.

Apêndices

Os apêndices desenvolvidos no fim do livro visam auxiliá­lo, indo um pouco mais a fundo nos temas abordados ao longo do livro   e   que   não   foram   tão   esclarecidos   a   fim   de   não   causar impacto negativo a didática proposta. São temas relacionados à rotina de backup, integração do GLPI com o LDAP, entre outros temas   que   acreditei   serem   válidos   para   o   leitor,   mas   que   não justificavam ser abordados no livro de forma a manter o ritmo de aprendizado na parametrização do GLPI. Conclusão Ao fim da leitura deste livro e da absorção dos conceitos nele apresentados, o leitor terá conhecimento suficiente: para a implantação de uma Central de Serviços em TI focada em entregar resultados ao seu cliente, para a elaboração de procedimentos e normas de TI, para a elaboração de um catálogo de serviços, para definição de SLA de forma madura e que de fato agregue valor para as partes interessadas e terá conhecimento das noções sobre o  gerenciamento  e entrega de  serviços  em  TI,   além   de  noções claras   quanto   a   criação   de   indicadores   que   retratem   metas, métricas e objetivos da Central de Serviços.

Ferramentas utilizadas

Este   livro   foi   todo   construído   com   software   livre.   Foi montado com a utilização de: • GNU/Linux Ubuntu,  • GNU/Linux Debian,  • LibreOffice,  • GIMP,  • InkScape, 

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(25)

• Gnome DIA,  • GLPI,  • MySQL e  • MariaDB; A única exceção existente está relacionada ao Apêndice, em que tratamos da integração do GLPI com o Active Directory da Microsoft®;

Normas, padrões, livros e artigos citados

Em todo o livro é possível encontrar citações dos materiais consultados.   Uma   visão   completa   das   citações   pode   ser encontrada no final do livro para consultas do leitor.

Direito de marcas e nomes de empresas citados

As marcas citadas neste livro pertencem as suas empresas e não existe nenhum vínculo real entre essas e a obra. As situações em que os equipamentos apresentam problemas são fictícias e de forma alguma tem a intenção de denegrir a imagem dos produtos, marcas ou seus proprietários. As mesmas apenas foram utilizadas por serem muito bem conhecidas no mercado internacional.  A empresa HJI Advocacia não existe até o lançamento deste livro e sua sigla é a junção das primeiras letras de meu nome, minha esposa e minha filha. Seus funcionários são todos fictícios e qualquer coincidência deve ser tratada como tal. Encarecidamente agradecido, Halexsandro de Freitas Sales

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(26)

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(27)

Capitulo 5

nstalação do GLPI

Para tudo que se faça na vida, é preciso dar­se o devido respeito.   Tudo   tem   seu   limite.   Os   limites   são   as   coisas   que demonstram que excedemos e os excessos nem sempre são bem­ vindos. Se por um lado exceder as expectativas de um superior seja algo maravilhoso, exceder nossos limites físicos nem sempre será tão bom assim. 

Quando   tratamos   de   coisas   físicas,   os   excessos   tendem   a gerar   desgastes.   Alguns   desgastes   podem   ser   recompensados durante a vida e outros não. Quando penso em hardwares, gosto sempre   de   fazer   uma   analogia   ao   corpo   humano.   Você   pode

I

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(28)

| 114 | Capítulo 5 – Instalação do GLPI

alcançar picos de esforços em alguns momentos da vida, mas viver com   seu   corpo   acelerado   por   ela   inteira,   pode   lhe   causar problemas  irreparáveis   no   futuro.   É   necessário  tomar  a  devida atenção   ao   dimensionar   um   equipamento   para   comportar   um serviço. Este pode aguentar vários picos de operação durante o dia, mas certamente começará  a apresentar problemas se estes picos permanecerem o dia inteiro. 

Na   maioria   dos   livros   que   já   li   sobre   implantação   de servidores GNU/Linux, uma coisa é quase certa de estar presente nestes:   você   pode   usar   uma   máquina   de   configuração   mais humilde. Concordo com isso, mas o que muitas pessoas fazem é utilizar máquinas quase que sucateadas para levantar serviços que podem   passar   a   ser   críticos   para   a   empresa   ou   para   um departamento. 

Uma  grande   utilidade  para  servidores   GNU/Linux  é  a  de servidor   proxy   de   internet,   de   forma   a   realizar   NAT,   filtro   de conteúdo,   dentre   outras   funcionalidades   “parecidas”.   Uma distribuição muito famosa no passado foi a “Coyote Linux”, que embora nunca a tenha utilizado, li diversos artigos dizendo que esta poderia rodar diretamente na memória da máquina, dando um   boot   apenas   pelo   disquete   –   dependendo   da   sua   idade,   é possível   que   você   nunca   tenha   utilizado   um   disquete   na   vida. Existiam casos em que esta rodava “perfeitamente” – segundo os artigos – em um computador com processador 486 DX II. 

Essas   implantações   ficaram   famosas   por   garantirem   a utilização   de   hardwares   que   antes   seriam   descartados   das empresas. 

Os serviços rodavam até o fim da vida útil deste hardware, que finalizava seu ciclo com o dano de algum componente que não   fosse   possível   substituir   ou   que   o   custo   do   mesmo   não justificava sua aquisição, sendo então, providenciada a troca do equipamento por um mais novo. Estes danos se davam, como quase a totalidade deles, de

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(29)

Estruturando uma Central de Serviços com o GLPI | 115 | forma inesperada e o resultado disso era a interrupção brusca do serviço de internet da empresa. A questão é que a internet não era assim tão trivial nesta época. Poucos serviços já haviam de fato convergidos para a rede mundial, logo, ficar sem internet um ou mais dias, não representava um prejuízo de fato para as empresas. Nesta época, um e­mail não possuía valor algum. Hoje o cenário é bem diferente. A internet é trivial para a atividade da maioria das empresas ao redor do mundo. A indisponibilidade deste serviço pode acarretar em grandes prejuízos financeiros para as empresas atuais. Aqui não vou falar diferente dos outros livros. Um servidor com GNU/Linux realmente exige muito pouco de um hardware. Mas   vou   falar   um   detalhe   que   a   maioria   das   literaturas   não menciona:   a   segurança   dos   seus   dados   e   a   garantia   de continuidade dos serviços exigem muito mais de um hardware. Não exige mais no sentido de capacidade, mas de qualidade, de forma a garantir a integridade e operação destes serviços. 

Você não precisará se preocupar com isso para os nossos testes neste livro, mas, se for implantar um novo serviço em uma empresa,   repense   sobre   estes   aspectos.   Do   que   adiantará levantarmos   um   ótimo   serviço   em   uma   máquina   sucateada, garantindo a redução do custo de implantação, se em apenas um mês de operação, este sair do ar por conta de um HD danificado? 

Um   problema   deste   tipo,   além   de   parar   o   serviço bruscamente, levando a baixo a credibilidade da TI, leva ao risco da perda de dados, caso o processo de backup esteja falho. Se você não se preocupou com o hardware a ser utilizado, é quase certo que o backup não seja uma de suas prioridades também.  Aqui no livro vamos considerar uma escala mínima para o hardware em questão, mas esta escala deve crescer de acordo com sua   demanda.   Não   peque   pensando   apenas   na   reciclagem   de máquinas que iriam para o lixo. Antes de reabilitá­las, verifique se estão realmente em condições de uso para produção. Tome um cuidado   especial   com   memórias   e   discos   rígidos,   estes   são   os

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(30)

| 116 | Capítulo 5 – Instalação do GLPI grandes vilões quando computadores são reaproveitados. Não estou querendo dizer que não deva se preocupar com o meio ambiente e o consumo indevido de recursos de TI. Muito pelo contrário. O que quero é que você tenha amadurecimento suficiente para prover soluções que de fato atendam a empresa. Ao utilizar equipamentos desgastados para serviços críticos, você apenas eleva os riscos da operação de TI no ambiente. Você será tido como um rei, até o dia em que os problemas começarem a aparecer.

Pré-requisitos para dar seguimento no livro

Para garantir que você utilize este livro da melhor forma possível   e   que   consiga   de   fato   aplicar   todos   os   passos   nele descrito, com exceção dos Apêndices, você necessitará de alguns itens importantes daqui para frente:

• Computador com uma configuração mínima a ser descrita

abaixo para instalação do servidor. 

• Computador  para você  acessar  o servidor   e executar os

testes necessários. • Conexão com a internet para baixar o sistema operacional, sistema GLPI e demais aplicativos necessários ao ambiente. Essas são as recomendações para executar as atividades tal como estão neste livro. Você poderá, é claro, realizar a instalação do servidor em sua própria máquina e ainda baixar os aplicativos para instalação desconectada. Mas estas características não serão abordadas   aqui.   O   objetivo   é   proporcionar   ao   leitor   um   grau mínimo de dificuldade para iniciar o ambiente do sistema e depois apenas aprofundar o seu conhecimento no sistema GLPI. 

Descrição do hardware a ser utilizado

Para implantação do GLPI, será necessário um hardware que atenda as expectativas, de forma a manter o Sistema em nível de operação o maior tempo possível, garantindo ainda a integridade

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(31)

Estruturando uma Central de Serviços com o GLPI | 117 | e segurança das informações nele contidas.  Para que o Sistema seja realmente utilizado por todos, o mesmo deve estar sempre disponível, ou, pelo menos, disponível o tempo necessário para que não haja perda de credibilidade por parte dos usuários. Neste caso, vale lembrar que toda a gestão da TI estará disponível através do mesmo, logo, torna­se válido dizer que: se o Sistema parar, o Departamento de TI também parará ou, pelo menos, sofrerá perda de desempenho.  A indisponibilidade do Serviço colocaria em descrédito todo o Serviço da Central de Serviços. O Hardware que comportará o Servidor deve prover os seguintes recursos: 

Processamento,   memória,   espaço   em   disco   e   conexão   de rede com banda suficiente para comportar a carga causada pela demanda de acessos dos usuários. Logo, a correta estimativa da quantidade   de   usuários   finais   que   o   sistema   terá,   implicará decisivamente na especificação e dimensionamento do hardware a ser  utilizado.   Para   tanto,   é  preciso   que  o   Departamento   de  TI esteja definitivamente alinhado com a Empresa para que se possa prever este nível de informação. 

São   tempos   difíceis   economicamente,   onde   é   necessário curvar­se por várias vezes para conseguir alcançar um  objetivo final. Dado fatores externos, a previsão poderá falhar devido a uma   súbita   mudança   de   estratégia   da   Empresa,   mas   é   preciso estar   alinhado   ao   ponto   de   também   se   conhecer   o   perfil   de mudança de estratégia. Isso fará total diferença pra a aquisição ou até   virtualização   de   um   Servidor,   pois   a   ideia   é   que   os investimentos trabalhem sobre retorno garantido e, sempre que possível, gerem lucro. 

O   Servidor   terá   de   comportar   decentemente   as   seguintes cargas de aplicativos:  • Sistema Operacional moderno; • Serviço HTTP com suporte a PHP;

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(32)

| 118 | Capítulo 5 – Instalação do GLPI

• Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD);

• Arquivos do Sistema GLPI;

• Arquivos de Plugins do GLPI;

• Crescimento   de   dados   da   Base   de   Dados   utilizada   pelo

Sistema;

• Arquivos de usuários (documentos e termos de aceite);

• Arquivos de configuração de ativos de rede;

• Documentação do ambiente de TI;

• Documentos relativos à base de erros conhecidos e FAQ. 

Cada   um   dos   itens   citados   consome   espaço   em   disco, memória   e   demandam   por   processamento,   além   é   claro,   de servirem a usuários conectados, ou seja, necessitam de largura de banda de rede. É necessário conhecer o consumo de cada recurso, de forma a poder mensurar a capacidade do servidor que receberá o Sistema e, logo de início, mapear gargalos que possam surgir. 

Saber   que   às   vezes   é   passivo   do   sistema   apresentar problemas de performance devido a alta demanda. O problema é não conhecer onde está ocorrendo estes gargalos. Para a iniciativa do livro, vou recomendar uma configuração básica de hardware que lhe permitirá usar todos os exemplos aqui contidos. Contudo, para uma operação real, é necessário que se tome mais cuidados.

A   tabela   a   seguir   traz   uma   configuração   mínima   para   o servidor.  Repare que se trata de  uma configuração básica,  que utilizaremos apenas para testes.  Descrição de Hardware Capacidade Processador >1.0GHZ Memória >256MB HD >20GB Rede 10/100 Tabela 5.01: Configuração de hardware

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(33)

Estruturando uma Central de Serviços com o GLPI | 119 | Descrição do sistema operacional escolhido

O Sistema GLPI funciona em qualquer plataforma que dê suporte a linguagem PHP e seus módulos (conectores de banco de dados, agentes de e­mail e conectores de diretório LDAP). Sua única   limitação   fica   por   conta   do   desenvolvimento   único   para trabalhar com o banco de dados MySQL exclusivamente. Mas isso não limita sua utilização, já que o MySQL é disponibilizado em versões   para   diversos   Sistemas   Operacionais   e   seu desenvolvimento é “apoiado” pela Oracle.

NOTA: No Apêndice D deste livro é apresentado o processo

de substituição do MySQL pelo MariaDB. Uma alternativa interessante   para   garantir   que   você   e   sua   Central   de Serviços estejam sempre Livres de verdade. 

Várias distribuições GNU/Linux estão migrando os bancos de   dados   apresentados   em   seus   repositórios   de   MySQL   para MariaDB.   Isso   para   os   usuários   destes   sistemas   operacionais   é quase que transparente, pois o MariaDB tende a ser totalmente compatível com o MySQL. 

Apesar   de   ser   um   Software   Open   Source   (código   fonte aberto),   é   possível   adquirir   serviços   de   suporte   especializado diretamente pela Oracle ou algum de seus parceiros. 

O Sistema Operacional a rodar nossa aplicação terá de ser leve para exigir o mínimo possível de recursos computacionais, possibilitando uma virtualização, caso seja a escolha necessária. As   virtualizações   hoje   são   uma   realidade   dentro   de   muitas empresas. Essas viabilizam que sejam fornecidos mais serviços em cima   do   mesmo   hardware,   viabilizando,   principalmente,   as implantações que não possuam muitos recursos financeiros para acontecerem. 

O   sistema   tem   ainda   de   oferecer   compatibilidade   com   o protocolo   TCP/IP   e   possuir   compatibilidade   com   um   Servidor HTTP   que   suporte   a   linguagem   de   programação   PHP (www.php.net) e seus mais diversos módulos e compatibilidade

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(34)

| 120 | Capítulo 5 – Instalação do GLPI

com o MySQL, pois também será a plataforma para hospedar o SGBD utilizado pelo GLPI. 

Embora não seja uma boa prática colocar aplicação e banco de   dados   sob   os   mesmos   recursos,   trabalharemos   dessa   forma para otimizarmos os custos de implantação e facilitar a didática pretendida neste livro. Porque um GNU/Linux? A principal resposta é a mais simples: porque é uma opção de software livre, existindo ainda a opção de serem gratuitos. Isso garante a implantação de um ambiente de alta performance e de baixo custo ao mesmo tempo. 

Essas   duas   características   viabilizam   a   implantação   desta solução   em   qualquer   ambiente.   Por   não   existir   investimento financeiro, não significa que o mesmo deve ser feito de qualquer forma. O grande diferencial será a viabilização de uma solução para a Central de Serviços em TI, garantindo total conformidade com as diretrizes de segurança e melhores práticas de mercado. 

Foi   escolhido   o   Sistema   GNU/Linux   como   plataforma   de implantação   devido   a   sua   vasta   documentação   de   fácil   acesso, nível de segurança proporcionado, estabilidade, compatibilidade com   as   mais   diversas   arquiteturas   de   hardwares,   alta disponibilidade   e   baixo   requisito   de   hardware,   podendo   ser executado   em   máquinas   virtuais   com   poucos   recursos   –   não confundir poucos recursos com baixa qualidade.

Existem   hoje   várias   versões   de   GNU/Linux   no   mercado. Umas possuem desenvolvimento 100% colaborativo (inteiramente feito por uma comunidade hacker, podendo haver ainda recursos financeiros   injetados   por   empresas   que   se   interessem   em   seu desenvolvimento),   parcialmente   colaborativo   (um   misto   entre comunidade   hacker   e   empresas   de   tecnologia   cuidando   de ferramentas   específicas   ou   fornecendo   equipes   de desenvolvedores,   designers,   hospedagens   de   serviços,   etc.)   e outras   versões   quase   que   exclusivamente   Corporativas   (onde   a

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(35)

Estruturando uma Central de Serviços com o GLPI | 121 |

maior parte de seu desenvolvimento – quase que 100% – é feito pelo   apoio   de   uma   ou   mais   empresa   do   ramo   de   tecnologia). Neste último caso, cita­se a Red Hat  (Red Hat Enterprise) e o Canonical (Ubuntu) como as maiores entre elas. 

As   versões   são   formalmente   chamadas   de   distribuições   e cada uma com suas características peculiares, todas com dois bens em comum: são munidas de um kernel Linux e ferramentas GNU. 

O Kernel Linux foi desenvolvido inicialmente pelo finlandês Linus   Torvalds,   foi   baseado   no   kernel   do   sistema   Minix   e posteriormente distribuído sob a licença GPL (www.gpl.org). 

Após sua liberação em 1991, o kernel Linux passou a ser desenvolvido por milhares de pessoas ao redor do mundo, o que facilitou sua rápida distribuição e aceitação em diversos nichos do mercado. 

O   Kernel   continua   e   sempre   continuará   disponível gratuitamente e de forma aberta, tornando possível que qualquer pessoa   ou   entidade   o   altere   e   redistribua   de   acordo   com   suas necessidades, desde que respeitando os termos de sua licença de distribuição. 

Além dessas características, o kernel Linux ainda possui a possibilidade   de   vir   compilado   com   o   “Net   Filter”,   que   é   um poderoso   firewall   de   código   fonte   aberto   e   de   livre   e   gratuita distribuição.   O   Net   Filter   possui   uma   interface   de   comandos chamada   Iptables   e   seus   recursos   podem   ser   facilmente expandidos por meio de seus módulos, que podem tanto vir com a distribuição (é garantido a chegada dos recursos mais utilizados) quanto serem recompilados junto ao kernel (o que demandará um maior conhecimento). 

Com   a   utilização   do   Net   Filter,   não   necessitaremos   de adquirir   um   software   de   firewall   para   mantermos   a   segurança básica do Servidor.

O   projeto   GNU,   por   sua   vez,   teve   início   com   Richard

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(36)

| 122 | Capítulo 5 – Instalação do GLPI

Stallman   em   1983   com   a   intenção   de   se   recriar   um   sistema baseado   nos   antigos   Unix,   que   estavam   tendo   seus   códigos fechados por seus fabricantes. A ideia inicial do projeto era a de se criar o máximo de ferramentas compatíveis com o ambiente Unix e agrupá­las a um kernel que seria posteriormente desenvolvido.

O projeto correu a passos largos, porém o kernel GNU de fato   ainda   não   estava   pronto   quando,   então,   surgiu   o   Kernel Linux. O que as pessoas começaram a fazer foi unir o kernel Linux a várias ferramentas GNU de forma a tornar os dois projetos algo realmente   utilizável   e   que   fosse   de   fato   100%   composto   por software livre.

Utilizando­se dessa técnica – unir kernel Linux ao software GNU   –   começaram   a   surgir   pequenos   projetos   e   comunidades, dando   então   origem   as   primeiras   distribuições   GNU/Linux   no mundo.

Uma distribuição GNU/Linux nada mais é que um projeto de desenvolvimento   de   um   sistema   operacional   munido   do   kernel Linux e de ferramentas GNU, com uma cultura única e objetivos declarados.

O   kernel   das   distribuições   será   “sempre”   o   Linux,   o   que altera com muita frequência são os softwares GNU contidos por padrão.   Existem   distribuições   que   são   voltadas   para   desktops, outras   para   servidores,   algumas   outras   para   uso   em   meio acadêmico   ou   iniciação   científica.   Cada   distribuição   tem   o   seu perfil e objetivo definidos. É preciso pesquisar e às vezes testar algumas para que você encontre a que melhor lhe atenda.

NOTA: Deixei a palavra “sempre” entre aspas devido ao fato

de ultimamente alguns projetos estarem dando suporte a outros kernels, tal como o próprio projeto Debian.

Porque a distribuição Debian?

Debian   trata­se   de   uma   distribuição   GNU/Linux desenvolvida   por   uma   comunidade   muito   ativa

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(37)

Estruturando uma Central de Serviços com o GLPI | 123 |

(www.debian.org),   que   teve   início   em   16   de   Agosto   de   1993. Possui atualmente suporte a 63 idiomas, dentre eles o Português do Brasil. Possui suporte nativo a 3 tipos de kernels de código fonte aberto: Linux, FreeBSD, Hurd e é licenciada pela GPL. 

Um dos principais objetivos do Debian é se manter o mais livre   de   erros   (Sistema   sem   Bugs)   de   software   possível.   Seus desenvolvedores   priorizam   a   estabilidade   do   sistema,   não importando se para isso seja necessário retardar a liberação de uma nova versão de alguma aplicação. A estabilidade e segurança vêm sempre em primeiro lugar na cultura de desenvolvimento do Debian.  Outro fato importante do desenvolvimento do Debian é que seus desenvolvedores  não colocam por padrão ferramentas que possam transgredir de alguma forma os limites da licença GPL a qual o mesmo é distribuído, mas tomam o cuidado de deixá­lo compatível   com   os   padrões   POSIX   caso   haja   necessidade   de alguma instalação de software Comercial no Sistema. Isso garante que o Sistema seja, inquestionavelmente, livre e flexível, de forma a atender todas as demandas de seus usuários.  Tal fato traz o conforto de trabalharmos com um Sistema Operacional robusto, moderno, de alta performance e de baixo custo de implantação.  O instalador do Debian pode ser obtido de forma gratuita diretamente   no   site   de   desenvolvimento   do   Sistema.   Com   o Debian em especial, é possível termos um Sistema Operacional minimalista, ocupando a menor quantidade de recursos possíveis, deixando­os disponíveis para os processos que executarão sobre o mesmo. Esse é o caso do Apache, MySQL e demais aplicativos que serão necessários para utilizarmos o GLPI. 

Além   das   características   citadas   acima,   o   Debian   possui ainda um espetacular software de gerenciamento de pacotes de aplicações (apt­get) com mais de 29.000 pacotes rigorosamente testados,   compilados   e   disponibilizados,   além   de   uma   forte

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(38)

| 124 | Capítulo 5 – Instalação do GLPI política de atualização e distribuição dos mesmos. Isso facilitará muito a configuração do Sistema e abstração de complexidade de gerenciamento e manutenção de um Servidor GNU/Linux. Se você nunca instalou um sistema GNU/Linux em sua vida, não se preocupe com isso. Aqui será abordado passo a passo a instalação  e  configuração   necessária  para   que  o   GLPI   funcione perfeitamente.

Baixar a imagem e instalar o GNU/Linux Debian

O Debian pode ser facilmente obtido no site da equipe de desenvolvimento   do   sistema   (http://www.debian.org).   Não   é necessário nenhum documento assinado ou qualquer outro tipo de contrato entre usuários e empresas que utilizarem o sistema e a equipe de desenvolvimento. O sistema  é de livre distribuição e pode ser, inclusive, redistribuído por outras pessoas ou empresas sem qualquer comunicado prévio ao grupo de desenvolvedores, conforme previsto na GPL. 

O   Debian   é  distribuído   em   3   versões   simultâneas:   Stable (estável), Unstable (instável) e Testing (teste):

Stable 

É   a  versão   estável   atual   do   Debian.   Todos   os   programas contidos   nos   diretórios   oficiais   da   versão   foram   rigorosamente testados   e   são   lançados   para   os   mesmos   apenas   correções   de novas falhas descobertas. Essa é a instalação recomendada para ambientes   de   produção,   onde   o   sistema   não   pode   apresentar falhas. 

É   comum   não   encontrarmos   algumas   aplicações   nessa distribuição   devido   a   mesma   possuir   erros   conhecidos   que prejudiquem   o   sistema.   Nestes   casos,   os   desenvolvedores removem   a   aplicação   dos   repositórios   principais,   evitando   que usuários   os   instalem   em   seus   Sistemas   e   tenham   perda   de produtividade.  Unstable 

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(39)

Estruturando uma Central de Serviços com o GLPI | 125 | A versão instável representa o futuro do projeto. Trata­se da nova versão que sairá para os usuários (a futura Stable). Nela são feitas as instalações de novos aplicativos ao longo de seu ciclo de desenvolvimento e os mesmos vão amadurecendo e tendo seus bugs documentados e solucionados quando possível.   Testing  Quando uma versão unstable chega ao fim de seu ciclo de desenvolvimento, ela se torna uma versão testing. A partir deste momento ela para de receber novas aplicações e são feitos testes mais específicos e voltados à estabilidade e correção de falhas.  Aplicações, que não se encontram adequadas aos critérios de segurança e integridade do sistema, são removidas nessa fase por não   possuírem   a   maturidade   necessária   para   garantir   a conformidade  estabelecida   pela  equipe  de  desenvolvimento.   Ao fim deste ciclo, a distribuição estará madura e estável ao ponto de ser liberada sob o título de Stable, recebendo um novo número sequencial para controle de versão. 

Fora   as   versões   das   distribuições,   a   equipe   disponibiliza ainda   diferentes   imagens   de   CDs   e   DVDs   para   download.   A diferença entre elas, além do tamanho, é a finalidade de uso. É possível   baixar   um   conjunto   de   DVDs   com   mais   de   4GB   de programas cada um, como também baixar poucos megas bytes de arquivos para criar um Pen Drive inicializável. 

O   grupo   de   desenvolvimento   organiza   os   pacotes   da seguinte forma: os pacotes eleitos, tanto pelos desenvolvedores quanto   usuários   como   mais   populares,   estarão   sempre   nas primeiras mídias e os menos populares vão ficando para as mídias seguintes. 

Como   estamos   produzindo   um   servidor   que   poderá   ser colocado em operação após seus estudos – e eu espero de coração que   isso   aconteça   –   a   distribuição   a   ser   utilizada   será   a recomendada pela equipe para um ambiente de produção (stable). Por   tanto,   a   mesma   será   baixada   através   do   site   do   projeto

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(40)

| 126 | Capítulo 5 – Instalação do GLPI Debian. Na página inicial do projeto já é possível obter uma imagem mínima de instalação. Vamos utilizar essa imagem em todo nosso livro. Trata­se de uma imagem mínima, mas que é o suficiente para termos um sistema GNU/Linux básico. Após a instalação do sistema operacional, faremos alguns ajustes   para   que   possamos   realizar   a   instalação   dos   demais softwares   necessários   diretamente   pelo   serviço   “apt­get”   do Debian. Não se preocupe, apenas se concentre em digitar todos os comandos, exatamente como apresentados. Acesse o site do projeto Debian (www.debian.org), no topo da página, no canto direito, clique em “Baixe o Debian”. Imagem 5.01: Link de download do Debian Salve o arquivo em um diretório de sua preferência.  Imagem 5.02: Download da imagem do Debian

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

(41)

Estruturando uma Central de Serviços com o GLPI | 127 |

Atualmente (26/05/2014), a versão mais recente é a 7.5.0. Pode ser que quando você for realizar o download, esta versão não seja mais a atual e exista outra no lugar dela. Se o primeiro número da versão for o “7”   (sete),   não   há   com   o   que   se   preocupar.   Tudo   aqui   se   aplicará perfeitamente.

Caso   a   versão   já   seja   a   8,   ou   alguma   posterior,   você   terá problemas para realizar os passos de configuração dos repositórios do sistema. Não é nada demais, mas aconselho que você estude um pouco mais sobre o APT­GET e a configuração de repositórios do Debian.

Gravar a imagem em um CD

Após o download do arquivo, torna­se necessário gravá­lo em   um   CD   para   que   este   possa   ser   utilizado   no   processo   de instalação em um computador. 

Para “queimar a imagem”, como o processo  é  conhecido, será necessário que se utilize de um software de gravação de CDs e DVDs. Praticamente todos os aplicativos de gravação de discos atuais executam este processo. 

Neste   exemplo   será   utilizado   o   software   Brasero.   Este software vem por padrão em muitas distribuições GNU/Linux e sua interface é perfeitamente simples.

Imagem 5.03 – Painel do aplicativo Brasero

Basta   selecionar   a   opção   “Gravar   imagem”,   selecionar   o

ha

le

xs

an

dro

@

gm

ail.

co

m

 ­ A

m

os

tra

Referências

Documentos relacionados

Local de realização da avaliação: Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação - EAPE , endereço : SGAS 907 - Brasília/DF. Estamos à disposição

Diversidade sexual na escola: currículo e prática pedagógica / Alexandre Bortolini ; orientadora: Vera Maria Candau.. Candau,

Os valores de energia de ativação se apresentaram superiores para as amostras com incorporação da fibra de sisal, enquanto que a incorporação da fibra de vidro demonstrou

Tanto em sua paisagem física como em sua paisagem humana, o Mediterrâneo encruzilhada, o Mediterrâneo heteróclito apresenta-se em nossas lembranças como uma imagem coerente, como

A proposta desta pesquisa objetivou desenvolver o estudante para realizar a percepção sobre o estudo da complexidade do corpo humano, onde o educando teve oportunidade

Neste capítulo, será apresentada a Gestão Pública no município de Telêmaco Borba e a Instituição Privada de Ensino, onde será descrito como ocorre à relação entre

Carlos Alves de Campos Omo Odé Inlè São

(a) uma das formas para compatibilizar direitos consagrados na Constituição Federal de 1988 diretamente relacionados com a dignidade da pessoa humana – como o respeito à vida privada