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Palavras-chaves: Obesidade. Sobrepeso. IMC. Alimentação. Saúde.

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AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) DOS ALUNOS DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA APARÍCIO JÚLIO FARRAPO

Sergio Ricardo Mendes dos Santos1 Deonilde Balduíno2 Jean Carlos Parmigiane de Marco3 Jucilene Sandrin Fragoso4 Diana Busato Rissi5 Juliana Galves6 Mateus Guerini7 Eli Cleide Balbinot8 Resumo

A obesidade pode ser conceituada, de maneira simplificada, como uma condição de acúmulo anormal ou excessivo de gordura no organismo levando a um comprometimento da saúde. O grau de excesso de gordura, sua distribuição e associação com consequências para a saúde, variam consideravelmente, entre os indivíduos obesos. É importante identificá-la, uma vez que os portadores dessa condição apresentam risco aumentado de morbidade e mortalidade. Na atualidade, a obesidade se coloca de maneira prioritária para intervenção, em nível individual e na comunidade, como um problema de saúde pública. Diante disso, o objetivo deste estudo foi verificar o índice de massa corporal (IMC) de alunos de 7 a 17 anos da Escola de Educação Básica Aparício Júlio Farrapo, localizada no município de Xanxerê. Está pesquisa caracterizou-se como descritiva de natureza quantitativa. Participaram do estudo 66 meninas e 81 meninos, totalizando 147 alunos regularmente matriculados. Para a coleta de dados foi utilizado balança digital e fita antropométrica para o calculo do IMC. Utilizou-se o parâmetro de Conde e Monteiro (2006) para apontar o estado em que o aluno encontrava-se (Baixo Peso, Normal, Sobrepeso ou Obesidade). A coleta foi realizada nas aulas de Educação Física pelos bolsistas do Pibid. Para análise dos dados foi utilizado à estatística descritiva (frequência relativa) para verificar a distribuição de alunos pela classificação de estado nutricional. O programa estatístico utilizado foi SPSS 22.0. Os resultados mostraram que grande parte dos alunos (49%) possui um IMC ideal e somente 5% dos alunos apresentaram um baixo peso. Porém, é necessário salientar que 33% dos alunos possuem sobrepeso e 13% apresentam obesidade. Com estes resultados, é possível apresentar que 51% das crianças avaliadas encontram-se fora do peso ideal. A maior prevalência de sobrepeso foi observada no 4º ano (56%), já a obesidade teve sua maior frequência no 9º ano (29%). Conclui-se que o sobrepeso e a obesidade das crianças e adolescentes está cada vez maior, relacionados ao sedentarismo. Para estudos futuros, é sugerido que se efetue uma coleta de dados com mais alunos, utilizando-se parâmetros que avaliam a massa corporal através das dobras cutâneas para uma melhor precisão dos resultados, além de ser preenchido um questionário sobre seu cotidiano em relação aos seus hábitos alimentares e em relação às suas práticas de atividades físicas em horário extraclasse.

Palavras-chaves: Obesidade. Sobrepeso. IMC. Alimentação. Saúde.

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Unoesc Xanxerê. PIBID. Email: sergio.santos@unoesc.edu.br.

2 Unoesc Xanxerê. Orientadora PIBID. Email: deonilde.balduino@unoesc.edu.br. 3

Unoesc Xanxerê. PIBID. Email: jeancp_@hotmail.com

4 Unoesc Xanxerê. PIBID. Email: kinhofraga@hotmail.com 5 Unoesc Xanxerê. PIBID. Email: diana.busato.rissi@hotmail.com 6 Unoesc Xanxerê. PIBID. Email: ju_xxe@hotmail.com

7 Unoesc Xanxerê. PIBID. Email: mateusguerini@hotmail.com 8 Unoesc Xanxerê. PIBID. Email: elem_balbinot@hotmail.com

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Introdução

Graças ao grande avanço industrial, o ser humano foi obrigado a adaptar-se às mais variadas alterações socioeconômicas e culturais do local em qual vive. E uma dessas alterações foi em sua alimentação das famílias, que perderam o hábito de preparar sua comida. Tanto por falta de tempo ou pela praticidade. E com isso, ingerindo diversos alimentos industrializados que provocam uma grande gama de males a saúde, em foco neste trabalho, o sobrepeso e obesidade.

A obesidade é provavelmente o mais antigo distúrbio metabólico, havendo relatos da ocorrência desta desordem em múmias egípcias e em esculturas gregas. Pode afirmar também que todas as raças e sexos são afetados pela obesidade, atingindo principalmente a população de 25 a 44 anos. (BLUMENKRANTZ, 1997 apud FRANCISCHI, 2000).

Balaban e Silva (2001) destacam que a obesidade pode ser definida como um excesso de adiposidade no organismo.

Vários fatores são importantes na gênese da obesidade, como os genéticos, os fisiológicos e os metabólicos; no entanto, os que poderiam explicar este crescente aumento do número de indivíduos obesos parecem estar mais relacionados às mudanças no estilo de vida e aos hábitos alimentares. O aumento no consumo de alimentos ricos em açúcares simples e gordura, com alta densidade energética, e a diminuição da prática de exercícios físicos, são os principais fatores relacionados à obesidade. (OLIVEIRA, FISBERG, 2003).

De acordo com Fernandes et al. (2007), nas últimas décadas, a prevalência de sobrepeso e obesidade tem aumentado de forma preocupante em todo o mundo, sendo este crescimento observado tanto em países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Para Giugliano e Carneiro (2004), a obesidade é considerada atualmente como um problema de saúde pública tanto na população jovem como na adulta.

As consequências do excesso de peso à saúde têm sido demonstradas em diversos trabalhos. A obesidade é fator de risco para hipertensão arterial, hipercolesterolemia, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares e algumas formas de câncer. (GIGANTE et al, 1997).

Seu impacto é mais pronunciado na morbidade do que na mortalidade, pessoas obesas, particularmente crianças e adolescentes, frequentemente apresentam baixa auto-estima, afetando o desempenho escolar e os relacionamentos. A prevalência da obesidade em crianças e adolescentes tem crescido na maior parte dos países tornando-se um dos mais significativos problemas nutricionais da atualidade, vem se tornando frequente mesmo em nações em desenvolvimento, nas quais persistem regiões e grupos sociais submetidos a contextos de fome e desnutrição. (LOPES, PRADO; COLOMBO, 2010).

Mello, Luft e Meyer (2004) destacam que na infância, o manejo pode ser ainda mais difícil do que na fase adulta, pois está relacionado a mudanças de hábitos e disponibilidade dos pais, além de uma falta de entendimento da criança quanto aos danos da obesidade.

Em estudos realizados por Giugliano e Carneiro (2004) é possível afirmar que a obesidade pode iniciar em qualquer idade, desencadeada por fatores como o desmame precoce, a introdução inadequada de alimentos, distúrbios do comportamento alimentar e da relação familiar, especialmente nos períodos de aceleração do crescimento.

É necessário destacar que uma alimentação saudável influência diretamente no desenvolvimento de aprendizagem das crianças. De acordo com estudos de Cavalcanti (2009 apud RIBEIRO; SILVA, 2013) a infância corresponde ao período de formação dos hábitos nutricionais da vida adulta. É nessa fase que se fundam as bases para uma alimentação balanceada e saudável.

O consumo alimentar tem sido relacionado à obesidade não somente quanto ao volume da ingestão alimentar, como também à composição e qualidade da dieta. Além disso, os padrões alimentares também mudaram, explicando em parte o

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contínuo aumento da adiposidade nas crianças, como o pouco consumo de frutas, hortaliças e leite, o aumento no consumo de guloseimas (bolachas recheadas, salgadinhos, doces) e refrigerantes, bem como a omissão do café da manhã. (TRICHES; GIUGLIANI, 2005, p. 542)

Nas últimas décadas, as crianças tornaram-se menos ativas, incentivadas pelos avanços tecnológicos. Uma relação positiva entre a inatividade, como o tempo gasto assistindo televisão, e o aumento da adiposidade em escolares vem sendo observada (GIUGLIANO; CARNEIRO, 2004).

Através de estudos realizados por Ribeiro e Silva (2013) podemos afirmar que a influência dos pais também deve ser avaliada, porque as crianças adquirem seus hábitos primeiramente em casa, a criança que convive com a família que tem uma alimentação diversificada tem maior probabilidades de ter hábitos saudáveis no futuro.

Os profissionais de Educação Física podem em suas aulas, buscar orientar seus alunos sobre a importância da atividade física e dos bons hábitos alimentares. Apresentando-lhes os malefícios que a uma má alimentação acarreta, bem como todos os riscos à saúde um individuo acima do peso pode apresentar.

Materiais e Métodos

Este estudo caracterizou-se como uma pesquisa descritiva de natureza quantitativa. A pesquisa foi realizada no ambiente escolar pelos acadêmicos do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência. (PIBID) no município de Xanxerê no ano de 2015.

Neste estudo foi coletado dados de crianças de ensino fundamental da Escola de Educação Básica Aparício Júlio Farrapo, de 2° ano ao 9° ano com idades de 7 a 17 anos do sexo masculino e feminino no total de 66 meninas e 81 meninos, totalizando 147 alunos.

Foi usada balança digital e fita antropométrica marca Sanny Medical e prancheta, as medidas foram obtidas individualmente com os alunos em posição ortostática de frente para o avaliador, com os pés levemente afastados. As medidas tem objetivo da realização do índice de massa corporal (IMC) para comparar a composição corporal dos alunos e classificar de acordo com os parâmetros de Conde e Monteiro (2006).

No inicio da pesquisa foi conversado com os alunos e explicado como iria ocorrer os testes e qual era o objetivo de cada teste, e o que é índice de massa corporal (IMC) e a importância deste para o conhecimento do nível de desnutrição, sobrepeso e obesidade na escola.

Para análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva (frequência relativa) para identificar a distribuição dos alunos dentro de cada classificação de estado nutricional. O programa utilizado foi o SPSS 22.0.

Resultados

Para obter-se melhor entendimento deste estudo, os resultados serão apresentados de acordo com os objetivos propostos pela pesquisa. Para a obtenção dos resultados, foi utilizado a Tabela de IMC utilizados por Conde e Monteiro (2006), que classifica crianças de sete a dezessete anos. E com isso, serão apresentados os gráficos com os respectivos resultados por turma.

No gráfico 1 mostra os resultados de 17 alunos do 2° ano possuía, sendo nove meninas e oito meninos. A grande maioria da turma (9 alunos, 53%) apresentaram um bom IMC, dois alunos (12%) apresentaram-se com baixo peso. Apresentando também 5 (29%) alunos com sobrepeso e 1 com obesidade (6%).

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Gráfico 1 - Resultado do IMC dos alunos do 2° e 3º Ano.

Fonte: os autores

No 3° ano foram coletados os dados de 18 alunos, sendo 6 meninas e 12 meninos. Desta turma, 10 (56%) alunos se apresentaram nos níveis ideais do IMC, sendo que 6 (33%) apresentaram-se com sobrepeso e 2 (11%) com obesidade.

O gráfico 2 mostra os resultados do 4° ano com o total de dezesseis alunos, sendo 6 meninas e 11 meninos. Destes, apenas 4 (25%) estavam com o peso aceitável de acordo com o IMC, estando com 9 (56%) alunos apresentavam sobrepeso e 3 (19%) com obesidade. Gráfico 2 - Resultado do IMC dos alunos do 4° e 5º Ano.

Fonte: os autores

Na turma do 5° ano havia um total de 14 anos, sendo 6 meninas e 8 meninos. Neste grupo de alunos, 2 (14%) se apresentaram com baixo peso e 6 (43%) com um peso ideal. Apresentando-se ainda 5 (36%) de alunos com sobrepeso e 1 (7%) com obesidade.

No gráfico 3 são apresentados os resultados do 6° ano, onde temos uma turma com 21 alunos, 9 meninas e 12 meninos. Apresentando-se 11 (52%) como eutróficos, 9 ( 43%) com sobrepeso e 1 (5%) aluno com obesidade.

No 7° ano havia 24 alunos, 14 meninas e 10 meninos. Dos 25 alunos, 13 (54%) apresentaram-se com um bom peso de acordo com o IMC, 7 (29%) apresentaram-se com sobrepeso e 4 (17%) alunos com obesidade.

12%

53% 29%

6%

IMC - 2° Ano

Baixo Peso Normal Sobrepeso Obesidade

0% 56%

33% 11%

IMC - 3° Ano

Baixo Peso Normal Sobrepeso Obesidade

0%

25% 56%

19%

IMC - 4° Ano

Baixo Peso Normal Sobrepeso Obesidade

14%

43% 36%

7%

IMC - 5° Ano

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Gráfico 3 - Resultado do IMC dos alunos do 6° e do 7º ano.

Fonte: os autores

Pode-se observar no gráfico 4 que os o 8° ano possuía um total de 25 alunos, 12 meninas e 13 meninos. Apresentou-se 15 (60%) dos alunos com um peso adequado e 2 (8%) abaixo do peso. Além de 4 (16%) com sobrepeso e 4 (16%) com obesidade.

Gráfico 4 - Resultado do IMC do 8° e 9º ano.

Fonte: os autores

No 9° havia total de 13 alunos, sendo 7 meninas e 6 meninos. Destes 13, 1 (7%) aluno apresentou-se com baixo peso, 5 (36%) com o peso normal, 4 (28%) alunos com sobrepeso e 4 (29%) com obesidade.

Gráfico 5 - Resultados do IMC Geral da E. E. B. Aparício Júlio Farrapo.

Fonte: os autores 0%

52% 43%

5%

IMC - 6° ano

Baixo Peso Normal Sobrepeso Obesidade

0%

54% 29%

17%

IMC - 7° Ano

Baixo Peso Normal Sobrepeso Obesidade

8% 60%

16% 16%

IMC - 8° Ano

Baixo Peso Normal Sobrepeso Obesidade

7% 36%

28%

29%

IMC - 9° Ano

Baixo Peso Normal Sobrepeso Obesidade

5%

49% 33%

13%

IMC Geral da E. E. B. Aparício Júlio Farrapo

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Analisando o gráfico 5 que trás o IMC geral da escola, observa-se que 7 (5%) dos alunos apresentam baixo peso e 72 (49%) apresentam um nível ideal. Além de 49 (33%) dos alunos apresentando níveis de sobrepeso, e outros 20 (13%) já em estado de obesidade.

Discussão

Foram coletados e analisados os dados de um total de 147 alunos, onde obteve-se um índice de 49% de alunos com o IMC ideal de acordo com os parâmetros de Conde e Monteiro (2006).

Os resultados demonstraram que 5% dos alunos apresentaram baixo peso. Pode-se destacar alguns malefícios por possuir um baixo IMC, como por exemplo fraqueza muscular, redução da pressão arterial, mal funcionamento do sistema imunológico, podendo haver queda de cabelo e um aumento nas chances de contrair anemia.

De acordo com os dados coletados, 33% dos alunos de ambos os sexos apresentam sobrepeso. Este é caracterizado por a pessoa possuir um peso superior ao considerado normal de acordo com a sua altura, idade e sexo. Estes alunos podem apresentar hipertensão e acabar se tornando depressivos por sofrer bullying ou por não estarem felizes com o próprio corpo.

Os dados ainda apresentam que 13% dos alunos já estão em estado de obesidade. Esta condição consiste em um excesso de gordura armazenada. Podendo ser acompanhada de doenças coronárias, hipertensão e diabetes. É difícil afirmar os motivos da obesidade, pois podem ser associados a uma grande ingestão de alimentos calóricos, desequilíbrio hormonal, fatores hereditários e depressão. É extremamente necessário que estes alunos procurem um acompanhamento médico e nutricional para realizar exames cardiovasculares e de sangue, para identificar possíveis doenças associadas à obesidade.

Burgos et al (2009), realizou estudos sobre a análise de índices pressóricos, obesidade e capacidade cardiorrespiratório em escolares. Coletando dados de 1.666 (mil seiscentos e sessenta e seis) alunos com idades entre 7 e 17 anos. Apresentando que 2% dos alunos apresentaram baixo peso. E que 71,3% dos alunos estão no peso ideal de acordo com as classificações do IMC. Quanto ao sobrepeso, houve incidência de 19% dos alunos, e outros 7.7% apresentaram obesidade.

Suñé et al (2007) avaliou a prevalência e fatores associados ao sobrepeso e obesidade em alunos do sul do Brasil. Em seus estudos, coletou dados de 719 alunos de 11 a 13 anos. Grande parcela dos alunos apresentou estar nos níveis ideais do IMC, totalizando 75,2%. Já 21,3% dos alunos estavam com sobrepeso, e outros 3,5% já estavam em estado de obesidade.

Apesar de os dados apresentarem um elevado índice de sobrepeso e obesidade, se comparado com estes dois autores, os alunos são adeptos as aulas de Educação Física realizadas na escola. Entretanto não se sabe como são seus hábitos alimentares fora da escola, e nem mesmo seu nível de atividade física.

Conclusão

O propósito deste estudo foi analisar o IMC dos alunos do 2º ao 9º anos do ensino fundamental da Escola de Educação Básica Aparício Júlio Farrapo.

De modo geral, conclui-se que 49% dos alunos apresentam um IMC ideal para se possuir uma boa saúde. No entanto 46% dos alunos apresentam um nível superior ao desejado e 5% abaixo do ideal.

Os resultados mostram que 5% dos alunos estão abaixo do peso ideal. Sendo assim, é necessário que procurem orientação nutricional, para então seguir uma dieta balanceada e com isso obter vitaminas e sais minerais para um desenvolvimento saudável.

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Os dados coletados apresentam que 33% dos alunos com sobrepeso. Para que estas crianças atinjam um peso ideal, é necessário que iniciem uma prática de exercícios físicos acompanhada por um profissional da área de Educação Física, após passar por exames médicos e uma anamnese. Sendo recomendado acompanhamento nutricional, para um controle da ingestão de alimentos.

Outro fator preocupante consiste em que 13% dos alunos da escola apresentam obesidade. É necessário a iniciação de práticas em atividades físicas controladas e acompanhadas por um profissional da área, realizando uma anamnese e apresente seus exames realizados com os médicos.

Recomenda-se que para futuros projetos seja realizado palestras de conscientização, sobre a importância de uma boa alimentação associada com atividades físicas. Demonstrar para os alunos através da elaboração da pirâmide alimentar e elaboração de cartazes com os gráficos coletados desta pesquisa, para que as crianças tenham noção de que grande parte dos alunos não se encontra com um IMC ideal. Porém, é extremamente importante a orientação aos pais dos alunos para que também incentivem a mudança de hábitos alimentares e a prática de atividades físicas.

Referências

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