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Academic year: 2021

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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE CAMPINAS

Relatório Analítico:

Análise do Mercado de Trabalho Formal da Região Metropolitana de Campinas –

Balanço do 1º Semestre de 2010

Termo de Contrato Nº. 65/2009

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Termo de Contrato N° 65/2009 2

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS Prefeito

Hélio de Oliveira Santos

SECRETARIA MUNICIPAL DE TRABALHO E RENDA Secretária Municipal de Trabalho e Renda

Maristela Braga Diretores Administrativo/Financeiro Josias Favacho Trabalho e Renda Antonio de Paula Coordenadores

CPAT – Centro Público de Atendimento ao Trabalhador

Silvia Helena Garcia

Economia Solidária Leonardo Pinho Qualificação Profissional Humberto Alencar Contratos e Convênios Silvana Rigolin Administrativo/Financeiro

Rogério Antunes De Bem

Casa do Empreendedor

Silvana Lima

Banco Popular da Mulher

Jose Carlos Edwiges

Observatório do Trabalho

Assessoria: Laerte Martins

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Termo de Contrato N° 65/2009 3

EXPEDIENTE DO DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS - DIEESE

Direção Técnica

Clemente Ganz Lúcio – Diretor Técnico

Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira – Coordenador de Relações Sindicais

Francisco José Couceiro de Oliveira – Coordenador de Pesquisas Nelson de Chueri Karam – Coordenador de Educação Rosana de Freitas – Coordenadora Administrativa e Financeira

Coordenação Geral do Projeto

Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber – Supervisora dos Observatórios do Trabalho

Adriana Jungbluth – Técnica Responsável pelo Projeto

Equipe Executora

DIEESE

DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos Rua Ministro Godói, 310 – Parque da Água Branca – São Paulo – SP – CEP 05001-900

Fone: (11) 3874 5366 – Fax: (11) 3874 5394 E-mail: en@dieese.org.br

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Termo de Contrato N° 65/2009 4

ÍNDICE

APRESENTAÇÃO... 5

INTRODUÇÃO ... 6

1. COMPORTAMENTO DO EMPREGO ... 8

2. COMPORTAMENTO DOS SALÁRIOS ... 15

2.1 Relação entre o Salário de Admissão e o Salário de Desligamento ... 15

2.2 Evolução do Salário Médio de Admissão ... 16

2.3 Evolução da Massa Salarial ... 18

3. FAMÍLIA OCUPACIONAL ... 20

4. PERFIL DO SALDO POR CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS ... 22

GLOSSÁRIO... 25

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Termo de Contrato N° 65/2009 5

APRESENTAÇÃO

O presente documento configura-se no relatório analítico semestral intitulado: “Análise do Mercado de Trabalho Formal da Região Metropolitana de Campinas – Balanço do 1º semestre de 2010”, produto previsto no plano de atividades do Observatório do Mercado de Trabalho de Campinas, parceria entre o DIEESE e a Prefeitura Municipal de Campinas, através da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda.

O objetivo do estudo é analisar a evolução do saldo de emprego com carteira assinada no primeiro semestre de 2010, comparando-o com o 1º semestre de 2009 e com o semestre anterior (2º semestre de 2009), no Brasil, na Região Metropolitana de Campinas (RMC) e no município de Campinas. A análise das características do saldo de vagas gerado no período em questão é feita através dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED/MTE.

Os dados mostram que o emprego com carteira assinada teve um desempenho expressivo ao longo do 1º semestre do ano, bastante distinto do verificado no mesmo período do ano anterior e melhor que o semestre imediatamente anterior (2º semestre de 2009). O crescimento do emprego foi liderado principalmente pela Indústria da Transformação e pelo Setor de Serviços e ocorreu em todos os tamanhos de estabelecimentos. A relação entre o salário dos admitidos e dos desligados voltou ao patamar anterior a crise de 2008, o salário médio de admissão no país, RMC e Campinas teve ganho real em 2010 em relação a 2009, e a massa salarial gerada em 2010 recuperou parte importante da massa perdida ao longo de 2009 em decorrência do volume elevado de desligamentos.

O presente relatório encontra-se dividido em quatro partes principais, além desta apresentação e da introdução. A primeira delas analisa o comportamento do emprego no 1º semestre de 2010 no país, RMC e em Campinas, trazendo uma análise sucinta por setor de atividade e por tamanho de estabelecimento. A segunda parte faz uma análise do comportamento dos salários através de três óticas distintas e complementares: relação entre o salário de admissão e desligamento, evolução do salário médio de admissão e evolução da massa salarial. A terceira parte apresenta as vinte famílias ocupacionais que mais contribuíram para o saldo de vagas no ano e, para finalizar, apresenta-se o saldo por perfil individual (sexo, faixa etária e nível de escolaridade).

Maristela Braga

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Termo de Contrato N° 65/2009 6

INTRODUÇÃO

O saldo de vagas no primeiro semestre de 2010 foi o melhor da série histórica do CAGED1 em relação ao mesmo período de anos anteriores para o Brasil e Região Metropolitana de Campinas e foi o segundo melhor resultado para Campinas. No país foram gerados 1.473.320 postos de trabalho, 8,2% maior que o melhor resultado até então no primeiro semestre de 2008 (1.361.388 vagas). Esse saldo representou um crescimento do estoque de mão de obra de 4,5%. O saldo gerado em junho, entretanto, foi inferior ao de maio que, por sua vez, foi inferior ao mês anterior, indicando que o crescimento no número de postos de trabalho com carteira assinada está passando por uma leve desaceleração.

Na Região Metropolitana de Campinas o semestre fechou com 34.451 vagas, resultado 13,9% superior ao verificado no mesmo período de 2008, melhor resultado até então. Esse saldo proporcionou um crescimento do estoque próximo ao do país: 4,3%. Em Campinas o saldo gerado no período foi de 9.066 vagas e o crescimento do estoque ficou um pouco abaixo da RMC: 2,7%.

Os setores que mais contribuíram para a composição desse saldo no Brasil foram Serviços, com 490.028 vagas e Indústria da transformação com 394.148 vagas. A Indústria teve um desempenho bastante expressivo em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na RMC, Serviços e Indústria da Transformação também foram os dois setores que mais se destacaram, com saldos bastante próximos: 12.819 (37,2% do saldo total) e 12.522 (36,3%), respectivamente. Os subsetores da Indústria que se destacaram na primeira metade de 2010 na região foram a Indústria do material de transporte com 3.313 vagas (26,5% das vagas da Indústria) e a Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos com 1.863 vagas (14,8%).

Em Campinas o setor de Serviços foi responsável por mais da metade das vagas geradas (57,5%) totalizando 5.214 vagas no 1º semestre de 2010. A Indústria gerou 26,3% do saldo no 1º semestre do ano (2.388 vagas). Os subsetores que mais se destacaram foram Indústria do material de transporte com 780 vagas (32,7% das vagas da Indústria) e Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico com 498 vagas (20,8% das vagas).

Em relação ao tamanho do estabelecimento em que as vagas foram geradas nota-se uma participação expressiva daqueles com menos de quatro vínculos empregatícios, mas diferente do ano passado, eles não foram os únicos a gerar vagas, todos os tamanhos de estabelecimentos contribuíram positivamente para o saldo.

1 Análise se baseia na série do CAGED com início em janeiro de 1996, devido à revisão da base que a colocou sob a

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Termo de Contrato N° 65/2009 7 Quanto aos salários, nota-se em 2010 a retomada da relação entre o salário de admissão e de desligamento do período anterior a crise de final de 2008. Quanto ao salário médio de admissão, o que se nota é que, além de recuperar o valor real2 perdido com a crise de 2009, os salários médios ficaram em patamar superior ao período imediatamente anterior a crise. Quanto à massa salarial, nota-se recuperação expressiva da massa perdida em 2009 em decorrência da movimentação de entrada e saída no mercado de trabalho formal.

A família ocupacional que mais contribuiu para a geração de vagas na RMC foi a de Alimentadores de linhas de produção e em Campinas foi a de Agentes, assistentes e auxiliares administrativos. As vinte ocupações que mais empregaram foram responsáveis por 58,2% e 74,1% das vagas geradas na RMC e em Campinas, respectivamente.

Quanto ao perfil, nota-se maior participação dos homens na faixa etária de 18 a 24 anos e com ensino médio completo.

2 A variação real do salário em determinado período refere-se à variação descontada a inflação do período em questão.

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Termo de Contrato N° 65/2009 8

1. COMPORTAMENTO DO EMPREGO

O primeiro semestre de 2010 foi bastante favorável ao emprego com carteira assinada no país. O saldo gerado foi de 1.473.320 postos de trabalho de janeiro a junho do ano, saldo bastante superior ao verificado para o mesmo período de 2009 (299.506 vagas), e 8,2% maior que o melhor resultado até então no primeiro semestre de 2008 (1.361.388 vagas) (Gráfico 1). Esse saldo foi resultado de 9.733.314 admissões e 8.259.994 desligamentos, movimentação intensa no mercado de trabalho nacional. O crescimento do estoque de emprego foi de 4,13% em relação a dezembro de 2009. Esse comportamento deve-se à conjugação de vários fatores, dentre eles o arrefecimento da crise e a retomada das contratações para recomposição da mão de obra perdida no ano anterior, que proporcionaram o forte dinamismo atual da economia brasileira, cujos efeitos permearam todas as grandes regiões e os setores de atividade econômica.

GRÁFICO 1

Saldo acumulado de vagas no primeiro semestre do ano Brasil, 2000 a 2010 5 9 0 .1 1 2 5 7 3 .9 8 9 6 8 0 .7 5 0 5 6 0 .9 0 7 1 .0 3 4 .6 5 6 9 6 6 .3 0 3 9 2 3 .7 9 8 1 .0 9 5 .5 0 3 1 .3 6 1 .3 8 8 2 9 9 .5 0 6 1 .4 7 3 .3 2 0 0 200.000 400.000 600.000 800.000 1.000.000 1.200.000 1.400.000 1.600.000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Fonte: MTE, CAGED Elaboração: DIEESE

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) também apresentou saldo recorde no primeiro semestre do ano. Foram 34.451 vagas, resultado de 239.131 admissões e 204.680 desligamentos. Esse resultado foi 13,9% superior ao verificado no mesmo período de 2008, melhor resultado até então com 30.258 vagas. Em relação ao mesmo período de 2009, 2010 apresentou saldo 11 vezes maior, indicando que o emprego apresentou recuperação expressiva após um ano de crise econômica internacional (Gráfico 2).

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Termo de Contrato N° 65/2009 9 GRÁFICO 2

Saldo acumulado de vagas no primeiro semestre do ano RMC, 2000 a 2010 1 4 .1 1 4 1 4 .6 4 1 1 5 .8 0 9 1 3 .0 4 8 2 5 .1 2 6 2 4 .4 5 9 2 0 .6 8 5 2 3 .1 4 0 3 0 .2 5 8 2 .9 1 8 3 4 .4 5 1 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Fonte: MTE, CAGED Elaboração: DIEESE

Dentro da RMC, Campinas apresentou o maior saldo acumulado (26,3% das vagas da região). O saldo foi expressivo para primeiro semestre do ano, sendo o segundo melhor resultado da série histórica do CAGED/MTE, ficando atrás apenas do saldo acumulado do mesmo período de 2008 (11.988 vagas). Foram 9.066 vagas, resultado de 97.727 admissões e 88.661 desligamentos. Em 2009 o saldo do período tinha sido de apenas 1.974 vagas (Gráfico 3).

GRÁFICO 3

Saldo acumulado de vagas no primeiro semestre do ano Campinas, 2000 a 2010 3 .1 4 0 5 .9 6 9 5 .2 2 4 2 .6 9 9 5 .5 8 7 8 .1 2 6 6 .0 2 2 6 .7 7 7 1 1 .9 8 8 1 .7 9 4 9 .0 6 6 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Fonte: MTE, CAGED Elaboração: DIEESE

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Termo de Contrato N° 65/2009 10 Indaiatuba apresentou o segundo maior saldo de vagas no semestre com 3.206 vagas (9,3% das vagas) e Santa Bárbara do Oeste apresentou o terceiro maior saldo com 2.907 vagas (8,4% das vagas) (Anexo 1).

Analisando-se o desempenho dos municípios pela taxa de crescimento do estoque de empregos no período considerado, ocorre uma alteração significativa no ranking dos municípios. Cosmópolis3 passa a liderar o ranking do crescimento no 1º semestre de 2010 com variação de 12,7% no estoque de vagas (de 9.362 empregos em dezembro de 2009 para 10.552 em junho de 2010). Em seguida aparece Engenheiro Coelho com crescimento de 10,9% no estoque de vagas e Monte Mor4 com 10,6% (Anexo 2).

O desempenho mensal do saldo de vagas no primeiro semestre não foi homogêneo. Os quatro primeiros meses do ano apresentaram crescimento acelerado do saldo de vagas no Brasil. A partir de maio, o saldo passou por uma leve queda em relação aos meses anteriores, apresentando uma pequena desaceleração do crescimento. O cenário econômico continua bastante favorável ao crescimento do país, entretanto, a elevação da taxa de juros nos últimos meses pode estar contribuindo para a redução da intensidade desse crescimento. A tabela 1 apresenta o saldo mensal e a variação do estoque por mês e acumulado para o Brasil, RMC e município de Campinas.

TABELA 1

Saldo mensal e variação mensal e acumulada do estoque de vagas Brasil, RMC e Campinas, jan a jun de 2010

Mensal Acum. ano Mensal Acum. ano Mensal Acum. ano

jan/10 181.419 0,55 0,55 6.050 0,75 0,75 1.406 0,41 0,41 fev/10 209.425 0,63 1,18 5.591 0,69 1,44 1.209 0,35 0,76 mar/10 266.415 0,81 1,99 6.934 0,86 2,30 2.313 0,68 1,44 abr/10 305.068 0,92 2,92 7.161 0,89 3,18 1.706 0,50 1,94 mai/10 298.041 0,90 3,82 6.651 0,82 4,00 2.143 0,63 2,57 jun/10 212.952 0,65 4,46 2.034 0,25 4,25 289 0,08 2,65 jan-jun/10 1.473.320 34.421 9.066 Campinas

Saldo Var. (estoque) Saldo Var. (estoque) Saldo Var. (estoque)

Período

Brasil RMC

Fonte: MTE, CAGED Elaboração: DIEESE

A RMC e o município de Campinas apresentaram redução acentuada do ritmo de crescimento de vagas em junho. O saldo do mês na RMC foi 69,4% inferior ao saldo do mês

3 Cosmópolis apresentou saldo no período de 1.190 vagas das quais 514 (43,2%) foram preenchidas no setor da

Indústria da Transformação e 266 vagas (23,4%) pela Administração Pública. Cosmópolis foi o município que apresentou o segundo maior saldo na Administração Pública da RMC (27,8%), ficando atrás apenas de Itatiba. Esse resultado contribuiu para que o município tivesse um desempenho importante do emprego no período.

4 Engenheiro Coelho teve 63,4% das vagas geradas na Indústria da Transformação e Monte Mor apresentou 38,2% das

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Termo de Contrato N° 65/2009 11 imediatamente anterior. Em Campinas, a redução foi de 86,5%. Ao longo dos primeiros meses do ano, os setores de atividade, com destaque para a Indústria de Transformação, reduziram o estoque de vagas perdidas ao longo de 2009 em decorrência da crise financeira. Feita essa recomposição de vagas, o ritmo de crescimento passa a ser mais lento.

Em relação aos setores de atividade que mais contribuíram para o saldo recorde de vagas no primeiro semestre de 2010, destacam-se Serviços e a Indústria da Transformação, tanto no Brasil, quando na RMC e em Campinas.

No país, o setor de Serviços gerou 33,3% do total de vagas do 1º semestre de 2010, o que representa um saldo de 490.028 vagas. Esse setor também foi o que mais gerou vagas no 1º semestre do ano anterior com saldo de 235.435 vagas (menos da metade das vagas geradas em 2010). Nesse período o subsetor que mais contribuiu para este saldo foi o de Ensino com 63.590 vagas, seguido pelo setor de Comércio e administração de imóveis, valores mobiliários, serviços técnicos com 44.247 vagas (Anexo 3). No 1º semestre de 2010, os subsetores que mais contribuíram para o saldo foram Comércio e administração de imóveis, valores mobiliários, serviços técnicos com 178.201 vagas e Serviços de alojamento, alimentação, reparação e manutenção com 115.057 vagas.

A Indústria da Transformação foi o segundo setor com maior contribuição para o saldo de vagas no 1º semestre de 2010 com 26,8% das vagas, o que representou 394.148 postos de trabalho. Esse setor foi o maior prejudicado durante a crise financeira de 2008/2009 e apresentou saldo negativo de -144.477 vagas no mesmo período do ano anterior. Desde o 2º semestre do ano anterior esse setor começou a esboçar sinais de recuperação e já conseguiu recuperar as vagas perdidas em 2009. Em 2010 os subsetores que mais se destacaram foram a Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico com 54.982 vagas e a Indústria metalúrgica com 53.246 vagas.

Na RMC, os dois setores que mais se destacaram no 1º semestre do ano também foram Serviços e Indústria da Transformação, com saldos bastante próximos: 12.819 (37,2%) e 12.522 (36,3%), respectivamente. A Indústria também sofreu com a crise no ano passado, mas com o resultado deste ano, já conseguiu recuperar as vagas perdidas em 2009. Os subsetores que se destacaram na primeira metade de 2010 na região foram a Indústria do material de transporte com 3.313 vagas (26,5% das vagas da Indústria) e a Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos com 1.863 vagas (14,8%).

Dentro da Indústria do material de transporte, o destaque vai para Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores com 64,4% do saldo (2.133 vagas) e para a Fabricação de veículos ferroviários com 30,4% do saldo (1.007 vagas) (Anexo 4).

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Termo de Contrato N° 65/2009 12 TABELA 2

Saldo e variação do estoque de vagas por setor de atividade Brasil, RMC e Campinas, jan a jun de 2010

Saldo (%) Saldo (%) Saldo (%)

Extrativa mineral -1.561 -0,5 3.597 0,5 8.801 0,6 Indústria de transformação -144.477 -48,2 155.342 22,3 394.148 26,8 Serviços industr de utilidade pública 3.631 1,2 1.353 0,2 9.862 0,7 Construcão civil 79.405 26,5 97.780 14,1 230.019 15,6 Comércio -32.978 -11,0 330.135 47,5 144.135 9,8 Serviços 235.435 78,6 264.742 38,1 490.028 33,3 Administração pública 31.177 10,4 -13.102 -1,9 21.277 1,4 Agropecuar, extr vegetal, caça e pesca 128.874 43,0 -144.243 -20,7 175.050 11,9

Total 299.506 100,0 695.604 100,0 1.473.320 100,0

Extrativa mineral 8 0,3 -17 -0,1 20 0,1 Indústria de transformação -9.297 -318,6 5.733 38,3 12.522 36,3 Serviços industr de utilidade pública 543 18,6 150 1,0 634 1,8 Construcão civil 2.530 86,7 3.179 21,2 2.805 8,1 Comércio -836 -28,6 6.063 40,5 3.122 9,1 Serviços 7.214 247,2 1.831 12,2 12.819 37,2 Administração pública 1.570 53,8 -693 -4,6 954 2,8 Agropecuar, extr vegetal, caça e pesca 1.186 40,6 -1.284 -8,6 1.575 4,6

Total 2.918 100,0 14.962 100,0 34.451 100,0

Extrativa mineral -4 -0,2 -1 -0,0 6 0,1 Indústria de transformação -2.020 -112,6 580 16,7 2.388 26,3 Serviços industr de utilidade pública 131 7,3 -58 -1,7 3 0,0 Construcão civil 697 38,9 1.042 30,0 449 5,0 Comércio -353 -19,7 2.274 65,5 1.057 11,7 Serviços 3.119 173,9 -163 -4,7 5.214 57,5 Administração pública 52 2,9 -112 -3,2 -290 -3,2

Agropecuar, extr vegetal, caça e pesca 172 9,6 -88 -2,5 239 2,6

Total 1.794 100,0 3.474 100,0 9.066 100,0

1º semestre 2010

Brasil

RMC

Campinas

Localidade Setor de Atividade 1º semestre 2009

2º semestre

Fonte: MTE, CAGED Elaboração: DIEESE

Nota: Percentuais negativos refletem saldos negativos de vagas, ou seja, perda de postos de trabalho.

O município que mais gerou vagas na Indústria foi Campinas com 19,1% das vagas na RMC (2.388 vagas), seguido por Hortolândia com 17,0% (2.133 vagas) e Santa Bárbara do Oeste com 11.1% (1.387 vagas) (Anexo 5).

Em Campinas o setor de Serviços foi responsável por mais da metade das vagas geradas (57,5%), totalizando 5.214 vagas no 1º semestre de 2010. No mesmo período do ano anterior o município tinha gerado 3.119 vagas (59,6% do total de 2010). Esse é o setor que mais emprega no município5 e é o que recorrentemente apresenta maior saldo mensal de vagas. Desde 2005, Serviços não foi o setor que mais gerou vagas em apenas quatro meses, a saber: ago/07, jan/08, jul/08 e jun/09, meses em que o saldo da Indústria da transformação foi maior.

A Indústria gerou 26,3% do saldo no 1º semestre do ano (2.388 vagas). Os subsetores que mais se destacaram foram Indústria do material de transporte com 780 vagas (32,7% das vagas da

5 Segundo a RAIS 2008, 46,6% do estoque de trabalhadores formais em Campinas está alocada no setor de Serviços

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Termo de Contrato N° 65/2009 13 Indústria) e Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico com 498 vagas (20,8% das vagas (Anexo 6).

Em relação ao emprego gerado por tamanho de estabelecimento nota-se que os estabelecimentos com até quatro vínculos ativos são os que mais geraram vagas no país, RMC e Campinas, tanto no 1º semestre de 2009 quanto em 2010. O que se nota é que esses estabelecimentos foram responsáveis pela sustentação do emprego durante o período de crise e que, apesar de ainda serem os que apresentam maior participação no saldo, sua participação reduziu-se no período de crescimento mais intenso como o verificado nos primeiros seis meses deste ano. Isso mostra que a geração atual de vagas está ocorrendo em todos os tamanhos de estabelecimentos.

No Brasil, no 1º semestre de 2009, os estabelecimentos com até quatro vínculos geraram 574.117 postos de trabalho, enquanto o saldo total foi de apenas 299.506, o que representa que os demais tamanhos de estabelecimentos perderam vagas no período. Em 2010, os pequenos geraram 712.659 vagas, pouco menos da metade das vagas geradas (1.473.320), indicando que os demais tamanhos também tiveram participação nos postos de trabalho. Os estabelecimentos de 100 a 249 vínculos tiveram 10,0% das vagas (Tabela 3).

O mesmo comportamento é visto na RMC. No 1º semestre de 2009, os estabelecimentos com até quatro vínculos geraram 10.682 vagas, enquanto os demais estabelecimentos tiveram saldo negativo de -7.764 vagas. Em 2010, os estabelecimentos com até quatro vínculos apresentaram saldo de 14.774 vagas (42,9%), enquanto os demais tiveram saldo de 19.677 vagas (57,1%). Os estabelecimentos com 1.000 ou mais vínculos geraram 11,1% das vagas.

Em Campinas, no 1º semestre de 2009, os pequenos geraram 4.225 vagas contra um saldo negativo de 2.431 vagas dos demais estabelecimentos. Em 2010, os primeiros foram responsáveis por 5.579 vagas (61,5%) enquanto os demais geraram 1.143 vagas. Os estabelecimentos com 1.000 ou mais vínculos foram responsáveis por 12,6% das vagas.

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Termo de Contrato N° 65/2009 14 TABELA 3

Saldo e variação do estoque de vagas por tamanho de estabelecimento Brasil, RMC e Campinas, jan a jun de 2010

Saldo (%) Saldo (%) Saldo (%)

Até 4 vínculos ativos 574.117 191,7 612.167 88,0 712.659 48,4

De 5 a 9 vínculos ativos -34.521 -11,5 -18.171 -2,6 17.274 1,2 De 10 a 19 vínculos ativos -41.933 -14,0 -9.211 -1,3 47.487 3,2 De 20 a 49 vínculos ativos -48.304 -16,1 4.331 0,6 110.206 7,5 De 50 a 99 vínculos ativos -34.335 -11,5 19.249 2,8 108.507 7,4 De 100 a 249 vínculos ativos -21.502 -7,2 31.534 4,5 146.733 10,0 De 250 a 499 vínculos ativos -2.860 -1,0 17.781 2,6 124.142 8,4 De 500 a 999 vínculos ativos 3.489 1,2 -5.527 -0,8 104.658 7,1

1000 ou mais vínculos ativos -94.645 -31,6 43.451 6,2 101.654 6,9

Total 299.506 100,0 695.604 100,0 1.473.320 100,0

Até 4 vínculos ativos 10.682 366,1 10.175 68,0 14.774 42,9

De 5 a 9 vínculos ativos -568 -19,5 -81 -0,5 732 2,1 De 10 a 19 vínculos ativos -1.559 -53,4 -40 -0,3 1.376 4,0 De 20 a 49 vínculos ativos -2.579 -88,4 1.808 12,1 3.301 9,6 De 50 a 99 vínculos ativos -1.740 -59,6 1.373 9,2 951 2,8 De 100 a 249 vínculos ativos -1.345 -46,1 1.249 8,3 3.232 9,4 De 250 a 499 vínculos ativos -1.286 -44,1 924 6,2 3.347 9,7 De 500 a 999 vínculos ativos -773 -26,5 243 1,6 2.903 8,4

1000 ou mais vínculos ativos 2.086 71,5 -689 -4,6 3.835 11,1

Total 2.918 100,0 14.962 100,0 34.451 100,0

Até 4 vínculos ativos 4.225 235,5 4.500 129,5 5.579 61,5

De 5 a 9 vínculos ativos -372 -20,7 -140 -4,0 38 0,4 De 10 a 19 vínculos ativos -482 -26,9 -202 -5,8 137 1,5 De 20 a 49 vínculos ativos -705 -39,3 262 7,5 936 10,3 De 50 a 99 vínculos ativos -11 -0,6 750 21,6 -264 -2,9 De 100 a 249 vínculos ativos -1.244 -69,3 -370 -10,7 774 8,5 De 250 a 499 vínculos ativos -550 -30,7 132 3,8 506 5,6 De 500 a 999 vínculos ativos 779 43,4 457 13,2 217 2,4

1000 ou mais vínculos ativos 154 8,6 -1.915 -55,1 1.143 12,6

Total 1.794 100,0 3.474 100,0 9.066 100,0

Localidade Setor de Atividade

Campinas 2009 1º semestre 2010 1º semestre 2º semestre Brasil RMC

Fonte: MTE, CAGED Elaboração: DIEESE

(15)

Termo de Contrato N° 65/2009 15

2. COMPORTAMENTO DOS SALÁRIOS

2.1 Relação entre o Salário de Admissão e o Salário de Desligamento

O salário de admissão em junho de 2010 foi, em média, 91,7% do salário de desligamento, isto é, o salário de admissão ficou 8,3% inferior ao salário de desligamento. A ocorrência de salários de admissão inferiores ao de desligamento está ligada ao ajuste realizado pelas empresas para corte de custos, impedindo ao trabalhador maior estabilidade no emprego e maior qualificação adquirida por tempo de emprego. Esse indicador tem comportamento distinto ao longo dos anos e pode variar de acordo com a situação econômica do país.

A relação média do salário de admissão e de desligamento no 1º semestre de 2008 era de 93,2. No 2º semestre a relação, entretanto, caiu para 90,9 e para 87,9 no 1º semestre do ano seguinte. Cabe lembrar que setembro de 2008 foi o ápice da crise financeira internacional (quebra do Lehmann Brothers), que trouxe consigo a redução das taxas de crescimento na maioria dos países do mundo. A desaceleração do crescimento teve impacto direto no emprego, que sofreu queda acentuada nos meses seguintes à crise. Em decorrência do clima econômico desfavorável, o que se verificou foi a queda do salário de admissão em relação ao salário de desligamento. As empresas passaram a contratar mão de obra com salários ainda menores que o salário de desligamento, refletindo um rebaixamento salarial planejado e oportuno no período de crise.

Esse comportamento pode ser visto através do Gráfico 4.

Apesar da flutuação existente, fica explícita a queda da relação entre os salários logo no mês posterior à crise internacional. Em dezembro, por exemplo, a relação entre o salário de admissão e de desligamento ficou em 88,8, enquanto em agosto a relação era de 92,3. A relação permaneceu mais baixa durante o final de 2008 e durante o 1º semestre de 2009. Ao longo do segundo semestre de 2009, a economia passou a apresentar sinais expressivos de recuperação do nível de emprego e também da relação salarial. Em dezembro de 2009, a relação voltou a subir, ficando em 91,2. Em janeiro de 2010, a relação dá um pico chegando a 96,5 e permanece mais elevada ao longo de todo o 1º semestre de 2010.

No Brasil, a média da relação salarial do 1º semestre de 2010 ficou próxima a relação no 1º semestre de 2008: 93,2 contra 92,9. Na RMC, a relação em 2010 ficou maior do que o período pré-crise: 94,0 em 2010 contra 93,2 no 1º semestre de 2008. Em Campinas a recuperação da relação entre o salário de admissão e desligamento também é sentida, passando de 93,7 no período anterior a crise para 94,0 no período de recuperação intensa.

(16)

Termo de Contrato N° 65/2009 16 GRÁFICO 4

Relação entre o salário de admissão e de desligamento Brasil, RMC e Campinas, jan/08 a jun/10

75,0 80,0 85,0 90,0 95,0 100,0 105,0 ja n/ 08 fev /0 8 m ar /0 8 ab r/ 08 m a i/ 0 8 ju n /0 8 ju l/ 08 ag o/ 08 se t/ 0 8 ou t/ 08 no v/ 08 d ez /0 8 ja n/ 09 fev /0 9 m ar /0 9 ab r/ 09 m ai /0 9 ju n /0 9 ju l/ 09 ag o/ 09 se t/ 0 9 ou t/ 09 no v/ 09 d ez /0 9 ja n/ 10 fev /1 0 m ar /1 0 ab r/ 10 m ai /1 0 m a i/ 1 0

Brasil RM Campinas Campinas

Fonte: MTE, CAGED Elaboração: DIEESE

Em alguns municípios da RMC, a relação entre o salário de admissão e desligamento passou a ser maior do que 100. Em Engenheiro Coelho, por exemplo, a relação passou de 97,8 no pré-crise para 108,7 no pós-crise, isto é, em 2010 o salário de admissão passou a ser, em média 8,7% superior ao salário de desligamento. O mesmo comportamento foi verificado em Artur Nogueira, Itatiba e Santo Antônio da Posse (Anexo 7).

2.2 Evolução do Salário Médio de Admissão

O salário médio de admissão no 1º semestre de 2010 teve no Brasil crescimento real6 de 5,1% em relação ao mesmo período do ano anterior e 5,4% em relação ao mesmo período de 2008. O salário médio real de admissão passou de R$ 787 no 1º semestre de 2008 para R$ 789 em 2009 e R$829 em 2010. Esses dados indicam que, além da recuperação do emprego, os salários reais também estão se recuperando. A recuperação salarial deve-se, principalmente, a dois fatores relevantes: reajuste real do salário mínimo no início do ano e reajuste dos pisos salariais acima da

(17)

Termo de Contrato N° 65/2009 17 inflação.7

Na Região Metropolitana de Campinas, o salário médio de admissão passou de R$ 945 no 1º semestre de 2008 para R$934 no 1º semestre de 2009, acumulando uma perda de -1,2%. Grande parte dos municípios apresentou saldo negativo no período em decorrência do período desfavorável que se formou após o auge da crise econômica. No 1º semestre de 2010 o salário médio da RMC passou para R$ 971, crescimento de 4,0% em relação a 2009 e de 2,7% em relação a 2008, ou seja, em 2010, os salários tiveram crescimento real não apenas em relação ao ano de crise como ficaram maiores que a média salarial do pré-crise (Tabela 4).

TABELA 4

Salário médio de admissão (R$) e variação real (%) Brasil e RMC, 2008 a 2010

2010

1º sem 2º sem 1º sem 2º sem 1º sem 2009/ 2008 2010/ 2008 2010/ 2009 Brasil 787 778 789 797 829 0,3 5,4 5,1 RM Campinas 945 930 934 936 971 -1,2 2,7 4,0 Americana 874 880 950 975 973 8,7 11,4 2,4 Artur Nogueira 646 653 713 684 779 10,5 20,7 9,2 Campinas 935 915 908 912 965 -3,0 3,2 6,3 Cosmópolis 878 880 847 860 897 -3,6 2,2 6,0 Engenheiro Coelho 707 683 847 644 753 19,8 6,4 -11,2 Holambra 669 660 708 724 722 5,9 8,0 2,0 Hortolândia 1.348 1.262 1.426 1.386 1.255 5,8 -6,9 -12,0 Indaiatuba 927 905 921 931 969 -0,6 4,5 5,1 Itatiba 860 804 904 838 908 5,1 5,6 0,5 Jaguariúna 1.251 1.185 1.107 1.034 1.097 -11,5 -12,3 -0,9 Monte Mor 888 901 860 962 965 -3,2 8,6 12,2 Nova Odessa 894 887 900 917 957 0,6 7,0 6,4 Paulínia 1.060 1.111 1.031 1.089 1.098 -2,7 3,6 6,5 Pedreira 769 784 776 788 766 0,9 -0,4 -1,3

Santa Barbara Doeste 799 806 834 851 868 4,5 8,6 4,0

Santo Antônio de Posse 824 760 809 798 920 -1,8 11,7 13,8

Sumaré 1.031 993 927 917 962 -10,1 -6,7 3,8 Valinhos 964 944 939 927 988 -2,6 2,5 5,2 Vinhedo 1.004 1.050 1.009 961 993 0,6 -1,1 -1,6 Localidade 2009 2008 variação 1º semestre

Fonte: MTE, CAGED Elaboração: DIEESE

Nota: O Índice de inflação utilizado foi o INPC.

O comportamento do salário de admissão foi, entretanto, bastante distinto para cada município da RMC. Alguns tiveram crescimento salarial expressivo e outros tiveram perda salarial no período. Esse comportamento pode ser explicado pelo perfil das contratações em cada

7 Em 2009 93% das unidades de negociação analisadas pelo DIEESE apresentaram reajustes acima da inflação medida

pelo INPC-IBGE; e 3% ficaram iguais a esse índice. Maiores informações sobre o resultado das negociações salariais de 2009 podem ser obtidas no estudo do DIEESE: Balanço dos pisos salariais negociados em 2009, Estudos e Pesquisas, Nº 53 de junho de 2010.

(18)

Termo de Contrato N° 65/2009 18 município, a ampliação das contratações em ocupações menos qualificadas e, portanto, com menores salários, tem impacto sobre a média de rendimentos.

Campinas, por exemplo, teve uma perda de 3,0% no salário de admissão no 1º semestre de 2009 em relação ao mesmo período do ano anterior passando de R$ 935 para R$ 908. Em 2010, entretanto, o crescimento salarial em relação ao ano anterior foi de 6,3%, acima da média para a RMC. Entre 2008 e 2010, o crescimento do salário de admissão foi de 3,2%.

2.3 Evolução da Massa Salarial

Durante o ano de 2009, além da queda do salário de admissão, verificou-se uma redução da massa salarial, isto é, a movimentação de entrada e saída de pessoas no mercado de trabalho trouxe uma variação negativa da massa salarial.

No Brasil, a perda na massa salarial acumulada no 1º semestre foi da ordem de 564 milhões. No segundo semestre também houve perda, mas menos elevada que o semestre anterior, 147 milhões8. Ao todo, a movimentação ocorrida no mercado de trabalho trouxe uma perda de massa salarial superior a 711,9 milhões. Entretanto, com a recuperação econômica intensa no início de 2010, grande parte dessa massa salarial perdida já foi recuperada. Apenas no 1º semestre de 2010, obteve-se uma massa salarial de 677 milhões, o que significa que já se recuperou 95,1% da massa salarial perdida em 2009 (Tabela 5).

O comportamento na RMC foi o mesmo. Em 2009 acumulou-se uma perda salarial da ordem de 39,5 milhões, sendo 30,7 no 1º semestre e 8,8 milhões no 2º. No 1º semestre de 2010, entretanto, acumulou-se uma massa de 20,0 milhões. Com esse resultado, a RMC conseguiu recuperar 50,6% da massa salarial perdida no ano anterior.

Em Campinas a perda ao longo de 2009 foi de 18,3 milhões9. No 1º semestre o acumulo foi de 3,1 milhões, saldo que recuperou 16,8% da massa perdida no ano anterior. A recuperação de massa salarial em Campinas foi menor que a vista na RMC e no país. Um dos fatores que explicam esse comportamento é o crescimento menor do emprego em Campinas em relação à RMC.

Alguns municípios não apenas recuperaram a massa perdida como já acumulam ganhos

8 A massa salarial, neste caso, refere-se apenas ao saldo advindo da movimentação de entrada e de saída no mercado de

trabalho. Não se considerou os ganhos/perdas ocorridos no estoque de mão de obra. Essa informação será analisada apenas quando estiverem disponíveis os dados da RAIS 2009.

9 É importante destacar que essa massa salarial refere-se à massa gerada pelos ocupados formais que foram admitidos

ou desligados nos estabelecimentos situados no município e não a massa gerada pelos moradores ocupados do município.

(19)

Termo de Contrato N° 65/2009 19 importantes. Hortolândia é um exemplo, com massa salarial de 2,9 milhões acima da massa necessária para recuperar o saldo perdido no ano anterior. Outros municípios, entretanto, ainda não conseguiram recuperar as perdas do ano anterior, Jaguariúna é um exemplo com déficit de massa salarial de 7,3 milhões10.

TABELA 5

Massa salarial por município Brasil e RMC, 2008 a 2010

2010 1º sem/09 2º sem/09 Total (A) 1º sem/10 (B)

Brasil -564.294.472 -147.645.573 -711.940.045 677.018.549 -34.921.496 95,1 RM Campinas -30.745.596 -8.827.501 -39.573.097 20.011.390 -19.561.707 50,6 Americana -2.200.680 200.080 -2.000.600 1.504.594 -496.006 75,2 Artur Nogueira -186.104 151.861 -34.243 146.179 111.936 426,9 Campinas -10.754.931 -7.494.190 -18.249.121 3.056.902 -15.192.219 16,8 Cosmópolis 931.319 -671.923 259.396 853.851 1.113.247 -329,2 Engenheiro Coelho -131.646 136.067 4.421 255.851 260.272 -5.787,2 Holambra -77.009 106.237 29.228 -12.161 17.067 41,6 Hortolândia -1.038.467 918.934 -119.533 3.023.759 2.904.226 2.529,6 Indaiatuba -1.805.637 -241.829 -2.047.466 1.888.531 -158.935 92,2 Itatiba 261.446 544.282 805.728 1.820.781 2.626.509 -226,0 Jaguariúna -5.311.673 -2.028.184 -7.339.857 3.836 -7.336.021 0,1 Monte Mor 55.542 -195.543 -140.001 772.038 632.037 551,5 Nova Odessa -2.216.587 -171.738 -2.388.325 782.947 -1.605.378 32,8 Paulínia -1.222.671 788.357 -434.314 -166.978 -601.292 -38,4 Pedreira -79.992 -70.487 -150.479 109.514 -40.965 72,8

Santa Barbara Doeste -947.012 -519.901 -1.466.913 2.115.763 648.850 144,2

Santo Antônio de Posse -638.765 -61.746 -700.511 366.698 -333.813 52,3

Sumaré -2.947.460 -121.674 -3.069.134 1.014.119 -2.055.015 33,0 Valinhos -586.389 379.365 -207.024 1.318.630 1.111.606 636,9 Vinhedo -1.848.880 -475.469 -2.324.349 1.156.536 -1.167.813 49,8 2009 (B) - (A) Localidade % massa recuperada

Fonte: MTE, CAGED Elaboração: DIEESE

10 Jaguariúna apresentou saldo negativo do emprego ao longo de 2009 (-941 vagas). Apesar do saldo negativo de 2009

ter sido recuperado nos quatro primeiros meses de 2010, a partir de maio o saldo voltou a ser negativo no município. O comportamento negativo do nível de emprego no município teve impacto direto sobre a massa de rendimento, impedindo que o município tivesse capacidade de recuperar o que foi perdido no ano anterior.

(20)

Termo de Contrato N° 65/2009 20

3. FAMÍLIA OCUPACIONAL

No primeiro semestre de 2010, as 20 ocupações que mais geraram saldo foram responsáveis por 58,2% do saldo total da RMC, isto é, do saldo de 34.451 postos de trabalho, 20.043 foram gerados em apenas vinte famílias ocupacionais (Tabela 6).

A família ocupacional com maior participação no saldo foi a de Alimentadores de linhas de produção, responsável por 11,1% do saldo (3.833 vagas). O salário médio de admissão nesse grupo nos primeiros seis meses do ano foi de R$ 813, valor abaixo da média salarial de admissão da RMC (R$ 977). De janeiro a junho, o salário real de admissão desses trabalhadores teve uma queda de 1,5% (R$ 820 em janeiro para R$ 808 em junho).

A segunda família ocupacional que mais gerou vagas na RMC foi a de Agentes, assistentes e auxiliares administrativos com 9,3% das vagas (3.213 vagas). A média do salário de admissão desses trabalhadores foi de R$ 910. Em seguida aparecem os Ajudantes de obras civis com 5,5% das vagas (1.879 vagas) e com salário médio no semestre de R$ 787, aumento real de 5,6% de janeiro a junho.

Dentre as vinte famílias ocupacionais com maior saldo, o maior salário deu-se entre os Professores de nível superior do nível médio com 1,3% das vagas e com salário de R$1.328. O menor salário médio de admissão foi dos Trabalhadores nos serviços de coleta de resíduos, limpeza e conservação de áreas públicas.

TABELA 6

Saldo e salário real de admissão por família ocupacional RMC, jan/10 a jun/10

(%)

34.451 100,0 1.005 961 961 991 969 973 977

1º Alimentadores de linhas de produção 3.833 11,1 820 823 801 819 808 808 813

2º Agentes, assistentes e auxiliares administrativos 3.213 9,3 922 888 906 931 900 914 910

3º Ajudantes de obras civis 1.879 5,5 782 778 771 770 793 825 787

4º Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações 1.683 4,9 611 619 597 606 602 588 604

5º Preparadores e operadores de máquinasferramenta convencionais 1.019 3,0 1.222 1.145 1.181 1.168 1.159 1.170 1.174

6º Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias 927 2,7 708 720 694 707 740 728 716

7º Trabalhadores agrícolas na cultura de gramíneas 860 2,5 291 738 731 586 606 735 615

8º Trabalhadores de embalagem e de etiquetagem 800 2,3 684 627 634 651 638 651 647

9º Trab. nos serviços de coleta de resíduos, de limpeza e cons.de áreas públicas 782 2,3 603 610 616 600 625 623 613

10º Motoristas de veículos de cargas em geral 778 2,3 996 1.015 994 986 1.045 1.069 1.018

11º Almoxarifes e armazenistas 719 2,1 837 861 810 858 802 849 836

12º Professores de nível superior do ensino fundamental (primeira a quarta séries) 457 1,3 1.388 1.202 1.579 1.264 1.265 1.269 1.328

13º Garçons, barmen, copeiros e sommeliers 456 1,3 626 610 614 620 607 604 614

14º Trabalhadores na fabricação de cachaça, cerveja, vinhos e outras bebidas 456 1,3 876 853 846 877 903 918 879

15º Trabalhadores de caldeiraria e serralheria 415 1,2 1.246 1.233 1.228 1.208 1.440 1.338 1.282

16º Trabalhadores de apoio à agricultura 375 1,1 638 624 641 649 661 630 640

17º Motoristas de veículos de pequeno e médio porte 357 1,0 971 944 913 971 953 935 948

18º Trabalhadores auxiliares nos serviços de alimentação 348 1,0 615 619 622 598 641 634 621

19º Técnicos de vendas especializadas 344 1,0 1.195 1.150 1.281 1.211 1.166 1.139 1.190

20º Montadores de equipamentos eletroeletrônicos 342 1,0 959 936 952 955 940 889 939

jun/10

Família Ocupacional Salário

médio Saldo

jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10

Total

Fonte: MTE, CAGED Elaboração: DIEESE

(21)

Termo de Contrato N° 65/2009 21 Em Campinas, as vinte famílias ocupacionais que mais empregaram foram responsáveis por 74,1% do saldo total de vagas no primeiro semestre, ou seja, três vagas em cada quatro geradas pertencem a um grupo de apenas vinte ocupações (Tabela 7).

Diferente da RMC, a família ocupacional que mais gerou vagas foi a de Agentes, assistentes e auxiliares administrativos, com 13,3% das vagas (1.203 vagas de 9.066). O salário médio de admissão nessa família foi de R$ 913, valor inferior a média de salários de admissão de Campinas (R$ 971). Os salários dessa família passaram por uma queda de -4,9% entre janeiro (R$ 960) e junho (R$ 907).

Em seguida aparecem os Ajudantes de obras civis com 7,6% das vagas (686 vagas) e com salário médio de R$ 754. Logo em seguida aparecem os Preparadores e operadores de máquinas ferramenta convencionais com 6,3% das vagas (573 vagas) e salário médio de R$ 1.234, acima da média geral de salário de admissão do município.

Dentre as vinte famílias ocupacionais que mais participaram do saldo a que apresentou maior salário de admissão foi a de Analistas de tecnologia da informação com R$ 2.539. Essa família teve saldo de 180 vagas (2,0%) no município. A que apresentou menor salário médio no período foi a de Operadores de Telemarketing com R$ 546. Essa família foi responsável por 3,8% das vagas (343 postos de trabalho).

TABELA 7

Saldo e salário real de admissão por família ocupacional Campinas, jan/10 a jun/10

(%)

Total 9.066 100,0 1.010 960 949 982 954 972 971

1º Agentes, assistentes e auxiliares administrativos 1.203 13,3 960 890 897 924 898 907 913 2º Ajudantes de obras civis 686 7,6 751 735 748 752 758 781 754 3º Preparadores e operadores de máquinasferramenta convencionais 573 6,3 1.431 1.223 1.204 1.178 1.129 1.242 1.234 4º Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias 472 5,2 725 722 705 715 726 710 717 5º Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações 428 4,7 624 626 604 617 620 599 615 6º Trabalhadores na fabricação de cachaça, cerveja, vinhos e outras bebidas 355 3,9 921 895 902 913 927 936 916 7º Operadores de telemarketing 343 3,8 548 540 549 543 539 559 546 8º Alimentadores de linhas de produção 343 3,8 734 822 772 821 803 799 792 9º Garçons, barmen, copeiros e sommeliers 277 3,1 627 603 607 615 600 593 607 10º Trabalhadores auxiliares nos serviços de alimentação 249 2,7 616 618 620 596 636 640 621 11º Almoxarifes e armazenistas 224 2,5 819 850 823 876 813 816 833 12º Montadores de equipamentos eletroeletrônicos 216 2,4 964 942 957 920 898 936 936 13º Motoristas de veículos de cargas em geral 213 2,3 1.010 1.038 1.002 996 1.087 1.114 1.041 14º Trabalhadores agrícolas na cultura de gramíneas 198 2,2 - 739 734 728 727 724 730 15º Trab. nos serviços de coleta de resíduos, de limpeza e cons. de áreas públicas 184 2,0 635 619 603 626 623 641 624 16º Analistas de tecnologia da informação 180 2,0 2.015 2.495 3.058 2.564 2.641 2.461 2.539 17º Técnicos de vendas especializadas 165 1,8 1.145 1.084 1.112 1.075 1.168 1.141 1.121

18º Recepcionistas 153 1,7 733 742 712 721 713 731 725

19º Engenheiros em computação 129 1,4 2.529 2.604 2.498 2.354 3.107 3.383 2.746

20º Operadores de máquinas a vapor e utilidades 129 1,4 760 748 810 745 734 740 756

abr/10 mai/10 jun/10 Salário médio

Família Ocupacional Saldo jan/10 fev/10 mar/10

Fonte: MTE, CAGED Elaboração: DIEESE

(22)

Termo de Contrato N° 65/2009 22

4. PERFIL DO SALDO POR CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS

Em relação ao perfil individual do saldo de vagas do primeiro semestre de 2010, nota-se maior presença de homens na RMC, diferente do que se verificou no mesmo período do ano anterior. O saldo de janeiro a junho de 2010 apresentou 65,0% de homens (22.045) e 35,0% de mulheres (12.046). No mesmo período do ano anterior, entretanto, o saldo de homens tinha sido negativo em -527 vagas (Tabela 8). Essa alteração pode ser explicada, em grande parte, pela retomada do crescimento do emprego no setor industrial, setor em que a contratação de homens é, historicamente, superior a de mulheres. Do total de vagas da Indústria de Transformação do 1º semestre, 77,8% foi preenchida por homens. Na Construção Civil o percentual foi ainda maior: 93,2% de homens. As mulheres tiveram maior participação que os homens apenas na administração pública.

TABELA 8

Saldo e participação por características individuais RMC,1º e 2º semestre de 2009 e 1º semestre de2010

Saldo (%) Saldo (%) Saldo (%)

Masculino -527 -18,1 7.937 53,0 22.405 65,0 Feminino 3.445 118,1 7.025 47,0 12.046 35,0 Total 2.918 100,0 14.962 100,0 34.451 100,0 Até 17 anos 3.501 119,8 4.231 28,3 5.321 15,4 18 a 24 anos 5.056 173,0 11.013 73,6 15.256 44,3 25 a 29 anos -158 -5,4 1.401 9,4 5.423 15,7 30 a 39 anos -1.418 -48,5 505 3,4 4.791 13,9 40 a 49 anos -1.449 -49,6 -272 -1,8 3.260 9,5 50 a 64 anos -2.311 -79,1 -1.543 -10,3 661 1,9 65 anos ou mais -298 -10,2 -373 -2,5 -261 -0,8 Total 2.923 100,0 14.962 100,0 34.451 100,0 Analfabeto 167 5,7 -77 -0,5 67 0,2

Até o 5ª ano Incompleto do Ensino Fundamental 1.120 38,3 -798 -5,3 1.153 3,3 5ª ano Completo do Ensino Fundamental -38 -1,3 -382 -2,6 292 0,8 Do 6ª ao 9ª ano Incompleto do Ensino Fundamental -926 -31,7 -402 -2,7 1.229 3,6 Ensino Fundamental Completo -2.498 -85,5 495 3,3 2.716 7,9 Ensino Médio Incompleto -766 -26,2 2.560 17,1 1.820 5,3 Ensino Médio Completo 2.574 88,1 12.488 83,5 20.277 58,9 Educação Superior Incompleta 643 22,0 849 5,7 1.576 4,6 Educação Superior Completa 2.647 90,6 229 1,5 5.321 15,4

Total 2.923 100,0 14.962 100,0 34.451 100,0

Características selecionadas

2009

1º semestre 2010 1º semestre 2º semestre

Fonte: MTE, CAGED Elaboração: DIEESE

Nota: Percentuais negativos refletem saldos negativos de vagas, ou seja, perda de postos de trabalho.

Em relação à faixa etária, o maior saldo no 1º semestre de 2010 concentrou-se na faixa de 18 a 24 anos (44,3% do saldo, 15.256 trabalhadores). No mesmo período do ano anterior, a maior concentração de vagas também ocorreu nessa faixa etária, seguida pela faixa de até 17 anos. As demais faixas apresentaram saldo negativo expressivo. A maior diferença entre os dois períodos está

(23)

Termo de Contrato N° 65/2009 23 no saldo positivo das demais faixas etárias no período atual (exceto a faixa acima dos 65 anos que é recorrentemente negativa). A faixa dos 25 a 29 anos foi a segunda com maior participação, 15,7% (5.423 vagas). Esse dado indica que a retomada do crescimento está gerando oportunidades para todas as faixas etárias.

Em relação a escolaridade, verifica-se maior participação, em ambos os períodos, do ensino médio completo. A diferença entre o 1º semestre de 2009 e de 2010 é que o último apresentou saldo positivo para todos os níveis de escolaridade. Em 2010, 58,9% do saldo (20.277 vagas) foi preenchido por trabalhadores com ensino médio completo e 15,4% (5.321 vagas) por trabalhadores com ensino superior completo.

Em Campinas, o comportamento por perfil foi muito semelhante ao verificado na RMC. A participação dos homens no saldo também foi bastante expressiva: 59,5% (5.395 vagas). As mulheres tiveram apenas 40,5% de participação com 3.671 vagas, resultado bastante diferente do mesmo período do ano anterior (Tabela 9). A participação dos homens foi maior que a das mulheres no período atual nos seguintes setores de atividade econômica: Extrativa mineral (116,7%), Indústria da Transformação (57,9%), Serviços industriais de utilidade pública (133,3%), Construção Civil (91,3%), Comércio (85,5%) e Agricultura (79,1%).

Em relação à faixa etária, nota-se maior participação da faixa dos 18 aos 24 anos em ambos os períodos. No 1º semestre de 2010 a participação foi de 61,9% do saldo, no mesmo período de 2009 a participação era de 142,5%. Em 2010, assim como verificado na RMC, ampliou-se a participação das outras faixas etárias (exceto acima de 50 anos). Entretanto, a participação da faixa de 18 a 24 anos continua bastante elevada.

Quanto a escolaridade, mais uma vez nota-se maior participação de vagas preenchidas por trabalhadores com ensino médio completo que, em 2010, tiveram 64,9% do saldo (5.833 vagas), seguido pela Educação superior completa com 25,8% do saldo (2.336 vagas).

(24)

Termo de Contrato N° 65/2009 24 TABELA 9

Saldo e participação por características individuais Campinas, 1º e 2º semestre de 2009 e 1º semestre de2010

Saldo (%) Saldo (%) Saldo (%)

Masculino 115 6,4 1.100 31,7 5.395 59,5 Feminino 1.679 93,6 2.374 68,3 3.671 40,5 Total 1.794 100,0 3.474 100,0 9.066 100,0 Até 17 anos 1.412 78,5 1.712 49,3 1.692 18,7 18 a 24 anos 2.563 142,5 3.847 110,7 5.616 61,9 25 a 29 anos 27 1,5 -238 -6,9 1.502 16,6 30 a 39 anos -465 -25,9 -628 -18,1 446 4,9 40 a 49 anos -762 -42,4 -443 -12,8 219 2,4 50 a 64 anos -854 -47,5 -652 -18,8 -300 -3,3 65 anos ou mais -123 -6,8 -124 -3,6 -109 -1,2 Total 1.798 100,0 3.474 100,0 9.066 100,0 Analfabeto -12 -0,7 18 0,5 29 0,3

Até o 5ª ano Incompleto do Ensino Fundamental 79 4,4 -131 -3,8 -7 -0,1

5ª ano Completo do Ensino Fundamental -221 -12,3 458 13,2 -220 -2,4

Do 6ª ao 9ª ano Incompleto do Ensino Fundamental -12 -0,7 -525 -15,1 -156 -1,7

Ensino Fundamental Completo -1.279 -71,1 -249 -7,2 592 6,5

Ensino Médio Incompleto -541 -30,1 483 13,9 -28 -0,3

Ensino Médio Completo 2.583 143,7 2.607 75,0 5.883 64,9

Educação Superior Incompleta 309 17,2 469 13,5 637 7,0

Educação Superior Completa 892 49,6 344 9,9 2.336 25,8

Total 1.798 100,0 3.474 100,0 9.066 100,0

2009

1º semestre 2010

1º semestre 2º semestre

Características selecionadas

Fonte: MTE, CAGED Elaboração: DIEESE

(25)

Termo de Contrato N° 65/2009 25

GLOSSÁRIO

Agentes, assistentes e auxiliares administrativos (CBO 4110): Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística; atendem fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre produtos e serviços; tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos. Atuam na concessão de microcrédito a microempresários, atendendo clientes em campo e nas agências, prospectando clientes nas comunidades. Títulos: Auxiliar de escritório em geral; Assistente administrativo; Atendente de judiciário; Auxiliar de judiciário; Auxiliar de cartório; Auxiliar de pessoal; Auxiliar de estatística; Auxiliar de seguros; Auxiliar de serviços de importação e exportação; Agente de microcrédito

Alimentadores de linhas de produção (CBO 7842): Preparam materiais para alimentação de linhas de produção; organizam a área de serviço; abastecem linhas de produção; alimentam máquinas e separam materiais para reaproveitamento. Títulos: Abastecedor de linha de produção, Abastecedor de máquinas de linha de produção, Alimentador de esteiras (preparação de alimentos e bebidas), Alimentador de máquina automática, Auxiliar de linha de produção, Operador de processo de produção.

Atividade econômica: Conjunto de unidades de produção caracterizado pelo produto produzido, classificado conforme sua produção principal. O IBGE possui, dentre outras, uma classificação de nove setores de atividade econômica: extrativa mineral; indústria de transformação; serviços industriais de utilidade pública; construção civil; comércio; serviços; administração pública; agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca; e „outros‟.

CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). É um registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego, de periodicidade mensal e que contém as declarações de estabelecimentos com movimentação (admissões ou desligamentos) prestadas até o dia 7 do mês subseqüente à movimentação.

CBO (Classificação Brasileira de Ocupações): é o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Foi instituída pela portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, e tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares.

CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas): É um instrumento padrão de classificação para identificação das unidades produtivas do Brasil, sob o enfoque das atividades econômicas existentes. É desenvolvida sob a coordenação do IBGE, de forma compatível com a International Standard Industrial Classification – ISIC, terceira revisão aprovada pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em 1989 e recomendada como instrumento de

harmonização das informações econômicas em âmbito internacional.

Comércio e administração de imóveis, valores mobiliários, serviços técnicos: Subsetor de atividade econômico cuja nomenclatura completa é “Comércio e administração de imóveis, valores mobiliários, serviços técnico-profissionais, auxiliares de atividades econômicas e organizações internacionais e representações estrangeiras”.

Estoque do emprego: número de empregados formais nos estabelecimentos do município, da região metropolitana ou do Estado.

Família ocupacional: cada família ocupacional constitui um conjunto de ocupações similares correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação.

INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor é medido pelo IBGE em 11 capitais brasileiras. Considera apenas famílias com renda entre 1 e 8 salários mínimos. Indústria do material de transporte: Subsetor de atividade

econômica (IBGE) que engloba as seguintes atividades: Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores, Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para veículos automotores, Construção de embarcações, Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários, Fabricação de equipamentos de transporte não especificados anteriormente, Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos, Fabricação de aeronaves, Fabricação de caminhões e ônibus, Fabricação de veículos ferroviários.

Massa salarial: representa a soma de todos os salários brutos pagos aos trabalhadores durante um período.

RAIS (Relação Anual de Informações Sociais): é um Registro Administrativo, de periodicidade anual, criada com a finalidade de suprir as necessidades de controle, de estatísticas e de informações às entidades governamentais da área social. Constitui um instrumento imprescindível para o cumprimento das normas legais, como também é de fundamental importância para o acompanhamento e a caracterização do mercado de trabalho formal.

Saldo do emprego: resultado da diferença entre admissões e desligamentos nos estabelecimentos declarantes do CAGED. Indica o emprego efetivamente criado no período.

Serviço industrial de utilidade pública: é a indústria de geração e distribuição de energia elétrica, de beneficiamento e distribuição de água à população e de produção e distribuição de gás encanado.

Variação percentual do estoque de emprego (%): Indica o aumento ou a diminuição do estoque do emprego em decorrência da criação/perda de empregos no período. É calculado através da fórmula: saldo da movimentação do mês/ano ÷ estoque inicial do mesmo mês de referência x 100.

(26)
(27)

Termo de Contrato N° 65/2009 27 ANEXO 1

Saldo mensal e acumulado de vagas por município RMC, 2009 e 2010

jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10

RMC 6.050 5.591 6.964 7.161 6.651 2.034 34.451 2.918 17.880

Campinas 1.406 1.209 2.313 1.706 2.143 289 9.066 1.794 5.268

Indaiatuba 923 469 294 556 625 339 3.206 -127 1.398

Santa Barbara D'oeste 417 526 325 911 456 272 2.907 558 638

Hortolândia 446 250 685 463 358 540 2.742 457 1.654 Americana 317 568 622 835 560 -324 2.578 -440 1.168 Sumaré 543 394 123 423 415 180 2.078 -512 801 Itatiba 598 121 302 241 504 199 1.965 702 2.085 Vinhedo 159 295 269 445 317 156 1.641 -97 837 Valinhos 319 139 234 410 276 248 1.626 773 2.085 Nova Odessa 328 218 208 317 149 97 1.317 -896 -561 Cosmópolis 146 499 429 45 79 -8 1.190 1.485 684 Paulínia 74 192 470 163 238 -67 1.070 1.104 2.608 Monte Mor 192 297 208 282 34 -63 950 391 75 Jaguariuna 303 316 242 124 -10 -115 860 -1.185 -921 Pedreira 38 30 57 88 157 3 373 94 263 Engenheiro Coelho -47 -45 19 20 203 167 317 -241 52

Santo Antônio de Posse -108 53 108 25 66 154 298 -677 -572

Artur Nogueira 4 73 26 97 36 -62 174 -158 247

Holambra -8 -13 30 10 45 29 93 -107 71

Município Saldo Mensal 1º semestre

2010

1º semestre

2009 2009

Fonte: MTE, CAGED.

Elaboração: DIEESE.

Nota: Municípios ordenados pelo saldo do 1º semestre de 2010.

ANEXO 2

Estoque de vagas e variação mensal e no período do estoque RMC, 2009 e 2010

dez/09 jun/10 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10

RMC 802.992 837.443 4,3 0,8 0,7 0,9 0,9 0,8 0,2 Cosmópolis 9.362 10.552 12,7 1,6 5,2 4,3 0,4 0,8 -0,1 Engenheiro Coelho 2.919 3.236 10,9 -1,6 -1,6 0,7 0,7 7,1 5,4 Monte Mor 8.991 9.941 10,6 2,1 3,2 2,2 2,9 0,3 -0,6 Hortolândia 31.192 33.934 8,8 1,4 0,8 2,1 1,4 1,1 1,6 Nova Odessa 17.044 18.361 7,7 1,9 1,3 1,2 1,8 0,8 0,5

Santa Barbara D'oeste 39.284 42.191 7,4 1,1 1,3 0,8 2,2 1,1 0,6

Indaiatuba 52.341 55.547 6,1 1,8 0,9 0,5 1,0 1,1 0,6

Itatiba 32.218 34.183 6,1 1,9 0,4 0,9 0,7 1,5 0,6

Vinhedo 28.506 30.147 5,8 0,6 1,0 0,9 1,5 1,1 0,5

Santo Antônio de Posse 5.838 6.136 5,1 -1,8 0,9 1,9 0,4 1,1 2,6

Sumaré 41.065 43.143 5,1 1,3 0,9 0,3 1,0 1,0 0,4 Valinhos 34.171 35.797 4,8 0,9 0,4 0,7 1,2 0,8 0,7 Americana 73.756 76.334 3,5 0,4 0,8 0,8 1,1 0,7 -0,4 Pedreira 11.240 11.613 3,3 0,3 0,3 0,5 0,8 1,4 0,0 Jaguariuna 26.462 27.322 3,2 1,1 1,2 0,9 0,5 -0,0 -0,4 Paulínia 34.056 35.126 3,1 0,2 0,6 1,4 0,5 0,7 -0,2 Campinas 340.462 349.528 2,7 0,4 0,4 0,7 0,5 0,6 0,1 Artur Nogueira 7.763 7.937 2,2 0,1 0,9 0,3 1,2 0,5 -0,8 Holambra 6.322 6.415 1,5 -0,1 -0,2 0,5 0,2 0,7 0,5

Município Estoque Var. (%) no ano Variação mensal (%)

Fonte: MTE, CAGED. Elaboração: DIEESE.

(28)

Termo de Contrato N° 65/2009 28 ANEXO 3

Saldo semestral de vagas por subsetor de atividade Brasil, RMC e Campinas 2009 e 2010

2010 2010 2010

1º Sem 2º Sem 1º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem

Extrativa mineral -1.561 3.597 8.801 8 -17 20 -4 -1 6

Indústria de produtos minerais nao metálicos -8.511 12.995 17.345 -285 76 296 -50 -11 101

Indústria metalúrgica -54.718 27.556 53.246 -2.122 475 1.836 -341 -75 309

Indústria mecânica -31.300 17.415 31.710 -1.638 329 957 -217 179 -115

Indústria do material elétrico e de comunicaçoes -19.227 7.896 18.536 -1.824 571 184 -71 29 388

Indústria do material de transporte -35.189 17.651 37.245 -2.442 1.709 3.313 -791 160 780

Indústria da madeira e do mobiliário -13.176 8.431 19.584 -177 31 229 3 -7 24

Indústria do papel, papelao, editorial e gráfica -7.048 6.535 9.538 -359 219 454 -130 -54 83

Ind da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind diversas 6.122 -6.113 30.577 -240 138 312 328 -198 71 Ind química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria -6.816 21.928 32.392 -356 1.563 1.721 -430 256 125

Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos -5.684 17.528 51.477 -987 847 1.863 -121 84 122

Indústria de calçados 7.521 5.866 37.516 30 -13 -15 0 -2 2

Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico 23.549 17.654 54.982 1.103 -212 1.372 -200 219 498

Serviços industriais de utilidade pública 3.631 1.353 9.862 543 150 634 131 -58 3

Construção civil 79.405 97.780 230.019 2.530 3.179 2.805 697 1.042 449

Comércio varejista -35.666 285.105 98.449 -469 5.050 2.129 -8 1.767 677

Comércio atacadista 2.688 45.030 45.686 -367 1.013 993 -345 507 380

Instituiçoes de crédito, seguros e capitalizaçao -1.688 5.171 14.952 -190 104 208 -183 59 83

Com e administraçao de imóveis, valores mobiliários, serv técnico 44.247 122.710 178.201 2.216 -3 4.671 1.297 -1.209 1.646

Transportes e comunicaçoes 17.820 33.123 76.681 2.171 603 2.517 140 223 1.258

Serv de alojamento, alimentaçao, reparaçao, manutençao 70.285 91.768 115.057 682 1.160 2.957 660 551 1.332

Serviços médicos, odontológicos e veterinários 41.181 37.677 42.830 755 558 435 465 390 287

Ensino 63.590 -25.707 62.307 1.580 -591 2.031 740 -177 608

Administraçao pública direta e autárquica 31.177 -13.102 21.277 1.570 -693 954 52 -112 -290

Agricultura, silvicultura, criaçao de animais, extrativismo vegetal 128.874 -144.243 175.050 1.186 -1.284 1.575 172 -88 239

Total 299.506 695.604 1.473.320 2.918 14.962 34.451 1.794 3.474 9.066

Brasil RMC Campinas

2009 2009 2009

Subsetor de Atividade

Fonte: MTE, CAGED. Elaboração: DIEESE.

ANEXO 4

Saldo de vagas por Grupo de Atividade Econômica RMC, 1º semestre de 2010

Grupo de Atividade Econômica (CNAE - versão 2.0) Saldo (%)

Indústria do material de transporte 3.313 100,0

Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores 2.133 64,4

Fabricação de veículos ferroviários 1.007 30,4

Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para veículos automotores 61 1,8

Fabricação de caminhões e ônibus 53 1,6

Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários 50 1,5

Fabricação de equipamentos de transporte não especificados anteriormente 31 0,9

Construção de embarcações -1 -0,0

Fabricação de aeronaves -5 -0,2

Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos -16 -0,5

Fonte: MTE, CAGED Elaboração: DIEESE

(29)

Termo de Contrato N° 65/2009 29 ANEXO 5

Saldo de vagas por município e por setor de atividade RMC, 1º semestre de 2010 Município Extrativa mineral Indústria Transforma ção Serviços industr utilidade pública Constru

ção civil Comércio Serviços

Adminis tração pública Agropec uar, extr vegetal Total RMC 20 12.522 634 2.805 3.122 12.819 954 1.575 34.451 Americana -2 679 49 248 175 1.370 57 2 2.578 Artur Nogueira 0 175 0 17 -39 61 0 -40 174 Campinas 6 2.388 3 449 1.057 5.214 -290 239 9.066 Cosmópolis -1 514 1 82 61 236 266 31 1.190 Engenheiro Coelho 0 201 1 -1 29 42 5 40 317 Holambra 0 0 4 -23 36 19 0 57 93 Hortolândia 3 2.133 -12 122 268 185 43 0 2.742 Indaiatuba -6 1.197 76 526 408 997 -1 9 3.206 Itatiba 2 767 2 199 -1 563 441 -8 1.965 Jaguariuna -2 -163 6 33 182 676 131 -3 860 Monte Mor 0 203 -2 88 111 312 0 238 950 Nova Odessa 7 865 5 217 75 32 67 49 1.317 Paulínia 12 159 29 43 94 748 -22 7 1.070 Pedreira 1 233 4 3 12 114 -3 9 373

Santa Barbara D'oeste 1 1.387 4 151 42 567 162 593 2.907 Santo Antônio de Posse 0 243 1 -11 45 -131 0 151 298

Sumaré 0 624 26 370 253 656 -51 200 2.078

Valinhos 0 509 160 281 83 588 7 -2 1.626

Vinhedo -1 408 277 11 231 570 142 3 1.641

Fonte: MTE, CAGED Elaboração: DIEESE

ANEXO 6

Saldo de vagas por Grupo de Atividade Econômica Campinas, 1º semestre de 2010

Grupo de Atividade Econômica (CNAE - versão 2.0) Saldo (%)

Total 780 100,0

Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores 713 91,4

Fabricação de caminhões e ônibus 53 6,8

Fabricação de aeronaves 10 1,3

Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos 3 0,4

Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para veículos automotores 2 0,3

Fabricação de veículos ferroviários 1 0,1

Fabricação de equipamentos de transporte não especificados anteriormente -2 -0,3

Fonte: MTE, CAGED Elaboração: DIEESE

(30)

Termo de Contrato N° 65/2009 30 ANEXO 7

Relação entre o salário de admissão e de desligamento Brasil, RMC e Campinas, 2008 a 2010

2010 1º sem 2º sem 1º sem 2º sem 1º sem

Brasil 93,2 90,9 87,8 89,6 92,9 RM Campinas 93,2 90,8 82,7 88,2 94,0 Americana 93,7 88,1 89,3 92,6 96,1 Artur Nogueira 94,6 96,6 94,0 91,4 100,3 Campinas 93,7 90,4 84,7 87,2 94,0 Cosmópolis 93,6 98,7 91,2 98,5 93,7 Engenheiro Coelho 97,8 118,0 110,5 102,1 108,7 Holambra 96,7 92,1 99,7 99,0 92,8 Hortolândia 91,1 92,8 82,8 93,5 96,2 Indaiatuba 98,5 89,8 86,4 87,7 92,4 Itatiba 95,6 87,8 94,6 93,2 100,7 Jaguariúna 89,6 93,8 68,8 76,6 88,3 Monte Mor 92,0 96,6 89,8 104,4 96,4 Nova Odessa 89,1 87,6 69,6 85,8 89,3 Paulínia 84,6 96,9 76,9 90,9 88,3 Pedreira 92,4 99,2 92,5 90,5 92,5

Santa Barbara Doeste 87,8 88,0 84,0 92,7 96,1

Santo Antônio de Posse 102,2 93,4 94,1 92,3 105,5

Sumaré 101,7 91,6 74,7 84,9 90,7

Valinhos 98,6 91,6 84,4 89,2 97,2

Vinhedo 93,6 88,7 75,3 81,4 94,0

2008 2009

Localidade

Fonte: MTE, CAGED Elaboração: DIEESE

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