Av-Ã
í
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE SANTA CATARINA
CENTRO
DE
CIÊNCIAS
DA
SAÚDE
DEPARTAMENTO
DE
TOCOGINECOLOGIA
ORIENTADORz
LUIZ
FERNANDO
SOMACAL
WERTHEIM-MEIGS
NO TRATAMENTO DO
CARCINOMA
DO
COLO
UTERINO
-UMA
ANALISE
RETROSPECTIVA
Ana
Cristina
Boing
Á
Florianópolis
¬
av
/
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE SANTA CATARINA
CENTRO
DE
c1ÊNc1As
DA
SAÚDE
DEPARTAMENTD
DE
TocoG1NEcoLoG1A
WERTHEIM-MEIGS
NO TRATAMENTO DO
CARCINOMA
DO COLO
UTERINO
-UMA
ANALISE
RETROSPECTIV
A
Trabalho
de
Conclusão do
Curso
de
Graduação
em
Medicina
da
Universidade Federal
de Santa
Catarina.
'-
Florianópolis
incansáveis histórias sobre mulheres e
AGRADECIMENTOS
Ao
Dr. Luiz Fernando Somacal, pela prontidãocom
que
aceitou orientar este trabaho,bem como
pela competência e paciência demonstradas.À
Eleonor Connil, mestre e amiga, pelo"Desafio do
Conhecimento"...Aos
fimcionáriosdo
arquivomédico
e centrode
estudos da MaternidadeCarmela
Dutra, aos fimcionários
do
Laboratório deAnatomia
Patológicada
Fundação
Élöspitalar de Santa Catarina pela dedicação nas longas tardes...assim verdade primeira.
Não
há
senão erros primeiros".RESUMO
Cento
e quarenta pacientes foram submetidas à cirurgia deWertheim-Meigs
naMaternidade
Carmela
Dutra entre janeiro de1985
edezembro
de i994.Os
dados foramobtidos por
meio
de estudo retrospectivo de prontuários médicos e laudos anatomopatológicos.Cerca de
84.69%
(n=83) destes pacientes foram incluídos neste estudo (carcinoma decolo uterino).
A
faixa de idadeficou
entre 25-72
anos eo
tempo médio
de hospitalização,em
7.93 dias (faixa: 3-27).
A
queixa de apresentação maiscomum
foi sinusorragia (34.4%) eem
19.67%
dos casos a paciente achava-se assintomática e o carcinoma foi descoberto a partir dacitologia oncótica.
O
duraçãomédia de
cirurgia foi de 162.71 minutos. Verificou-se metástase ganglionarem
sete casos eem
43 casos (55.12%)o
estadiamento pré-cirúrgico coincidiucom
opós-cirúrgico.
As
complicações pós-operatórias ocorreramem
36.14%
dos casos.As
complicações mais
comuns
envolviam: infecçãode
parede, recidiva tumoral e fistulasdo
trato urinário.Os
resultados obtidosforam comparados
aos registrados na literaftura médica.F
our-hundred patientswere
underwentWertheim-Meigs
Hysterectomy in MaternidadeCarmela
Dutra (Florianópolis)from
January 1985 toDecember
1994. Medical records andpatologic results
were
reviewed retrospectively.Of
these cases,84.69%
(n=83)were
includedin this study.
A
patients ranged in agefrom
25 to72
years.The
patient'smean
number of
days spentin the hospital
was
7.93 days with the shortest at 3 and the longest at27
days _The most
commom
complaintswere
postcoital vaginal bleeding (34.4%) and19.67% of
cases thepatients
were
asyntomaticand
the cancerwas
discovered through a routinePap
smear.The
mean
operating timewas
162.71 minutes. In seven cases therewere lymph node
involvementand in 43 cases (55.
12%)
the preoperative clinical stage concured with the postoperative stage.Postoperative complications ocurred in
36.14%
of
the cases.The
most
commom
complicationsinvolved:
wound
infection, tumoral recidive and urinary tract fistula. These resultswere
SUMÁRIO
DEDIOATÓRIA
... ..iAGRADECIMENTOS
... .. iiEPÍGRAFE
... ..iiiRESUMO
... ..ivABSTRACT
... ..vINTRODUÇÃO
... ..ivCAPÍTULO
I -MATERIAIS E
MÉTODOS
... .. 12CAPÍTULO
11 -RESULTADOS
... .. 14 8.1. Incidência ... ... .. 14 8.2. Procedência ... .. 16 8.3. Idade ... ..18 8.4.Tempo
de Intemação ... ._ 19 8.5. Sintoma de Apresentação ... .,....20 8.6. Dura;cãoda
Cirurgia ... ..2l 8.7. Tipo Histológico ... ..21"
24
8.11. Complicaçoes ... ..
9.
CAPÍTULO
U1
-D1scUssÃo...
INTRoDUÇÃo
A
primeira tentativa cirúrgicano
tratamentodo
carcinomado
colo uterino foi registradaem
1878 porFreund que
realizouuma
histerectomia abdominal totalcom
remoção
de linfonodos.Em
1895, Clark&
Reis reportaram alguns casosde
histerectomia abdominalno
tratamento
do
colo uterino.Na
ocasião, já se havia sugerido a necessidade de linfadenectomiacomo
tempo
importanteda
cirurgia (apud
Averette et al, 1993). Entretanto, maior crédito édado
aWertheim que
registrou sua técnicade
histerectomianuma
série de500
casosconsecutivos
(Wertheim
incluiu aremoção
dos tecidos de sustentação adjacentes mediais aosureteres e dos linfonodos aparentemente metastáticos).
No
iníciodo
séculoXX,
o radium
foi descoberto e iniciou sua escaladacomo
recursoterapêutico.
Dados
os altos índices de mortalidade cirúrgica (15 -20%),
.a cirurgia deWertheim
tomou-se
menos
popular nos próximos trinta anos. Durante este período, a radioterapia foiusada exclusivamente para todos os estágios
do
carcinoma cervical.Em
1934, alinfadenectomia volta à tona, depois de produzir
um
incremento de10%
nos índices desobrevida
m
cinco anos,quando
associada à radioterapia ( Taussingapud
Averette et al, 1993).útero
com
os tecidos de suporte adjacentes laterais aos ureteres e a linfadenectomiade
rotina.Meigs mostrou
uma
morbidade aceitável euma
incidência de17%
metástases ganglionares nos estadios IB e II.A
partir daí, esta cirurgiatem
recebido múltiplasmodificações
tais
como
as de Okabayashi e outras(Goodman
&
Hill, 1994).Atualmente, a histerectomia radical de
Wertheim-Meigs
continua sendo a cirurgia deescolha
no
tratamentodo
carcinomado
colo uterinopouco
invasivo.Embora
tratando-sede
uma
cirurgia tecnicamente dificil ecom
alto índice de complicações, a Wertheim-Meigs,quando
bem
realizada, é tidacomo
terapêutica definitiva para esses casos. (Goodman
&
Hill,1994).
A
idéia de reunir nossa própria casuísticano que
conceme
à cirurgia deWertheim-
Meigs, levou à realização deste trabalho. Ele busca retratar basicamente o perfil desta técnica cirúrgica
no
tratamentodo
colo uterinoem
nossomeio
explorando aspestoscomo:
faixa etária,sintomas de apresentação,
tempo
de intemação, tipo histológico, estadiamento pré e pós-operatório, complicações,
bem como
aspectosda
técnica cirúrgicaem
si, através deuma
CAPÍTULO
1
MATERIAIS
E
MÉTODOS
Realizou-se
um
estudo retrospectivo através de revisão dos prontuários da MaternidadeCarmela
Dutra(MCD)
- Florianópolis e dos laudos anatomopatológicosdo
Laboratório deAnatomia
Patológica daFundação
Hospitalar de Santa Catarina, pormeio de
aplicação deprotocolo .
Constaram no
referido protocolo: faixa etária, procedência,tempo
de internação,tempo
cirúrgico, estadiamento pré e pós-cirúrgico , laudo anatomopatológico er complicação.Não
foi possível levantar dados a cercado
número
de gestações e paridade,métodos
diagnóstcos e de estadiamento, utilização de drenos,
sondagem
vesical e terapêutica radioterápica.-O
Foram
encontrados cento e quarenta casos deWertheim-Meigs
nos registros médicosda
MCD
de janeirode
1985 àdezembro
de 1994. Destes, foi-nos possível acessarA
noventa e oito casos(n=98), posto
que
quinze (n=15) deles encontravam-seno
arquivomorto*
e vinte e sete (n=27) se constituíam erro de registro.Os resultados obtidos foram discutidos à
luz
da
literatura médica baseadaem
revisão bibliográfica dos últimos dez anos.*Arquivo morto: composto por prontuários médicos com número de registro antigo e que foram retirados de circulação, encontrando-se fora de organização.
8
CAPÍTULO
11
RESULTADOS
1.
[NCIDÊNCIA
DO CARCINOMA DO COLO
UTERINO
COMO
INDICAÇÃO
DE
WERTHEHVI-MEIGS
-Durante
o
períodode 1985-1994
foram realizadas cento e. quarenta cirurgias Wertheim-9Meigs
naMatemidade
Carmela Dutra (Florianópolis -SC
). Esta revisão estudou noventa eoito destes casos, posto
que
quinze deles se encontravam no- "arquivo morto" e vinte e- sete seconstituíram erro de registro.
Dos
casos levantados,em
84.69%
( n=83)o
carcinoma de colouterino foi a patologia de base, seguido- pelos carcinomas. de endométrio- e ovário
com
11.22%-I
com
11%
I
ENooMÉTR|oIovÁR|o
85%
Fig . 1 - Patologias
submetidas
à cirurgiade
Wertheim-Meigs
na
Maternidade
Carmela
Dutra
(Florianópolis -SC)
entre osanos
de 1985
-1994
Obteve-se o seguinte
número
deWertheim-Meigs
distribuidas ao longo dos anos:nove
(n=9)
em
1985, dez (n=10)em
1986, onze (n=11)em
1987, dez (n=10)em
1988, onze (n=1 1)em
1989, dezessete (n=l7)em
1990, quinze (n=l5)em
1991,doze
(n=12)em
1992, dezoito(n=18)
em
1993 e vinte e sete (n=27)em
1994, distribuídas segundo as patologias-base ,conforme mostra a fig. 2 _
A
partir deste ponto, faremos referência apenas às cirurgias deWertheim-Meigs
16 inox-'-/« 39%* 8911-?- 40%- 20%-` 1 1 1 1 p 1
_1-
j1_
1 11?
1985 183 1987 1908 ~ 1989 1990 1991 1992 -1993 1994Fig. 2 - Total
de
casossubmetidos
àWertheim-Meigs
distribuídossegundo
ano
de
ocorrência.2.
PROCEDÊNCIA
As
pacientescom
CCU
procediam de trinta e três cidades catarinenses.Dado
a2.1.
REGIÃO
DA
GRANDE
FLORIANÓPOLIS
Composta
pelas cidades de: Florianópolis,São
José, Biguaçu, Palhoça e AntônioCarlos.
2.2.
REGIÃO
DO
VALE
DO
RIO TIJUCAS
Composta
pelas cidades de: Tijucas, Canelinha e Porto Belo.2.3.
REGIÃO
DO
VALE
DO
ITAJAÍ
Composta
pelas cidades de: Itajaí, Blumenau, Brusque, Balneário Camboriú, Riodo
Sule Ibirama.
2.4.
REGIÃO
NORTE
DO
ESTADO
Composta
pela cidade de Joinville.2.5.
REGIÃO
SUL
DO
ESTADO
Composta
pelas cidades de: Tubarão, Laguna, Imbituba, Grão-Pará,Nova
Veneza
eGravatal.
2.6.
REGIÃO
DO
PLANALTO SERRANO
Composta
pelas cidades de:Campos
Novos
eBom
Jardim da Serra.18
Composta
pelas cidadesde São
Miguel d'Oeste, Chapecó, Joaçaba, Caçador,Concórdia, Erval d'Oeste, Coronel Freitas, Erval
Velho
e Xaxim.Cerca de
46.98%
(n=39) das pacientescom
CCU
eram
provenientes daGrande
Florianópolis;
3.61%
(n=3),do
Valedo Rio
Tijucas;14.45%
(n=l2),do
Valedo
Itajaí;14.45%
(n=l2),
do
nortedo
estado;15.66%
(n=l3),do
sul ;3.61%
(n=3),do
planalto serrano; e14.45%
(n=l2),do
oestedo
estado. ( Tabela 1)Tabela
l - Procedênciapor
regiãoPROCEDÊNCLA
No.
ABsoLUTo
%
Grande
Florianópolis 38Vale
do
Rio Tijucas O3Vale
do
Itajai 12 Nortedo
EstadoO2
Suldo
Estado 13 Planalto Serrano O3 Oestedo
Estado 12TOTAL
83 45.78 3.61 14.45 2.40 15.66 3.61 14.45 100.00s.FA1XA
ETÁRIA
A
média
de idade das pacientescom
carcinoma de colo utermo(CCID
submetidas aentre 21 e
30
anos; vinte e seis (n=26), entre 31 e 40; trinta euma
(n=31), entre41e
50; onze(n=11), entre 51 e 60; seis (n=6) , entre 61 e 70; e duas (n=2) acima de 70 anos. (F ig.3)
_
Izmo
”
I31-40I
4150 I51-ao___
I
61-1o ¡:F
IAc|MA
7o 1-40 41-50 -_;_ 21-80 3 51-G0 s1-1o LAcmnro
Fig.3 - Ditribuição das pacientes
com
CCU
submetidas à
Wertheim-Meigs
de acordo
com
a faixa etária.4.
INTERNAÇÃO
O
tempo médio
de intemação das pacientescom
CCU
submetidas àWertheim-Meigs
foi de 7.93 dias (min.3 - máx.27).
Do
total de pacientes (n=83),36.06%
(n=32)permaneceram
até cinco dias intemadas;
48.8%
(n=41) , entre seis a dez dias;8.33%
(n=7) ,entre onze equinze dias;
1.19%
(n=1), entre dezesseis e vinte dias;2.38%
(n=2), entre vinte eum
e vinte e seis dias; e1.19%
(n=1), acima de26
dias. (Fig.4)-@+*_
11.15
Ê
ams
DE |u1'ERNAçÃo21-26
Fig.4 -
Número
de
casosde acordo
com
otempo
de
internação5.
SINTOMA
DE
APRESENTAÇÃO
Tabela
2 - Principais queixasde
apresentaçãoQUEIXA
Ne.ABSOLUTO
%
1 34.42 Sinusorragia 1 21 Metrorragia 19 3 1 . 14 Leucorréia 13 21 .31
Hemorragia pós-menopausa
12 19.67Dor
pélvica 12 19.67 Assintomática(CO)
12 19.67 Dispareunia O3 4.91 Perda de peso O2 3.27 Pólipo endocervical O1 1.63*
Não
há relato de queixaem
15 casos**Dezenove
pacientes apresentaram mais deuma
queixaI
1 -5I
6-10I
11-15I
16-20 l21-26I
Aclma de26õ.
DURAÇÃO
DA
CIRURGIA
A
duração média das cirurgias deWertheim-Meigs
porCCU
foi de 162.71 minutos(min. 70 e máx. 285).
Em
cerca de18.07%
(n=l5) dos casos a duração da cirurgia esteveentre 1 à 2 horas;
em
34.93%
(n=29) dos casos, entre 2 à 3 horas;em
25.30%
(n=21), entre 3 à 4 horas; e,em
somente2.40%
(n=2), a cimrgia teve duração superior a 4 horas.Em
19.27%
dos casos (n=16) não havia qualquer
menção
a cerca da duraçãodo
ato cirúrgico.I1-2h
I2-3h
3,À
feJ
Ia-4n
IAclma 4 h ` líI
Não referia , L›.¬-z -.--,~z~.-zzz~.-.-=-.‹z~1›~ J - ii ' '”**i"“"”*› .. l .xa "*` .;ag1íz,.;I§;§I¿z:z533.g3:e:'5:i:=_ .3z_zz.¡, ~.,¿.,;., s " .z.ä;ê;zzš:L1::.'¬'*'!£:äâ:ia-'Pš'::"› ¬' ."}:¡;*'Y;úÊÍl¿l:m¿:ê1bÉ'=';zâzzz... W. 2 _ 3 h * 'É' -'='~¬.__.¬;j_¬šä¿:'.-í§¬__§¿*_;~ D V 84h
. - ~ uraçaodzcuurgia _4"
36 ` Nao referiaFig.
5
-Porcentagem de
casosagrupados segundo duração
da
cirurgia7.
mo
rnsToLÓG1co
Em
6.02%
(n=5) dos casos deCCU
não foi possível obter o laudo anatomopatológico.O
exame
histológico demonstrouque
93.58%
(n=79) das pacientes analizadas apresentavam22
Somente
3.79%
(n=3) dos laudos deCEC
revelavamo
subtipo histológico-queratinizante
ou
não-queratinizante ( amostra desprezada).8.
NÚMÍERO DE
GÂNGLIOS RETIRADOS
xAFETADOS
Em
6.02%
(n=5) dos casos das cirurgias deWertheim-Meigs
porCCU
não foi possívelobter
o
laudo anatomopatológico.Em
14.45%
(n=l2) nãohouve
linfadenectomia.A
média
de gânglios retirados foi de13.42%
(min. 0 - máx. 33). Desconsiderando oscasos
em
que
nenhum
gânglio foi retirado, ter-se-iauma
média
de 15.62.Em
cerca de18.07%
(n=15) dos casos, 0números
de gânglios retirados esteve entreum
e nove;
em
45.78%
(n=3 8), entre dez e dezenove;em
10.84%
(n=9), entre vinte e vinte e nove;e
em
4.81%
(n=4)o
número
de gânglios retirados esteve acima de trinta. (F ig. 5)ITBZEASOS
COM
10-ifllinf. 20-20II\Í. Anin¡de30I¡nf. mnhllnlinf. umlludo
Em
sete casos (8.43%), a histologia revelou metástase ganglionar.No
CASO
1, dossete (n=7) linfonodos retirados, três (n=3) deles apresentavam metástase.
No
CASO
2, dos vinte enove
linfonodos (n=29),um
(n=1) apresentava-secom
metástase.Nos
casos seguintes,foram retirados
em
cada cirurgia dezesseis (n=16), onze (n=l1), vinte (20), vinte eum
(n=21),e trinta e dois (n=32) linfonodos, encontrando-se
em
cada casoum
(n=1), dois (n=2),um
(n=1), dois (n=2) e três (n=3) linfonodos acometidos pela neoplasia, respectivamente. (Fig. 6)°5¬"¬*
1
¬ - «lIum=oNooos
com
|v|ETÁsTAsE A _ii
¡
|.|N|=oNooos RET|RADos-
-_Lwonooos
Rennnnos
uuronooos
com
METÁsTAsEFig. 6 -
Relação
entrenúmero
de
linfonodos sadios/metastáticos9.
ESTADIAMENTO
PRÉ-OPERATÓRIO
O
estadio "in situ" foi a hipótese diagnóstica pré-operatóriaem
12.82%
(n=10) doscasos de
CCU
submetidos à cirurgia de Wertheim-Meigs; estadio IAem
19.23%
(n=15);1o.
ESTADIAMENTQ
Pós-OPERATÓRIQ
Os
estadia1nentos pós-operatórios encontrados foram: "in situ"em
26.50%
(n=22) doscasos; I
em
34.93%
(n=29); IIem
19.27%
(n=16);IH
em
3.61%
(n=3);IV
em
240%
(n=2) dos casos.(Tab. 3). Cerca de7.22%
(n=6) dos não havia estadio pós-operatório.Tabela
3 - Correlação entre estadiamento pré e pós-operatório1>Ós- o1>
sem ca in sim 1A 113 11A 1113
mA
11113 1vAWB
ToTAL P in sim - 10* - - - 10 R 1A 1 7 3* 2 - 1 1 - - - 15 É IB 7 3 20* 3 1 - 1 o ss - HA 1 - 4 9* 2 - 1 - o 17 o 1vA - - - 1* - 1 P roTAL 1 25 õ zó 12 4 1 1 2 o 'ls%
1.28 32.05 7.69 33.33 15.38 5.12 1.28 1.28 2.56 8.97%
12.82 19.23 44.37 21.79 1.23 100 '“ Diagnósticopnš~operatório coincidiu com diagnóstico pós-operatório
COMPLICAÇÃO
No.
DE
CASOS
%
ITU
l 1 Recidiva 8 Infecção de parede 7 Fístula urinária 4 Obstrução ureteral 4 Linfocele 3Trombose
venosa 3 Obstrução intestinal 2Lesão
ilíaca intema 2Hemorragia
pós-op 2Lesão
vesical 2Hematúria não esclarecida 2
Abscesso pélvico 2
Ins. Renal
aguda
2Metástase 2
Deiscência 1
Incontinência urinária 1
Choque
hipovolêmico lChoque
séptico 1Fibrilação atrial
aguda
1Natimorto 1 Óbito 1 13.25 9.63 8.43 4.81 4.81 3.61 3.61 2.40 2.40 2.40 2.40 2.40 2.40 2.40 2.40 1.20 1.20 1.20 1.20 1.20 1.20 1.20
*
Em
53 casos nãohouve
relato de complicação**
Em
18 casoshouve
mais deuma
complicaçãoCAPÍTULO
111D1scUssÃo
"A
cirurgiadeWertheim-Meigs
envolve a dissecçãoem
blococom
remoção
cuidadosade todos os nódulos linfáticos pélvicos encontrados, juntamente
com
aremoção do
útero, tubas, ovários, ligamentos e por;cão superior
da
vagina, envolvendo extensiva dissecção dos ureteres e bexiga"(Goodman
&
Hill, 1994), sendoempregada
naterapêutica
do
carcinomado
colo uterino nos estadios I e II.Goodman
(1994) eBaker
( 1994) referem que a biópsia seletiva dos gânglioslinfáticos e periaórticos faz parte
do
estadiamento cirúrgico destas patologias e, demodo
algum,
pode
sercomparada
à extensa cirurgia de Wertheim-Meigs.A
maior parte das pacientes estudadas estavam na faixa etária entre 41 - 50 anos(n=31),
o que
corresponde à37.34%
de todas pacientes submetidas àWertheim-Meigs
porCCU.
Lee
et al (1989) apresentaem
seu trabalhouma
estatistica semelhante: das954
pacientes.4¡f
._
~L¬¬
¬\Á.
ABAIXO 20 21 ao 31 -40 41-50 51-00 61-70Fig. 7 - Distribuição
comparativa
dos estadios I e IIAnalisando-se a figura 8, pode-se notar
o
flagrante predomíniodo
estadlom
siw"(31.4o%). “F
"'*¬
LEE ET AL NOSSA CASLÍSTICA ACIMAT029
'Ach
Fig.
8
- Distribuição das faixas etáriasde acordo
com
estadiamento pós-operatório
Considerando-se apenas as pacientes
em
estadio I e II verifica-seque
ambos
estadiosforam preponderantes
na
faixa de 41-50 anos:31.42%
(n=1 1) das pacientesem
estadio I e25.71%
(n=9) das pacientesem
estadio II.Lee
et el (1989) refereque
a maioria de suaspacientes
em
estadio I estavam distribuídas entre 41-50 anos (26.5%), enquantoque
asdo
estadio II, entre 51-60 anos (16.03%)O
tempo médio
de intemação das pacientesem
estudo (7.93 dias) está muitoaquém
dos dados obtidos porLee
et al (27 dias)Ao
mesmo
tempo, cerca de 84.86 das nossas pacientespermaneceram
até 10 dias hospitalizados, na amostra desses autores a maior parte das pacientes(53.9)
permaneceu
21-30 diasJá
Chapman
et al (1992),em
um
estudono
qual avaliou a reoperação radicalem
mulheres
com
CCU
que tiveram o útero retirado poruma
indicação benigna encontraramum
tempo
de hospitalizaçãomédio de
oito dias (faixa: 3 - 13)Cerca de
65.56%
(n=40) procuraram auxíliomédico
devido ao sangramento vaginal(com
ou
sem
outro sintoma associado):34.42%
por sinusorragia e31.14%
por metrorragia.O
sangramento vaginal é
um
sintoma clínico habitualmente inicial e é produzido pela rotura dos vasos neoformadosque
irrigamo
tumor.Pode
ser espontâneo,mas
em
geral, nos estadios iniciais é provocado peloexame
genitalou
pelo coito (sinusorragia).( Calatroni&
Ruiz, 1985)É
importante salientarque
esta sintomatologianão
representa a sintomatologia deapresentação dos carcinomas de colo de útero
em
geral. Esta é a sintomatologia deum
tumor
precoce e ainda operável.
Em
19.67%
dos casos, alterações da citologia oncótica levaram pacientesassintomáticas ao diagnótico de
CCU.
Em
seu trabalho,Lee
et al (1989) revelouque
a apresentação maiscomum
foitambém
asinusorragia
em
4l.4%,
seguida pelo sangramentopós-menopausa
(328%)
e leucorréiaem
31
O
gráfico (fig. 9)compara
a duração da cirurgia deWertheim-Meigs do
estudo deLee
et al
com
a nossa casuística , desconsiderando os casosem
que o tempo
cirúrgico não foi4
flí
HI
LEE ET AL“
‹ "I
NossA cAsu¡sT|cA ----.-.L__?
É
`l
.Ç__"¬
_'.____*¬
NossA cAsu¡sT|cA 1-2H 2-SH34"
LEE ETAL 4-5H ACIMA 5HFig. 9 -
Duração da
CirurgiaUma
fração considerável dos casos duroumenos
que duas horas, enquantoque
uma
mínima
porção, acima de quatro horas.A
maior parte das cirurgias deWextheim-Meigs
ocorreuentre 2-3 horas.
Goodman
e Hill (1994) revelaram que 70 a80%
dosCCU
sãodo
tipoescamoso
eque
o restante dos casos é
composto
por ademocarcinomas, carcinomaadenoescamoso
e carcinomaindiferenciado.
Lee
et al (1989) refere que91.3%
dos casos estudadoso
tipo histológico era oCEC,
o
33
Nosso
estudo aproxima-se mais deste últimocom
93.58% (CEC)
e6.4l%(adenocarcinoma).
Não
foram descritos demais tipos histológicos nos laudosanatomopatológicos
O
tempo Meigs
da cirurgia deWertheim-Meigs
corresponde à linfadenectomia. Postoisto, conclui-se que
14.45%
das cirurgias aqui descritas constituíam apenas a cimrgia deWertheim(
e nãoWertheim-Meigs
como
é descrito).Segundo
aFIGO
(Fundação Intemacional de Ginecologistas e Obstetras): "a invasãolinfática
ou
sanguínea não deve alterar o estadiamentodo
CCU,
mas
deve ser especificamenteregistrada por influir na decisão terapêutica fiitura (
apud
Abrão
&
Abrão, 1992).Desconsiderando-se os casos
em
que nãohouve
linfadenectomia,temos
uma
média degânglios retirados
em
cirurgia de 15.62, ainda assim abaixo dos "pelomenos
vinte gânglios"preconizados pela
FIGO
em
l967(apud Than, 1994).Para Winter (apud Than, 1994) esse limite
mínimo
sobe para 35 gânglios.100- gq.. gp.. 70-
I
Gángllos retirados äëâããã Q -‹ 10-00 1-O Iinf 10-10 Ilní Acima 30
Note-se
como
há
um
aumento
de gânglios afetadosno
grupoem
que foram
retiradospelo
menos
vinte linfonodos;Em
todos os casosem
que houve
linfadenectomia, esta foi precedida por histerectomiaradical
sem
anatomopatológico de congelação.As
cadeias linfáticas retiradas correspondiam ascadeias ilíacas e obturatórias.
Averette (1993)
em
sua descriçãoda
técnica relata:"Durante a cirurgia de Wertheim-Meigs, os linfonodos para-aórticos
devem
serrotineiramente excisados e submetidos a anatomopatológico por congelação antes de
se prosseguir
com
a histerectomia radical.Desde
1970, os linfonodos para-aórticosforam incluídos
como
parte integrantedo
estadiamento cirúrgico dosCCU
invasivos.Se
os linfonodos para-aórticos estiverem envolvidos,o
procedimento e' abandonar ahisterectomia
em
favor da radioterapia. Entretanto, se os linfonodos não estiverem envolvidos, a exploração cirúrgica da pelve deve ser feita paraconfirmar
a ausênciade
extensão extra-uterina.
Se
os achados cirúrgicosconfirmarem
que o
estadio clínico é Ibou
Iia, a cirurgiade Wertheim-Meigs
é completada."Potter et al (1990) refere
que
ao completar a histerectomia radicalem
facedo
envolvimento nodal é
um
dilema parao
cirurgião. Alguns autores acreditamque
abortar a histerectomia previna a excessiva morbidadedo
tratamento combinado, outros acreditamque
completando a histerectomia aumentariam a sobrevida.
Segundo
Potter et al a sobrevidanão
foi diferente nos dois grupos analisados (radioterapia pós-operatória
com
.ousem
35
Em
43
casos (55,12%) dos casos, o estadiamento pré-operatório coincidiucom
o
diagnóstico pós-operatório. .
Em
59
casos (75.64%) dos casos foi correta a indicação cirúrgica, considerando-seo
estadiamento pré-operatório.
Houve
erro absoluto de indicação da cirurgiaem
dez casos-de
CCU
"in situ" (12.82%)
e
um
casode
estadio pré-operatórioIVa
( este casopode
ser justificado pela concomitânciacom
carcinoma de endométrio).Houve
erro relativo de indicação cirúrgica (hipótese pré-operatória permitia a realizaçãoda
Wertheim-Meigs,mas
o
estadio pós operatório não) :em
oito casos (10,24%) dos casoso
estadio era mais avançado;
em
sete casos (8.97%) , "in situ" e,em
um
caso (1.28%) não foi encontrado tecido neoplásico na peça cirúrgica ( neste caso foi realizada conização préviaque
provavelmente apresentou bordas livres).
'
Houve
relatode
complicaçãoem
36.14%
dos casos. Este índice é três vezes maiordo
que
o
apresentado porLee
et al (1989).Em
seu estudo relataque
teve complicaçõesem
l2.3%
dos casos, sendo
que
a complicação mais freqüente foi a infecçãodo
trato urinário, seguida pela fitulado
trato urinárioem
2.4 dos casos e obstrução intestinalem
l.l%.Em
nossoestudo, a complicação mais fieqüente
também
foi a infecçãodo
trato urinárioem
13.14%
doscasos
que
apresentaram complicação, seguida pela infecção de paredeem
9.63%
e pela fistulaurinária
em
8.43%. A.
Houve
um
caso deWertheim-Meigs
em
paciente gestante (26a.Semana) no
qual o concepto foi à óbito.Não
'há registro de haver sido desencadeado trabalho de partorealizado
no
terceiro trimestre, a maioria dos autores concordaem
aguardar a maturidade fetale
romper
a gravidez por parto cesáreo, pois segundoafirmam
Helman
&
Printchard (apud
Amari, 1991) : "a espera de algumas semanas não altera
o
prognóstico".iEAbrão
&
Abrão
completam: "(...) é importante
que
se eviteo
parto normal, devido ao esgarçamentodo
colouterino durante
o
período de dilatação, determinando embolização maciça tumoral".Foi constatado
um
óbito (1.2%) pós-operatório deuma
pacientecom
50
anos ,sem
anátomopatológico. Paciente evoluiucom
insuficiência renal aguda,choque
hipovolêmico echoque
séptico, indo à óbitono
quinto dia pos-operatório.Goodman
&
Hillafinnam
que
amortalidade pós-operatória na cirurgia de
Wertheim-Meigs
aproxima-se de 2.5%.O
número
de complicações certamente é ainda superior ao apresentado, postoque
apenas quinze pacientes (18.07%)
retomaram
àquele serviçomédico
paraacompanhamento.
O
período
máximo
de seguimento pós-cirúrgico alcançado. nestes casos foide
três anos enove
coNcLUsÃo~
Esta estudo mostra que,
embora
as linhas mestras para deteção e tratamentodo
colouterino estejam
bem
estabelecidas,uma
fração razoável de casos continua recebendouma
abordagem
inadequada às custas tanto demá
indicaçãodo
procedimento quantoda
própriatécnica cirurgica.
O
número
de gânglios retirados estaaquém
do
preconizadoo que
diminuimuito as chances se conseguir detectar
o
acometimento nodal ,sem
levarem
conta os casosem
que
sequerhouve
linfadenectomia.Os
índices de complicações são alarmantes, sobretudo pelaalta incidência de recidiva
em
uma
cirurgia de caráter curativo.Infelizmente, este trabalho
não
foi conclusivoem
alguns aspectosque
incluem: fatoresde risco,
métodos
diagnósticos, uso de sondas vesicais e drenos e seguimento pós-operatório ,1.
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