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Avaliação da necessidade de atendimento no serviço de emergencia do hospital Governador Celso Ramos: um estudo transversal.

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(1)

~

CM323

cgufrao

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cuincliàs

sàúm;

IJNIVERSI-'DADÂ

F£D£RkL

DE.

SANTA

«CATARINA

D£PÀRTAM£.N`l`0

Di

(CLINICA

MEDICA

l

Ayàuàção

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CELSO Ramos:

~ ~

um

gsruno

TaàNsv1‹;RsAL

f1.oR1àNóPous,

maço

ng

1

996

(2)

many

AVALIAÇÃO

DA

NI;.Cl_Z.S5IDAD£ DE.

AT£NDIM£.NTO

NO

SERVIÇO

DE-_1

EMERGÊNCIA DO

HOSPYTAL

GOYÊZRNADOR CELSO RÀMOS:

UM

ESTUDO

TRANVERSAL

V

Trabalho de Conclusão

do

Curso de

~Graduação`

¿_e_n1

Medicina,

da

Universidade

F`edera,i d§efS¡anta

Çatarina,

Orientado pelo

ProfessorÍd;o.DegaiÊtaniento

de

Saúde

Pública

`

Lúcio

José

Botelêhoff

z

fnoamflóeonis

(3)

Ao- orientador e professor Lúcio José Botelho, pelo

tempo

e disposição dispensados.

,_¬.

.›¬.

Ao

Dr.

Ademir

Walkofl

e aos funcionários

do

serviço de ~€mërgênci~a

do

Hospital

Govemador

Celso

Ramos,

sem'os quais seria impossível a realização deste trabalho.

Ao

amigo

Gilberto

da

Silva Pereira, pela sua -inestimável? óontribuição

em

relação à.

composição

gráfica e seleção de referências bibliográficas.

(4)

2

O

RESUMO

... ..

2

ABSTRACT

... ..

3

INTRODUÇÃO..

... ..

4

' .

PACIENTES

E

METODOS

... ..

õ

RESULTADOS

... ._

s

DISCUSSÃO

... ..14

CONCLUSÃO

... ..z1

ANEXO

1 -

QUESTIONÁRIO

... ..z2

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

... ..23

(5)

RESUMO

_

-Com

a finalidade de verificar se os serviços de emergência são utilizados

adequadamente

em

nosso meio,

empreendemos

um

estudo descritivo transversal para avaliar a

necessidade

de

atendimento

em

'serviço

de

emergência (SE)

em

200

pacientes. que procuraram

o

SE

do

Hospital

Govemador

Celso

Ramos

(HGCR).

O

critério utilizado para -avaliar

a

necessidade de atendimento

em

SE

dos pacientes foia

análise

da

gravidade feita pelo médico,

como

gold standard, e por eles

mesmos,

confrontando

ambas

as opiniões; de acordo

com

o

tempo

hábil necessário para a intervenção terapêutica

desde a chegada

do

paciente ao SE.

Segundo

esses critérios, os pacientes se auto»-avaliaram

como

não

necessitando

de

atendimento

em

emergência (não-urgentes)

em

25,5%

dos casos, contra

57%

da

avaliação

médica

final.

As

principais razões. levantadas pelos pacientes para a ida direta à emergência

foram

a maiorrapidez nos atendimentos e

o

horário mais acessível

do

SE.

Este estudo,

no

intuito de caracterizar melhor a amostragem, preocupou-se

também

com

as variáveis sexo, idade, estado civil, procedência,

forma

de 'acesso ao SE,

encaminhamento

prévio e hipóteses diagnósticas. .

A

média

deidades foi

de

33,6 anos, sendo

o

'sexo feminino ligeiramente predominante,

embora

sem

significância estatística.

A

maioria dos pacientes era de Florianópolis e procurou

to

SE

.por 'conta própria.

As

-doenças

do

aparelho respiratório foram -as mais frequentes entre

os

pacientes pesquisados.

Nossos

achados dão suporte à impressão inicial

que o

SE do

Hospital

Govemador

Celso

Ramos

é «utilizado pelos pacientes, na maioria dos casos, para causas comuns,

que

(6)

t

. ,

ABSTRACT

~ _

_

With

the

aim of

verifyng whether the

emergency

services (ES) in our

community

are

adequately utilized,

we

undertook a descriptive transversal study to asses the needs for

emergency

:attending

of 200

patients that «have sought

ES

in Hospital

Governador Celso

Ramos(I-IGCR)-.

The

criterion utilized for determining the patient”s need for being attended in

ES

was

the assessment of the severity

of

:his/her condition

by

certified doctor,

and by

the patient him/herself, comparing the

two

opinions, according to the time needed for therapeutic

'intervention

from

the patient *ns arrival time.

-_

According to those criteria,

25,5%

of

the patients evaluatedthemselves as nonurgent,

as 'opposed to

57%

in the -medical evaluation.

The

main

reasons the patientsígave for having

gone

directly to

emergency were

that they

were

attended

more

promptly and' that the services

were

acessible *at all -times.

`

This study, in order to accurately characterize the sample, also considers variables such

as -sex, age, marital status, origin,

how

they got -acess to ES, previous 'referral -and reasons for the consultation. “

The mean

age

was

33,6, with a slight predominance for the female sex, but with

no

statistical -significance.

Most

of

the patients

were from

Florianópolis

and came

to

ES

on

the

their own. Respiratorydiseases

were

predominant in the sample.

Our

findings have reinforced the original impression -that the

ES

of

Hospital

Govemador

Celso

Ramos

is largely utilized

by

patients with

common

complaints,

who

could

(7)

INTRODUÇÃO

-Os .serviços de emergência (SE) são centros de atenção

médica

indispensáveis, capazes

de solucionar de forma oportuna e eficaz toda emergência

médica ou

cirúrgica

que

requeira

atenção -imediata”.

Estes serviços

tem

sido objeto de pesquisa de diversos estudiosos

em

vários países nos

últimos anos1`3°°32`47,

embora

existam poucas publicações nacionais a respeito”.

Muitos

desses autores

tem

criticado a crescente demanda-

no

volume de

atendimentos dos SE2”4'12'15”2°'22'25'27”29'3°'32'33'37°3M6, e

0 seu

uso

inadequado para causas de

menor gravidade”

“”23'26'27”3°'32°33”38”41'45”47,

que poderiam

ser solucionadas

em

serviços de assistência primária.

Conceituar o que seja

uma

“emergência” é

uma

tarefa dificil,8'2°”29”32”33 sendo

que

a

definição de*

quando

á ida

do

paciente

ao

SE

é

ou não

apropriada varia entre estes e os

profissionais da saúde2°.

Em

um

estudo realizado

em

1990 no

Serviço de

Emergência

em

Clínica

Médica do

Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina

(UFSC),

Peixoto Filho

et al” concluíram

que

a maioria dos pacientes atendidos constituíam-se de causas

não

urgentes, julgando

como

inapropriado

o

-uso

do

SE

neste hospital.

Para

verificar

se

essa realidade ainda é presente

em

nosso meio, resolvemos

empreender

um

estudo descritivo transversal,

no

qual foi avaliada a necessidade de atendimento

em

emergência. dos pacientes, de acordo

com

a sua gravidade,

bem como

os . .\

(8)

Neste estudo

também

são descritos e

comentados

os caracteres epidemiológicos gerais

da população estudada,

bem como

outras variáveis, que, além de fornecer

um

.perfil dos

pacientes pesquisados, trazem subsídios' importantes para a nossa discussão quanto ao

tema

proposto.

(9)

PACIENES

EMÉToDos

~

,

a

Trata-se .de

um

estudo descritivo exploratório,

com

eixo temporal transversal,

sem

controle, realizado

no

serviço de emergência(SE)

do

Hospital

Governador

Cëlísó1,,Ramos

i(HGCR).- .

O

HGCR

é

um

hospital geral, pertencente ao sistema estadual de saúde

do

estado

de

:Santa Catarina (SC), localizado

no

perímetro urbano

de

sua capital, Florianópolis, e tido

como

centro de referência nesse estado.

'O

SE-HGCR

é dividido

em

três áreas: clínica médica,

clínica cirúrgica e

traumatologia/ortopedia.

O

setor

de

clínica médica, objeto

do

presente estudo, atende aos

pacientes de 14 anos

ou

mais, portadores de condições cujo manuseio é clínico.

Nosso

protocolo avaliou,

em

amostra intencional,

200

pacientes atendidos

no

setor

de

clínica

médica

do

SE-HGCR

no

período de 01 de agosto a 5 de outubro de 1995, durante os

horários

de

plantão de clínica

médica (das

16 às 20h).

Os

atendimentos

eram

realizados, sob

supervisão

médica

estrita, por

algum

dos

componentes

da equipe de plantão nesse horário:

dois estagiários,

umemédico

“staff” e

um

médico

residente. .

Para a realização desse estudo foi elaborado

um

questionário

(ANEXO

-1),

que

continha caracteres epidemiológicos gerais e

um

corpo

com

treze questões, .sendo este

aplicado aos pacientes através de entrevista interpessoal. Para

o

presente trabalho

foram

utilizados os seguintes itens:

1- sexo, idade, estado civil, procedência e

meio

de

transporte e

encaminhamento

prévio;

2- hipótese diagnóstica segundo o médico;

/

(10)

3- avaliação pelo paciente da necessidade de atendimento

em

serviço de emergência;

4- avaliação

da

necessidade de atendimento

em

emergência

do

paciente feita pelo

médico, '

_ 5- as razões da não procura

de

um

serviço ambulatorial naqueles casos

em

que o

.paciente se auto-avaliasse

como

não

necessitando atendimento

em

emergência (não-urgentes).

_ Para a avaliação

da

necessidade de atendimento

em

emergência dos pacientes

foram

utilizados os critérios de Peixoto *Filho et al.32,

que

analisam ia gravidade dos pacientes

atendidos

no

SE

de acordo

com

a impressão subjetiva destes de

do

médico, baseada

no

critério

de

tempo

hábil para a intervenção terapêutica, desde a

chegada

do

paciente

ao

SE, considerando

como

necessitando de atendimento

em

serviço

de

emergência aqueles pacientes

:que precisam

de

alguma

intervenção terapêutica até 12 horas apójs sua chegada ao

SE

e

como

não urgência os pacientes

que

podem

ser tratados

em

intervalo maior de tempo, inferindo

em

seu estudo

que

~estes~pa'cientes são -passíveis

de

atendimento

em

nível' ambulatorial”.

.

Por

se tratar de pacientes atendidos»

no

setor de clínica médica, foram excluídos aqueles

âque,

quando

-inicialmente avaliados pelos clínicos, necessitassem 'de

alguma

intervenção

cirúrgica

ou

ortopédica (ex: sutura),

bem como

os politraumatizados.

Por

outro lado, pacientes

com

.traumas

ou

ferimentos

que

necessitaram avaliação «exclusivamente clínica

ou

apenas procedimentos de

enfermagem

(exfcurativos )

foram

considerados.

Foramexcluídos

da

.pesquisa os questionários incompletos. t

Para detenninarmos

o

nível de concordância entre as opiniões

dos

médicos e pacientes

sobre a necessidade de atendimento

em

emergência, calculamos as “razões de concordância”,

valores estabelecidos através das razões entre as frequências de cada grupo.

Os

dados foram

tabulados

em

STATGRAFH

e avaliados por fontes

com

significância

(11)

r

RESULTADOS

E E

A

média de

idades. encontrada na amostra geral foi de 33,6 anos,

com

desvio padrão

.de 14,3 anos; idade

mínima

de 14 e

máxima

de

86

anos;

houve

ligeira predominância

do

sexo feminino(52%),

embora

sem

significância estatística; a maioria dos pacientes

pesquisadoseram

casados (57,5%). ~

As

tabelas 1,2., em 3 descrevem a distribuição dos pacientes segundo sua procedência,

.forma de .acesso

ao

SE

e

encaminhamento

prévios.

TABELA

1- Distribuição dos pacientes segundo sua procedência

Procedência n.

%

Centro e bairros contíguos 124 62,0

Bairros distantes

67

33,5

Outras cidades 9 4,5

TOTAL

zoo

1oo,o

Em

relação à tabela acima, algumas explicações são necessárias antes de

comentarmos

os resultados.

Foram

considerados procedentes

do

centro e bairros contíguos, pacientes vindos

do

:perímetro urbano de Florianópolis e

do

bairro

Agronômica;

os'

que

vieram de quaisquer

outros bairros,

foram

colocados no. item “bairros distantes”;

em

“outras cidades”também

foram

incluídos os pacientes .provenientes da -cidade vizinha

de São

José.

Nossos

dados

mostram que

a grande maioria dos pacientes (95,5%) vieram

da

cidade

.de Florianópolis se mais

da

-metade de todos

(62%) foram

.provenientes de regiões mais

próximas

do

SE

(Centro e bairro Agronômica); apenas

4,5%

destes pertenciam a outras

(12)

TABELA

2 - Distribuição dos pacientes segundo a

forma

de acesso ao SE:

Forma

de acesso ao

SE

0 n.

%

A

55

Ambulância

3

Automóvel

60

-A Onibus

77

Carro de Polícia 1 Táxi ' 27,5 1,5 30,0 38,5 0,5

4

2,0 Total

200

100,0 I

-Observa-se, por esses dados,

que

a maioria dos pacientes

(96%) chegaram

à

emergência a. pé, de ônibus,

ou

de automóvel, não

havendo

grandes diferenças entre esses

meios

de

transporte; foi

pequeno o

percentual de pacientes trazidos por ambulância

ou

carro

de polícia (2,0%),

o

que

também

poderia ser explicado pela exclusão de pacientes

politraumatizados

ou que

necessitaram

alguma

intervenção cirúrgica,

que

mais frequentemente

acessam a emergência por esses meios15*24.

TABELA

3 - Distribuição dos pacientes quanto aos encaminhamentos prévios:

Encaminhamentos

n.

%

Não

encaminhados 180 Posto

de Saúde

5 Farmácia 5 Hospital 6

Médico

2 Dentista 1 Serviço l 90,0 2,5 2,5 3,0 1,0 0,5 0,5

TOTAL

200

100,0

(13)

Destaca-se, nesta tabela, a grande proporção de pacientes

que

procuraram por conta

zprópria

o

SE

-(90%),

sem

terem sido encaminhados; apenas

2,5%

foram enviados por postos

de

saúde' e

somente

1

%

da amostra tiveram

encaminhamento

médico.

As

tabelas 4,

Se

6

descrevem

os

motivos citados pelos pacientes para a ida direta à -emergência

por causas

de

menor

gravidade; a distribuição das hipóteses diagnósticas

deacordo

com

os

capítulos

da CID,

décima revisão”, e as dez 'hipóteses mais frequentes.

N

TABELA

4 -

Razões

para a não-procura de

um

Serviço de Assistência Primária entre- os 51

pacientes

que

se auto-avaliaram

como

não

necessitando

de

atendimento

em

emergência:

Razão

n.

%

Rapidez *iv 321,4 Horário

9

16,6

Médico

ausente 5 9,2

Confiança

5 9,2

Encaminhamento

4

7,4 Desconheci-mento 4 7 ,4

Mais próximo

4 7,4

Posto de

Saúde

fechado 3 5,5

Preferência 3 3,7

TOTA

L

54 100,0'

Dentre

as razões fornecidas pelos pacientes para a ida direta ao SE,

sem

considerar

alternativas -de assistência primária, destacam-se, ~princi~pa1mente, a

maior

rapidez nos atendimentos e

o

horário mais acessível desse centro; esses dois motivos juntos perfazem

(14)

TABELA

5» - Distribuição das hipóteses diagnósticas de acordo

com

os capítulos

da CID,

décima revisão” , (1993). Florianópolis/SC/ 1996.

' _

CAPÍTULOS-cn)

%

I- (Infecto-Parasitárias) II-(Neoplasias) III-(Hematopoiético) IV-(Endócrino)

v-(Menta)

0 .V1-(Neurológico) VII-(Oftálmico) VIII-(Ouvido e Mastóide) IX-(Cardiovascular) 0 X-(Respiratório). XI-(Gastrointestinal) XII-(Pele e

TCSC)

XIH-(M.Esquel'ético) XIV-(Genitouiinário) . XV-»(Gravidez,parto,puerpério) XVI-(Perinatal) XVII-(c‹›ngêzú1‹›)

XVIII-(Sinais,sintomas mal definidos)

XIX-(Lesões, intox.,picadas) 11,5 1,5 0,0 1,0 7,5 10,5- 0,5 2,5 7,0 27.5 3,0 4,0 2,5 7,5 1,0 0,0 0,0 4,5 3,0 5

TOTAL

' 100,0

(15)

TABELA

6 - Distribuição

dos

pacientes segundo as

dez

hipóteses diagnósticas mais

frequentes, de acordo

com

a

CID,

décima revisão” , (1993).Florianópolis/SC/ 1996.

Hipótese Diagnóstica n. .

%

.

IVAS-Inf. vias aéreas superiores( J-06 )

29

14,5

Enxaqueca

(

G-43

) 17 8,5

Asma

( J-45.9 ) l 12 ó,o Ansiedade ( F-41,9) 10 5,0 Gastroenterite (

A-09

) 10 5,0

H.A.S.(I-10)

_ 8 4,0

Pneumonia

( J-1.8 ) 6 , V 3,0 Cistite

(N-30.9

) 6 3,0 Cólica Nefrítica (N-23 ) 5 2,5 L‹›mba1gia( R-29-.s ) 5 2,5

To'rAL

› . los ` 54,0

Dentre as obsen/ações mais importantes

em

relação aos grupos diagnósticos destacamos:

Do- Capítulo I as causas' de maior morbidade foram as gastroenterite aguda (10 casos,

5%)

e a erisipela (4 casos, 2%). _

Do

capítulo

V

as neuroses deansiedader ( 10 casos,

5%)

predominaram.

-As enxaquecas foram as hipóteses diagnósticas mais frequentes entre as

do

Capítulo

VI,,( 17 casos, 8,5%).

O

Capítulo

IX

foi

dominado

pela hipertensão arterial sistêmica,

com

mais

da metade

dos diagnósticos (8 casos,

4%).

O

aparelho respiratório,

que

foi o maior responsável pelo

volume

de consultas, foi

encabeçado pelas IVAS-Infecções de vias aéreas superiores- (29 Casos, 14,5%), seguido pelas crises asmáticas ('12 casos, 6%-).

(16)

13

O

Capítulo

XIV

foi liderado pela cistite (6 casos,

3%)

e pela cólica nefritica (5 casos,

2,5%). .

A

causa de maior

morbidade

entre as

do

Capítulo

XIX

foi a lombalgia (5 casos,

2,5%

).

«Com

relação as «hipótese diagnósticas, as infecções de vias aéreas superiores (

IVAS

)

tiveram

uma

participação expressiva,

com

14.5%

de todas as consultas, as cinco hipóteses

diagnósticas -mais frequentes (

IVAS

, Enxaqueca,

Asma,

N.Ansiedade e Gastroenterite)

foram

responsáveis por

39%

de todos os atendimentos; três das dez hipóteses mais frequentes.

pertenceram a 'patologias dosistema respiratório, possivelmente decorrente

do

fato

da

pesquisa

ter sido feita

em

meses

mais frios

do

ano. *

Na

tabela 7 estão descritas as relações

de

concordância entre as opiniões

de

médico

e

paciente

em

relação a necessidade de atendimento

em

serviço

de

emergência,

bem como

a

freqüencia relativa de cada grupo.

TABELA

7 ~- Relações de concordância entre

médico

vs. .paciente ~ .

paciente

u

necessita

não

necessita

TOTAL

médico

` necessita 7 8(52,3%) 8(15,7%)

86(43%)

:não necessita

71(47,7%)

g43(84,3%)

1l4(57%)

TOTAL

- 149(74,5%)

51(25,5%)

2oo(1oo%)

_ _ . - , _. ÊI ,_

~

A

concordância total entre a opinião

do médico

e a

do

paciente sobre a necessidade

de

atendimento -em emergência

ficou

em

tomo

de

68%;

no

entanto, ea concordância é -mais

acentuada para

os

casos de negação

do que

para a afirmação;

quando o

paciente diz

não

precisar

de

.atendimento

em

emergência, a concordância foi de

84,3%.Os

pacientes 'se auto-

avaliaram

como

não necessitando de atendimento

em

emergência

em

25,5%

dos casos, contra

57%

-da avaliação médica,

ou

seja, estes se julgaram cerca de 2,2 vezes mais graves

que

os

(17)

DISCUSSÃO

Em

relação aos caracteres idade, Sexo e estado civil, nosso estudo obteve resultados

semelhantes ao realizado

no

serviço de emergência'

em

clínica

médica

do

Hospital Universitário

(HU)

em

198833, caracterizando,

em

ambos

estudos, a prevalência maior

do

sexo feminino

(sem

significância estatística

em

nossa pesquisa), de pessoas casadas Ye situadas,

em

sua

maioria, na faixa etária

da

segunda a quarta década de vida.

Na

grande maioria das publicações pesquisadas1°5*6'l1'l6'24”33'35'37°42°43”46'47 os grupos

etários mais atendidos foram as pessoas mais jovens, não

havendo

diferença significante entre a

média de

idades encontrada;

porém

dois trabalhos espanhÓis9”3° relataram

média

de idade

em

torno de cinquenta anos entre os pacientes estudados.

Em

relação ao Sexo, estudos latino-

amen'canos33'35'37 mostrarampredomí-nio

do

sexo feminino nos pacientes atendidos, -enquanto

estudos norte-americanos e europeusl”6'9”3°'3°”43'46”47 evidenciaram maioria masculina

no

aporte

aos SE. "

_

Quanto

à discussão sobre as hipóteses diagnósticas,

podemos

destacar

que

tanto

em

nosso estudo, quanto ao realizado

no

Hospital Universitário”

houve

nítida liderança das

patologias

do

aparelho respiratório (

com

27,5%

de todas as consultas

em

ambos

os

trabalhos); os outros grupos diagnósticos mais citados

em

nossa pesquisa(doenças infecto- parasitárias e neurológicas) contrastaram

com

os obtidos

no

HU33

(sinais e sintomas

mal

.defindos è doenças cardiovasculares); nossos resultados -quanto a frequência das hipóteses

diagnósticas, se assemelharam, mostrando predomínio das

IVAS

em

ambos

estudos, sendo

que

i1

as outras -hipóteses mais citadas por

nós(com

exceção das neuroses de ansiedade)

(18)

Comparando

nossos dados

com

os de autores estrangeiros, constatamos

que

nos

-trabalhos realizados -em países

da

américa

do

norte e europeus as doenças

do

aparelho

respiratório e os traumas tiveram destaque'6'22'42”46; já as pesquisas feitas

em

países latino- americanos35”37 «mostraram participação expressiva das doenças

do

aparelho digestivo e das gastroenterites, por exemplof Repetto et al.”

,em

um

estudo conduzido

no

Chile, referiram

que

cerca de

40%

das consultas r ertenciam a atolo ias astrointestinais sendo

ue

a

› fl

gastroenterite

aguda

foi o diagnóstico mais frequente,

com

10%

de todas as consultas.

Diversos autoresl'3”4”33'38”47

apontam

como

importante

o

fator

geográfico

de residência

ou

procedência próximas

ao

hospital

como

relacionado ao maior uso dos SE,

o que

foi

corroborado por nós, visto

que

mais

de

90%

dos

pacientes

procederam

de

Florianópolis, sendo

que

62%

vieram de locais mais próximos ao

SE

(centro da cidade e bairros contíguos),

com

apenas

4,5%

provenientes de outras cidades. Esses

dados

se

assemelham

aos encontrados

no

HU33

,onde

83,7%

dos pacientes vieram de Florianópolis e apenas

2,6%

de outras cidades,

como

observam

Benavent ~e Casares3, a relação entre a distância ao

SE

e o seu uso é

inversamente proporcional.

E

Em

relação a forma de acesso ao SE, observa-se

que 132(66%)

dos pacientes

chegaram

-ao

SE

caminhando ou

de ônibus, inferindo essse -dado ao uso

do

SE

para condições

não-urgentes; outro

dado que

apóia essa observação foi

o

baixo percentual de pacientes vindos

-de ambulância

ou

,carro .de polícia(2%), :se

bem

que

essa análise

ficou

um

tanto prejudicada

pela exclusão de pacientes politraumatizados

ou que

sofreram

alguma

intervenção cirúrgica,

«pois estes mais -frequentemente são trazidos ao

SE

por esses meios“*2'f.

Kirckpatrik e Tabenhaus23 ,

em

um

estudo conduzido

em

hospitais urbanos, relataram

um

percentual semelhante

(64%)

de pacientes

que

caminhavam ou eram

conduzidos por

transportes coletivos ao SE.

A

proporção de pacientes trazidos. ao

SE

por ambulâncias variou de O a‹ IÍ4% nas

(19)

pacientes vindos de ambulância, julgando esse percentual

como

baixo e indicativo

do uso do

~

SE

para causas

nao

urgentes. -

Observa-se

que

apenas

10%

dos pacientes da amostra

foram

encaminhados,Vo

que

significa

que

a grande maioria destes procurou diretamente, por vontade própria,

o

SE,

não

considerando outras altemativas de assistência, outro

dado que

nos surpreendeu foi

o pequeno

número

de :pacientes enviados por

médico

ou

postos de saúde(3,5%) .

'

Dentre os estudos analisados, a taxa de pacientes

que

procuraram por vontade própria

o

SE

variou de

50

a 80%1'2'4'5'11'l6”22”24”3°'38'42”“'47 e algumas observações interessantes

foram

feitas:

Askenasi et all referiram,

em

seu estudo,

que

dos pacientes

que

procuraram

o

SE

por vontade própria, apenas 10

%

foram

hospitalizados, enquanto

que

50%

dos enviados por médicos

foram

internados.

Muino

Mi

80

ez et al.3° consideraram `ustificado

o

in esso dos acientes ao

SE

em

73%

J gr

P

dos

que foram

encaminhados, contra apenas

56%

dos

que

o

procuraram .por iniciativa própria.

Conceituar

o

que

é

uma

emergência é

uma

tarefa dificil8””2°'29*32”33, várias metodologias e

“definições de emergência” foram utilizadas para analisar a gravidade dos .pacientes atendidos

em

foram pr0poStaS1,5,7,l1-13,16-19,2l-23,25,26,28,30,32,33,37,38,40,4l,43,46,47

e existem diferenças entre

elas, citamos aqui algumas:

Salvador de- Jesus et al.37

definem

como

emergência condições- de aparição rápida,

que

necessitem de tratamento imediato

ou que

ponham

em

risco a vida .do paciente.

`

O

Colégio

Americano

de Emergentologia

(ACEP)4°

outorga.

ao

próprio paciente

o

direito de indicar

que

está necessitando de atendimento

em

serviço de emergência .

Derlet et al.””'3 referem

como

não-urgentes os pacientes cujos' sinais vitais se

(20)

menos

um

dentre

uma

lista de

50

diagnósticos considerados

como

“doenças

de

menor

gravidade”.

Buesching et als consideram inapropriados ao serviço

de

emergência os pacientes

com

sintomas presentes por mais de

72

horas ~e

que

não

consigam

atendimento

em

serviços de

assistência primária.

George

et al.”

definem

como

não-urgentes pacientes

que não

necessitem tratamento

em

um

-período de-tempo superior

a 24

horas e

que

sejam passíveis de

manejo

ambulatorial.

Gifford et al”,

usando

o

critério de

tempo

hábil necessário para a intervenção

terapêutica desde a chegada

do

paciente ao SE; dividem a gravidade

dos

atendimentos

em

serviço de emergência

em

quatro categorias: emergência (pacientes

que

precisam

alguma

~

intervenção terapêutica

em

poucos

minutos); urgência (até duas horas); pronto atendimento

(até 12 horas); e não urgência ( acima de 12 horas), inferindo

em

seu estudo

que

pacientes

classificados nesta última categoria

não

:precisam de atendimento

em

serviço de emergência,

critérios semelhantes ao utilizados por Peixoto Filho et al.” no. Hospital Universitário .

Todas

as metodologias, assim

como

a nossa, .são passíveis

de

críticas, pois aquelas

que

utilizam dados objetivos ( por, exemplo, sinais' vitais)

acabam

por ignorar a importância

do

estado 'subjetivo

do

paciente, já as

que

não

contam

com

itens objetivos .acabam por se perder

no

subjetivismo da avaliação e, eventualmente, superestimam o

número de

urgências e

emergências” .

A

proporçao de pacientes atendidos

em

SE~considerados

como

não-urgentes variou de

l.6%

a

74%

na literatura -consultadal'5'7'1"13'16”1”1`23”25'26'3°'32'37'38'41'43”46'47,

uma

variação

que

pode

ser considerada

bem

ampla

e deve refietir as diferentes metodologias utilizadas,

bem

-como cada contexto particular

em

que

~o .SE está inserido, além das características intrínsecas

(21)

Buesching et als 'verificaram,em seu estudo, frequência

bem

maior de pacientes não-

urgentes

em

hospitais

urbanos(15%) do que

em

hospitais suburbanos (l,6%).

Derlet et al. , utilizando critérios objetivos ( já descritos ), encontraram taxas

semelhantes de pacientes não-urgentes

em

dois estudos12'13 (19 contra 18%), apesar

da

amostragem

de

ambos

ter variado significativamente, relatando ainda

que

as faringites e dores

osteo-musculares

eram

os principais motivos de consulta para causas

menos

graves.

Davis”

observou,

em

seu trabalho,

que

os pacientes acima de 45 anos, apesar

de

constituírem apenas

20%

da amostra, correspondiam a

30%

das causas mais graves.

Peixoto Filho- et al.” ,

em

um

estudo realizado

no

Hospital Universitário, encontrou

um

alto percentualde pacientes não-urgentes(52%); talvez refletindo melhor a nossa realidade.

`

Apesar

de utilizarem metodologias diferentes e dos vários contextos envolvidos, muitos

.autores

tem

criticado .o uso abusivo dos

SE

para causas não-urgentes,

que poderiam

ser

conduzidas

em

serviço de assistência primáriauf14'23”26”27”3°'32”33'38'41'45”47.

Nossos

dados

mostram

que

a maioria

(57%)

dos pacientes

da

amostra, segundo os critérios propostos,

não

necessitava

de

atendimento

em

serviço de emergência, apoiando a opinião desses estudiosos. -

Alguns pesquisadores, porém, julgaram

como

bem

utilizados os serviços

de

emergência1'2'5'195146, e encontramos -diferenças entre as interpretações dos autores, por

exemplo:

Lowy

26 encontrou,

em

seu estudo,

um

percentual de pacientes não-urgentes

na

faixa

de

19%

e

White

e ~O,Connor 46 de

35%;

enquanto to primeiro considerou este valor

como

indicativo de

mau

uso do. SE, o segundo considerou

um

índice

bem

maior

como

representando

boa

utilização

do

serviço.

Nossa

discussão quanto a auto-avaliação

da

gravidade feita pelo paciente

ficou

prejudicada pela escassez de pesquisas abordando esse aspecto19*32”38, salientamos aqui alguns

(22)

No

trabalho realizado

no

HU33

, os pacientes se auto-avaliaram

como

2,9 vezes mais

graves

do que

os médicos na categoria “não-urgência”, destaca-se,

também, que no

item

“emergência” (necessidade

de

atendimento

em

poucos

minutos ) estes se consideraram 16

vezes mais

do

que

o médico

como

requerendo tratamento imediato.

A

Gifford et al.” ,

em

seu estudo, verificaram

que

os pacientes se consideraram 3 vezes

mais graves

do que

o

médico

-no item “não-urgência”, sendo

que

44%

destes referiram precisar

de atendimento imediato contra

12,6%

da avaliação médica.

Satin e

Duhl”

encontraram,

em

sua pesquisa,

uma

relação de concordância geral entre

as opiniões

do médico

e

do

paciente próxima a nossa

(61%

contra

68%

do

nosso trabalho),

porém, curiosamente,

os

pacientes se julgaram

menos

graves

do que

os profissionais

da

saúde

no

item “condições severas”.

X

Várias são as causas descritas pelos estudiosos

que

podem

contribuir para os excesso

de

uso dos

SE

para causas de

menor

gravidade, dentre estas, destacamos algumas: horário mais

acessível dos SE34'“”47; desconhecimento dos pacientes acerca

do

fii-ncionamento correto

dos

'SE3°'35; facilidade de acesso geográfico39"'7; -maior rapidez ~e conveniência”, falta de

confiança

em

serviços de assitência primária3°”47; dificuldade

em

conseguir atendimento

em

serviço ambulatcrial12'35 ; deficiência me mal-estruturação

dos

serviços ambulatoriais27”47.

Os

motivos

citados pelos pacientes

em

nossa pesquisa corroboraram

com

algumas dessas opiniões.

;t Dentre as propostas fornecidas pelos pesquisadores para corrigir

o

uso .abusivo dos .SE

para causas de

menor

gravidade e melhorar sua eficiência, destacamos: instituição

de

centros

de atendimento primário à população -urbanaz , maior 'acessibilidade ao atendimento

em

nível

ambulatorial2°'3°e, maior educação sanitária

da

população3°*“, criação de centros de atenção

primária a «saúde funcionando conjuntamente

com

os

SE

dos hospitais15*22'42

;

adoção

de

serviços geriátricosls , centros de tratamento de trauma”.

1

(23)

Recentes estudos

tem

apontado sistemas de triagem para melhorar a eficiência dos

atendimentos7'1°'28 e selecionar pacientes não-urgentes12`“'17”18 .

Coats7 referiu,

em

seu estudo,

que

um

médico

bem

treinado

pode

triar eficientemente

mais de

95%

dos pacientes.

Geor

e et al." discutiram,em seu trabalho, a rela ão de concordância entre as

o

P

iniões

de médicos e enfermeiras sobre .a .gravidade dos pacientes,

afirmando

que

as últimas

tendem

a

priorizar pacientes mais jovens e

que

apresentem problemas oculares, enquanto os primeiros

valorizam mais as -condições cardiorrespiratórias.

Mallet et al.”

afirmam

que

enfermeiras experientes

podem

selecionar

convenientemente pacientes mais graves, encurtando o

tempo

entre a

chegada

destes ao

SE

e a

providência de medidas terapêuticas adequadas.

Derlet et al”, utilizando

um

sistema de triagem padronizado

em

dados objetivos,

referiram,

em

seu estudo,

que pouco

mais de

1%

dos pacientes

retomaram

ao

SE

após a

triagem, e

que

nenhum

destes foi hospitalizado.

Embora

a maioria dos autores considere esses sistemas eficientes , há discordâncias,

-

zs

'por exemplo:

Lowe

set al. , aplicaram alguns critérios implícitos ao sistema de “triagem descrito

anteriormente” , e constataram,

em

seu estudo,

que

33%

dos pacientes inicialmente triados

como

não-urgentes pelo sistema prévio”, necessitavam de atendimento -em emergência

quando

estes critérios

foram

aplicados, desses,

4

foram hospitalizados.

¡‹ Peixoto Filho et al.” destacam

que

ea proposta mais importante para a realidade

brasileira consiste

no

fortalecimento da rede ambulatorial para atuação conjunta

com

o

SE,

bem como

.a educação

da

população

em

geral sobre os papéis

de

cada unidade

no

nosso

(24)

u

5

CONCLUSÃO

Concluímos,

em

relação aos pacientes pesquisados e

segundo os

critérios por -nós

adotados, que:

l- a maioria dos pacientes .(57%)

não

necessitava

de

atendimento

no

SE-HGCR

segundo

a opinião -dos médicos, contra

25,5%

de sua própria auto-avaliação; -

2‹ os principais motivos levantados pelos pacientes para a procura

do

SE

foram a maior

-rapidez nos atendimentos

eo

horário mais acessível desse centro;

3- a

média

de idades encontrada foi de 33,6 anos;

com

ligeira predominância

do

sexo

feminino (52%),

embora

sem

significância estatística; sendo

que

a maioria dos pacientes

eram

casados (57,5›%);

4- a maior parte dos pacientes. não tiveram

encaminhamento

prévio (90%), sendo

que

foi

pequeno

.o percentual destes

que

foram trazidos por ambulâncias

ou

carros de polícia

(2,0%);

5- o aparelho respiratório foi

o

responsável pelo maior

volume

de consultas. (27,5%),

sendo que as

IVAS

foram

as -hipóteses diagnósticasmais frequentes ~(14,5%).

.

Esperamos que

nosso estudo sirva

de

estímulo para a realização de mais

pe~em

âmbito nacional sobre estes serviços.

'

(25)

-ANEXO

I -

QUESTIONÁRIIO

SOBRE

EMERGÊNCIA

MEDCA

E

01. N°';

(;`_)

'

oz.

DIA

DA

SEMANA

( )

os.

HORÁRIO

¿_)

o4.sExO

(__)

os.COR

¿_)

oó.

EsT.

CIVIL

( ) 07.

IDADE

( )

os.

PROCEDÊNCIA

( )

09.

MEIO

DE TRANSPORTE

( )

Io.

VEIO

ENCAMINHADO?

SIM-(

)DE‹~ONDE?(

O )

NÃO(

)

11.

ACHA QUE

PRECISA

DE

ATENDIMENTO

EM

EMERGÊNCIA?

SIM

( -)

NÃO

( )

12.

MOTIVO

PELO-

QUAL PROCUROU

ATENDIMENTO

EM

EMERGÊNCIA.

( f ). 1 1 ` 13.

HIÍPOTESE

DIAGNOSTICA

( A ). ' ~ r

14.

AVALIAÇAO

PELO

MEDICO

DA

NECESSIDADE

DE

ATENDIIVIENTO

EM

(26)

RFENCIÁSIBLIOGFICAS

A

Í

A ~

1.

ASKENASI,

R., et al.

What

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Study

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comes

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0323 Autor: Souza, Jerry Edson

Título: Avaliação da necessidade de aten

972802471 Ac. 253480

y

4

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