DIFERENCIAIS NA MORTALIDADE
DE MENORES DE UM ANO SEGUNDO RAÇA:
NOVAS CONSTATAÇÕES
Estela M. Garcia de Pinto da Cunha1
1 INTRODUÇÃO
Em trabalhos anteriores foi possível demonstrar, utilizan-do os dautilizan-dos utilizan-dos Censos Demográficos de 1960 e 1980 e aplicanutilizan-do técnicas indiretas demográficas que, os filhos de mães negras estavam sujeitos a níveis superiores de mortalidade infantil quando compara-dos aos de mães brancas, fato que os coloca numa posição altamente desvantajosa (Cunha, 1995 e 1996; Carvalho, Wood, 1994).
A questão principal que motivou o desenvolvimento deste trabalho foi a de tecer considerações sobre em que medida essas diferenças tinham se alterado na chamada “década perdida”, ou seja a década dos anos 80, no país e nas Grandes Regiões.
Para desenvolver o objetivo proposto utilizaram-se os da-dos sobre fecundidade das mulheres e sobrevivência da-dos filhos, levan-tados no último Censo Demográfico Nacional (1991), que permitem obter estimativas da mortalidade infantil segundo a cor declarada pela mãe. É importante ressaltar que até o momento, os levantamentos censitários se constituem na única fonte de dados que permitem ditos cálculos contemplando a característica raça nos estudos de mortalida-de, no nível nacional.
Com relação a localização temporal dos níveis encontrados deve-se mencionar que, por estar baseados nas informações ministra-das pelas mulheres de 20 a 34 anos de idade, o ano de referência destes cômputos referem-se a 1987.
Como padrão de mortalidade utilizou-se o modelo Chile, das Nações Unidas, escolha esta que se considera representar
damente a estrutura da mortalidade por idade do Brasil, para a década de 80 (Paes Neir, 1993).
Apesar de todos estes esclarecimentos é preciso ser caute-loso ao tirar conclusões a partir das estimativas encontradas e advertir que a análise deve-se centrar, primordialmente, sobre as diferenças entre os grupos e não sobre os níveis absolutos estimados da mortali-dade infantil.
2 RAÇA
Os dados do Censo Demográfico de 1991 mostram que a população declarada como branca continua sendo a de maior peso relativo dentre a população total com 51.8%, seguindo em ordem de importância os declarados como pardos e pretos – designados “negros” (47.6%) – e os indígenas e amarelos que não alcançaram a representar 1%.
Devido ao baixo peso proporcional destes dois últimos subgrupos eles foram excluídos no cálculo de um novo total populacio-nal do país. Com esta nova base (145.356.120 de habitantes) estima-ram-se, novamente, os pesos relativos das duas subpopulações que foram tomadas em conta para o cálculo da mortalidade infantil.
As informações contidas no Gráfico 1 mostram como se distribui a população, segundo a cor, no território nacional. Assim, a maioria da população branca concentra-se nas Regiões Sudeste e Sul, ultrapassando 75% do total, ou seja, aproximadamente, 58 milhões de pessoas.
Entretanto a população negra apresenta uma outra distri-buição espacial, sendo na Região Nordeste onde reside a maior quan-tidade deste subgrupo – quase 31 milhões – significando 45% da população negra total do Brasil. Por sua parte, o Sudeste se apresenta como a segunda área de concentração desta última subpopulação, porque é ali que residem 33% dos negros, segundo as informações do Censo de 1991.
A partir da análise dos dados do Gráfico 2 pode-se consta-tar que na Região Sul é onde existe maior peso proporcional de população branca com 84% de seus residentes assim autodeclarados.
Gráfico 1
POPULAÇÃO RESIDENTE
NAS GRANDES REGIÕES SEGUNDO COR BRASIL – 1991
Fontes: Censos Demográficos. FIBGE, 1991.
Tabulações especiais. NEPO/UNICAMP, 1998. * Considera-se a população classificada como parda e preta.
Gráfico 2
PORCENTAGEM DA POPULAÇÃO RESIDENTE NAS GRANDES REGIÕES,
SEGUNDO COR – BRASIL – 1991
Fontes: Censos Demográficos. FIBGE, 1991.
Tabulações especiais. NEPO/UNICAMP, 1998. * Considera-se a população classificada como parda e preta.
B ranc a Negra* Total
AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAA AAA AAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAA AAA AAA AAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAA AAA AAA AAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAA AAA AAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAA AAA AAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA A A A A A A A A A A A AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA 0 10 20 30 40 50 60
B ranc a Negra* Total
C. O es te Nordes te Norte AA AAS udes te AA AA S ul B ra n c a N e g ra * AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA A A A A A A A A A A A A A A A A A AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA A A A A A A A A A A A A AAAA AAAA AAAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA A A A A A A AAAA AAAA AAAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA AAAA A A A A A A A A A A A A A A A A AAAA AAAA AAA AAA 0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 9 0 B ra n c a N e g ra * C . O e s t e N o r d e s t e N o r t e AA AAS u d e s t e AA AA S u l AA AAB ra s i l
Dentre as 5 grandes regiões brasileiras, o Centro-Oeste é onde a população residente se distribui mais eqüitativamente segundo a cor, com uma pequena primazia dos negros (53%). Em contraposição, é na Região Norte onde a maior percentagem de sua população residente se declara como negra.
3 MORTALIDADE INFANTIL
As estimativas contidas na Tabela 1 evidenciam vários aspectos importantes no que se refere ao comportamento do fenômeno em estudo.
O primeiro refere-se à manutenção da tendência de redu-ção significativa nos níveis das taxas de mortalidade de menores de um ano no Brasil (33%), fato que vem sendo registrado mais intensa-mente desde a década de 60. Entretanto, quando se faz intervir a variável cor, constata-se que aqueles classificados como brancos con-seguiram diminuir a mortalidade de menores de um ano em 43% enquanto os negros o fizeram num ritmo significativamente menor (25%).
Um segundo aspecto mais relevante para os objetivos deste trabalho é que as desigualdades raciais se acentuaram através do tempo. Assim, enquanto a diferença relativa entre os níveis de morta-lidade de menores de um ano dos negros e brancos, segundo os dados
Tabela 1
MORTALIDADE INFANTIL (por mil) SEGUNDO COR (20-24)
BRASIL 1977-1987
Branca Negra* Total
1977 76 96 87
1987 43 72 58
Fontes: Censos Demográficos – FIBGE.
Tabulações Especiais, NEPO/UNICAMP, 1998. * Considera-se a população classificada como parda e preta.
do Censo de 1980, era de 21%, este valor aumentou para 40% ao passarem 10 anos. Ao que parece, os achados sugerem que os filhos de mães negras aumentaram, comparativamente, sua exposição ao risco de adoecer e morrer.
A partir dos níveis de mortalidade infantil e assumindo um determinado padrão de mortalidade, é possível calcular o número médio de anos que se espera viverá a população. A estimativa da expectativa de vida para o total da população, derivada de técnicas indiretas e apresentada no Gráfico 3 situava-se em torno de 68 anos, na década de 80.
Gráfico 3
EXPECTATIVA DE VIDA AO NASCER (EM ANOS) SEGUNDO COR
BRASIL – 1987
Fontes: Censos Demográficos – FIBGE.
Tabulações Especiais, NEPO/UNICAMP, 1998. * Considera-se a população classificada como parda e preta.
Discriminadas segundo cor, as estimativas mostram que os brancos atingiriam uma expectativa de vida, em média, de 72 anos, enquanto os negros alcançariam 65 anos. Esta diferença de sobrevi-vência entre a população branca e negra – de 7 anos – se manteve quase constante desde a década de 1940 (Carvalho, Wood, 1994), mesmo a despeito dos ganhos obtidos na queda dos níveis da mortalidade geral. Quando analisados os dados segundo grandes regiões, verifica-se que apesar da queda verificada no coeficiente de mortali-dade infantil para o país como um todo, este fenômeno não ocorreu
B ra n c a N e g ra * T o t a l 6 0 6 2 6 4 6 6 6 8 7 0 7 2 B ra n c a N e g ra * T o t a l 1 9 8 7
com a mesma intensidade nas cinco regiões em que se subdivide o Brasil. Assim, os coeficientes contidos na Tabela 2 revelam que se mantiveram as graves disparidades nos níveis da mortalidade infantil dependendo da área de residência da população.
Como foi mencionado anteriormente, deve-se alertar que os valores das taxas de mortes de menores de um ano – baseadas nos dados censitários e obtidas a partir da aplicação de técnicas indiretas – alteram o valor real deste coeficiente. Entretanto, centrando-nos só numa análise comparativa é possível constatar que os filhos de mães que vivem na Região Nordeste estão sujeitos a um risco de morte 44% superior que os da Região Sul, com valores de 66 e 37 mortes de menores de um ano por mil nascidos vivos, respectivamente.
Da mesma forma que, para o total do país os resultados desagregados por cor apontam a prevalência do padrão das diferenças raciais em todas as grandes regiões, ressalta-se que os maiores dife-renciais de mortes entre os filhos de mães negras e brancas observam-se nas regiões apontadas como as de menores níveis nas taxas. Assim, os valores encontrados assinalam uma diferença de 38% na Região Sul e 33% no Sudeste.
Tabela 2
MORTALIDADE INFANTIL (por mil) SEGUNDO COR GRANDES REGIÕES
BRASIL – 1987
Branca Negra* Total
Centro Oeste 36 47 42
Nordeste 78 93 66
Norte 53 61 59
Sudeste 35 52 42
Sul 34 55 37
Fontes: Censos Demográficos – FIBGE, 1991. Tabulações Especiais, NEPO/UNICAMP, 1998. *Considera-se a população classificada como parda e preta.
Todavia, as estimativas mostradas na Tabela 2 revelam também que os filhos de mães negras residentes na Região Nordeste estão sujeitos a um risco 63% mais elevado de morrer antes de completar o primeiro ano de vida ao ser comparados aos filhos de mães brancas da Região Sul, o que significa 59 mortes a mais para cada mil nascidos vivos.
4 COMENTÁRIOS FINAIS
Os dados do Censo Demográfico de 1991 mostram que a população declarada como branca continua sendo a de maior peso relativo dentre a população total, com 51.8%, seguindo em ordem de importância os declarados como pardos e pretos – designados “negros” (47.6%) – e os indígenas e amarelos que não alcançam a representar 1%.
As estimativas encontradas da mortalidade infantil, evi-denciam vários aspectos importantes no que se refere ao comporta-mento do fenômeno em estudo. Dentre eles pode-se mencionar a manutenção da tendência de redução significativa nos níveis das taxas mortalidade de menores de um ano no Brasil (33%). Entretanto, quando se faz intervir a variável cor, constata-se que aqueles classifi-cados como brancos conseguiram diminuir a mortalidade de menores de um ano em 43% enquanto os negros o fizeram num ritmo signifi-cativamente menor (25%).
As desigualdades raciais se acentuaram através do tempo: enquanto a diferença relativa entre os níveis de mortalidade de meno-res de um ano dos negros e brancos, segundo os dados do Censo de 1980, era de 21% este valor aumentou para 40%.
Mantiveram-se as graves disparidades nos níveis da mor-talidade infantil dependendo da área de residência da população. Os filhos de mães que vivem na Região Nordeste estão sujeitos a um risco de morte 44% superior que os da Região Sul, com valores de 66 e 37 mortes de menores de um ano por mil nascidos vivos, respectivamente. Em termos das grandes regiões brasileiras, constatou-se a persistência de diferenças raciais em todas elas, ressaltando que os maiores diferenciais de mortes entre os filhos de mães negras e brancas são observados nas regiões com menores níveis do coeficiente
geral. Assim, os valores encontrados apontam para uma diferença de 38% na Região Sul e 33% no Sudeste.
Os filhos de mães negras residentes na Região Nordeste estão sujeitos a um risco 63% mais elevado de morrer antes de completar o primeiro ano de vida ao ser comparados aos filhos de mães brancas da Região Sul, o que significa 59 mortes a mais para cada mil nascidos vivos.
5 ANEXOS
Tabela A1
POPULAÇÃO SEGUNDO COR GRANDES REGIÕES BRASIL – 1991
Branca Negra* Total
Centro Oeste 5.8 7.0 6.4 Nordeste 14.9 44.5 29.1 Norte 3.1 10.9 6.8 Sudeste 51.9 32.5 42.6 Sul 24.3 5.1 15.1 Brasil 75704921 69651199 145356120
Fontes: Censos Demográficos – FIBGE.
Tabulações Especiais, NEPO/UNICAMP, 1998. *Considera-se a população classificada como parda e preta.
Tabela A2
POPULAÇÃO SEGUNDO COR GRANDES REGIÕES BRASIL – 1991
Branca Negra* Total
Centro Oeste 47.4 52.6 9326777 Nordeste 26.8 73.2 42297010 Norte 23.2 76.8 9839074 Sudeste 63.4 36.6 61909189 Sul 83.8 16.2 21984070 Brasil 52.1 47.9 145356120
Fontes: Censos Demográficos – FIBGE, 1991. Tabulações Especiais, NEPO/UNICAMP, 1998. *Considera-se a população classificada como parda e preta.
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