3. .._‹ PEPS 82 CETD UFSC N.Chàm Leucz, Jú a o: Amb'e LI ._. Auo ahoda aagd šzz U) -. L‹ ‹-I n e de ab à_ó .ü 4.» Tu
Programa
de
Pós-Graduação
em
Engenharia
de Produção
ÂMBÍENTE
DE
TRABALHO DAS
SALAS'
DE
AULA
NO
ENS`I'N'0'BÁSICO'
NTAS'ESCOLAS
DE
CURITIBA
Disserta
ão
de Mestrado
ššši
Ç
-ii.a
a
'í
í
ía
ea
á
‹-e.'í
iii
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L.
Vá.high
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aa
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ii
ai
L.
-__.íai
ia,
V3 J A '. 862 6 \O ¢"\ Yi' ffi F1 I\ CW 97CE CETD UFSC PEPS 823
Vac ví ""fLd SC BC CE LL l:x~U Júlia
Leucz
F|_0riañ6p'óIi'S2001
DE
AULA
NO
ENSINO BÁSÍCO
NAS'
Programa de
Pós-Grad'uaÍ'ÇãÓ
em
-
, 1Enfigenharia
de
F*-redução
AMBEENTE DE
TRABALHO
DAS SALAS
DE
AULA
NO
ENS'IN'Oi B'ÁS'i'C0`'NAS'
ESCOLAS
DE
CURITIBA.
J Úiiâ
LéuCZ
Dissertação apresentada ao Programa de
~Pó-G
d"
E
“h
"d
Florianópóiis
2001
S
ra naçãoem
ngen ana e'Produção da Universidade Fede`r'aI'de
Santa Catarina'
cum
o' requisito' parciaipara obtenção do títuic de Mestre
em
Engenharia' de Produção' Oriemadora: Siivana Bernardes Rosa.
AMBIENTE DE
TRABߤLH'O'
DAS
SALAS DE AULA
NO'
ENSINO
B'ASI'C'0DE
C^U'R!TiBA
Esta dis's“ertaçã'o¬fo"i'juigada'
e
aprovada para
a' o'bten'çã'Ó'do
Dor-títuto'
de
Mestre
em
Engenharia
de.~Pródução<no
Programa
De
Pás-Graduação
em
E*ngen'h'aria'de
Prøduçãö
da
Univ/ereídadeFederal'
de
Sant'arC'at'arir1a ,F
I'or¡anÓpo'fi's, 17 _;ma"
e2001
Prof
R~r¢arrd',anaa~
B~àm~¡a~, Ph. D;BANCA
'XANHNADORA
(f
Pró-ra s'¡1<v- ~ - Veer
ara,
Dr*
(*o'r¡enfàdc›íà)'
.f
A
Í rof. Neri
d
“tos Dr.E
J/
E ~/
* zfi2_.;_z
Profa' Eice Teresinha Cybis Pereira, Ph. D.
\ \\
A
me'u>fitfi'o, Thiago", peracampreensãa
e
apcio
constante durante. estes
Agradecimentos
`
À
Un›iversidade Federai'de
Santa
Catarina,A
minha
orientadora Prof” SíívanaBernardes Rosa,
pero
seu acompanhamento
e
que
me
auxiliou a conciuireste
estudo
sem
medir
esforços,À
todas as escolasque
me
receberam
tão acoih'edoram'entee
permitiramov deisenvoivimento deste e'studo›,
À
todosos
professoresde
Curitiba,que
ooiaboraram
com
tamanha
presteza,para
a' reaiização desta pesquisa,Agradeço
a
todosos
professoresque
ministrar'amas
aulas”no
cursode
Engenharia
de
Produção,Agradeço
a
meu
fiiho, Thiago,que sempre
mostrou'-s'e amigo, compreensivo,durante
a
reaiiza'ção destes' estudos,Faço
especiaiagradecimento
a
Deus'que
me
permifiu
oorfciuir estes estudos..
A
todosque
diretaou
indiretamentecontribuíram'
para
a
ireaiizaçãoLista
de
Quadros
... _.p
viLista
de
Tabelas
... _.p
viiLista
de
Reduções
... _.p
viiiResumo-
.... ... ...o
ixAbstract
... _.p
x
cAPiTui_o
iz
iNraoouçÃo
... ._p
11.1
O
Ambiente de
Trabalho
... _.p
11.2
Problema
Central
da Pesquisa
... __p
4
1.3
As
Hipóteses
do Estudo
... ...p
5»1.4
Os
Objetivos
do
Estudo
... __p 6
1.5
A
Nletodologia
e
os Procedimentos da
Pesquisa_....
p
6
1.6
As
Abordagens
____________________________________________________________ ._p 8
Estrutura
da
Dissertação...._... _______ __________________________ ._p
9
CAPÍTULO
ll-
REFERENCIAL
TEORlÇQ...
____________p 12
2.1
Ambiente de
Trabalho
_________________________________________________ __p
12
2.2
Ambiente
Escolar e a
Aprendizagem
________________________ ._p
15
2.3
Construção da
Sala
de
Aula
________________________________________ _.p
19
2.4
Mobiliário
Escolar
... ._p 23
2.4.1
Distribuição
do
MobiliárioEscolar
... ._p
26
2.5
Estrutura
Didática
da
Educaçäo
Basica
... ._p 27
2.6
Fatores Fisico=Ambientais
... ._b
29
2.6.1Ambiente Sonoro
... _.p
29
2.6.2
Ambiente Luminoso
... _.p
32
2.6.3
As
Cores
... _.p
36
2.6.4
Ambiente
Térmico
... ._p
39
2.6.5
Ventilação
... ._p 41
2.6.6
Vibrações
... ._p
43
cAPiTui_o
iii zzPEsQuisA
t>Esc.=uTivA
... _.p 45
3.1
Avaliação
do
Ruido
em
Sala
de
Aula
... ._p
47
3.2
Pesquisa Observacional
das
Salas-
... _.p 50
3.3
Pesquisa Observacional
dos
Professores
... __p
56
3.4
Pesquisa Observacional
Pedagógica
... _.p
62
cAPiTui_o
iv
z
Discuss/lo
Dos
RESULTADOS
... __p
se
cAPiTu|_o
v
zzconctusöss
... _.p
se
REFERÊ.'~.'ciAs
B|Bi_loGRÁ.=icAs
... _.p 77
QUADRO1'
-
Distribuiçãodas
escolasde
ensino fu`ndam'ent'al'e medio
de
Curitiba por regiões ... ._
F,
45
QUADRO'
2-
Medições de
ruídonas
escolas ... ._P 48
QUADRO'
3"- Análisedas paredes
... ._P 50
QUADRO'
4 -
Análisedas
janelas ... ._P
51.QUADRO'
5
-
Análisedas
portas ... _.P
51'QUADRO'
6
-
Análisedo
piso ... ._P 52
QUADRO'
7
-
Análisedo
teto ... _.QUADRO'
8Anál'iseda
cordo
teto ... _.QUADRO'
9'-
Análiseda
cor
da
parede
... ._
QUADRO' 10-
Análiseda
cor
do
piso ... _.P 54
QUADRO'11“
-
A'ná'l'isedo
quadro
de
giz' ..._.
P
54
QUADRÚ
12'- Analiseda
ventilaçãoda
sala ...._
P
55
Q'UAiÍ)R()'1'3'- Análise
da
iium'i'na'ção ... ._P
55
QUADRO
14
-
Área
de
oxigênio por aluno ... _.P
56
QUADRO'
15
-
Carga
horáriae
períodode
tra*oali1o ... ._P
57
QUADRO
T6-
Quanto
à'formação
superiore espeoial'izaç'ä"o... _.
P
5-¿QUADRO'
17
~
Quanto
à
existênciade
ruido externo ... ._QUADRO' 18-
Quanto
à
ternperatura térmicada
salade
aula ... _.P
58
QUADRO
19'-
QUa'ntoà
existênciade
vibraçõesna
saiade
aula... ._
P
59
QUADRO
20'-
Existência'de
algum
aspecto anquitetönicoa
sermodificado para ter
mais
confortoem
salade
aula ... ._QUADRO
21--
Quanto
ao
repasse
do- conhecimento- dos-aspectos
física» Pl 61'ambientais durante a
formação
profissional' ... ._ F'52
P
53.P
53.P58
USTA
DE GRÁFICOS
GR~ÁF¡co-
1--
Medidas
médfas
dos
4
põnros
das
es‹x›~|a~s ... ._P
49-GRÁFICO
2
-
Sensação
após
um
diade
trabatho'em
saiade
aura ... ..P 59
GRÁFICO
3
-
Como
se sentena
saiade
aulaao
entrar; ... ..P
60'USTA
DE
R'EDU”Ç'Õ`ES
Abreviaturas
cm
= centimetros'ex; =' exempio'
ISO' = international'
Standards
Organizationm; =*
metro
pz.= página
Simboios
°C"=
centígrados dBi=
decibéisHz
=' hertz Kgff¡m2' = waffou
Lm/u
SiglasABNT
=Associação
brasileirade Normas
Técnicas
FUNDEPAR'
=
Fundação
Educacidnai'do
Estado
do Paraná
IPPUC
= institutode
Pesquisa
e Pianeiamento
de
CuritibaNBR'
=' Norma' Brasfleira'de
RegistroSOFTWARE
=Programa
de Computador
UFSC
=
Universidade Federal'de
Santa
Catariria.RESUMO
LEUCZ,
Júiia.Amtiiente
de
trabalhodas
Salas
de
Auta
no
Ensino Basico
nas Escolas de
Curitiba. Piorianópotis, 2001. 86p. Dissertação (Mestradoem
Engenharia
de
Produção)
-
Programa de
Pós-graduação
em
Engenharia
de
Produção,
UFSC,
zoom
O' objetivo desta dissertação foi verificar
se as
escolasdo
Ensino Basicode
Curitiba,
dispõem de ambiente
fisicode
trabalhoadequado
parao
desenvoli/im'errto“
do
ensino,se
as
salasde
autaseguem
recome'ndaçô'es'mínimas
exigidasna
construção,se
os professorestem conhecimento sobre
estes fatores' fisico-ambientais
que primam
melhorar'a
quaiidadedo
ambiente
de
trabaiho.Para
aexecução
do
trabatho, fez-seuma
revisão bibiiográficae
uma
pesquisa
de
campo.
Na
revisao bibl'iogra'fica procurou-se referericiaros
autores
que
tratamdo tema
escolhido.A
pesquisade
campo
teve, por objetivo especifico, cotetardados
sobreo
conhecimento e as preocupações
dos
professores
em
reiaçãoao ambiente
em
que
trabalham, especificamente-,a
sata
de
auia.Para
tai" fim, elaborou-seum
questionáriocom
perguntas
fechadas
eaaigumas
abertas,que
foi aplicado para professoresnas
escoiade
Curitiba
no
ensino públicoe
particular.Juntamente
com
esta pesquisa, fez”-seuma
pesquisa
observacionai sobreos
fatores fisico-ambientais e construçãodas
salasde
aula.Nas
mesmas
escolas, fez~sea
medição
do
ruidoem
saiade
aula.
Os
dados
cofetados, foram analisados cientificamentecom
auxiiiode
“soflware"'
e
interpretadosà
luzdo
referenciar teóricoe
nomias
em
anexo.Gs
resultados obtidos, permitiram elaborar
uma
proposta para futuras pesquisas.ABSTRACT
LEUCZ,
Júiia.Ambiente
de
trabaihodas
Saias
de
Auta'no
Ensino Básico
nas
Escolas
de
Curitiba. Florianópoiis, 2001. 86p. Dissertação (Mestradoem
Engenharia
de
Produção)
-
Programa de
Pos-g'raduaçäoem
Engenharia*de
Produção,
UFSC,
2001.The
objective of' this dissertationWas
to verify' whether'Elementary Schools
inCuritiba
have
theadequate
work
environment for teaching development,whether
ciassroo'ms obey' the least'recommendations' denianded
at theconstruction
and
whether
the teachersacknowledge
these physical-
environmental factors that
aim
toimprove
the quality' of thework
environment;in order for the
work
tobe
carried out af bibliographical'revision
and
a fietd'research
were
made.
The
bibliographicai revision intended to merition authorsthat deal with the
chosen
theme.The
fietd researchaimed
to collect informationabout'
teachers knowledge
and
concerne about
theirworkenvironrnent, that is, specifically, the classroom. For
such
purpose,a
questionnaire containingciosed'
and
open
questionswas
elaboratedand
applied to teachers at both' privateand
putsiic schools in Curitiba.Together
with this researchan
observation research about' physicat - environmentat factors
and
ctassroorns
construction
was
made
at thesame
schools.The
incidence of noise insideciassrooms
was
measured.
The
coliected datewas
anaiyzed
s'ci'entificalIy'withthe help of software
and
interpretedby
the theoreticai referenceand
norms.Through
the results'here
obtained' a' proposai for future researchesand
prevention against unsatisfactory physical' - environmental' factors could
be
aitowed.
RESUMO
'LEUCZ,
Júlia.Ambiente de
trabalhodas
Salas
de
Aula
no
Ensino Basico
nas
Escolas
de
Curitiba.. Florianópolis”, 2001.. 85p- Dissertação (Mestradoem
Engenharia
de
Produção)
-
Programa de
Pos-graduação
em
Engenharia
de
Procluçä _o c:
"|'I cn
_<'› Px) CJO :_\
O
obietivo desta dissertação foi verificarse
as escolasdo
Ensino Básicode
Curitiba,
dispõem de
ambiente. fisicode
trabalhoadequado
para
o
desenvolvimento'
do
ensino, se as salasde
aulaseguem
recomendações
exigidas
na
construção,se os
professorestêm conhecimento
sobreestes fatores físico-ambientais
que primam
melhorar a qualidadedo
ambiente
de
trabalho..Para
aexecução do
trabalho, fez-seuma
revisãobibli.ogrãfica e
uma
pesquisade
campo.
Na
revisão bibliográfica procurou-se referenciaros
autores-
que
tratamdo
tema
escolhido..A
pesquisa
de
campo
teve,. por objetivo especifico, coletardados
sobre o conhecimento- e aspreocupações dos
professores
em
relaçãoao ambiente
em
que
trabalham.,. especifi.cam.en.te, asala
de
aula.Para
tal fim, elaborou-seum
questionáriocom
perguntasfechadas
ealgumas
abertas,que
foi aplicado para professoresnas
escolade
Curitiba
no
ensino público e particular.Juntamente
com
esta pesquisa,_fez-seuma
pesquisa observacional sobre os fatores fisico-ambientaise
construçãodas
salasde
aula.Nas
mesmas
escolas, fez-se amedição
do
ruidoem
salade
aula..
Os
dados
coletados, foram. analisados 'cientificamenteauxilio
de
“software”
e
interpretadosã
luzdo
referencial teórico enormas
em
anexo.
Os
resultados obtidos, permitiram elaborar uma. proposta para futuras pesquisas.
ABSTRACT
r- TD (_
O
_r×i (_. Sã rf QD :Ê EZ ro ::flll ‹i› ta. ‹r› =ã` iu 2:' E! ::r
O
1:. :ii cn (D 5! :i› in ca. ‹ø J> 55. :ii ::iO
l'11 :: E9. :s ‹:› IIIU ru- E2. zao
nas
Escoias
de
Curitiba. Florianópolis, Í\J (Ó (D -A 85p. DissertÉD ÍB"Ó
Ê
(D EP.- -¬ ÍD Q. C) ÉD :3Engenharia
de
Produção)
-
Programa de
Pos-graduação
em
Engenharia
de
Produção, l (_ 'T1 CD .<'> PO CD <2
IT (D FÉ* IJ' (D¬
The
objective of this dissertationwas
to verifyw
Elementary
Schools inCuritiba
have
theadequate work environment
for teachi.ng development,1; 5' EP. :I 52 classrooms
obey
the leastrecommendations
demanded
at theconstruction
and whether
the teachers cu (7 :r :J9
rn ci. physical-
co ‹n :UF -:'
rn (fl ‹n
environmental factors that aim to `
Ê
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the quality of thework
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ln order fo arried out a bibliographical revision
and
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The
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specifi -For
such
purpose, a questionnaire containingclosed
and open
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elaboratedand
a 1:E
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Q. f_|°O
private
and
public schools in Curitiba.Together
with this researchan
-¬ (D (IJ (D (D -¬ Ç) -IT (D CT
obsewation
out physical - environmental factorsand classrooms
construction.
was
made
at thesame
schools.The
incidence of noise insideclassrooms
was
measured.
The
collected datewas
analyzed scientiflcally withthe help of software
and
interpre theoretical referenceand
norms."'1 ‹n C0 r: FI (IJ
F-Í' rn sa. cr
~‹: ft-P :J- rn
Through
the here obtained va proposal for future researchesand
prevention against unsatisfactory physical - environmental factors could
be
allowed.
Ó
]› IE. -Iui_o
1- ii~.irRoouÇÃo
“Toda
educação
consiste,em
última análise,em
levaro
educando
a estabelecerem
sia
complementação ou
síntese
do
seu
ego
e
do seu
Eu,que
parecem
antitesesmas
que
podem
e
devem
constituira grande
sínteseda
vida
humana.
Autoconhecimento e
auto-realizaçãosão
a
chave
da
verdadeiraeducação.
"Huberto
Rohdeh- Educação do
Homem
Integra!1.1
O
Ambiente de
Trabalho
Neste
estudo, pretende-secomentar algumas questões
sobre aaprendizagem,
com
a finalidadede
se relacionar tão fortementecom
oambiente
escolar.
Embora, o
estudodas
teoriasque
explicamo ensino-aprendizagem
não
seja foco principal
de
interessedessa
dissertação,mas
uma
abordagem
sintéticatorna-se necessária.
A
educaçao
é compreendida,
desde
asépocas mais
primitivas,como
meio
de
transmissãode
todo o patrimônio socioculturaldo
homem
àsuas gerações
“Vista
em
seu voo mais
livre, aeducação
éuma
fraçãoda
experiênciaendoculturativa. Ela
aparece
sempre que
há
relações entrepessoas
e intençõesde
ensinar e aprender. intenções por exemplo,de
aos
poucos modelar a
criança,para conduzi-la
ao
sermodelo
socialde
adolescentee
ao
adolescente, paratorna-lo
mais
adianteum
jovem
e, depoisum
adulto.Todos
ospovos
sempre
traduzem de
alguma
maneira
esta lenta transformação,que
a aquisiçãodo
saber deve
operar. Aiudar a crescer, orientar a maturação, transformaem,
117 tu ca' SP. :I rn "I (0
0
tornar capaz, bre,
domar,
polir, criarcomo
um
sujeito social,a
obrade
que
ohomem
natural é matéria-prima."BRANDÃO,
(1981, p.24)Esse
modo
amplo de
definição
mostracomo
histøricamente
o
serhumano
vislumbrou aEducação. Apesar de maneiras
transformadoresserem
adotadas, nessa.
ou naquela
época,como
melhores ou
piores, para desenvolveras
possibilidadesdo novo
homem,
e a despeitoda
influênciado
papel familiarou
da comunidade
nesse processo de
ajudaao
crescimento,reconhece-se
que
é
pelo ensino regular
que
se
da
oaprender
sistemático.Não
se pode
eliminardo
contexto educacionala
relação professore
aluno,os
ensinamentos
básico e osmais
complexos, osdados memorizados
eo
contínuo crescimento da. pessoa, fruto
da
interaçãodesses elementos
ede
conhecimento, agora,
possuído
pelo aluno.No
desenvolvimentodo
serhumano
do
futuro, tantoo
aspectodo o
que
se
ensina,
como
se
ensina, eo
onde
se ensina,tem
omesmo
valor.É
no aspectodo
ta.
9
onde
se ensina,que se
concentraesse
estu Sua.preocupação
orienta-se,E3 EZ rn :J
objeto
de
estudosob
aspecto físico,como: ambiente
luminoso, a te sonoro,ambiente
vibratório,ambiente
arquitetônico,ambiente
térmico.Dessa
forma,essa
dissertação desenvolve-se,mais
especialmente,com
os
fatores físico-ambientais, dentro
da
salade
aulano
Ensino Básicoem
Curitiba.A
quase
ausênciade
estudos sobreo ambiente
escolarem
Curitiba, torna-seum
campo
delimitado para as pesquisas desta dissertação.Tambem,
por serassunto
que
reúne
uma
variedadecomplexa
de
áreasde
conhecimento,passando
pela fisiologia, acústica, fisica, ergonomia, anatomia, medicina,arquitetura, psicologia, didática e outros estudos específicos.
Por esse
motivo,não
é
tarefa fácil analisara questão
do
ambiente
escolar.Os
aspectos referentes à construçãodas
salasde
aulasão contemplados na
pesquisa.
e
a partirdo conhecimento de
normas,sugestões
e
exigênciasque
lhessão
pertinentes.No
tocantea esse aspecto
questiona-se sehá preocupação
com
os fatores ambientais
nas
escolas por partedos Órgãos
competentes.Analisa-se estes aspectos ambientais
na
salade
aulaa
partirdas
informaçoes obtidas
nas
escolas, vivência. pessoalna
profissão, questionáriosabertos realizados
com
professores e outrosda
áreade
educação,uma
análiseÊÊÍ E5”
observacional., e§§¿ej_9do__levantamento
com
intuitode
se obteruma
noção
sobre
a densidade dos conhecimentos dos docentes
com
relação àsquestões
ambientais
nas
organizaçõesde
ensinoem
Curitiba.._
Para se
obtermelhor
qualificaçãodo ambiente
escolar e buscar o confortodo
professor e aluno e, para
que
ocorraum
ensino-aprendizagem
com
mais
Sintetizando, os aspectos externos em os aspectos internos
que
formam
o
ambiente
escolar,devem
ser refletidoscom
atenção
por todos aqueles que,de
uma
maneira ou de
outra, seencontram
envolvidoscom
osprocessos
educacionais.
PJ 'U -1 CJ
1.
blema
Central
da Pesquisa
Esta pesquisa apresenta
uma
reflexão sobreos
principaisproblemas
que
envolvem
oambiente
escolar,em
especial a salade
aula, fatoresque
estäodiretamente relacionados a
educação
eao
homem,
ser bio-fisico-social,que
se
encontra
em um
ambiente,do
qual recebe influênciase
sobre o qual atua.A
indagação
sobreas questões
legais relacionadas à construcaodas
escolasem
Curitiba, sobre a
necessidade de
que
aformação
profissionaldo
professorconsidere a
questão
ambiental.,na
práticapedagogica
emcomo
os
profissionaisde
educação
estão enfrentando osproblemas
relacionadoscom
oambiente
escolarno
dia-a-dia.gn cb" :I<
l-lá
necessidade de
que
os
profissionaisde educação
possam,
amente,
pelo conhecimento, superar, detectar e minimizar as interferências negativas rio
meio ambiente
escolarque
atua sobreo
ensino- aprendizagem.Reconhecendo-se
a importânciae necessidade
de
darmais
qualidadede
vida para o profissional
da
educação
e o aluno e,ao
mesmo
tempo
ofertarum
ensino-
aprendizagem mais
adequado ao
mundo
atual;que
sejapesquisado
ol 1
l
l
salas
de
aulano Ensino
Básicoem
Curitiba, para, posteriormente, sechegar a
sugestões de
aprimoramento.A
fimde
orientar este estudo, formulou-seas
seguintesquestões
relacionadas
com
o
objetivo estabelecido:a)
Existem problemas no ambiente
escolar, especialmenteem
salasde
aula,no
Ensino Basicoem
Curitiba?b)
Os
professoressendo
preparados
paraa
relevânciadesse cuidado
com
ambiente
escolarna
práticapedagógica?
c)
A
construçãodas
salasde
aulaem
Curitiba,seguem
recomendações
mínimas
exigidas?1.3
As
Hipóteses
do
Estudo
Tendo
em
vista a problemática eos
objetivos,desenham-se
as seguinteshipóteses
de
pesquisa:at)
Os
fatores físico-ambientaisa
construçãodas
salasde
aula.em
Curitiba,n>
E
não
seguem
recomendações
mínimas
exigidas pela(FUNDEF
b)
Nas
organizaçõesdo
Ensino Básicoem
Curitiba,não
há
discussõesou
estudos sobre os
problemas
ambientaisnas
salasde
aula,mas
há
preocupação
por partedos
professores e outros profissionais deeducação
1.4
Os
Objetivos
do
Estudo
Considera-se importante
if
Íë
quatro objetivos gerais,que
permitam
orientara
pesquisade
modo
a torna-la consistente:r-v (D
1)
Conhecer
as
condiçoes atuaisdo ambien
físico escolarnas
saiasde
aula
em
Curitiba.,2),\./erificar a
densidade de
informações sobreo
assunto
que possuem
os
profissionais
de
educaçao
em
Curitiba.3) Verificar
como
são
enfrentadosesses problemas
ambientaisem
salade
aula
no
dia-a- dia.4) Verificar
se
a construçaodas
salasde
aulaem
Curitibaseguem
recomendações
mínimas
exigidas pelaFundação
Educacionaldo
Estado
do Parana
(FUNDEPAR).
1.5
A
Metodologia
e
os Procedimentos de
Pesquisa
Considerando-se
oque
se levantacomo
problema no ambiente
escolare o
que
se estabelececomo
objetivos, torna-se necessário,como
primeiropasso
aelaboração
do
referencial teórico, para o apoio è pesquisa pretendida.Esse
referencial teórico divide-se
em
algumas
vertentes basicas: a descriçaodo
ambiente
escolarsob
aspectode
uma
visao holística, descriçaoda
construçaoda
sala
de
aula eseu
aspecto fisico e descriçãodos
fatores físico-ambientaissob
A
partirdo
momento
em
que
se referenciam.as
teorias explicativasdos
processos dos
fatores ambientais ede
suas
implicaçõesno processo
ensino-aprendizagem,
em
que
se
compreende
como
atuam
na
saiade
aula,pode-se
estabelecer
os
critérios-que
direcionam ospassos
da
escolhada
amostra,da
coleta
dos
dados,dos seus
resultadose das
considerações pertinentescomo
con.tribui.ções
acadêmicas.
Opta-se
pelo encontroda
metodologia qualitativaem
virtudedo
objetivo serde
caráterobservacionalpara
investigar oambiente
escolarem
Curitiba,envolvendo
professores,pedagogos
para levantaro
nívelde
informaçõessobre
a
problemática
do ambiente
escolarem
salade
aula e a relevânciadesse aspecto
no processo
ensino-aprendizagem.Na
primeira fase, coletam-se informações sobreo ambiente
escolarem
salade
aula. Analisa-se quais os fatores ambientaisque
mais
prejudicamo processo
ensino-aprendizagem.
Na
segunda
faseda
pesquisa,que
relaciona.-secom
a obtenção
de
informações
dos pedagogos,
que atuam
na formação dos
professores,sobre
o
ambiente
escolare sua
interferênciano
ensino-aprendizagem.. Opta-se por aplicarum
questionárioformado
de
duas
perguntas para très profissionaisde educação.
Na
terceira fase, consulta-se,mediante
ouso de
questionário aberto,os
professores
na busca de
informaçõesque
traduzam
oconhecimento sobre
oambiente
escolar eseus
fatores intervenienteno processo
ensino-aprendizagem,bem
como, sugestões
que
os professorespossam
apresentar neste sentido.Nesta
fasede
pesquisa, faz-setambém
uma
análise observacionalno que
dizformulario previamente planejado
juntamente
com
o setorde
engenharia
da
Fundação
Educacionaldo Estado
do
Parana
(FUNDEPAR).
Na
Quarta
fase, faz-se amedição
do
ruídoem
salade
aula, analisa-see
interpreta-se os resultados obtidos
das
avaliações.1.6
As
Abordagens
Tanto
a revisãode
literaturacomo
a pesquisapossuem
uma
inspiração,que
baseia-se
na
busca do
sentido,da
preocupação expressa no
problema.,que
se
pretende levar
como
contribuição para aEducação.
Objetiva-se vislumbrar a salade
aulacomo
uma
visão centradano
todo,onde
todosos
aspectos relevânciae
se
interligam,mas
o
que
constitui a tônica desta dissertação éo
ambiente
da
sala
de
aula..As
questões
físico-ambientaisfazem
parte integrantedo
contextoacima
exposto e
devem
ser refletidos intensamente por todos aquelesque
seenvolvem
com
odesenvolvimento
do
CD (D¬Humano.
Deve-se
crer,de
acordo
com
os
conceitos holisticos,
que
o universo éuma
totalidade integrada,na
qual, tudose
ESTRUTURA
DA
oissERrAçÃo
Capítulo
l -zintrodução
Este capítulo divide-se
em
seis itens:No
primeiro item,O
Ambiente de
Trabalho, apresentou-se aquiloque
caracterizamos por
problema
maiorno ambiente
de
trabalhoe
algumas
constatações
que
nos levam
a delimitar os problemas.No
segundo
item,Problema
Centralda
Pesquisa, tratados
desafiosque
nos
levam
auma
reflexão sobre os principaisproblemas
que
envolvem
oambiente
escolar.
O
terceiro item, Objetivosdo
Estudo, apresentou-se az proposta,o
que
se
propõe
a fazer para minimizar os efeitosdos problemas
levantados.O
quarto item,As
Hipótesesdo
Estudo, apresentou-se soluções possíveispara
os
problemas
propostos e contribuição científicano
estudodos
problemas.O
quinto item, Metodologia eprocedimentos de
Pesquisa, apresentou-se adescrição sucinta
da
pesquisa,de
como
seráexecutada cada
etapa destadissertação. .
O
sexto item.,As
Abordagens,
apresentou-se as considerações finais sobreCapitulo
ll=
Referencial
Teorico
Neste
capitulo, apresentou-seuma
analisecomentada
do
que
já foi escritosobre o
ambiente
de
trabalho, fatores fisico-ambintais, sobreas
normas
e
recomendações
utilizadasna
construçãode
escolas, sobre o mobiliário escolar,sobre as estrutura
do
Ensino Básicode
acordo
com
aLDB.
Todas
estas teoriasprocuram
mostraros
pontosde
vistasconvergentes e
divergentesde
diversosautores.
Capítulo
lll-Pesquisa
descritiva
Nesta
parteapresentou-seoperfil
dos
participantes,otamanho
da
amostra,bem
como
a metodologiade
pesquisa utilizada ea
descriçãodos
dados
levantados.
Capitulo
lv
-
Análise
e
Discussão
dos
Resultados
Apresentou-se
a análisedos
dados
levantados eapresentação
de
Capitulo
V
-
Conclusões
e
Recomendações.
Apresentou-se
as
conclusões desta dissertação,as sugestões
paraminimizar os
problemas do ambiente
escolar,sugestões
paraos
cursosque
formam
professores erecomendações
para continuaçãode
futuras pesquisas.Referências
Bibliográficas.
Nesta
parte, relatou-se os materiaisde
consulta utilizados desta pesquisa.Anexos.
Relatou.-se
os
tiposde
anexos. utilizados nesta pesquisa-São
anexadas
as
cópias
do
instrumentode
coletade
dados,normas da
zconstruçäode
escolas,CAPÍTULO
llz==REFERENlC!AL
TEÓRHCO
Penso 99
vezes
e
nada
descubro
Deixo
de
pensar,mergulho
no
silêncioe
todaa verdade
me
é
revelada.Einstein.
2.1
Ambiente de
T. Í' nú cr EE. :r c>eira parte deste capítulo pretende-se
comentar algumas questoes
Z
na 1: 21'. E3sobre
o ambiente de
trabalhono seu
conceito geral,com
a finalidadede
serelacionar tão fortemente
com
oambiente
escolar,embora,
o estudodas
teoriasque
falamdo
ambiente de
trabalhoem
geral,não seiam
foco primeirode
interessedesse
trabalho,mas
uma
abordagem
sintética torna-se necessária.Segundo
SANTOS
&
FlALHO
(1997), pormeio de ambiente de
trabalhoentende-se tudo o
que
esta relacionadoàs
condiçoes físicas, químicase
biológicas ambientais
que
podem
exercer sobreos
trabalhadores condicionantessobre
suas
atividadesde
trabalho.Os
fatores ambientais interessam àergonomia
na
medida
em
que
dificultam aexecucao
de
uma
tarefa, sejaao
nívelde
Segundo
\./ERDUSSE
:Z 13 ao -×i oo ), as caracteristicasde
um
ambiente
de
trabalhorefletem
de maneira
expressivaas
qualidadesdo
Administrador, dizendodo
seu
cuidado, visão
e formação
profissional.Um
localde
trabalho, sejaum
escritorio,uma
oficina,uma
-salade
aula,deve
ser sadio e agradável.O
homem
precisaencontrar aí condições
capazes de
lhe proporcionarum
máximo
de
proteção e,ao
mesmo
tempo, satisfaçãono
trabalho.Mais
ainda,o ambiente
deve poder
cumpriruma
finalidade socialde
educar, criandono
homem
hábitosde
higiene ede
ordem
que
elevenha
estenderao
seu
lar.Um
ambiente
de
trabalhoe o
resultadode
um
complexo
de
fatores, materiaisou
subjetivos, todos importantes e que, tantasvezes,
são
tão fáceisde serem
atendidos. Entretanto, o custode
qualquermelhoria ambiental é investimento altamente rentável,
pagando-se regiamente
com
o consequente
aumento de
produtividade,redução dos
acidentes,doenças
ocupacionais
e
abstencionismo,além
de
proporcionarum
melhor
relacionamentoempresaéempregado.
Certamente
que,em
muitos casos,as
próprias caracteristicasdo
trabalhonão
permitem
uma
otimizaçãodas
condições, pois, obviamente,não
sepode
levaro
ruídode
uma
calderariaou
as temperaturade
uma
laminação aos
niveisque
__-1
seriam
de
desejamas
deve
ser feitosempre
omelhor
possível dentrodas
limitações existentes e
as
deficiências intransponiveiscompensadas
por outrosmeios. '
Ao
arquitetode
hojecabe grande
parcelade
respons na S2”. 25.'de na
criaçãode
cn
adequados
ambientes de
trabalho.Os
edifícios industriaisdevem
aliar à.funcionalidade
um
aspecto agradávele
convidativo, acolhedormesmo.
Não
mais
cu za' Eli ::r
go
um
local exclusivamentede
tronde
ohomem
nada
mais
erado
que
um
secundário
complemento da
máquina.Uma
construção alegre, clarae
limpa predispoe favoravelmente o espiritodas
pessoas,ajudando
a encontrar satisfaçãoIJ IJ'
O
no
desempei
de
suas
atividades. Iluminação, aeração,espaços
abertos, áreasinternas
de
circulação,são
pontos importantes aserem
consideradosno
projetodos
prédios. Refeitóriose
recintosde
lazerdevem
merecer
do
arquiteto especialatenção, pois
representam
uma
boas
predisposição psicológicados
funcionários.Banheiros
e
vestiários,adequadamente
dimensionados
ã população, limpose
O af ED U' C0
funcionais,
cooperam
no
sentidode
educar
lhador, dando-lhes hábitosmais
saudáveis,
que
certamente levarão parasuas
casas.Também
os pátios externos,se aiardinados
ou gramados, aiudam
muito, pelo efeito relaxanteque
proporcionam.
Outro ponto
é
a conveniênciaou
não
de música
ambiental.Õ
co 23- gn :3 ente que, neste caso, oelemento
primordial a considerar éo
tipode
atividade desenvolvidano
local. Claroque
algumas.Por necessariamente
ruidosasou
porserem
essencialmente mentais, contra-indicam totalmente a existência
de
música.Outras, entretanto,
que
requerem
desempenho
automáticoe
repetitivo,podem
terna música
um
bom
meio de amenizar a
monotonia.O
nível sonoro, entretanto,deve
CD (D -¬adequadamente
estabelecido,sem
oque
o
resultadoe
contraproducente.
Por
outro lado, a seleçãodas músicas deverá
partirdos
próprios trabalhadores, para
que
estejam.de
acordo
com
as
preferênciasdo
grupo.O
empresário esclarecidocompreende que
estes detalhes,que
algunspoderiam.
supor
supérfluos,são
na verdade
um
excelente investimento, pelosocial
que
tem. Naturalmente, indústriashá
que, porsuas
caracteristicas próprias,tornam
difícil criarambientes
de
trabalhos agradáveis,mas
juntamente estas eque
devem
receber maiores cuidadosnaqueles
setores, taiscomo:
refeitórios,banheiros, áreas
de
lazer,onde
os trabalhadorespossam
encontrarcompensação
as condições
adversas-do
serviço.Um
ambiente
de
trabalho, entretanto,em
sua
acepção
mais
ampla,não
e o
resultado exclusivo
do
atendimentoa
fatores materiais; e, realmente,um
complexo
de
detalhes, porvezes
bem
subjetivos,mas
que
se
somam
para proporcionarou
não
um
estadode
satisfação.'U O -¬ E3 ais
que
sejam
atendidosos
requisitos materiais,não
podem
seresquecidos
outros pontos,de
vital importância eque
podem
pesar
muito.Para
que
o
homem
se sinta integradona
organizaçãoa
que
serve, paraque
haja espíritode
equipe
e
moraldo
grupo, é necessárioque
existauma
fluentecomunicação
dentroda
empresa,
tanto verticalcomo
horizontalmente.Criar
um
ambiente
de
trabalhoadequado,
acolhedor emais
alegre, é fácil;depende
sode
um
bom
senso, larguezade
visão e, sobretudo,.de
respeito peladignidade
humana.
2.2
Ambiente
Escolar
e a
Aprendizagem
O
mundo
estapassando
porum
processo'de grandes
transformações, nestenovo
milênio, entre elas osavanços
científicosque
multiplicam as informações,nas sociedades e
também
nos ambientes
de
trabalho, nos- individuose
nas
organizações
CARDOSO
( -A no ao í9tn
C
</J 13 to oo cnSegundo
JOHSON
&
lVlYKl_E ), para oprocesso de aprendizagem
ocorrer
de
um modo
eficiente,há necessidade
de
convergênciade
pelomenos
dois parâmetros: a integridade
dos
sistemas neuro-psico-emocionais euma
oportunidade
adequada.
O
jovem aprende
erecebe
informaçoes pormeio
de
seus
sentidos, pelos
seus
sistemas receptores. Basicamente, aaprendizagem se
da
via audição e visão, pois
esses são
os principais canais paraa aprendizagem
simbólica.
A
integridadedos
mecanismos
sensoriais e condição basica paraa
ocorrência
de aprendizagem
normal. Paralelamente paraque
ocorra aSD “S2 (D :J E2:
N
Q) CQ 'ED :Ê apessoa
necessitade
oportunid ID Q. (D -Õ IU "¬ ÍD aprender.Mesmo
que
uma
pessoa
tenha excelentes potencialidades,se não houver
uma
oportunidadeadequada,
asaprendizagem não
se processa eficientemente.Pode-se
dizer q.ueentre
essas
oportunidadesadequadas
encontra-seambiente
físico.Dentro
de
um
conceito p-siconeurologicode
aprendizagem,
segundo os
autores
acima
citados,que
descrevem
aaprendizagem
como
sendo
o resultantede
um
processo
intra e intersensorial, verbal enão
verbal. Este processo inicia-sepelos sistemas sensoriais auditivos.
Então
forma-seum
caminho
onde
as
informações
são
convertidasem
outro tipode
informações,espontaneamente.
A
aprendizagem sob
o prisma psico-neuro-sensorial ébasicamente formada
a partirdo
funcionamento semi-autônomo,
ou do
funcionamento
coordenado,ou
do
funcionamento
simultâneoda
audição,da
visãoe
do
tato.Cada
desses
sistemas
pode
funcionarde maneira semi-independente de
qualquerum
dos
que
o
cérebro precisa receber, categorizar,armazenar
e
integrar as informações para definitivamente aprender.Torna-se
de
interesseum
breve comentáriode
como
ofambiente
pode
interferir
na
aprendizagem.Sabe-se
que
oambiente
escolardeve
serorganizado
de
talforma
que
permitaque a
criançaou
adultocom
um
certo graude
šã. ED (0
distrabilidade
possam
executaras suas
tasem
tanta interferência.As
salasde
aula,com
excesso
de
ilustrações, enfeites e gravuraspenduradas nas
paredes,podem
promover
uma
estimulação visual excessiva, levando o estudanteà
distração.
0
mesmo
ocorrecom
as
estimulações auditivasem
excesso,que
também
pode
promover a
distração.A
salade
auladeve
estar livrede
estimulaçãovisual» e auditiva, pois
as
crianças distraídastendem
a responder a
sons
estranhos, tais
como
os
saltosde
um
sapatoem um
corredor, osom
do vapor
de
um
radiador.As
salasde
aulade
tamanho
reduzido, em: geral,também
interferempela proximidade.
Quando
não
setem
mecanismos
internosde
regulaçãode
atenção, então
mecanismos.
externosde
controle ambientaldevem
serempregados,
atéque
os
internosse desenvolvam.
Se
controles externosnão
são
aplicados,
enquanto os
internosnão
estão consolidados, haverápouca
aprendizagem.
Segundo
LURIA
(1,988),o
atode
ensinarnão
é
um
simples repassarde
informações
do
professorao
aluno.É
um
processo
muitomais
complexo, envolveemoções
e sentimentos.Desta
atividade participam professorese
alunos,de
idade cronológica
e
psicológica diferente,mas
que
ocorrenum mesmo
espaço
físico organizacional e cultural.
Por
issoé
necessáriode
condições ideais paraensino-aprendizagem deverá
desenvolver-seem
ambientes
planejados para servirde
estímulo
no
desenvolvimentodos
jovens.Até aqui explicou-se sobre
pessoas
ditasnormais
eaprendizagem
formal.Mas
deve-se
lembrarque
dentrode
uma
salade
aulacomum
é possivelde
teralgumas pessoas
que
possuem
certos grausde
alterações sensoriais,de
memoria,
de
inteligencia,de
maturação motora ou
mesmo
estrangeiros,e
que
constituem
um
aspecto importante a ser considerado.Segundo FINITZO-HIEBER
(1981),.
na
uma
filosofia educacional. constituidade
principios,onde
pessoas
com
alterações sensoriais
tem
direito auma
educação
formaladequada.
Como
porexemplo
as pessoas
surdastem
direito àeducação
formale
podem
chegar
a
altosgraus
de
excelênciaacadêmica.
As
barreiras sociaisdevem
serquebradas no
caso das pessoas
portadorasde
deficiências sensoriais.As
pessoa
portadorade
qualquer deficiência,
podem
serenquadradas
em
programas
regularesde
educação.
É
mais
motivoque
oambiente
fisico escolardeve
sercriteriosamente planejado e as considerações especiais
devem
sempre
serconsideradas.
Segundo
CARDOSO
( ...A eo to 59 rn s coresou
faltade
pinturanas
paredes,ma
iluminação,
excesso de
frioou
calor,ma
ventilação, trepidações, ruídos,ambientes
escoiare `ovisados,
são
condiçõesextremamente
`diciais(Il E3 1: "1 1: "'\
.EEC
para o
processo
de
ensino-aprendizagem.Para
que
ocorracom
êxito a tarefa prescritado
professor,deve-se
possuirum
ambiente
físicoque
lhe permita circular livremente,sem
limites internosconjunção
de
movimentos
recíprocos,sem
distinçõesem
qualquer direçãoou
sentido.
(Noricms DE
ERGoi~ioiviiA,cHiLE,
.¬_\. 1.0 (D (Í) ).Atualmente, os fatores físico-ambientais e
seus
problemas,säo
objetosde
estudo
da
Ergonomia,com
o intuitode
melhorar as condiçõesde
trabalhocom
mais
eficiênciae
precisao.Os
fatores fisico-ambientais,não
são
os únicos fatores importantesno
desenvolvimento
do
processo ensino-aprendizagem. Outros fatores didático-pedagõgicos tem
mesma
importância.Mas, é nesse ambiente
fisicoque
se
estabelecem as
ligações entre O professore
aluno, ligaçõesessas
sim,fundamentais
para realizar oprocesso ensino-aprendizagem
com
qualidade.Tambem
sedá
maior importânciaporque
éobjetode
estudo desta dissertação.Tudo
é
importantena
salade
aula. Tudo, inclusiveseu
aspectosua
cor,seu
cheiro,
seus
sons, o chão,as
paredes,0
teto, natureza circundante.Todos
esses
aspectos
marcam
fortemente aformação
do
educando.
Quanto
maior o conforto estabelecidono ambiente
físico escolare quanto
melhores forem
as condições,maiores são as
possibilidadesde
fortalecimentodas
relações entre aspessoas
que
nela trabalham e vivem.É
uma
questão
de
acréscimo
da
qualidadede
vida.dos educadores e educandos.
2.3
Construção da
Sala
de
Aula
e
seu Aspecto
Físico
Levantando-se
asnormas que
dispõe sobre as construçõesdas
salasde
para a
execução
de
escolas, sugeridas pelaFundação
Educacionaldo Estado
do
Paraná
(FUNDEPAR).
Observa-se
que
são
recomendações
enão normas
oficiais.Essas
recomendações
referem-se às exigências ambientais relacionadas ã saiade
professores, almoxarifado, salade
aulade
ensino infantil, fundamental.e
classes especiais.
Abaixo
transcreve-se o textoonde
serecomenda
as
exigências ambientaisda
salade
aula,que
eo
objetode
estudo desta dissertação, excetua-se
desse
estudo os outrosambientes
que fazem
parteda
escola“Sugere-se
que
as
salas»de
auladevam
teruma
área rnínima~de
1,2Orn2, poraluno,
pé
direitominimo de
2,70m
(viga-piso),pé
direitomínimo
de
3m
(lajeou
forro-piso), area
de
iluminaçãominima
de
1./5da
áreado
piso, areade
ventilaçãominima
de
1/10da
areado
piso, iluminação naturalã esquerda
da
louza, vistade
frente,
ou
iluminação zenital, ventilaçãocruzada
obrigatória atravésde
pequenas
aberturas localizadas
na
parte superiorda
parede
opostasà das
janelas,paredes
de acabamento
de
cor clara, atéa
alturado
peitorilcom
acabamento
semi-impermeável, existência
de
lajeou
forro obrigatório, iluminação incandescenteou
fluorescente, nivel
de
iluminaçãode
300
lux, carga acidental a. ser previstade 300
Kgff/m2 =
piso
no minimo
õcm
acima do
nivelde
circulação, vergamáxima
de
1/8do
pé
direito,acesso ã
sala pela frente, juntoao
quadro-verde e colocaçãoas
paredes
com
exceção da
parado
quadro-verde,o uso das
corestem
as seguintesrecomendaçoes:
a pintura,somente
deverá
ser iniciadaapós
a curacompleta
do
reboco
( cercade 30
dias), seguir rigorosamente as instruçõesdo
fabricantequanto
ao
uso dos
materiaisem
geral e cartelade
cores.Essas
recomendações
A
"l'Ic: