• Nenhum resultado encontrado

Candidiase mucocutânea crônica: relato de um caso e revisão da literatura.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Candidiase mucocutânea crônica: relato de um caso e revisão da literatura."

Copied!
23
0
0

Texto

(1)

Planos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ~

CANDIDIASE MUCOCUTÂNEA CRÔNICA: RELATO DE UM CASO E REVISÃO DA LITERATURA

EDsoN LuP_sELo KENNEDY SCHISLER

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA PEDIATRIA

Florianópolis , Dezembro/1983-.

(2)

INDICE nos ‹ u o Q ousou::ounn00;;oconco¢n¡¢oonnoonnocoozuoøo Q Q o o n ouoooouooqqnuoooocoocoooooooooouonnuo II - APRESENTAÇÍÕ DO CASO ... . . . . . . ... . . . . . ... III - DISCUSSÃO . . . . . . ... . . . . . . . . . . ... . . . . .. IqoonoonoouuonctoogooucøcnooocuIl00 ‹

3.2 - Defeitos da Imunidade Celular Associada a.CMC ....

3.3 - Outras Desordens Associadas a CMC . . . . . ...

L 3.4 - Compfícaçoes da CMC . . . . . ... . . . . . . . . . . . . ... . . . . . .. 3.5 - Íratnmento .. Iv - coNcLLsÃu . . . . . . . ... V - ABSTRACT . ... VI - BIBLIOGRAFIA ... eo n Q u n n n øonoooouocoonooonnøønouocono nonuoonuouooononnnouoo u o u Q n ouooonooo oiiouuuulqonoonønnoocøotnuuc00000000 naooooonuouonanuouooctuloánocInønooø

(3)

RESUMO

Os autores apresentam um caso de Candidiase Mucocutânea Crônica, afecção incomum, apresentando diagnóstico clínico e l

boratorial_ conduta tera êutica A P e revisão da literatura.

4

(4)

I - INTRODUÇÃO

A Candidiase Mucocutânea Crônica (CMC) ê uma infecção in

comum, persistente e recorrente de pele. unhas e mucosas por Can

dida sp., particularmente Candida albicans`(l). Pacientes ccm es ta síndrome têm uma variedade de desordens associadas como endo crinopatias, timoma deficiência de ferr: e infecções~ recorren

tes por bactérias,-vírus e fungos (1). Cnmø complicações podem

apresentar esofagite (2) e infecção profzzda por fungos (17).

A maioria dos pacientes apresenta deficiência na imunidade celu

lar, existindo no entanto, variações na wma expressão (l).

O tratamento desta desordem ê difícil. Antimicõticos lg cais e outros medicamentos, como Anfoteriuina B, Fluocitosine ,

Clortrimazole, Miconazole, Fator de trazsferência, Transplante -

de medula óssea e timo fetal têm sido u údos com sucesso variado e frequentemente com efeitos colaterais indesejáveis (22). As lesões geralmente recidivam quando o tratamento ê suspenso e a

terapia com estes agentes a longo prazc Ç impraticãvel. Ketocona

zole, por sua vez, devido a baixa toxic¬flade e possibilidade de administração oral, e consequente segurança no tratamento a_ log

go prazo, demonstra resultados promissores no tratamento da

(5)

CMC . (23). 1 ”orêm, a melhora do quadro clínico não está

da com a correção da deficiência imunol

2

relacione õgica bãsica. que poderá ser necessário para remissão a 1 <

menta-se o uso de dois imunoestimuladores

zol (25) e CimcLidine (28).

z

z

ongo prazo. Desta forma experi inespecíficos, Levami

(6)

II - APRESENTAÇÃO DO CASO

M.R.O., 2 anos e seis meses, masculino, branco, natural

e procedente de Florianópolis, internou no Hospital Universitê rio de Florianópolis no dia Ol de agosto de 1983 por suspeita de

Broncopneumonia. 4

A História Mórbida Pregressa.demonstrou a ocorrência de Broncopneumonia de repetição. A primeira ocorreu aos Zmeses de idade a qual foi seguida por aproximadamente outros lO episšiíos diagnosticados e tratados ambulatorialmente. Demonstrou tambëv

lesões orais, de pele e unhas,'que surgiram, respectivamente aos

3 dias após o nascimento, aos 6 meses e aos 8 meses de idade.

O peso era de 11,5 Kg e estatura era de 86 cm.

O exame físico do pulmão demonstrou aumento do -frêmito tóraco-vocal ã palpação, submacicez a percussão e estertorescrep

tantes e roncos a ausculta, em base pulmonar esquerda. As lesoes orais eram em forma de placas esbranquiçadas e punctiformes, as

sociados a queilite angular; as lesoes de couro cabeludo, hiper queratosas e descamativas; e, as lesoes de unhas de 19 e 29 qui

rodactos de ambas as maos e de 59 pododacto esquerdo apresentâ

(7)

4

van ospossamenio, distorção e fragmentação. Estas lesões não re

grodíram com o tratamento com o uso tõpico de Violeta de Gencia

nn, Nistatina e Miconazole. Abdomen indolor ã palpaçao superfici

al e profunda, baço palpável ã 4cm RCE/LHCE, e fígado' palpável

a Zcm RCD/LHCD. Aparelho cardiovascular e aparelho genitourinàfio

sem particularidades.

~

A confirmaçao da suspeita de broncopneumonia foi feita por raio-X de tórax em PA que revelou imagem de consolidação` eë tensa em LIE. Como achado ocasional identificou-se a presença de imagens sugestivas de Bronquiectasias. Fez-se cultura do mate rial de unhas que demonstrou o crescimento de Candida sp. Testes

intradêrmicos para a avaliação da imuninade celular foram reali zados, havendo resposta negativa para Candida,-tricofitina, es treptoquinase, vírus vacinia e PPD. Apenas 10% das células mong nucleares foram aderentes ao vidro contra 20% do controle nor mal.

Os resultados de outros exames complementares foram: HÊ mograma com leucócitos totais de 7.800 fnielõcitos O. Metamielõ-

citos O, Bastonados 936, Segmentos 2.65Í, Eosinõfilos 156, Basé filos O, Linfõcitos típicos 3.432 e Monõcitos 624) e contagem tg

tal de eritrócitos de 3,9 milhões, com nematõcrito 30%, Hemoglg bina 8,5 mg/ml, VGM 77, HGM 22, e CHGM 28,5. Ferro sërico era 36,3 ug%; transferrina livre, 402,9 ug%f transferrina total, - 439,2 ug%; e índice de suturação, 8,3%. A IgA no sangue foi de

43 mg% (VN=85-385 mg%) e C3 foi de 57 mgã (VN=70 a 176 mg%). Pa rasitolõgico de fezes e parcial de urirà não demonstraram qual quer alteração significante. _

(8)

‹››.

:§¿;z M L. . ncnlc púdinzrics, 1 comprimido, v.u., 2 vngúó

F

d;a, durante 4 semanas. Apresentou boa evolução clínica com dean

parecimento das lešões de bçca, pele e unhas, respectivamente

u

em 8 dias, 30 dias e 90 dias.

v z . . ‹ n I _)

(9)

III - DISCUSSÃO'

3.1 - Quadro Clínico

.A CMC ë caracterizada pela infecção crônica de mucosas,

pele e unhas (1). A forma mucosa se caracteriza por queilite an

gular e por placas esbranquiçadas circulares ou ovais; isoladas1

ou confluentes que podem acometer toda a boca. Esta pode se es tender da orofaringe até o esôfago (1). 3 forma cutânea acomete

MMSS mais frequentemente que MMII, extrrwidade distal mais que proximal, geralmente poupando tronco (1,. As lesões são' eritema

tosas, com relevo, serpiginosas, descamativas e hiperqueratizâ

das. O couro cabeludo pode ser acometido com placas hiperqueraté sicas e descamativas. A forma ungueal a¬resenta edema de matriz ungueal e alterações distrõficas de unh"=: espessamento, disto;

~ ~ ~

çao e fragmentaçao (1). A invasao da derme e folículo piloso ë

infrequente. A presença de outros dermatofitos pode ocorrer em 20% dos pacientes (l). O paciente em questão apresentou lesões

crônicas de mucosa, pele e unha com as wàsmas características «-

acima mencionadas.

(10)

7

3.2 - Qefoitos da Imunidade Celular Associada a

CMC

Cerca de 25 a 30% dos pacientes portadores de CMC nao possuem qualquer defeito imunológico demonstrâvel (2). Nos res

L _ ~ 4

tantes, os defeitos apresentados sao multiplos:

a) Testes de reatividade intradêrmica negativos a qualquer antí

geno ou em alguns casos apenas a C. albicans (3); H

b) Transformação linfocitica negativa e produção de linfocinas 4

(MIF) positivas (3); '

C) Transformaç5¬ de linfocítica positiva e produção de linfoci

nas (MIF) nezativas (3);

'

d) Transformação linfocítica e produção de linfocinas (MIF) nega

tiva (4);

e) Inibidor solšvel da transformação linfocítica para C. albicans 'presente no plasma (5): -

_

'

f) Presença dc fator sêrico inibitõrio.que previne a morte de C.

'

albicans in vitro (6);À V '

g) Resposta quimiotãxica de monõcitos prejudicada (7) e função - de macrõfagfs anormal (8); i

.

'

~ ~ -

h) Funçao anorr>r de complemento (9))

i) Deficiência de IgA (9).

, O paciente apresentado demonstra ter deficiencia da imuni

dade celular, apresentando testes de reatividade intradêrmica ne gativos a qualquer antígeno. Por impossibilidade técnica a trans

(11)

-8

nao ioram i niizauos. Apresentou ainda.ueiicit funcional dos mono

citos e deíiciõncia de IgA. Estas características implicam em uma forma mais severa de apresentação da CMC.-

3.3 - Outras Desordens Associadas a CMC

Existem várias condições médicas relatadas em associação com a CMC sendo que algumas formam subgrupos específicos (l0).

A associação de CMC com hipofunção de um ou mais orgãos endõcrinos forma um subgrupo referido como Síndrome Candida-Endg crinopatia (2), sendo os orgãos mais afetados, em ordem de fre quência, paratireõidem suprarenal, tireoide e gonada (ll). Me nos comumerte encontra-se diabete mellitus (ll). Poderã se mani festar na forma de poliendocrinopatia progressiva ou de forma eë plosiva e ameaçadora a vida (ll).

ç Não existe evidência clínica de hipofunção dos orgãos

-

acima mencionados no paciente citado. Entretanto, sabe-se que a

endocrinopatia poderá ocorrer, porém sempre alguns anos depois do }..z. :Í F1Ô ¡..|.O da CMC (1). Sendo assim, o acompanhamento clínico-labp ratorial ê de extrema importância.

Um outro sub-grupo de pacientes com CMC se caracteriza por possuírem anormalidades no metabolismo do ferro havendo fe¿ ro sêrico diminuído e reservas de ferro depletadas. Em _ muitos

destes pacientes ga administraçao parenteral de ferro leva a uma

melhora dramática do quadro e, inclusive, a correção de anormali dades imunológica associada (l2,l3).

~

Outro subgrupo importante de pacientes com CMC sao aque les portadores de timoma, nos quais o início da CMC ocorre duran

(12)

9

to ou após a`cuarta década. Estes têm uma incidência maior` d«

meiastenia gravls, hipogamaglobulinemia e anormalidades de ele mentos da medula óssea e da circulação sanguínea. Esta forma ë

extremamente resistente a agentes antifüngicos (14).

Outras desordens'esporadicamente relacionadas com a CMCa

tem sido mã absorção, displasia dentária, hepatite crônica e queratoconjuntivite (3).

3.4 - Qgpplicacões da CMC .

A complicação mais comum da CMC ê a esofagite, ã qual consequentementë tem se dado mais atenção (2). Já que o trata mento precoce pfevine a esofagite extensa e provavelmente limi ta a fibrose do esôfago, o diagnóstico precoce seguido de pron

to tratamento sšfi extremamente importantes. A sintomatologia -

não ê

omelhormëfiodo

de avaliação da extensão da doença. Em ape nas 50% dos pacfentes com esofagite se encontra sintomas referen tes a esofagite como disfagia, odinofagia, sensação de passagem

de alimentos 0 gneimor retroesternal‹(l5). Por este _ .motivo

usa-se como 5 fD\

¢

ndo auxiliar de diagnõstico na avaliação da esg fagia a esofagoàcopia. Outro meio de avaliação menos agressivo, útil na monitorização do paciente, ê a laringoscopia, pois há'

uma correlação direta entre a esofagite e.a laringite por C. al

bicans, ou seja. a laringite ë um espelho da esofagite (15). Re lata-se o trattwento com Ketoconazole (16) podendo se associar

solução de enfeíericina (2)._

H

z ` '

O paci<¬te nao apresenta sintomas de esofagite. A esofa goscopia ou laríngoscopia não foram realizadas por serem muito agressivas a un paciente já muito manuseado. Sabe-se no entanto

(13)

10

que caso ele tivesse uma esofagite assintomâtica, a terapia com

Kotoconazole instituída para o tratamento das formas mucosas orais, cutâneas e de unhas, agiria também sobre esta forma.

Outra complicação grave, porém extremamente rara, ë a

infecção disseminada por fungo atingindo principalmente menin

ge (l7, 18, 19, 20, 21). Esta possibilidade levanta a pergunta se a imunossupressao celular associada a CMC pode predispor .a

z

~

infecçao profunda por fungo (17). V

E portanto válido enfatizar a necessidade de

acompanha-.

mento exaustivo visando o diagnóstico precoce desta complicaçao.

3.5 - Tratamento

O tratamento da CMC ê difícil.

E

.š recentemente combina

va-se o uso de aplicações tõpicas com agentes antimicõticos ora isçe parenterais entretanto estes apresentavam efeitos colate rais graves._Anfotericina B produzia lesão renal, neusea, võmi

to e febre. Miconazole causava lesão ha«Áticam flebite e náusea.

' ~ 4

"

\~

Clotrimazole levava a lesao hepatica, ne rolõgica e gastrointes

tinal, Fluocitosine causava neutropenia 2 hepatite. Fator de

transferência, timosine, timo fetal e transplante de medula _õ§

sea têm sido usados em casos severos e resistentes sem demons

trar qualquer benefício consistente. Ket conazole, por sua vez, devido a sua baixa toxidade e possibilifade de administraçao -

oral, e consequente segurança no tratameflto a longo prazo, pas sou a ser a droga de escolha no tratamev*o da CMC (22, 23).

Ketoconazole ê um derivado imidazõlico, de amplo espeg

tro de ação contra fungos incluindo C. albicans. O mecanismo de ação ë alterar a permeabilidade da membrana e interferir com a

(14)

ll

síntese do sterol. É bem absorvido por via oral, metabolizado pi

lo fígado e excretado na bile e urina. Possui baixa toxidade sen

do seus efeitos colaterais mais frequentes,_dose dependentes (ge

ralmente por doses maiores a 400 mg/d), náusea, vômito, rash, au mento de peristalse, prurido, febre, calafrio, fotofobia, diminui ção transitória do colesterol e hepatite aguda moderada reverssí-

vel (22, 23). Este último justifica testes de funçao hepática de rotina (24). Estes efeitos colaterais têm sido pouco descritos pg

rêm experiência de longo prazo nao ê disponivel. Com o uso diário

`

de 100 mg (menores de 40 Kg) e 200 mg (maiores de 40 Kg) ocorre o

desaparecimento das lesões de boca, pele e unha, respectivamente, em uma semana, três a quatro semanas e dez a doze semanas (24).

Entretanto, os resultados a longo prazo obtidos com Ketoconazolc têm sido variados, sendo que há casos com remissão total E

apõs

^ um z -

Y

¿ na

suspensao da droga, outros com recidiva apos a suspensao da drí

ga e outros que apresentam resistência a droga (24).

Desta forma recomenda-se o uso intermitente de Ketoconazs

le no tratamento de pacientes portadores de CMC para poder avi liar a evoluçao da doença, evitar a possível emergência de :es¬¿

tência e para minimizar os efeitos colaterais (22).

A melhora do quadro nao está relacionada, no entanto. cow

a transformação linfocítica ao antígeno da C. albicans (22). w

... ~

que indica que a manutençao da remissao a longo prazo apõs/duran

te o tratamento com Ketoconazole poderá exigir a correção de anoi malidade da imunidade celular associada (2). Dois imunoestimulan-

tes inespecíficos têm sido relatados como sendo possiveis potencj adores dos parâmetros de imunidade celular nestes pacientes: Lev” mizole e Cimetidine (2).

'

Levamizole, também devido imidazõlico, melhora a resposta

(15)

12

quimiotiâica de leucócitos polimorfonucleares e de monócitos, en tre outios (25). Esta melhora imunologica pode ser devido a açao do imidazol ao aumentar a quebra do AMPC enquanto inibe a 'des

truiçao do GMPC, supondo-se existir assim uma Correlaçao entre alterações dos nucleotídeos cíclicos e a resposta quimiotäxica - (26). Esta similaridade estrutural entre levamizole e Ketoconazo le sugere a possível ocorrência de potencialização imunológica e

~

dos efeitos antifüngicos (10). Finalmente, atençao deve ser dada ao seu efeito colateral, granulocitopenia severa, que justifica controle rígido dos pacientes em`tratamento (27).

Cimetidine, por sua vez, ê antagonista do receptor hista mínico H-2. Melhora a produção de linfocinas e a reatividade de

testes intxadêrmicos mas não altera a transformação linfocítica

(28). O mecanismo de ação.ê o bloqueio, em células supressoras ,

do receptor H-2 que modula a produção de linfocinas e a reativi dade de testes intradêrmicos. O bloqueio destes receptores pode

~

itõria de um fator ëolg ria ter o efeito de impedir a açao ¡,.|. 'C3 F. U'

vel, tal como o fator supressor_induzido pela histamina, na ,pro

dução de linfocinas e reatividade intradërmica (28). O efeito 5

. . O

~

reversível e os efeitos colaterais sao infrequentes.

~ ~ '

-- `

Conforme especificada nao houve regressao das lesoes dc

paciente com o tratamento tópico com Nistatina e Miconazole. Pç

rêm, com a instituição da terapêutica com Ketoconazole houve rg gressão completa das lesões de mucosa oral, pele e unhas, respeg tivamente em 8 dias, 30 dias e`90 dias, em consonância com a lite ratura. Provas de funçao hepática tem descartado a ocorrência de hepatite aguda moderada reversível, não apresentando outros efei

4 * ~

tos colaterais ate o momento. Nao houve resistência a droga. _O A

plano terapeutico ë de uso contínuo.de Ketoconazole por 8 meses

(16)

lj

não sendo possível assim avaliar no momento o tipo de resposta a

longo prazo. Sabendo-se porém que a melhora a longo prazo poderá depender da melhora da imunidade celular deficiente/

utiliza-se

levamizole, devido a sua possível sinergismo com Ketoconazole. Homograma de rotina foi realizado não demonstrando granulocitopg nia.

(17)

Iv - CONCLUSÃQ

Sendo a CMC uma doença grave, associada â uma imunodefi ciência sutil ou ampla. e sendo seu tratamento com antifüngicos

convencios limitados, tanto pela resistência ã droga como pelos efeitos colaterais, concluímos pelos dados recentes de literatu

ra e pela evolução clínica do caso apresentado que, o Ketocona

zole ainda ê no momento atual a melhor droga para o tratamento

da CMC. '

'

Concluímos também que apesar de todos os avanços da pes

_ .

› . ›

vhs

guisa médica, ainda nao se chegou a uma terapêutica `eficiente para as imunodeficiências, o que nos permite sugerir um' maior

interesse por êstes paciente na busca de proporcionar-lhes ~uma

sobrevida maior e melhor.

.

(18)

§

V - ABSTRACT

The authors present a case of chroni» muc

asis, an incomum affection, presenting its clinical and labora torial diagnosis thera eut` l

ture

, _p ica conduct, and a review of lite

z z ocutanedus candidi rã I z

(19)

VI - BIBLIOGRAFIA .

01. CANALES, L., MIDDLEMAS, R.o., LoURo, L.M. Immunological og à

servaticnf in chronic mucocutabedus candiäiasis. Lancet.

_ 2: 567-7í, 1969.

~

oz. CHILGREN, u.A., oN, M., HONG, n. Innibitiøn af polymorphong clear killing of candida albicanš. Fed. Proc. 28:À98, - 1969.

`

03. CHILGREN, T.A., QUIE, P,G., MEUWISSEN, H.J. Chronic mucocg tanedus candidiasis deficiency of delayed hyperpensisivi ty, and âzlective local antibody defect.-Lancet, 2: 688-

93, 1967. .

'

_

04. cHIPPs, B.P., SAULSBURY, F.T., HSU, s.H., e cols. Non-¢and¿

dal infections in children with chronic mucocutanedús can âidiasis. 'aøhns Hopkins Med. J. 144z 175-179, 1979.

O5. DOLEN, J., JARMA, S.K., South, M.A

z

-'

06. DUDLEY, J.s . BYRNE, w.J., KOBAYASHI, R. e cols. Candida 15

› ryngitiz in chronic mucocntanedus candidiasis. ITS Associg

(20)

l7

DWYER, J.M. Chronic mucocutanedus candidiasis. Ann. Rev. Med.

32: 491-97, 1981.

FANCONI, S., SEGER, R., JOLLER, P.'e cols. Lutermittent Ketg conazole therapy of chronic mucocutanedus candidiasis in childnnod. EUR J. Pediatr., 139: 176-180, 1982.

FAZIO, R.A., WÍCKREMESINGHE, P.C;, ARSURA, E.L. KetOCOnaZO1e treatment of candida esophasitis - A prospective study of

12 cases. Ann J. Gastroent. 78: 251-64, 1983. »

GERBEAUX, J., BACULARD, A., TOURNIER, G. e COlS. l975.DefiCit partiel de I'immunitë ã mediation cellulaire chez un enfant atteint de candidose cutanêmuqueure chronique. Ann Med In

. tern 126: 615-25.

HIGGS, J. M.: WELLS, R. S, 1972. Chronic mucocutaneos candi diasis: Associated abnormalities cw iron metabolism. Br.J.

1

Dermatol. 86: 88-102. ' '

HOGAN, N. A.; HILL, H. R. 1978. Enzafement of Neurophil Che motaxis and alteration of levels v” cellular cyclic nucleo

tides by levamisole. J. Inf._Dis> L38:437-444. `.

HORSBURGH, c. R.; KIRKPATRICK, c.. H. 198.3.›Long-Term Therapy* of chronic mucocutaneous candidiasis with Ketocanozale: eg perience with twentyeone patientn, Am J. Med 20:23-29.

IMPERATO, P. J. BUCKLEY, C. E. CALLAWAY, J. L. 1968. Cândida granuloma: A clinical and immunological study. Arch Derma tol 97: 139-146. '

(21)

18

JORIZZO, J. L. 1982. Chronic mucocutaneous candidosis. An U2

date. Arch. Dermatol. 118: 963-65. '~ .C ' JORIZZO, J. L.; SAMS, W. M.; JEGASOTHY, V. e COIS. 1980. Ci

metidine as an immunomodulatorz Chronic mucocutaneous, Candidiasis as a Model Ann Intern Med 92: 192-195.

KAUFFMAN, C. A.; SNEA, M. J.: FRAME, P. T. 1981. InvasiveFun gal Infections in Patients with Chronic Mucocuteneous Can didiasis. Arch Intern Med-l41: 1076-78. `

KIRKPATRICK, C. H.; MONTES, L. F. 1974. Chronic Mucocutaneos candidiasis. J. cutan. Pathol.'l: 211-29.

KIRKPATRICK, C. H.;_WINDHORST, D. B. 1979. Mucocutaneous can didiasis and thymoma. Am. J. Med. 66: 939-45. '

~

KIRKPATRICK, C. H.; RICH, R- Rr? BENNETT, JS E. 1971. Chronic 'Mucocutaneous Candidiasis: Model-building in Cellular Immg

nity. Ann. Intern. Med. 74: 955-978. A ^

PETERSEN, E. A.;`ALLING, D. W.; KIRKPÃTRICK, C. H. l980.` Trç atment of chronic mucocutaneous candidiasis with Ketonazc

le. Ann Intern Med. 93: 791-795.

PIKE, M. C.; SNYDERMANN, R. 1976. Augmentation of human mono cyte Chemotactic response by levamisole Nature. 261: 136-

137. z ~ -

.

'

PHIAPHQNGSANT, T,z YAVAPQLKUL, V. 1976. Diffuse chronic gran:-.

lomatoos mucocutaneous candidiasis. Int J. Dermatol. 15:

(22)

19

24. QUIE, P. G.; CHILGREN, R. A. 1971. Acute disseminated` and

1

chronic mucocutaneous-candidiasis. Semin. Hematl. 8: 227-

42.

25. ROSENTHAL, M. TRABERT, U.; MULLER, W. 1976. Leucocytotoxic effect of levamisole. Lancet 1: 369.

26. ROSMAN, N. 1979. Chronic mucocutaneous candidiasis. Postgrad

Med. J. FL: 611-14. 4 .

27. SAMS, W. M.; JORIZZO, J. L.; SNYDERMAN, R. e COlS. 1979.

- Chronic nucocutaneous candidiasis. Immunilogis-studiesof

three generations of a single family. Am. J. Med. 67:

948f59. u

_

28. SYNDERMAN, R.; ALTMAN, L. C.; FRANKEL, A..l973. Defective mg nonuclear leucocyte chematasix»

A

previously unrecognized immune disíunction. Ann. Intern. Med. 78: 509-13.

1

(23)

TCC UFSC PE 0105 Ex.l N-Charm TCC UFSC PE 0105

Autor: Lupselo, Edson

Título: Candidiase mucocutânea crônica

972803262 Ac. 253749

Referências

Documentos relacionados

No entanto, quando se eliminou o efeito da soja (TABELA 3), foi possível distinguir os efeitos da urease presentes no grão de soja sobre a conversão da uréia em amônia no bagaço

Diante das consequências provocadas pelas intempé- ries climáticas sobre a oferta de cana-de-açúcar para a indústria, a tendência natural é que a produção seja inferior

Contudo, não é possível imaginar que essas formas de pensar e agir, tanto a orientada à Sustentabilidade quanto a tradicional cartesiana, se fomentariam nos indivíduos

O Esporte do Bem teve início em 2020. Com recursos provenientes da partici- pação de colaboradores e cooperados da Unimed Vitória, que destinam anualmen- te parte do seu Imposto

Entre os registros levantados na pesquisa documental, dois são direcionados para aces- sibilidade nos conteúdos educacionais imagéticos: Diretrizes para Desenho Universal para

réPteis • As amostragens foram realizadas em três sessões: abril-maio, junho-julho e agosto-se- tembro. A amostragem foi realizada durante a manhã ou tarde, através de busca

Foi levantado que a Comissão Organizadora da XXIII RPSRCB observou que, a cada ano, a comissão organizadora tem dificuldades.. de criar um logotipo para a reunião. Assim, a

2.14.1 A partir da Resolução CEPE nº 0044/2020, que dispõe sobre a política de ações afirmativas para estudantes negras(os), indígenas e quilombolas nos cursos