PROGRAMA
DE
PÓS-GRADUAÇÃO
EM
ENGENHARIA
DE
PRODUÇÃO
ESTRUTURAS
TECNOLÓGICA
E
AMBIENTAL
DE
SISTEMAS
DE
VIDEOCONFERÊNCIA
NA
EDUCAÇÃO
A
DISTÂNCIA;
ESTUDO
DE CASO
DO
LABORATÓRIO
DE
ENSINO
A
DISTÂNCIA
DA
UFSC.
FERNANDO
JOSE
SPANHOL
Florianópolis
UNÍVERSIDADE
FEDERAL
DE
SANTA CATARINA
PROGRAMA
DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM
ENGENHARIA
DE
PRODUÇÃO
ESTRUTURAS
TECNOLÓGICA
E
AMBIENTAL
DE
SISTEMAS
DE
VIDEOCONFERÊNCIA
NA
EDUCAÇÃO
A
DISTÂNCIA;
ESTUDO
DE CASO
DO
LABORATÓRIO
DE
ENSINO
A
DISTÂNCIA
DA
UFSC.
FERNANDO
JOSÉ
SPANHOL
Dissertação apresentada
Ao
Programa
de Pós-graduaçãoem
Engenharia de
Produção da
Universidade Federal de SantaCatarina, para obtenção do título de Mestre
em
Engenharia deProdução.
Orientador: Prof. Ricardo
Miranda
Bárcia,PhD
Florianópolis
FERNANDO
JOSE SPANIIOL
ESTRUTURAS TECNOLÓGICA
E
AMBIENTAL
DE
SISTEMAS
DE
VIDEOCONFERENCIA
NA
EDUCAÇÃO
A
DISTÂNCIA;
ESTUDO
DE
CASO
DO
LABORATÓRIO
DE
ENSINO
A
DISTÂNCIA
DA
UESC.
Esta dissertação foi julgada adequada para a obtenção do título de Mestre
em
Engenharia,especialidade Engenharia de Produção e aprovada
em
sua forma final pelo Programa dePós-Graduação
em
Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina.IV
Prof. Ricardo R
4
‹ B árcia,
PhD
Coordenador do Programa de
P
. uaçãoem
Engenharia de ProduçãoBanca Examinadora:
Prof. Ricardo and arcr Orientador
/
Amir
Mattar Valente - Dr. - ,\
AGRADECIMENTOS
A
orientação do Prof. PhD. Ricardo Miranda Bárcia, agradeço a oportunidade de participare ajudar no empreendimento resultante da sua iniciativa.
Além
do trajeto acadêmico, outras pessoas contribuíram para que os objetivos destapesquisa pudessem ser atingidos, entre eles:
Aos
professores, Álvaro Rojas Lezana eAmir
Mattar Valente, pela disposição, paciência evaliosas contribuições, e dedicação aos projetos do
LED.
À
Rosângela Schwarz quecom
as revisões, discussões e sugestões incentivou e ajudoumuito o desenvolvimento deste trabalho.
À
toda a equipe do Laboratório de Ensino a distância, pelo o qual, este trabalho se realizou,em
especial ao apoio recebido do: João Vianney Valle dos Santos (coordenador doLED)
,Marialice de Moraes, Dulce Cruz, Regina Bolzam, Arthur
Emmanoel
(coordenador donúcleo de TV), Roberto Camargo, Lidiane Cunha, Marcelo
Camelo
(coordenador do núcleode internet),
Morgana
Barbiery e Cynara Ramos.Aos
funcionários daUFSC
lotados na Secretaria doPPGEP
e do Departamento deProdução e Sistemas, Alécio , Dalton e Jair, e
em
especial à Neiva Aparecida Gasparetto,Airton José Soares e Rosângela Della Vechia, pela amizade e atendimento sempre
bem
prestado.
A
todos os professores doPPGEP
que contribuíram de alguma forma para a realizaçãodeste trabalho abrindo os
meus
horizontes para omundo
acadêmico.Agradeço a Ursula Blattmann e
sem
a qual este trabalho não ten'a esta forma.Aos
amigos Silvio Smaniotto, Fleming Louro e amigas Sônia Pereira, Araci Catapan e Cassandra Oliveira, que contribuíram consideravelmente para melhoraria deste trabalho.Ao
Marcos Pereira e Sandro Valério, pelo conhecimento técnico, disposiçãoem
ajudar,competência e seriedade profissional demonstrada na vivência do dia a dia no Núcleo de
videoconferência.
A
Migui minha esposa e Tamira minha filha, pelo apoio e incentivo e pela compreensão dotempo que deixei minha família para dedicar-me à este trabalho.
A
minhamãe
e pai, pela educação e justeza de caráter queme
foi ensinado.Aos meus
irmãos e amigos, por sempre apoiarem este caminho, que enriqueceram e ajudaram a diminuir o caminhocom
seus sorrisos e discussões.AGRADECIMENTOS
LISTA
DE
ABREVIATURAS
E SIGLASRESUMO
ABSTRACT
I
INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos.
1.2 Origem do trabalho
1.3 Delimitação do tema e tipo de pesquisa
1.4 Estrutura do trabalho
2
REVISÃO
DE
LITERATURA
2.1 Conceituação do ensino a distância 2.2 Histórico das tecnologias de comunicação
2.2.1 Satélite 2.2.2 Computador
2.3 Histórico do Ensino a Distância
2.4 Modelos Intemacionais
2.5 Ensino a distância no Brasil
2.6 Considerações Gerais 3
METODOLOGIA
3.1 Tipo de delineamento 3.2 Questões da pesquisa 3.3 Limitações da pesquisa 3.4 Procedimentos na pesquisa3.5 Instrumentos de coleta de dados
3.6 Crítica e apuração dos dados
3.7 Aplicação prática da adequação dos ambientes
3.8 Recursos utilizados de apoio na pesquisa
4
LABORATÓRIO
DE
ENSINO
A
DISTÂNCIA;PPGEP
-UFSC
4.1 Histórico do
LED
4.2 Ensino a Distância: implantação
4.3-Estrutma organizacional do
LED
4.3.1 Núcleo de pesquisa e avaliação capacitação
4.3.2 Núcleo de Tutoria e Monitoria
4.4 Infra estrutura tecnológica
4.4.1 Núcleo de Televisão
4.4.1.1 Vídeo-aulas
4.4.1.2 Teleconferência
4.4.2 Núcleo de Intemet
4.4.2.1 Internet: conceitos e aspectos históricos 4.4.2.2 Núcleo de Intemet
4.4.3 Núcleo de Videoconferência 4.5 Considerações gerais
5
VIDEOCONFERÊNCIA:
ESTUDO DE CASO
5.1 Introdução
5.2 Videoconferência: definições
5.2.1 Características básicas de
um
sistema de videoconferência5.2.2 Características opcionais
5.3 Histórico sobre a videoconferência
5.4 Tipos de videoconferência
5.4.1 Sistemas de mesa ou Desk Top
iv viii IX X ›--Ii-^›--Ir-I\l\l U1-I>UJUJ›-^ UI-lã->I\J 19 20 23 25 25 25 26 27 27 27 27 28 29 29 30 32 37 40 41 41 41 43 45 45 46 48 51 54 54 55 55 56 56 58 58
5.5.1.1 Transmissão por meio fisico
5.5.1.2 Transmissão por irradiação de ondas no Radioespectro
5.5.1.3 Transmissão de videoconferência
5.5.1.4 Protocolos da ITUT para videoconferência
5.5.1.5 Topologia de redes de comunicação
5.5.2 CODEC:Codificação, Decodificação e Compressão
6
RESULTADOS
DA
PESQUISA:SALA
DE
VIDEOCONFERÊNCIA
Estúdio do professorSala multiuso
6.1 Acústica : audição e captação
Microfones
6.2 Iluminação: captação video e visualização
Câmeras Visualização 6.3 Climatização 6.4 Infra-estrutura de instalação 6.4.2 Lógica e comunicação 6.4.3 Decoração Absorção ' Isolamento Resistência a fogo Resistência ténnica `
6.5 Revestimento do piso, paredes e teto. Piso
Paredes Teto
6.6 Mobiliário
6.7 Interface de controle do equipamento e periféricos
Recursos Tela digital Janelas de controle
PIP (picture em picture)
Controle da fonte da imagem Imagem principal
Câmera de documentos
Computador auxiliar
Controle da conferência multiponto Controle de Zoom câmera remota
6.8 Considerações gerais
7 INFRA
ESTRUTURA
DE
VIDEOCONFERÊNCIA
DO
LED
7.1 Introdução 7.2 Infovia
RCCT
7.3 Histórico das Instalações da
RCCT
7.4 Sala técnica de gerenciamento
7.4.1 Rack de comunicação
7.5 Estudio do Professor: caracteristicas técnicas 7.6 Sala multiuso
s
coNcLUsÕEs
ERECOMENDAÇÕES
8 1 Considerações finais8 2 Sugestões para trabalhos futuros
FONTES
DE
REFERÊNCIA
Lista de tabelas. Tabela O1 Tabela O2 Tabela O3 Tabela O4: Tabela 05 Tabela 06 Tabela O7 Tabela 08 Tabela O9: Tabela 10: Tabela 11 Tabela 12 Tabela 13 Tabela 14: Tabela 15 Tabela 16: 10 11 18 20 22 39 42 44 48 50 51 65 70 82 Definições de Ensino a Distância.
Características do Ensino a Distância.
Gerações do Ensino a Distância.
Instituições Internacionais de Ensino a Distância.
Instituições Nacionais de Ensino a Distância.
Principais publicações do
LED.
Videoaulas Produzidas.
Teleconferências Produzidas.
Ferramentas da Intemet.
Cursos Realizados via videoconferência.
Cursos
em
Andamento
via videoconferência.Principais Consórcios de satélites.
Protocolo
H
320.Efeitos psicológicos das cores.
Principais eventos transmitidos via videoconferência 100
LISTA
DE
FIGURAS
Lista de figuras Figura O1 Figura O2: Figura O3 Figura 04 Figura O5 Figura 06 Figura O7: Figura 08 Figura O9 Figura 10 Figura 11 Figura 12 Figura 13 Organograma doLED
Transmissão de videoconferência Tela do Sócratesm. Diagrama daRCCT.
Diagrama final da
RCCT
com
videoconferência noLED
Rack
de monitoração.Rack
de Transmissão.Adaptações do Sócrates”
Visualização estúdio do professor
Posição das luminárias.
Decoração,
fimdo
e logomarcasSala Multiuso.
ABTE
- Associação Brasileira de Tecnologia Educacional.AM
Amplitude moduladaBBC
- Britsh BroadcanstigCompany
IBBS
- Bulletin Board SystemsCCD
-Charge
CouplledDevice
CCITT
CETEB
CLI
CODEC
DDG
FAPESP
FEPLAM
EAD
EMBRATEL
IUB
LAN
sLED
MEB
MODEM
NEAD
PETROBRÁS
_RAD
RDSI
RNP
SACI
SENAI
TELESC
TV
UFMT
UFSC
UHF
UIT
UnB
USP
VHF
VTS
WWW
Comitê Consultor Intemacional de Telégrafo e Telefone
Centro de Ensino Técnico de Brasília.
Compression Labs
Inc. Codificador/Decodificador Discagem Direta GratuitaFundação de
Amparo
a Pesquisa do Estado de São Paulo Fundação Educacional Padre Landell deMoura
Educação a Distância
Empresa
Brasileira de TelecomunicaçõesInstituto Universal Brasileiro
Local
Area
Network
Laboratório de Ensino a Distância
Movimento
de Educação de Base Modulador e demulador de dados Núcleo de Educação a Distância.Petróleo Brasileiro
Marca
registrada daRAD
Data Comunications.Rede
Digital de Sewiços IntegradosRede
Nacional de PesquisaSistema Avançado de Comunicações Interdiciplinares.
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Telecomunicações do Estado de Santa Catarina
Televisão
Universidade Federal do
Mato
GrossoUniversidade Federal de Santa Catarina
Ultra High Frequency
União Intemacional de Telecomunicações Universidade de Brasília
Universidade de São Paulo
Very High Frequency
Video Teleconference System
SPANHOL,
Femando
José. Estruturas Tecnológica e Ambiental de Sistemas deVideoconferência
na Educação
a Distância: Estudo de caso do Laboratório deEnsino a Distância da
UFSC.
Florianópolis, 1999. 120 p. Dissertação (Mestradoem
Engenharia de Produção) - Universidade Federal de Santa Catarina.
Descritores: Videoconferência
_ Educação a distância
Educação a distância - ambiente
RESUMO
Esta pesquisa tem por objetivos elaborar a arquitetura dos sistemas de
videoconferência, suas aplicações e fonnas de transmissão. Contribui ao esclarecer o uso da
videoconferência
como uma
nova tecnologiaem
ambientes de educação a distância.Resgata aspectos históricos da educação a distância no Brasil
com
ênfase sobre a atuaçãodo Laboratório de Ensino a Distância da Universidade Federal de Santa Catarina.
Os
resultados da pesquisa enfocam a importância dos aspectos ergonômicos
num
sistema devideoconferência: acústica › iluminação > climatização 9 infra-estrutura de instalação _ 2
decoração, revestimento do piso, paredes e teto, mobiliário e interface de controle do
equipamento e perifericos. Ãpresenta aspectos desbravadores da 'primeira rede multiponto
de videoconferência do Brasil voltada para fins educacionais, a
Rede
Catarinense deCiência e Tecnologia, a sala técnica de gerenciamento, estúdio do professor e sala multiuso.
Entre as conclusões apresenta a importância da elaboração de estudos ergonômicos para
ambientes de educação a distância, atuação de pequenas equipes que realizam o trabalho
interdisciplinar, a validação da estrutura técnica e de suporte através dos resultados de
pesquisas
em
diferentes níveis (especialização, mestrado e doutorado) e sua divulgação(monografias, artigos, dissertações, teses, workshops, entre outros) referentes a área de Mídia e Conhecimento.
SPANHOL,
Fernando José. Estruturas Tecnológica e Ambiental de Sistemas deVideoconferência
na Educação
a Distância: Estudo de caso do Laboratório deEnsino a Distância da
UFSC.
Florianópolis, 1999. 120 p. Dissertação (Mestradoem
Engenharia de Produção) - Universidade Federal de Santa Catarina.
Descriptors: Videoconference
Distance Education
Distance Education - environment
ABSTRACT
This research main goal is to elaborate the architecture of videoconferencing systems, its
applications and forms of transmission. Its contribution is to clarify the use of
videoconferencing as a
new
technology to be used in distance education environments. Italso recovers
some
historical aspects of distance education in Brazil with emphasis on theperformance of the Laboratory of Distance Education of the Federal University of Santa
Catarina. The results of the research focus on the importance of the ergonomic aspects in a
videoconferencing system: acoustics, illumination, climatization, infrastructure of
installation, decoration, covering of the floor, walls and ceiling, fumiture and interface of
control of the equipment and peripherals. It presents taming aspects of the first multipoint
network of videoconferencing of Brazil directed to educational ends, the Technology
Network
of Santa Catarina State, the technicalmanagement
room, the professor studio and multipurpose room.Among
the conclusions it presents the importance of the elaboration ofergonomic studies for distance education environments, small teams that carry out the
interdisciplinaiy work, the Validation of the technical and support structure through the
results of academic research in different levels (Master, Doctorate, etc.), in the
Media
and1
INTRODUÇÃO
“As
máquinas da comunicação, os computadores, essas novastecnologias, não são mais apenas máquinas. São instrumentos de
uma
nova razão. Nesse sentido, as máquinas deixam de ser,
como
vinhamsendo até então,
um
elemento de mediação entre ohomem
e a natureza e passam a expressaruma
nova razão cognitiva.” (Pretto, 1996, p. 43)As
novas
conquistas científicas e o ambiente demodernização
tecnológica
no
Brasiltem provocado
nas . instituições públicas e privadas anecessidades de
modificação
dos processos de .produção eformação
de seustrabalhadores,
numa
velocidadesem
precedentesna
nossa história.A
humanidade
levou milênios para desenvolver eacumular
oknow
how
necessário, ocorrendono
finaldo
séculoXIX
um
grande saltona
criação edesenvolvimento das tecnologias
de
informação ecomuiyação;
que pennitem
atuahnente ultrapassar a
dimensão
de tempo, espaço" e realidade» até entãoconsolidados.
A
possibilidade de secomunicar
com
qualquer partedo
mundo
oi
l¿`n_e,
podendo
criaruma
nova
realidade,numa
outradimensão
temporalou
virtual.Na
entradado
terceiro. milênio observa-seuma
articulação entre asprincipais empresas produtoras de tecnologia
no
sentido de padronizar sistemas eintegrar seus produtos, disponibilizando para o usuário
finaluma gama
de recursos eferramentas que só existiam
na
literatura de ficção cientifica. 1Lévy
(1993, p. 54) descreve as.-inquietações dos individuos diante dasmudanças. “aspessoas não apenas
são levadasa mudar
várias vezes deprofissão
em
sua
vida,como
também,
nointeriorda
mesma
“profissão", os conhecimentostêm
um
ciclo de renovaçãocada
vez mais curto”.Visser (1997) sentencia que: “no
mundo
de hoje, e.no
deamanhã,
anoção
de aprender para ganhar a vida,_emesmo
aprender para a vidanão
émais
válida.
Aprender não
é~renüzado
é vida, aprender zé viver e viveré aprender, é tão essencial
como
comer, independente da condição social efinanceira das pessoas”.
As
“novas tecnologias decomunicação
e informação”1,despontam
como
ferramentas
que permitem
a interligaçãocom
omundo
global.O
mercado
necessitade indivíduos atualizados permanentemente.
Um
processo dinâmico de atualização ereciclagem
pode
ser feitosem
deslocamento dos postos de trabalho, graças àsferramentas desenvolvidas e a possibilidade das redes de comunicação.
As
distâncias geográficas
deixam
de seruma
barreira para aprender e trocarconhecimento e experiências.
-/
No
finaldo
séculoXX,
ademanda
por conhecimento e atualização está/
crescendo
num
ritmo vertiginoso, as instituições que hoje são responsáveis pelosf serviços de educação e treinamento
não
conseguirãoacompanhar
o crescimentol
`| dessas necessidades, a
menos
queconsigam
se integrarno
cenário das “novas'
ologias de
comunicação
e informação”.fr
.oD
Bárcia etall (1996) entre outros,
apontam
aEducação
a DistânciaKbgešiíér/n
um
“mix”
de tecnologias,como
uma
altemativa viável para o aurnentoi
na
qualidade ena
quantidade de atendimentona
formação, educação formal, técnicaou
especializadado
pais.A Í
Para possibilitar
melhor
perfomance
no
processo de integração detecnologia, teremos que respeitar os preceitos da aplicação dessas
novas
tecnologias.Conforme
Babin
&
Kouloumdjian
(1989), é necessário “realfabetizar”quem
vaiutilizar, e desmistificar as tecnologias, para poder conhecer, pesquisar, avaliar e descobrir qual é a
melhor
fonnade
.utilizar .todas as suas potencialidades.1
O
termo novas Tecnologi_as_de Comunicação -e Informação, será utilizado neste trabalho para abranger,
mforrnática, Telemátiqa, Internet, video, televisão Broadcasting ggabo, infovias, realidade virtual,
1.1 Objetivos
O
objetivo geral deste trabalho é descrever a arquitetura dos sistemasde Videoconferência, suas aplicaçães e fonnas de transmissão, contribuindo assim
para desmistificar a ferramenta, possibilitando a leigos e iniciados a possibilidade de otimização
na
utilização desta tecnologia. Espera-se que esta organização deconceitos e experiências contribuam parafortalecer o uso de videoconferência.
O
objetivo especifico é descrever e registrar a experiência pioneirano
Brasil
do
Laboratório de Ensino a Distância -LED,
no Programa
de Pós-graduaçãoda Engenharia de Produção, da Universidade Federal de Santa Catarina -
UFSC.
O
LED
criado para servir como. instrumento de suporte pedagógico e tecnológico paraa criação, fonnatação, produção, avaliação e pesquisa de novas metodologias para a
realização de várias atividades de educação a distância, e
na
constituição egerenciamento de
uma
rede estadual de videoconferência.A
utilização desta tecnologia interativacomo
mídia principal paraprogramas
de educação a distância a nível de Pós-graduaçãoem
Santa Catarina eem
outros estados
do
Paísou
em
eventos nacionais e internacionais, demostra que,com
os cuidados necessários e procedimentos corretos, pode-se assegurar a
confiabilidade e as vantagens possibilitados por estes sistemas.
1.2
Origem
do
trabalhoEsta dissertação é resultante dos trabalhos de pesquisa desenvolvidos
no
Laboratório de Ensino a Distância(LED)
do Programa
de pós-graduaçãoem
Engenharia de
Produção
(PPGEP)
da Universidade Federal de Santa Catarina(UFSC).
Traz a inquietação sobrea
necessidade de pesquisa e experirnentação paracustomização de ambientes, oportunizando
melhor
aproveitamento possível datecnologia interativa de videoconferência.
Desde
a sua criaçãoem
1995, oLED
tem
possibilitado o uso e análise das “novas tecnologias de
comunicação
e informação”~
“Além
de gerar produtos decomunicação
para
usoem
educaçao
o Laboratório de Ensinoa
Distância funda-setambém
como
um
núcleo deprodução
de conhecimento, de pesquisas e relatórios
acadêmicos
sobre o tema, implicandoem
gerar novas oportunidades de atuação e de melhoria contínuada
qualidadeestética e
pedagógica
dos produtosque gera
e aplica ”(Bárcia et al., 1996).Argüidos
deste espírito, os pesquisadores envolvidos nas atividadesdo
LED,
desenvolvem
produtosbuscando
as possibilidades de avaliação e melhoria dosprocessos de
Educação
a Distância.O
Laboratório, nos quatro anos de existência,tomou-se
referência nacional e internacional, reconhecidano
seu pionerismo entreoutros pela, Dra.
Tamae Wong,
coordenadora de projetosda
NationalAcademy
ofScience dos
EUA2.
1.3 Delimitação
do
tema
e tipode
pesquisaO
uso de tecnologias decomunicação
e informação é recente.Moore
&
Kearsley (1996) identificam três gerações de Ensino a Distânciaque
utilizamestes meios: a primeira caracterizada pela
comunicação
via correio e o uso demateriais impressos que vai até 1970, a segunda
com
o início de uso deTV,
rádio etelefone, e a terceira a partir de
1990
com
computadores, redes de comunicação,áudio e Videoconferência.
Ao
realizar o levantamento bibliográfico necessária à elaboração destadissertação,
observamos pouca
bibliografia relacionada aotema
videoconferência,lacuna esta
que
procuraremos suprirno
decorrerdo
trabalho.A
experiência daUFSC/PPGEP
em
EAD,
partiudo
planejamentoestratégico, que foi o
marco
inicialem
1984, passando pela implantação eregulagens
do
sistema até o usoem
larga escala a partir de 1997, registrados porvários autores: Bárcia et al.(1996;1997;1998),
Vianney
et al.(1997;1998),Bolzam
(1998), Spanhol (1997),
Cruz
et al.(1996;1997;1998),Novaes
(1994), Oliveira(1996) e Rodrigues (1998).
2
O
tipo detpesquisa desenvolvida neste trabalhopode
ser caracterizadacomo
sz*
empírica, baseia-se nos relatos e anotações observadas pelos técnicos daUFSC
envolvidosna
implantação e gerenciamentodo
sistema de videoconferência,relatórios
do
fabricante dos sistemas de videoconferência (PictureTel), daconcessionária local de linhas comunicação, Telecomunicações
do
Estado de SantaCatarina
(TELESC)
edo
fabricante dos equipamentos de transmissão(RAD).
A
descrição da arquitetura de sistemastem
como
basemanuais
técnicos e publicações
do
fabricante,recomendações
técnicas de padronização dosprotocolos de transmissão e recepção publicadas pela
União
Internacional deTelecomunicação
(CCITT/
ONU),
dos trabalhos de Ceja&
Romo
(1996),Sousa
(1996) e Soares et al. (1995).1.4 Estrutura
do
trabalhoA
pesquisa para esta dissertação foi desenvolvidacom uma
basebibliográfica, selecionando da literatura contribuições para
compreensão
eimplementação
das tecnologias utilizadas para educação a distância. Esta dissertaçãoestá estruturada
em
nove
capítulos.~
No
primeiro capítulo, a introdução aborda a importânciado
tema,delimitação
do
trabalho e característicasda
pesquisa, objetivos especificos e gerais eestrutura
da
dissertação.O
segundo
capítulo, apresenta-se a revisão da literatura sobre o evolução das tecnologias de comunicação, o histórico da educação a distância(EAD),
as experiências emodelos
'internacionais e nacionais caracterizando as geraçõesde"EAD,
meios, 'ferramentas e tecnologias utilizadas.S
No
terceiro capítulo encontra-se a metodologia utilizada para execuçãoda pesquisa, enfocando as questões norteadoras, lirrritações e procedimentos
para
realização deste trabalho.
Encontra-se descrito
no
quarto capítulo o ambientedo
estrutura
do
LED/PPGEP/
-UF SC, os núcleos e tecnologias utilizadas a partir denovembro
de 1998 até o presentemomento.
O
quinto capítulo, o estudo de caso, caracteriza os sistemas devideoconferência, partindo
do
relato histórico, identificou-se os tipos e elementos daarquitetura dos sistemas, formas -de transmissão e -comunicação.
O
sexto capítulo, foco principal desta pesquisa, resultana
descriçãodo
levantamento técnico/bibliográfico indicando
como
pode
óser
uma
sala devideoconferência, seus aspectos: acústicos, iluminação, climatização, infra-estrutura
elétrica, lógica e de comunicação, decoração, mobiliário, interfaces de -controle e
considerações gerais.
O
sétimo capítulo descreve a estrutura de videoconferênciado
LED,
apartir
do
histórico de instalaçãoda
Rede
Catarinense 'de Ciência e Tecnologia(RCCT),
a infra-estrutura de apoio e o detalhamento das soluções desenvolvidas para a customização dos estúdiosdo
núcleo de videoconferência, visandomaior
conforto aos usuários e condições técnicas adequadas para a geração de aulas
na
videoconferência
no
LED.
Registratambémas
-experiênciasmais
significativas deconexões nacionais e intemacionais de videoconferência.
As
conclusões, recomendações, considerações e sugestões paratrabalhos futuros estão apresentadas
no
oitavo -capítulo.O
último capítulo -apresenta as fontes de referências consultadas pararealização desta pesquisa.
2
REVISÃO
DE LITERATURA
~
O
presente capítulonão
pretende ser exaustivoem
relação a revisao daliteratura, serão levantadas questões relativas ao conceito da educação a distância, o
histórico das tecnologias de
comunicação na
educação a distância, e a educação adistância
no
mundo
eno
Brasil.2.1
Conceituação
do
educação
a distânciaA
evolução da tecnologiatem
provocado
uma
revoluçãonos
processosde disponibilização
do
conhecimento.A
disseminação docomputador
e o uso daInternet possibilita
uma
nova forma
de produzir, armazenar e distribuir ainformação.
As
fontes de pesquisa estão abertas, disponíveis a todo o usuárioem
qualquer local
do
mundo
sem
lirnitação detempo
e distância, bibliotecas virtuais,fomecendo
a infonnaçãoem
formato eletrônico.Os
“bits” tãobem
defmidos porNegroponte
(1995, p. l9)“um
bitnão
tem
cor,tamanho ou
peso e é capaz de viajar àvelocidade da luz. Ele é o
menor
elemento atômico doDNA
da
Informação”, muitodiferente dos livros impressos
em
papel, matériaformada
por “átomos”.O
uso de bibliotecas digitais,jomais
especializados, gruposou
listasde discussão sobre todos os assuntos, home-pages,
BBS
(BulletimBoard
System),ferramentas de procura, salas de aula “virtuais”, estes e outros tipos de facilitadores
crescem
em
forma
de progressão geométrica, e são disponibilizadosna
Internet, fazendocom
que
as escolas , universidades e educadoresrepensem
o processo deeducação e
aprendizagem
e incorporem estas ferramentasno
dia a dia .As
novas tecnologias aplicadasna
educação a distância,tomam
possível
um
novo modelo
decomunicação
pedagógica,em
todos os elementosdo
sistema geral de comunicação: o professor (emissor), o aluno (receptor), o
método
Neste capítulo, pretende-se tratar dos
,fimdamentos
e das definiçõeshistóricas
da
EAD,
conceituando dentro das suas características básicas expressaspor vários autores.
I
Segundo
Nunes. (1992), aabordagem
conceitual para educação adistância já sofreu várias transformações, as principais definições são organizadas
por
Keegan
(1991, p.36-38)onde
cita:G.
Dohmen
(1967):“Educação
a
distância (Fernstudium) éuma
forma
sistematicamente organizada de auto-estudoonde
0 aluno se instruia
partirdo
material de estudoque
lhe é apresentado,onde
oacompanhamento
ea
supervisãodo
sucessodo
estudante são levados
a
cabo
pôr
um
grupo
de professores. Isto é possível de serfeito
a
distância atravésda
aplicação de meios decomunicação
capazes de vencerlongas distâncias.
O
oposto de“educação
a
distância” éa
“educação
direta”ou
“educação face
aface
um
tipo deeducação que
tem lugarcom
o contato direto entre professores e estudantes. " (Nunes, 1992)O. Peters (1973):
“Educação/Ensino
a
Distância (Fernunterricht) éum
método
racional de partilhar conhecimento, habilidades e atitudes, através
da
aplicaçãoda
divisão
do
trabalho e de princípios organizacionais, tanto quanto pelo uso extensivode meios de comunicação, especialmente
para
o propósito de reproduzir materiaistécnicos de alta qualidade, os quais
tornam
possível instruirum
grande
número
deestudantes
ao
mesmo
tempo, enquanto esses materiais durarem.É
uma
forma
industrializada de ensinar e aprender”. (Nunes, 1992)
M. Moore
(1973):“Ensino
a
distânciapode
ser definidocomo a
família demétodos
instrucionais
onde
as ações dos professores são executadasa
parte das ações dosalunos, incluindo aquelas situações continuadas
que
podem
ser feitasna
presença
dos estudantes.
Porém,
a
comunicação
entre o professor e o aluno deve serMoore
&
Kearsley (1996, p.2)complementam
a -definíção de 1973,citando a .importância de
meios
decomunicação
eletrônicos e estruturas,organizacionais e administrativas:
“Educação
a
Distância é o aprendizado planejadoque normalmente
ocorre
em
lugar diversodo
professor ecomo
conseqüência requer técnicasespeciais de planejamento de curso, técnicas instrucionais especiais,
métodos
especiais de comunicação, eletrônicos
ou
outros,bem como
estruturaorganizacional e administrativa especifica. ”(Rodrigues, 1998) B.
Hohnberg
(citado por Nunes, 1992) :“O
termo“educação
a
distância” esconde-se sob váriasformas
deestudo, nos vários níveis
que não
estão soba
contínua e imediata supervisão detutores presentes
com
seus alunos nas salas de leituraou no
mesmo
local.A
educação
a
distância se beneficiado
planejamento, direção e instruçãoda
organização
do
ensinoWunes,
1992)Keegan
[199l],enumera
os elementos para conceituarED.
“separação .física entre professor e aluno,
que
o distinguedo
presencial; influência
da
organização educacional (planejamento, sistematização,plano, projeto, organização dirigida, etc.)
que
a
diferenciada
educação
individual;utilização de meios técnicos de comunicação, usualmente impressos,
para
unir oprofessor
ao
aluno e transmitir os conteúdos educativos; previsão deuma
comunicação-diálogo, e
da
possibilidade de iniciativas de dupla via; possibilidadede encontros ocasionais
com
propósitos didáticos e de socialização; e participaçãode
uma
forma
industrializado deeducação
Bolzam
(1998) ofereceuma
sistematização das principais definiçõesde
EAD
na
tabela 01:Tabela 1:
Defmições
de «educação a distânciaG.
Dohmem
Auto-estudo 1967 O. Peters Ensino industrializado 1973M. Moore Métodos instrucionais 1973
B. Holmberg Várias formas de estudo 1977
W. Perry e G. Rumble Comunicação de dupla-via 1987
D. Keegan Separação fisica 1991
Fome;
BOLZAM,
1998, p.5.Garcia Aretio, (citado.por Landim, 1997), define educação a distância
como:
“um
sistema tecnológico decomunicação
bidirecionalque
pode
sermassivo e
que
substituia
interação pessoalna
sala de aula entre professor e alunocomo
meio
preferencial de ensino pelaação
sistemática e conjunta de diversosrecursos didáticos e o apoio de
uma
organização e tutoriaque propiciam
uma
aprendizagem
independente e flexível”. _Preti (1996)
comenta
a definição de Garcia Aretio, destacando os elementos:I
distância física professor-aluno: a presença fisicado
professorou
dotutor, isto é
do
interlocutor, da pessoacom
quem
o «estudante vai dialogarnão
énecessária e. indispensável para que .se dê a aprendizagem. Ela se dá de outra
maneira, “virtualmente”;
I
estudo individualizado e independente: reconhece-se a capacidadedo
estudante de construir seu caminho, seu conhecimento por ele
mesmo,
de setomar
autodidata, ator e autor de suas práticas e reflexões;
I
processode
ensino-aprendizagem mediatizado: aEAD
deve oferecersuportes e estruturar
um
sistema que viabilizem e incentivem aautonomia
dosestudantes nos processos de aprendizagem.
I
uso de
tecnologias: os recursos técnicos de comunicação, que hojetêm
alcançado
um
avanço
espetacular (correio, rádio,TV
audiocassete, hipemrídiainterativa, Internet),
permitem romper
com
as barreiras das distâncias, asdificuldades de acesso à educação e dos problemas de
aprendizagem
por parte dospossibilidades
de
estimular e motivar o estudante, dearmazenamento
e divulgação de dados de acesso às informaçõesmais
distantes ecom uma
rapidez incrível.~
I
comunicação
bidírecional: o estudantenão
émero
receptor deinformações, de mensagens; apesar da distância, busca-se estabelecer relações
dialogais, criativas, críticas -e participativas.
Bordenave
&
Diaz
(1989)definem
EAD
como:
“Uma
proposta organizadado
processo ensino - aprendizagem,na
qual estudantes de diversas idades e antecedentes, 'estudam
em
grupos ou
individualmente,
em
casa, locais de trabalhoou
qualquer outro ambiente,usando
materiais auto-instrutivos, produzidos
em
um
centro docente, distribuídos atravésde diversos meios
de comunicação
Landim
(1997), analisa 21 definições, formuladas entre1967
e. 1994,apresenta as características,
com
os percentuais de incidênciana
tabela 02 :Tabela 02: Característica conceituais da educação a distância
Características conceituais da educação a distância
Características Incidência em
%
Separação professor-aluno 95 Meios técnicos . 80 Organização (apoio-tutoria) 62 Aprendizagem independente 62 _ Comunicação bidirecional 35 Enfoque tecnológico 38 Comunicação massiva 30 Procedimentos industriais 15 Fome; LAND1M, 1997, p. 30.A
história da legislação brasileira sobre educação nos mostraque
dasleis elaboradas, passou-se a referenciar
EAD
somentena
nova
LDB
de 23/12/1996pelo Ministério de
Educação
e Culturaem
10/02/98. Esta contempla os itensnecessários,
conforme
pode-se observarno
texto oficial:“Educação a
Distância éuma
forma
de ensino que possibilitaa
auto-aprendizagem,
com
a
mediação
de recursos Q didáticos sistematicamenteorganizados, apresentados
em
diferentes suportesde
informação, utilizadosisoladamente
ou
combinados, e veiculados pelos diversos meios decomunicação
(Diário Oficial
da
União
decreto nff 2.494, de 10 de fevereiro de 1998)Rodrigues (1998 p.O9) determina a importância
do
contextoem
que
está inserido
na
EAD
:“Analisando as diferentes definições de
Educação a
Distância,verifica-se
que cada
uma
correspondea
um
contexto e/oua
uma
instituição.A
validade de
cada
uma
depende do
quanto representem o significado de seu trabalhojunto aos alunos e
a
comunidade onde
atuam”.Verifica-se que a evolução
do
conceito sobre a educação a distânciasofreu
mudanças
principalmente devido as influências provocadas pelas novastecnologias nozambiente de aprendizagem, modificando as relações entre professores
e estudantes.
2.2 Histórico
das
tecnologiasde
comunicação
A
necessidadedo
serhumano
secomunicar
vem
desde o nascimento,na
sua relaçãocom
a família -e seus semelhantes.Com
a evoluçãoda
espécie, asociedade teve que se expandir para .territórios maiores e desenvolver
novas
formasde
comunicação
e interação.Começando
com
a utilização de tambores e sinais defumaça
e a partir da invençãodo
alfabeto, oshomens
criaram as primeiras condições para o surgimento e -desenvolvimento da indústria de Tecnologia deInformação e
Comunicação.
No
séculoXV
tem-seuma
ampliaçãoda
divulgação eA
fotografiaem
1839
(inventada porNiépece
e Daguerre)formou
uma
ebuliçãonos
meios
artísticos e científicos.A
maior
contribuição foi a de criaros primeiros parâmetros para a invenção
do
cinema,24
fotogramas projetadosem
seqüência a
uma
certa velocidadeproduzem
a sensação deimagens
em
movimento.
No
finaldo
séculoXIX,
foi feita .a primeira projeção de cinema, pelosirmãos
Auguste
e Louis Lumiere.No
fmal todos saiam entusiasmados eestarrecidos, as
imagens
aprisionadasna
telamostravam
a realidade de outrosângulos jamais vistos a olho nu.
A
evoluçãodo cinema
nos anos seguintes propiciou aintegraçãodo
som
à película e fortaleceu a grande industria de entretenimento.C
Coma
invençãodo
telégrafo porSamuel
Morse
em
1832, e a invençãodo telefone por Alexandre
Gran
Bellem
1876, iniciou-seuma
profrmdatransformação nos
mecanismos
e nas possibilidades decomunicação
entre aspessoas. Podia-se falar e ouvir simultaneamente.
Inaugurava-se ia possibilidade de transmissão de informações por
cabos metálicos, e os cientistas já
pesquisavam
a transrnissão de sinaissem
anecessidade de
meio
físico, através de ondas eletromagnéticas irradiadas parauma
faixa
do
ar,chamada
de radioespectro.A
evolução decorrente,provocou
em
1865, o surgimentodo
primeiroorganismo intergovemo e interpaíses para comunicação, o
Comitê
Consultorlntemacional de Telegrafo e Telefone
(CCITT),
atuahnente conhecidocomo
União
Internacional de
Telecomunicações
(UIT), criadacom
o objetivo de regulamentar,planejar e desenvolver as telecomunicações
no
mundo
sob a chancelada
ONU.
Em
1896,Gugliemo Marconi
patenteia o telégrafosem
fio, que viria aser o precursor
do
rádio.Embora
segundo Fomari
(citado por Pretto 1996, p. 61) o"inventor
do
rádio foi o brasileiro padre Landell deMoura
queem
1883 já havia conseguido fazer transmissõessem
fio, não
obtendoporém
a patentedo
invento.Seguindo
as pesquisasem
1906,.ReginaldAubrey
realiza a primeira transmissão devoz
em
ondas eletromagnéticas deamplitude
modulada
(AM)3.
"Do
rádio para televisão foi muito rápido, pois os princípios básicos játinham sido inventados
em
1883, por PaulNipkow.
Em
1927,Vladmir
Kosma
Zworykin
aperfeiçoou fo sistema de varredurado
tubo de raios catódicos.As
primeiras transmissões regulares de televisão
foram
feitas pelaBBC
deLondres
em
1936, logo após
em
1940 nos laboratóriosda
CBS
foi desenvolvida aTV
a cores.2.2.1 Satélite
Os
equipamentos de transmissão e recepção já estavambem
desenvolvidos para transmissão terrestre
na
'linhado
horizonte, obrigando a 'indústria a desenvolvernovas
formas
de transmissão .e conexão.Em
195-7 .é «colocadoem
órbita inclinada e geoestacionária a 36.000 quilômetros da Terra, o Sputinik, o
primeiro satélite
no
espaço que permitia receber sinais de ondas eletromagnéticas edistribuir para toda
asua
ampla
área de coberturana
Terra.A
evolução possibilitou o desenvolvimento denovos
satélites e criação denovas
faixas de transmissão para longas distâncias,como
aBanda
faixa detransmissão
que
utiliza o “transponder” analógico (ondas senoidais)do
satélite e arecepção é feita através de antena parabólica
comum
de 1,80cm
de diâmetroou
maior, e
Banda
“ÍKU” ,Faixaque
utiliza o “transponder” digital (ondas quadradas), arecepção é por antena parabólica
pequena
tipo “fpizza” de 35cm
de diâmetroou
maior, e outras
em
faixasem
desenvolvimentocomo:
Bandas
K,X
e L.2.2.2
Computador
Com
o crescimento da indústria de eletrônica,em
1943 é apresentado o“Colossus” o primeiro
computador
eletrônicodo mundo,
utilizando válvulas.Em
1959
surge o circuito integrado,em
1971 é desenvolvido 0 primeiromicroprocessador,
uma
placa de silíciocom
três pôr quatro milímetroscom
2250
transistores. Estava criada a
CPU-
(Central .Processing Unit).3
Essas
novas máquinas eram
dificeis de operar, foi necessáriodesenvolver interfaces que facilitassem os
comandos
epudessem
traduzirem
linguagem
das máquinas, binária4. Dividiu-se ocomputador
em
duas partesprincipais, o
Hardware
(a parte fisicado
computador,CPU,
monitor, teclado. Etc) eo Software (os
programas
quepermitem
ao usuáriomandar
amáquina
executar astarefas).
As
necessidadesdo mercado fazem
com
que
a indústria desenvolvaconstantemente equipamentos (Hardwares)
menores
emais
potentes, eprogramas
(Softwares) para todos os tipos de aplicação.
Talvez a
mais
significativa euma
dasmais
importantes criações desteséculo é a possibilidade -dos
computadores
ligarem-seem
rede.Hoje
va Internet éurna rede
que
permite aconexão
com
outras,formando
uma
redemundial
decomputadores
que deforma
aparentemente anárquica penniteque
usuáriosdo
mundo
inteiroque
possuem
os equipamentos (software e hardware) de dentro da suacasa, trocar
mensagens com-qualquer
lugardo
planeta e receberum
volume
cada vezmaior
de informações e serviços.2.3 Histórico
do
Educação
a DistânciaA
maioria dos estudos sobre oEAD
traçamum
histórico sobre suasorigens.
Keegan
(1991, p. l l) citado porNunes
(1992) afirmaque
aEAD
não
surgiuno vácuo
etem
uma
longa história de experimentações, sucessos e fracassos.Das
cartas de Platão e epístolas de
São
Paulo, a educação a distância passou pelasexperiências de educação por correspondência _
do
finaldo
século XVIII,com
desenvolvimento acelerado a partir
de meados
do
séculoXIX,
e pelo incrementoindustrial e tecnológico propiciado pelo esforço científico e industrial necessários
para a
Segunda
Guerra Mundial.O
momento
histórico exigiuum
saltona
criação de soluções pararesolver as necessidades
do
desenvolvimento.Aprimoram-se
as metodologias4
aplicadas a educação por correspondência, depois.
foram
fortemente influenciadas~
pela introduçao de
novos meios
decomunicação
de massa, principalmente o rádio.Rodrigues (1998) afirma que a
EAD
está vinculada à mídia, e -aomeio
de comunicação, assim a primeira alternativa que possibilitou as pessoas
comunicarem-se
sem
estarem face -a face foi -aescrita.V
-Landim
(1997) sugere que asmensagens
trocadas pelos cristãos paradifundir a palavra de
Deus
são aorigem
dacomunicação
educativa, atravésda
escrita,
com
o objetivo de propiciaraprendizagem
a discípulos fisicamente.Alves
(1994) é damesma
opinião deLandim,
e defende a tese que aeducaçao a distância iniciou
com
a invençaoda
imprensa. Isso porque, antes deGutemberg,
“os livros, copiados manualmente,eram
caríssimos e portantoinacessíveis
à
plebe, razão pela qual os mestreseram
tratadoscomo
integrantesda
Corte.
Detinham
o conhecimento,ou
melhor, osdocumentos
escritos,que
eram
desde 0 século Va. C. feitos. pelos escribas. ”
Pretto (1996) reforça esta tese utilizando-.se
da
definição deRené
Berger,
que
registra odesenvolvimento
dacomunicação
em
dois
estágios, oprimeiro (da
comunicação
Interpessoal)5e o- segimdo estágiocom
o surgimento daescrita,
em
que acomunicação
já“Não
se estabelece mais entre interlocutores-
coisa
que supõe
a
presença
verdadeira das pessoas-
mas
entre consumidores que;algumas
vezes, estão distantes uns dos outros sejano
espaçoou tempo
(Bergercitado por Pretto, 1996, p.-55)
Outro
marco
importante foi a criaçãoem
1840,na
Inglaterra,do
Permy
Post,
(Moore,
Kearsley, 1996, p.21, -Mattelart, 1994, p. 21), que entregavacorrespondência, independente da distância,-ao custo de 1~ penny.
Embora Landim
(1997, p. 2)
mencione
um
anúncio daGazeta
deBoston
de 1728que
ofereciamaterial para educação e tutoria por correspondência .
5 Gúfo no
Moore
&
Kearsley (1996, p. 20) destacamque
o estudoem
casa setomou
interativocom
o desenvolvimento de serviços de correio baratos e confiáveis,que permitiam aos alunos se
comunicarem
com
seus instrutores, o barateamentodo
custo
do
material impresso devido a produçãoem
escala, e aqueda nos
preços doscorreios, que possibilitaram o surgimento de cursos
no
mundo
inteiro.Sendo
queMoore
&
Kearsley.(1996, p. 20) destacam onovo
momento
importante, “a respeitabilidade da
academia na
formatação de cursos porcorrespondência foi fonnalmente reconhecida
quando
o estado deNew
York
autorizou zo
Chatauqua
Instituteem
1.883 a conferir diplomas através destemétodo”.
Landim
(1997, p. -2) considera que a “primeira instituição afomecer
cursos por correspondência foi a Sociedade de Línguas
Modemas,
de Berlim,que
em
1856
iniciou cursos de francês porcorrespondência”.Em
1938,na
cidade de Vitória,no
Canadá
realizou-se a PrimeiraConferência Intemacional sobre
Educação por
Correspondência(Landim
,1997), apartir daí,
segundo
afirma Rodrigues( 1998).Houve
um
grande crescimentono
números
de paísescom
instituições -deEAD.
Alves
(1994) .afirma que a educação a distância existeem
praticamente quase todo omundo,
tantoem
nações industrializadas,como também
em
pai-sesem
desenvolvimento.A
bibliografia pesquisada çéunânime
quanto à importância daOpen
Universityda
Inglaterra, criadaem
1969como
um
marco
eum
modelo
desucesso, e que
tem
atuação destacada até o presentemomento
(Alves, 1994;Moore,
Kearsley, 1996, Landirn, 1997, Nunes, 1992,
Holmberg,
1981, Preti, 1996).Alves (1994, p.32)
afirma
que foi o “uso integrado de materialimpresso, rádio e televisão (através de
um
acordocom
aBBC)
e de contato pessoal,através de centros de atendimento -espalhados
no
país, o fato dos alunosnão
necessitarem apresentar certificado de
formação
escolar anterior (ter 21 anos éDe
acordocom
Nunes
.(1992), o verdadeiro saltona
EAD
dá-se a partir demeados
dos anos60
com
a institucionalização de várias ações noscampos
da educação secundária e superior,começando
pelaEuropa
(França e Inglaterra) e seexpandindo aos demais continentes.
As
experiências quemais
se destacaramforam
as seguintes:
a)
em
niveldo
educação
secundário:Hermods-NKI
Skolen,na
Suécia;Radio
ECCA,
na
llhas Canárias; Air CorrespondenceHigh
School,na
Coréiado
Sul;Schools of the Air;
na
Austrália;.Telesec1mdária,no
México;
e National ExtensionCollege,
no Reino
Unido;_b)
em
nivel universitário:Open
University,no Reino
Unido; FemUniversität,na
Alemanha;
IndiraGandhi
National OpenUniversity,na
India; Universidade Estatal aDistância,
na
Costa Rica.A
evolução daEAD
mencionada
porMoore
&
Kearsley (1996), identifica aexistência de 3 gerações, estas são organizadas
na
tabela 03:Tabela 03.
As
gerações de educação Va distânciaGeraçao
Início Caracteristicas1”. 0
até iEstudo por correspondência, no qual o principal meio de
1970 comunicação eram materiais impressos, geralmente
um
guia de¡estudo,
com
tarefas ou outros exercícios enviados pelo correio.2”. 1970
Surgem
as primeiras Universidades Abertas,com
design e[implementação sistematizadas de cursos a distância, utilizando,
além do material impresso, transmissões por televisão aberta,
rádio e fitas de áudio e vídeo,
com
interação por telefone, satélite¡e
TV
a cabo.3”. 1990 lEsta geração é baseada
em
redes de conferência por computador eestações de trabalho multimídia.
Rodrigues (1998, p. 10) complementa, destacando que:
~
“Nao há
necessariamentea
substituição deuma
alternativa pela'K
ouira, o
que
acontece éque
as novas alternativasvão
incorporando e ajustando asanteriores e criando
um
novo
modelo”.'A'
terceira geração de cursos a distância está diretamente ligada a
evolução das
novas
tecnologias da informação e comunicação, usodo computador
pessoal e
da
Internet,TV
Broadcasting,TV
a cabo , fitas de áudio e vídeo cassete,teleconferência e videoconferência. Estas ferramentas viabilizarn
mecanismos
para
os estudantes se
comtmicarem
deforma
síncrona (salas de chat) e assíncrona (gruposde discussão por e-mail e net meetings).
Segundo
Mclsaac
&
Ralston, (1997), esta tecnologia viabiliza o tipode interação social entre alunos e professores que supera a “distância social”
bem
como
a “distância geográfica”.2.4
Modelos
'InternacionaisAs
experiências de educação a distância internacionais são muitas,algumas
das Instituiçõesmais
importantes estão reunidasna
tabela 5, apartirdo
estudo desenvolvido por Rodrigues (1998) e
complementado.
Observa-se o uso de diferentes mídias educacionais, o enfoque central
ainda consiste
no
uso de material impresso e áudio. Nota-seque
a videoconferêncianão
apareceem
nenhuma
destas instituições de educação a distância. Portanto, opresente estudo
tem
como
centro de análiseum
tema
de certa forrna bastante inéditoTabela 4: Instituições que
atuam na
educação a distância internacionalmenteUNIVERSIDADE PAÍS INÍCIO ALUNOS/ ANO CURSOS MÍDIAS
Athabasca University do
CA
Canada./
1985 12.500 41* Impresso, teleconferências,
WWW,
Fudio, video e tutoria
Wisconsin - Extension 1 I
/
EUA
1958 12.000 350 Impresso, programas de rádio e TV, video e áudio conferência e VWVW.
Penn State University
EUA
/
1892 20.000 300 Impresso, fitas de video e áudio,
feleconferências e
WWW
Femüniversität p . ` “GE
/
`1974 55.000 7fi Impresso, fitas de áudio e video, CBT,
WWW
e tutoria.Bristish_ Open University
UK
1971 150.000 116* Impresso, kits, fitas de audio e video,WWW
e workshops. NetherIands"Open I `NL
University41984 221700 300 `
Impressos, `fitas deàudio e video,"CAI
. letutoria.
Indira Gandhi Open IN University India
1987 95.000 487 Impressos, fitas de áudio e vídeo e rutoiia
Radio e TV Universities
CN
1978 530.000 350 Impressos, programas de rádio eW
erutoria.
UA de Israel IS 1974 400
Fudio conferência e WVVW, telefone.
Impresso, programas de IV, video e
UA de Portugai
PO
1988 100.000 Impresso, programas de rádio e TV, video e áudio conferência e›WWW.UNED Espanha
ES
1972 114.554 1 4'k'k Impresso, programas de TV, video erãudio conferência e WIIWV, telefone.
Legenda
: * - Considerando-se apenas cursos de graduação e de pós-graduação** - Apenas as Licenciaturas.
2.5
Educação
a
distânciano
BrasilNo
Brasil, oEAD
tem
uma
história desconexa, experiênciasimportadas e aplicadas
sem
levarem
conta as especificidades locais que levaram afracassos e ajudaram a criar
umpreconceito
sobre quaisquer tentativas sérias deNunes
(1992, p.21) ofereceuma
descrição dos problemas detectados. . . .A . ,
nas prmclpals experiencias
no
pais:I
organização de projetos-pilotossem a
adequada preparação de seu seguimento;I
falta de critérios de avaliação dos programas projetos;I
inexistência deuma
memória
sistematizada dosprogramas
desenvolvidos e dasavaliações realizadas (quando essas existiram);
I
descontinuidade dos programassem
qualquer prestação de contasà
sociedade emesmo
aos governos e às entidades.financiadoras;I
inexistência de estruturas institucionalizadaspara
a
gerência dos projetos ea
prestação de contas de seus objetivos;
I
programas pouco
vinculados às necessidades reais do país e organizadossem
qualquer vinculação exata
com
programas de governo;I
permanência deuma
visão administrativa e política que desconhece ospotenciais e as exigências
da
educaçãoa
distância, fazendocom
_ que essa áreasempre seja administrada
por
pessoalsem a
necessária qualificação técnica e profissional;I
organização de projetos-pilotos somentecom
finalidade de testagem demetodologias. ”
Niskier, 'citado por Rodrigues (1998, p.16) e Alves (1994, p.15),
destacam
que
o início daEAD
no
país está relacionadocom
o Rádio, apontando afimdação
daRádio
Sociedadedo Rio
de Janeiroem
1923por Roquete
Pintocomo
omarco
inicialda
EAD
no
Brasil, transmitindoprogramas
de literatura,radiotelegrafia e telefonia, de línguas, de literatura infantil e outros de interesse
comunitário.
Ao
examinar
Nunes
(l992),-Bolzam
(1998) e`Rodrigues (1998) pode-severificar que diversas iniciativas ocorreram
no
Brasil sobre o uso da educação adistância.
A
tabela 6 apresenta deforma
resumida estas iniciativas, (cabemencionar
Tabela 5 : Instituições brasileiras: educação a distância
IN STITUIÇAO INÍCIO OBJETIVOS ÁREAS / CURSOS ALUNOS
Rádio Sociedade 1923
Rio de Janeiro
Transmitir via Radio programas de interesse comunitário
Literatura/ radiotelegrafla e telefonia,/
linguas e literatura infantil
Inst. Monitor 1936 Proporcionar cursos não
regulamentares por correspondência Silc Radio scream técnico I etc. I Chaveiro I eletricistaI
IUB 1941 Idem ao anterior Idem ao anterior
MEB
1959 Educação Básica aos pobres Ciclo BásicoUnB
1970 Tentar de ser a primeira Universidadeaberta do Pais, partindo da
importação de um modelo extemo
Constituição Brasileira I Direito achado na rua I Abuso de drogas I
Freud I Introd. A Informática
CETEB
1973 Aperfeiçoamento e formação deprofessores em serviço.
Cursos de aperfeiçoamento
'
SAC! 1974 Educação Básica via de satélite 04 séries do Primeiro Grau
FUNTELC
1974 Ensino regular de 5° a 8°. Série do1°. Grau, com implantação de
telessalas em grande parte dos
municípios
Ensino Regular de 1° grau 102.170
PETRoBRÁs
1975 - Escolarização em 1° e 2°. Graus- Profisslonalização especifica para a
área de petróleo
- Estudo autônomo
- Demonstração de competência
- Demonstração de suficiência
2.258
SENAI 1978 Reciclagem, formação básica e
técnica de profissionais conforme necessidade das industrias.
- Leitura e Interpretação de desenho
técnico mecânico I Matemática básica I Eletrônica
23.684
ABT
1980 Aperfeiçoamento do Magistério de 1°.E 3°. Graus à distância e criação da
Rede Nacional de Educação a
Distância.
- Alfabetização I Metodologia Geral/
Língua Portuguesa I Matemática/ Ciências Sociais , Físicase
Biológicas
18.368
ABEAS
1982 Especialização na área agricola. Ciências Agrárias 5.000FEPLAM
1982 Melhorar as condições de vida daspopulações carentes, utilizando Programas de rádio e TV - Série "Aprenda na TV” e projeto Minerva. - Educação Geral - Educação cívico-social - Educação rural - Iniciação profissional 110.703 53.000 391.509 60.401 Escola do Futuro/
USP
1988 Investigar Tecnologias emergentese
suas aplicações educacionais.
Ensino de Ciências e humanidades
via telemática