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Análise do perfil do Licenciamento Ambiental na cidade de Natal

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

JÉSSICA MARIA DUARTE FERREIRA

ANÁLISE DO PERFIL DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA CIDADE DE NATAL

NATAL 2020

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JÉSSICA MARIA DUARTE FERREIRA

ANÁLISE DO PERFIL DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA CIDADE DE NATAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como parte dos requisitos exigidos para concluir o curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Orientadora: Dra. Joana Darc Freire de

Medeiros.

NATAL 2020

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede

Ferreira, Jéssica Maria Duarte.

Análise do perfil do licenciamento ambiental na Cidade de Natal / Jéssica Maria Duarte Ferreira. - 2020.

29 f.: il.

Monografia (graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Tecnologia, Curso de Engenharia Ambiental, Natal, RN, 2020.

Orientadora: Profa. Dra. Joana Darc Freire de Medeiros.

1. Licenciamento ambiental - Monografia. 2. Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo - Monografia. 3. Perfil do licenciamento - Monografia. 4. Atividades

econômicas - Monografia. I. Medeiros, Joana Darc Freire de. II. Título. RN/UF/BCZM CDU 349.6

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AGRADECIMENTO

Em primeiro lugar, a Deus, que fez com que meus objetivos fossem alcançados, durante todos os meus anos de estudo, por permitir que eu tivesse saúde e determinação para não desanimar e por me permitir ultrapassar todos os obstáculos encontrados ao longo da realização deste trabalho.

A minha família, minha mãe Marileide, meu pai Juarez e meu esposo Dário, por sempre estarem ao meu lado me dando todo o apoio e a base de que eu precisei para seguir em frente na realização dos meus sonhos e metas e me incentivarem nos momentos mais difíceis.

Ao meu filho, João Arthur, que nasceu durante o último semestre de faculdade e foi, durante a elaboração deste trabalho, meu maior incentivo para alcançar meu objetivo da graduação.

A professora Joana Darc, por ter aceitado o convite de ser minha orientadora, por todo o conhecimento e conselhos compartilhados que me permitiram apresentar um melhor desempenho no meu processo de formação e por todo o carinho com minha gestação.

Aos professores do curso, que passaram todo seu conhecimento, sempre se mostraram disponíveis a ajudar e contribuíram para minha formação.

A todos os meus amigos de curso, com quem convivi intensamente durante todos esses anos, pelo companheirismo, pelos grupos de estudos, pela troca de experiência. Todos esses momentos de faculdade e de vida com vocês ficaram gravados em minha memória.

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RESUMO

O licenciamento ambiental é um importante instrumento de gestão da Política Nacional de Meio Ambiente, de natureza técnica que analisa os impactos que um empreendimento poderá causar em determinado território, de acordo com seu porte e características. No Brasil, as etapas padrão para obtenção das licenças ambientais são: Licença Prévia, Licença de Instalação e a Licença de operação. Diante da importância do licenciamento para o meio ambiente e a sociedade, esse trabalho tem o objetivo de analisar o perfil dos processos de licenciamento Ambiental no Município de Natal/RN, avaliando os tipos de licenças, as atividades econômicas licenciadas e sua distribuição temporal e espacial emitidas pela Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (SEMURB) do Município. Os resultados evidenciaram que grande parte dos processos que dão entrada na SEMURB não são concluídos, que os estabelecimentos comerciais são preponderantes e que a região da cidade que apresenta os maiores números de processos é a Zona Sul.

Palavras-chave: Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo; atividades econômicas; perfil do

licenciamento.

ABSTRACT

Environmental licensing is an important management instrument of the National Environmental Politics, of a technical nature that analyzes the impacts that a enterprise may cause in a given territory, according to its size and characteristics. In Brazil, the standard steps for obtaining environmental licenses are: Previous License, Installation License and Operation License. Given the importance of licensing for the environment and society, this work aims to analyze the profile of Environmental licensing processes in the Municipality of Natal/RN, evaluating the types of licenses, the licensed economic activities and their temporal and spatial distribution issued by the Municipality’s Environment and Urbanism Secretariat (SEMURB). The results showed that a large part of the processes that enter SEMURB aren’t completed, that commercial establishments are predominant and that the region of the city that has the highest number of processes is the South Zone.

Keywords: Secretariart of Environment and Urbanism; Economic activities; Profile of

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...7

2 METODOLOGIA...10

2.1 Área de Estudo...10

2.2 Coleta e processamento de informações...13

2.3 Vistoria de Campo...13

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES...14

3.1 Perfil das Licenças...14

3.2 Análise das Vistorias...23

4. CONCLUSÃO...27

(7)

7

1. INTRODUÇÃO

Por muito tempo, os problemas ambientais foram esquecidos devido o desenvolvimento econômico decorrente da revolução industrial. Nesta época, a avaliação de projetos se limitava a uma análise econômica, não se dava nenhuma prioridade a identificação e incorporação das possíveis consequências ou efeitos ambientais de um determinado empreendimento, plano ou programa que acarretassem degradações ao meio ambiente e ao bem estar social (BRASIL, 2009).

A partir da segunda metade do século passado a humanidade pôde constatar as consequências de um sistema que visa apenas a produtividade com foco no crescimento econômico, sem zelar pela qualidade do ambiente e a consequente saúde da população. A crescente interferência antrópica no meio ambiente trouxe como consequência problemas ambientais como contaminação de rios, degradação de áreas, desequilíbrio ecológico, poluição do ar, vazamento de produtos químicos nocivos e a perda de milhares de vidas. Estes impactos ambientais visíveis, principalmente a perda de vidas humanas, foram o estopim para que, partindo da população e passando pela comunidade científica, governantes de todo o mundo passasse a discutir e buscar formas de remediação ou prevenção para que catástrofes ambientais não se repetissem. Logo, tornou-se cada vez mais necessária a adoção de práticas adequadas de gerenciamento ambiental em quaisquer atividades modificadoras do meio ambiente (POTT, 2017).

Segundo Camargo (2003), os efeitos devastadores das duas grandes guerras mundiais foram decisivos para que houvesse um impulso na conscientização dos seres humanos a respeito dos problemas ambientais. No contexto pós-Segunda Guerra inicia-se uma mudança de valores no sentido de reagir e apresentar alternativas aos problemas causados pela degradação ambiental. Tais mudanças foram chamadas de revolução ambiental, como também foram denominadas de movimento ecológico. Estas mudanças surgiram inicialmente nos países desenvolvidos e aos poucos alcançaram o resto do mundo ao longo do século XX.

No Brasil, estas preocupações e discussões levaram a promulgação da Lei nº 6.938 em 1981, que estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente e cria o Sistema Nacional do Meio Ambiente, contemplando fundamentos para a proteção, melhoria e recuperação da qualidade ambiental no país, os quais vêm sendo regulamentados por meio de decretos, resoluções dos Conselhos Nacional, Estaduais e Municipais, normas e portarias (BRASIL, 1981). Considerando que o Brasil é um Estado Federativo e, como tal, tem como um dos fundamentos

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8 a repartição de competências dos entes federados, é de competência comum da União, dos estados, do distrito federal e dos municípios proteger o meio ambiente e combater a poluição, em qualquer de suas formas (art. 23 da CF/88).

Dentre os instrumentos da nossa Política Nacional do Meio Ambiente, o licenciamento ambiental é um dos mais importantes. Por meio dele, a administração pública busca exercer o necessário controle sobre as atividades humanas que interferem nas condições ambientais. Desta forma tem, por princípio, a conciliação do desenvolvimento econômico com o uso dos recursos naturais, de modo a assegurar a sustentabilidade dos ecossistemas em suas variabilidades físicas, bióticas, sócio-culturais e econômicas (IBAMA, 2017). Sendo, portanto, um instrumento legítimo de gestão do ambiente, essencial na busca do desenvolvimento sustentável, que visa encontrar o convívio equilibrado entre a ação econômica do homem e o meio ambiente onde se insere (MORAES, 2016). Deve-se lembrar que o licenciamento ambiental possui natureza técnica, na medida em que analisa os impactos que um empreendimento poderá causar em determinado território, de acordo com seu porte e características (GRANZIERA, 2011).

No Brasil, as etapas de procedimento padrão para obtenção das licenças ambientais são: Licença Prévia (LP), concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou da atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; Licença de Instalação (LI), que autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante e a Licença de Operação (LO) que autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação (CONAMA, 1997).

As atividades com significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional, desenvolvidas ou com impacto ambiental em mais de um estado da federação são licenciadas pela União. Compete ao estado o licenciamento de atividades localizadas em mais de um município. Enquanto que a competência municipal é responsável pelo licenciamento de empreendimentos de impacto ambiental local e daqueles que lhe forem delegadas pelo Estado (CONAMA, 1997). Considerando que o município é o espaço das vivências cotidianas, pode

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9 ser considerado que é nesta escala que a percepção socioambiental é mais notada (MORAES, 2016).

No Estado do Rio Grande do Norte, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente - IDEMA, é o órgão responsável pela concessão ou renovação de licença. O sistema de licenciamento ambiental do IDEMA contempla os instrumentos de licença prévia, licença de instalação, licença de operação, licença simplificada, licença de regularização de operação, licença de alteração, autorização especial e autorização para teste de operação.

No Município de Natal, além das licenças prévia, de instalação e de operação utilizadas pela SEMURB, o decreto nº 11.681 de 28 de dezembro de 2018 estabelece que atividades de médio potencial poluidor poderão ser submetidas a rito de licenciamento ambiental único por meio de licença simplificada e as atividades de baixo potencial poluidor poderão ser dispensadas do licenciamento ambiental.

Apesar de sua importância ambiental e social, o licenciamento ambiental tem sido fonte de conflitos e objeto de muitas críticas e desacordos, pondo em cheque a credibilidade do instrumento. Desta forma, o poder público deve concentrar esforços para corrigir deficiências que tornem possível a busca do desenvolvimento socioambiental concomitantemente ao desenvolvimento econômico (MMA, 2014), pois devem ser seguidos os princípios que defendem a supremacia do interesse público sobre o individual, sem gerar entraves ao desenvolvimento econômico (FINK et al., 2000).

Para se atingir uma realidade de desenvolvimento sustentável efetivo, o licenciamento ambiental no Brasil precisa evoluir em sua essência, tornando-se uma ferramenta de gestão ambiental baseada no conhecimento. Os órgãos ambientais devem se tornar capazes de criar bases de dados sistematizados, disponibilizando as informações necessárias para que os empreendedores possam investigar se sua atividade será viável em dada localização a fim de diminuir as constantes tensões e processos judiciais observados em relação ao licenciamento ambiental (BELGER, 2014).

Existem diversos trabalhos relacionados ao licenciamento ambiental, porém avaliam um estudo de caso específico, como por exemplo os trabalhos de Gomes (2017); Catunda (2011); Santos (2013); Jeronimo (2012) que abordaram o licenciamento de hidrelétricas, postos de gasolina e revenda de GLP. Alguns trabalhos focam na análise do processo de licenciamento ambiental, como os trabalhos de Rodrigues (2010) e Silva (2014), que foi enfatizado nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Mesquita (2018) trabalhou com o perfil de outorga de

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10 usuários de águas. No entanto, ainda se tem poucos estudos de perfil de licenciamento ambiental.

Diante da importância do licenciamento para o meio ambiente e para a sociedade e da escassez de trabalhos abordando o tema, o objetivo central deste trabalho é analisar o perfil dos processos de licenciamento ambiental no Município de Natal/RN, avaliando o tipo de licença, as atividades econômicas licenciadas e sua distribuição temporal e espacial.

2. METODOLOGIA 2.1 Área de estudo

A área de estudo foi o município de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, a qual possui uma área territorial de 167,40 km² e população estimada para 2019 de 884.122 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (IBGE, 2019).

O clima da região é classificado, segundo Vianello e Alves (1991), como tropical chuvoso quente com verão seco, o que contribui para ocorrências de temperaturas elevadas o ano todo, com médias máximas e mínimas da ordem de 29,8ºC e 23,3ºC, respectivamente; e umidade relativa do ar em torno de 80,4%. O período denominado de chuvoso acontece entre os meses de março e agosto, período em que ocorrem os maiores índices pluviométricos. Enquanto os períodos de maiores estiagens são os dos meses de outubro a dezembro (SEMURB, 2017). Com precipitação média anual de 1.464 mm (INMET, 2020).

Os solos são predominantemente da formação de Areias Quartzosas Distróficas Marinhas (correspondente às dunas), Areias Quartzosas Distróficas (ocorrentes nas áreas de tabuleiro costeiro), Latossolo Distrófico (apresenta relevo plano e pouca fertilidade), Solos Aluviais Eutróficos de Textura Indiscriminada (são formados por boa presença de argila) e os Solos Indiscriminados de Mangues e Textura Indiscriminada (ocorrentes na Baixada Litorânea) (SEMURB, 2014).

A partir do ano de 1994, por definição legal, a unidade territorial de planejamento de Natal passou a ser o bairro. A cidade foi dividida em 36 bairros, definidos em função das suas condições ambientais, sociais, geopolíticas, econômicas, de infraestrutura e serviços instalados, dentre outros aspectos. Os bairros são agrupados em quatro regiões administrativas: a zona sul, com sete bairros; zona norte, com sete bairros; a zona leste, doze bairros e a zona oeste com dez bairros (Figura 1 e Tabela 1) (SEMURB, 2008).

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11

Figura 1 - Mapa de localização do Município de Natal no Rio Grande do Norte com suas regiões

administrativas.

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12

Tabela 1- População de cada bairro do Município de Natal - 2010.

Fonte – IBGE, Censo demográfico 2010. REGIÃO

ADMINISTRATIVA BAIRRO POPULAÇÃO (Censo 2010)

N. Sra. Da Apresentação 79.759 Lagoa Azul 61.289 Pajuçara 58.021 NORTE Potengi 57.848 Igapó 28.819 Redinha 16.630 Salinas 1.177 SUBTOTAL 303.543 Lagoa Nova 37.518 Ponta Negra 24.681 Pitimbu 24.209

SUL Capim Macio 22.760

Neópolis 22.465 Candelária 22.391 Nova Descoberta 12.467 SUBTOTAL 166.491 Alecrim 28.705 Tirol 16.148 Mãe Luíza 14.959 Rocas 10.452 Barro Vermelho 10.087 Cidade Alta 7.123

LESTE Lagoa Seca 5.791

Santos Reis 5.641 Petrópolis 5.521 Praia do Meio 4.770 Areia Preta 3.878 Ribeira 2.222 SUBTOTAL 115.297 Felipe Camarão 50.997 Planalto 31.206 Quintas 27.375 Cidade da Esperança 19.356 Bom Pastor 18.224

OESTE Cidade Nova 17.651

N. Sra. De Nazaré 16.136

Dix-sept Rosado 15.689

Nordeste 11.521

Guarapes 10.250

SUBTOTAL 218.405

Parque Das Dunas SUBTOTAL 3

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13 Segundo dados do censo de 2010, Natal concentra a maior parte da população e das atividades econômicas da região metropolitana de Natal, fazendo com que o comércio se desenvolva em várias áreas da região, não se concentrando somente em bairros tradicionais para o comércio (IBGE, 2010). De acordo com Sampaio (2010) as principais atividades econômicas desenvolvidas na cidade são o turismo, a indústria e o setor terciário.

No município de Natal, o órgão responsável pelo licenciamento ambiental é a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo – SEMURB. A SEMURB é um órgão da administração direta municipal que atua no controle urbanístico e ambiental, no licenciamento de obras públicas e privadas e na gestão e planejamento de políticas públicas para o ordenamento da cidade. Possui uma unidade administrativa interna, o Departamento de Licenciamento de Obras e Serviços – DLOS, responsável pela análise dos processos administrativos que tenham por objeto o licenciamento ambiental de projetos e obras.

2.2 Coleta e processamento das informações

Inicialmente foi realizado o levantamento de dados e informações referentes ao licenciamento ambiental junto a SEMURB, no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2018 através do sistema virtual da SEMURB, o CAF. O mesmo foi criado para simplificar os procedimentos administrativos e permitir acompanhamento dos processos de licenciamento e fiscalização ambiental e urbanístico com acesso direto aos documentos produzidos. Ao total foram analisados 2515 processos, na sequência foi realizada uma sistematização, análise e interpretação dos dados obtidos.

Os dados obtidos de processos que solicitaram a licença de operação foram agrupados por tipos de licença emitidas, pelas atividades econômicas executadas, bem como pelo bairro onde a atividade licenciada estava inserido. Foi realizado também um atendimento ao público para saber das maiores demandas dos seus empreendimentos e as dificuldades enfrentadas ao longo do processo.

A geração de mapas foi feita pela plataforma ArcGis na versão 10.5, com dados geoespaciais (shapefile) do Município de Natal fornecidos pela SEMURB. Foi adotado o sistema de coordenadas geográficas SIRGAS 2000.

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14 Durante junho de 2016 a março de 2019 foi realizado uma faixa de 350 vistorias in loco, com o acompanhamento de técnicos da SEMURB, dos empreendimentos solicitantes de licenças prévias, de instalação e de operação.

Foi vistoriado empreendimentos de todos os tipos listados na tabela 3 e foi verificado problemas e inadequações às legislações vigentes que atrasam o processo de licenciamento.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 3.1 Perfil das Licenças

O maior número de licenças solicitadas são para empreendimentos que requerem a licença de operação (Figura 2), mostrando que os empreendimentos solicitam a licença ambiental quando já estão em funcionamento. Com isso o processo de licenciamento fica comprometido uma vez que não foi possível realizar o controle prévio e a avaliação dos impactos nas fases de construção e instalação. Pela grande maioria de solicitações ser de pequenos empreendimentos comerciais, muitos não têm acesso à informação e acabam abrindo o empreendimento sem qualquer planejamento e assessoria, acreditam que seu empreendimento não precisa de um estudo prévio ou até mesmo à falta de interesse, já que é considerado por alguns dos solicitantes um documento que traria atrasos e nenhum retorno financeiro.

O modelo atual de licenciamento baseado em estudos pontuais custeados pelo empreendedor gera desconforto para a sociedade e insegurança para os empreendedores, pois após investir tempo e recursos financeiros, o pedido de licença pode ser indeferido conforme disposto no inciso VIII do art. 10 da Resolução do CONAMA nº 237/1997. Além disso, pode haver longos períodos entre a formalização do processo e a decisão final devido à falta de conhecimento técnico dos atores envolvidos no processo e à complexidade do próprio processo (DULINSKI, 2012). Em caso de indeferimento o empreendedor pode não dispor de recursos adicionais para reiniciar o processo em um local mais adequado, ou para refazer os planos para algum empreendimento que seja possível naquele local. Nestes casos, o empreendedor abandona o seu projeto ou trabalha na ilegalidade apostando na falta de fiscalização.

Em média somente 3% do número total de solicitações de licença no município de Natal são licenças prévias, com isto o processo de licenciamento ambiental fica comprometido, não tendo alcançado o efeito protetor prévio esperado. Entretanto, dentro do princípio da prevenção, as licenças prévias precisam existir (BRASIL, 2007) para evitar danos e perdas permanentes.

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15

Figura 2- Número de Licenças por ano no Município de Natal.

Fonte- Gráfico elaborado pelo autor.

O número de processos por ano não apresenta tendências, não havendo nenhuma indicação que mudanças e melhorias nos processos de licenciamento assim como o aumento da fiscalização tenham influenciado no número de processos que entram na SEMURB (Figura 2). No entanto, quando avaliamos o número de processos que dão entrada com relação ao número de processos com licenças de operação emitidas, ou seja, processos concluídos (Tabela 2), verifica-se que ocorre um claro aumento no número de processos concluídos, passando de 6,6% em 2013 para aproximadamente 27,5% em 2018.

No entanto, esta porcentagem ainda pode ser considerada baixa, uma vez que somente em média 19,9% dos processos que dão entrada na SEMURB por ano chegam a ser concluídos. Para o ano de 2017, por exemplo, 42% das solicitações tiveram seus processos arquivados por falta de cumprimento às pendências notificadas dentro do prazo ou por ausência de resposta do interessado às solicitações. As possíveis causas para um número tão pequeno de licenças emitidas se comparado ao número de entradas no processo de licenciamento é o fato de que muitos solicitantes desistem no meio do processo seja por questão financeira, tais como as taxas de licenciamento, o custo dos estudos ambientais e a depender do caso, até o custo de projetos e reformas no empreendimento necessárias para adequá-lo às normas ambientais fazem com que o empreendedor desista do processo, ou devido à falta de fiscalização por parte da SEMURB, o que possibilita a atuação do empreendimento sem seu devido licenciamento.

0 50 100 150 200 250 300 350 400 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Processos de Licenciamento

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16 Um ponto que faz com que os solicitantes insistam no licenciamento de seus empreendimentos, é o fato de que em alguns bancos este é um documento exigido para a liberação de empréstimos. Ainda assim, muitos empreendimentos continuam a operar sem sua licença ou com a mesma vencida, acreditando que não sofrerão nenhum tipo de penalidade e pela falta de fiscalização periódica pelo órgão competente, que muitas vezes só ocorre em casos de denúncias.

Essa situação acontece, na maioria dos casos, para empreendimentos de pequeno porte, pois aqueles de médio e grande porte tem uma cobrança maior quanto a exigência da licença e atenção redobrada da fiscalização quanto aos possíveis impactos ambientais causados.

Tabela 2- Relação de entradas no processo de licenças de operação e licença de operação emitida.

ANO Nº DE PROCESSOS PROCESSOS CONCLUÍDOS % 2013 347 23 6,6 2014 247 46 18,6 2015 252 48 19,0 2016 254 54 21,2 2017 138 37 26,8 2018 258 71 27,5 TOTAL 1496 279

Fonte- Tabela elaborada pelo autor.

Em termos de tipos de atividades licenciadas, observa-se na tabela 3 que a grande maioria dos empreendimentos são do tipo comerciais (405 processos), seguido de edifícios residenciais multifamiliares (164 processos) e por postos de gasolina (120 processos). O número de processos de licença de operação para postos de gasolina apresentou um aumento significativo entre os anos de 2010 e 2011. Isto deve ter ocorrido em resposta ao Programa de Adequação Ambiental de postos de combustíveis do Ministério Público em parceria com a UFRN e a SEMURB. Este programa foi idealizado e concretizado para a sustentabilidade da atividade de revenda de combustíveis considerada potencialmente poluidora (MPRN, 2012).

Observa-se ainda um decréscimo no número de empreendimentos não identificados nos últimos anos, principalmente a partir de 2016. Isso ocorreu porque neste ano foi implementado o sistema virtual CAF e a partir deste momento, todos os documentos necessários para o licenciamento ambiental passaram a ser anexados digitalmente ao processo, fazendo com que

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17 os mesmos estivessem disponíveis para consulta, o que não ocorreu em movimentações de processos entre os anos de 2009 e 2015.

Avaliando os tipos de empreendimentos citados na tabela 3, verifica-se que estão todos enquadrados na lei nº 3882/89:

"o planejamento (licença prévia), a instalação (licença de instalação) e a operação (licença de operação) de atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores ou daqueles que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas pertinentes;”

Tabela 3- Número de processos por tipos de empreendimentos ao longo dos anos no município de Natal. Descrição dos empreendimentos 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 TOTAL

Edifícios residenciais unifamiliares - - - 2 3 1 4 10 Edifícios comerciais 10 4 15 17 8 28 37 105 62 119 405 Edifícios residenciais multifamiliares 2 1 1 1 3 15 32 45 29 35 164 Edifícios de uso não residencial - 3 1 4 5 11 7 6 7 31 75 Edifícios de uso misto - - 1 1 3 2 3 9 3 18 40

Estação Rádio Base 7 - 33 15 1 - 5 21 1 - 83

Ecoponto (coleta/transp/reciclagem) 1 1 1 - - 1 3 1 - 3 11 Shopping - - 1 1 - - - - 4 2 8 Hotel - - - 2 - 4 3 2 4 4 19 ETE - - - 1 1 - 0 1 3 Revenda de GLP - 3 8 3 2 3 10 8 4 6 47 Igreja 1 - - - - 1 - 1 - 2 5 Escola - - - 1 3 - 4 8 Lava-jato - - 1 1 - 2 1 1 - 2 8 Postos de Gasolina 2 2 18 23 24 23 13 4 5 6 120 Não identificado 234 204 263 133 301 156 134 45 18 21 1509

Fonte- Tabela elaborado pelo autor.

Com relação ao número de solicitações de LO por bairro, observamos que na zona norte, o bairro de Potengi apresentou o maior número de solicitações. Segundo o estudo “conheça melhor seu bairro” para o plano diretor de Natal em 2017, o bairro possui o maior rendimento nominal médio mensal, mostrando que ali gira a maior parte da economia da zona norte. Apesar de fazer parte da Zona de Proteção Ambiental 08 (ZPA08), o bairro corresponde a uma área

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18 sujeita a operação urbana. O bairro de Salinas não apresentou nenhuma solicitação de LO em nenhum dos anos, o mesmo está coberto em sua totalidade pela ZPA08 que compreende o estuário do Rio Potengi e o Manguezal (Figura 3).

Figura 3- Número de solicitações de Licença de Operação por bairro da zona norte ao longo dos anos.

Fonte- Gráfico elaborado pelo autor.

Na zona oeste os bairros de Guarapes e Nordeste, considerados os menos populosos da zona (tabela 1), tem as menores solicitações. No bairro do Guarapes constatamos a existência da ZPA04 e parte da ZPA08, além de ser o bairro com menor rendimento nominal médio mensal da zona e o bairro Nordeste considerado uma área frágil por ser parte integrante da ZPA08 (Figura 4). Os bairros de Cidade da Esperança possui a maior solicitação de Licenças de operação do estudo, é um bairro que não possui ZPA inserida, tendo toda a totalidade de sua área disponível para urbanização.

Figura 4- Número de solicitações de Licença de Operação por bairro da zona oeste ao longo dos anos.

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Zona Norte

(19)

19

Fonte- Gráfico elaborado pelo autor.

As zonas sul e leste se destacam das demais por apresentarem maiores solicitações de licença de operação (figura 5 e 6). Segundo a revisão do plano diretor de Natal de 2017, a zona sul apresenta o maior rendimento médio mensal da cidade, com destaque para os bairros de Lagoa Nova, Ponta Negra, Candelária e Capim Macio, o que atrai muitos pontos comerciais para a região. O bairro de Nova Descoberta é o menos populoso da zona sul e o menor em extensão, não sendo uma área com destaque para licenças de operação, o bairro ainda possui uma área especial de interesse social inserida nele (Figura 5).

A zona leste apresenta os bairros de Praia do Meio, onde incide a Zona Especial Turística 3 (ZET03) e a área especial de interesse social (AEIS Jacó-Rua do motor); o de Areia Preta que possui a AEIS-Alto do Juruá e a ZTE03; e o bairro de Santos Reis onde existe a ZPA 07, parte da ZET03 e a AEIS-Santos Reis, todos com normas para uso e ocupação do solo, o que justifica as baixas solicitações de licença de operação (Figura 6). Enquanto o bairro de Tirol se destaca na zona leste com maiores solicitações de licença de operação, considerado um bairro com diversidade de empreendimentos, apresentando pontos comerciais e residenciais, com destaque ao grande número de licenças de estação de rádio base no ano de 2011 (tabela 3).

Figura 5- Número de solicitações de Licença de Operação por bairro da zona sul ao longo dos anos.

0 10 20 30 40 50 60

Zona Oeste

(20)

20

Fonte- Gráfico elaborado pelo autor.

Figura 6- Número de solicitações de Licença de Operação por bairro da zona leste ao longo dos anos.

Fonte- Gráfico elaborado pelo autor.

De modo geral, os bairros de Lagoa Nova, Ponta Negra e Tirol são os que apresentam o maior número de licenças de operação na cidade. Estes bairros, além de serem muito populosos (IBGE, 2010) são também bairros que apresentam muita e diversificada atividade econômica, com grande quantidade de shoppings, escolas, prédios não residenciais e residenciais, comerciais, postos de gasolina, etc.

Avaliando o número de licenças de operações solicitadas ao longo dos anos do estudo por bairro (figura 7), verifica-se que entre 2009 e 2013 os bairros da Zona Norte apresentaram um maior número de solicitações que os anos subsequentes (2014 a 2018). Na Zona Leste os

0 50 100 150 200 250 300

Zona Sul

0 50 100 150 200 250

Zona Leste

(21)

21 bairros de Tirol e Alecrim se destacam dos demais em número de solicitações em praticamente todos os anos da pesquisa, com exceção para o ano de 2017 em que todos os bairros tiveram poucas solicitações. A Zona Sul sempre se destacou por apresentar muitas solicitações em todos os anos, com destaque para os bairros de Ponta Negra e Lagoa Nova. Já a Zona Oeste se manteve entre as faixas de menores números de solicitações em todos os anos da pesquisa.

(22)

22

(23)

23

3.2 Análise das Vistorias

Diante dos processos analisados, podemos identificar nos relatórios de vistorias realizadas, problemas e inadequações às legislações vigentes que atrasam ainda mais o processo de licenciamento. Entre eles, destacam-se com mais frequência:

 Calçada com mais de 2,5m de largura sem o plantio de espécie nativa (Figura 8); De acordo com o Manual de Arborização Urbana de Natal, calçadas com largura superior a 2,5m poderão ser plantadas árvores de pequeno, médio e grande porte, com altura de até 12 metros na faixa de serviço. Apesar de na legislação não ter uma obrigatoriedade, durante o período da pesquisa foi verificado que os empreendimentos que não atendiam este critério, não conseguiam obter a licença ambiental.

 Ausência de casa de lixo com acesso interno e externo, ralo, ponto de água e revestimento cerâmico (Figura 10);

De acordo com o Art.180 da Lei Complementar nº 55/2004 que diz que toda edificação, com exceção daquelas de uso residencial unifamiliar, deve ter compartimento para disposição de resíduos sólidos dentro do lote. O art. 181 destaca que os mesmos devem dispor de piso e revestimento das paredes, ponto de água e ralo além de tubo para ventilação.

 Tubulação de águas pluviais direcionada para via pública (Figura 12);

Segundo a Lei Complementar nº 124/2011, “as águas pluviais que incidem em cada lote deverão ser armazenadas e ou infiltradas no próprio lote, de forma natural ou forçada” e “empreendimentos com impacto no sistema de drenagem deverão ter seu próprio sistema de drenagem de águas pluviais, com destino final no próprio lote”.

 Área permeável em desacordo com o projeto ou ausente (Figura 14);

Segundo o Art. 13 da Lei Complementar nº 124/2011, a taxa de permeabilidade mínima que cada lote deve ter é de 20% de sua área.

 Ausência de projetos hidrossanitários e de drenagem;

Segundo requerimento para licenciamento de obras disponibilizado pela SEMURB, é exigido projeto de drenagem e/ou de arborização para todo e qualquer projeto, inclusive imóvel de uso residencial unifamiliar localizado em ZPA.

(24)

24

Figura 8- Empreendimento localizado em Lagoa Nova com largura de calçada acima de 2,5m sem o

plantio de espécie nativa.

Fonte- Próprio autor.

Figura 9-Empreendimento localizado em Ponta Negra com largura de calçada acima de 2,5m com o

plantio de espécie nativa.

(25)

25

Figura 10- Empreendimento localizado no Bairro Nordeste sem casa de lixo.

Fonte- Próprio autor.

Figura 11- Empreendimento localizado no Guarapes com casa de lixo.

(26)

26

Figura 12- Empreendimento localizado no Alecrim com tubulação de águas pluviais direcionada para

via pública.

Fonte- Próprio autor.

Figura 13- Empreendimento localizado em Ponta Negra com tubulação de águas pluviais direcionada

para sumidouro específico.

(27)

27

Figura 14- Empreendimento localizado no Tirol com o solo totalmente impermeável.

Fonte- Próprio autor.

4. CONCLUSÃO

O estudo do perfil dos licenciamentos ambientais no Município de Natal mostrou que o maior número de licenças solicitadas são de licença de operação, e se tratam de pequenos empreendimentos comerciais. O número de processos por ano não apresenta tendências, mas houve aumento no número de processos concluídos, entre 2013 e 2018.

A Zona Sul da cidade se destacou com relação ao número de processos enquanto que a Zona Oeste se manteve entre as faixas de menores números de solicitações em todos os anos da pesquisa.

As observações realizadas durante as vistorias mostrou que o uso do licenciamento ambiental necessita de conscientização da sociedade e de uma gestão eficiente por parte dos órgãos públicos.

O estudo do perfil do licenciamento ambiental fortalece a interação entre o uso e ocupação do solo e suas demandas econômicas e sociais, minimizando os conflitos entre os empreendedores que a solicitam.

(28)

28 BELGER, Laura. A eficiência do processo de Licenciamento Ambiental como instrumento

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