O LEITO FLUIDIZADO
USADO PELA PRIMEIRA VEZ POR WINCKLER (1922)
REDUÇÃO DA RESISTÊNCIA EXTERNA :
REDUÇÃO DA RESISTÊNCIA INTERNA
%
5
1
0
Ce
k
FL
Ce
Cs
fe
1
2
DcCs
FL
c OS REATORES DE LEITO FLUIDIZADO CATALÍTICOS OU
NÃO, SÃO USADOS NA INDÚSTRIA A MAIS DE 60 ANOS
AS PRINCIPAIS APLICAÇÕES SÃO:
COMBUSTÃO DO CARVÃO INCINERAÇÃO DE REJEITOS
RECUPERAÇÃO DE CLORO POR OXIDAÇÃO DO GÁS
CLORÍDRICO
O
H
Cl
O
HCl
22
22
24
(Processo Shell-Deacon) POLIMERIZAÇÃO DE ETENO E PROPILENO (Processo Unipol)
VANTAGENS:
Poder usar um catalisador sob forma de partículas
finas
(Redução da limitação interna)
Consegue uma boa turbulência
(Redução da limitação externa)
O LEITO FLUIDIZADO APRESENTA:
Uma boa isortemicidade
ausência de pontos quentes (hot-spot), a transferência de calor é eficiente
A possibilidade de subs do catalisador durante a operação para regeneração
DESVANTAGENS
Expansão do leito alta
( necessidade de volumes altos do reator)
Possibilidade de arraste das partículas
Como escolher o tipo de reator G/S a usar em
escala industrial?
A escolha do reator depende de vários
fatores, os principais são:
A velocidade da reação
A estabilidade do catalisador
O produto procurado
ESQUEMA DA ESCOLHA DO REATOR CATALÍTICO
Gás/Sólido
VELOCIDADE DE REAÇÃO LENTA PARTÍCULAS GRANDES LEITO FIXO RÁPIDA PARTÍCULAS FINASLEITO FIXO NÃO PODE SER USADO
DESATIVAÇÃO DO CATALISADOR
DESATIVAÇÃO DO CATALISADOR
SEM CIRCULAÇÃO DO SÓLIDO LENTA OU DESPREZÍVEL
PRODUTO INTERMEDIÁRIO PROCURADO
LEITO FLUIDIZADO EM VÁRIOS ESTÁGIOS
NÃO LEITO FLUIDIZADO
DESATIVAÇÃO DO CATALISADOR
DESATIVAÇÃO RÁPIDA
RECIRCULAÇÃO DO SÓLIDO
PRODUTO INTERMEDIÁRIO PROCURADO
LEITO FLUIDIZADO RÁPIDO OU LEITO TRANSPORTADO
(PISTÃO)
LEITO FLUIDIZADO COM SÓLIDO CIRCULANTE
(P.A)
TRÊS TIPOS DE FLUIDIZAÇÃO
Fluidização Líquido/Sólido
(fluidização homogênea)Fluidização Gás/Sólido
(fluidização heterogênea)Fluidização Gás/Líquido/Sólido
(fluidização trifásica)Tipo de montagem de fluidização
Válvula Bomba Zona de homogeneização Leito fluidizado
Ln P: PERDA DE CARGA
HISTERESIS
Fenômeno de canais preferenciais
A Ln usf (velocidade superficial do fluido) Leito fluidizado Leito fixo B C umf Pmf V I
A) Leito fixo
C) Fluidização Agregativa das bolhas (bubbling)
D) Fluidização pistonada E) Fluidização Turbulenta F) Fluidização Rápida
B) Fluidização do leito Uaf
Líquido: Particulado
Gás :rara
GRÃO DO CATALISADOR
s :Massa específica do sólido que forma o
catalisador
3
m
kg
s p i
1
p :Massa específica aparente do grão do catalisador
S
p :Àrea superficial específica
( BET)
kg
m
2
FORMA E DIMENSÃO DO GRÃO
Em geral, para qualquer partícula, esférica ou não, nós definimos o diâmetro médio assim:
= G (soma dos volumes das partículas contidas por unidade de volume do reator)/ L (soma das superfícies externas das partículas por unidade de volume do reator)
1
d
S V G d 1
V
1
POR DEFINIÇÃO, NÓS TEMOS:
(sem unidades)
Onde: Fração de vazios no reator
Superfície total externa das partículas por volume do reator (m2/m3)
S
a
sFinalmente, temos:
Sa
G
d
1
1
n
V
d
6
3 2n
S
d
2 3 s
Temos também:n= número de grãos por unidade de volume do reator
COEFICIENTE DE ESFERICIDADE OU FATOR DE FORMA
Onde:
= (Superfície de uma esfera/ superfície da partícula
s
Na fluidização, a definição adaptada é a seguinte:
i it
x
d
1100
i if
t
x
Vazão de massa das partículas de diâmetro inferior ou igual até sobre a massa total das partículas
A distribuição de massa
é geralmente fácil de obter-se experimentalmente
x
i xi(%) xi{
xi22
1 i i it
t
t
ti (m)
i
i
f
t
a
i i i ia
t
a
t
d
23 1 1d
O DIÂMETRO PODE SER DETERMINADO TAMBÉM A PARTIR DA DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA NUMÉRICA
a
i = vazão do número das partícula de diâmetro inferior ou igual a até sobre o número total das partículasA: Fluidização fácil ou do tipo agregativa B: Fluidização fácil ou tipo particulada
C: Fluidização praticamente impossível por causa das forças de superfície entre grãos serem muito elevadas (farinha)
D: Fluidização possível mas de qualidade não boa (grão do trigo) Diâmetro médio (m) (GELDART, 1973) DIFÍCIL FÁCIL FÁCIL INSTÁVEL D B A C 100 1000 10 2000 200 5000 2000 500
Uma vez verificada as condições de fluidização,
TRÊS
grandezas devem ser determinadas:
Velocidade superficial mínima de fluidização Umf
Velocidade superficial de arraste das partículas Ue
Expansão do leito ( )em função de Usf
(Velocidade superficial do fluido)
Dificuldades de modelização e extrapolação
CONCEITOS FÍSICOS DA DISPESÃO FLUIDO/SÓLIDO
* Velocidade mínima de fluidização ocorre quando :
A força de atrito do fluido = peso aparente das partículas
Equilíbrio
:
:
:
P A AP
P
F
F
A
AP
Força de atrito Força dePeso das partículas
P
g
L
P
f P T
1
PT: Perda de carga total no leito L : Altura do leito
P : Massa específica das partículas
f : Massa específica do fluido
: Porosidade do leito
LSg
LSg
S
P
T
P
f
1
1
Vs VR (1)
g
L
P
P
g
L
P
P
Sg
L
S
P
P
mf f P mf T T mf mf f P T T mf mf f P T T
1
1
1
2 1 2 1 2 1
g
L
P
mf f P mf T
1
P mf f mf mf P mf f mf mf mf Td
u
B
d
u
A
L
P
2 3 2 3 21
1
A partir de (11), nós temos: Equação de Ergun (1952) A = 150 e B =1,75 (12) (2)
f p mf f mf f P mf f mf mf f P f P f P mf f mf mf f P f P mf f mf mf mf f P f mf f P mf f P f P mf f mf mf P mf f mf mf mf Pd
u
B
d
u
A
d
g
d
u
B
d
d
u
A
d
g
d
d
u
B
d
u
A
g
f
2 3 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 2 3 2 3 2 3 2 3 21
1
1
1
1
1
1
1
1
2 3 31
em mf em mf mfR
B
R
A
Ar
A partir de (1) e(2)
f P mf f em
d
u
R
5
,
24
1650
1
3 3
mf mf mfB
A
(15)Rem: número de Reynolds da partícula no mínimo de fluidização
Wen et al. (1966)
(16)
(17)
Desse modo (14) fica:
1
3
,
6
10
1
7
,
33
5 1/2
Ar
x
R
emFinalmente:
Equação(19)
5
3
1/ 2
2
3, 6 10
33, 7
(1
P
f
f
P
)
1
f
mf
P
f
f
x
gd
u
d
1650
Ar
R
em
f
g
d
u
mf P P f
1650
2
5
,
24
2Ar
R
em
f f P P mfg
d
u
5
,
24
2
Se R
em< 20
Se R
em> 1000
(20) (21)Na Fluidização
G/L
log
1
356
,
0
0
,
1
10
P mfd
( relação de LEVA (1959) )D
pem
m
g
d
g
d
d
u
C
D f E P P P f P6
6
4
2
3 3 2 2
f D P f P EC
d
g
u
3
4
2Determinação da velocidade de arraste: u
ETemos o balanço das forças sobres a partícula esférica de diâmetro dP
Força de arraste
Peso da partícula Força de Arquimedes
Depois da simplificação temos:
et D
R
C
24
6 , 05
,
18
et DR
C
44
,
0
DC
REGIME DE STOKES
REGIME DE ALLEN
REGIME DE NEWTON
2
0
R
et
500
2
R
et
510
2
500
R
et
x
f p f P td
g
u
18
2
6 , 0 4 , 0 6 , 1 4 , 1 0,07 f f f P P t g d u
f P f P td
g
u
3
,
03
Regime de stockes
2
0
R
et
500 2 Ret 5 10 2 500 Ret x LEI DE STOKESRegime de Allen
Regime de Newton
LEI DE ALLEN LEI DE NEWTONt
sf
mf
u
u
u
90
10
mf tu
u
10
5
mf sfu
u
t
Mf
u
u
As condições hidrodinâmica de funcionamento do reator são:
n f i sf
u
u
C P t iD
d
u
u
10
10log
log
EXPANSÃO DO LEITO FLUIDIZADO
Caso de Sistema (LIS)
Relação de Richardson-Zaki
Com:
Onde: