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Academic year: 2021

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TÍTULO: ESTUDO DA VIABILIDADE DA DESCONTAMINAÇÃO DO RIO TIETE NA ZONA METROPOLITANA DE SÃO PAULO

TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA ÁREA:

SUBÁREA: Engenharias SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS -FMU

INSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): FERNANDA ROSA DOS ANJOS AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): FERNANDA CRISTINA STORTE SANTOS ORIENTADOR(ES):

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU

FERNANDA ROSA DOS ANJOS

ESTUDO DA VIABILIDADE DA DESCONTAMINAÇÃO DO RIO TIETE NA ZONA METROPOLITANA DE SÃO PAULO

Professora MS. Fernanda Cristina Storte-Santos

SÃO PAULO 2018

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FERNANDA ROSA DOS ANJOS

ESTUDO DA VIABILIDADE DA DESCONTAMINAÇÃO DO RIO TIETE NA ZONA METROPOLITANA DE SÃO PAULO

Projeto de pesquisa de Iniciação Científica realizado para conclusão da pesquisa e cômputo de horas de atividades complementares obrigatórias do curso de graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária, do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas, sob orientação da Professora MS. Fernanda Cristina Storte-Santos.

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SÃO PAULO 2018

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ... 4 2. OBJETIVOS ... 5 2.1. Objetivo Geral ... 5 2.2. Objetivos Específicos ... 5 3. JUSTIFICATIVA ... 6 4. METODOLOGIA ... 6 4.1. Materiais... 7 4.2. Procedimentos ... 7 5. REFERÊNCIAS ... 8 ... 9

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1. INTRODUÇÃO

Quando a população da cidade de São Paulo sofre com as cheias e enchentes ocasionadas por rios e córregos, lembram-se como devem achar uma solução para salvar esses recursos hídricos (MOZETO, 2008). O rio Tietê é um dos principais cursos d’água de São Paulo, e apesar de um dia ter sido todo e totalmente limpo, sendo até mesmo capaz de realizar pesca e atividade ao ar livre por moradores, atualmente é degradado pela falta de saneamento, tratamento dos esgotos e dejetos despejados pela própria população (AFIUNE & MOTA, 2015).

Segundo o Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE (2017), a preocupação com a degradação do rio já vem de muito tempo, mais precisamente depois que a Comissão de Saneamento da década XIX responsabilizou o rio pelas cheias ocorridas na época, e assim, na década XX a Companhia de Melhoramentos de São Paulo defenderam a necessidade de desassoreamento do leito do rio e também a retificação do curso.

A poluição do rio Tietê aumentou muito durante os últimos anos, devido às descargas de resíduos das casas e empresas, tornando-o um esgoto a céu aberto. Fioravanti (2013), estimou que a cada segundo fossem despejados 7 Kg de resíduos no rio, dentre os resíduos, já foram diagnosticadas cerca de 1200 toneladas de carga orgânica de DBO e 5 toneladas de carga inorgânica por dia, sendo constituídos principalmente por metais, cianeto e fluoretos. As indústrias são as principais responsáveis pela emissão da carga inorgânica, assim como um terço da carga orgânica (NIETO, 2007). Ainda assim o esgoto doméstico é a principal causa para a contaminação do rio, em seguida os resíduos agrícolas (MORTATTI, 2010).

Para a retirada de alguns poluentes específicos, é realizado um tratamento por processo de aeração, o qual é um sistema eficiente para remoção de gosto e odor na água (WHO, 2004). Após o processo de aeração, a água do efluente já estará livre de boa parte dos contaminantes, onde poderão ser submetido a vários tratamentos como os já realizados através de precipitação química, por exemplo, para tornar a água do rio própria para restaurar a sua biodiversidade de fauna e flora (VASCONCELOS, 2015).

Fora os tratamentos já realizados, pode-se optar também para o processo da fitorremediação, onde se ramifica para a fitodegradação e/ou fitotransformação que tem a capacidade de absorver e metabolizar os poluentes, promovendo assim,

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transformações químicas (MENDES, 2017) necessárias para realizar a correções dos parâmetros não alcançados, ou alterados pelo processo de aeração. Este processo de fitodegradação ocorre quando o contaminante capturado é translocado para raízes, caules, folhas e outras partes, resultando em acumulação na planta (USEPA, 2000; ITRC, 2001).

Como o ambiente estudado para a descontaminação é o aquático, o ideal é a utilização das Macrófitas que são espécies resilientes ao meio aquático. As mesmas englobam todas as plantas cujas partes fotossinteticamente ativas estão o tempo todo submersas em água ou flutuantes em sua superfície (MENDES, 2017). As macrófitas podem ser classificadas em três tipologias: flutuantes, submersas ou emergentes (VYMAZAL, 1998).

Portanto, a partir do exposto acima, a presente pesquisa propõe a remoção da matéria orgânica da água do rio, através do processo de aeração e após isso realizar a retirada de poluentes específicos e transformações químicas necessárias para corrigir parâmetros, através da fitodegradação ou fitotransformação da água. As macrófitas que irão fazer as transformações, poderão ficar estacionadas através de troncos de eucalipto, fincados no solo do fundo do rio, onde permite assim uma infiltração maior no lençol freático (SANTANA, 2017).

2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral

Partindo do processo de aeração realizado no projeto de Iniciação Cientifica anterior, onde comprovar a eficiência da limpeza do rio Tietê, o principal objetivo deste projeto atual, é de após a aeração, retirar poluentes específicos e corrigir parâmetros através da fitodegradação e filtração por troncos de eucalipto (Eucalyptus).

2.2. Objetivos Específicos

i. Pesquisar a eficácia do processo de aeração na retirada de matéria orgânica da água;

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ii. Realizar testes de aeração com amostras da água do rio Tietê de pontos específicos;

iii. Determinar a situação de potabilidade atual do rio Tietê, durante os testes de aeração e após o término;

iv. Comprovar através do teste de oxigênio dissolvido que o processo de aeração realiza a remoção de matéria orgânica da água;

v. Iniciar os testes de fitodegradação e filtração por troncos de eucaliptos, nas amostras de água após o processo de aeração;

vi. Realizar testes de potabilidade da água para obter parâmetros de desempenho antes durante e após os testes;

vii. Tabular todos os resultados obtidos e desenvolver gráficos para melhor visualização dos resultados.

3. JUSTIFICATIVA

O presente projeto de pesquisa propõe a continuação das pesquisas do processo de aeração, onde irá comprovar a remoção da matéria orgânica na água inserindo oxigênio. Após este teste será necessário à correção de alguns parâmetros, e ainda assim, a retirada de poluentes mais específicos. Portanto, após os testes já efetuados, é proposto realizar o processo de fitodegradação na água, que absorve e metaboliza os poluentes, podendo realizar transformações químicas necessárias para realizar a correção química natural da dureza na água, por exemplo. Ainda assim, realizar a filtração da água por troncos de eucaliptos (Eucalyptus), onde os mesmos terão a função de manter as plantas que farão o processo da fitodegradação, estacionadas enquanto o curso do rio continua em movimento.

4. METODOLOGIA

Esta pesquisa tem natureza exploratória com delineamento experimental e bibliográfico, cujos resultados descreverão em perspectiva os tratamentos de dados quantitativos.

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4.1. Materiais

Para a execução deste projeto serão necessários materiais que podem ser encontrados no próprio laboratório de saneamento básico, como o kit de potabilidade da água para medir parâmetros, e, para os demais testes serão obtidos através de doações do Parque Ibirapuera, amostras de troncos de eucalipto. Através de pesquisas bibliográficas será escolhido a macrófita ideal para o rio Tietê, segundo parâmetros meteorológicos.

4.2. Procedimentos

A partir de pesquisas, será realizada a coleta da água (amostra) para os testes, atendendo a NBR 9.898 de junho de 1987. Será coletada a água em um ponto especifico do rio Tietê, tendo como dados do local a Ponte da Casa Verde, 117 – Bom Retiro, São Paulo – SP (Embaixo da ponte), coordenadas: 23.516877, -46.653969.

Os testes serão realizados em triplicata no laboratório de saneamento básico disponibilizado pela instituição de ensino. Será seguido um protocolo para melhor descrever o avanço dos resultados, abaixo se pode entender melhor:

 Primeiramente será realizado o teste de potabilidade com a água ainda sem modificação, para obter um resultado inicial e real da amostra;

 Posteriormente será feito o teste de aeração apenas, para obter o resultado apenas com a aeração e ser comparado no final;

 Após obter os resultados em triplicata da aeração + água, será testada a eficiência da aeração + água + macrófita. A planta escolhida para testar a eficiência é a conhecida popularmente como lentilha d’água (Lemna);

 Antes de obter os resultados finais de todos os materiais juntos será testado também a eficiência apenas da água + aeração + eucalipto, que servirá também para filtrar a amostra;

 Então finalmente será testado com todos os materiais, água + aeração + macrófita + eucalipto.

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Assim poderão obter-se com facilidade os resultados e realizar os comparativos tanto positivos quanto negativos dos testes. Abaixo tem um modelo qual será registrado cada dado.

Figura 01: Modelo da tabela para registro dos resultados obtidos

5. REFERÊNCIAS

AFIUNE, G; MOTA, J. Tietê, um rio de sujeiras e contradições. Publicado em 20

de setembro de 2015. Disponível em:

https://www.cartacapital.com.br/sociedade/tiete-um-rio-de-sujeira-e-contradicoes-2578.html. Acessado em: 27 de fevereiro de 2017 às 16h35 min.

DAEE. Histórico do rio Tietê. Disponível em: http://www.daee.sp.gov.br/index.php?option=com_content&id=793:historico-do-rio-tiete&Itemid=53. Acessado em: 24 de fevereiro de 2017 às 15h35min.

FIORAVANTI, Carlos. Entre paredes de concreto. Ed. 214; Revista FAPESP. Publicado em Dezembro de 2013. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/12/18/entre-paredes-de-concreto/. Acessado em: 24 de março de 2017 às 13h45min.

TESTE 04: ÁGUA + AERAÇÃO + MACRÓFITA + EUCALIPTO

Horário Cor mg L-¹ Pt/Co Turbidez NTU Ferro mg L-¹ Fe Cloreto Cl- mg L-¹ Dureza CaCO3 mg L-¹ Amônia mg L-¹N-NH3 PH Oxigênio Dissolvido 09h00 21h00 9h00 15h00 18h00 21h00

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MOZETO, A. A.; JARDIM, W. F.; UMBUZEIRO, G. A. Métodos de coleta, análises físico - químicas e ensaios biológicos e ecotoxicológicos de sedimentos de água doce. Editora Cubo Mutimídia, p. 222, ano 2008.

SANTANA, R. Técnica usada pela 1ª vez no Brasil faz rio no ES voltar a ter vida. Publicado em Março de 2017. Disponível em: < http://g1.globo.com/espirito- santo/noticia/2017/03/tecnica-usada-pela-1-vez-no-brasil-faz-rio-no-es-voltar-ter-vida.html>. Acessado em 05 de dezembro de 2017 às 02h15min.

SOUZA, F. C. R. Fitorremediação da água de rejeito de dessalinizadores utilizados no oeste potiguar por Eichhornia crassipes. Disponível em:

<http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/chemistryproceedings/5erq4enq/am28.pdf>. Acessado em: 24 de setembro de 2017 às 17h45min.

VASCONCELOS, Yuri. Água reciclada. Ed. 235; Revista FAPESP. Publicado em: setembro de 2015. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/09/15/agua-reciclada/. Acessado em: 24 de abril de 2017 às 18h45min.

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