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Introdução à Programacao Não Linear

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Academic year: 2021

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Introdução

• A programação não linear (PNL) visa resolver

problemas nos quais a função objetivo e/ou as

restrições do problema são não lineares. O

problema pode conter restrições de igualdade

e/ou desigualdade.

• Nao existe um único algoritmo para resolver

este tipo de problemas.

(3)

Modelo de PNL restrito

s.a.

• Em que sao supostas geralmente funções convexas. é uma função

escalar, enquanto são funções vetoriais.

• Supõe-se neste tipo de problemas que existem p restrições de

igualdade, m-p de desigualdade e n variáveis, com n>p.

• Problemas de otimização não lineares com restrições usualmente são

reformulados como problemas de otimização irrestritos.

(4)

Modelo de PNL restrito

No PNL frequentemente é necessário converter todas as restrições de

desigualdade em restrições de igualdade:

s.a.

Em que:

• são as variáveis de folga para os limites superior e inferior de

• são as variáveis de folga para os limites superior e inferior de

(5)

Convexidade

Funções Convexas e Côncavas.

Uma função é dita convexa num conjunto convexo S se para ∀x1 ∈ S e ∀x2 ∈ S verifica-se a condição

Uma função é dita côncava num conjunto convexo S se para ∀x1 ∈ S e ∀x2 ∈ S verifica-se a condição

(6)

Funções Convexas e Côncavas.

Uma função f (x) é convexa se um segmento de reta que une dois pontos dessa função está na superfície ou acima dela. Analogamente, uma função f (x) é côncava se um segmento de reta que une dois pontos dessa função está na superfície ou abaixo dela.

As seguintes propriedades são válidas para funções convexas e côncavas: – Se f (x) é convexa, então todo mínimo local será sempre o mínimo global; – Se f (x) é côncava, então todo máximo local será sempre o máximo global; – Se f (x) é convexa, então −f (x) é côncava (e vice-versa);

– Funções lineares são tanto convexas quanto côncavas;

– Se f (x) é convexa, então g(x) = 1/ f(x) é côncava, ∀x | f (x) < 0; – Se f (x) é côncava, então g(x) = 1/ f(x) é convexa, ∀x | f (x) > 0;

– Se f (x) é estritamente convexa, então possui no máximo um ponto de mínimo; – Se f (x) é estritamente côncava, então possui somente um ponto de máximo.

Os métodos para identificar se uma função é convexa ou côncava variam em função do número de variáveis.

(7)

Funções Convexas e Côncavas com uma Única Variável.

Por meio do cálculo da segunda derivada de uma função f (x) , representada por

ou f ''(x), pode-se determinar se esta é uma função convexa ou côncava em um conjunto convexo S.

Caso 1: Se para ∀x ∈ S , f (x) é uma função convexa em S.

Caso 2: Se para ∀x ∈ S , f (x) é uma função estritamente convexa em S. Caso 3: Se para ∀x ∈ S , f (x) é uma função côncava em S.

Caso 4: Se para ∀x ∈ S , f (x) é uma função estritamente côncava em S.

Cabe listar duas observações em relação às definições listadas anteriormente:

a) Se f(x) é uma função linear e, consequentemente, , a função é simultaneamente convexa e côncava em S.

b) Se for positivo para alguns valores de x ∈ S e negativo para outros, a

função não é nem convexa nem côncava em S.

(8)

Determine se as funções a seguir são convexas (ou estritamente convexas), côncavas (ou estritamente côncavas), convexas e côncavas simultaneamente ou nenhuma delas, em um conjunto convexo S.

(9)

Funções Convexas e Côncavas com Duas Variáveis.

Para uma função f(x1,x2) com 2 variáveis, determina-se se ela é convexa ou côncava em um conjunto convexo S por meio da matriz Hessiana H que corresponde a uma matriz quadrada (2×2) das derivadas parciais de segunda ordem da função. Pode ser definida como:

em que

é a derivada parcial de segunda ordem da função f em relação à variável xi, (i=1, 2)). é a derivada de segunda ordem da função f em relação à xi e xj, respectivamente, i,j=1,2. tal que i ≠ j (primeiramente deriva-se a função f em relação à xi e depois calcula-se a derivada dessa derivada em relação à xj). A classificação, se uma função é convexa (ou estritamente convexa) ou côncava (ou estritamente côncava), depende dos elementos da diagonal principal de H, além do cálculo do seu determinante [Det (H)].

(10)

Novamente, cabe listar duas observações em relação à classificação mostrada anteriormente:

a) Se f(x) é uma função linear e, consequentemente, , a função é simultaneamente convexa e côncava em S.

b) Se Det (H) < 0 para alguns valores de x1, x2 ∈ S, a função não é nem convexa nem côncava em S.

(11)

Determine se a função

é convexa (ou estritamente convexa), côncava (ou estritamente côncava), convexa e côncava simultaneamente ou nenhuma delas, em um conjunto convexo S.

A matriz Hessiana de f(x1, x2) pode ser calculada como:

Primeiramente, verifica-se que os elementos pertencentes à diagonal principal da matriz Hessiana são todos negativos. Já o determinante

Conclui-se, portanto, que f(x1, x2) é uma função côncava em S.

(12)

Idem para a função

A matriz Hessiana de f(x1, x2) pode ser calculada como:

O determinante de

Conclui-se, portanto, que f(x1, x2) não é nem convexa nem côncava em S.

(13)

Funções Convexas e Côncavas com Múltiplas Variáveis.

Para uma função f(x1,x2 ,...,xn) com n variáveis, determina-se se ela é convexa ou côncava por meio do cálculo dos determinantes dos menores principais da matriz Hessiana (determinantes das submatrizes 1×1, 2×2 ,..., n×n de H), representados por Det1,Det2,...Detn , respectivamente:

em que:

é a derivada parcial de segunda ordem da função f em relação à variável xi, (i=1,...,n)

é a derivada de segunda ordem da função f em relação à xi e xj, respectivamente, i, j=1,...,n

tal que i ≠ j (primeiramente deriva-se a função f em relação à xi , e depois calcula-se a derivada dessa derivada em relação à xj).

(14)

A tabela abaixo mostra a classificação das funções com mais de duas variáveis a partir do cálculo dos determinantes dos menores principais da matriz H (Det1,Det2,...,Detn).

Novamente, cabe listar duas observações em relação à classificação listada anteriormente:

a) Se f(x) é uma função linear e, consequentemente, Det1,Det2,...,Detn = 0, a função é simultaneamente convexa e côncava em S.

b) Se nenhuma das condições foi atendida, a função não é nem convexa nem côncava em S.

(15)

Determine se a função

é convexa (ou estritamente convexa), côncava (ou estritamente côncava), convexa e côncava simultaneamente ou nenhuma delas, em um conjunto convexo S.

A matriz Hessiana de f(x1, x2, x3) pode ser calculada como:

Calcula-se Det1, Det2 e Det3:

Como todos os determinantes são positivos, conclui-se que a matriz é estritamente convexa em S.

(16)

DEFINIÇÃO DE MÍNIMO LOCAL

Seja o PNL onde apenas as variáveis são restritas a um conjunto

Em que é um função escalar, um vetor em e um subconjunto

factível de

• Definição:

Um ponto x* é dito ser um mínimo relativo ou local em se existe um

tal que para todo em uma distância de (ou seja, ). Se para todo ,

em uma distância de , então é um mínimo local estrito de em

(17)

DIREÇÃO FACTÍVEL

• Proposição (condição necessária de primeira ordem)

Seja m subconjunto de e uma função sobre Se x* é

um ponto mínimo relativo de sobre , então para

qualquer , ou seja, uma direção factível em x*, temos

• Corolário (caso PNL irrestrito):

Seja m subconjunto de e uma função sobre . Se x* é

um ponto mínimo relativo de fsobre e x* é um ponto

interior de , então

(18)

Exemplo de PNL irrestrito

• Problema de despacho de geração:

s.a.

Condições necessárias de otimalidade de

primeira ordem

(19)

Condição de otimalidade de segunda ordem

• Proposição (condição necessária de otimalidade de segunda ordem): Seja um ponto interior do conjunto , e suponha um ponto mínimo relativo sobre da função . Então:

– Para todo ,0

• Na proposição anterior é a Hessiana de .

• Observação: Lembre a aproximação de Taylor de segunda ordem em torno do ponto a:

• Proposição (condição suficiente de otimalidade de segunda ordem): Seja uma função definida em uma região na qual o ponto é um ponto interior. Suponha também que:

é definida positiva

Então é estritamente um ponto mínimo relativo de .

• Observação: é definida positiva se os determinantes dos menores principais da matriz H (Det1,Det2,...,Detn) são todos estritamente positivos.

(20)

Exemplo

• Resolva o seguinte problema de minimização

não linear irrestrito:

(21)

Condições necessárias de otimalidade de primeira ordem

(CNOPO) de Karush Kunh Tucker - caso restrito

• Para o caso de PNL restrita, define-se a função de lagrange: As CNOPO de KKT são:

• Condição dual: • Onde:

– : Matriz jacobiana de – : Matriz jacobiana de h

• Condição primal: Condição de desigualdade primal:

• Condição de complementariedade e factibilidade dual e

Observação: O desafio neste tipo de problemas é saber quais restrições estão ativas e quais não no ponto ótimo

(22)

Condições suficientes de otimalidade de

segunda ordem - caso restrito

• A condição anteriores deve ser satisfeita em:

Onde

• : Hessiana da função de lagrange

• : Hessiana da função objetivo

• Hessiana da restrição de igualdade j

• Hessiana da restrição de desigualdade j

• : Subespaço tangente em x das restrições ativas

(23)
(24)

Exemplo

• Resolva o seguinte PNL restrito

s.a.

(25)

Exemplo

• Resolva o seguinte PNL restrito

s.a.

Referências

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