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Reforma sanitária e a educação continuada: a importância do investimento nos recursos humanos dos serviços locais de saúde

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE. DE. S~O. PAULO. FACULDADE DE SAúDE PúBLICA. A REFORHA. SANIT~RIA. E A. EDUCAÇ~O. CONTINUADA:. A IHPORTANCIA DO INVESTIMENTO NOS RECURSOS HUHANOS DOS SERVIÇOS LOCAIS DE SAúDE. Cláudia Haria /Bógg:z. Disserta~;o. Cil <:-. apresentada. à. Faculdade de Sa~de P~blica, Departamento de PrJtica de Sa~de P~blica, para obten,io do titulo de Mestre em Sa~de P~blica. Ot· ient<:1.dor·: Harc ia Faria {llestplla 1. SÃO PAULO 1 9 9 2.

(2) AGRADECIHENTOS. Faria f,/e-stphal Pf?lo e'!.:;t imulo e:::. À Harcia. acadêmica e. pela dedicaç:ão. apoit1 à minha vida. e carinho com que orientou este. tn1balho. A todos. os. funcion~rios. Grande Paulista 1991, em. do Departamento de. no período. especial à. Sa~de. de Vargem. de agosto de 1989 a setembro de. assi.stE~nte. social. Elizabeth. Harlene. Fernande-s e::: ao di ret m· Si Ivio F"o-s-sa. À Iw•n::~. Abranche-s Pare-s. de OI ivei r a,. Haria Em i I ia. Rafael. Horae-s, Etevaldo Sou-sa do-s Santo-s e Haria do Carmo Hedeiro-s,. sempre prestativos na. digita~lo.. Co-sta Barini pela m·ienta.;:ão quanto às rrd'er·ências. À Suzete. bibliográficas. À Cornill ia Frota Ferreira Pt'd a. À fferi. Aparecida de. Abranche-s Pare-s. de. r·r~d:,:,ç:ão. Sor'di, Regina OLiveJ.·ra. prda. do r·esumo. r~111. ing 1 ê-:•.. Claudia Cirullo E~ Ivan::~. tni\nscl·iç:ão. das. g1·avadas. À Valdlvia Horeira Romariz prda cc>laboraç:ão.. À Ana Cecllia,. Hiriam E~ Hônica. prda amizade de sernpr·e.. fi.t:c's.

(3) .~~. José. Haria e. Sônia,. de cer·b:"\ fm~lrt<:'\ r·(~~spon~;áve:i.s pt:~J.(:> meu. encaminhamento para a saJde pJblica.. Aos meus pais ~:: meu irmão pel t1. Ao. Conselho. Nacional. de. <il.PO:i.(j. con~:;t anb~.. Desenvolvimento. Cient lfico. e. Tecnológico p,~la bolsa dt:~ r-::studos nos dois primeir·os <:\nos do curso de Mestrado.. À Secretar ia. de. de Estado da Saúde de São Pau lo t:~ ao Instituto. Saúde. Hovimentos Sociais. e as Pollticas 11unicipais de Saúde",. serviu de base para este trabalho.. que.

(4) APRESENTAC~O. forma~io b~sica. A minha me.·, dent l"O. da. de pedagogia encaminhou~rea. para a. de. educa~io. em. saüde.. Já no. trabalho em. funcion~rios,. junto aos. interpessoais que institui~io,. com. a. caso. interesse existia questio do. interessava-me. rela~5es. interprofissionais. se estabelecem. desempenho destes clientela, no. nas. escolas. convic~io. internamente em. de. que. profissionais nas a. popula~io. tamb~m. isto suas. preocupa~lo. a. compromisso profissional. em. Aliada. e. qualquer. facilitaria. fun~ões. escolar.. atuar. junto <.'1.. o. à. este. trabalhar com a. que, segundo o próprio. Paulo Freire, deve ser inerente ao trabalhador social. Ao passar. a atuar. na saüde. pÜblica. a. essincia. dessas questões permaneceu e passaram a ser vistas, entio, à lu2 das. propostas defendidas. pela. pretendem, em Ültima instincia, a. desenvolver os de.· Varge.·m. cr~ditos. Grande.·. dire~io. de um. encontrou foi para as. das. que. rela~6es. popula~io.. de pós-gr-<:"\dua.;ão. foi·-m<::· oferecido. de estágio no Departamento de Saüde. Paulist<:"\. num. possíveis necessidades daquele na. Sanitária. transforma~io. entre os profissionais de saüde e a Enquanto aluna. Reforma. trabalho de. a necessidade. questões internas. tr·abalho. servi~o. de.·. diagnosticar·. que pudessem apontar. educa.;io em. saüde. O que se. de um trabalho que se voltasse da. institui.;io.. Isto. v~"do. de. encontro com os antigos interesses Já descritos e permitiu o.

(5) desenvolvimento. deste. trabalho. voltado. para. educa~io. a. continuada. A trabalho no. bagagem sentido de. pedagógica. ~rea. da. educacional. conduzi-lo dentro. problematizadora. ~onternplasse. a. discussão do. internas. de urna. este. proposta que. transformadora compromisso profissional,. conflituosas. entre. categorias profissionais e da cidadania da do. embasou. das. diferentes. as. popula~io. usuária. servi~o.. A vivincia reafirmou a setor de. convic~io. da. recursos humanos. p~blica:. profissionais. importincia ~reas. nas. explicitar um. também permitiu sa~de. da experiincia descrita neste trabalho. o de sobre. interpessoais que. garantir as. educativo. do. educador. para a. re1a~5es. entre. no. sociais. Este trabalho. espa~o. se estabelecem. deste,. investimento. dos papéis. que, de urna forma ou de outra, car~ter. do. de. reflexio. dos. interprofissionais institui~io. dentro da. e. definem o relacionamento e o a. equipe. de. sa~de. e. a. popula,io. Ainda hoje de. Sa~de. legal. ~. a Reforma. Sanit~ria. e o Sistema 0nico. estio em processo de irnplernenta,io e mesmo o texto incompleto e. d~vidas. impreciso causando. e. dando. margem a confrontos com outras propostas. Este projeto. de. transi~lo.. trabalho interven,io. insere-se. neste. acontecendo. ~. um. realidade. em. contexto:. numa.

(6) O macro está descrito. contexto em. no. capitulo. Reforma capitulas I I que. e III. pretendeu. proposi~5es. que se em. I,. Sanitária. coloca este trabalho avan~os. que. os. sio. apresentados.. teóricas. a. nivel. colocadas. micro,. pelo. os Nos. interven~~o. está descrita a proposta de. verificar,. e. algumas. movimento. das. sanitário. brasileiro. No capitulo IV esti o estudo propriamente dito e recomenda~5es.. no capitulo V estio as conclus5es e Ao se um estudo. tentar conhecer. de uma. este trabalho implanta~io. como de. análise conjuntural:. sempre coloca-se movimento da. da. saJde pode. dá. a. dentro da. mesma. os. avan~os. ganhar. lógica. pretendida. Neste sentido,. que tim. contornos. o poder local que nem. refor~ar. Reforma Sanitária.. procura mostrar. os. como se. da Reforma Sanitária num municipio pequeno, onde. diferentes dos previstos, por. processo em. fazendo. realidade municipal, pode-se caracterizar. municipaliza~io. a própria. um micro contexto,. sido. pelo. o trabalho. possíveis. nesse. Vargem Grande Paulista e, especificamente, como. funcionirios. tim. vivenciado. este. momento. conturbado. dentro do nosso sistema de saJde. Al~m. caracteriza este teoria e. de. uma. análise. trabalho uma. a pritica,. ao se. alguns conceitos e modelos.. conjuntural,. busca de. discutir. a. aproxima~io. tamb~m. entre a. aplicabilidade. de.

(7) Finalmente,. ~. que a escolha da. preciso ressaltar. irea de recursos humanos como campo de atuaçio, relaciona-se com a. forte. principais. convic,io que. de. precisa. transforma,io dos servi,os. que. ser. este. ~. um. equacionado. p~blicos. de. sa~de. dos. para. aspectos a. efetiva. no Brasil..

(8) R E S U H O. Tendo em Reforma. Sanitária. foi realizado. vista. as. transformaç5es. brasileira. este trabalho,. e. propostas. na. institucionalizadas. na. com o. objetivo de. testar um. programa de educaçlo continuada. Constitui-se longitudinal, dlagncistica. do. num. complexidade de. qualitativo,. pr~-experimental,. tipo. avalia~io. e. estudo. final,. que. com. procurou. avaliação abarcar. a. todo o processo educativo desenvolvido e os. fatores intervenientes. O programa. foi planejado e desenvolvido de modo a. proporcionar oportunidade equipe. de. saJde,. e facilitar respeito. da. a discussio junto da sua. participa~io. no. planejamento das atividades do serviço e no gerenciamento do mesmo, bem como tratar de outras quest5es detectadas como de interesse do. grupo de funcionários na. avalia,~o. diagncistica. inicial. A dificuldades. avaliaçio para. educaçio continuada de um. a. final. permitiu. identificar. operacionaliza~io. a nível. distanciamento entre. de. várias. programas. de. local. Demonstrou a existincia as discuss5es. que ocorrem. nos. níveis mais centrais e as práticas desenvolvidas na ponta do sistema de saJde, fortalecendo a. convic~lo. da necessidade de.

(9) que programas. deste. tipo. municípios e em todos os Tamb~m. área de. realizados. em. os. foi possível concluir que o investimento na. para. desenvolvimento e. ~rea. a. defini~io. atravcis. do. estabelecimento. de. forma~io. de. de. legisla~io. e. implanta~~o. do. Sistema ónico. de. de. pessoal regulamenta~~o. para as questões de carreira, cargos e salários, para a. todos. servi~os.. recursos humanos,. diretrizes. sejam. Sa~de. pressupostos defendidos pela Reforma Sanitária.. ~. essencial. segundo. os.

(10) 5 U H H A R Y. Taki.ng in democratization Brazilian. vir::w. of. health. alte:r·aticms actions. Reform. Sanitar~. 1988's Brazilian. lhe. and. concr~·nling. proposed. before. institutionalized. Constitution, the. present paper. in. t:he the the. aimed to. put to the test a program of continui.ng education. const H ub:':d. It. longitudinal, pre-experimental final evaluations, whole. e.·ducat i. stud~,. intended to process. v~;:. qualit:ative,. :i. b.•H.": 1 ·f. with. grasp the. involved. in,. diagnostic. of the. complexit~. as. well. and. as. its. intervenient factors. The program wa~. to. team's. provide. well as. opportunit~. di.scussion. planning and. related. management of. the handling. interest of. was planned and carried out in such a. the group. for and. facilitate the. to. participation. its. activities of. health in. the service,. lhe as. of other questions detected as of the of. officers. b~. the. time. of. the. di.agnostic ev<:'\luation, m<.'\de <:d: thE: be:ginning. final identification of operation prograrns. h as. severa]. difficulties. of continui.ng. allow~:.::d. for. putting. into. education at local level.. It disclosed. a gap between the discussions occurring at the. morE· ct.::ntl·aJ. leveis of. performed at. the end. the health of it,. s~stem. and the practices. enhancing lhe conviction that in. municipalities and services.. all.

(11) F1·om. th(.',·. of. ~-..--::s;ult'!'.;. conclude that. through the. establishment of. and. statutor~. related to. career, position. the actual. implantation of. S~stem,. Bani t. ;·H·~. according R<~fonn.. to the. well as. and the. Í. t. a 1 S~'). W<'.\ S. hurnan resources,. guidelines for. improvement, as. concerning legislation. stud~,. investrnents in. possible to. education and. t:he. the. a clear. area. of. definition. policies for questions. salar~,. Brazilian. are essential for Unified. presuppositions advocated. Health b~. the.

(12) i. N D I C E. F't\GINA Ct~PÍTULO. i.. I .... A F~efot·ma Sanit<hia. bt·asileir·a, a questão dos recursos humanos e a educa~io em sa~de .. A Reforma i.i .., i .c.. Sanit~ria. brasileira. i. Contexto histórico em que foi desencadeada a Reforma Sanit~ria. 2.2. i5. A política de. recursos humanos na Amirica Latina, no Brasil e no Estado de ~3ão Pault.J . Problemas sentidos e pt·opostas.. 3. A educa~ão continuada educativa em sa~de .. i!5. solu~5es 2í~. como. estr·atégia. CAPiTULO II - O problema e o estudo proposto . i.. i. Paradigmas teóricos.. 2. A questão dos recursos humanos 2. i. i. 33. 38. O problema .. 2. Pressupostos orientadores do estudo. 3. Justificativa para escolher a irea de estudo. 4.. ~rea. de estudo. 5. Objetivos gerais e específicos. 39 40. 43.

(13) CAPiTULO III - Metodologia . 1. Modelo de. avalia~ão.. 45. 2. Metodologia qualitativa. 3.. Popula~ão. de estudo.. 4.. Avalia~io. diagn6stica inicial.. 5. Programa de 5.1. educa~ão. 51. continuada.. 61. Pressupostos. 61 66. 5.2 Avalia~lo. final.. 69. CAPiTULO IV - O Estudo. 71. 6.. i. Categorias de anilise para. avalia~io. resultados obtidos . 2.. Avalia~io. Avalia~io. 71. diagn6stica inicial.. 3. Programa de 4.. educa~ão. continuada.. final.. CAPiTULO V - Conclus5es e. 100 136. recomenda~5es.. Referincias Bibliogrificas . Anexos. dos. 188 195.

(14) i. CAPiTULO I - A REFORMA SANIT~RIA BRASILEIRA~ A QUEST~O DOS RECURSOS HUMANOS E A EDUCAÇ~O EM SAúDE SANIT~RIA. 1. A REFORMA. BRASILEIRA. 1.1 CONTEXTO HISTóRICO EM QUE FOI DESENCADEADA A REFORMA SANIT~RIA Na. tentativa. de. analisar. problema, objeto deste projeto, o momento. de inicio. Sanitária com. das. antecedentes. do. faz-se necessário relacionar. de discuss5es. a crise. os. a respeito. políticas. sociais. da. Reforma. na. Am~rica. Latina. A origem desta Jltima e sua efetivaçlo e agravamento abriu. possibilidades. reformulaç5es nas nos setores. para. a. busca. políticas econ8micas. sociais nos. transforma~5es. de e,. e. principalmente,. quais se inclui o sistema de saJde. brasileiro. A economia mundial desde meados foi. d~cada. da. enfrentada,. Am~rica. Latina.. americanas~. por uma crise econômica que por. outras,. político-. medidas. A. ~s. economias. perif~ricas. vulnerabilidade. das. internas. internacionais. de. resposta e. ~s. dependentes da. economias. ordem econ8mica internacional,. possibilidades problemas. 1985> foi atingida,. encargos foram repassados, principalmente. de 1980,. a partir. de 70,. entre. restritivas cujos. <TEIXEIRA,. latino-. fez com que suas. aos. políticas. efeitos de. adotadas pelas economias centrais fossem limitadas.. dos. proteção.

(15) ,..,. c.. Uma anilise Am~rica. Latina. dificuldades fat. <CEPAL> arrolou pela. vividas. "a). Ol"eS:. feita pela. externo; b). os. excessos. a expansio. Comisslo Econ8mica para a como. causas. internas. América. Latina. os. da. política. exagerada do. de. das. seguintes. endividamento. gasto interno;. c ) a·s. políticas de. estabilizaçio e restriçio de importaç5es; d) a. liberaçlo do. sistema financeiro e a alta das taxas reais de. jLn·os" <TEIXEIRA,. 1985). O. importante. ~. destacar que estes. fatores foram decorrentes das condições internas de produçlo e das políticas dos países centrais. Como consequincia latino-americanos tiveram Internacional austeridade, gastos. <FMI) que. p~blicos. qualidade. que recorrer. teve como. ao Fundo. Monetirio. principal medida. a. redu~io. dos. e das importações.. nos de. os paíse·:;. a situaçio,. e adotar sua orientaçio de programas de. Tal ct·ise, diretamente. de toda. com. estas. setor·es vida. e. características,. sociais. da. reduçio. através de. da. queda. investimentos. da nas. políticas sociais. Do ponto sociais pela. de vista. ~. condiçlo. das. demandas. Estada, na América Latina como um todo, ela se. caracterizou <TEIXEIRA, cooptaçla ao. da incorporação. 1985) por um padrio de tentativa de. invés do reconhecimento dos direitos inerentes de cidadania. universal,. ou. seja,. apesar. das. pressões vindas de baixo serem as motivadoras da intervençio estatal. atrav~s. das políticas. sociais,. os. bene1~ícios. · se. materializaram como privilégios e nlo como direitos. Estudos.

(16) 3. de MESA. LAGO sobre. citados por. a Seguridade. securit~rias. atendia. incorporaçio. dos. de. organização. grupos. que. das. 1· e quis i tos. aos. ocupacionais. privilégios diferenciais, es•:al a de. "demonstr·ar·am. TEIXEIRA <1985),. aparentemente irracional. latino-americana,. Social. em face. de. em sua. a. lógica. instituiç5es políticos. de. sistema. de. um. coloca,io. numa. d isc1· imina.;:ão segundo ·:;•J.a capacidade de pressão". assim, houve avan,os entre as décadas de 20 e 60. Has, mesmo. classes. dominadas. no. que. se. refere. ao. seu. reconhecimento político e social e melhoria de sua qualidade de vida.. Entretanto,. 1985) implantados. ~. os. regimes. autoritirios. partir dos anos 60, realizaram uma ampla. Segu1· idadr.::. da. <TEIXEIRA,. duplo. COITI. objetivo:. externamente com a finalidade de justificar e mostrar alguns 1·esul t ados. da. O. desmontar mobilização e que a. acesso ao. mecanismo. e,. mundo. do. político. de. poder das classes trabalhadoras em. Seguridade Social. tenderam a. o. l"eSt O. se. privilegiar os. constituía.. Nesse. p1·ocesso. interesses capitalistas privados. em detrimento dos interesses da popula.;:io. Este também foi o caso do. Brasil, segundo. para a política de. sa~de. TEIXEIRA (1985), com consequincias que se caracterizou por:. "a) r·eol·ienta.;:ão para uma. pr~tica. sofisticada, em car~ter. da política. nacional. de. saúde. médica curativa individual, especializada e detrimento de. medidas de saúde pÚblica, de. preventivo e de interesse coletivo;.

(17) 4. b) cria.;io de. via.b i 1 ização um complexo. pela. Previdência. midico-industrial,. da. respons~vel. por. elevadas taxas de acumulação de capital das grandes empresas monopolistas. internacionais. ~r·ea. na. de. Pl"t">dução. de. medicamentos e de equipamentos médicos; c) desenvolvimento p1·át ica.. médica. propiciando a do produtor. orientado. de um padrão de organiza.;ão da em. termos. da. lucratividade,. capitalização da medicina e o privilegiamento privado desses. serviços, em detrimento da rede. de serviços prdprios da Previdência; d) organização 1·e1 acionamento passando a. mais. da prática. médica. caracteristicamente. em. moldes. de. capitalistas,. diferenciar a clientela a ser atendida em fun.;:ão. de sua inset·.;io na estnttu1·a p1·odutiva". A partir ~. ser dados econômica. de 1980,. Previdincia. porém, novos. rumos precisaram. atingida pelo agravamento da crise. nacional.. propostas. então,. medida·:;. 1·acional izado1·as e:·m duas 1 inhas de atua.-;:io: "a contenção dos gastos com os hospitais e serviços privados e a ampliação da articula.;:ão da. Previdincia com. de atenção à saúde". <TEIXEif~A,. os demais servi.;:os. p~blicos. i986).. Em decorrência de dificuldades econ8micas e tambim em. ·Função. colocava, o falta. de. instalado. facção mais. de. todo. governo legitimidade Ela. um. contexto. do país do. passou por. regime. cat·acterizou···se. reacionária, com. s6cio-político. que. se. uma situa.;ão. de. burocrático-autoritário. pelo. "isolamento. as dissenç:3es. ao. da. sua. nível. dos.

(18) próprios. participantes. empres~rios. mediações embasar o. menores. nacionais),. o. necess~rias,. que. do. pacto. evidenciou. dominante a. ausincia. <os de. entre Estado/sociedade, que pudessem. exercício legítimo. do poder político'' <TEIXEIRA,. 1985). Neste. contexto. projetos. diversos. de. redemocratizaçio emergem de diferentes setores da sociedade. A. idéia. é. significar a uma. de. que. a. conquista. da. democracia. poderia. conquista do espaço ideal para a formulaçio de. contra-hegemonia.. intelectuais das. Além. disso,. classes médias. e da burguesia favoreceu a. formulaçio de um projeto político e cultural que expressasse as demandas dos setores dominados. No âmbito encontro dos. da saJde. pJblica o. primeiro fruto. do. movimentos de contençio de custos assistencias. e a busca da democratiza,io do setor saJde foi o Programa de Ações Integradas. de. Sa~de. Ai, pela primeira vez,. <AIS),. que foi iniciada em 1983.. foi oficialmente aberto espaço para a. discussio de questões fundamentais para a democratizaçlo direito. ~. do. saJde e para a ampliaçlo ao acesso aos serviços: a. descentralizaçlo,. o. controle. social,. a. estrutura. financiamento, o relacionamento setor pJblico/setor privado, a política de pessoal, de medicamentos, etc. foram. depois. melhor. Conferincia Nacional de. explicitadas Sa~de,. em 1986.. por. Estas questões ocasilo. da. a~.

(19) 6 Com o as. processo de. oposiç5es. vinham. ganharam mais. força:. democratizaçio as mudanças que. exigindo. para. a proposta. o. sistema. sa~de. de. de criaçio de um sistema. integrado, sob a responsabilidade do Estado, com os serviços ~nica. organizados em uma rede com cobertura. universal, descentralização no planejamento e. execução, integralidade participação. inclusive do denominado de. esse. contexto. Rep~blica,. Nova. que. agora. concretizarem dentro boas. reformador foram burocracia da impasse. se. caracterizou. buscar. espaço. o. rumos que. e. esperanças.. alguns espaços. pelo. Com a. crise da. chamados. para. Previdincia com pela. exercer. o. movimento no. de de. cargos. na. solucionar sa~de.. movimento. o. tomava,. com o projeto. altos. o intuito. com. país. se. Seguridade Social,. política. juntamente. para. estratégicos. claramente identificados. enfrentado. profissionais,. que. dos novos. a ocupar. alguns intelectuais. etapa. a partir de 1985: período. poderiam. aparelho governamental.. nova. de projetos gestados em períodos. expectativas. sanitário passou. uma. permitiu. movimento sanitirio. vários setores,. anteriores e. gerando. das aç5es preventivas e curativas e. comunit~ria.. Todo. avanço em. regionalizada e hierarquizada,. o. Estes. sanitário. organizado e fortalecido, deram os passos definitivos para a institucionalizaçio da Conferência Nacional constitucional norteadoras a. de. Reforma Sanitária. de. sa~de. Sa~de. que. recuperação da. e fizeram tinha sa~de. como e. Convocaram a aprovar um idéias. a~. texto b~sicas. da assistência. como.

(20) 7. bens. à. p~blicos. salÍde.. e a garantia,. Outra. medida. funcionamento um. pelo Estado, do acesso universal importante. sistema. unificado. foi e. t E.'l"em. posto. e.·m. descentralizado. de. salÍde em algumas regiÕes do país. Embora ainda sem o Sistema ~nico. Sa~de,. de. Reforma. estava. iniciado formalmente. o processo de. Sanit~ria.. Esse b1·e.·ve do setor. salÍde e. ao atendimento. histórico evidencia as "idas e vindas". aproximações e distanciamentos em relação. das. Demonstra também. necessidades. a vinculação. de. salÍde. entre a. da. populaçio.. questão salÍde. e. o. contexto sócio-econ8mico e político do país. Esses projetos experimentais ligados aos programas Comunit~ria. de Medicina ampliar as. ~s. adesões. espa~os. nos. propostas. vie1·am a. acadêmicos,. do. movimento. sanitirio. incipie.·nte. Out l" C.l. segmento. da. soe ie.·dade,. profissionais de salÍde, ao perceberem, situa~lo. de péssima que. determinavam. as. precirias. Pl"ÓPl" ias. também, serem vítimas. fun~io. profissional em. os. das mesmas causas. condições. de. saLÍde. dos. l"eSSUl"9 i r·am. os. início. da. pacientes que atendiam, aderiram ao movimento. p l"Oces·:;o. Na. movimentos. sociais. redemocratizaçio. categorias pr·esente na. O. excluídas. fortalecidos movimento dos. de concentrações. popular. processos. sociedade civil,. com. o. aglutinava. decisórios. "p1·essionando. i.J. e. virias fez-se. E·stado atnivés. populares em atos plÍblicos; -. colocando em.

(21) evidência as p e 1· i f t.T i. condições de vida ... dos cidadios moradores da. a u 1· b "'na . . . " ( SHE I< E , 1 1? 9 0 > .. Estudos, citados coincidência entre Eclesiais. de. Base. por SMEKE <1990), apontam para a. o momento e. de expanslo. outras. das. manifestaç5es. Comunidades do. popular urbano e o surgimento de grupos atuando em moldes da produto de. Medicina Comunitária. um mesmo. processo. naquele momento histórico.. Esta coincidência político-econ8mico. movimento sa~de. nos. seria o aflorado.

(22) 9. 1.2. PARADIGHAS TEóRICOS. O fato da Reforma Sanitária. ter sido desencadeada. popula~lo. autoritarismo, do estado sanitária da. e do sistema. (TEIXEIRA,. esconde a. realidade de. muito tempo. no Brasil,. movimento sanitário outra roupagem na luta. ser um. pela. processo longo, iniciado há. cuja história. coincide. com. a. simplesmente. no Brasil.. do. vestiu. e aproveitou o momento propício e inseriu-se redemocratiza~ão. campo específico consolidar e. não. i '?130},. da. sa~de,. ampliar o. sanitária, tanto. da sociedade. brasileira. No. serviu-se da oportunidade para. processo de. dos profissionais. forma~io. da consciência. sa~de. envolvidos na. de. assistência, como dos usuários do sistema. Como já dissemos, tal processo vinha sendo desencadeado desde os primórdios do movimento sanitário meados dos passou a <:~.ut. anos 60,. Come~ou. Medicina, dos introdu~io. reduto com. sa~de. quE.'. "detennin~~~ã·::>. pt·ática. buscavam. social. m~dica". da. nas. ao. que. governo. Faculdades. de. Medicina Preventiva e com a que propunham. i.Jl"i•::!ntal". compreender doen~a". <TEIXEIIi:A, 1'?89).. um novo. sa~de-doen~a.. processo <:~.. acadêmico. contesta~io. disciplinas sociais, análise do. espa~o. cria~ão,. a. histór·ico .. ·estn..d:ut·al pa·:;sou da. e 1989),. do. de. Departamentos de. das. paradigma na. no interior. tamb~m,. SE.'l". •::>t" i t á r ii.:>.. <TEIXEIRA, 1988. •::!. <:~.. os estudos. t'H:>. c<:~.mpo. processos. como. a. ";.:>r·gan:i.za~ão. ·social. d<:~..

(23) 10. Apesar da procurou aliar. a. origem acadimica, o movimento sanitirio produçio. priticas políticas. à. e. consciência sanitária.. ~. científica. difusão Neste. busca. ideológica. sentido. de. foram. de. novas. uma. nova. desenvolvidos. projetos de Medicina Comunitiria e projetos experimentais em regi5es mais. à margem. pobres, sempre. do sistema. sa~de. de. onde predominava a política de privatizaçio já referida. Assim representa. um. propostas por. Sanit~ria. outras. propostas. administrativa,. do ensino. dizer. fen8meno. diferente. reformistas <reforma universitário),. Reforma. podemos. que. tribut~ria,. que. ocorreram. ele mesmo.. a de. no. Trata-se. interior de. um. do. governo,. projeto. social. contra-hegem8nico, nascido no seio da sociedade civil, cujos ideais foram. absorvidos pelo. da absorção (1989). em. de pessoas conferência. destacou este de. Reforma. governo de transição, através. comprometidas com proferida. aspecto também: Sanitária. em. ele.. Sio. BERLINGUER. Paulo. em. 1988. a simultaneidade do processo. brasileira. com. o. processo. redemocratizaçio, sendo os protagonistas comprometidos com o processo. democr~tico. Obviamente que. e com. as idéias da Reforma Sanitária.. as características. específicas da transiçio. brasileira imprimiram tons contraditórios a este processo. Segundo O'DONNELL,. citado por. TEIXEIRA. Ci988. e. 1989) a transiçio à democracia no Brasil pode ser denominada como. pactada,. transição. burocrático obteve menos extensivo. onde. o. relativo sucesso. e sistemático. regime econ6mico. autoritárioe. fez. uso. da repressão. Estas e outras.

(24) 11 características específicas. do país. ~s. permitiram. elites. civis e militares estabelecerem com a oposição uma agenda de .. ,,ol. negociação.. .\.:.ao. essas. caract e1· íst;. conservadora. que. impÕE.·m. seus. movimento sanitário. de acordo. ic~.s. d~.. limites com. seu. aos. avanços. paradigma. do. teórico. Assim, a composição do primeiro governo civil após 2i. a.nos. de. ditadura. careceu. de que. claramente delineado: setores tipicamente. um o. compunha. setores. liberais,. ide o 1 Óg iCi.l. perfil. com. uma. agrupava concepção. social-democrata e até setores com uma concepção socialista. Esta situação explica que a partir da ocupação,. já. houve. a. mencionada, dos necessidade de Reforma. espaços governamentais se. Sanit~ria. Ci.lnsol ida.r-. procurar. os. pressupostos. da. numa dinimica administrativa no sentido de Em. tais. significou privilegiar capazes de. traduzir. 1985,. em. alguns. momentos. isto. a mudança e/ou criaçio de mecanismos. alterar, de. maneira. e. gradual. ascendente,. a. organização institucional do setor, na direção de um sistema p~blico. de. sa~de. implantação, a. mais. partir. Descentralizado de. racional, eficiente e democrático. A. Sa~de. do. 1987,. de. <SUDS). Sistema. <Br.;:AS IL,. Unificado. e. i?87). considerado como um exemplo. forma, transição, objetivo de delas.. foi. foram. com. desencadeadas. alterar a. o início diferentes. política de. a politização. sa~de. da discussão. do. governo. medidas vigente. sobre. sa~de. com e, com. de o uma o. Serviço de Biblioteca e Documentaçil FACULDrtDE DE SAÚDE PU8UCA UNIVERSIDADE DE sAO PAULO.

(25) objetivo de popula~io. aprofundar o e. procurar. governamental. A. garantir. ~. na. sa~de. participa~io. da. na. agenda. Nacional de. passo nesse. sentido e a. setores. foi dito,. nova. demandas. Conferência. de diversos. como já. fossem aprovados universal. um grande. as pressões. civil garantiram,. suas a~. realizaçio da ·Foi. partir dai. nível de consciência sanitária da. da. sociedade. que pontas importantes. Constituiçio:. desde. o. direito. e o dever do Estado na sua garantia, até a comunidade, como. diretriz. do sistema. de. sa~de.. contr·adiç:ê)es. das institucionalizaçio permitiram o. do. aumento, a. política necessária. processandu e. da. avanço do. a1tera~5es. Sanitária, algumas vêm se. para o. das. E.'l'lt. S<:~.nitá\"iO. movimentu cuntento,. e><i s t. es. que. não. organiza~io. t~cnica. projeto. Reforma. práticas. estiveram voltadas. da. institucionais. para os seguintes. objetivos: - o. fortalecimento diferentes. do setor pJblico. atrav~s. da. instituiçÕes,. embrionárias de um futuro sistema Jnico de saJde; - redução dos. servi~os. de. do papel. saJde,. do setor privado na prestação. maior. controle. presta~ão. de. administra~ão. do. na. contas, novas modalidades de relacionamento; - descentralização processo decisório servi~os. ao. política. da política. nível. local,. Sl.:>cial" (TEIXEIRA,. i''l'f3?).. de. e. sa~de. ampliando as. e da execução dos formas de. controle.

(26) 13. Si-lli:AIVA FEL.IF'E, "dialética.. d;.J. atua~io. vem ocorrendo é uma. O que. citado por. em torno do que denominou. TEIXEIRA <1988),. pu·:;sível":. explor·ar·. o. possível. decidida, a fim de diminuir a distincia entre a. de. de. ·Fo1··ma. inten~io. e o. gesto. an~lise,. Completando esta que. nesse. movimento. institucionaliza~io. de. redu,lo de abrangincia dos tentativa. de. interior do gestado. conte~dos. viabilizJ-la. movimento. ocorreu. uma. da Reforma Sanitária. A a~aes. via. aparelho estatal,. pelo. CAMPOS <1988) considera. nio. deu. sanitário. e. desencadeadas conta nem. do. da. no. projeto. sua. entio. capacidade transformadora. Segundo CAMPOS <1988), houve um privilegiamento do P•:Jder·. executivo. com•:J. intelectuais, que assumiram. campu. de. ocuparam os. necessariamente. espaços o. Os. luta governamentais. papel. de. nio. intelectuai·:;. de um movimento pluriclassista e de frente ampla pela Reforma Sanitária. qut:.·stão. A. comp 1 i cada... O. pelo movimento em realidade. do. r· e f e,.. •: n c i~. 1. paradigma. fica,. h i s b.h· i c o ... e s t r· u bJ. r· a 1. nem sempre consegue espaço para concreta.. Está. sempre. em. luta. de ·F e n d ido traduzir-se com. outras. tendincias, mesmo no interior dos indivíduos que a defendem..

(27) 14. No caso. deste projeto é importante distinguir os paradigmas. teóricos e. seus momentos. rela~lo. um,. a. projeto, neste f,egem8nico, sa~de,. que. o. de hegemonia. e firmar. histórico-estrutural,. momento, busca a. dentro. de. um. transforma~io. dos servi,os e das condi,5es de. o. posi~io. em. coloca. o. que. movimento. contra-. dos profissionais de sa~de..

(28) 15. 2. A. DOS RECURSOS HUMANOS. QUEST~O. 2.1 A POLiTICA DE RECURSOS HUMANOS EH SA~DE NA LATINA, NO BRASIL E NO ESTADO DE S~O PAULO. AH~RICA. Política de Recursos Humanos na Amirica Latina. sido. t •"2n h:i:l.l'll. Emb•::>r· a. Organizaçio Panamericana. organizadas. Sa~de. de. reuni5es. pela. <OPAS> para se discutir a. questio dos recursos l1umanos no setor, na maioria dos países da regiio nio se tem ainda uma política definida com relaçio ao planejamento, desenvolvimento Na primeira reuniio el Desarrollo. e. aloca~io. dos mesmos.. sobre Princípios Básicos para. de la Educacion Médica en la America. Latina~. el Caribe <1977) foram assinaladas algumas linhas de atuaçio para as COlHI~A,. políticas de recursos a formaçio. 1?85):. deve ocorrer. em. fun~io. humanos em sadde <STULHHAN. de recursos humanos para a. de uma política de. sanit~ria. explícita, de acordo com a realidade a sua. transforma~ioi. toda populaçio. visando. e que. e. forma~io. sa~de. educa~io. e objetivando sa~de. prestar assistincia à. permita o. rede assistencial para a. sa~de. &. a. aproveitamento integral da de profissionais de. sa~de.. Os Recursos Humanos e as Políticas Nacionais. Antes da. preocupaçio com Consultivo. de. a. a~. ~rea. Conferincia. de. Nacional de. recursos. humanos. Saüde. Sa~de. O. outros. Constdho. F' r· e v i d enc i :::í.r- i~~.

(29) 16. <CONASP), em e. identificou problemas. 1981,. desestimuladora. in c 1 uindc>. premia~io. e de. dos profissionais, Propôs. v~rias. exclusiva e. de. um. humanos,. sistema. de. duplos vínculos. m~rito,. baseado no. da. o excesso de burocracia e centralizaçio.. a~5es. corretivas:. o tempo. par :c\ pt.•ssoa 1. recursos. de. falta. sal~rios,. baixos. avalia~io. política. decorrentes. integral geográfico,. tl"t.•in<:-tdo,. estabelecimento. de. desenvolvimento de pr·og1·amas de educa.;:io continuada. Em 1983. o programa. <AIS) p1·ocu1·ando. atender·. gratifica~io,. nei.:essidades. à-:;. que possibilitaram. destinou recursos de ser·vidor·es. das Ações Integradas de SaJde. e o. aumento do. mas. g;:~.nho. sem promover. a. j~. detei.:tadas,. a ampliaçio do quadro salar·ial,. integra~io. dos. serviços. entre as diferentes esferas institucionais. De. Recur·sos Humanos realizada. em. Humanos par· a Reforma. com. aco1·do da. os. ~~mér·ica. 1986,. a. princípios Lat. in~.,. Conferincia. a Saüde,. Sanit~ria.. a. da. Política. de. nível na•:ional, ·Foi dE.'. Nacional. a linha. Rec Lll" sos. de propostas. da. como. Nest<:-\. valoriza.;:io do profissional, preparação de recursos humanos, drgios de. desenvolvimento de recursos humanos para a saJde,. cn·gani:a:a.;:io dos trabalhador de abor·dados.. tr·abalhador·es saJde. com. o. de. saüd.:::. usu~rio. dos. i2. <:~.. 1·ela.;:ão. serviços. do. foram.

(30) 17. Ela também. r·eafirmou diretrizes. níve.-1 n<:-tcion<.'ll. ta~. SecretJrios de. Sa~de(i984) Sa~de(i985). Municipais de. Reunilo e. no. do 3~. <CORNETTA,. profissionaliza~io. já. pr·opostas. Conse.-lho. Nacional. Encontro de. a dEi.'. Secret~rios. 1991) tais como:. de pessoal. nível médio;. - a. reestrutura~lo. de pessoal auxiliar e de nível. -. reestrutura~io. dos. médio:>; a. cursos de. níve.-1 superior. para atender aos novos perfis profissionais; - a. defini~io. de uma política de recursos humanos. que contemple o mérito como forma de seleçio; -uma política salarial homoginea; - a cont. criaçio de carreira e um processo de educaçio. inu~.da".. concluiu-se perspectiva da imprescindível a com a. reformulaçio do democratiza~io. sistema de das. torna-se de. sa~de,. as instincias do sistema, desde o planejamento até. a avaliação das aç5es desenvolvidas. defini~io. o servidor mais. institui~5es. na. participaçio efetiva dos profissionais e da população. em todas. a. sa~de,. que. ampla,. popula~io.. Além disso é imperativo. de uma política de recursos humanos que valorize e que se encaixe dentro de uma política de. sa~de. necessidadE:.'S. d<:-t.

(31) i8. Ent r· e. ~..w.:;.st{i;~iil •.-~iDJ.i.sada. open:\cional iza.-;t.\o d<."-\ li:e·fol-m<:< Sanib:\r·i<."-\ a tamb~m. mereceu. definida como. destaque na referida Conferência, tendo sido um instrumento de m~di•::>. pessoal de. nive1. pessoal de. nível superior,. Foi surge da deve. assim. gl"aduao;:ão. Sel"Vi:: técnico do. e. ::~.pr·im•::>l"·:1.mento ~s. com vistas. "A. conceituada:. entendida. como. um. também par·a. substituto. servi.-;os da. direcionado a. institucionais. clientelas tendo em. vista a. constituir neste ao;:io. inb::·l"'l'el·ir· na. A mesma. do. com. momento,. em. um. podendu. a. sistema de saLÍde" <COI'-4FERÊNCIA,. curricular e. prazo. os Programas estrat~gias. servi.-;os, podendo. irnplantao;:io. anos. de. e utilizadas com;.:> um instr·umento. reorganiza.-;io dos. os. m~dio. tamb~m,. reconhecid<:~.s. surgiram entre. de. usu~rios.. instrumento. que "devem se1... Os P r Q SI r =;\liJ a~. ao. <CONFEii:ÊNCIA, i 1i86).. Conferência destacou. a. política. necessidade dos. Docente-Assistencial <PIDA> como. efetivamente para. cunhecimento. instituio;:io e. de Integra.-;io. valioso de. d<:o\. O\"ganii.!ad;.:>, pennanente e. institucional,. 9l"adu<:l.-;t~o". continuada. 1 acunas. de. ::~.dapt:;,~.o;::~ü:>. a. Pl"OC•~s·so. Pode se. o. atualizar, renovar conceitos e nio. profissional aos. definida. p:;,~xa. perspectivas dos. educa.-;~~o. aprimor·amento destes. É um. sa~de. e aprimoramento de. forma~io. e elementar·. necessidade de. ser. par· a. pr·opostas. as. e. consolidação. contribuir do. novo. i 1i'86).. d e In l.!;;:~[Q_.D.Q..o:s;.n..t.~::::~UJ:. e n c i :a..l, 60. estrutural do. e. 70. ensino. no. bojo. m~dico.. das. reformas.

(32) i9. médicos "pr·ogr·essistas" capacitaçio, como. os. extensão comunitJria d~. algum tipo. se voltan:lm PIDA,. conjugados. ou Medicina. participa~io. ~. par·a novos aos. rnodeli.JS de d~. programas. havi<:~.. onde. ComunitJria,. envolvimento dos grupos sociais. assistidos. s~rviços. Como os. d~. locais. sadd~. vêm. ~nfrentando. um vazio de propostas concretas, é possível que projetos que aproxim~m. a. Univ~rsidade. PIDA, possam proj~tos. de. do. contribuir de ~ducaçio. de. serviço local. sadd~,. tipo. modo efetivo, principalmente em. continuada.. Recursos Humanos e Políticas de Sadde no Estado de São Paulo. Post~riorm~nt~. Confer~ncia. Sadd~. de. Nacional. Sio Paulo. os Escritórios. na. de Gaúde, promov~u. Regionais de ~. descentralizaçio. s~quência. uma. proposiç5~s. das. a Secretaria r~forma. da. do Estado. ~strutural,. a~. de. criando. Saúde CERSA's) com consequente. regionalizaçio. do. setor. d~. r~cursos. human1.:>s. Em 1987, o Termo de Compromisso Interinstitucional envolvendo o e o. Ministério da. Governo Estadual. implantaçio estadual d~. Sadd~. CSUDS). <CONFERiNCIA,. ~. 1992):. Previd~ncia. traçou as. e. Assist~ncia. diretrizes e. Social. bases para a. do Sistema Unificado e Descentralizado recom~ndou,. quanto. aos. r~cursos. humanos.

(33) 20 Ct:.HTJP:i:l.t ib i 1 i:a:aç::J:o sal~rios. humanos e. com. o. de. processo. gestio e. municipalizaçio. organi:a:aç:~o. regionaliza.;:io, estabelecendo-se a integrado de. de. recur·sas e. de um sistema. desenvolvimento de recursos humanos, sal~rios. fundada na ado.;:io de uma política integrada de. e na. de can-eil"<:"ts".. Ol"ganizaç~~o. Com o compromissos. Convinio SUDS-SP foram estabelecidos alguns. para. a. 4rea. de. equivalincia. recursos. humanos o. salarial,. geográfico e o direito de opç:io pelo emprego. como. a. tempo. integral. ~nico. do SUDS e. a alocaçio, atravJs do INAHPS, de recursos que contribuíssem pa1.. a a. equivalênci<:~.. Com munü:ipais Unidades. sal<n·ial. municipalizaçio,. a. a se. p<:~.ssal"am. B~sicas. prog1·amas. de SaJde. de. enca\.. r·egar d·::> e da. administr·;;H,:Ões. as. gel"enci:i:l.mento. criaçio e. desen v•:>l v i men t •::>. implantaçio. \"eCur·sos. de. das de. humanos,. salar·ial. Sem que cumprimento. de. condições efetivas tais. determinaç:Ões. fossem dadas surgiram. para. o. dificuldades. gerenciais, pois os servidores passaram a conviver num mesmo ambiente com. sal:Jxios e/ou. c<:~xgas. hol·:ál·ias difer·ent;.::s. pan:~.. as mesmas fun,ões. o Integl"ado de Recu1·sos situaçio do Sa~de. e. Huma1~o::>s". quadro de. do INAMPS,. Gr·upo. de. Tl-abalho. com a -Finalidade. pessoal da. d~:;. Secretaria de. "Sistema estud<:\l". <:1.. Estado da. propor a adequa.;:io de funç:Ões, elaborar.

(34) 21 Pl~no. l1·~nsitói·io. Geogr~fico,. de. elaborar. os direitos. S;;,~.l:::u-·ial. programa de. forma~ffo,. e Tempo. Integr·~d. treinamf;.'nto. e. I·ecursos humanos e e 1 ab•.:n·~l"· um mede 1o de. desenvo 1 vimen to de organizaçffo de. Equivalênci;;,~.. carreiras funcionais integradas, respeitando. ~dquiridos.. Em 1988. com a nova minuta-padrão do Convinio SUDS. ocorreu um retrocesso ao nio se discriminar os recursos para a equivalincia salarial. Na Constitui~ffo. competência do humanos na. ~. !3US. área de. Federal de. ordena~io. apareCE.'U. 1988,. da formaçio. saJde (artigo. de. como. recursos. 200). Quanto ao servidor. pÚblico: obi·igatui·iedad;2 d•::> concursu pÜI:Jlico, r··=:giiTH:: Ünico •2 plano. de. us. e. isonomia. de. mesmas at 1·· ii:Jui~Ões ( :i:lx t igr.:> :3?, in c is•::> I 1 e. vencimentos par a adigo. servidores. ~)9).. Orgânica. Na Lei. momento de. de. 8080. tendências centralizadoras. financeiros para set •.n· púb 1 il.::i.J, formação de. sane i on<:ida. 1990,. num. e queda dos repasses. o sistema de saJde, principalmente, para o foi prevista. ensino,. ap e1.. ·h:: i ç oarnen to. a urganizaçii.J de um sistema de. inclusive. de. pds-graduaçio, F•::>1.. am. pesso~l.. vet ad•::>S. incisos. importantes que tratavam da instituiçio de plano de cargos e salirios e. da. profissional e l'lun i c Íp i os. j.l. fixa~io. da. de. pisos. remunera~io. salariais. pi.Jr. categoria. complementar pelos Estados e. a1.. <:1. atender· ás di Fe1.. en•;:as 1" eg ion;;,~. i s.. Tem-se hoje nos municípios,. Já que. em dia uma situaçio bastante precária a isonomia. salarial. não. i.Jcorreu,.

(35) gerando situaçôes competi~io. diversas entre. intermunicipal. salários nio. colegas. tamb~m. sio regionalizados. de. trabalho.. A. gera. conflitos porque. os. e os. municípios que pagam. mais esvaziam ou desestabilizam o quadro de funcionários dos mLmicípi•.:>s mellí.J\"eS e mais •:::ar·I:Utte·::.;. A questio. sido piv8 de uma. salarial tem. <:~.loc:::\do~:;. conflitos na óxea d•::>s l'•::::cur·sos hum::utos locais de. saJde, gerando. disputas. mudan~as. dificultado algumas. de. nos ser·viços. corporativas,. nos modelos de. s~rie. qut.'. têm. sa~de.. 2.2 PROBLEMAS SENTIDOS E SOLUC5ES PROPOSTAS. Problemas Sentidos. No caminho Sistem<:l.. único. de. percorrido. para. a. concretiza~io. do. Saúde,. movimento sanitcirio, a questio dos recursos humanos tem sido vista como. pt·imordial. A. setor, condizente p~blico,. <FARIA,. com os. eficiente. implanta~io. objetivos de. e democrático,. ci. um sistema de saJde um. requisito. básico. 1990; OLIVEIRA JúNIOR, 1990; SANTANA, 1990).. Os Relatól·ios·-Gint.:::se de. de uma política para o. Sa~de. de. Sio. da i"'. Paulo<CONFERiNCIA,. Conft:~t-ênci<:\. 1992). Estadual. destacou,. r·ecursos humanos podem ser vistos sob três pontos de vista: i.. •.:mico de. como. Sa~de:. principal riqueza e patrim8nio do Sistema p<:~xtindo. do principie>, que os. quantitativos ou. n~~:;ult:ados. de>. qualitativos, dependem muito.

(36) í~3. da n::la.;:ão. preciso pensar. os gastes. gr· ande impor· t ânc i a. para. meio para. investimento. alcan~ar. com c setor como investimentos de. i. como. 2.. saüde: o. e a equipe de saLÍ.de, é. enb·e cliente/comunidade. a. produ~io. em recursos. servi~os. dos. de. é fundamental. humanos. bons resultados, como a melhoria dos níveis de. saüde da comunidade atendidai como. de. ao. sensibilizados pelos objetivos do Sistema. ~nico. trabalhadores da. se. área. de. impor·tantes multiplicador·es no. servi~o. com o. podem. de idéi<:\s. constituir. em. e agentes de u1udan.;:a. de saJde. O. humanos e:. saJde. de Saüde, os. reconhecimento. da. importincia. dos. recursos. de seu despr·epar·í.J, já que quase inexistem quadr·os. perfil adequado. avanç:os pr·etendidos. para atuarem em conformidade com os. pelo movimento. sanitár·io, justifica. <:1.. necessidade de investimento no setor. A publica.;:io Gradua~io. em. da. Associar;io. Brasileira. de. Pós-. SaJde Coletiva <1988), avaliando a e:xpe:riincia. do SUDS, considen.Ju a quest.:ão da ades;J:,::> dos pr·ofissionais de saJde: à. proposta de. Tal adesão. reformular;io setorial, como essencial.. não depende também. exclusivamente da questão salarial, se:j <.'i. t\·einamento, isoladamente, compromisso com. um. <:""tspe:cto. também não. impor·tante:.. o. garante a adesão e o. a proposta, mas pode interferir. na. mudan~a. qualitativa do padrão de atendimento. O documento sugere que o reconhecimento. e o. prestigio social. obtidos a partir da.

(37) divulgaçio eficiente das atividades desenvolvidas possam ser mudan~a.. fonte de. A questio com a que. mudança,. dos recursos. também foi considerada por BERLINGUER<1988),. defende,. aos. substituição substanciais. humanos e seu compromisso. dos. antigos. médicos,. pr·ivilégios. gratif'ica~aes. morais e. pr··::>·fissionais,. culturais,. que. por·. seriam. muito mais válidas, porque oriundas de uma maior eficácia do seu trabalho. profissional,. 1 u ta. na. ,. 0 _.,. c on t r· a. agravos. saüde. N<:t mesma pt·ocesso de. linha de. dC~.s. democr·at ir.::a•;:ão. o c on·· en J o. no. raciocínio,. mas. políticas st.:>e i<.-l.is I" t~SS<:Il. COI-IN ( 1 988 ). elemento central predisponente de mudan,as, serviços pÜblicos. p~blico,. colocando-se. mesma autora. coloca. t. (.)li. o. que. vem. qtte. o. profissionais perante a clientela, é um. comprometimento dos. que os. destacando. assumissem de. ao lado que. das. se. os. par·a. fato. demandas serviços. sistema, aqueles que tim contato com o abrissem. a. que facilitariam seu. caráter. populares. periféricos. p~blico. A do. e executam os. participação. popular. e. tivessem autonomia para organizar o trabalho na sua Unidade, atend·~ndo. su.,l.. resultados. 12spec i ·F i. o:.:. idadt2,. significativos. políticas sociais.. Ao mesmo. no. alcance. formulC~.ção. de programas. poder· ia da. eficiincia. tempo deveria-se. Estado, na sua esfera de poder, a. i~:>SO. garantir. das ao. a defini,io de prioridades e. e critérios. claros, pÜblicos. transparentes de avalia,io e desempenho profissional.. e.

(38) 25. 8egundo formula~io. de. d<:t. basear-··se na. identidade. nat ur·e:a:<:\ humana,. do. seguinte. obs..~n-vados. sob. r·ecuper·a.;:ão da trabalhador. sobre. a. servi~os. de. dignidade::: e. considerando. "os. uma nova. Recur·s·::>s. Humanos. ótica, deixando. transformar-se. a. em. devem. de ser. sujeito. do. processo. corporativismo, o. clientelismo e o burocratismo que,. acabam. na. por. reproduzir. impedimentos. estes. plÍblicas.. sociedade sobre. <-.~.. p<1.ra A não. institui~ão. San i. necess~rias. sociedadeCGOULART,. GOULART<1990) considera. institui~Ões. de. principais obstáculos apontados para a. transforma~ões. fortes. se1·. objeto. concretização das. vigente. sua. do sistema de salÍde".. Alguns dos. in s t i tu i ç t~o,. n:a. enfatiza este aspecto ao fazer. lamb~m. colocação:. r·eol-9<.'\niza~ão. discussio. que o torna autor de sua prÓpria história.. OLIVEIRA JUNIORC1990) a. a. ( i 9?0) '. políticas de recursos humanos nos. saúde dever·ia busca. !3ANTANA. à. a. relação. i990;. mesmos. no setor sio o. de. poder. CAMPOS, os. fatores,. democr·atizaç:ão democratiza~ão. participa~ão. intra-. e. mais. interna. das. dificulta. os. controle. da. a mesma,. t<.{ 1- i<.'\ . Sf'II~K. di f i cu 1 d<.-\des par· a ações formuladas humanos. O central e. Vt:.'l- i ficou. <i <?87) <,\. e><istem. imp 1 emen 1.: aç::ic.:> nos serviç:c.:>s de saúde das. para a. caminho de. forma~ão. difusão. e das. capacita~ão. dos recursos. políticas. da academia para o nível de execução. do ~. nivel. tortuoso e.

(39) por· issr.J. as idéias. básic<.-l.S se. pe1·dem. •:lU. se. t;rans·For·m<:\111,. impedindo a concretiza.;:io das mudan,as.. partir. A. p~rtir. das. quais par·<:\. av~lia.;:ões. das a.;:ões. preocupa~io. Conferência Nacional de. foram. postul~dos. a. a~. da. formulados. alguns. Sa~de. foram. principies. e. r.J setor· sem, no entanto, ch.;;:::::J<:tr· á de·fini.;:ão. reali~adas.. Dessa forma, de modo geral,. com a área de recursos humanos tem sempre sido. man i -fesl.:<.-1.da nos. di seu l"·sos o·F i c i .a i s,. mas sem traduzir-se em. enf'rent.:u· existentes<SANTANA,i990).. é muito <:I.\" C~\·. com. a busca. dif'ú:il dí~. do~>. t<.u·ef'a. <:'\. -fonnas. pan:~.. a. ór·gi(.)S,. que têm. qw,~. oper·ac ional iza.;:ão das. novas diretrizes. Eles se encontram num nível intermediário:. e os. Órgãos que prestam os. o. nível. mesmo tempo. que se. passadas, as. servi~os. e pressionam, segundo a. l-espons:c\vel. depara com. pressões a. a memória. nível local,. pela. das experiências. a insuficiência. dos. r·ecu1·sos disp•::>rlÍveis e a instabilidade tempor·al dos p\"·ojet.:os efetivamente implantados..

(40) Os Relatórios-Síntese de São de. i~. Conferincia de. Sa~de. Paul;.) ident ifit.::ou como pi·ob lemas b.:\sü:os d<i política. 1· e cu r·. do SUS. da. sos. e a. humanos. ausência. de. ausincia de diretrizes na. ~rea. de treinamento e. desenvolvimento.. o. d i<.1gnóst i co. manifesta~ões. parte das. ~rea.. atuação na vigente,. ~. de. a. respeito das. possibilidades. FARIA<i990) detecta que,. possível vislumbrar. sensível e. com possibilidade. tti-cnic<:1. insuficiência. apesar da opir1iio. perspectivas de. de. de. um contato. se comprometer com alguma. r..:ecomend<:l., entret<:\nb.), que >2la seja acompanhada. de uma. desenvolvimento de avalia,lo,. que. proposta de huiTHH\i.)S. I·ectrxso~:;. auxiliem na conquista. p1·ofissionais,. que. dever<~o. atuaçlo. também. e. dr2. t~cnica. ~rea. de. mec;,:ulismos. de. na. e política dos. ser construtoi·es. d12. um. novo modelo assistencial. Nesse ponto f'inanciament•::> pa1·<:l. melhor alocados ( SAh!T Al--!?1,. os gastos. no s;;,:t•::>l··. que precisariam ser. de modo a alcançar os objetivos pretendidos. i '-1?0) . ~10. recu\.. sos. chega-se à outra questio essencial: o. dos. n íve 1. hum<:~.nos. diversas outras. nwnicÍpio:.Js,. to\.. lia-s;;,: um P\"•::lb l eiTI<:\ ~reas. de municip<ilizaçio. da. da. C\"UC. ial,. imb\" ic<:\dt.) com. administração local. No movimento. S<:\~de,. a ma i o,.. p <:H· t e d os mu 11 i c i p i os.

(41) nt\o se. equip<.o~.da. encontr·:::\va adequ;,.1.dament•:::. demandas do. setor,. inclusive. clientelismo, dentro descompromisso e m~ltiplo. do. de um. um espaço. contexto. o desinteresse. vínculo,. abandono. de aprimoramento. 1989). Criou-se. humanos <CAI"iPOS,. por. j~. serviço. de. para. o. ocorriam. o. p~blico,. o. hor~ria. da carga. parte. de recursos. maior. onde. pelo. o descumprimento. emprego. par·a \··esponder· as. e. profissionais. o. mais. qualificados <OLIVEIRA J0NIOR, 1990). Dr:mtr·o da caminhos para. a. pe\··spectiv;.:~,. mudan~a. da. da Refo\.. ma Sanit<:.Í.ria, um dos. atua~io. ~rea. na. de. recursos. humanos é, instituições. de. pel<:t. saLÍde,. adrninist\.. ativ<.o~. (Ol"Ç<:\mento, constante. De utua n;.:>va. pel;.J. diálogo. acordo com OLIVEIRA JUNIOR<i990) a criao;io de. f1.:>rma. d~:::. admin ist \·açt~o de. discuss~o. contemplar a. e. investimentos). assiscenci<:\l,. exaustiva. vigente. ou.. e ser. a. ,-~:::cU\'"SOS. d~:::ve. hum<.u\os. permanente. do. i mp 1 an t ad •.:>,. modelo com. os. trabalhadores: recursos imprescindíveis na organizao;io de um mod~:::lo. d~:::. atençt\o integral Ao se. além dos encontra o. discutir a. problema da. Com formadores nt\o assistenci<:d, pel<:\. populaçio. questio dos. problemas voltados. pa\.. a a ár·ea de. P\'"OPOStas. ~. ~. recursos. humanos,. política do setor, também. s~:::. formao;âo e preparo de profissionais. saüd~:::.. fac i 1 id<:-tde,. pe.'\- c eb e-·se. têrn atendido. às expectativas. os. seja. compatível. com. R e -f i.J ,. m<:.\. S<.-1.11 i t :::íx i '0\,. t.ant1.J. de um. rnodelo. <.~s. ;:..~.o. nível. de.

(42) 29 competência técnica da dicada. de 60. ampliação do adequa~5o. qu::1.nto da. e início. da dicada. aparelho formador,. as. reais. 70 lem. soe Í<:\ 1. da. corno referincia. saJde. no. individualista do Pan::t este. houve. 70. grande. da. popula~~o. no. co\"·po médic:•.:>. campo ·For·mado. profissional uma medicina. Atualmente. na. de. mod~~·lo. continuam mt.'\.. cant. ól ic<.-1.. mercado privado. me1.. cado o. No -Final. e totalmente distante do quadro. Brasil.. Pl.. ofission<.-l.is. de. pai·te do. especializada, pr·ivatizanle. politic~... mas sem co1·responder a uma. necessidades. médico-·assistencial. Gr·;:uldt::: nos anos. discussão. de saJde. sendo. il ista. <FARIA,. de. <:~.dministr·a.;:ão. i7'90>.. ,.. ecul.. ~:>os. humanos existente era adequado. f'unc i on<.ú- i os. Os. universitirios ou cont <.'1 mecanismos de consciência da. dos. não, têm. uma formação. de. forma~io. sua. tr· ansmi ssão de fun~~o. no. a. modelo. pressupostos leór·icos,. lecnicisla,. acadimica,. v a 1 ores heg.:::1non i c os e não t &m. reprodutora,. entrave. s<."\LÍde,. de. que exercem. concretização <."\ssisl:t:-nci<."\1,. que incluem. de. e. este. propostas que1·. nos. i de. seus. o comprometimento com a. caus:c:1 popul<.H". A falta. de profissionais atinge os vários níveis:. elementar·, médio, supei·iol.. e ger·encial. Em d iagnost ic<H. trabalhados na propor e. fun~io. dessa. m<:ds área de. desenvolver. realidade. torna-se. necess~rio. ser· em recursos humanos e, principalmente,.

(43) 30. envolvendo conjuntamente precisam. come~ar. sa~de. os setores de educação e. que. a trabalhar juntos <SANTANA, 1990).. Dentro da continuada surge. ár·ea de formação de pessoal, a educaçio. como uma. modalidade adequada. para tentar. ,.. ecuper·a,.. a competência técnica e ofen::ce1.. quêd i ·P i cação p a1.. a trabalhadores jd devida. envolvidos pelas rotinas de trabalho sem a. prepcu":~q;:ão.. Soluções propostas. A. de pessoal. capacita~lo. cirea de. auxiliar ou. de. de algumas. ct.lnsider·adas irnpor·tantes. pa\"a. <:\. sa~de. pessoal na. categorias. implanta~.;:;1o. de. no. específicas deto:~nninados. programas <SANTANA, 1990). Somente investido. h<.{. ·fc1··mação de. f\4. elementar empregado LanH.-l. Esc: a 1a.. pr·cc:u1··;;:~,. pessoal de. servi~o. no. O projeto educa~io. programa de que. aproximadamente. Larga. 10. sa~de. de saJde, Escala. tem-se. i:'\1'\0S,. de nível médii.l. atrav~s. coloca-se. t;::. do projeto como. um. continuada com uma proposta pedagógica. tr;::\duzil.. os Pl"incipios e pre•:>CUP<:\•;:Ões marli·f.::stas. na Reforma Sanitária brasileira. Ele política de. sur·giu. come. saJde pcis-76. uma na cirea. prioridad12. de·Pinid:o,1.. P•::da. de recursos humanos: dar sejcl.. fun~io. seja. das em. necessidades de decorTênc ic1.. do. expansio da Uc\i><o. nível. .::-111. rede ambulatorial, de. qualidade. de.

(44) 31. atendimento. Pl"est ado. bipolariza~io. do. ocoi-r-t:·u na. hospit<:ds. nos. m~dicos. emprego entre. década d;2. '70 com. que este atua~âo,. linha de. e. atendentes,. que. o grande aumento do númei·o de <M~DICI,. profissionais dessas duas categorias. único nt.•ss<:1. da. em. 1987).. projeto é. praticamente o. que se instalou de modo mais. sisto:.::m.:í.tico no pais. Em. a. 1990. Revista. M~dica. Educación. ~. Salud. publicou um artigo com os principais trabalhos desenvolvidos na. ~rea. i<t90),. educa~âo. de no. qu.;;\1 se. desenvolvido no. fez 1·efedi:ncia. Brasil. Neste. desc I·evendo t. SOUZA < i <t89). Am~rica. continuada na. pr·inc:ipios. <:\o projeto. e em. L::~xga. outro artigo. pi·ojeto. <:\ 1. <HADDAD e col .,. SANTOS. t.'qLtidade, p opu 1 <:u·. integn,\1 idade, <:i. lmej<.'ldos pel<.'l. implanta~âo. necessJx i o l"eOl"9:C\n iz.:u· objetivo de. um. Saúde. ~. inst i t u•:: iornds com. o. Sistema. Jnico. regionaliz~-las. Segundo. um processo. os. de. e hierarquizar o. autores,. projeto. dinâmico que auxilia na. mod·~lo. <:l.ssistenci<o~.l. através da. qualifica~âo. suas hab i 1 idades e. do. <:\s est r·ut un:\S. integr~-las,. I·ede ass ist en•:: ial . Escala é. su:~1.. de. qualidade. pai·a. nível supe\·ioi·, p;;.n·.-:o.. de. popula~~o,. c idad;,w ia.. p I. c)j et o educa~âo. Larga. constru~âo. a. a. do trabalhador de saúde, resgatando. supervisores. programas de. &. destacaram que para. univer·salidade,. de. Esc<1.la. La1·g ;J.. continuada. o.:ti..H:!. sua. Es•::a h1. junto a. ::üua~~o. s~ío. do. pessoal. desen v o 1 v idos. profissionais de. junto aos pr•:>-Fissionais.

(45) 32 elemf.wtar·. e. pr·ojeto. PE:'dagóyica. que. conhecimento. projeto Larga. .:\re:o,~.. de. fm·m::.\o;:t\o e. área. embora. com. pnít ic<:i. sua. pouco poder da. Escala muito. seja. colocada. pouco se tem. estrutura. de decisão. administra~âo. de. como. d:;.). qu::.\lidade. frágil na. desempenho, ingresso, gerencial e. do. desf::nvolvimento. a melhol.. ia. uma área. outras áreas. const \"uo;:ão da. do. irnpor·târP::ia par·a. p~blicas,. e. na. avan~a. Al~m. ~. do conhecimento. <SANTOS & SOUZA, 1989).. humanos. Esta. prática. nâo neutralidade. educando. P\"Oposta. COilii.J. nas. profissional. feito na. o. a. ensino/servi~o.. tem. partir da. cons ide r· ar. inviabili:a:1;;.:. integra~io. metodológica do projeto, de O. n~\o. médio. re•::U\"SOS da. maior. dc>s se1·vi.:;:os, n::.\ organiza~5es. das. e desarticulada avalia~io. de pessoal como. ascensão f·unc lona 1. ~:::. das de. com os sistemas. restringindo-se a programar e. de planejamento,. \"eal izar· c:ur·s•::>s. Como recomenda,âo Sa~de. ~xe::.\. p::.u·:"'-. fonnao;:~\o. de. 1~. da e. Conferincia Estadual. de. desenvolvimenb.) de pess1.)al, ocorram. em. consonância com as leis 0080 e üi4r2 <Legislao;:ão do SUS),. que. ficou. a. expectativa. enfatizam a. que. descentraliza~âo,. ::.n· 1.: i c: u 1 <'.\o;: ã o e n 1.: \" •:::. exigincia de. de. os. n í v 1,:.: i s. Confere-se. identi·fic<:u-. programas. planejamento ascendente, a. d i f e r· e n 1.: e s. resultados.. \"t:sponsabilid<:\de d12. o. os. <o~.s. ~. do. :=:J. o v e\" no. gerincia. e. a. 1 OC<:-\ 1. nec:e·ssidad•2s e defini\·,. viabilizar e desencadear as a,ões necessárias nos diferentes.

(46) 33 n.íveis de. gover·no,. segundo. •:""specificid<:\d~:::s. <:\S. dos PI"Oblem<:\s. det ecb'\dos. funç~o. Em. destes. problemas. e. relaç~o. com. ao. BAh!T AI-! A. <1990)refere. recursos. a. necessidade. humanos. teol .. ias e><Pl ic<:~.t ivas elaboraç~o. e. sa~de.. em. de. primordial. d. a resp1.d.to. preciso. reaç5es desse. realizarem. buscar. construir. da dird~mic<:l. de•.ate grupo.. implementaç5o de programas de. f<:l.cilitada dispondo-se. se. sa~de. poder~. A. ser. de dados. grupo, entendido. como um. conjunto de atores. propostas.. 3. A EDUCAC~O CONTINUADA COMO ESTRATÉGIA EDUCATIVA EM SAúDE. est<:~.bele~er. dois. tipos de relaç5es:. desempenhado pelos educ<:~.t. ivo que. profissionais. tem qu1:2. sel". educaç~o. suas atividades compet ênc i:::o.) .. sa~de. de. vi venc i<:l.d•::>. para que possam atuar nas suas. segunda como. o papel. ~reas. p1,d o~:;. educ<:~.tivo. e. o. a ser. processo. p r· o f is'.'> ion<-üs. de competincia. CORVINO. continuada. Uma das principais funç5es. com um. enfoque educativo (primeira. ~rea. de.

(47) 34 Sii::ntido representar uma. resposta vinda. planej~\da. deve se1·. b2V<:Hldo·-s•.z·. do campo em conb:i.. da educa.;:io, 1.:>. atua~;ão. ( LLORÉh!S. nh\o st:::ja. do. i.~. que. d~·. conceito de. 70. E.'duc:<.-1..;:lio. P<.'llses d~.::. um. uma análise. p r· OCí2Sso. se iniciava ao terminar a. da. sua for·ma de. de. Na. 1211s in o. forma~io. básica,. atualizar e melhorar a capac:ita.;:ão do individuo interrela~io. pr·inc:Ípios. processo. educa~io. continuada. ~. com. adultos.. de. Finalmente em 1982, a um. efetiva. latino-americanos.. e do grupo. A partir de 1979 se observa uma os. sócio·-· pa\"<.'1 que. seja. contirnJ.~\da li:.'. ,. nos. t 1·· a t <:\va··-se. aprendizagem que destinado a. (1'7'87) fizeram. CASt.~S. Pl"<.:\t ica década. p<:~xa. mas. i '7'86) .. I. ROSCHKE evolu.;:~\o. ~.::. 1 imitad<:.\. conte><to inse1·id<.~. .:.:·c:onômico e o sistema dt.• saüde em que est<i sua. pode. c on t in U<-).d <:i.. ii::ducad\o. visualizada como. integral,. desenvolve atendendo as necessidades individuais e da equipe hunt<:\lla d•.:: saÜd•.::. Dentro dessa nova perspectiva CAMILLO-COURA <1987) c 011 c: e i t uou ed uc: <:\.;:tio c on t in uad a c o mo a qw2l a em que o p 1· o c í2SSí.:> educativo tem um caráter permanente e atualizador. A partir. disso se. esperaria que. social que. permitisse ao. papel como. membro de uma sociedade e que pudessem responder. ~s. necessidades. acontecido,. já. pessoal de. os programas de. da popula.;:ão. que o. saüde questionar. De modo. prdprio setor. geral isso. salÍde. se. seu. não tem. utiliza. da.

(48) educa.;~\o. como. ass~ptico. de. como. um. instrumenb.J. como fazer. um. tecnológir.::o,. as coisas. para sua. mecanismo. sobrevivincia. sistt,~·ma.. Quando a des12nvolvimenco frente a. prJtica educativa. de. uma dada. cumpl"·indo com. um. processo. realidade, a fu.n.;~Í.r.J. <:\ su<:\. recursos humanos em. 11<-).. de. incorporar o. conhecimento. educa~lo. f"r..>l"·ma.;t~o. criticr.J. continuada estarJ de~:;envQlvimento. e. de. sa~de.. (1984). educaçlo em. sa~de,. pass.ax. "obj•:::t ivo. do. sa~de. em. a. educaçlo. continuada. numa mudança ao nível do do. conteúdo. par· a. mudança. ~. m~todo:. o. deve. deve-se. objetivo. do. preciso desenvolver. um novo r:::r1 f o que b<:\ se<:\d i.J na in 1.: el"· di se ip 1 i n<:n· i ed <:\dr2. No artigo. La educacidn. Lat irH:\,. VI DAL. comparativamente a. I'.! a. o professor. e a. estudante, a. apn::ndi;;,~agem. (1986). c i.) 1 .. 1.:1·· ad i c i on ::.d ,. verbalizaçlo e. tipo de. ind i v .íduo à. en. salud. en. ::.u1al isaram. educaçio continuada tradicional e a nova. ed u.c a;; ã;.J p el"'lltan en b:: .. do segundo. permanente. o c r2n tl·· Q d t.J p ,.. o cesso é. na segunda. o centro. ~. o. e o l.:l"<-1b<-llho. Out:l·;.;1. car<.-l.ctel"Ísl.:ic<:\. educaçlo permanente. soe iedad~2 <do. J que. caminha. do. ol"· 9<:\11 i 2<:\;;~\o) , com. fu.n c ionár· i o ::.\. uma atitude especialmente reflexiva. Um aspecto respeito da. educa~lo. instrumento, qu;2. muito destacado por diversos autores a continuada. <-1LO<ilie na. ~. que. ela. conC\"el.:iira.;ão. regionalizado e hierarquizado de servi;;os de. deve dr;;:. ser. um. um. sistem:c\. sa~de.. Assim um.

(49) 36. dos st:us. t:lementos impm·tantes. pet·f'il. ident i-fic<:\.;:ão ident i. p E.'l""lll i t "'. conhecimentos, habilidades deve adquirir. para desempenhar, popula~Jo. relação à. social em. e atitudes,. que. de. f'icaç~\o. o. um dos. trabalhador. da melhor forma, seu papel e. de trabalhador. de. sa~de. <HADDAD e col., 1987). A educa.;:io WESTPHAL. &. como um. dos meios. continuada <VASCONCELOS 1991). PELICIOIH,. pt·óp r· Ü\ equipe. d•:::. para viabilizar sa~de,. políticas institucionais. prática educativa. tamb~m. sobre o e a. deve ser. considerada. a discussio seu trabalho,. deve ser. sa~de,. pessoal de. ~. dentro. da. sobn~. as. f'uncion~rios. participa,io dos. transf'ormadora que. Para o. e col ., 1987;. a tônica da. especificamente com. preciso. que fique claro. academicista e exclusivamente tecnicista, que o profissional d•.::. sa~d•.::. t \"" <:\:<!:. problem~tica. este. •. da. sa~de. realidade social. coletiva e. querem transformar. Para. 1·e1 <:H,:t~o que. processo. de. Outro aspecto. os sujeitos. investigando t ant i.J. dentro. e. que. contexto a. global. ação. deve. a da ser. do processo. isso~. a Unidade. esb:ibt:'l ece com. sa~de-doen,a.. um. compreenda. preciso conhecer a realidade d•.:: Saüde. e su.a. at ua.;:ão e. a. a comun id<.1de, como o 1 oc<:\1 onde.

(50) 37 1:f:. a'io. fli2Cessür·io. ~ducativa. sa~de,. i.J. d•:::senvolvirnento. mod~lo. siga o. considerando-se. da. a equipe. llova. de. de pr·ojetos. educa~io. sa~de. c:uj:.:t. permanente,. local como objeto. de ::ü •2nç:~\o. implanta~io. Considerando-se a saüde, a. um. nivel nacion<:d, mais democi·:J.tic:;.J e que. às demandas. da populaç:io. desenvolvimento positiv;.J com o. de. predomínio de. pais, mas serviços de. tambdm sa~de. com. sistema. de. c:orTespond~.. BERLINGUER (1988) desse P\.. oc:esso r·el::.tciolia-st2 não só. for~as. a. progressistas. possibilidade. na de. conduç:io. do. qualificar. os. e seu pessoal de todos os níveis. Eis uma. àre<:t d•:::· ::üu<:\o;ão da edu.ca.;;"\o c:ont inuad<o\..

(51) 38. CAPiTULO I I -. O PROBLEHA E O ESTUDO PROPOSTO. 1. O PROBLEHA Consider~ndo-se P<'-~.·is,. no. a. que d~s. deterioraçio. transforma~6es. propostas. a. situ~~~o. de crise econSmica. condiç5es. sa~de. de. situa~~o. para resolver a. p. avan~o. dire~~o. na. de. concretizar. os. ideais. forma~~o. indivíduos conscientes do seu direito. s~Jde,. o. autor deste. os pressupostos inu<-.\d<o~.. projeto prop8s-se. saJde e. a aproveitar. do movimento. na área de recursos humanos justificaimplantad<o~.s. refor~ar. de. o. processo. que ocorT a. da. Reforma. nec ~::ssá ,.. ia. B.. concepo;:io seu. rnudanç<.'l. deve n~. do processo. rela~lo. usu::.íxia dos. se refletir· dos. e. n::\s. profissionais. ser·vio;:í.JS, p<:l.l":r.l.. à. possíveis. r·el<-.\o;::::k~s. de. que a. t.). mudanç <:\ d;;;: p ost ur·::\. saüde-doeno;:a,. equacionamento. com. Sanitária,. dos funcionários e profissionais da área de saJde em. área, ao. este. e for·m:::.\o;:ão de pessoa 1 p:::.u· a as un idad•:::s dt=: saüde.. in f 1 u indo p <-.n· a. ~. ~2. educa~io. sanitário na área de. bus•::a de inovao;:5es que possam s;:::r·. objetivo. ~. d a. e testar· um modelo educativo coer·ente com. O trabalho se pela. Reforma sa~de. dos propósitos da educação em. um. lutur· por· melhor·es condiçÕ;;;:s de vida, tt··at.P:.\lho. momento histór·ico. con t. dentro de. da. que um. capazes de. as. ·=-·r· 111 i t i r· <:\m. Sanltár·ia e de. e. rela~lo. problemática solu~ões.. da Esta. inb:::r·p\·ofission<:\is. saJde. com. a. tl""<Hlsfc.n·mao;:ão. 12. popula~io. no. seto1·.

(52) 39. 2. PRESSUPOSTOS ORIENTADORES DO ESTUDO Este trabalha tem como pressuposto que um programa de educaç5o continuada, elaborado a partir de um diagndstico inicial. junto. positivas. populaç~o-alvo,. a. c omp oi- t amen tos. nos. r· e l<:\c ion<:\dos à saÜd12 e à as si sU~nc ia à. A. participaç~o. no desenvolvimento. do. grupais. individuais f.> OPU 1 ação.. planejam~nto. da populaç5o-alvo no. Pl.. ogr·:::\ma. devei·á s12r. mr.\is. um. e. fator. positivo no alcance dos resultados pretendidos.. 3. JUSTIFICATIVA PARA ESCOLHER A &REA DE ESTUDO As escolas. de Saüde. PÜblica,. como. instituições. devem inovr.\dor·,. n~o. só propondo 111odelas <o\ssisb2n1.::ir.ds como tr.uubém. experimentando os mesmos. Um salientado, J lntegraç~o. isso,. dos a articulação. com. Docente-Assistencial. Gr·ande P.<.\ulista. f.<.\Zia P<H·b::. os. como. serviços. j <:1. atrav~s. f' oi. da. <IDA>. O município de Vargem. do l'-lÜclt2i.J. de. Tr·t,::inamento. d<.-\. Faculdade de Saüde PÜblica no Projeto de Integraçio DocenteAssistencial de. Itapecerica da. W.K.Kellogg. Findo. o Projeto. cond içi5es di2 e><pe\"· iment <:~.ção.. Serra apoiado pela Fundação Kellogg, continuou ot'erecendo.

Referências

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