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Tempo de transição da sonda para via oral em prematuros e tipo de alimentação na alta hospitalar

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – UNIJUÍ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA - DCVIDA CURSO DE NUTRIÇÃO

GABRIELE KAUSS BARBOSA

TEMPO DE TRANSIÇÃO DA SONDA PARA VIA ORAL EM PREMATUROS E TIPO DE ALIMENTAÇÃO NA ALTA HOSPITALAR

Ijuí, 2016

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GABRIELE KAUSS BARBOSA

TEMPO DE TRANSIÇÃO DA SONDA PARA VIA ORAL EM PREMATUROS E TIPO DE ALIMENTAÇÃO NA ALTA HOSPITALAR

Trabalho de conclusão de curso á ser apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Nutricionista da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUI

Orientadora: Camila Lehnhart Vargas Coorientadora: Pâmela Fantinel Ferreira

Ijuí, 2016

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SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ... 2 RESUMO ... 3 INTRODUÇÃO ... 6 METODOLOGIA ... 7 RESULTADOS ... 8

Tabela 1. Caracterização da população na amostra de prematuros estudada ... 8

Tabela 2. Predomínio e tempo de utilização de sonda na amostra de prematuros estudada ... 9

Tabela 3. Dados da alta na amostra de prematuros estudada ...10

DISCUSSÃO ...11

CONCLUSÕES ...14

REFERÊNCIAS ...15

ANEXO ...17

NORMAS DA REVISTA CONTEXTO E SAÚDE E DIRETRIZES PARA AUTORES ...17

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APRESENTAÇÃO

Este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) faz parte de um projeto de pesquisa institucional intitulado “Acompanhamento do Crescimento e do Desenvolvimento Neuropsicomotor de Prematuros”, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) com CAAE: 50795115.4.0000.5350 e número do Parecer: 1.379.984. O projeto foi elaborado pelos cursos de Fisioterapia, Nutrição e Enfermagem do Departamento de Ciências da Vida, com a coordenação da Dra. Simone Zeni Strassburger, Dra. Pâmela Fantinel Ferreira, Ma. Joseila Sonego Gomes e Ma. Camila Lehnhart Vargas e tem como objetivo acompanhar o crescimento e o desenvolvimento dos prematuros internados em Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTIN) e após a alta hospitalar, pelo período previsto de três anos.

A prevalência de nascidos com até 36 semanas de gestação na região da qual o projeto está sendo implantado é de 12,5% segundo dados de 2013 da Secretaria Estadual da Saúde, isto é equivalente á mais de 300 crianças. A partir deste dado percebe-se a importância que este projeto traz, pois será possível traçar o perfil dos RNPT internados, avaliar dados socioeconômicos das famílias, avaliar as causas e consequências da prematuridade na região, entre outros dados, pois este hospital abrange o atendimento para toda a região.

Observando os estudos que evidenciam o baixo índice de amamentação em RNPT e os motivos que podem estar interferindo nesta prática, esse trabalho busca analisar e entender a importância da amamentação para o desenvolvimento dos prematuros e de que forma a transição da sonda para a via oral influenciam na prática da amamentação.

O resultado deste trabalho será apresentado em formato de artigo científico, o qual será submetido à revista Contexto e Saúde, estando às normas desta em anexo ao trabalho.

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AMAMENTAÇÃO: INFLUÊNCIA DO TEMPO DE TRANSIÇÃO DA SONDA PARA VIA ORAL EM PREMATUROS.*

Autores: Gabriele Kauss Barbosa¹, Simone Zeni Strassburger², Pâmela Fantinel Ferreira³, Joseila Sonego Gomes4 e Camila Lehnhart Vargas5.

1. Graduanda no Curso de Nutrição

2. Dra. e Docente no Curso de Fisioterapia-UNIJUI 3. Dra. e Docente no Curso de Nutrição-UNIJUI 4. Ma. e Docente no Curso de Enfermagem –UNIJUI

5. Ma. e Docente no Curso de Nutrição – UNIJUI e orientadora.

 Resultado do trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do título de nutricionista.

RESUMO

OBJETIVO: Este trabalho busca apresentar quais fatores podem influenciar na prática da amamentação em RNPT, e observando de que forma a transição alimentar de sonda para via oral pode intervir no sucesso do aleitamento materno. METODOLOGIA: Estudo do tipo descritivo de caráter observacional e documental transversal. A população é composta RNPT, de ambos os sexos, que estiveram internados em UTIN. Foram incluídos os RN menores de 37 semanas, e excluídos aqueles prematuros cujos pais ou responsáveis não aceitaram participar da pesquisa e óbitos. A amostra foi constituída por 28 RNPT, e foram respeitadas as legislações de pesquisa com seres humanos. RESULTADOS: A idade gestacional média foi de 32,59±2,95 semanas. Na admissão da UTIN 27 (96,42%) estavam com prescrição de nada por via oral (NPO). A via utilizada para a nutrição dos RNPT foi a nutrição enteral (NE), com mediana de 10 dias de tempo de uso. Durante a utilização da sonda enteral a estimulação sensório-motora oral foi realizada em 25 (92,60%) dos RNPT, na alta a mãe foi questionada se havia recebido orientações sobre aleitamento materno e 23 (82,14%) confirmaram. CONCLUSÕES: O tempo e a prevalência do uso de SOG sugerem interferência na manutenção da amamentação exclusiva, pois a maioria teve alta com o uso de fórmulas. O BLH do hospital tem influencia positiva no fato de grande parte dos RNPT terem iniciado a

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VO no seio materno. Os resultados quanto à influência do tempo de uso de sonda na amamentação não foram expressivos nesta pesquisa.

PALAVRAS-CHAVE

Prematuro; Unidades de Terapia Intensiva Neonatal; Aleitamento Materno; Terapia Nutricional; Nutrição Enteral; Transição Nutricional.

Infant, Premature; Neonatal Intensive Care Units; Breast Feeding, Nutrtion Therapy, Enteral Nutrtion; Nutritional Transition.

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FEEDING: INFLUENCE OF THE TRANSITION TIME FROM PROBE FEEDING TO ORAL FEEDING IN PREMATURE

ABSTRACT

OBJECTIVE: This study aims to present which factors may influence the breastfeeding practice in PTNB, and observe how the transition from oral probe to oral feeding may interfere in the success of breastfeeding. METHODOLOGY: Observational and cross - sectional descriptive documentary study. The population is PTNB, from both sexes, who were hospitalized in UTINs, whom accepted to participate in this research, through the TCLE. Were included in this study PTs younger than 37 weeks old, and were excluded those premature babies whose parents or guardians did not agree to participate in this study, or deaths. The sample consisted in 28 PTNBs. RESULTS: The mean gestational age was 32.59 ± 2.95 weeks. At the admission on the UTIN, 27 (96.42%) had non-oral diet (NPO) prescribed. The feeding routes used for the PTNBs nutrition were parenteral nutrition (TPN), and enteral nutrition (NE), with a median 10 days of use. During the use of the enteral probe, oral sensory-motor stimulation was performed in 25 (92.60%) of the PTNBs. On hospital discharge, the mother was questioned about guidance on breastfeeding and 23 (82.14%) confirmed it. CONCLUSIONS: The time and prevalence of SOG use suggests interference in the maintenance of exclusive breastfeeding, since most were discharged making use of formulas. The hospital’s HMB has a very positive influence since a large number of the PTNB had started the VO in the womb. The results, regarding the influence of probe time on breastfeeding were not expressive in this research.

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INTRODUÇÃO

O termo recém-nascido prematuro, ou pré-termo, é utilizado para designar todos os bebês que nascem antes da 37º semana de gestação. Os nascidos com menos de 28 semanas são considerados prematuros extremos, os nascidos entre 28 e menos que 32 semanas são chamados de muito prematuros, e prematuros moderados a tardios os nascidos entre 32 e menos que 37 semanas de gestação (OMS, 2013).

O aleitamento materno (AM) em prematuros é amplamente defendido por todos os benefícios já estabelecidos na literatura. Sabe-se que o leite humano tem grande propriedade imunológica, atua na maturação gastrointestinal, além da amamentação aumentar o vínculo entre mãe e filho. O desempenho cognitivo dos prematuros que são amamentados também apresenta vantagem, além de reduzir o índice de reinternação (NASCIMENTO; ISSLER, 2004).

Nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) o desafio do AM está presente, pois sabe-se que os recém-nascidos (RN) ainda não possuem maturidade fisiológica para a amamentação, porém é importante a conscientização dos neonatologistas de que além da alimentação por via oral (VO) com o leite humano, a amamentação faça parte do planejamento da ação terapêutica desses pacientes, (NASCIMENTO; ISSLER, 2004).

No recém-nascido pré-termo (RNPT), especialistas referem que a alimentação por via oral é a forma mais indicada para o desenvolvimento do sistema sensório-motor-oral gastrointestinal da criança. Porém, em muitos RNPT, não é possível utilizar a via, sendo necessário recorrer às vias parenteral e enteral. O uso prolongado de sonda enteral, contudo, pode vir a prejudicar o recém-nascido por alterar a coordenação de sucção, deglutição e respiração (S/D/R) (MEDEIROS et al. 2011).

Para que a transição de alimentação de sonda para VO no RNPT tenha sucesso é necessário avaliar alguns componentes como a condição clínica estável, habilidade motora oral da criança, maturidade do neurodesenvolvimento e as experiências positivas de alimentação (SCOCHI et al, 2010).

Este trabalho tem por objetivo avaliar quais fatores podem influenciar na prática da amamentação em RNPT, como o tempo de uso de sonda e o tipo de alimentação na alta de prematuros hospitalizados em uma UTIN de um hospital de um município no interior do Estado do Rio Grande do Sul, identificar a presença de estimulação sensório-motora-oral

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nessa população e de que forma a transição alimentar de sonda para via oral pode interferir no sucesso do aleitamento materno de RNPT.

METODOLOGIA

Estudo do tipo descritivo de caráter observacional e documental transversal. A população deste estudo é composta RNPT, de ambos os sexos, que estiveram internados na UTIN em um hospital do interior do noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, no período de 01 de junho a 22 de setembro de 2016, filhos de pai ou mãe maiores de 18 anos. Todos os participantes assinaram o Termo De Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foram incluídos os RNPT menores de 37 semanas, e excluídos aqueles prematuros cujos pais ou responsáveis não aceitaram participar da pesquisa e óbitos. Considerando os critérios de inclusão e exclusão a amostra foi constituída por 28 RNPT.

A pesquisa proposta não oferece riscos à saúde dos participantes, o principal benefício deste estudo é identificar quais as ações e atitudes desenvolvidas na transição de sonda enteral para alimentação por VO que influenciam no sucesso da amamentação de RNPT. Durante a pesquisa, os responsáveis têm o direito de desistir da pesquisa a qualquer momento, não sofrendo qualquer prejuízo.

A coleta de dados foi realizada por pesquisadores capacitados pela conferência de informações na alta da UTIN, que eram transcritos do prontuário para a ficha padrão da pesquisa.

Os dados coletados utilizados nesta pesquisa são: Consultas de pré-natal; data do nascimento; sexo do prematuro; tipo de parto; idade gestacional, peso de nascimento, comprimento, perímetro cefálico, Apgar 1º e 5º minuto; classificação ao nascer; necessidade de oxigenoterapia; parada cardiorrespiratória; via de alimentação na admissão; tempo de utilização de Nutrição Parenteral; peso que iniciou o seio materno; tipo de leite que iniciou na alimentação por via oral; estimulação sensório motora oral; tipo de leite na alta da UTIN; rotina de aleitamento materno; se a mãe recebeu orientações sobre aleitamento materno e estimulação para produção de leite durante a internação.

Os dados foram digitados e armazenados, sendo tabulados em planilha do programa Microsoft Office Excel. Para descrever a distribuição das variáveis medidas de tendência central como média, desvio padrão, mediana e limites de amplitude mínimo e máximo. Este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) faz parte de um projeto de pesquisa institucional

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intitulado “Acompanhamento do Crescimento e do Desenvolvimento Neuropsicomotor de Prematuros”, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) com CAAE: 50795115.4.0000.5350 e número do Parecer: 1.379.984.

RESULTADOS

Dos 28 RNPT da amostra 53,57% eram do sexo masculino, com idade gestacional média de 32,59±2,95 semanas, destes 15 (53,57%) estavam adequados para idade gestacional (AIG), e 13 (46,42%) pequeno para idade gestacional (PIG), e 78,57% nasceram por parto cesárea. Em relação aos dados de pré–natal todas as mães o realizaram, com a média de consultas de 6,92±2,77, sendo que 21 (75%) das mães realizaram o pré-natal com o médico da Unidade Básica de Saúde (UBS).

Tabela 1. Caracterização da população na amostra de prematuros estudada

Variáveis Média ±D.P Mediana Mínimo Máximo

Peso ao nascer (g) 1795,28±570,01 896 3176 Comprimento (cm) 41,61538 ± 4,08 34 50,5 Apgar 1º 7,111 ± 1,15 4 9 Tempo de Internação (dias) 20,5 4 144 Classificação peso ao nascer n (%) ≤ 1000 g 2 (7,14%) ≤ 1500 g 4 (14,28%) ≤ 2500 g 18 ( 64,28%) >2500g 4 (14,28%)

 g: gramas, cm: centímetros, DP: desvio padrão, %: percentual, n: amostra.

Após o nascimento todos os RNPT necessitaram de oxigenoterapia, e 2 (10,71%) apresentaram parada cardiorrespiratória.

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Na admissão da UTIN, 27 (96,42%) dos RNPT estavam com prescrição de nada por via oral (NPO) e a média de dias foi de 7,66 ± 5,86. As vias utilizadas para a nutrição dos RNPT foram a nutrição parenteral (NPT), e nutrição enteral (NE) com sonda orogástrica (SOG) e nasoentérica (SNE) conforme mostra a tabela 2 á seguir.

Tabela 2. Predomínio e tempo de utilização de sonda na amostra de prematuros estudada

Variáveis Mediana Mínimo Máximo Sim (%) Não (%)

NPT 92,59 7,40 Tempo de NPT (dias) 11 2 126 SOG 81,48 18,51 SNE 14,81 85,18 Tempo de uso de NE 10 2 55

 %: percentual, NPT: nutrição parenteral, SOG: sonda orogástrica, SNE: sonda nasoentérica, NE: nutrição enteral

Durante a utilização da sonda enteral a estimulação sensório-motora oral foi realizada em 25 (92,60%) dos RNPT, com a frequência média de 2,18 ± 0,75 vezes ao dia, sendo que em 15 (78,95%) RNPT foi realizado pela fisioterapeuta da unidade, e 3 (21,05%) pela fisioterapeuta e fonoaudióloga da unidade.

O início da alimentação oral dos RNPT no estudo teve a prevalência de 15 (62,5%) no seio materno mais fórmula, 4 (16,6%) iniciaram apenas com fórmula, 1 (4,16%) com o leite do banco de leite e 4 (16,6%) com o leite materno. A média de peso dos RNPT ao iniciarem o seio materno foi de 1691,52 ± 850,36 g.

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Tabela 3. Informações da alta na amostra de prematuros estudada

Variáveis Média ±D.P Mínimo Máximo

Peso da alta (g) 2233,5 ± 492,21 1564 4120

Comprimento (cm) 45,14 ± 2,97 41 53

PC (cm) 31,98 ± 1,81 30 37

Tipo de Leite na Alta n (%)

Materno 3 (11,11%)

Banco de Leite 1 ( 3,70%)

Fórmula 4 ( 14,81%)

LM + Fórmula 19 (70,37%)

Rotina de Aleitamento na Alta n (%)

2 em 2 horas 1 (3,70%)

3 em 3 horas 26 (96,29%)

LM Pleno Sim (%) Não (%)

7,70 92,30

Necessitou de complemento Sim (%) Não (%)

92,60 7,40

 D.P: desvio padrão, g: gramas, cm; centímetros, n: amostra,%: percentual, LM: leite materno.

Na alta a puérpera foi questionada se havia recebido orientações sobre aleitamento materno e 23 (82,14%) confirmaram. O mesmo número de puérperas também realizaram a estimulação para produção de leite das seguintes formas: 16 (76,19 %) realizaram a ordenha de diferentes formas, 1 (4,76%) fez uso de medicação e 4 (19,05%) realizaram a estimulação no banco de leite.

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DISCUSSÃO

No estudo de Rover et al. (2015), que objetivou descrever as variáveis antropométricas de prematuros de muito baixo peso ao nascer, foram coletados dados de 71 prontuários e a prevalência de RN do sexo masculino foi de 51%, idade gestacional média de 29,4 ± 2,8 semanas, com peso médio de nascimento de 1073,2 ± 265,8, desses 70% eram AIG, e 28% PIG, dados esses que podem ser comparados ao do nosso estudo, em que encontramos também maior prevalência de RNPT do sexo masculino, porém a idade gestacional média encontrada foi maior, e a porcentagem de RNPT AIG e os PIG ficaram aproximadas apesar da amostra ser menor do que do estudo comparado.

A pesquisa realizada por Silva e Fensterseifer (2015), buscou identificar os fatores associados à prematuridade de nascidos em Porto Alegre e foi observado que a prematuridade foi mais frequente em partos cesáreos, em torno de 12,8% do que em partos vaginais 7,8%, e ainda a prevalência de prematuridade em mães que não haviam realizado nenhuma consulta pré-natal. Foi verificado que quanto maior o número de consultas menor o predomínio de prematuridade, dos nascidos vivos deste estudo o número de consultas das mães ficou em 7 ou mais. O mesmo pode ser identificado no nosso estudo, em que o número de partos cesáreos foi mais elevado do que o parto vaginal, e o número de consultas de pré-natal ficou com média de 6,92.

Como podemos ver na tabela 2 quase todos os RNPT fizeram uso de NPT, o percentual de uso de sonda orogástrica também foi importante. Comparando o RNPT que utilizou por maior tempo (55 dias) a nutrição enteral (NE) com o que utilizou por menor tempo (2 dias) os dois iniciaram a VO com o seio materno, porém o RNPT com maior tempo de NE utilizou também a mamadeira e o tipo de leite na alta foi aleitamento materno mais fórmula, enquanto o que o RNPT com menor tempo de uso de NE teve alta com aleitamento materno exclusivo.

No estudo de Azevedo e Cunha (2013), o objetivo foi conhecer os fatores que influenciam no aleitamento materno exclusivo em prematuros, a IG média encontrada foi de 34,5 semanas e 72,4% dos RNPT fizeram uso de sonda com média de 9 dias de uso. Comparado ao encontrado, teve-se média de dias de uso de sonda menor, pois a IG média encontrada aqui é menor de 32,59 semanas, e por isso os RNPT exigiram maior tempo de utilização de sonda.

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Outro dado obtido é que a maioria dos RNPT que deram alta com aleitamento materno exclusivo tinha mais de 34 semanas de idade corrigida, e segundo o estudo realizado por Medeiros (2007) o período de desenvolvimento fetal ocorre a partir da nona semana de gestação, e já se observa que o feto faz movimentos de abertura e fechamento da boca. Os movimentos de deglutição ocorrem a partir da 11ª semana, e logo nas próximas duas semanas os reflexos orais e os movimentos labiais. Entre a 17ª e 24ª semana gestacional ocorrem os movimentos iniciais de sucção, entre a 25ª e a 27ª semana aparecem os movimentos respiratórios, porém é apenas na 34º e 35ª que a sucção estará coordenada totalmente com a deglutição e respiração.

Em estudo realizado por Yamanoto et al. (2009), comparou-se dois grupos de RNPT onde um ouve estimulação sensório-motor-oral e outro grupo controle, resultou na percepção de implantação de programas de estimulação direcionados ás necessidades do RNPT, pois o treino da sucção por meio do método de sucção não nutritiva apresentou melhores resultados no grupo estimulado. Pode-se perceber que o programa de estimulação sensório-motora-oral mostrou-se eficiente tanto nos aspectos objetivos da avaliação como o tempo de sucções, frequência das sucções e pausas, como nos aspectos mais subjetivos que são força e ritmo de sucção, presença de reflexos e coordenação de S/D/R.

O fato de 92,60% dos RNPT desta pesquisa ter recebido a estimulação sensório-motora oral durante a internação teve influência positiva na porcentagem de crianças que iniciaram a alimentação por VO no seio materno 78,57%, porém a mamadeira também estava presente nesta introdução e a prevalência de RNPT que deram alta com a fórmula foi elevada 70,37%, comparada aos que deram alta apenas com aleitamento materno. Resultado esse também encontrado no estudo de Valete et al (2009) em que 67,7% dos RN tiveram alta em aleitamento materno mais complemento.

Quanto a rotina de aleitamento materno na alta a maioria das mães 96,29% forneciam o leite materno ou a mamadeira de 3 em 3 horas, porém o Ministério da Saúde traz que a criança ao ser amamentada não tenha restrições de horários e de tempo de permanência na mama, o que se chama de livre demanda de amamentação. O RN pode mamar até 12 vezes ao dia, porém a mãe pode ficar insegura e achar que o leite não está sendo suficiente, levando á introdução precoce de suplementos (BRASIL, 2015).

Na rotina hospitalar alguns aspectos são levados em consideração para manter essa rotina alimentar dos RNPT, como exemplo os horários padrões da rotina da enfermagem, porém quando o bebê apresenta-se estável ainda na internação e principalmente na alta a

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orientação para as mães que estão amamentando deve ser a livre demanda, pois assim o RN irá receber mais vezes o seio e conseguirá manter o ganho de peso, podendo diminuir o uso da fórmula e consequentemente o uso da mamadeira. Um dado que mostra que essa orientação de livre demanda no seio não ocorre é o percentual elevado de RNPT que não eram amamentadas no seio em todos os horários.

Uma revisão bibliográfica feita por Menino em 2009, que comparou as atividades musculares em diferentes formas de alimentação no RN evidenciou que a forma mais adequada é o aleitamento materno, pois estimula o crescimento crânio-facial adequado, a respiração, deglutição, mastigação e a fonação. Métodos alternativos de alimentação como a mamadeira não estimulam adequadamente o crescimento e desenvolvimento dos músculos da face, a respiração e a deglutição, podendo contribuir para a instalação de má-oclusão, hábitos orais prejudiciais e alterações na fala.

Em estudo realizado por Tronco et al. (2015) foi ouvido o relato das mães sobre as dificuldades na manutenção da lactação durante a internação do RNPT na UTIN, foi possível perceber a importância da informação sobre o assunto, pois ao realizar a ordenha com o entendimento da relevância que isso traz tanto para que outros RNPT possam receber o leite humano quanto da estimulação da lactação, mostrou que o sofrimento das mães diminuía e elas conseguiam se sentir mais ligadas e responsáveis pela melhora de seus filhos. O fato de o nosso estudo ter mostrado que a maioria das mães foi informada sobre amamentação pela equipe e que realizaram a estimulação para produção de leite mostra relação positiva á manutenção da amamentação dos RNPT.

O hospital no qual foi realizada a pesquisa possui Banco de Leite Humano (BLH), como resultado a manutenção da lactação das mães foi muito efetiva, pois o banco é uma forma de incentivo e proteção a amamentação, eles auxiliam na manutenção da lactação em mães que não podem amamentar seus filhos por conta da prematuridade, fazendo a indução da lactação e promovendo orientação preventiva e curativa de problemas mamários. O controle de qualidade do leite humano ordenhado é resultado de uma avaliação conjunta de parâmetros que incluem as características nutricionais, imunológicas, químicas e microbiológicas, este controle se inicia desde as condições das instalações em que o leite foi ordenhado até a distribuição ao receptor (NETO, 2015).

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CONCLUSÕES

De acordo com os resultados apresentados podemos identificar fatores que influenciaram no aleitamento materno dos RNPT, o tempo e a prevalência do uso de SOG sugerem interferência na manutenção da amamentação exclusiva, pois a maioria teve alta com o uso de fórmulas, o que enfatiza também o uso da mamadeira. Um ponto positivo é que a maioria recebeu a estimulação sensória motora oral durante a internação na UTIN, o que contribuiu para avaliar a presença de estímulos para o inicio da VO.

O BLH do hospital tem influencia positiva no fato de grande parte dos RNPT terem iniciado a VO no seio materno, pois a manutenção da lactação e o cuidado com as mamas que o BLH promove certamente proporcionou ás mães dos RNPT a oportunidade de amamentar seu filho pela primeira vez.

Os resultados quanto à influência do tempo de uso de sonda na amamentação não foram expressivos neste estudo, pelo fato da amostra ser pequena, evidenciando a necessidade de ampliá-la para que sejam realizadas análises estatísticas e assim buscar discutir as hipóteses desta pesquisa.

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REFERÊNCIAS

AZEVEDO, Melissa de; CUNHA, Maria Luzia C. da; Fatores associados ao aleitamento materno exclusivo em prematuros no primeiro mês após a alta hospitalar. Revista do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), Porto Alegre - RS, vol.33, n.1, p. 40-49, 2013.

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretária de Atenção á Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília, 2. ed. p.15, 2015.

MEDEIROS, Andréa Monteiro Correia et al. Caracterização da técnica de transição da alimentação por sonda enteral para seio materno em recém nascidos prematuros. Jornal Soc. Bras. De Fonoaudiologia, [S.L], vol.23, n.1, p. 57-65, 2011.

MEDEIROS, Andréa Monteiro Correia.A Existência De “Sistema Sensório-Motor

Integrado” Em Recém-Nascidos Humanos. Revista de Psicologia USP, São Paulo-SP, vol. 18,

n.2, p. 11-33, 2007.

MENINO, Alessandra Parreira et al. Atividade muscular em diferentes métodos de alimentação do recém-nascido e sua influência no desenvolvimento da face. Revista de Medicina de Minas Gerais-MG, vol. 19, n.4, p. 11-18. 2009.

NASCIMENTO, Maria Beatriz R. do; ISSLER, Hugo. Aleitamento materno em prematuros: manejo clínico hospitalar. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro-RJ, vol.80, n.5, p. 163-172, 2004.

NETO, Corintio Mariani (Coord.). Manual de Aleitamento Materno. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 3 ed. São Paulo-SP, p. 1-165, 2015.

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Organização Mundial da Saúde. Nascimentos prematuros. Nota descritiva nº 363, Nov. 2013, disponível em http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs363/es/, acessado em 15 de Jun. 2016.

ROVER, Milene de M. Sedrez et al. Growth of Very Low Birth Weight Preterm until 12 months of Corrected Age. Journal of Human Growth and Development. vol. 25. n.3. p 351-356. 2015.

Secretaria Estadual da Saúde. Nascimentos e Mortalidade. Dados e estatísticas- Sinasc. Nascidos Vivos 2013, disponível em http://www.saude.rs.gov.br/lista/246/Nascimentos e mortalidade. Acessado em 12/11/2016.

SCOCHI, Carmem Gracinda Silvan et al. Transição Alimentar por Via Oral em Prematuros de um Hospital Amigo da Criança. Revista Acta Paul Enfermagem, [S.l], vol.23, n.4, p. 540-545, 2010.

SILVA, Talu Haubert da; FENSTERSEIFER, Lísia Maria. Prematuridade dos recém-nascidos em Porto Alegre e seus fatores associados. Revista Brasileira de História & Ciências Sociais – RBHCS. Porto Alegre-RS, vol. 7. n. 13, p. 161-174. Jul. 2015.

TRONCO, Caroline Sissy et al. Manutenção da lactação de recém-nascido pré-termo: rotina assistencial, relação mãe-filho e apoio. Escola Anna Nery. vol. 19. n. 4. p. 635-640. 2015. VALETE, Cristina Ortiz et al. Análise das práticas de alimentação de prematuros em maternidade pública no Rio de Janeiro. Revista de Nutrição. Campinas-SP. vol. 22, n. 5. p. 653-659. 2009.

YAMAMOTO, Raquel Coube de Carvalho et al. Os Efeitos Da Estimulação Sensório Motora Oral Na Sucção Nutritiva Na Mamadeira De Recém-Nascidos Pré-Termo. Revista Cefac, São Paulo-SP, p.1-8, 2009.

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ANEXO

NORMAS DA REVISTA CONTEXTO E SAÚDE E DIRETRIZES PARA AUTORES

São aceitos trabalhos nas seguintes categorias: Editoriais, Artigos Originais, Artigos de Revisão, Relatos de experiência e Notas prévias, nos idiomas português, espanhol ou inglês.

Formato:

Os trabalhos devem ser digitados em Word for Windows ou compatível,

letras tipo Times New Roman, tamanho 12,

● papel formato A4,

● espaçamento entre linhas de 1,5

● margens (direita, esquerda, superior e inferior) de 2,5 centímetros. ● Figuras e tabelas deverão ser inseridas no texto em ordem sequencial e numeradas na ordem em que são citadas no texto.

● As referências deverão estar de acordo com as normas ABNT: (recomenda-se

até 30 referencias)

As referências a autores no decorrer do artigo devem subordinar-se ao seguinte esquema: (SOBRENOME DE AUTOR, data) ou (SOBRENOME DE AUTOR, data, página, quando se tratar de transcrição). Ex.: (OFFE, 1996) ou (OFFE, 1996, p. 64). Diferentes títulos do mesmo autor publicados no mesmo ano serão identificados por uma letra após a data. Ex.: (EVANS, 1989a), (EVANS, 1989b).

As referências bibliográficas utilizadas serão apresentadas no final do artigo, listadas em ordem alfabética, obedecendo às seguintes normas (Solicita-se observar rigorosamente a seqüência e a pontuação indicadas):

Livro: SOBRENOME, Nome (abreviado). título (em itálico): subtítulo (normal). Número da edição, caso não seja a primeira. Local da publicação: nome da editora. ano.

Coletânea: SOBRENOME, Nome (abreviado) Título do ensaio. In: SOBRENOME, Nome (abreviado) do(s) organizador(es). Título da coletânea em itálico: subtítulo. Número da edição, caso não seja a primeira. Local da publicação: nome da editora. ano.

(21)

Artigo em periódico: SOBRENOME, Nome (abreviado) Título do artigo. Nome do periódico em itálico, local da publicação, volume e número do periódico, intervalo de páginas do artigo, período da publicação. ano.

Dissertações e teses: SOBRENOME, Nome (abreviado) título em itálico. Local. Dissertação (mestrado) ou Tese (doutorado) (Grau acadêmico e área de estudos). Instituição em que foi apresentada. Ano.

Internet (documentos eletrônicos): SOBRENOME, Nome (abreviado). (ano). título em itálico. Disponível em: [endereço de acesso]. [data de acesso].

As notas de rodapé devem ser numeradas ao longo do texto e utilizadas apenas quando efetivamente necessárias.

Os trabalhos devem submetidos em uma das seções da

revista:(https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/about/editorialPolicies#s ectionPolicies)

EXERCÍCIO FÍSICO & SAÚDE NUTRIÇÃO & SAÚDE

ENFERMAGEM & SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA PRÁTICA FISIOTERAPIA & SAÚDE

EDUCAÇÃO & SAÚDE

CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS & SAÚDE CONTEXTO & SAÚDE - GERAL

Nestas seções são aceitos trabalhos nas seguintes categorias:

Artigo original: aceita todo tipo de pesquisa original nas áreas de Ciências da Saúde, incluindo pesquisas em seres humanos e pesquisa com animais. Deve ser estruturado com os seguintes itens: Resumo estruturado; Introdução; Materiais e Métodos; Resultados; Discussão e Conclusões. (Até 20 páginas)

Artigo de Revisão: Artigos de revisão bibliográfica narrativa ou sistemática podem ser encomendados pelo Editor a autores com experiência comprovada na área de Ciências da Saúde. Os artigos de revisão devem expressar a experiência prévia publicada do autor ou revisão exaustivada e completa da literatura. Artigos de revisão deverão abordar temas específicos com o objetivo de atualizar os menos familiarizados com assuntos, tópicos ou questões específicas nas áreas de Ciências da Saúde. O Conselho Editorial avaliará a qualidade do artigo e a relevância do tema escolhido. (até 20 páginas). Nesta seção são

(22)

publicadas preferencialmente revisões sistemáticas realizadas com metodologia clara e consistente.

Relatos de experiência: Descrições de experiências acadêmicas e profissionais, assistenciais ou de atividades de extensão na área da Saúde (até 15 páginas).

Nota prévia: Relato de projetos de pesquisa em elaboração ou em andamento, ou relato de teses, dissertações, monografias ou trabalhos de conclusão de curso em fase de desenvolvimento (até 2 páginas).

Editoriais: São de responsabilidade do Comitê Editorial ou de seu convidado (até 2 páginas).

Recomendações para todas as categorias de trabalhos:

Título: que identifique o conteúdo, em até 15 palavras; apresenta-lo no idioma do trabalho e nas versões para o Espanhol (Título) ou Inglês (Title).

Resumo: Em até 250 palavras, elaborado em parágrafo único, sem subtítulo, acompanhado de sua versão para o espanhol (Resumen) ou para o inglês (Abstract). O primeiro resumo deve ser no idioma do trabalho. Deve conter: objetivo, método, resultados, discussão e conclusões.

Descritores: de 3 a 6, que permitam identificar o assunto do trabalho, em Português (Descritores), Espanhol (Descriptores) ou inglês (Descriptors), conforme os “Descritores em Ciências da Saúde” (http://decs.bvs.br), podendo a Revista modifica-los se necessário.

Introdução: deve apresentar o problema de pesquisa, a justificativa, a revisão da literatura (pertinência e relevância do tema) e os objetivos coerentes com a proposta do estudo.

Método: tipo de estudo, período do estudo, local do estudo, estatísticos quando apropriado, critérios de inclusão e exclusão de participantes, período do estudo, local do estudo, considerações éticas (nº de aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa), uso de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e/ou termo de consentimento para uso de dados quando apropriado.

Resultados: devem ser descritos em sequência lógica. Quando forem apresentados em tabelas e ilustrações, o texto deve complementar e não repetir o que está descrito nestas. Os resultados deverão ser apresentados separados da discussão quando se tratar de artigos originais resultantes de estudos com abordagens quantitativas.

(23)

Discussão: deve conter a comparação dos resultados com a literatura e a interpretação dos autores. Pode ser redigida junto com os resultados ou em uma seção separada. Deve trazer com clareza a contribuição e comentar as limitações do estudo.

Conclusões ou Considerações Finais: devem destacar os achados mais importantes levando em consideração os objetivos do estudo e as implicações para novas pesquisas na área.

Referências: preferencialmente devem ser utilizadas no máximo 30 referências para os artigos, atualizadas (últimos cinco anos), sendo aceitáveis fora desse período no caso de constituírem referencial fundamental para o estudo. Não há limite máximo para as revisões sistemáticas.

Figuras e tabelas: Figuras e tabelas deverão ser inseridas no texto em ordem sequencial, numeradas na ordem em que são citadas no texto. Devem ser devidamente numerados e legendados. Em caso de utilização de figuras ou tabelas publicadas em outras fontes, citar a fonte original.

Aspectos éticos: Em pesquisas que envolvem seres humanos, a submissão deverá conter o número do parecer do Comitê de Ética, conforme prevê o parecer 466/2012 do Ministério da Saúde, o qual deve vir anexo nos documentos complementares. Da mesma forma, as pesquisas que envolvam experimentos com animais devem guiar-se pelos princípios éticos adotados pelo CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal) e deverá ser informado o número do parecer da Comissão de Ética de Experimentação animal (CEUA). O parecer deve vir em anexo nos documentos complementares.

CONDIÇÕES PARA SUBMISSÃO

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a

conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.

1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".

2. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista.

3. É necessário a apresentação do título, resumo e descritores em língua diferente daquela do texto completo.(prefereentemente inglesa ou espanhola)

(24)

4. As pesquisas que envolvem seres humandos devem conter o número do

parecer do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e pesquisas que envolvem experimentos com animais devem conter o número do parecer do CEUA.

5. As referências deverão estar de acordo com as normas da ABNT.

DECLARAÇÃO DE DIREITO AUTORAL

A revista Contexto & Saúde se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.Os autores mantém os dieitos autorais e concedem a revista Contexto & Saúde o direito de primeira publicação.Os autores tem autorização para assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, com reconhecimento da autoria e publicação inicial na

Revista Contexto & Saúde.As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.

(25)

ANEXO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Prezado (a) Senhor (a)

Estamos desenvolvendo uma pesquisa cujo título é “ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DE PREMATUROS”. Este trabalho é fruto de um projeto de pesquisa na Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul – UNIJUI.

Este é um convite para você e seu filho participar desta pesquisa e cabe a você decidir se quer participar. Se estiver interessado em participar, você deve ler este termo e assinar a última via para mostrar que concorda em participar da pesquisa.

Este trabalho tem como objetivo identificar o perfil dos prematuros que internam em UTIN e realizar o acompanhamento de seu crescimento e desenvolvimento em ambulatório após a alta hospitalar.

A metodologia utilizada para a realização baseia-se na análise de informações obtidas pelo prontuários e de entrevista com você na alta de seu filho da UTIN. Após a alta hospitalar, seu filho será encaminhados para Clínica Escola de Fisioterapia onde fará avaliação do crescimento e do estado nutricional baseando-se nas medidas de peso, altura e perímetro cefálico (medida da cabeça) e aplicação de um questionário sobre a alimentação de seu filho. Para avaliação do desenvolvimento será utilizada um instrumento observacional da motricidade. Os bebês também farão uma avaliação neurológica baseada nos principais períodos de aquisição de marcos do desenvolvimento infantil.

Aqueles bebês que após a primeira avaliação não apresentarem necessidade de estimulação, retornarão para nova avaliação. Estas avaliações serão reagendadas após 30 dias da primeira, permanecendo sem necessidade de intervenção, o agendamento será mensal até o bebê completar 6 meses de idade corrigida. Após esta idade, as avaliações se repetirão trimestralmente até os 18 meses de idade corrigida, quando então, será reagendado nova avaliação para a idade corrigida de 24 meses, 30 meses e 36 meses. Quando for diagnosticado necessidade de intervenção os bebês serão agendados conforme necessidade. Todos os bebês que após o período previsto de acompanhamento desta estudo (3 anos), necessitarem permanecer em atendimento serão encaminhados para as Unidade de Saúde de Referência de seus município de Ijuí, garantindo a continuidade do tratamento.

(26)

Todos os dados coletas formaram um banco de dados digitado. Estes dados poderão ser utilizados em produções científicas futuras. Os instrumento de coleta de dado e o banco de dados ficarão sob responsabilidade da professora pesquisadora por um período de cinco anos e serão utilizados apenas para fins científicos vinculados ao presente projeto de pesquisa, após serão deletados e/ou incinerados.

Nós pesquisadores garantimos que as informações obtidas serão utilizadas apenas para fins deste estudo/pesquisa podendo você ter acesso as suas informações e realizar qualquer modificação no seu conteúdo, se julgar necessário.

Seu nome e o material que indique sua participação e de seu filho (a) não serão divulgados. Vocês não serão identificado(a) em qualquer publicação que possa resultar deste estudo.

Você tem liberdade para recusar-se a participar da pesquisa, ou desistir dela a qualquer momento, podendo solicitar que suas informações sejam desconsideradas no estudo, sem constrangimento. Mesmo concordando em participar da pesquisa poderá recusar-se a responder as perguntas ou a quaisquer outros procedimentos. Como sua participação é voluntária e gratuita, está garantido que você não terá qualquer tipo de despesa ou compensação financeira durante o desenvolvimento da pesquisa.

Esclarecemos ainda que por se tratar de um estudo com aplicação de questionários e de protocolo avaliativo e de estimulação precoce, o mesma não oferece riscos para o participante do estudo, sendo que a condução da avaliação e da estimulação será supervisionada por pesquisadores capacitados para tanto.

Caso ainda haja dúvidas quanto a sua participação, você poderá pedir esclarecimento a qualquer um de nós, nos endereços e telefones abaixo:

Simone Zeni Strassburger- Rua do Comércio 3000. Departamento de Ciências da Vida. Bairro Universitário, Ijuí- RS. Telefone: (55) 3332 0461, e-mail simone.s@unijui.edu.br.

Comitê de Ética em Pesquisa da UNIJUI - Rua do Comércio, 3.000 - Prédio da Biblioteca - Caixa Postal 560 - Bairro Universitário - Ijuí/RS CEP 98700-000. Fone/fax (55) 3332-0301; e-mail cep@unijui.edu.br.

Eu,______________________________________________________________portador(a) do CPF_________________________, estou ciente das informações recebidas e concordo com minha participação e de meu filho (a) nesta pesquisa, autorizando a utilização das informações por mim concedidas e/ou os resultados alcançados. O presente documento foi

(27)

rubricado e assinado em duas vias de igual teor, ficando uma com o entrevistado ou responsável legal e a outra com os pesquisadores.

____________________________ Assinatura do(a) entrevistado(a)

Impressão dactiloscópica

_____________________________ Simone Zeni Strassburger

Referências

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