Arquivos de Ciências do Mar
MESOZOOPLÂNCTON DA REGIÃO COSTEIRA PRÓXIMA AO
TERMINAL PORTUÁRIO DO PECÉM – ESTADO DO CEARÁ
On the mesozooplankton from the adjacent zone to the Pecém
Harbor dockyard, Ceará State
Tatiane Martins Garcia1*, Jadson Pinto de Lima1, Rubens Sabóia de Castro Filho1
¹ Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará , Av. da Abolição, 3207 – Fortaleza, CE 60165-081. *E-mail: tmgarcia@gmail.com / tatianegarcia@labomar.ufc.br
RESUMO
O zooplâncton constitui um importante componente da cadeia trófi ca, sendo um dos determinantes do nível de produção secundária. No entanto, para o Estado do Ceará, nenhum trabalho relacionado a essa comunidade foi realizado nos últimos anos. Por isso, este trabalho teve como objetivo caracterizar o mesozooplâncton da zona costeira quanto a sua abundância, densidade e diversidade, com base em dez estações de coleta na região adjacente ao Terminal Portuário do Pecém. Arrastos horizontais subsuperfi ciais foram realizados com redes de 120 μm, durante 10 minutos. Todas as amostras foram fi xadas em solução de formaldeído 4%. Os grupos do zooplâncton foram identifi cados até o menor nível taxonômico possível, tendo como representantes os Filos Protozoa, Cnidaria, Mollusca, Annelida, Arthropoda, Chaetognatha, Bryozoa, Echinodermata e Chordata, com predomínio dos Copepoda em todas as estações. A comunidade do mesozooplâncton esteve caracterizada pelo predomínio de uma mistura de espécies holoplanctônicas e representantes meroplâncton, com padrão semelhante ao registrado para o Nordeste brasileiro.
Palavras-chaves: mesozooplâncton, Copepoda, abundância, densidade, diversidade, Terminal Portuário do Pecém. ABSTRACT
Zooplankton makes up an outstanding component of the trophic chain and thus is directly responsible for the
secondary production yield. However, as far Ceará State is concerned, hardly any research has been conducted on this biological community in recent years. Therefore, this work was designed to characterize coastal zone mesozooplankton as to abundance, density and diversity based on ten collecting points nearby the Pecém Harbor Dockyard. Sampling was carried out by means of underwater, horizontal, 10-min. hauls with a 120 μm conical net. All samples were fi xed in a 4% formaldehyde solution. The taxa were identifi ed to the lesser possible taxonomic level, being represented by Protozoa, Cnidaria, Mollusca, Annelida, Arthropoda, Chaetognatha, Bryozoa, Echinodermata and Chordata, among which the Copepoda stand out in all sampling. The mesozooplankton community was made out of a mixture of holoplankton and meroplankton following a similar pattern to that of Northeast Brazil.
INTRODUÇÃO
O zooplâncton constitui um importante com-ponente da cadeia trófi ca, sendo um dos determi-nantes do nível de produção secundária (Machado
et al., 1980; Gusmão et al., 1997). Infl uenciam e
de-terminam as comunidades nectônicas e bentônicas que têm estágio no plâncton, além de atuar na cicla-gem de energia de um ambiente para outro (Para-naguá et al., 2004).
Estudos sobre o zooplâncton em áreas costei-ras no Nordeste têm sido realizados principalmente no Estado de Pernambuco (Paranaguá et al. 1990; Nasci-mento-Vieira et al. 1995/1996; NasciNasci-mento-Vieira
et al., 1995/1996; Neumann-Leitão et al., 1996; Silva et al. 1996), Rio Grande do Norte (Sankarankutty et al.,
1997) e Alagoas (Araújo & Lucas, 2003). No entanto para o Estado do Ceará, nenhum trabalho relacio-nado a essa comunidade foi realizado nos últimos anos. Por isso, as águas marinhas ao longo do litoral do Ceará ainda são pouco estudadas em re lação a sua comunidade zooplanctônica, apesar da elevada importância biogeográfi ca e sócio-econô mica dos es-toques pesqueiros da região.
A atividade portuária tem grande potencial sócio-econômico para introduzir contaminantes e poluentes no ambiente costeiro (Calixto, 2000), oca-sionando riscos ao ambiente adjacente. Tendo em vista a recomendação do IBAMA às empresas res-ponsáveis por esta atividade, o presente trabalho foi o resultado do monitoramento
am-biental realizado na Central Gera-dora Termoelétrica ENDESA Forta-leza (CGTEF) e teve como objetivo caracterizar o mesozooplâncton da região costeira adjacente ao Termi-nal Portuário do Pecém, no estado do Ceará.
MATERIAL E MÉTODOS
Foram realizadas seis cam-panhas nos meses de setembro e novembro de 2005 e fevereiro, abril, julho e outubro de 2006, em 10 esta-ções de coleta localizadas próximas à costa e adjacentes ao Terminal Portuário do Pecém (Figura 1). Des-tas, três (E1, E2 e E3) foram amostra-das na praia (zona de arrebentação) e sete (E4 a E10), a bordo do barco de pesquisa “Prof. Martins Filho”.Arrastos horizontais
subsu-des cônicas (malhas de 120 μm), durante 10 minutos. Todas as amostras foram imediatamente fi xadas em solução de formaldeído 4%, tamponado com tetra-borato de sódio.
Para a análise quantitativa e identifi cação dos táxons do mesozooplâncton, cada amostra foi trans-portada para um béquer de vidro, diluída e homo-geneizada, da qual foi retirada uma subamostra de 5,5 mL. Em seguida, esta foi colocada em placa de contagem e inspecionada sob microscópio estereo-microscópio. Os grupos do zooplâncton foram iden-tifi cados até o menor nível taxonômico possível.
Os dados foram analisados através da abun-dância relativa (%), densidade (org.m-3), índices de
diversidade de Shannon-Weaver (H’), equitabili-dade de Pielou (J´), que varia de 0 a 1, e riqueza de espécie (d), utilizando o programa Primer 5.2.4. A equitabilidade (J´) é considerada boa entre os valores 0,5 e 1, indicando uma distribuição equilibrada das espécies.
RESULTADOS
Abundância relativa
Em termos de abundância relativa total, houve predomínio de Copepoda em todas as campanhas, com os seguintes resultado: C1 = 76%; C2 = 75%; C3 = 39%; C4 = 65%; C5 = 86%; C6 = 69% (Figura 2).
Variação quantitativa
A densidade total do mesozooplâncton apre-sentou os seguintes valores médios nas seis campa-nhas realizadas: C1 = 1.772,7 0 1.449,7 org/m3; C
2 =
Figura 2 - Abundância relativa do mesozo-oplâncton coletado nas campanhas C1, C2, C3, C4, C5 e C6, no Terminal Portuário do Pecém, Estado do Ceará.
2.200,8 1.647,0 org/m3; C 3 = 204,3 229,2 org/m3; C4 = 3.364,7 1.197,0 org/m3; C 5 = 4.194,5 3.790,0 org/m3; C 6 = 3.206,6 2.288,0 org/m3 (Figura 3).
Figura 3 - Densidade do me-sozooplâncton coletado nas camapanhas C1, C2, C3, C4, C5 e C6, no Terminal Portuário do Pecém, Estado do Ceará.
Diversidade
Em relação à análise de diversidade, os maio-res valomaio-res foram encontrados na campanha C3 e os menores, na campanha C6 (Tabela I; Figura 4).
A equitabilidade apresentou variabilidade em todas as campanhas, com os seguintes resultados: C1 = 0,54 - 0,82; C2 = 0,57 - 0,77; C3 = 0,49 - 0,86; C4 = 0,47 - 0,84; C5 = 0,57 - 0,83; C6 = 0,50 - 0,80.
Composição zooplanctônica
Foram registrados representantes dos fi los Protozoa, Cnidaria, Mollusca, Annelida, Arthropoda, Chaetognatha, Bryozoa, Echinodermata e Chordata (Tabela II). O holoplâncton predominou em relação
ao meroplâncton. Dentre os meroplanctônicos registra-ram-se véligeres de Bivalvia e de Gastropoda, larvas de Ascidea, Bryozoa, Crustacea, Echinodermata, Polychaeta e Teleostei, além de ovos de invertebrados.
As espécies de copépodes Acartia lillgeborgi,
Euterpina acutifrons, Oithona spp., Parvocalanus cras-sirostris, Centropages furcatus, Clausocalanus furcatus, Labidocera sp., Temora spp. e Corycaeus spp foram
freqüentes, e ocorreram em todas as campanhas. Houve também a presença da apendiculária
Oiko-pleura spp., do quetognata Sagitta spp., do
forami-nífera Spirillina sp., além das larvas Protozoea de
Lucifer, Ophiopluteus, Echinopluteus, Nauplius de
Cirripedia e Cyphonautes.
Figura 4 - Riqueza (d) e diversidade de espécies (H´), e eqüitabilidade (J´) do mesozooplâncton, nas camapanhas
C1 C2 C3 C4 C5 C6
H´ 1,90±0,22 1,84±0,37 2,22±0,26 2,13±0,37 2,00±0,39 1,8±0,20 J´ 0,65±0,08 0,66±0,06 0,74±0,10 0,69±0,12 0,73±0,09 0,6±0,10 d 2,53±0,65 2,23±0,80 4,03±0,77 2,58±0,29 1,96±0,70 2,1±0,50 Tabela I - Média e desvio padrão da diversidade (H´), equitabilidade (J´) e riqueza de espécies (d) do mesozooplâncton, no Terminal Portuário do Pecém, Estado do Ceará.
DISCUSSÃO
O mesozooplâncton da área adjacente ao Ter-minal Portuário do Pecém caracteriza-se pelo predo-mínio de espécies holoplanctônicas, típicas de áreas costeiras, não havendo variação na taxonomia das espécies encontradas nas seis campanhas de pros-pecção. Também não houve diferença expressiva en-tre as estações; apenas é preciso enfatizar que as es-tações E1, E2, E3 apresentam condições diferenciadas por estarem localizadas na zona de arrebentação, en-quanto as outras estações (E4 a E10), embora também na região costeira, encontravam-se em profundidade na faixa de 10 - 20 metros.
Em relação à abundância dos grupos, Cope-poda e Foraminifera apresentaram grande número de indivíduos. A presença dos foraminíferos, prin-cipalmente nas campanhas C2 e C3, pode estar asso-ciada à natureza do ambiente, sobretudo nas estações E1, E2 e E3, pois a maioria das espécies deste grupo era bentônica, o que sugere ser esta área um local de turbulência associada à pequena profundidade, característico da zona de arrebentação.
Em termos de abundância, Copepoda desta-cou-se em todas as campanhas com valores acima de
Tabela II - Principais organismos do mesozooplâncton encontrados no Terminal Portuário do Pecém, Estado do Ceará.
Protozoa
Arthropoda
Acartia lillgeborgi (Copepoda)
Foraminifera Clausocalanus furcatus (Copepoda)
Spirillina sp. Centropages furcatus (Copepoda)
Cnidaria
Corycaeus sp. (Copepoda)
Hidromedusa Euterpina acutifrons (Copepoda)
Syphonophora Labidocera sp. (Copepoda)
Annelida Microsetella sp. (Copepoda)
Polychaeta (larva) Oithona spp. (Copepoda)
Mollusca
Oncaea sp. (Copepoda)
Bivalvia (véliger) Parvocalanus crassirostris (Copepoda)
Gastropoda (véliger) Temora spp. (Copepoda)
Lamelaria sp. Echinodermata Arthropoda Echinopluteus Ostracoda Ophiopluteus Anphipoda Chaetognatha Tanaidacea Sagitta spp. Brachyura (Zoea) Bryozoa
Brachyura (Megalopa) Cyphonautes
Caridea
Chordata
Cirripedia (Nauplius) Oikopleura spp.
Crustacea (Nauplius) Teleostei (larva)
Protozoea de Lucifer Teleostei (ovos)
Lucifer faxoni Urochordata (larva)
65% da comunidade, com exceção da terceira campa-nha. As principais espécies de copépodes foram
Eu-terpina acutifrons, Clausocalanus furcatus, Parvocalanus crassirostris, Temora spp., Corycaeus sp. Em estudos
sobre o zooplâncton do Nordeste brasileiro, Nas-cimento-Vieira et al. (1985/86), NasNas-cimento-Vieira
et al. (1990), Gusmão (2000) e Silva et al. (2004)
conclu-íram que Copepoda é o grupo dominante na maioria dos ecossistemas neríticos e oceânicos.
Euterpina acutifrons habita desde a região costeira até o interior do estuário, de ampla distri-buição geográfi ca, apresentando abundância elevada (Björnberg, 1981); Clausocalanus furcatus possui am-pla distribuição, ocorrendo circumglobalmente em águas epipelágicas tropicais e subtropicais (Frost & Fleminger, 1968), com abundâncias relativas maiores em ambientes muito oligotrófi cos, estando entre as três mais abundantes do Atlântico Tropical (Webber & Roff, 1995). Parvocalanus crassirostris é encontrado em águas costeiras estuarinas (Björnberg, 1981).
Deve-se destacar a presença do copépodo
Te-mora turbinata em todas as estações localizadas nas
proximidades do Terminal Portuário do Pecém. A presença desta espécie, que não ocorria no Nor-deste brasileiro antes de 1993 (Araújo & Montú, 1993) e agora é dominante em muitas áreas
costei-ras e estuarinas do Bcostei-rasil, pode ter sido introdu-zida através da água de lastro dos navios (Silva et
al., 2004).
Em relação à comunidade de formas mero-planctônica, estas apresentaram alterações nas freqü-ências entre as diferentes campanhas, possivelmente ocasionadas pela diferença no ciclos reprodutivo das espécies. Na campanha C1, houve o predomínio de larvas Cyphonautes de Bryozoa, hidromedusas e vé-ligeres de Bivalvia e Gastropoda. Na campanha C2, os ovos e larvas de Polychaeta apresentaram maior freqüência. Na C3, houve alta freqüência de hidro-medusas, véligeres de Gastropoda e Bivalvia e Nau-plius de Crustacea. Na C4, houve maior presença de Nauplius de Crustacea, larvas de Polychaeta, Nau-plius de Cirripedia, larvas Cyphonautes de Bryozoa e velígeres de Bivalvia e Gastropoda. Nas campa-nhas C5 e C6, houve maior destaque para as véligeres de Gastropoda e Bivalvia. O meroplâncton constitui componente importante no plâncton em determina-das épocas do ano (Perkins, 1974), e variações acen-tuadas na comunidade costeira decorrem de proces-sos reprodutivos das comunidades bentônicas que possuem larvas no plâncton (Tundisi, 1970).
De modo geral, a comunidade do mesozoo-plâncton esteve caracterizada pelo predomínio de uma mistura de espécies holoplanctônicas e algu-mas larvas de organismos em período reprodutivo (meroplâncton). No entanto, para a compreensão da dinâmica ecológica dominante na região é necessário maior período de amostragem, principalmente por se tratar de meio líquido sujeito a diversos fatores de infl uência, como correntes e marés.
Agradecimentos - à Companhia de Água e Esgoto do
Ceará (CAGECE), pela liberação dos dados obtidos através do monitoramento realizado na Central Ge-radora Termoelétrica ENDESA Fortaleza (CGTEF).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Araújo, H.M.P. & Lucas, A.P.O. Zooplâncton do
estuá-rio do Rio Sergipe: caracterização e avaliação da qualidade ambiental. Anais do Seminário de Pesquisa FAP-SE,
Aracaju, 2003.
Araújo, H. & Montú, M. Novo registro de Temora
turbinata (Dana, 1949) (Copepoda, Crustacea) para
águas atlânticas. Nauplius, v.1, p.89-90, 1993.
Björnberg, T.S. Copepoda, p. 587-679 in Boltovskoy, D. (ed.), Atlas del zooplancton del Atlántico
sudocciden-tal y métodos de trabajo con el zooplancton marino.,
INI-DEP, Mar del Plata, 1981.
Boltovskoy, D. (ed). South Atlantic zooplankton. Ba-ckhuys Publishers. 1706 p., Leiden, 1999.
Frost, B. & Fleminger, A. A revision of the genus
Clausocalanus (Copepoda: Calanoida) with
rema-rks on distributional patterns in diagnostic cha-racters. Bull. Scripps. Inst. Oceanogr., La Jolla, v.12, p.1-235, 1968.
Gusmão, L.M.O. Comunidade zooplanctônica nas
pro-víncias nerítica e oceânica do Estado de Pernambuco, Bra-sil (latitude 7o32,98’ a 8o41,51’S – longitude 34o04,47’ a
35o01,51’W). Tese de Doutorado, Universidade
Fede-ral de Pernambuco, 109 p., Recife, 2000.
Gusmão, L.M.O.; Neumann-Leitão, S.; Nascimento-Vieira, D.A.; Silva, T.A.; Silva, A.P.; Porto Neto, F. & Moura, M.C.O. Zooplâncton oceânico entre os esta-dos do Ceará e Pernambuco, Brasil. Trab. Oceanogr.
Univ. Fed. PE, Recife, v.25, p.17-30, 1997.
Machado, W.L.; Littlepage, J.L. & Costa, F.P. Sobre a biomassa, densidade e distribuição do zooplâncton marinho na região do Nordeste do Brasil. Arq. Ciên.
Mar, Fortaleza, v.20, n.1/2, p.43-54, 1980.
Nascimento-Vieira, D.A.; Sant´anna, E.M.E.; Luz, B.R.A. & Neumann-Leitão, S. Zooplâncton nerítico e oceânico dos estados de Alagoas e Pernambuco (Brasil). Trab. Oceanogr. Univ. Fed. PE, Recife, v. 21, p. 81-101, 1990.
Nascimento-Vieira, D.A.; Vieira, H.L.F. & Lima, T.V.C. Zooplâncton da região costeira do Estado de Pernambuco. Trab. Oceanogr. Univ. Fed. PE., Recife, v.19, p.55-72, 1995/1996.
Neumann-Leitão, S.; Gusmão, L.M.O.; Silva, T.A. & Nascimento-Vieira, D.A. Variação diurna e sazonal do microzooplâncton do estuário do Rio Paripe - PE - Brasil. . Arch. Biol. Techn., v.39, n.2, p.373-384, 1996. Paranaguá, M.N.; Nascimento-Vieira, D.A.; Gus-mão, L.M.O.; Neumann-Leitão, S. & Schwamborn, R. Estrutura da comunidade zooplanctônica, p. 441-458 in Eskinazi-Leça, E; Neumann-Leitão, S. & Costa, M.F. (orgs.), Oceanografi a: um cenário tropical, 761 p., Recife, 2004.
Paranaguá, M.N.; Gusmão, L.M.O.; Nascimento-Vieira, D.A. & Neumann-Leitão, S. Zooplâncton da área costeira do Porto do Recife. Trab. Oceanogr.
Univ. Fed. PE, Recife, v.21, p.59-79, 1990
Perkins, E.J. The biology of estuaries and coastal waters. Academic Press, 678 p., New York, 1974.
Sankarankutty, C.; Mendonça, K.M.A.; Ferreira, A.C. & Pinto, C.S. On zooplankton of a mangrove ecosystem close to Macau, Rio Grande do Norte, Brazil. Trab. Oceanogr. Univ. Fed. PE, Recife, v.25, p.47-59, 1997.
Silva, A.P.; Neumann-Leitão, S.; Schwamborn, R.; Gusmão, L.M.O. & Silva, T.A. Mesozooplankton of an impacted bay in north eastern Brazil. Braz. Arch.
Biol. Techn., Recife, v.47, n.3, p.485-493, 2004.
Tundisi, J.G. O plâncton estuarino. Contr. Inst.
Ocea-nogr., série Ocean. Biol., São Paulo, n.19, p.1-22, 1970.
Webber, M.K. & Roff, J.C. Annual structure of the copepod community and its associated pelagic en-vironment off Discovery Bay, Jamaica. Mar. Biol., v.123, p.467-479, 1995.