Instrumentação e Controle
Aula 4 – Variáveis de Processo: Temperatura Vitor Hugo Oliveira Sampaio
Temperatura x Calor
Quanto mais rápido o movimento das moléculas de uma substância, mais quente se apresenta o corpo, e quanto mais lento, mais frio. Então define-se
temperatura como o grau de agitação térmica das moléculas.
Na prática a temperatura é representada em uma escala numérica, onde quanto maior o seu valor, maior é a energia cinética média dos átomos do corpo em questão.
Transmissão de calor
Transmissão de calor
Condução
Transmissão de calor
Convecção
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IMPORTANTE: CONDUÇÃO NO METAL
Transmissão de calor
Radiação
Conversão de escalas de temperatura
visampaio@fiemg.com.br 8273
K
C
5 ( 32) 273 9 K F º
C
K
273
5 º (º 32) 9 C F 9 º ( 273) 32 5 F K 9 º º 32 5 F C Termometria = Medição de Temperatura
Praticamente todas características físico-químicas de qualquer substância alteram-se de uma forma bem definida com a temperatura.
Exemplos:
Dimensões (Comprimento, Volume), Estado Físico (Sólido, Líquido, Gás), Densidade, Viscosidade,
Radiação Térmica, Reatividade Química,
Condutividade, PH, Resistência Mecânica,
Maleabilidade, Ductilidade etc.
Medidores de temperatura por dilatação/expansão 1. Termômetro à dilatação de líquido
Os termômetros à dilatação de líquidos baseiam-se na lei de expansão volumétrica de um líquido com a temperatura, dentro de um recipiente fechado.
1.1. Termômetro à dilatação de líquido em recipiente de vidro
1.2. Termômetro à dilatação de líquido em recipiente metálico
Medidores de temperatura por dilatação/expansão 1.1. Termômetro à dilatação de líquido em recipiente de vidro
Medidores de temperatura por dilatação/expansão 1.1. Termômetro à dilatação de líquido em recipiente de vidro
Medidores de temperatura por dilatação/expansão 1.2. Termômetro à dilatação de líquido em recipiente metálico
Medidores de temperatura por dilatação/expansão 1.2. Termômetro à dilatação de líquido em recipiente metálico
Bulbo: Suas dimensões variam de acordo com o tipo de
líquido e principalmente com a sensibilidade desejada.
Capilar: Suas dimensões são variáveis, devendo o diâmetro
interno ser o menor possível, a fim de evitar a influência da temperatura ambiente, e não oferecer resistência à passagem do líquido em expansão.
Elemento de medição: Tubo de Bourdon.
Medidores de temperatura por dilatação/expansão 1.2. Termômetro à pressão de gás
Os gases mais utilizados são: hélio (He), hidrogênio (H2), nitrogênio (N2) e dióxido de carbono (CO2).
Medidores de temperatura por dilatação/expansão 1.2. Termômetro à pressão de gás
Medidores de temperatura por dilatação/expansão 2. Termômetros à dilatação de sólidos (termômetros bimetálicos)
Baseia-se no fenômeno da dilatação linear dos metais com a temperatura.
2.1. Termômetro Bimetálico
Medidores de temperatura por dilatação/expansão 2.1. Termômetro Bimetálico
O termômetro bimetálico consiste em duas lâminas de metais com coeficientes de dilatação diferentes sobrepostas, formando uma só peça. Variando- se a
temperatura do conjunto, observa-se um
encurvamento que é proporcional à temperatura. Helicoidal ou espiral, sendo o helicoidal o mais usado.
A faixa de trabalho, aprox. -50°C a 800°C. Precisão na ordem de ± 1%.
Medidores de temperatura por dilatação/expansão 2.1. Termômetro Bimetálico
Medidores de temperatura por dilatação/expansão 2.1. Termômetro Bimetálico
Medidores de temperatura por dilatação/expansão 2.1. Termômetro Bimetálico
Medidores de temperatura por dilatação/expansão 2.1. Termômetro Bimetálico
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3. Termômetros à efeitos termoelétricos
Baseia-se no fenômeno da variação linear de grandezas elétricas nos metais com a temperatura.
3.1. Termopar
3.2. Termorresistor 3.3. Termistor
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopar
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopar
Consiste em dois condutores metálicos, de natureza distinta, na forma de metais puros ou de ligas homogêneas.
Os fios são soldados em um extremo, ao qual se dá o nome de junta quente ou junta de medição.
A outra extremidade dos fios é levada ao instrumento de medição de f.e.m. (força eletromotriz), fechando um circuito elétrico por onde flui a corrente. O ponto onde os fios que formam o termopar se conectam ao instrumento de medição é chamado de junta fria ou de
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopar – Efeito Seebeck
O aquecimento da junção de dois metais gera o aparecimento de uma f.e.m.. Este princípio, conhecido por efeito Seebeck, propiciou a utilização de termopares para a medição de temperatura.
https://www.youtube.com/watch?v=EsYHQ2RN_SY
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopar – Efeito Seebeck
Em um circuito fechado, formado por dois condutores diferentes A e B, ocorre uma circulação de corrente enquanto existir uma diferença de
temperatura T entre as suas junções.
Denominamos a junta de medição de Tm, e a outra, junta de referência de Tr.
A existência de uma f.e.m. térmica AB no circuito é conhecida como efeito Seebeck. Quando a temperatura da junta de referência é mantida constante, verifica-se que a f.e.m. térmica é uma função da temperatura Tm da junção de teste.
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopar – Efeito Seebeck
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Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopar – Efeito Seebeck
O efeito Seebeck se produz pelo fato de os elétrons livres de um metal diferirem de um condutor para outro, dependendo da temperatura.
Quando dois condutores diferentes são conectados para formar duas junções e estas se mantêm a diferentes temperaturas, a difusão dos elétrons nas junções se produz a ritmos diferentes.
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopar – Efeito Seebeck
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopar – Efeito Peltier
Dado um par termoelétrico com ambas as junções à mesma temperatura, se, mediante uma bateria exterior, produz-se uma corrente no termopar, as temperaturas das junções variam em uma quantidade não inteiramente devida ao efeito Joule.
Esta variação adicional de temperatura é o efeito Peltier, que se produz tanto pela corrente proporcionada por uma bateria exterior como pelo próprio par termoelétrico.
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopar – Efeito Peltier
O coeficiente Peltier depende da temperatura e dos metais que formam uma junção, sendo independente da temperatura da outra junção. O calor Peltier é reversível.
Quando se inverte o sentido da corrente, permanecendo constante o seu valor, o calor Peltier é o mesmo, porém em sentido oposto.
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopar – Efeito Peltier
https://www.youtube.com/watch?v=PXCdrJJ3j5Y https://www.youtube.com/watch?v=q7Bhr8nTEb0 https://www.youtube.com/watch?v=O7NuMwVCdt0
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopar – Efeito Peltier
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METAL A
METAL B
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Leis Termoelétricas
Fundamentados nos efeitos descritos
anteriormente e nas leis termoelétricas, podemos compreender todos os fenômenos que ocorrem na medida de temperatura com estes sensores.
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Leis do Circuito Homogêneo
Podemos ter uma grande variação de temperatura em um ponto qualquer, ao longo dos fios dos termopares, que esta não influirá na FEM produzida pela diferença de temperatura entre as juntas.
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Lei dos Metais Intermediários
Num circuito termoelétrico, composto de dois metais diferentes, a f.e.m. produzida não será alterada ao inserirmos, em qualquer ponto do circuito, um metal genérico, desde que as novas junções sejam mantidas a temperaturas iguais.
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Lei dos Metais Intermediários
Um exemplo de aplicação prática desta lei é a utilização de contatos de latão ou cobre, para interligação do termopar ao cabo de extensão no cabeçote.
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Lei dos Metais Intermediários
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Lei das Temperatura Intermediárias
A FEM produzida em um circuito termoelétrico de dois metais homogêneos e diferentes entre si, com as suas junções às temperaturas T1 e T3 respectivamente, é a soma algébrica da FEM deste circuito, com as junções às temperaturas T1 e T2 e a FEM deste mesmo circuito com as junções às temperaturas T2 e T3.
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Lei das Temperatura Intermediárias
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Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Aplicação das Leis da Termometria
visampaio@fiemg.com.br 46 25 oC 2,50 100 oC 175 oC 10,00 17,50 200 oC 300 oC 20,00 30,00 temperatura milivolts TABELA - Exemplo 200 OC Ferro Constantan
Processo Campo LEITURA = 17,5 mV
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Aplicação das Leis da Termometria
200 OC
A FORMAÇÃO DA JUNTA FRIA Junta quente Junta fria 25 OC Lei do metal intermediário Campo Processo
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Aplicação das Leis da Termometria
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CIRCUITO ELÉTRICO EQUIVALENTE 20 mV
Junta
quente Junta fria 2,5 mV V 17,5 mV - + - + V 17,5 mV 2,5 mV 20 mV
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Aplicação das Leis da Termometria
200 OC LEITURA= 17,5 +2,5 = 20,0 mV TABELA = 20,0 mV = 200 OC 25 OC Processo Campo 25 oC 2,50 50 oC 100 oC 5,00 10,00 175 oC 200 oC 17,50 20,00 temperatura milivolts TABELA - Exemplo 300 oC 30,00
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Aplicação das Leis da Termometria
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200 OC 25 OC
Processo Campo Painel
50 OC Cobre Conectores de cobre Fe Co. Cobre
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Aplicação das Leis da Termometria
200 OC 25 OC
Processo Campo Painel
50 OC Conectores de cobre Fe Co. Fe Co.
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Aplicação das Leis da Termometria
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200 OC
25 OC
Processo Campo Painel
50 OC Conectores de cobre Fe Co. Fe Co.
APLICAÇÃO DOS CABOS DE EXTENSÃO
OC
TI
JF JQ
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Correlação da f.e.m. em função da temperatura
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares Básicos
São assim chamados os termopares de maior uso industrial, em que os fios são de custo relativamente baixo e sua aplicação admite um limite de erro maior.
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares Básicos – Tipo T Nomenclaturas
T – Adotado pela Norma ANSI CC – Adotado pela Norma JIS Cu-Co – Cobre-Constantan
Liga
(+) Cobre 99,9%
(–) Constantan
São as ligas de Cu-Ni compreendidas no intervalo entre Cu 50% e Cu 65% Ni 35%.
A composição mais utilizada para este tipo de termopar é de Cu 58% e Ni 42%. visampaio@fiemg.com.br 56
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares Básicos – Tipo T Características
Faixa de utilização: –200°C a 370°C
FEM produzida: –5,603mV a 19,027mV
Aplicações
Criometria (baixas temperaturas) Indústrias de refrigeração
Pesquisas agronômicas e ambientais Química
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares Básicos – Tipo J Nomenclaturas
J – Adotada pela Norma ANSI IC – Adotada pela Norma JIS Fe-Co – Ferro-Constantan
Liga
(+) Ferro 99,5%
(–) Constantan – Cu 58% e Ni 42%
Normalmente se produz o ferro a partir de sua característica, casando-se o constantan adequado.
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3.1. Termopares Básicos – Tipo J Características Faixa de utilização: –40°C a 760°C FEM produzida: –1,960mV a 42,922mV Aplicações Centrais de energia Metalúrgica Química Petroquímica Indústrias em geral
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares Básicos – Tipo E Nomenclaturas
E – Adotada pela Norma ANSI CE – Adotada pela Norma JIS NiCr-Co
Liga
(+) Chromel – Ni 90% e Cr 10%
(–) Constantan – Cu 58% e Ni 42%
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares Básicos – Tipo E Características Faixa de utilização: –200°C a 870°C FEM produzida: –8,824mV a 66,473mV Aplicações Química Petroquímica
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares Básicos – Tipo K Nomenclaturas
K – Adotada pela Norma ANSI CA – Adotada pela Norma JIS
Liga
(+) Chromel – Ni 90% e Cr 10%
(–) Alumel – Ni 95,4%, Mn 1,8%, Si 1,6%, Al 1,2%
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares Básicos – Tipo K Características Faixa de utilização: –200°C a 1.260°C FEM produzida: –5,891mV a 50,99mV Aplicações Metalúrgicas e Siderúrgicas Fundição
Usina de cimento e cal Vidros
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares Nobres
Aqueles cujos pares são constituídos de platina. Embora possuam custo elevado e exijam instrumentos receptores de alta sensibilidade, devido à baixa potência termoelétrica, apresentam uma altíssima precisão, dada a homogeneidade e pureza dos fios dos termopares.
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares Nobres – Tipo S Nomenclaturas
S – Adotada pela Norma ANSI Pt Rh 10% – Pt
Liga
(+) Platina 90%, Rhodio 10% (–) Platina 100%
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares Nobres – Tipo S Características Faixa de utilização: 0°C a 1.600°C FEM produzida: 0mV a 16,771mV Aplicações Siderúrgica e Metalúrgica Fundição Usina de cimento Cerâmica Vidro
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares Nobres – Tipo R Nomenclaturas
R – Adotada pela Norma ANSI PtRh 13% – Pt
Liga
(+) Platina 87%, Rhodio 13% (–) Platina 100%
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares Nobres – Tipo R Características Faixa de utilização: 0°C a 1.600°C FEM produzida: 0mV a 18,842mV Aplicações Siderúrgica e Metalúrgica Fundição Usina de cimento Cerâmica Vidro
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares Nobres – Tipo B Nomenclaturas
B – Adotada pela Norma ANSI PtRh 30% – PtRh 6%
Liga
(+) Platina 70%, Rhodio 30% (–) Platina 94%, Rhodio 6%
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares Nobres – Tipo B Características Faixa de utilização: 600 a 1.700°C FEM produzida: 1,791mV a 12,426mV Aplicações Vidro Siderúrgica
Alta temperatura em geral
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares
2,164mV
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares
21°C = 0,830mV
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares
2,164mV
21°C
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos 3.1. Termopares visampaio@fiemg.com.br 82 2,164mV 21°C 0,830mV 2,164 + 0,830 = 2,994mV 2,994mV
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos 3.1. Termopares 2,994mV = 72°C 𝒚 = 𝒚𝟏 + 𝒙 − 𝒙𝟏 𝒙𝟐 − 𝒙𝟏 ∙ 𝒚𝟐 − 𝒚𝟏 𝑻 = 𝟕𝟏 + 𝟐, 𝟗𝟗𝟒 − 𝟐, 𝟗𝟓𝟑 𝟐, 𝟗𝟗𝟕 − 𝟐, 𝟗𝟓𝟑 ∙ 𝟕𝟐 − 𝟕𝟏 𝑻 = 𝟕𝟏, 𝟗𝟑°𝑪
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos 3.1. Termopares visampaio@fiemg.com.br 84 2,164mV 21°C 0,830mV 2,164 + 0,830 = 2,994mV 2,994mV 72°C
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos 3.1. Termopares visampaio@fiemg.com.br 86 38°C 24°C ?°C 19.770mV
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares
24°C = 0,960mV 38°C = 1,530mV
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos 3.1. Termopares visampaio@fiemg.com.br 88 38°C 24°C ?°C 1,530mV 0,960mV 19.770mV
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos 3.1. Termopares 38°C 24°C ?°C 1,530mV 0,960mV 19.770mV
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos 3.1. Termopares visampaio@fiemg.com.br 90 38°C 24°C ?°C 1,530mV 0,960mV 19.770mV 19,770 + 0,960 + 1,530 = 22,260mV 22,260mV
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos 3.1. Termopares visampaio@fiemg.com.br 92 38°C 24°C 538°C 1,530mV 0,960mV 19.770mV 19,770 + 0,960 + 1,530 = 22,260mV 22,260mV
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares
Associação de termopares
Dois ou mais termopares podem ser associados nas seguintes configurações:
- Série: a fem medida é a correspondente à soma das fems individuais dos termopares associados. Deve ser observado que a conexão em série pode ter a variante de conexão oposta. Neste caso, por exemplo, utilizando dois termopares em pontos de diferentes temperaturas, o resultado da medição será a diferença de temperatura entre esses pontos.
- Paralelo: o resultado da medição será a média das temperaturas.
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.1. Termopares
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.2. Termorresistores - RTD
São sensores que se baseiam no princípio de variação da resistência em função da temperatura. A relação entre resistência e temperatura é dada pela seguinte equação:
Onde:
R(T) = Resistência elétrica na temperatura T;
R0 = Resistência elétrica na temperatura inicial (T0 - Tref);
α = Coeficiente de variação da resistência elétrica em função da temperatura;
T = Temperatura (°C).
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Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.2. Termorresistores - RTD
Os materiais mais utilizados para a fabricação destes tipos de sensores são a platina, o cobre ou o níquel, metais com características de:
• Alta resistividade, permitindo assim uma melhor sensibilidade do sensor;
• Alto coeficiente de variação de resistência com a temperatura;
• Rigidez e ductilidade para ser transformado em fios finos;
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.2. Termorresistores - RTD
Pt-100 ou Pt100 - É a termorresistência de platina que apresenta um valor de resistência elétrica de 100 Ω a 0 °C.
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.2. Termorresistores - RTD
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.2. Termorresistores - RTD
Tipos de ligação:
• 2 Fios: pequenas distâncias; • 3 Fios: grandes distâncias;
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.2. Termorresistores - RTD
Tipos de ligação (2 Fios):
Ponte de Wheatstone visampaio@fiemg.com.br 104 𝑅1 ∙ 𝑅3 = 𝑅2 ∙ 𝑅4 𝑉 = 𝑅3 𝑅3 + 𝑅2 + 𝑅4 𝑅4 + 𝑅1 ∙ 𝐸
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.2. Termorresistores - RTD
Tipos de ligação (2 Fios):
Longas distâncias
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.2. Termorresistores - RTD
Tipos de ligação (3 Fios):
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Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.2. Termorresistores - RTD
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.2. Termorresistores - RTD
Tipos de ligação (3 Fios):
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3.2. Termorresistores - RTD
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.2. Termorresistores - RTD
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Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.2. Termorresistores – RTD Vantagens
• Possui maior precisão dentro da faixa de utilização do que outros tipos de sensores;
• Com ligação adequada, não existe limitação para distância de operação;
• Dispensa utilização de fiação especial para ligação;
• Se adequadamente protegido, permite utilização em qualquer ambiente;
• Tem boas características de reprodutibilidade;
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3.2. Termorresistores – RTD Desvantagens
• É mais caro do que os sensores utilizados nessa mesma faixa;
• Deteriora-se com mais facilidade, caso haja excesso na sua temperatura máxima de utilização;
• Temperatura máxima de utilização de 630°C;
• É necessário que todo o corpo do bulbo esteja com a temperatura equilibrada para fazer a indicação corretamente.
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.2. Termistores
Elementos semicondutores, normalmente óxidos metálicos aglutinados à alta temperatura.
Onde:
R(T) = Resistência elétrica na temperatura T;
a e b = Parâmetros característicos de cada termistor; 𝑒 = Base dos logarítmos neperianos;
T = Temperatura (K).
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.2. Termistores
Os termistores do tipo NTC ou PTC são
semicondutores que podem ter a variação de
resistência de forma diretamente proporcional para os termistores do tipo PTC (positive temperature coeficient), onde a resistência elétrica irá se elevar a medida que se eleva a temperatura e inversamente proporcional para os termistores do tipo NTC (negative temperature coeficient) onde a
resistência elétrica irá diminuir a medida que se
eleva a temperatura.
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
3.2. Termistores
Veja características de uma sonda NTC do modelo 103AT-II, este modelo em específico tem sua resistência elétrica 10KΩ para 25ºC.
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Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Comparativo
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Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos
Pirômetros de radiação
Dispositivos que permitem a medição de temperatura sem contato entre o sensor e o processo. Baseiam-se no fato de que os corpos emitem radiação que é função da temperatura. Assim, sendo que a intensidade da radiação emitida é função do comprimento de onda, a temperatura é função do comprimento de onda.
Referências
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional/ Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de Rio Grande do Sul. Instrumentação e
Controle, série Automação Industrial, 256p., Brasília: SENAI/DN, 2013.
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Escola Senai “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini”. Departamento Regional de São Paulo. Instrumentação, 207p., Campinas, 2006. GONÇALVES, Marcelo Giglio. Monitoramento e controle de processos. 100p., Rio de Janeiro: Petrobras ; Brasília : SENAI/DN, 2003.