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AULA 4 - Instrumentação e Controle - Variáveis de Processo - Temperatura

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(1)

Instrumentação e Controle

Aula 4 – Variáveis de Processo: Temperatura Vitor Hugo Oliveira Sampaio

(2)

Temperatura x Calor

Quanto mais rápido o movimento das moléculas de uma substância, mais quente se apresenta o corpo, e quanto mais lento, mais frio. Então define-se

temperatura como o grau de agitação térmica das moléculas.

Na prática a temperatura é representada em uma escala numérica, onde quanto maior o seu valor, maior é a energia cinética média dos átomos do corpo em questão.

(3)
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Transmissão de calor

(5)

Transmissão de calor

Condução

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Transmissão de calor

Convecção

visampaio@fiemg.com.br 6

IMPORTANTE: CONDUÇÃO NO METAL

(7)

Transmissão de calor

Radiação

(8)

Conversão de escalas de temperatura

visampaio@fiemg.com.br 8

273

K

  

C

5 ( 32) 273 9 K   F

º

C

 

K

273

5 º (º 32) 9 CF  9 º ( 273) 32 5 FK   9 º º 32 5 F   C

(9)
(10)

Termometria = Medição de Temperatura

Praticamente todas características físico-químicas de qualquer substância alteram-se de uma forma bem definida com a temperatura.

Exemplos:

Dimensões (Comprimento, Volume), Estado Físico (Sólido, Líquido, Gás), Densidade, Viscosidade,

Radiação Térmica, Reatividade Química,

Condutividade, PH, Resistência Mecânica,

Maleabilidade, Ductilidade etc.

(11)

Medidores de temperatura por dilatação/expansão 1. Termômetro à dilatação de líquido

Os termômetros à dilatação de líquidos baseiam-se na lei de expansão volumétrica de um líquido com a temperatura, dentro de um recipiente fechado.

1.1. Termômetro à dilatação de líquido em recipiente de vidro

1.2. Termômetro à dilatação de líquido em recipiente metálico

(12)

Medidores de temperatura por dilatação/expansão 1.1. Termômetro à dilatação de líquido em recipiente de vidro

(13)

Medidores de temperatura por dilatação/expansão 1.1. Termômetro à dilatação de líquido em recipiente de vidro

(14)

Medidores de temperatura por dilatação/expansão 1.2. Termômetro à dilatação de líquido em recipiente metálico

(15)

Medidores de temperatura por dilatação/expansão 1.2. Termômetro à dilatação de líquido em recipiente metálico

Bulbo: Suas dimensões variam de acordo com o tipo de

líquido e principalmente com a sensibilidade desejada.

Capilar: Suas dimensões são variáveis, devendo o diâmetro

interno ser o menor possível, a fim de evitar a influência da temperatura ambiente, e não oferecer resistência à passagem do líquido em expansão.

Elemento de medição: Tubo de Bourdon.

(16)

Medidores de temperatura por dilatação/expansão 1.2. Termômetro à pressão de gás

Os gases mais utilizados são: hélio (He), hidrogênio (H2), nitrogênio (N2) e dióxido de carbono (CO2).

(17)

Medidores de temperatura por dilatação/expansão 1.2. Termômetro à pressão de gás

(18)

Medidores de temperatura por dilatação/expansão 2. Termômetros à dilatação de sólidos (termômetros bimetálicos)

Baseia-se no fenômeno da dilatação linear dos metais com a temperatura.

2.1. Termômetro Bimetálico

(19)

Medidores de temperatura por dilatação/expansão 2.1. Termômetro Bimetálico

O termômetro bimetálico consiste em duas lâminas de metais com coeficientes de dilatação diferentes sobrepostas, formando uma só peça. Variando- se a

temperatura do conjunto, observa-se um

encurvamento que é proporcional à temperatura. Helicoidal ou espiral, sendo o helicoidal o mais usado.

A faixa de trabalho, aprox. -50°C a 800°C. Precisão na ordem de ± 1%.

(20)

Medidores de temperatura por dilatação/expansão 2.1. Termômetro Bimetálico

(21)

Medidores de temperatura por dilatação/expansão 2.1. Termômetro Bimetálico

(22)

Medidores de temperatura por dilatação/expansão 2.1. Termômetro Bimetálico

(23)

Medidores de temperatura por dilatação/expansão 2.1. Termômetro Bimetálico

(24)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3. Termômetros à efeitos termoelétricos

Baseia-se no fenômeno da variação linear de grandezas elétricas nos metais com a temperatura.

3.1. Termopar

3.2. Termorresistor 3.3. Termistor

(25)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

(26)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopar

(27)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopar

Consiste em dois condutores metálicos, de natureza distinta, na forma de metais puros ou de ligas homogêneas.

Os fios são soldados em um extremo, ao qual se dá o nome de junta quente ou junta de medição.

A outra extremidade dos fios é levada ao instrumento de medição de f.e.m. (força eletromotriz), fechando um circuito elétrico por onde flui a corrente. O ponto onde os fios que formam o termopar se conectam ao instrumento de medição é chamado de junta fria ou de

(28)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopar – Efeito Seebeck

O aquecimento da junção de dois metais gera o aparecimento de uma f.e.m.. Este princípio, conhecido por efeito Seebeck, propiciou a utilização de termopares para a medição de temperatura.

https://www.youtube.com/watch?v=EsYHQ2RN_SY

(29)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopar – Efeito Seebeck

Em um circuito fechado, formado por dois condutores diferentes A e B, ocorre uma circulação de corrente enquanto existir uma diferença de

temperatura T entre as suas junções.

Denominamos a junta de medição de Tm, e a outra, junta de referência de Tr.

A existência de uma f.e.m. térmica AB no circuito é conhecida como efeito Seebeck. Quando a temperatura da junta de referência é mantida constante, verifica-se que a f.e.m. térmica é uma função da temperatura Tm da junção de teste.

(30)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopar – Efeito Seebeck

visampaio@fiemg.com.br 30

(31)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopar – Efeito Seebeck

O efeito Seebeck se produz pelo fato de os elétrons livres de um metal diferirem de um condutor para outro, dependendo da temperatura.

Quando dois condutores diferentes são conectados para formar duas junções e estas se mantêm a diferentes temperaturas, a difusão dos elétrons nas junções se produz a ritmos diferentes.

(32)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopar – Efeito Seebeck

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Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopar – Efeito Peltier

Dado um par termoelétrico com ambas as junções à mesma temperatura, se, mediante uma bateria exterior, produz-se uma corrente no termopar, as temperaturas das junções variam em uma quantidade não inteiramente devida ao efeito Joule.

Esta variação adicional de temperatura é o efeito Peltier, que se produz tanto pela corrente proporcionada por uma bateria exterior como pelo próprio par termoelétrico.

(34)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopar – Efeito Peltier

O coeficiente Peltier depende da temperatura e dos metais que formam uma junção, sendo independente da temperatura da outra junção. O calor Peltier é reversível.

Quando se inverte o sentido da corrente, permanecendo constante o seu valor, o calor Peltier é o mesmo, porém em sentido oposto.

(35)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopar – Efeito Peltier

https://www.youtube.com/watch?v=PXCdrJJ3j5Y https://www.youtube.com/watch?v=q7Bhr8nTEb0 https://www.youtube.com/watch?v=O7NuMwVCdt0

(36)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopar – Efeito Peltier

visampaio@fiemg.com.br 36

METAL A

METAL B

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Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

(38)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

Leis Termoelétricas

Fundamentados nos efeitos descritos

anteriormente e nas leis termoelétricas, podemos compreender todos os fenômenos que ocorrem na medida de temperatura com estes sensores.

(39)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

Leis do Circuito Homogêneo

Podemos ter uma grande variação de temperatura em um ponto qualquer, ao longo dos fios dos termopares, que esta não influirá na FEM produzida pela diferença de temperatura entre as juntas.

(40)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

Lei dos Metais Intermediários

Num circuito termoelétrico, composto de dois metais diferentes, a f.e.m. produzida não será alterada ao inserirmos, em qualquer ponto do circuito, um metal genérico, desde que as novas junções sejam mantidas a temperaturas iguais.

(41)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

Lei dos Metais Intermediários

Um exemplo de aplicação prática desta lei é a utilização de contatos de latão ou cobre, para interligação do termopar ao cabo de extensão no cabeçote.

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Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

Lei dos Metais Intermediários

(43)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

Lei das Temperatura Intermediárias

A FEM produzida em um circuito termoelétrico de dois metais homogêneos e diferentes entre si, com as suas junções às temperaturas T1 e T3 respectivamente, é a soma algébrica da FEM deste circuito, com as junções às temperaturas T1 e T2 e a FEM deste mesmo circuito com as junções às temperaturas T2 e T3.

(44)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

Lei das Temperatura Intermediárias

visampaio@fiemg.com.br 44

(45)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

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Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

Aplicação das Leis da Termometria

visampaio@fiemg.com.br 46 25 oC 2,50 100 oC 175 oC 10,00 17,50 200 oC 300 oC 20,00 30,00 temperatura milivolts TABELA - Exemplo 200 OC Ferro Constantan

Processo Campo LEITURA = 17,5 mV

(47)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

Aplicação das Leis da Termometria

200 OC

A FORMAÇÃO DA JUNTA FRIA Junta quente Junta fria 25 OC Lei do metal intermediário Campo Processo

(48)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

Aplicação das Leis da Termometria

visampaio@fiemg.com.br 48

CIRCUITO ELÉTRICO EQUIVALENTE 20 mV

Junta

quente Junta fria 2,5 mV V 17,5 mV - + - + V 17,5 mV 2,5 mV 20 mV

(49)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

Aplicação das Leis da Termometria

200 OC LEITURA= 17,5 +2,5 = 20,0 mV TABELA = 20,0 mV = 200 OC 25 OC Processo Campo 25 oC 2,50 50 oC 100 oC 5,00 10,00 175 oC 200 oC 17,50 20,00 temperatura milivolts TABELA - Exemplo 300 oC 30,00

(50)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

Aplicação das Leis da Termometria

visampaio@fiemg.com.br 50

200 OC 25 OC

Processo Campo Painel

50 OC Cobre Conectores de cobre Fe Co. Cobre

(51)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

Aplicação das Leis da Termometria

200 OC 25 OC

Processo Campo Painel

50 OC Conectores de cobre Fe Co. Fe Co.

(52)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

Aplicação das Leis da Termometria

visampaio@fiemg.com.br 52

200 OC

25 OC

Processo Campo Painel

50 OC Conectores de cobre Fe Co. Fe Co.

APLICAÇÃO DOS CABOS DE EXTENSÃO

OC

TI

JF JQ

(53)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

(54)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

Correlação da f.e.m. em função da temperatura

(55)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares Básicos

São assim chamados os termopares de maior uso industrial, em que os fios são de custo relativamente baixo e sua aplicação admite um limite de erro maior.

(56)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares Básicos – Tipo T Nomenclaturas

T – Adotado pela Norma ANSI CC – Adotado pela Norma JIS Cu-Co – Cobre-Constantan

Liga

(+) Cobre 99,9%

(–) Constantan

São as ligas de Cu-Ni compreendidas no intervalo entre Cu 50% e Cu 65% Ni 35%.

A composição mais utilizada para este tipo de termopar é de Cu 58% e Ni 42%. visampaio@fiemg.com.br 56

(57)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares Básicos – Tipo T Características

Faixa de utilização: –200°C a 370°C

FEM produzida: –5,603mV a 19,027mV

Aplicações

Criometria (baixas temperaturas) Indústrias de refrigeração

Pesquisas agronômicas e ambientais Química

(58)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares Básicos – Tipo J Nomenclaturas

J – Adotada pela Norma ANSI IC – Adotada pela Norma JIS Fe-Co – Ferro-Constantan

Liga

(+) Ferro 99,5%

(–) Constantan – Cu 58% e Ni 42%

Normalmente se produz o ferro a partir de sua característica, casando-se o constantan adequado.

(59)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares Básicos – Tipo J Características Faixa de utilização: –40°C a 760°C FEM produzida: –1,960mV a 42,922mV Aplicações Centrais de energia Metalúrgica Química Petroquímica Indústrias em geral

(60)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares Básicos – Tipo E Nomenclaturas

E – Adotada pela Norma ANSI CE – Adotada pela Norma JIS NiCr-Co

Liga

(+) Chromel – Ni 90% e Cr 10%

(–) Constantan – Cu 58% e Ni 42%

(61)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares Básicos – Tipo E Características Faixa de utilização: –200°C a 870°C FEM produzida: –8,824mV a 66,473mV Aplicações Química Petroquímica

(62)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares Básicos – Tipo K Nomenclaturas

K – Adotada pela Norma ANSI CA – Adotada pela Norma JIS

Liga

(+) Chromel – Ni 90% e Cr 10%

(–) Alumel – Ni 95,4%, Mn 1,8%, Si 1,6%, Al 1,2%

(63)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares Básicos – Tipo K Características Faixa de utilização: –200°C a 1.260°C FEM produzida: –5,891mV a 50,99mV Aplicações Metalúrgicas e Siderúrgicas Fundição

Usina de cimento e cal Vidros

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Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares Nobres

Aqueles cujos pares são constituídos de platina. Embora possuam custo elevado e exijam instrumentos receptores de alta sensibilidade, devido à baixa potência termoelétrica, apresentam uma altíssima precisão, dada a homogeneidade e pureza dos fios dos termopares.

(65)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares Nobres – Tipo S Nomenclaturas

S – Adotada pela Norma ANSI Pt Rh 10% – Pt

Liga

(+) Platina 90%, Rhodio 10% (–) Platina 100%

(66)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares Nobres – Tipo S Características Faixa de utilização: 0°C a 1.600°C FEM produzida: 0mV a 16,771mV Aplicações Siderúrgica e Metalúrgica Fundição Usina de cimento Cerâmica Vidro

(67)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares Nobres – Tipo R Nomenclaturas

R – Adotada pela Norma ANSI PtRh 13% – Pt

Liga

(+) Platina 87%, Rhodio 13% (–) Platina 100%

(68)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares Nobres – Tipo R Características Faixa de utilização: 0°C a 1.600°C FEM produzida: 0mV a 18,842mV Aplicações Siderúrgica e Metalúrgica Fundição Usina de cimento Cerâmica Vidro

(69)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares Nobres – Tipo B Nomenclaturas

B – Adotada pela Norma ANSI PtRh 30% – PtRh 6%

Liga

(+) Platina 70%, Rhodio 30% (–) Platina 94%, Rhodio 6%

(70)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares Nobres – Tipo B Características Faixa de utilização: 600 a 1.700°C FEM produzida: 1,791mV a 12,426mV Aplicações Vidro Siderúrgica

Alta temperatura em geral

(71)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

(72)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares

(73)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

(74)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares

(75)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

(76)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares

(77)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares

(78)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares

(79)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares

2,164mV

(80)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares

21°C = 0,830mV

(81)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares

2,164mV

21°C

(82)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos 3.1. Termopares visampaio@fiemg.com.br 82 2,164mV 21°C 0,830mV 2,164 + 0,830 = 2,994mV 2,994mV

(83)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos 3.1. Termopares 2,994mV = 72°C 𝒚 = 𝒚𝟏 + 𝒙 − 𝒙𝟏 𝒙𝟐 − 𝒙𝟏 ∙ 𝒚𝟐 − 𝒚𝟏 𝑻 = 𝟕𝟏 + 𝟐, 𝟗𝟗𝟒 − 𝟐, 𝟗𝟓𝟑 𝟐, 𝟗𝟗𝟕 − 𝟐, 𝟗𝟓𝟑 ∙ 𝟕𝟐 − 𝟕𝟏 𝑻 = 𝟕𝟏, 𝟗𝟑°𝑪

(84)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos 3.1. Termopares visampaio@fiemg.com.br 84 2,164mV 21°C 0,830mV 2,164 + 0,830 = 2,994mV 2,994mV 72°C

(85)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

(86)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos 3.1. Termopares visampaio@fiemg.com.br 86 38°C 24°C ?°C 19.770mV

(87)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares

24°C = 0,960mV 38°C = 1,530mV

(88)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos 3.1. Termopares visampaio@fiemg.com.br 88 38°C 24°C ?°C 1,530mV 0,960mV 19.770mV

(89)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos 3.1. Termopares 38°C 24°C ?°C 1,530mV 0,960mV 19.770mV

(90)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos 3.1. Termopares visampaio@fiemg.com.br 90 38°C 24°C ?°C 1,530mV 0,960mV 19.770mV 19,770 + 0,960 + 1,530 = 22,260mV 22,260mV

(91)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares

(92)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos 3.1. Termopares visampaio@fiemg.com.br 92 38°C 24°C 538°C 1,530mV 0,960mV 19.770mV 19,770 + 0,960 + 1,530 = 22,260mV 22,260mV

(93)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

(94)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares

Associação de termopares

Dois ou mais termopares podem ser associados nas seguintes configurações:

- Série: a fem medida é a correspondente à soma das fems individuais dos termopares associados. Deve ser observado que a conexão em série pode ter a variante de conexão oposta. Neste caso, por exemplo, utilizando dois termopares em pontos de diferentes temperaturas, o resultado da medição será a diferença de temperatura entre esses pontos.

- Paralelo: o resultado da medição será a média das temperaturas.

(95)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares

(96)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.1. Termopares

(97)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

(98)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.2. Termorresistores - RTD

São sensores que se baseiam no princípio de variação da resistência em função da temperatura. A relação entre resistência e temperatura é dada pela seguinte equação:

Onde:

R(T) = Resistência elétrica na temperatura T;

R0 = Resistência elétrica na temperatura inicial (T0 - Tref);

α = Coeficiente de variação da resistência elétrica em função da temperatura;

T = Temperatura (°C).

visampaio@fiemg.com.br 98

(99)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.2. Termorresistores - RTD

Os materiais mais utilizados para a fabricação destes tipos de sensores são a platina, o cobre ou o níquel, metais com características de:

• Alta resistividade, permitindo assim uma melhor sensibilidade do sensor;

• Alto coeficiente de variação de resistência com a temperatura;

• Rigidez e ductilidade para ser transformado em fios finos;

(100)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.2. Termorresistores - RTD

Pt-100 ou Pt100 - É a termorresistência de platina que apresenta um valor de resistência elétrica de 100 Ω a 0 °C.

(101)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

(102)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.2. Termorresistores - RTD

(103)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.2. Termorresistores - RTD

Tipos de ligação:

• 2 Fios: pequenas distâncias; • 3 Fios: grandes distâncias;

(104)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.2. Termorresistores - RTD

Tipos de ligação (2 Fios):

Ponte de Wheatstone visampaio@fiemg.com.br 104 𝑅1 ∙ 𝑅3 = 𝑅2 ∙ 𝑅4 𝑉 = 𝑅3 𝑅3 + 𝑅2 + 𝑅4 𝑅4 + 𝑅1 ∙ 𝐸

(105)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.2. Termorresistores - RTD

Tipos de ligação (2 Fios):

Longas distâncias

(106)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.2. Termorresistores - RTD

Tipos de ligação (3 Fios):

visampaio@fiemg.com.br 106

(107)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.2. Termorresistores - RTD

(108)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.2. Termorresistores - RTD

Tipos de ligação (3 Fios):

visampaio@fiemg.com.br 108

(109)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.2. Termorresistores - RTD

(110)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.2. Termorresistores - RTD

visampaio@fiemg.com.br 110

(111)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.2. Termorresistores – RTD Vantagens

• Possui maior precisão dentro da faixa de utilização do que outros tipos de sensores;

• Com ligação adequada, não existe limitação para distância de operação;

• Dispensa utilização de fiação especial para ligação;

• Se adequadamente protegido, permite utilização em qualquer ambiente;

• Tem boas características de reprodutibilidade;

(112)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.2. Termorresistores – RTD Desvantagens

• É mais caro do que os sensores utilizados nessa mesma faixa;

• Deteriora-se com mais facilidade, caso haja excesso na sua temperatura máxima de utilização;

• Temperatura máxima de utilização de 630°C;

• É necessário que todo o corpo do bulbo esteja com a temperatura equilibrada para fazer a indicação corretamente.

(113)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.2. Termistores

Elementos semicondutores, normalmente óxidos metálicos aglutinados à alta temperatura.

Onde:

R(T) = Resistência elétrica na temperatura T;

a e b = Parâmetros característicos de cada termistor; 𝑒 = Base dos logarítmos neperianos;

T = Temperatura (K).

(114)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.2. Termistores

Os termistores do tipo NTC ou PTC são

semicondutores que podem ter a variação de

resistência de forma diretamente proporcional para os termistores do tipo PTC (positive temperature coeficient), onde a resistência elétrica irá se elevar a medida que se eleva a temperatura e inversamente proporcional para os termistores do tipo NTC (negative temperature coeficient) onde a

resistência elétrica irá diminuir a medida que se

eleva a temperatura.

(115)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

(116)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

3.2. Termistores

Veja características de uma sonda NTC do modelo 103AT-II, este modelo em específico tem sua resistência elétrica 10KΩ para 25ºC.

visampaio@fiemg.com.br 116

(117)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

(118)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

Comparativo

visampaio@fiemg.com.br 118

(119)

Medidores de temperatura por efeitos termoelétricos

Pirômetros de radiação

Dispositivos que permitem a medição de temperatura sem contato entre o sensor e o processo. Baseiam-se no fato de que os corpos emitem radiação que é função da temperatura. Assim, sendo que a intensidade da radiação emitida é função do comprimento de onda, a temperatura é função do comprimento de onda.

(120)

Referências

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional/ Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de Rio Grande do Sul. Instrumentação e

Controle, série Automação Industrial, 256p., Brasília: SENAI/DN, 2013.

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Escola Senai “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini”. Departamento Regional de São Paulo. Instrumentação, 207p., Campinas, 2006. GONÇALVES, Marcelo Giglio. Monitoramento e controle de processos. 100p., Rio de Janeiro: Petrobras ; Brasília : SENAI/DN, 2003.

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