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Tecnologia, produtividade e exportação: uva e manga no vale do São Francisco

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS

C A R I N E D A M O T A X A V I E R

TECNOLOGIA, PRODUTIVIDADE E EXPORTAÇÃO: UVA E MANGA NO VALE DO SÃO FRANCISCO

SALVADOR 1999

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C A R I N E D A M O T A X A V I E R

TECNOLOGIA, PRODUTIVIDADE E EXPORTAÇÃO: UVA E MANGA NO VALE DO SÃO FRANCISCO

Trab alh o d e con cl us ão de cu rs o

ap resent ado no cu rso de

Ciên ci as Eco nôm icas d a

Univ ersid ad e Fed eral da Bahi a

com o requisit o parcial à

obt en ção do grau d e Bach arel em Ci ên ci as Econ ôm icas

Orientador: Prof. Dr. Vitor de Athayde Couto

SALVADOR 1999

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RESUMO

Trata-se de um estudo sobre agricultura na Região do Vale do São Francisco, onde são apresentadas propostas para o seu desenvolvimento tendo como alternativa a utilização de biotecnologias. Ás culturas da uva e da manga são um exemplo bem sucedido na fruticultura; o desenvolvimento, tanto no plano da qualidade quanto da produtividade, assegura sua aceitabilidade no mercado internacional.

Discute-se também a necessidade do investimento privado, que na maioria dos casos cumpre o papel de estimulador da economia trazendo como benefício o desenvolvimento econômico de uma determinada região. Essa abordagem tem como referência a Teoria do Desenvolvimento Econômico de Schumpeter.

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S U M Á R I O

1 I N T R O D U Ç Ã O 0 6

2 TRANSFORMAÇÃO TECNOLÓGICA E DESENVOLVIMENTO

ECONÔMICO 08

2.1 AGRICULTURA E A APLICAÇÃO DE TECNOLOGIAS 10

2.2 AS PRINCIPAIS TECNOLOGIAS APLICADAS NA AGRICULTURA 11

2.3 A GERAÇÃO E DIFUSÃO DE BIOTECNOLOGIAS NO BRASIL 15

3 A PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO DE FRUTAS 17

3.1 A EXPORTAÇÃO DE FRUTAS BRASILEIRAS 25

4 A REGIÃO DO VALE DO SÃO FRANCISCO: CARACTERÍSTICAS 28

4.1 AS PERSPECTIVAS DA PRODUÇÃO DE FRUTAS NA REGIÃO DO VALE DO SÃO FRANCISCO 30

4.2 O VALE (QUESTÃO TECNOLÓGICA E DESENVOLVIMENTO) 32

5 A F R UTI CU LT U RA NA B AH IA 3 6 5.1 A PRODUÇÃO DE UVAS E A IMPLEMENTAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS 40

5.2 A CULTURA DA MANGA E SUA CRESCENTE PARTICIPAÇÃO NO MERCADO 43

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 47

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 49

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1 INTRODUÇÃO

A fin ali dad e dest e trab alh o mon o gráfi co é fazer um est udo s o bre a R egi ão do Vale do S ão Fran cis co no ram o frutí cola, d est acand o o Es tad o d a Bahia, ond e a produ ção d e frut as (uv a e man ga part icularm ent e) vem ocu pando um esp aço cad a vez cres cent e.

No capít ulo 2, “Trans fo rm ação Tecno ló gi ca e Des envolv imento

Eco nômi co ” t rat a-s e de uma referên cia à t eo ria d o des env olvim en to econô mico d e Schu mpet er, o nd e p ro cu ra-s e d emo nst rar a rel ação ent re tecnol o gi a e desenvo lvimento .

Nos it ens 1 e 2 d o capítul o 2, tom a-s e com o ex em plo de inov ação tecnol ó gi ca a bi otecnolo gia, su a ap licação n a agri cu ltu ra, s ua geração e difu são n o Brasil.

No capítu lo 3 , “A p rod ução d e frutas n o Brasil e o m ercado ex port ado r d e frutas”, mo stra-s e a po tenciali d ad e q ue ess e paí s apresent a para o des en vol vimento da fruti cult ura, su as prin ci pai s di fi culd ades e a su as con di çõ es frente ao comércio i nt ernaci on al.

No capít ulo 4 e item 4. 1 ap res ent am-s e as caract eríst icas(ex tens ão dem o gráfi ca, s eu P IB e su as ativ id ad es agrop ecu árias) d a R egi ão do Val e do S ão Fran cis co , as su as p ersp ectiv as quanto à p rod u ção de frut as , o s sistemas de i rri gação e as v an tagens co mparativ as qu e a mesm a trás , ou sej a, qu es tão clim áti ca e d e solo q ue p ropi cia um a mai or div ers ifi cação das frut as .

No capítul o 5 trat a-s e d e um estu do q ue v isa abo rd ar o esp ecial dest aq u e do Est ado d a Bahi a n a prod u ção d e frut as e faz um p equ en o estu do d e t rês frutas qu e têm s e dest acado n ess e cen ário, q ue s eria o m el ão, a uv a e a

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man ga. Procura-s e t ambém ex pli cit ar as condi çõ es pou co mod ernas em qu e se en co nt ra, a produ ção d e frut as .

No it em 1 do capítul o 5 faz -s e um t rabal ho de pesqui sa e in form ação sob re as técni cas em pregadas , evo lu ção d a p ro dutivi dade e ex portação da cultu ra da uv a e no it em 2 as mesmas inform ações so bre os culti vares d a man ga, frutas cuja p rod ução vem cres cend o con siderav elm ent e e qu e req u erem um pou co m ais d e in ves timen to p riv ad o para que p oss am aum ent ar ain da m ais sua qu alid ad e e p ro dutivi dade, to rn an do -s e m ais at rati v as p ara o mercado intern acio nal .

No C apít ulo 6 col oca-se a qu est ão t ecn ol ó gi ca co mo con di ção sin e qu a non para o d es en volvi m ent o do Vale d o São Fran cis co , co nsi derando -s e a necessid ade de qu e h aj a no vos i nv estimentos ness a Regi ão, li gad os diret am ent e à ad oção de t écni cas mo dernas , ou s ej a, à apli cação de nov as tecnol o gi as.

Ess e é um t rabalho com o qu al s e d em o nstra q ue a i nov ação tecnol ó gi ca é impres cin dív el p ara que um a d etermi n ad a regi ão p oss a s e ins erir n o com érci o int ern aci onal, p ois as ex igên ci as i mpos tas pel os p aís es est ran gei ros só p od em s er cump rid as medi ant e a utilização de técni cas mod ern as .

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2 TRANS FORMAÇÃO TE CNOLÓ GICA E DESE NVOLVI MENTO ECONÔ MI CO

A abo rd agem d e Des env olvim en to Eco nô mico de S ch ump et er será utiliz ad a com o apo rt e teórico no pres ent e t rab alh o. S egu ndo S ch ump eter ess e fenôm en o d o capit al ismo est á di ret am en te relaci on ado com as ino vaçõ es tecnol ó gi cas, qu e não se limit am ap en as a p eq uenas alteraçõ es nas est rut uras d e p ro du ção n em em um mero conj unto de trans fo rm ações quantit ativ as . As in ovaçõ es a qu e Schu mpet er se referi a s ão as grand es inov açõ es qu e s e caract erizam p el a d escobert a d e produt os novo s, no vos pro cess os p ro duti vo s, no vas font es d e mat éri a pri ma, no vo s mercados e nov as est ru turas d e o rganiz ação d a p ro du ção.

Schum p eter (198 2,p .48 ) dem onst ra qu e o des env olvim ent o , atrav és d a realiz ação d e nov as com bin ações acont ece em cin co etapas.

1. introdu ção de um no vo b em , o u s ej a, um bem qu e os co nsumi dores ai nd a

não estiv eram fami li ariz ad os, ou d e um a nov a q ualid ad e de u m b em;

2. introdu ção de um n ovo mét odo d e prod ução, o u s ej a, um méto do qu e

ain da n ão t enh a si do test ad o pela ex peri ên cia, qu e de modo al gum precis a ser b as eado numa descob ert a ci enti fi cam ente nov a, e po de con sisti r t amb ém nov a m an ei ra d e man ej ar com erci al ment e uma mercad ori a;

3. ab ertu ra d e um nov o mercad o, o u seja, um méto do em qu e o ram o

parti cul ar d a in dúst ria d e trans fo rm ação do país em q uestão não t en ha ain da entrad o, qu er esse mercado tenh a ex istido ant es o u n ão;

4. con quis ta d e uma n ova font e de o fert a de mat éri as pri mas ou d e b ens

semim an ufat urad os, mais um a v ez in dep end en tem en te do fat o d e qu e ess a fo nte j á ex istia ou t ev e qu e s er cri ad a;

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5. est ab el ecimento d e u ma nov a o rganiz ação de qu alqu er indú stri a, como a cri ação d e um a po si ção d e m ono póli o(p or ex emp lo, pela tru stifi cação ) ou a fragmentação d e u ma po sição d e m o nopól io.

O p ro cesso in ov ativ o em Schump et er s e d á em t rês et ap as b ási cas:

I. In v en ção: É a d es cobert a, a ní vel científi co , d e al go qu e p od e

revolu ci on ar p rod uto s ou p ro cessos p rod u tivos .

II. In o vação: É a introd ução d e uma in v en ção n a est rut ura p rod utiv a. O

indiví duo q u e reali za ess a t arefa é d eno min ado d e Em p resário In o vado r Sch ump et eriano e a el e cab e os lucros po r ter utiliz ado ess a inv en ção qu e é sus ceptív el de l he t raz er v ant agen s com erciai s. Dev e-se ress alt ar qu e o lucro aparece n ess a abo rd agem S chum peteriana ap en as co mo uma recomp ens a para o em pres ári o i nov ad or.

III. Difus ão: à m edi da que o utros em pres ários v ão s e apro pri and o da

nov a tecn olo gia, at ravés d e cópi a ou o ut ro méto do qu al qu er e pas sam tamb ém a util izá-l a, o co rre a di fu s ão d es sa t ecno lo gi a e a con seqü ên ci a é o d es ap arecim ent o ao l on go do t em po d os lucro s ass oci ad os a um a d ada ino vação.

Ness a abo rd agem, o pro cess o d e d es en volvim en to econô mi co o corre d e fo rma cícl ica, ou s eja, um co njunt o d e inov açõ es co ncent radas no tem po romp em o eq uilíb rio de estado es tacio nário em q ue s e en cont ra a econo mia e col ocam -n a em u ma t raj etó ri a d e d es env olvim en to deseq uilib rado, q ue persist e enqu an to h ouv er efeit os das inov açõ es, isto é, at é qu e haj a a difu são d as m esm as. No fi nal do p ro cess o, a econ omia vo lta para o est ado est acion ário o nd e po de s e ob serv ar o flu x o circul ar da rend a con fo rm e s e ap rend e n os mod elo s est áti co s.

Paral el a a ess as grand es ino vações, o corre evid ent em ent e uma séri e d e peq uen as i nov açõ es que int eragem ju nt ament e co m as gran d es, chegand o incl usiv e a modi fi cá-las. Po r um lo n go períod o a i nterp ret ação d a anál ise de Schum pet er foi cent rada ap en as n as grand es i nov açõ es, en tret ant o,

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atu alm ent e os n eo sch ump et eri an os, com o C. Freem an , recon hecem fo rmalment e a imp o rtân cia qu e S ch ump eter d av a ao carát er i nterativo qu e ex iste entre as grand es e pequ en as ino vações .

Na q uestão d a mod erniz ação agrí col a e do su rgim ent o de n ovas técni cas para a agri cultu ra essa com eçou a s e d es env olv er, no mun do, a p art ir do pós - gu erra, com a “Revol ução Verd e”. O M od elo Eu ro -American o s urge nes sa épo ca como u m mod elo d e p rod u ção qu e to rn ou viável a difus ão em larga es cala d a p rát i ca d a mo no cultu ra. Neste si stema t em-s e co mo b ase a utilização int en siv a de fertilizant es qu ímico s co mbin ad os com s em ent es sel ecion ad as de alt a cap aci dad e d e res p osta a est e ti po d e fertil ização,

tamb ém no uso de p ro cesso s mecânicos de reest rut uração e

con di cion am ent o d e solos d egrad ado s pel a mon o cultu ra e no co ntrol e quími co d e p ragas. Os p rin cípi os d o us o des se m od elo fo ram fo rmul ad os no fin al do sécul o XIX e com eço do sécu lo XX.

Em v ári os paí ses ond e foi ado tado ess e p acot e t ecnol ó gi co, hou ve, inici alm en te, um grand e aum ent o n as colh eit as prin ci palm ent e em deco rrên ci a do en cu rtam ento do t empo d e p ro du ção. Em um períod o m uito cu rto d e t em po ho uve um a grand e t rans fo rm ação, pri n ci palm ent e no ch am ado t ercei ro mundo o nd e se cultiv am alim entos . Com o pass ar do temp o a rend a dos agri cul tores com eçou a cair po r cau s a d a grand e el ev ação do s cust o s do s equi pamento s e do s in sum os quími cos . Os impacto s negativo s caus ado s ao m eio ambiente p as saram a se tornar um grand e probl em a p ara ess e m od elo agrí co la.

A parti r dos anos 7 0, surge um a inov ação tecn oló gi ca qu e se d en omin a com o “bi ot ecnolo gi as”. Entre al gum as bi otecn olo gi as agrí col as en cont ram-se a ferm entação, a inocul ação de mi croorganism os v eget ais, cultu ra d e tecido s e célul as veget ais , recom bin ação d e DNA e a t rans ferên ci a d e emb ri ão.

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Atu alm ent e, as técn icas bi oló gicas mais utilizad as n a agri cultu ra são: a cult ura d e tecido s, a fix ação bioló gi ca d e Nitro gêni o e o co ntrole bio ló gi co de p ragas. A grand e vant agem da u tilização d ess as b iot ecnol o gi as é q u e seriam com o alt ernat iva qu e s e o põ e diret am ent e às t écnicas conv en cio nai s que faz em o us o i ndis crimin ad o d e agen tes qu ími cos e agrotóx i cos n a agri cultu ra.

Além d ess as bi ot ecn olo gi as ex istem hoj e outras i nov açõ es t ecnoló gicas qu e est ão s end o ut ilizad as no mun do. Na R egi ão do Val e do S ão Fran cis co ex istem hoj e al gu ns muni cípi os qu e u tili zam um a ou out ra d essas técni cas, com o ex em plo t em -s e a alt eração genét i ca d a uv a p ara se cons egui r u ma nov a v ari ed ad e s em sem ent es , ind ução d a fl oração d a man ga, e t amb ém o uso d e ‘radi ação que tem po r fin al idade propo rcio nar uma mai or lon gevi dade d as frut as e o utros v eget ais. Com a ado ção d ess as técn icas a ex peri ên ci a tem co mpro vado um m aio r des env olvim ent o d ess as regiõ es, melh ores result ad os na q ual id ad e e na p roduti vid ad e faz end o com q ue es sas frutas s e t ornem m ai s at rativ as p ara o m ercado int ern acion al , t en do com o con sequ ên ci a aum en to das ex po rt açõ es gerando , um a ent rad a m aio r d e divis as n ess a regi ão.

2.1 A AGR IC ULTURA E A AP LIC AÇÃO DE TEC NO LOGIAS

As biot ecnol o gi as aplicad as no s eto r da agri cult ura comp reendem h oje um con junt o de t écni cas e méto dos em franco pro cess o de d es en volvim en to, os quais permit em , a cu rto p razo , tornar dis ponív el um a s éri e d e prod utos em grand e es cal a, ou pel o m enos em es cala pi loto.

Os result ad os j á são evi dentes n o cam po veget al pod en do co m pro var-s e n as seguint es áreas: m elh oram ent o d as caract erí sti cas d as esp éci es pel a introdu ção ou m anip ulação d e gen es q ue con ferem resist ên ci a às do en ças e a fato res ambi ent ais que aum en tam a qu antid ad e e qu ali dade dos p rod utos ,

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aum ent an do a t ax a d e cresci mento das pl ant as ou a eficiênci a foto ssin téti ca. M ani pul ação gen éti ca de microo rganism os p ara o aum ento das t ax as d e fix ação biol ó gi ca d e Nit ro gênio , p rod ução de bioin seti ci das para o comb at e d e fito pató gen os, p rodu ção de fhito ho rmônio s p ara prom ov er o cres cim ento d as pl ant as .

Com rel ação às ap licações n o campo vegetal os res ult ados parecem ex tremamente p ro m isso res, com a p es quis a volt ad a p ara o cam po d a mani pul ação gen éti ca, b em como o m elh oram ent o vegetal pro gredi ndo rapid am ent e. As tent ativ as d e aum ent ar a resist ên ci a d as pl ant as às do en ças e a fat ores am bi ent ai s têm res ult ado em maio res rendim entos das cultu ras e redu çõ es d os cust os muitas v ezes graças a al gum as m odi fi cações genét icas . Conv ém res salt ar q ue as tecn olo gias des en vol vid as p ara a rep rod ução cl ássi ca de plant as e as t écni cas d a no va gen éti ca não são mutuamente ex clus iv as, sendo ambas ferram ent as para manipu lar d e m anei ra efetiv a a info rm ação genética atrav és d e mét od os qu e têm sid o ad apt ad os d a reco mbin ação genét i ca ob serv ad a n a n atu rez a.

2.2 AS PR INC IP AIS TECNOLOG IAS AP LIC ADAS NA AGR ICULTUR A

A utiliz ação econô m ica de p ro cess os biot ecnol ó gi cos n a agricultu ra t end e a con cent rar-s e em t o rno d e t rês tecno lo gias qu e s ão: cultu ra de t ecid os, fix ação bio ló gi ca d e Ni tro gênio e o con tro le biol ó gi co de p ragas. A inv esti gação d as caract erísti cas d est as tecnol o gi as s ão n ecess árias p elos motivo s a s ab er: em v irt ud e d a ex istên ci a de um a lit erat ura e d e ex peri ên ci a de l ab orató rio o u ind ust ri al que s ob re el as apo nt am um a cert a ten dênci a à su a dis semi nação e com erci alização, t amb ém pelo fato d e con stituí rem junt as as partes si gni fi cativ as de um no vo p adrão tecn oló gico na agri cult ura. Ess e novo mod elo i ri a o por-s e a utiliz ação i ndis crimin ad a dos agent es qu ímico s e agro tóx ico s, p rática es sa qu e tend e a se rest rin gir

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pau lati n ament e po r al guns m otiv os com o a alt a dos cu stos de en ergi a e tamb ém p ela abran ge nte op osi ção s oci al aos d an os ecoló gi cos que p rov oca.

Segu ndo o “C ad ern os d e Econ omia”(1 9 90, p.2 6) as v an tag ens o ferecid as por estas n ov as t écni cas s ão:

“ De maneira g er al as n ova s técnicas red uz em o s cu stos de pro du çã o da s vari ed ad es agrí col as, ou redun dam em a ument o d e pro duti vid ad e, ou ain da combina m est es d ois as pect os. Além dis so, é de s e esp er ar qu e t enha m ta mb ém a lgu m tipo d e efei to sobr e a estru tura de pr odu çã o, com signifi cati va s econo mia s d e es ca la qu e b en efi cia rã o as maio res unida d es.”

A Cul tura d e Tecid o s e Célul as

É um pro cess o desenvolv ido em lab orat ório , ond e um a part e dimin ut a d e uma plant a adult a po de s er culti vada em t ubo -d e-en saio s en do induzid a po r técni cas ap rop ri ad as , a regenerar um v eget al co mpl eto , com caul e, raiz e folh as com as mesm as caract erísti cas da p lant a ori gin al (clo nagem ).

Qu and o s e t em int eress e em obt er v ari ed ad es m el horadas, a cult ura d e tecido s reduz a duração d est e pro cesso em rel ação aos métod os con ven cion ais , acel erando a tax a d e p rop agação d e pl antas co m as mesmas característ icas . J á n o métod o gen éti co cl ássi co , p ara se ob ter cultiv ares melh orad os, d ev em ser cu ltiv ad as v ári as geraçõ es d as v ari ed ades sel ecion ad as .

Graças a est e m éto do os clon es obti do s são d e alt a qu ali dad e, liv re d e víru s, mai s robu stos do q ue as pl ant as o btid as a p arti r d e s ement es; s end o assim , a cult ura de tecid os p od e s er u m efi cient e m étod o de p rod ução ,

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pod end o s er co n siderado como u m inst rum ent o p odero so d e des en vol vimento d e nov os cultiv ares q ue po dem atend er aos int eress es com erci ais .

Para q ue h aja su cesso t écni co com erci al d es se em preend imento, é necess ári o um vult o so i nv estim ent o em capit al e ex ist ên ci a de mercados , com o tamb ém conh ecim ento p reciso d as et ap as op eracio nais indisp en sáveis das técnicas .

Fix ação Bi oló gica d e Nit ro gênio

A fix ação biol ó gi ca de nitro gêni o tem a sua imp ort ân ci a rel acion ad a à fertili d ad e do sol o. Atrav és d a fix ação, micro organism os, tais como a bact éri a d o gên ero RHIZOB IUM, capt a nitro gênio , tran sfo rmando -o em uma fo rm a assimil áv el. O nit ro gênio é u m dos n utrientes mais impo rt ant es para as p lantas, pois , qu and o d es em penh a ai nd a a fun ção -chav e n o p ro cess o de divis ão celu lar, essa sub stância to rn a-se im pres cin dív el ao cres cim en to. Para qu e o nit ro gên i o s eja abso rvi do pel as plant as é n ecess ário qu e est e se en con tre em fo rm a assimil áv el. Is to ocorre so bre t rês fo rm as:

• Atrav és do s p ro cess o s ind ust ri ais de sín tese de amôni a;

• Pel a fix ação bi oló gi ca d e nit ro gên io, po r microo rgani smos ;

• Descargas el ét ricas que red uzem o nitro gên io d o ar du rant e as ch uv as,

traz en do -o para o sol o.

Conv ém res sal tar qu e a fix ação biol ó gi ca d e nit ro gên io é co nsid erad a um a das t ecnolo gi as alt ernati vas d e b aix o cus to q uando comp arad a ao “p acote” tradi cion al d as t ecn o lo gi as agrí col as , fert ilizant es e agrotóx icos q uími cos .

O b en efício ecoló gi co d est a nov a t écni ca bio ló gi ca, e t amb ém as repercus sõ es d a fix ação bi oló gica n a p ro dutivi dade, n os cust os e nos preços dos alim ento co nsu midos n as áreas urb an as é qu e d ev em s er l ev ad os em con sid eração

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Control e Bio ló gi co d e P ragas e d oen ças

É a in trodu ção d e u m agent e bi oló gico, que co ntrol ará um organ ismo q u e se torn ou praga. Ess es agen tes bi oló gicos qu e s ão p arte int egrant e de um ecossi st ema agrí col a, vêm s endo d es tru í dos p el a mon ocultu ra e p el o uso indis crimin ad o d e pro duto s q uími cos , qu e destroem o equ ilíb rio d as plantaçõ es geran do co ndi çõ es propí ci as ao apareciment o d e p ragas resist ent es .

Com as descob ertas da en genh aria gen éti ca e graças ao co ntro le de p ragas e doenças , os m ét odo s bi oló gi co s de co ntro le po derão d es emp en har um impo rtant e p ap el de proteção às áreas d e pl an tio. Os m étod os bi oló gico s vêm sub stitu ind o os pesti cid as quími co s qu e s ão d e alto t eo r tóx i co pel o con tro le des sas p ragas at ravés d a int rodu ção d e micro organ ismos nas cult uras; p el a ut ilização d e s ubst ân ci as pro duzid as po r i ns et os, ou t am bém de al gu ns in set os parasit as. No cont role d as p ragas ut il iza-s e fun gos , bact éri as , vírus e outros micro organis mos qu e ado ecem as pragas d a agri cultu ra e i nib em o s eu desenvol vim en to.

Segu ndo “C adern os de Eco nomi a”(Ver. Biot ecno lo gi a, 19 90, p. 27 ) A utilização de p rod uto s bio ló gi co s n as cult uras t rás as s egui nt es v ant agens :

• Ao cont rári o do s p rod utos quími co s, utilizam -s e agent es vivos qu e

pod em s er m ani pul ados gen eti cament e, e no vas fo rm as m ai s evo luíd as pod em s er o btid as;

• Os mi croo rganis mo s de com bate não são t óx icos e n ão caus am

des eq uilíb ri o ecoló gi co;

• O custo m édi o d e p esq uis a d e um p ro du to biol ó gi co é 10 vezes menos

que d e u m p ro duto q uímico;

• O d es env olvim en to de pro dut os bi oló gicos n ão depend e d e i nstalaçõ es

sofi sti cadas;

• O mercado necess ário p ara recup erar o inv esti mento efet uad o é d a

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As desv ant agen s dos pro dut os biol ó gicos est ão rel acion ad as com as men ores tax as d e m ort alid ad e das p ragas, ex igên ci a de cuid ado s esp eci ais para a esto cagem, prep aração e apl i cação d es ses prod utos e po uca efi ci ên ci a em cult uras o nd e é comum a ocorrên cia simu ltânea d e v ári as pragas. Em comp ens ação as v an tagens po ten ci ais dos ins eti cid as biol ó gi cos sup eram em mu ito as d es vant agens , qu and o comp arados aos d efen sivo s quími cos , n o qu e diz res pei to à p rot eção d o p ot en ci al pro duti vo das cult uras , à domi nação dos custos d e p ro dução agrí co la e a p reserv ação d o meio am bi ent e.

2.3 A GER AÇÃO E DIFUSÃO DE B IOTECNOLOG IAS NO BR AS IL

O Brasil en cont ra-se aind a fo ra d est e recent e d es en volv i ment o, q ue se refere a biot ecno lo gi a mo d erna, ist o é, a tecnol o gi a d o DNA reco mbin an te ou a en gen hari a genética e as t ecno lo gi as de cul tivo d e célul as e t ecid os d e seres sup erio res com o plan tas , ap es ar da ex istênci a d e int eres se em pres ari al pel as di v ers as apl icaçõ es d a bi otecn olo gi a. Aos p ou cos emp res as do set or agrí col a lid am com os pro gres sos m ais simples já pú bli cos num ram o ci enti fi cam ente t ão d inâmi co .

Há uma cert a p recaried ad e n as rel açõ es ent re uni versi dade, institut os d e pes quis as e emp res as. Ex ist e u ma po sição p essimi st a p or part e das emp res as b rasileiras quanto às reais possib ilid ad es d as institu ições acadêmi cas e com relação as at ivid ad es d e pesqui sa o s eu d es env olvim en to é rel ati vam ente p eq uen o. Dess a forma, est ab el ece-s e um a lacun a m uito grand e n o Bras il n a qu est ão o fert a e dem an da de t écni cas bio ló gi cas ex istentes.

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O Brasil é um p aís q ue t em u ma im ens a t radi ção no proces so de abs orção e ad apt ação d e tecn o lo gi as em geral. A opção d e com prar tecnol o gi a, geralment e é feit a, ao inv és d e gerar as mesm as . Têm-se com o con seqü ên ci a u ma grand e i nsu fi ci ên ci a de int egração ent re o cientist a e o emp res ári o.

Ap es ar de ocorrer de fo rm a b ast ant e tími da pod e s e dest acar du as institu ições li gad as à agrop ecuári a qu e des en vol veram al gu mas p es quis as nes se ramo tecn oló gi co. Os avanços m ais impo rtant es em cult u ra d e t eci dos fo ram propo rcion ad os pelo Cent ro d e Pesq uis as d e Frutei ras de Cl ima Tem perado , d a EM BRAPA, em u m p ro gram a d e apli cação d e merist em as na pro du ção de culti vo s d e alt a produ tivi dad e e liv re de en ferm id ad es. A impo rtância d a cult ura d e tecid os foi demo nst rada parti cul arment e na microp ro pagação de cult uras s adi as e uniformes d e tu bérculos, como a bat at a e a m an dio ca. O cont rol e de do enças, p ragas e erv as d anin has é tamb ém um asp ect o crí tico da agricultu ra d os países subt ropi cais e trop icais .

A p rod ução d e ins eti cid as é o ut ra ex peri ên cia b rasileira qu e po de se r dest acad a: o cont rol e do i ns eto D IATR EA SACC HARA LLIS, qu e at aca a can a-d e-açúcar, o m ilho, a soj a e al gum as h ort ali ças. Fo i is olado o ví ru s DSGV no Dep art ament o de Gen éti ca da Un iv ersid ad e de C ampi nas junt ament e com o P ro gram a Nacio nal p ara o Mel ho ramento da C an a-de-açú car ( IAA/P LANALSUCAR ) em S ão Pau lo. O grau d e viru lênci a foi aum ent ad o 1 00 v ezes at rav és de en genh ari a gen éti ca.

Concluin do, a parti r des sas in fo rm ações fica cl aro q ue h á v erdad ei rament e inefi ciên cia no sist ema d e geração e d ifusão d e tecn olo gi as no Brasil , seja pel a falt a d e ap ro priação int elect ual , seja p ela i nsu fi ci ên cia dinâmi ca d a rel ação ent re ci enti st a e emp res ári os brasi lei ros .

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3 PRO DUÇÃO E E XPORTAÇÃO DE FRUTAS

O Brasil é mun di alm ent e conh ecid o com o um dos p ri nci pais pro duto res d e frutas fres cas. A s ua p ro du ção ult rap assa os 31 milhõ es de to n eladas, ap resent and o dess a form a, um a p articip ação p ercent ual de 9 % em rel ação à pro du ção m undi al .

A frut icultu ra rep res ent a ap en as cerca d e 5% das áreas cultiv ad as n o p aís , ap es ar disso , é u m a d as at ivid ad es capaz es d e as segu rar ao Bras il um percen tu al si gnifi cat ivo do v olum e d e p rod ução glob al, col ocand o-se em prim ei ro lu gar n o R ank in g do s p ro duto res de frutas i n nat ura, conv ém ress alt ar qu e apesar diss o o Brasil d es tina ap en as cerca d e 1% d a s u a pro du ção d e frut as fres cas p ara o mercado ex po rt ado r.

Dada a amp litud e d a faix a geo gráfica on de s e des envol ve e com con di çõ es clim áti cas v ariadas e di ferent es t ipo s de s olos , o t errit ório bras ilei ro caracteriz a-s e como respo ns áv el pela o ferta d e um su rp reend ente nú mero d e esp éci es, garan tind o , assim , um sup ri ment o de m ercado s de co nsum o distint os, em fu nção disso , o u s eja, d es sas caract erí sti cas especí fi cas d e cad a um d ess es m ercado s e das frutas o fertad as há um a t en d ênci a po r p art e dos produ to res a en camin har estrat égi as com peti tiv as so b div ersas fo rm as, con duzin do su as m ercado ri as para circu lação d om ésti ca o u p ara o m ercado ex port ado r, p ara o consum o in n at ura ou para out ros fin s (agroin dúst ri as ). Port ant o, apres entam pro cess os p rod uti vos m arcado s po r p art iculari dades que in clu em d es de o tamanho m édio das p rop ri ed ad es at é o grau de des en vol vimento d a t ecnol o gi a apli cad a.

O Brasil t em um a p rod ução d e frutas b ast ant e di versi fi cad a, pro duzin do des de fru tos tropi cais at é frut as d e clima temp erad o, d estacand o-s e a laranja, o m am ão, a ban an a, o ab acat e, a man ga, a goi ab a, a maçã, o m el ão, o ab acax i, a uv a, o maracuj á e a cast anh a d e caju , tam b ém p rod uz div ersas

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frutas regi on ais, co mo açaí, man gab a e o cup uaçu ori und as das regiõ es No rte e Nordeste.

A cultu ra da L ara nja

O grupo s dos cit ro s é consi derado o mais imp ort an te n a fruti cul tu ra mundi al, parti cip an d o com 2 2% dess a p rod ução , a l aranj a, por s er mais con heci da e apres en tar um vol ume m ai or d e prod ução , é con sid erada a rai nh a d as frut as , s end o respo ns áv el p o r 6 9% da p rod ução cit rí col a do mundo .

O Brasil é o m ai or p rod uto r d e l aranj a d o mundo , obt endo um a lid erança d e 34,3 % da p rod ução mundi al, s egu ndo d ados da t ab ela 01 t ambém cab e ao Brasil o títul o de m aio r ex po rt ado r mun dial d e su co d e laranja, sup rind o cerca d e 80 % d a dem and a no mercado int ernaci on al:

Tab el a 01

EXPORTAÇÃO DE SUCO DE LARANJ A – BA LANÇO MUND IA L**

1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 * B r a s i l 1 . 0 5 0 . 0 0 0 1 . 1 8 1 . 0 0 0 1 . 2 1 5 . 0 0 0 _ M u n d o 1 . 2 0 7 . 1 4 8 1 . 4 4 0 . 6 4 4 1 . 4 5 5 . 4 2 0 _ F o n t e : U S D A – D e p a r t a m e n t o d e A g r i c u l t u r a d o s Es t a d o s U n i d o s * P r e v i s ã o * * e m l i t r o s

Cerca de 83 % do t otal d as laranj as p roduzid as no p aís s ão advi nd as do Est ado d e São Paulo que é co nsi derado maio r p rod uto r b ras i lei ro (obs erv ar dad os d a tab el a 02 ), e a segun da m aio r área citrí co la d o Bras il localiza-s e em um conj unt o d e zonas p rod uto ras d e laranj a n a Bahia e Sergip e, em virt ud e d e h av er a m esm a di nâm ica pro duti va set orial . Ess a região pro duto ra cons egu e oferecer m ercad orias com preço s in ferio res em rel ação a S ão P aul o, po r uti l izar d e m an eira redu zida ad ubos e d efen s ivos agrí col as e tam b ém em d eco rrên ci a do p reço rel at ivo d a terra e d a m ão -d e-ob ra s e ap resent ar m en or. Apes ar d ess e fat o rel evan te a fruta ap res enta co ndi çõ es

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de q ual id ad e in ferio r, em fun ção d a utili zação gen eralizada d e métod os d e culti vo com baix a efi ci ên cia e tratos cult u rai s inadequ ad os, co m adub ação e cult uras int ercal ares impróp rias.

Tab el a 02

LAR ANJ A- PRODUÇÃO BRAS ILE IR A Caix a de 40 ,8 Kg 1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 * S ã o P a u l o 3 2 5 . 8 5 4 . 7 7 9 3 6 1 . 1 9 0 . 2 5 7 3 8 3 . 7 0 5 . 8 8 2 3 8 3 . 7 0 5 . 8 8 2 B r a s i l 3 9 6 . 5 8 8 . 4 2 7 4 4 2 . 1 2 1 . 2 6 1 4 6 4 . 6 3 3 . 7 6 8 4 6 1 . 4 4 0 . 1 4 4 F o n t e : I B G E * D a d o s P a r c i a i s

A cult ura do Mamão

Segu ndo d ado s d a tabel a 03 55 % d a ofert a i ntern a de m amão é p ro veni ent e do Est ado d a Bahi a:

Tab el a 03

MAM ÃO - PR ODUÇ ÃO BRAS ILE IR A Ton el ad as

1 9 9 3 1 9 9 4 1 9 9 5

B a h i a 2 1 7 . 1 7 7 2 3 8 . 8 1 2 2 8 5 . 7 0 6 B r a s i l 4 3 2 . 4 1 3 4 7 2 . 4 6 9 4 8 9 . 7 6 3 F o n t e : I B G E

O mam ão t amb ém é cul tiv ado em larga es cal a acim a de 5 milhõ es d e frutos/ ano no s estad os d e Min as Gerais , Paraí ba, Goiás, Ri o Gran d e do No rte, P ará, Ro ndô nia e Es pírito S an t o. O ín di ce d e ren dimento médio nacio nal si tu a-se n a casa d os 39 mil fruto s/ha, e a área tot al o cup ad a com a cult ura do mamão aprox im a-se do s 1 7 mil h ectares con fo rme i nformaçõ es

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do In stit uto Brasil eiro d e Geo grafi a e Est atí sti ca – IBGE, An uário Est atísti co do Brasi l-1992 .

Com rel ação às técnicas d e culti vo do mam ão est as ap resent am aind a fo rmas ru dim ent ares com percentu ais de b en efi ci am ent o da p rod ução ex tremamente reduz idos, gerand o, d ess a form a, u m produ t o com m aio r ten dênci a ao p erecim ent o.

No m ercado i nt ernacion al o Bras il s e ins ere em p rim ei ro lu ga r n a p rod ução de m am ão ( ob serv ar an ex o 1) resp ond en do po r 2 9% das qu an tidades tot ais culti vad as n o m und o .

A cultu ra da Ban ana

A b an an a é um p ro d uto qu e é culti vado em tod as as regiõ es d o Brasil e t em com o pri nci p ais p ro duto res os est ados d a Bah ia, São P aul o, Paraíb a, Sant a Cat ari na e Pern amb uco , s en do q u e to da a o ferta conju nt a d ess es es tado s repres ent a qu as e a met ad e d e t od a p ro dução b rasil eira, em torno d e 550 milhõ es de cach os p or an o:

Tab el a 04

BANANA - PR ODUÇÃO BRAS ILE IR A Ton el ad as 1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 * B a h i a S ã o P a u l o P a r a í b a S a n t a C a t a r i n a P e r n a m b u c o T O T A L 1 . 1 9 9 . 0 1 4 9 0 9 . 1 2 6 6 0 8 . 2 1 3 7 9 8 . 0 7 1 7 9 8 . 5 7 8 4 . 3 1 3 . 0 0 2 1 . 1 0 2 . 9 7 4 9 9 1 . 6 3 8 6 2 7 . 3 2 3 7 1 0 . 3 4 6 8 3 4 . 7 5 1 4 . 2 6 7 . 0 8 2 1 . 0 8 8 . 8 5 1 9 4 8 . 1 5 1 6 7 1 . 4 0 6 7 6 4 . 1 5 6 8 8 8 . 3 0 1 4 . 3 6 0 . 8 6 5 1 . 1 0 8 . 0 4 9 9 4 8 . 1 5 1 3 3 5 . 6 6 8 5 9 6 . 5 9 3 8 8 8 . 3 0 1 3 . 8 7 6 . 7 6 2 B r a s i l 9 . 9 3 9 . 6 2 5 9 . 8 8 3 . 8 2 0 1 0 . 4 1 8 . 5 3 0 9 . 2 1 9 . 0 9 7 F o n t e : I B G E * D a d o s P a r c i a i s

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Conv ém res saltar q u e a cu ltu ra da banan a é trat ad a d e fo rma atrasad a, po st a em pl an o secund ári o, geralm ent e, os p lanti os d e b an an a d ess es est ad os est ão asso ci ado s à ro ças d e cacau, qu e se con stitu em em o bjet o p rin cip al d e preo cup ação do s agricult ores , po rt anto , a ban an a rep resent a um papel de pro duto adj acen te em d etri mento da cult ura p rin ci pal .

Com rel ação às d em ais regi ões p rod uto ras de ban an a do p aís n ão s e obs erv a muita diferença q uando comp aradas ao sistem a d a Bahi a, que t amb ém ap resent a m étod os arcaicos e d e t ratos cu lturais in ad equ ad os, utilizando -s e técni cas d e pl ant io e colh eit a p ou co efici ent es e os produt ores em geral não adot am os avan ço s t ecnol ó gi co s dis poní veis p ara a cul tura, con tri buin do, assim , para qu e h aja res ult ados bastant e in ex pressivo s.

Nas pl ant açõ es d esti nad as ao mercado in t ernaci on al en cont ram-s e esqu em as de cont rol e d a p rod u ção mai s ri goroso s, bus cando , dess a fo rma, s atis fazer às ex i gên ci as d et erm inadas p el os comp radores . Ness es cas os a mon ocultu ra prev al ece e uti liza-s e de t ecnol o gi a e apl icação d e ins umos m ais mod erno s, obt end o assim um a mercad ori a com qu alidade su perio r.

Ap es ar das di ficuld ades en frent ad as p or ess a cult ura o co nsu mo bras ilei ro de b anana é bastant e cons id eráv el send o um d os m ais el ev ado s do mun do estim ad o em 3 0 Kg/ hab itant e/ano, s en do ap en as 1 % da prod ução n acion al direcion ad a ao ex teri or. Apesar di ss o, o Brasil é res pons áv el p or prati camente 12 % da o ferta m und ial de b an anas s end o con sid erado o segund o m aio r p rod u tor int ern aci on al (v erificar an ex o 1 ), p erden do apenas para a Ín di a. A p rod ução bras ileira de b anan a têm -s e destin ad o b asi cament e para a Argen tin a e Uru guai .

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A cultu ra da Ma nga

Ess a cultu ra apres enta-s e con cent rada basi cam ent e n os es tad os d e São Paulo , Bahia, Min as Gerais, Pi auí , Ceará e Paraíb a, d et end o ju ntos cerca d e 70% d o to tal p rod uzido n o p aí s.

Tab el a 05

MANGA - PRODUÇ ÃO BRAS ILE IR A Ton el ad as 1 9 9 3 1 9 9 4 1 9 9 5 S ã o P a u l o B a h i a M i n a s G e r a i s P i a u í C e a r á P a r a í b a T O T A L 2 1 7 . 0 9 5 4 8 . 0 3 6 8 9 . 3 4 6 8 0 . 8 1 7 3 6 . 6 2 6 3 4 . 8 8 0 5 0 6 . 8 0 0 1 9 5 . 1 9 6 5 8 . 2 6 8 9 2 . 4 3 4 8 1 . 9 4 7 5 4 . 6 2 8 6 1 . 4 3 0 5 4 3 . 9 0 3 8 5 . 8 8 0 1 8 7 . 7 1 7 9 2 . 3 7 4 7 9 . 5 6 5 4 5 . 2 6 5 8 3 . 1 0 8 5 7 4 . 0 0 0 B r a s i l 7 2 4 . 5 1 5 7 7 7 . 7 3 6 8 2 0 . 7 6 3 F o n t e : I B G E

Com o cres cim ent o do m ercado co nsum idor tanto i ntern o como ex terno, têm -s e p ro cu rado in crem ent ar a p rod ução o bt end o -s e result ad os con sid erávei s, oriun dos da in corp oração de técni cas d e culti vo e d e emp rego d e culti v ares sel ecio nados e a parti r diss o p as sou -s e a u tilizar nov as áreas p rod ut ivas , obt en do -s e d essa fo rma, melho res result ad os. Ap es ar d ess e in crem ent o na p rod ução, d ev e-se ress alt ar qu e com rel ação a utilização d e mo dernas t écni cas est a as soci a-s e apenas a u ma min ori a d e pro duto res e qu e a m ai ori a es magad ora co ntinu a utiliz and o m ét odos atras ados, d and o po uca atenção à qu est ão d a qu alid ad e e ap resent ação des ses fruto s qu e são col hido s p elo sistema de s acud ir as pl ant as e transp ortar o p rod uto em an imais e camin hões in ad equ ad os, n ão lev an do em

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con sid eração a em b al agem aprop ri ad a , cont ri buin do assim para qu e o pro duto s e to rn e mai s perecív el e com b aix a quali dade, não s atis fazen do às ex i gênci as do m ercado.

Em rel ação a cl assi ficação d o Brasil n a p rod ução mun dial de frutas ele al cança o 7 º, l u gar em deco rrência d as gran d es b arrei ras col ocadas no mercad o i ntern acio n al(v eri fi car anex o 01 ). A produ ção b rasil eira d e m an ga tem seu d est ino b asi camente aos p aís es d a C EE.

A cultu ra do Melão

O Bras il t em um a produ ção d e m el ão na faix a d e 5 1 mil hõ es de fruto s po r ano , e tem como pri nci pai s p rod uto res o s est ad os d a Bahi a e Pernambu co , Rio Grand e do No rt e qu e j unto s respo nd em po r 8 0% d ess e tot al:

Tab el a 06

MELÃO - PRODUÇ ÃO BRAS ILE IR A 1.00 0 frutas 1 9 9 3 1 9 9 4 1 9 9 5 B a h i a P e r n a m b u c o R i o G r a n d e d o N o r t e T o t a l 1 5 . 1 9 0 1 3 , 3 2 2 3 6 . 3 7 4 1 1 0 . 2 2 7 1 5 . 5 7 2 1 2 . 9 3 5 3 4 . 5 1 9 1 0 4 . 6 8 9 1 9 . 4 5 6 1 3 . 5 3 3 8 2 . 6 3 3 1 5 9 . 2 6 7 B r a s i l 1 4 5 . 6 9 5 1 3 7 . 7 4 8 2 1 0 . 5 9 6 F o n t e : I B G E

O Ceará é o es tado b rasil eiro qu e regist ra os m aio res ín di ces d e pro duti vid ad e ap es ar d e apres ent ar um a p equ en a área d e culti vo d es se fruto, iss o s e d eve a atu ação de du as grandes emp resas M aís a e Frutin orte que s ão ex trem am ente d ed icad as a co merci aliz ação do m el ão t anto n o mercad o in tern o q u ant o n o ex terno, co nseguin do as sim, a col ocação d o quarto lu gar n a p aut a d as ex portaçõ es brasil ei ras d e frut as fres cas, s egund o

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dad os d a Ho rti n ex a – Asso ci ação Nacion al dos Ex port ad ores d e Ho rti granj eiros.

A Cult ura da Uva

Mais d a met ad e d a prod ução tot al d e uva n o paí s é deco rrent e do Rio Gran de do Sul co m u ma área de 40 .43 6 h ect ares colhid os:

Tab el a 07

UVA - PR ODUÇÃO BR AS ILE IR A Ton el ad as 1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 * R i o G r a n d e d o S u l 4 7 9 . 6 1 9 3 6 8 . 0 3 1 4 5 4 . 9 4 6 3 3 4 . 7 6 3 B r a s i l 8 2 5 . 3 5 9 7 3 3 . 5 8 5 9 0 0 . 9 7 9 7 6 7 . 4 7 0 F o n t e : I B G E * d a d o s p a r c i a i s

O Estado d a Bahi a ocu pa o qu into en tre os p rod uto res d e uv as d o Brasi l, e tem sido o est ad o q u e al cança os í ndi ces de rend imentos m ais alt os, apesar de ap res ent ar um a área i nferio r a 1 % d as t erras culti vad as no país, repres ent ando cerca d e 2 ,2 % d o volu m e t otal p ro duzid o. S end o ass im, o Est ado d a Bahi a colo ca a região do Val e d o S ão Francis co com o respo ns áv el p el a q u as e tot ali dade d a o fert a est ad u al d e u v as, dando um ex empl o b em su cedi do d e cu ltu ra irri gad a n o m und o.

Na p rod u ção intern acio nal a parti cip ação brasileira é d e 1,1 % com rel ação ao v olum e regist rad o de u vas, e ocup a o 20º lu gar como o fertant e mu ndi al des se p rod uto.

As p ri nci pais t écni cas utiliz ad as n a cult ura d a uv a s ão:

a) agri cultu ra i rri gad a;

b) sem ent es melho rad as ;

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3.1 A EXPOR TAÇ ÃO DE FR UTAS BR AS ILE IR AS

Com rel ação ao m ercado ex po rtado r d e frut as o consu mo eu ropeu d e frutas fres cas t em sid o consid erado o m ai or qu and o com parado ao s Est ado s Unid os e is so s e d ev e basi cam en te ao en vel hecim ent o da pop ulação, s en do assim as pesso as de idade m ais av an çad a ap resent am um a t en dên ci a m aio r no trato da s aú de, consum ind o mais frutas e v erdu ras. Nesses paí ses o s indiví duo s com id ad e su perio r a 50 an os con som em em médi a 60 Kg/ per capit a d e frutas e hortal iças , enqu an to qu e a p opul ação mai s jo vem con som e em m édia 4 5 Kg/ p er capit a.

Aind a com rel ação a UE a s u a uni fi cação e am pli ação no m ercado comu m é de grand e rel ev ân ci a p ara o Brasil em virtu de da m esm a est ar ent re as maio res im po rtado ras de frut as bras ileiras, abso rv en do cerca d e 6 5% do total ex po rtado p elo País. Out ro asp ecto que con v ém ress alt ar é a qu est ão das ex i gências des ses p aís es com rel ação ao s p adrõ es de q ual id ad e,

con tro le fito ssanit ári os e out ros , todos im pres cin dív eis p ara o

ap rimo ramento e u ma m ai or so fisti cação d a tecn olo gia utiliz ad a n o pro cess o p rod utiv o, na col h eita e na com erci aliz ação, garantin do d es sa fo rma, mai or qu ali dad e, vari ed ad e e uma si stem áti ca di strib ui ção do pro duto .

No q ue s e t rata a q uest ão das di fi culd ades en frentad as p elo Brasil ent re outros est á a v ariação das tari fas adu an eiras qu e i nci dem s obre as frut as, pois est as d ep en dem da p rot eção qu e a UE d es ej a oferecer aos seus p aís es memb ro s e pro dut ores. Out ra s eri a a qu estão dos preços de referên cia qu e tem como obj eti vo p rin cip al im pedi r a en trad a d e p rod utos a baix os p reços, nes se cas o el es lev am em con sid eração os cus tos d a p ro du ção int ern a, e os preços d os im po rt ad os n ão pod em ser i nferi ores aos d a UE e se forem sofrerão u ma t ax ação du rante dois dias cons ecutiv os p ara equ alizar o p reço médi o e o d e referên ci a.

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De acordo co m os importado res os prod utos qu e po derão se ben efi ciar com um aum ent o co nsid eráv el d e dem and a são as frut as ex óti cas tai s com o: man ga, ab acate, mamão e frut as fora d e est ação, e as maio res vant agens d o Brasil est ão ex at am ente nas frut as t ro pi cais com o: m el ão, m an ga, m amão e acerol a e atu alm en te o mercado m undi al de su co s de frut as é liderado p el o Brasil com um a p arti cip ação d e 33 %.Dent re ess es s ucos est ão os d e l aranj a e ab acax i e a pol p a do ab acax i. O Brasi l é o mai or ex port ad or de s uco d e laranja no m ercado i ntern acion al e res po ndendo po r 80 % d a o fert a m undi al .

Os Est ad os Unid os e Canadá são gran des impo rtado res d e s uco s d e frut as brasil ei ras. P ara o Estad os Uni dos o s uco de laranj a rep res ent a ent re 60 % a 70% d o tot al d e su cos impo rt ado s e imp ort am m ais d e 85 % de to do su co que é produzi do n o Brasil. P ara o C an ad á 5 0% dos su cos i mportados são pro veni ent es do Bras il. Para o s d ois m ercado s as p ersp ectiv as para os su cos das cham ad as frut as “ex óticas ” com o m an ga, goi ab a, m aracujá e m am ão pap ai a e out ros s ão d a m an utenção d e um a t ax a razoáv el d e cres cim ento em deco rrên ci a da am pli ação do cons umo pelo aparecim ento d e novo s ad epto s no m ercad o.

Ap es ar d o Brasil s er um país b ast ant e ex tens o geo grafi cam en te, apres entar uma grand e v ariedade d e tipo s d e sol o e um a div ersi ficad a produ ção agrí col a, pod en do s e con sid erar q ue seus m étod os de cult ivo s ão pou co mod ern izad os e ess e fat o cont rib ui p ara que haja í ndi ces d e ren dim ent os muito b aix os , al ém de u ma ofert a maj orit ária d e p rod utos de q u alid ad e duvid os a.

Com o cres cim ent o d a ab ertu ra d a econ omi a nacio nal h á p ro duto s impo rtados , e os pro duto res b rasil ei ros p ass am a co nv iver com a con co rrên cia int ern a com os arti gos estran gei ros qu e apres entam al tíssim a qualid ad e, trazendo para o Brasil a n ecessid ad e d e to rn ar mais comp etiti va sua oferta de frut as in nat ura. Daí é i mpres cin dív el ajust ar as condi çõ es intern as ao s req uisi tos colo cado s mu nd ialm ent e, de mod o a garantir a sob reviv ên ci a em m ercad os ex i gent es , so bretud o, con co rrido s . Para tanto , é

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fun dam ental qu e se pro cu re id enti fi car e elimin ar os gargal o s tecnol ó gi cos ex istentes.

Deve-s e parti r p ara a utilização d e s em entes s el ecion ad as , e as ati vid ad es de cont rol e d e do enças e p ragas d ev em ser in centi vad as, para qu e s e obt enh a um p rod ut o com pat ív el com as ex i gên ci as do mercado . Os prin ci pai s m ercad o s cons umid ores in tern aci on ais estão cercad os de barrei ras d e o rd em s anit ária e de no rmas de ap resent ação dos pro duto s, q ue difi cul tam a aqui sição d as frut as brasi lei ras.

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4 A RE GI ÃO DO VALE DO SÃO FRANCISCO: CARACTERÍSTI CAS

O Val e do S ão Francis co abran ge os est ado s d e Mi nas Gerais, Bah ia, Pernam bu co , Goi ás , Sergi pe e Al agoas , al ém do Di stri to Federal. Su a sup erfí ci e é de 6 39 .214 ,4 Km ² e ab ran ge 50 3 muni cípi os e dess es 503 muni cípi os 92 situ am-s e p arci alm ent e n o Vale, ou s ej a, o terri tório d ess es muni cípi os s e est en de al ém do s limit es da baci a hi dro gráfi ca d o São Franci sco.

Dos 63 9.2 19, 4 km2 do Vale, 235 .47 1,3 km2 (3 6,8 %) situ am -s e na região Sudeste (Est ado de Minas Gerai s), 4. 47 7,4 k m2 (0, 7%) situ am-se na regi ão C ent ro -Oest e (Est ad o d e Go iás e Dist rito Fed eral ) e o rest ant e do Val e p ert en ce à regi ão No rd est e: s ão 399. 270 ,7 km 2 (62, 5 %), 5.5 72. 56 0 hab itant es (36 ,8 %) e 2 59 mu ni cípi os (51%). In cl uído s no Polí go no das Secas s ão 343 .78 4, 1 km2 (53, 8%), 5 .6 87.6 65 h abit an tes (37,5 %) e 2 51 muni cípi os (5 0%). Qu anto ao s emi -árid o, são 320.745 ,3 km2 (50 ,2 %), 5.06 4.5 01 habit ant es (33, 4%) e 226 muni cíp ios (4 5%). C om t ais característ icas geo po líticas , praticam en te tud o que s e refere ao No rd est e, ao P olí gono d as S ecas e ao s emi-árid o é apl icáv el ao Val e. No ent an to, no que s e refere aos aspecto s po pul acion ais, cab e in fo rm ar q ue, ap en as a regi ão m etropo lit an a de Belo Ho rizont e, fo rmad a po r 26 m uni cípio s, com um tot al d e 6.2 54, 6 km2 e 3.8 99. 292 h ab itant es , respo nd e po r 1,0 % d a área e p or 25 ,7 % d a po pul ação do Val e ( o b serv ar map a em an ex o 02 ).

O p ro dut o int erno b ruto - P IB - do No rd est e d ev e t er al cançado, em 199 4, um tot al d a o rd em de US$ 5 8,1 bilh ões (p reço s d e 1 990 ), co rresp ond en tes a 13% do P IB brasil eiro (estim ado em US$ 447 ,3 bil hõ es ). A pop ul ação nordestin a estim ad a em 44, 8 mil hõ es (1994 ), d ev e equi val er a 28 ,9 % d a brasil ei ra (15 4,8 mi lhõ es). O P IB per capit a da região, d e US$ 1. 298 , repres ent ari a, assi m, 45% d o naci onal (US $ 2.88 9). O Nordes te ap resent ari a, po rtant o, p ela dim ens ão d e seu P IB e de su a p opul ação, um a econo mia d e po rt e razo áv el , com P IB equ iv alent e ao d e p aís es como a

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Grécia ou a Ven ezu el a e p opu lação s uperio r às d a Esp an ha, C oréi a o u Argentin a; em rel ação ao P IB p er capita, s e situ aria, d e aco rdo com cl assi fi cação adot ad a p el o Ban co Mun d ial, entre os de p aí ses d e rend a médi a baix a (p róx imo à Col ômbi a, Peru e Tun ísi a).

Nos último s ano s compreen dido s ent re 196 0 e 19 94, fo i ex press ivo o des emp enho d e su a eco nomi a, q ue ex ibiu crescimento médi o anu al d e 4,7 %, mu ito p róx im o do b rasil ei ro (5%) e sem el hante ao dos p aís es de rend a m édi a. Ess e cresci mento, qu e acomp anh ou, de p ert o, as flut uações da eco nomi a b rasil ei ra, com a qu al a regi ão s e viu cad a v ez mais int egrad a, foi co mand ado po r p ro cesso de ind ust rialização in duzid a por i n centiv os fis cais, qu e produz iu mo dificaçõ es im port an tes em sua estrutu ra pro duti va. Atu alm ente, p od e-se cons i derar a regi ão Nord est e como rel ati vament e ind ust rializ ad a, j á qu e o p rod uto d a in dús tri a correspo nd e a cerca de 1/ 3 do P IB e o da in dúst ri a de t ransformação, a cerca d e 20 % (ess es val ores s ão , p ara o Brasil, 38 % e 2 9%, res pecti vam ente).

As ativi dades agrop ecu árias no Vale t en d em a apres ent ar m ai or di namismo , morm ent e po r co nta da ex pan são d a agricultu ra i rri gad a e pel a crescen te integração en tre as ativid ad es agrí colas e agroind ust ri ais. Ess a int egração, ali ás, faz p arte d a est ratégia d e d es envolv imento pos ta em práti ca n o Val e.

Os p róp rio s p rod uto res est ão con vencido s de q ue não po dem comercializar tod a sua p ro du ção utilizando esq uem as ex clusi vos d e v en da di reta d os pro duto s. Qu ando a es cala d e produ ção aum ent a, a agroi ndú stri a co nstit ui um inst rum en to d e d ecisiv a im po rtân ci a no t ocan te à garanti a d e um a ad equ ada comerci ali zação dos p rod utos col hid os. É i st o o qu e est á oco rrendo em p ólos com o P etrolin a/J uaz eiro e No rt e d e Min as, on de est ão localiz ado s cerca d e 125.0 00 h a irri gado s, ou s ej a, mais d a met ad e d a área atu alm ent e irri gad a no Val e.

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A resp eito d as t ran sfo rm ações n a regi ão No rd est e, a Comi ssão Es peci al Mista do Con gres s o Nacion al qu e est udou o Des equil íb rio Eco nômi co In t er-regio nal Brasi lei ro con cl uiu q u e as t rans fo rm ações pont uai s e localiz ad as d eco rreram do i ncrement o d e al gum as cul tu ras n ão tradi cion ai s do Nordest e, qu e, p elo v al or de mercado rel at ivam ent e alt o, pas saram a ter p art i cip ação crescent e n o valo r d a pro du ção agrícol a do No rd est e. O aum ent o da produ ção de frutas (m am ão, man ga, mel an ci a e uva) d ev eu -s e à ex p ans ão da agri cult ura irri gada na área do Submédio S ão Franci sco; o au ment o da produ ção de cacau e ab acax i res pon d eu à ex pan são do culti vo em manchas clim át icas fav oráv eis do s ert ão e do agrest e. O aum ent o d a p arti cip ação relati va do tom at e, do café, da so ja e d a borracha deveu-se, i gualment e, às co ndi çõ es eco ló gi cas favo ráv eis d e det ermin ad as áreas e zon as fisi o gráfi cas no rd estin as : o S ubm édio S ão Franci sco, o Agrest e, o Cerrado e a Zon a d a M at a, res pectiv am ent e. Ess es p rod utos q ue, con junt am ent e, represent av am , em 1 970 , 3,1 % do v alo r da p ro du ção agrícola do No rd es te, el ev aram su a p arti cip ação para 13, 50 %, em 198 9.

4.1 AS P ERSPECTIVAS DA PRODUÇ ÃO DE FRUTAS NA REG IÃO DO VA LE DO SÃO FR ANC ISC O

A regi ão do val e do S ão Fran cis co co nviv eu du rant e um p eríod o con sid erável com t écnicas d e produ ção relativ am ent e po uco es peci alizadas no ram o d a fruti cul tura. C om a imp lant ação e a di fus ão de sist emas d e irri gação o riu ndo s d e pro jet os do Go v erno Fed eral , a produ ção de frut as em es cala com erci al pas sou a s e d es en vol ver.

Uma esp eci aliz ação rel ati va do s culti vos , ado ção p aulat in a d e t écni cas d e pro du ção e p ós -colh eit a mai s at ual izad as e a p ro gressi va preo cup ação co m a qu ali dade e p rod ut ivid ad e junt am ent e com out ras p arti culari dad es de u m novo padrão op eracion al d as un id ad es pro duti vas, t êm in fl uen ci ad o d e

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man ei ra posi tiv a n os res ultados obti d os, q ue, d ess a forma, p arecem alim ent ar uma m ai or di fus ão d es sas práti cas, assim co mo o pró prio cres cim ent o d a p rod ução d e fru tas e d as emp res as lí deres.

Além des sas vantag ens , o Vale t raz co nsi go con di çõ es edafo clim áti cas bast an te favo ráv eis ao d es env olvi ment o da fruti cult ura, ap resent and o est açõ es d e ch uv a e de s eca bem d efi ni das e um s olo po uco p ropí ci o à est agn ação da umi dade.

Com a imp lant ação do sist em a d e irri gação no Val e oco rreu um cres cim ent o con sid eráv el na frut icultu ra no an o d e 198 7 at é o mom ent o atu al, j unt am ent e co m est e d es emp en ho surgiu a qu est ão das ex port açõ es que tiv eram t amb ém crescimento consi derável.

A p res ença d o mercado ex terno se co nstitui co mo p onto crucial para estim ul ar a p rod ução region al, e atrav és d ess e, tamb ém, u ma el ev ação maio r n o nív el d e cap acitação d as em pres as, prep arando -as para at en der mercad os ond e os p ad rõ es d e qu alid ad e e ex igên ci a do con sumid or s ão el ev ado s, e iss o t amb ém ab riu pos si bilid ad e s egund o as em pres as inst aladas n ess a regi ão, d as m esm as atu arem em ni chos do mercado intern o em q u e ex iste a p res en ça d e t ai s ex i gênci as .

A comp en sação p ela so fisti cação d ess es pro duto s est á d iret ament e l i gad a ao fat or p reço qu e são p agos n ess es m ercado s. O m ercad o japo nês , po r ex empl o, qu e é con s iderado um dos m ai s ex i gent es com rel ação ao p ad rão de qu ali dade d e frutas é q uem p aga mel ho r e em s eguid a v em os am eri cano s e em últi mo lu gar aparece o mercad o eu rop eu .

Ap es ar d a grand e pot en cialid ad e qu e ess a regi ão ap res ent a p ara o des en vol vimento d a fruti cult ura, traz endo co nsi go grand es vantagens com peti tiv as n atu rai s e criad as, d ev e-s e ress alt ar a qu est ão d e um grand e pro blema ex ist ent e que t rás con sequ ên cias n egativ as p ara esse ramo d e

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ativi dad e q ue s e caracteriza como um en trav e p ara o desenv olvim ent o d a mesm a, a ex ist ên ci a d e d oen ças e prag as em esp eci al a mo sca d a fruta. Est e fat o p rejud ica b ast ant e a co mercialização d as frut as regi o nais .

Out ro fato a s e co n siderar é qu e n em t odas as regiõ es p ert en cent es ao

Val e, n a realid ad e a grand e mai ori a, n ão apres en tam ai nd a

des en vol vimento s tecno ló gi co s consi deráveis , as áreas on d e oco rrem tai s des en vol vimento s, marcad os p el a ut i lização d e mo dernas técni cas agrí col as são em n ú mero p equ eno , represent an do um a mi no ri a.

A cri ação de no vas tecnol o gi as a serem utilizadas no comb at e d as pragas e do en ças ex ist ent es e no p ro cesso de p rod ução e colh eit a d e frut as q ue est á di retamente li gad a a qu est ão da q uali dade e d e m aio res ní veis d e pro duti vid ad e é ex trem ament e im po rtant e p ara q ue ess es pro dutos (frut as ) sej am aceit os n o m ercado int ernaci on al . É n eces sári o qu e se faça m ais pes quis a biot ecno ló gi ca e t am bém d es envolv er t écni cas m ais efi ci ent es , com a fin ali dade d e se criar co ndi çõ es d e o fert a de produ tos com melho r qualid ad e com p reço s mais acessív eis .

Na R egião do Val e do São Fran cis co dev e-s e co ntar t amb ém com inv estim ent os n a área d e p esq uis a e desenvolv imento de nov as vari ed ad es e es péci es d e frut as , bem como a ad ap t ação das v ari ed ad es já ex ist ent es às cond ições ed áfi cas da região, q ue s ão impres cin dív eis p ara um a mai or div ers ifi cação d e fru tas, ampli an do, d ess a fo rm a, o m ercado .

4.2 O VALE (QUESTÃO TECNOLÓG ICA E DESENVOLV IMENTO)

De aco rd o com a t eori a d o d es en volv im ent o econômi co d e Schum p eter, a inov ação tecnoló gi ca é o p onto cru ci al para qu e ess e fenô men o cham ado des en vol vimento o co rra. A cri ação d e produto s nov os e a cri ação de no vos mercad os é v erd ad eiram en te a co ndi ção bási ca p ara o cres cim ento

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econô mico d e um a regi ão . Com a cri ação, no plano ci entí fi co, de al go q ue pod e t razer n ovo s p rod utos ou p ro cesso s p rod utiv os, com a ap licação das inov açõ es t ecnol ó gi cas e co m a s ua d ifus ão dá-s e o qu e se ch am a d e des en vol vimento eco nômi co no sentid o s chump et eri ano.

Atrav és do l ev ant ament o d e in fo rm açõ es s ob re a R egi ão do Val e com rel ação ao s eto r agrí col a, às cond ições em que s e en cont ra a prod ução de frutas e o ambi en t e con co rren ci al ex i sten te n o mercado intern acio nal , evi denci a-s e um a série d e elementos q u e caract erizam a fru ticul tu ra n ess a regi ão:

1. A i nt ensi fi cação da p ro du ção d e frutas em al guns m uni cíp ios no Est ad o da Bahi a é co ns equ en ci a d a u ni ão do capit al i ndus tri al co m o agrícol a. Ness a região grand e p art e d as agroi nd ústri as d es env olv em seu p róp ri o culti vo, vis ando ao mercad o ex terno in nat ura, e abso rv en do o p ro duto d e qualid ad e m ais b aix a para o p ro cess am ent o d e s ucos e do ces.

2. Co m relação às frut as aqui es tud ad as (uv a e man ga), as t écni cas m ais utilizadas s ão:

a) Técni cas apli cad as n a u va:

• a ut ilização de sist ema d e cu ltu ra irri gada qu e é con sid erad a n o mu ndo

com o um ex emplo b em su cedid o( s egu ndo a EM BR APA);

• sem ent es mel ho radas (at ravés d a s el eção, hib rid ação e cult ura d e

tecido s);

• clo nagem (p ro cess o pel o qu al uma p art e diminut a da pl ant a adult a po de

ser cultiv ada em t ub o-d e-ens aio s endo i n duzid a po r t écni cas ap rop ri ad as , a regenerar um vegetal com pl eto, com cau le, raiz e folh as co m as mesmas característ icas d a p lanta ori gin al ).

B) Técni cas ap licad as n a m an gu eira:

• agri cultu ra i rri gad a;

• técni ca d e i ndu ção d a flo ração;

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Nas regiõ es on de se aplicam ess as mod ern as t écni cas os n ív eis de ex port ação cres ceram, ten do com o co ns equência u m mai or fl ux o de ren d a e sob ret udo d es env olv iment o econô mico. Tod avi a, o qu e é ex trem am ent e impo rtant e d e s e co nsid erar é q ue são p equ en os pólo s d e d esen volv imento em d etrimento d as o utras regiõ es qu e n ão apli cam ess es mét odos mo d ernos para a agricultu ra.

O desenvol vim ento no ramo cientí fico e tecn oló gico é um a das gran des lacun as en con trad as na m aio r p art e d a R egi ão d o Val e, e isso est á b ast ant e rel acio nado à m uit as emp res ários qu e n ão apres ent am int eres s e qu anto aos inv estim ent os em pes quis a e d es env olvim ent o, falt ando labo rató rio s esp eci alizados e t am bém pel a gran de precari ed ad e d as insti tu içõ es públi cas para o desenvo lvim ento d e p esq uis as.

Ap es ar d a ex ist ên ci a de i nv estim en tos em al gum as cu ltu ras (t en do como ex empl o a cult ura d a uv a e d a man ga)são necess ários ain da inv estim ent o s em pes quis a e d es envolv imento d e nov as variedades e esp écies d e frut as, bem como aqu eles no intui to de ad aptar vari ed ad es já ex istentes às con di çõ es ed afoclim áti cas region ais , po i s en gend ram a cri ação d e n ovo s campos d e i nv estim ento e po r di versi fi carem a produ ção de fru tas.

As no vas t ecno lo gi as qu e s ão apli cad as no s proces sos d e produ ção e col heit as de frut as s ão respo ns áv eis t am bém p or uma m el ho ria d a qu ali dade das frut as e d e s ua p rod utivi dade.

A inj eção de recu rs os em p esq uis a biot ecno ló gi ca e no d es en volvim en to d e técni cas m ais efi ci en tes s ão i mp resci ndív eis p ara o al can ce d e uma m elho r qualid ad e d ess es pro dutos junt am ent e co m a redu ção do s p reços , to rn an do -os m ais comp etiti vo s t anto n o m ercad o nacio nal q uanto in t ernaci on al. A difu são d e t ecnolo gi as d e p ro du ção e m an ejo du rante e ap ó s a colh eit a é cap az de garanti r u ma qu alid ad e comp atív el com o mercado, al ém d e con segui r í ndi ces d e pro duti vid ad e esp erados.

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A iniciat iv a pri vad a deve s er lev ad a adi ant e(p ara qu e o process o de des en vol vimento d e uma d et erm in ad a regi ão o co rra, a fi gura do emp res ári o in ov ado r é i mpres ci ndív el , p ois é el e qu e reú ne às condi çõ es necess ári as qu e s ão : vis ão p ara ad ap tar um a d etermi nada inv en ção na est rut ura produt iv a; e capit al para i nv es tir ness e n ovo ram o tecn oló gico) con tri buin do p ara q ue os produt os lo cai s con si gam s e ins eri r no ni ch o d e mercad o int erno de alta rend a ou volt ad o para o m ercado ex terno, im pon do uma vi são mai s de lon go prazo, ass oci and o qu alid ad e e produti vid ad e e com i sso, to rn and o-s e m ais atrati vos , h av end o t amb ém acrés cimos no fato r rend a b en eficiando , sob ret udo , a região. A p artir d ess e p ro cess o chega-s e ao obj etiv o pri nci pal qu e é o cres cim ent o econô mico.

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5 A FRUTI CULT URA NA B AHI A

Dentre o s est ad os do No rd est e, a Bah ia v em apres en tand o um es peci al dest aq u e n a p ro du ção d e fru tas . A p artir da décad a 8 0 a p rod ução bai ana d e frutas se amp lia esp acial mente po r qu as e tod as as regiõ es econ ômi cas d o Est ado , e i sso d eve-s e à su a multi pli ci dad e d e recurs os n aturais (e po r muitas d e su as m icro rregi õ es ap res ent arem condi çõ es clim áti cas favo ráveis para qu e ess e tipo d e cult ura s e desenvo lva) d e m an ei ra a s e tornar um d os maio res p rod uto res nacio nai s com u ma grand e v ant agem que co nv ém ress alt ar qu e seri a a produ ção d e frutas tant o d e cli mas t em perados como trop icais . Dentre as regiõ es eco nômi cas da Bahia qu e s e d est acam conv ém regist rar a p oten cial i dad e d o Val e d o São Francisco o nd e s e cultiv a m an ga, uva e m el ão em bas e emp resari ais volt adas para o m ercado de frut as in nat ura. Es sa região é con sid erada uma d as mai s m oderniz ad as e div ers ifi cad as do Estad o e s ua p rod u ção é obti da com u m p adrão d e qualid ad e ao ní vel d as ex i gên cias in tern acio nai s.

Dentre as frut as p ro duzid as no Est ado d a Bah ia, a man ga, a uva e o mel ão têm -s e en co ntrad o entre as mai s importantes tanto n o cres cim ent o pro duti vo qu ant o das tent ativ as d e melh ori a no s eu p ad rão de qu ali dade para qu e o produt o s e t orn e mais comp etitiv o n o âmbi to n acion al e intern acio nal .

Pode-s e obs erv ar na Tab el a 01 a grand e ex pans ão d a p rod ução d ess as t rês frutas n o p erío do de 1992 a 19 95:

Tab el a 01

Quantidad es Produ zidas em T oneladas / Bahia - 1 992 -9 5

P R O D U T O ( T ) 1 9 9 2 1 9 9 3 1 9 9 4 1 9 9 5 M a n g a 4 9 . 7 4 2 4 8 . 0 3 6 5 8 . 2 6 8 1 8 7 . 7 1 7 M e l ã o * 1 2 . 4 0 3 1 5 . 1 9 0 1 5 . 5 7 2 1 9 . 4 5 6 U v a 4 5 . 6 4 8 5 4 . 4 1 4 5 6 . 3 2 8 5 8 . 1 1 4 F o n t e I B G E . P A M - P r o d u ç ã o A g r í c o l a M u n i c i p a l * Q u a n t i d a d e p r o d u z i d a e m mi l f r u t o s .

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