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Produção de alevinos de apaiari, Astronotus ocellatus ocellatus (Cuvier, 1829) Swainson, 1839, em viveiros

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113SLCM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA CENTRO DE CIêNCIAS AGRARIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA

PRODUCAO DE ALEVINOS DE APAIARI, Astronotus ocellatus ocellatus (Cuvier, i829) Swa nson, 1839, EM VIVEIROS.

Rosingela Coelho Regis

Dissertação apresentada ao Departamento de Engenharia de Pesca do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará para obtenção do titulo de Engenheiro de Pesca.

(2)

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

R265p Regis, Rosângela Coelho.

Produção de alevinos de apaiari, Astronotus ocellatus ocellatus (Cuvier, 1829) Swainson, 1839, em viveiros / Rosângela Coelho Regis. – 1991.

20 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 1991.

Orientação: Prof. Esp. José William Bezerra e Silva. 1. Engenharia de Pesca. 2. Peixes - Viveiros. I. Título.

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Prof. Adjunto Jose William Bezerra e Silva - Orientador -

COMISSO EXAMINADORA:

Prof. Adjunto José William Bezerra e Silva - Presidente -

Prof. Adjunto Jose Jarbas Studart Gurgel

Prof. Adjunto Luiz Pessoa Arago

VISTO:

Prof. Adjunto Luiz Pessoa Arag"go Chefe do Dept e de Engenharia de Pesca

Prof. Adjunto Jose Raimundo Bastos Coord. do Curso de Engenharia de Pesca

(4)

eftstronotu ocellatus o,fL7flatus é um dos maiores representan- tes dos acarás brasileiro, sendo conhecido em Belem do Para sob o nome de apaiari e em Manaus e interior do Estado do Amazonas como acari-acu (Chacon, 1959).

Segundo Magalhâ:es

(1951)

e Braga (1962) o apaiari desenvolve-se melhor em temperaturas entre

20

e 30 "C, sem grandes variaçOes no período de inverno. Abaixo de

15 'C

reduz sua atividade e morre quando a temperatura desce a 10

Conforme referido, o apaiari é uma espécie onívora, podendo a-ceitar diferentes tipos de alimentos, ocupando, assim, vários nichos ecolOgicos, qualificando-a, ainda mais, como peixe recomendável para povoamento de acudes e represas do Nordeste (Silva et alii, 1982). Sua desova é parcelada, ocorrendo com maior indicencia no período de outubro a abril. Quando mantidos em condiçb'es favoráveis, atingem a maturidade sexual no intervalo de tempo que varia de 10 a 12 meses. Os reprodutores exercem severa vigilância aos ovos, larvas e alevi-nos, protegendo-os de seus inimigos naturals (Fontenele,

1982).

Segundo dados fornecidos pelas Diretorias Regionais do DNOCS, a distribuição de alevinos e apaiari em açudes e viveiros pUblicos e particuftares vem, a cada ano, apresentando decréscimo significan te (Tabela I). Em

1965

foram distribuidos 64.691 e em

1990

apenas 11.614 alevinos. As principals causas disto so os altos custos de produçâ'o, dada a elevada mio-de-obra para tal. Esta Ultima bastante escassa nas Estaaies d PiScicultura. Isto em decorrência da tecnolo-gia empregada.

(5)

O presente trabalho, visa desenvolver nova tecnologia para a producâ'o de alevinos de apaiari, utilizando baixa me.- o-de-obra e

au-mentando os rendimentos em termos de alevinos produzidos por área e por casal.

II - SISTEMA DE PRODU00 DE ALEVINOS DE APAIARI ADOTADO NO NORDESTE

No Nordeste se mantem planteis de reprodutores e reprodutrizes formados nas práprias EstacOes de PiScicultura ou os capturam em am-biente natural (açudes, por exemplo).

Segundo Silva (s.d.), os peixes (fêmeas e machos) selecionados so estocados no tanque de acasalamento (Figura 1), previamente

pre-parado, pois o apaiari, no apresenta nítidos caracteres sexuais ex-tragenitais, que permitam fazer a sexagem com 100% de acerto. Citado tanque mede 11,50 X 7,70m e 0,80m de profundidade, do qual, com au-xilio da construção de colunas de alvenaria e de grades de madeira teladas, obtém-se uma área comum e vários compartimentos providos de refdgios.

Quando se vai formar casal de apaiari)o tanque de acasalamento é esvaziado, lavado e cheio ate seu nível máximo de repleCgo. Em ca-da compartimento é colocado uma caixote de madeira, medindo cerca de 30 x 20cm e 0,15m de altura, cheio de areia de rio lavada. Faixas de pasta orelha-de-onça, fichhornia crags.ip,2s, abrigam e sobreiam os locals das caixas. Pronto o tanque, nele so estocados 30 a 40 exem-plares de apaiari, ambos os sexos, com idade entre 10 a 12 meses. Ao

(6)

se acasalarem, o casal se apossa de um dos compartimentos do tanque, limpa o ladrilho e ai deposita os ovos. Depois disto, aquele é

trans-ferido para o tanque de reprodução com o ladrilho contendo os ovos. No tanque de acasalamento os apaiari so alimentados com ;116 de peixe, sem valor econamico, ou carnal- es cortados. Estes alimentos podem ser misturados com ração balanceada, tipo engorda para galiná-ceos, em partes iguais (Silva, s.d.).

0 tanque para reproducao do apaiari, tradicionalmente usado nas EstacOes de Piscicultura do Nordeste, mede 3,50 x 11,50m e apresenta profundidade média de 0,80m. 0 piso e taludes so revestidos com

ti-jolos de ladrilho, lages de pedra ou lajotas de concreto. Sobre a-quele existe uma camada de areia grossa de rio, lavada, com aproxi - damente 8cm de altura. Apresenta caixa de coleta e os taludes pos-suem inclinaca'o de 1:1 (Figura II). Cada tanque de reproduCao recebe um casal de apaiari. Antes de receber os peixes, aquele é esvaziado, lavado (inclusive com uma solução saturada de cloreto de sOdio) e cheio ate seu nível máximo de repleca'o. Em seguida, recebe, em sua parte media, uma faixa de pasta orelha-de-onça, com mais ou menos 1,50m de largura. A vegetação é contida por linha de "nqlon", presas com pregos nas paredes do tanque. Neste, o casal de apaiari é ali-mentado com camar6es middos ou cortados, file de peixes ou piabi-nhas. Toda alimentac ^ao é morta, a fim de evitar a predacao de ovos e

larvas.

A incubação dos ovos, criaCi'o de larvas, pds-larvas e alevinos so realizadas pelos pr6prios pals.

Com 4 dias de nascidas, as larvas passam a ser alimentadas com plancton, o qual é capturado em viveiros previamente adubados, coado

(7)

(para que no leve larvas de insetos) e lançado no tanque de repro- onde se encontra o casal com a desova. Ao atingirem cerca de 20 dias de idade, os pequenos alevinos so alimentados com file de Peixe miúdo, puro ou misturado com racgo balanceada para galináceos. Com mais ou menos 60 dias de idade, os alevinos so separados dos Pais, contados e estocadosno tanque de alevinagem, semelhante ao de reproduç"go, tendo, contudo, area um POUCO menor. 0 casal é retirado e colocado em vasilhame com água. Para isto, o tanque é esvaziado com cuidado para que os peixes no escapem.

Os alevinos, ate o final da alevinagem devem ser alimentados com file de peixes moídos, camar5es cortados e fígado ou pulmo de bovinos cozidos e moídos.

Concluída a alevinagem, que dura cerca de 40 dias, os apaiaris so levados para os açudes.

III - MATERIAL E 11TODOS

0 presente trabalho foi realizado no "Campus" do Centro de Pes- quisas Ictioldigicas "Rodolfo vat iheríng", Pertencente ao Departa- mento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), localizado em Pen- t ecoste Ceará.

0 viveiro utilizado foi do tipo de derivaç.io, escavado em ter-reno natural, medindo 60re de área inundada, com profundidade máxima de 0,90m e abastecido por gravidade, cuja água provém dos acude "Ge-neral Sampaio", entrando no viveiro através de tubulação de 2", do-

(8)

tada de tela para evitar a penetração de peixes estranhos. 0 esva-ziamento é feito através de monge.

Inicialmente, o viveiro foi esvaziado, limpo e fertilizado 250g/re de esterco bovino, sendo cheio em seguida até seu nível ma-ximo de repleCao. Após 15 dias, o mesmo foi estocado com 3 casais de apaiari, com comprimento total e peso médios, respectivos, de 22,1cm e 218,3g. Equivale a uma densidade de estocagem total de 1000 indi-viduos/ha.Os peixes foram oriundos do plantel de reprodutores do próprio Centro de Pesquisas, apresentando bons desenvolvimentos so-máticos e sem deformac6es corporals. A idade dos peixes variou de 10 a 12 meses, quando atingiam a primeira maturação sexual. Na identi-ficaca"o dos sexos, levou-se em considerac.ao, o desenvolvimento da papila genital. Na estocagem, obteve-se dados de comprimento total (distincia anterior do focinho á posterior da nadadeira caudal),

u-tilizando-se, para isto, uma régua milimétrica.. A pesagem foi reali-zada em balança semi-analítica.

Colocou-se no viveiro lajes de pedra para os peixes depositarem os produtos de sua gOnodas.

Reprodutores e reprodutrizes foram alimentados diariamente com raCio tipo engorda para galináceos (50%) e file de tiiápia (50%). 0 alimento foi fornecido na taxa de 5% da biomassa/dia. Esta foi cal-culocia a partir do peso médio, obtido na amostragem, e do numero de peixes estocados no viveiro.

Mensalmente, realizou-se amostragem, que consistiram em se fazer um arrasto no viveiro com uma rede de malha pequena, capturando-se re-produtores e reprodutrizes para determinaCao do comprimento total e peso, usando-se, para isto o mesmo procedimento descrito para a es-tocagem.

(9)

Quando notou-se desova, através da presença de alevinos no vi- veiro, procedeu-se, imediatamente, a retirada dos mesmos com umbrede tipo tarlatana, malha de 5mm, obtendo-se, em seguida, o peso total e o número de alevinos da desova. As capturas destes foram feitas tam-bém mensalmente. Quando havia mais de uma desova, estas eram separa-das, para depois realizar-se a contagem e pesagem dos alevinos. A cada amostragem estes foram transferidos para outro viveiro de 60e, limpo e adubado. Foram alimentados com file moído de tilápia, forne-cido na base de 6% da biomassa/dia.

Ao termino do sétimo ms da pesquisa, o viveiro foi despescaco, efetuando-se a ultima amostragem dos casais, obtendo-se comprimento total e peso médios, bem como o número de alevinos presentes e o seu Peso total.

Terminadas as amostragens, elaborou-se tabelas com os dados de comprimento total, peso, biomassa, consumo de ração, ganhos de peso e índice de converso alimentar referentes aos reprodutores e repro-dutrizes. As análises abrangeram, ainda, o número de alevinos produ-zidos por casal e por área. Os resultados foram comparados com os obtidos no sistema de produCáo de alevinos da espécie, tradicional-mente adotado na Região.

(10)

IV - RESULTADOS E DISCUSSAO

Na Tabela 2, observa-se que reprodutores e reprodutrizes foram estocados com comprimento total de 22,1cm. Ao final de 7 meses do acasalamento, os mesmos apresentaram comprimento total de 25,9cm. Como os andividuos foram estocados adultos, esperava-se um lento crescimento em comprimento. Saliente-se que 22,0cm é o comprimento em que a espécie é acasalada nas EstadOes de Piscicultura regional, quase sempre (Silva et alii, 1982).

No inicio do acasalamento os apaiaris apresentaram peso médio e biomassa, respectivamente, de 218,0g e 1308g. No final, tivemos 322,0g e 1932g (Tabelas 2 e 3). Nas Esta65es de Piscicultura do Nor-destel indivíduos da espécie

so

acasalados com peso médio em torno de 2009 (Silva et alai, OP.

cat.).

A converso alimentar variou de 7,5:1 a 20,6:1. Os baixos valo-res obtidos devem-se a idade dos peixes criados (adultos). Contudo, o objetivo da pesquisa no foi a engorda da espécie e sim desenvol-ver tecnologia para a produdgo de alevanos. O consumo total do ali-mento artificial foi 12.888g, sendo 50% de radgo balanceada e 50% de file de peixe (Tabela 3).

A tabela 4 mostra que durante o experimento obteve-se 7 deso-vas, equivalentes a 1 por mês ou 12 desovas/ano. A media foi de 2,3 desovas por casal (3,9 desovas/casal/ano). Braga (1959) observou na Estado de Piscicultura "Pedro de Azevedo" (Ic6-Ceará) pertencente ao DNOCS, que cada casal de apaiari deu, em média, 3 desovas por ano. Segundo Silva et alii (1982), a média anual de desova de casais de apaiari, na Estado de Piscicultura "Valdemar Carneiro de Franca"

(11)

(Maranguape-Ceará) e. de 3,5. Acrescentam que, apesar do apaiari se reproduzir o ano todo, a maior ocorrência de desovas se verifica de outubro a maio, coincidindo, mais ou menos, com o período de chuvas naquela estaço. Portanto, a presente pesquisa foa realizada na épo-ca mais propicia para a desova do apaiari, sendo que uma ocorreu um outubro, duas em fevereiro, duas em março e duas em abril.

Analisando-se esses resultados, vê-se que, na reprodução em vi-veiro, o número de desovas/casal/ano é superior ao obtido no acasa-lamento em tanque, nos moldes realizados, tradicionalmente, pelo DNOCS.

Obteve-se, em media, 232 alevinos/desova (Tabela

4).

0 menor número de alevinos +(pi originado da quarta desova, com 62 indiví-duos, e o maior número de exemplares de apaiari separado por desova

foi 761 (sétima desova, em abril). Silva et alii (1982) obtiveram uma media de 552,3 alevinos por desova, valor este muito superior ao obtido neste trablho. é possível, que haja maior controle dos predadores no sistema tradicional do DNOCS, em que se usam tanque em vez de viveiro.

0 número médio de alevinos, por casal de apaiari, foi de 541,7. Sil-va et alii (1982) referem-se que, na Estação deFliscicultura "Valdemar C. de França", alevinos produzidos POT casal é 592,3. Deste modo, sob este aspecto, no houve praticamente diferença entre os dois sistemas de produco de alevinos.

No que diz respeito ao aproveitamento de

area,

utilizou-se 1 casal/2øm, obtendo-se uma produção de alevinos bastante significa-tiva em comparaço com o sistema tradicional, que utiliza 1 casal/ /4øm.

(12)

Ao término do experimento, a producão -Foi de 27,1 alevinos/re de viveiro (46,4 alevinos/me/ano). Silva et alii (op. cit.) conse-guiram 42,0 alevinos/m'/ano.

0 peso médio dos alevinos separados dos pals variou de 1 a (Tabela 4).

V - CONCLUSDES

- No decorrer da criação, os alevinos foram alimentados com Plancton, produzido no PrOprio viveiro adubado, tornando a criação mais econômica e consequentemente menor o emprego de mão-de-obra, na coleta daqueles alimentos, atualmente escassa nas estacOes;

2 - neste sistema de produção de alevinos, utilizou-se somente dois(2) viveiros, um para a reprodução e outro para a alevinagem.

3 - com a metodologia adotada para a seleção de machos e feme-as, não foi necessário tanque de acasalamento;

4 - houve maior aproveitamento de area do viveiro de reprodu-ção, com uma densidade de estocagem de 1000 individuos/ha. 0 sistema tradicional utiliza um casal por tanque de reprodução, este com 40me, o que equivale a 500 indivíduos/ha;

(13)

5 - no final do experimento, o número de alevinos por casal foi 54 1,7 considerado bom, em relacão aos resultados obtidos atualmente

nas Estac6es de p¡5cicuitura da Região;

6 - cada casal deu, em média, 3,9 desovas por ano;

7 - o maior número de alevinos por desova foi 761, sendo que a média foi de 232;

- o numero de alevinos produzidos, por área inundada, Toi 46,4m'/ann;

9 - em comparação com os moldes tradicionais utilizados pelas EstacOes de Piscicultura do Nordeste, obteve-se uma produtividade bastante significativa de alevinos, utilizando o maior aproveitamento de área por casal;

10 - os resultados acima permitem concluir que é viável e promissor a produção de alevinos de apaiari em viveiros, com mão-de--obra sensivelmente mais baixa em relação aos padrOes atuais, sem

que se comprometa os rendimentos obtidos. Há, contudo, a necessidade de se desenvolver pesquisas, visando o aprimoramento da metodologia.

(14)

VI - SUM4RIO

O Presente trabalho visou desenvolver nova tecnologia para pro- ducao de alevinos de apaiari, 427."± /13±1.L:77:. (Cu- vier, 1829). Swainson, 1839, um importante ciclideo amazônico e que tem apresentado bons resultados no povoamento de colecOes de água do

Nordeste brasileiro.

Na pesquisa, 3 casais da espécie, com comprimento total e peso médio de 22,1cm e 218,0g, respectivamente, foram estocados num vi-veiro de 60re de area inundada. Mensalmente, foram feitas amostra-gens dos peixes, obtendo-se comprimento total e peso médios dos mes-mos. Na oportunidade, foram retirados os alevinos produzidos usando-se rede de arrasto, feita de tarlatana, malhas de 5mm. Aqueles foram classificados por desova contados e pesados, sendo estocados em ou-tro viveiro de 60re.

Os peixes foram alimentados com uma mistura de racao balanceada (50%), tipo engorda para galináceos e file de tilápia (50%), sendo a mesma fornecida na base de 5% dos reprodutores e reprodutrizes/dia. Os alevinos receberam file de tilápia, moída, na base de 6% da bio-massa/dia.

A pesquisa foi realizada no Centro de Pesquisas IctiolOgicas "Rodolpho von Ihering" (Pentecoste, Ceara), pertencente ao DNOCS, e teve a duracao de 7 meses.

No final, a media de desova por casal foi de 2,3 (3,9/casal/a-no), com 232 alevinos/desova em media, sendo que a sétima, ocorrida em abril, forneceu 761 alevinos. O número médio de alevinos por ca-

(15)

VII - REFERENCIAS BIBLIOGR4FICAS

- BRAGA, Raimundo Adhemar. Frequência de desova de reprodutores de apaiari, Astronotus ocellatus ocellatus Spix (Pisces, richll- dae), mantidos em cativeiro. In: Coletânea de Trabalhos Técni-cos do DNOCS, Fortaleza, DNOCS, P. 354-357, 1959.

- BRAGA, R.A. Apaiari ou Acará-Açu, Astronotu= ocellatus ocellatus Spix. Fortaleza, DNOCS, 1962. 2p.

- CHACON, Jogo de Oliveira. Evolucâo do ovo, larva e alevino de a-paiari. Astronotus ocellatus ocellatus Spix (Pisces, Cichli-dae), In: Coletânea de Trabalhos Técnicos do DNOCS. Fortaleza, DNOCS, P. 137-156. 1959.

- FONTENELE, Osmar. Contribuicâo para o conhecimento da biologia do apaiari, Astronotus ocellatus ocellatus Spix (Pisces, Cichl dae), em cativeiro; aparelho de reprodução, hábitos de desovas e prolificidade. In: Coletânea de Trabalhos Técnicos do DNOCS. Fortaleza, P. 21-41, 1982.

- FONTFNF1E, Osmar & NEPOMUCENO, Francisco Hilton. Exame dos resul-tados da introducâo do apaiari, Astronotus ocellatus ocellatus (Agassiz, 1829), em açudes do Nordeste do Brasil. B. Téc.

DNOCS. Fortaleza, 41 (1): 85-99, jan/jun 1983.

- MAGALHAES, A.C. Monografia Brasileira de Peixes Fluviais. Editora Lanzara & Zanin, 1 ed., 232p., Sao Paulo, 1951.

(16)

- SILVA, Antonio Ferreira. ConsideracOes sobre a criacao extensiva do apaiari, Astronotus ocellatus ocellatus (Cuvier, 1829). (Pis-ces, Acanthoptergii, Cichlidae), em acudes pdblicos do Nordeste Brasileiro. Fortaleza, UFC/CCA/Departamento de Fnaenharia de Pesca. 26p, 1978.

- SILVA, Jose William Bezerra; NOBRL, Cicero Alcir & CARVALHO, Jose Napoleao de. ConsideracOes sobre a reproducao e o aproveitamen-to de desovas do apaiari, Astronotus ocellatus oceflatus Spix,

na EstaCao dePiscicultura "Valdemar Carneiro de Franca" (Maran- guape, CE,BRASU ), P. Tr=c, TINnrç, Fortaleza, 40(2):1975-216, jul/dez. 1982.

- SILVA, j.W.Be. Família Cichlidae. Apostila da disciplina Aqvicul-tura II. UFC/CCA/Departamento de En0enharia de Pesca. Forta1P-za, 17-42 p., s.d.

(17)

TABELA 1. DistribuiCio de alevinos do apaiari, Astronotus ocellatus

ocellatus (Cuvier, 1829) Swainson, 1839, pelo DNOCS, em

açudes e viveiros pliblicos e particulares do Nordeste

brasileiro.

ANO

ALEVINOS DTSTRIBUiDOS

1985

64.691

1986

55.030

1987

37.580

1988

21.824

1989

15.350

1990

11.614

(18)

TABELA 2. Dados de comprimento total e peso obtidos para

reprodutres e reprodutrizes de apaiari, Astronotus ocellatus

o-cellatus (Cuvier, 1829) Swainson, 1839, na presente

pes-quisa.

TEMPO DF

INTERVALO

NÚMERO

COMPRIMENTO

PESO

CULTIVO

AMOSTRAL

DE PEIXES

TOTAL (cm)

MeDIO

(Meses)

(Dias)

0

0

6

22,1

218,0

1

30

6

22,5

250,0

2

31

6

22,1

278,0

3

30

6

23,3

286,0

4

30

6

23,5

298,0

5

31

6

23,8

305,0

6

30

6

24,5

318,0

7 48

6

25,9

322,0

17

(19)

TABELA 3. Consumo de alimento e converso alimentar, obtidos na

pre-sente pesquisa com apaiari,

Astronotus ocellatus

ocella-

tus (Cuvier, 1829)

Swainson,

1839.

TEMPO DE

CULTIVO

(Meses)

0

I

CONSUMO DP ALIMENTO

t

RACAO

!Fit= DPITnT41!

IBALANCEADA I PEIXE t

-

-

-

(9)

!BIOMASSAI

TOTAL

(0)

1

IACUMULADOt

-

1.308

CONVERSO

ALIMENTAR

-

1

719

719

1.438

1.4-48

1.500

7,5:1

2

825

825

1.650

3.088

1.668

8,6:1

3

917

917

1.834

4.922

1.716

12,0:1

4

944

9

44

1.888

6.810

1.788

14,2:1

5

983

983

1.966

8.776

1.830

16,2:1

6

1007

1007

2.014 10.790

1.908

17,9:1

7

1049

1049

2.098 12.888

1.932

20,6:1

(20)

TABELA 4. Desova, mês de ocorrência, número de alevinos separados

dos pals e peso medic) dos mesmos, obtidos na presente

pesquisa com apalarl, Astronotus ocellatus ocellatus (Cu-vier, 1829) Swainson, 1839.

NÚMERO DE PESO MÉDIO

DESOVA M2S AiFVINOS/DESOVA (9» Primeira Outubro Segunda Fevereiro Terceira Fevereiro Quarta Março Quinta Marco Sexta Abril Sétima Abril MgDIA 232 197 87 124 62 268 116 761 IS

(21)

Figura I - Tanque de acasalamento de apaiari (EstaCi'o de PiScicultura "Adhemar Braga", Paripiri- Piaui,

(22)

Figura II. Tanques de reproduç'io de apsiari (Estaco de Pisci-cultura "Pedro de Azevedo", IcO-Ceari, pertencente

Referências

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