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Academic year: 2021

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Aula 02-03

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economia de um país num determinado período de tempo:

quanto se produziu quanto se consumiu quanto se investiu

quanto se vendeu para o exterior quanto se comprou do exterior

Definição: Contabilidade Nacional é um sistema contábil que permite a avaliação da atividade econômica.

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A ciência econômica nasceu ao final do século XVIII,

e preocupava-se com o crescimento econômico e a repartição do produto social.

Escola Clássica

Adam Smith (1723-1790) David Ricardo (1772-1823) John Stuart Mill (1806-1873) Jean Baptiste Say (1767-1832)

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Antes dos clássicos, os fisiocratas haviam demonstrado preocupações semelhantes.

Com a chamada revolução marginalista, iniciada no final do século XIX, a preocupação com o nível agregado perde forças, e a dimensão

microeconômica passa a predominar.

 preocupação com o comportamento dos agentes  preocupação com o nível agregado sobrevivia na idéia do equilíbrio geral

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A Macroeconomia encontra seu berço na obra de John Maynard Keynes (1936), intitulada Teoria Geral

do Emprego, do Juro e da Moeda.

É a partir da Teoria Geral de Keynes que ganham contornos definitivos os conceitos

fundamentais da contabilidade social, bem como a existência de identidades no nível macro e a relação entre os diferentes agregados.

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A obra de Keynes indica aos economistas:

o que medir em nível agregado como fazê-lo

A teoria de Keynes define a determinação do nível de

renda e produto no curto prazo como o objeto de estudo da Macroeconomia, e demonstra que comportamento do todo pode ser diferente do que é planejado pelos agentes

econômicos.

A revolução keynesiana conferiu aos economistas a capacidade de verificar o comportamento e a evolução da economia de um país numa dimensão sistêmica.

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Em 1947, Comissão de Estatística da ONU reuniu-se pela primeira vez e iniciou a elaboração de um

manual de recomendações metodológicas em âmbito internacional, para que as Contas Nacionais dos

diferentes países se tornassem comparáveis.

A primeira edição desse manual foi publicada em 1953, e nela predominavam as ideias de Richard

Stone (Prêmio Nobel de Economia em 1984) sobre as Contas dos Setores Institucionais, origem das atuais Contas Econômicas Integradas (CEI).

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Com certa frequência o Sistema de Contas Nacionais (SCN) é modificado com o intuito de atualizar as

fontes de dados, incorporar avanços metodológicos e expandir a fundamentação teórica.

Em 1968, foi publicada a segunda versão do Manual de Contas Nacionais da ONU, incorporando as

contribuições de Wassily Leontief (Prêmio Nobel de Economia em 1973) para o estudo das relações entre os diferentes setores da economia, que deram

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Em 1993, as Nações Unidas publicaram a terceira versão do manual e muitas de suas recomendações foram incorporadas pelo IBGE em 2007. Finalmente, em 2008, a Comissão de Estatística das Nações

Unidas aprovou a publicação da quarta versão do Manual de Contas Nacionais, cujas recomendações estão sendo adotadas pelo IBGE na presente

atualização.

O IBGE segue as recomendações do Manual

Internacional de Contas Nacionais (SNA 2008) da Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional, OCDE, ONU e Banco Mundial.

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De 1947 a 1986, o desempenho da economia brasileira era medido pelo Sistema de Contas

Nacionais Consolidadas (SCN) da Fundação Getúlio Vargas. Tratava-se de um sistema simplificado, com um conjunto de contas mais agregado, que sofria revisões a cada Censo Econômico. A partir de 1986, a tarefa foi assumida pelo IBGE.

Em 1997, o IBGE adotou a terceira versão do Manual de Contas Nacionais da ONU, alterando não apenas a base de dados do SCN, mas ampliando toda a sua

estrutura. Tal mudança levou à divulgação de uma nova série das Contas Nacionais, de 1990 a 1997.

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Trata-se de um modelo do comportamento da economia como um todo (agregada)

A valoração em termos monetários permite que se agregue quantidades heterogêneas de bens e serviços. 

Hipóteses:

Economia formada por 2 setores (famílias e

empresas);

As empresas não formam estoques;

A economia não mantém relações no exterior

(economia fechada);

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reais (parte interna do diagrama) e outro fluxo de trocas monetárias (parte externa).

Como os bens e serviços são heterogêneos, para

podermos agrega-los devemos utilizar o conceito de valor bruto da produção, ou seja, VP = ∑ q x p

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Ótica do produto:

Agregação de produtos heterogêneos

Y = Σ(Pi x Qi);

Bens e Serviços Finais – são os produzidos no

período e que não estão sujeitos a nenhuma transformação posterior no mesmo período.

Valor Adicionado – o quanto cada empresa,

que processa bens ou serviços, adiciona ao

seu valor, correspondendo ao preço pelo qual a empresa vende o seu produto menos os

materiais utilizados na produção. Observe-se que para adicionar valor a um bem ou serviço não é preciso modificá-lo; o comércio, por

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De quanto foi o produto nesta economia? Poderíamos ser

tentados a dizer que o produto desta economia no período foi de $ 6.620 (valor bruto da produção).

Porém aí estaríamos incorrendo em duplas contagens. Sob a ótica do produto devemos analisar o valor

adicionado na economia por cada setor. Cujo total é de $ 2.520,00 (o mesmo montante da produção de pães)

Trigo $ 1.500,00 $1.500,00 - $500,00 = $1.000,00 Farinha $ 2.100,00 $2.100,00 - $1.500,00 = $ 600,00 Pães $ 2.520,00 $2.520,00 - $2.100,00 = $ 420,00 Valor bruto da produção (Σ) $ 6.620,00 $ 2.520,00

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A Renda pode ser definida como a soma dos pagamentos recebidos pelos proprietários dos fatores de produção

durante o período (remuneração dos fatores).

Todos os salários, honorários, comissões,

bonificações e outras formas de remuneração dos empregados;

Os aluguéis e rendas de propriedades;

Os juros (remuneração do capital de terceiros);Todos os lucros, de firmas individuais ou não,

distribuídos em forma de dividendos ou não.

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capital e trabalho, e é utilizada uma relação de 80% de trabalho (salário) e 20% de capital (lucro). Assim:

Setor Salários Lucros Renda

Setor 01 $ 400,00 $ 100,00 $ 500,00

Setor 02 $ 800,00 $ 200,00 $ 1.000,00

Setor 03 $ 480,00 $ 120 $ 600,00

Setor 04 $ 336,00 $ 84,00 $ 420,00

TOTAL $ 2.016,00 $ 504,00 $ 2.520,00

Logo, sob a ótica da renda o produto dessa economia foi de $ 2.520,00, valor idêntico ao da ótica do produto.

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É como se estivéssemos fazendo a seguinte pergunta: para produzir que tipo de bens e serviços a economia despendeu seus esforços?

DESPÊNDIO OU DESPESA – valor monetário de todas as despesas de uma economia por unidade de tempo:

DA = C

Na nossa economia simplificada, foi produzido apenas bens de consumo, os quais foram absorvidos pelas

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(correspondentes ao valor agregado por cada unidade produtora).

• Renda Nacional – é o somatório de todos os rendimentos recebidos pelas unidades consumidoras (famílias) durante um determinado período de tempo. Igual remuneração do trabalho de qualquer natureza (salário) e as rendas de propriedade (lucros, juros e aluguéis).

• Despesa Nacional – agregação de todas as despesas feitas pelas famílias na aquisição de bens finais junto às unidades produtoras durante um determinado período de tempo.

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bens e serviços finais comprados, como a única finalidade da renda é comprar produtos, então despesa é idêntica ao produto.

• Produto = Renda

 O Produto foi definido como a somatória dos valores adicionados e a Renda como pagamentos aos fatores produtivos; como a soma dos valores adicionados é igual à soma das vendas das empresas menos os materiais comprados, todos os demais pagamentos feitos por elas, tais como salários, juros, lucros e aluguéis, constituem-se em rendas, logo, a Renda é idêntica ao Produto.

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relacionadas à variação do tempo, por exemplo: – Consumo, PIB, salários, emprego, renda,

depreciação, etc.

As variáveis fluxo aumentam ou diminuem as

variáveis estoque em uma economia, por exemplo: – O investimento realizado em um período do

tempo, aumenta o estoque de capital da

empresa, ou do país. Ou, o estoque de capital pode diminuir em virtude da depreciação ao longo do tempo.

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M. (org.) Contabilidade Social. Editora

Campus, 3º Edição – 2008. (cap.01 e 02)

BRAGA, Márcio Bobik e PAULANI, Leda

M. A Nova Contabilidade Social. Editora

Saraiva, 2º Edição – 2006. (cap.01)

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