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Moradia estudantil

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Academic year: 2021

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Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico - CTC

Departamento de Arquitetura e Urbanismo Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo

Moradia Estudantil

Trabalho de Conclusão de Curso I Sob orientação do Prof. Américo Ishida

Luiz Fernando Motta

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Histórico

A primeira casa do estudante da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi fundada em 20 de janeiro de 1962 por um grupo de professoras e profissionais liberais em conjunto com o Padre Francisco de Sales Bianchini e o Bispo Dom Joaquim Domingues de Oliveira. As principais finalidades da casa eram ser um abrigo para as universitárias vindas de cidades do interior do estado de Santa Catarina e atender estudantes que não tinham renda suficiente para custear seus estudos. (Citar era a casa era apenas feminina) A casa ficava localizada no centro da cidade de Florianópolis na Rua Esteves Junior, alugada da senhora Alice Guilhon Petrelli.

A casa era vinculada a igreja e se chamava “Casa da Estudante da Juventude Católica de Florianópolis (CEJCF)”. Porém em 1968 foi desvinculada parcialmente da igreja, passando a se chamar “Casa da Estudante Universitária (CEU)”.

Com o passar dos anos as condições da casa começaram a deteriorar, apresentando comprometimento das fiações, móveis e encanamento. Em 1978 as moradoras conseguiram recurso junto ao governador do Estado de Santa Catarina e Ministério da Educação (MEC) para comprar mobiliários novos e fazer as devidas manutenções.

Em 1981 a Secretaria da Educação do Estado não pagaria mais o aluguel da casa, apesar do convênio que tinha com a universidade, que fornecia subsídios para o pagamento das despesas com o aluguel.

Em 1984 havia a necessidade de construir uma nova Moradia Estudantil, com previsão de que seriam construídos 276 apartamentos com capacidade para 1.400 vagas. A construção chegou a ser iniciada em 1985, mas logo foi interrompida.

As condições da antiga moradia na Rua Esteves Junior pioram, em especial pela falta de estrutura e segurança do local, além do risco de despejo das moradas pela falta de pagamento do aluguel. As Estudantes realizaram manifestações acampando em frente à Reitoria, exigindo uma posição da Universidade quanto ao pagamento do aluguel. Na administração do então

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reitor Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, a Universidade se responsabiliza pelo pagamento do aluguel e das atividades de manutenção da moradia.

Em 1987 se iniciam os trabalhos de terraplanagem da primeira etapa de construção da nova Moradia Estudantil, localizada no terreno da própria Universidade. Os recursos para a obra eram da própria universidade com verbas da Prefeitura Municipal de Florianópolis e Governo do Estado de Santa Catarina, além de pedidos por recurso junto ao Governo Federal. A construção do primeiro bloco da nova moradia foi iniciada em dezembro de 1994. Porém, somente as sapatas do prédio foram feitas e então a obra foi desativada.

Na década de 1980 ainda teve o surgimento da Casa do Estudante Universitário (CEU Mista), quando um grupo de estudantes ocupou uma casa abandonada na UFSC. A ocupação desencadeou uma luta de resistência para a construção de novas casas. A Moradia Estudantil Mista não foi reconhecida pela universidade durante muitos anos. Somente em 1996 houve seu devido reconhecimento e ampliação.

No dia 13 de maio de 1994, depois de nove anos para ser construído, o Centro Comunitário foi inaugurado, mas foi utilizado como moradia permanente pelas moradoras na casa situada na Rua Esteves Junior. Mesmo sendo nova, a moradia era precária, pois, não havia divisórias, moveis, e o banheiro funcionava precariamente.

Apenas em 7 de outubro de 2003 foi inaugurado o primeiro edifício, da nova moradia estudantil, dos cinco que constavam na planta original, sendo uma moradia mista.

O edifício era composto por dois quartos para portadores de necessidades especiais. Cada quarto com duas vagas, sendo que esses quartos dividiam um banheiro. O restante dos quartos era ocupado por três estudantes, e para cada dois quartos havia banheiro e cozinha. O prédio possui uma lavandaria e espaço para estender roupas no último pavimento de uso coletivo.

Em 2013 o prédio foi ampliado, transferindo as moradoras da Moradia feminina para o novo prédio. A ampliação seguiu o mesmo modelo do edifício inaugurado em 2003, contemplando a principal exigência dos estudantes de reduzir o número de ocupantes por quarto, de três moradores para dois. Nos novos quartos apenas a cozinha é divida entre os dormitórios, e cada quarto

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possuí um banheiro. No térreo há mais uma lavanderia, a administração, salas de convivência, estudos e informática.

Análise da Moradia Estudantil (CEU-UFSC)

A Moradia Estudantil sempre teve o caráter de abrigar estudantes economicamente vulneráveis, tendo como foco nas construções dar um teto temporário, durante a vida acadêmica destes estudantes. O problema do foco dado, para a simples função de abrigo temporário, é o layout aplicado aos quartos e outras dependências, que não abrigam confortavelmente e dificultam a vida desses estudantes.

Ao observar os quartos é possível notar como aspecto problemático a falta de privacidade que o ocupante enfrenta durante sua estadia. Os quartos são divididos entre duas pessoas, sendo que apenas os quartos mais novos possuem uma divisória móvel em material MDF. Esta divisória permite certa privacidade, embora limitada, porém como custo, o estudante que ocupa a cama próxima à porta tem de abrir mão da luz vinda da janela. Outro aspecto desta relativa privacidade é de que está só é mantida com êxito se nenhum morador circular pelo quarto seja para ir à cozinha ou banheiro.

Os banheiros apresentam uma dimensão adequada, porém, uma má execução da obra aliada com a pouca manutenção faz com que o uso destes apresente problemas como portas deterioradas e queda dos rebocos.

Figura 2 - Planta baixa do modulo de quarto, banheiro e cozinha do prédio de 2003. Figura 1 - Planta baixa do modulo de quarto, cozinha

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A cozinha, embora com espaço limitado, pode ser bem utilizada pelos moradores, a depender da boa organização e colaboração dos mesmos para evitar conflitos.

A falta de privacidade nos quartos costuma gerar conflitos entre os moradores, sendo um dos principais motivos de divergência entre eles, essas discussões podem ser interpretadas como uma falta de espaço individual ou por falta de organização entre os estudantes.

As áreas de lavanderia são amplas e adequadas para a finalidade especifica, as adversidades principais são falta de manutenção das máquinas de lavar e dos pisos elevados da lavanderia da cobertura.

A cobertura, atualmente utilizada para sistema de aquecimento de água, placa solar e boiler, possuí uma bela vista para a UFSC e arredores, espaço que poderia ser aproveitado como área de lazer pelos moradores, porém, devido à altura elevada dos guarda-corpos, este potencial da área é mal aproveitado.

Os espaços coletivos são divididos em sala de estudos, sala de informática e sala de convivência, porém todos apresentam dimensões diminutas, não permitindo uma grande concentração de pessoas. Mesmo com limitações a sala de convivência é sempre utilizada, e também foram personalizadas pelos próprios moradores dando um caráter mais acolhedor.

Outro aspecto que compõe a área é a vegetação ao arredor da moradia. Esta composta por árvores frutíferas e outras vegetações variadas. No entanto o local possui pouco mobiliário que permita o lazer ao ar livre. Aos fundos do terreno da moradia existe uma horta mantida pelos próprios moradores.

Figura 3 - Sala de convivência.

Fonte: Site da UFSC - UFSC EM NÚMEROS <

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http://dpgi.seplan.ufsc.br/ufsc-em-Dados e demanda por Moradia Estudantil

A Universidade Federal de Santa Catarina possui 29.595* alunos na graduação, destes, 23.759* alunos apenas no campus de Florianópolis. Atualmente a Casa Estudantil abriga 153 alunos, isso representa 0,64% do número de alunos do campus de Florianópolis.

Abaixo Tabela com o número de estudantes que recebem algum tipo de bolsa da UFSC.

Tabela 1: Bolsas da graduação (2007-2016):

A quinta linha, Estudantil-UFSC, apresenta dados acerca dos estudantes que recebem a bolsa permanência e auxilio moradia. É possível notar que os valores cresceram ao longo dos anos, demonstrando que houve aumento no número de alunos que recebem estes benefícios. Porém não houve aumento de vagas na moradia. Dessa forma, pegando como exemplo o ano de 2016, na tabela, há 2.309 alunos, que recebem auxílio e portanto necessitam de moradia estudantil, representando 9,72% dos alunos da graduação do campus Florianópolis, um número muito acima das vagas existentes.

Vale lembrar que, para o estudante receber esses auxílios é necessário fazer um cadastro socioeconômico na Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), e levar um número grande de documentos comprobatórios de renda. Este processo pode ser exaustivo, por demandar documentos de todo o grupo familiar do aluno, e em alguns casos estes alunos pela falta de algum documento ou dificuldade em obtê-lo dentro de prazo estipulado nos respectivos editais, pode vir a desistir de tentar o auxílio em meio ao processo. Assim como, em alguns casos, o fato de não conseguirem uma vaga na Moradia Estudantil, embora com auxílio, podem vir a desistir da graduação,

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pois os valores dos auxílios disponibilizados pela Universidade se encontram defasados em relação ao custo de vida no entorno da Universidade.

Ou seja, os números que constam como alunos que recebem/necessitam de auxílio estudantil, podem ser superiores aos apresentados.

Escolha do terreno

O Terreno possui 5361,00m², desnível de 9 metros entre o ponto mais alto no terreno, na Avenida Desembargador Vitor Lima, e no ponto mais baixo, Rua Engenheiro Agronômico Andrei Cristian Ferreira.

A Área mais baixa e com maior declive do terreno com predominância de arvores da espécie Guarapuvu e outras espécies de estatura alta, a área alta e plana do terreno não possui vegetação, apenas gramado. Na ponta do terreno, mais próximo da rótula, a vegetação é variada de porte médio ou pequeno, com hortas abandonadas e vegetação exótica.

Localizado onde pode ser considerado como as costas da UFSC, na entrada e saída do campus no bairro Carvoeira. Próximo às três principais vias do bairro: Avenida Desembargador Vitor Lima, Avenida César Seara, Rua Capitão Romualdo de Barros.

O Bairro é predominantemente residencial, com diversos condomínios fechados, sendo boa parte dos domicílios alugados para estudantes universitários da UFSC. A localidade possui poucos comércios vicinais para a comunidade, sendo três pequenos mercados e uma farmácia na Rua Capitão Romualdo de Barros. As opções de lazer são representadas por apenas dois Bares próximos a Universidade e uma pequena Praça, Mirosian C. Wolowski, que possui um parque infantil.

O único local que possui alguma estrutura para lazer ao ar livre é o campus da universidade, porém, aos fins de semana os acessos à universidade são fechados proibindo a ocorrência de eventos e desencorajando o uso do espaço.

Todas as vias são servidas por transporte público, porém no trecho da rótula no sentido Avenida Desembargador Vitor Lima para Rua

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Engenheiro Agronômico Andrei Cristian Ferreira (trecho dentro da UFSC), o ônibus necessita entrar na contramão para realizar o percurso, atrapalhando o trafego local. Tal problema é resultante da forma pela qual que foi implantada a rótula que dificulta que o ônibus e outros veículos de grande porte possam realizar a curva de maneira correta

Incorporação da moradia ao campus

O espaço possui maior proximidade com a rotina do campus universitário, pois como um dos acessos principais à UFSC o trafego de alunos e professores na área é contínuo. Enquanto o local da moradia atual é periférico, o novo terreno permite a implantação de uma moradia que faça parte da vida do campus de forma mais integrada. Além disso, a área possui grandes dimensões e possibilita a construção de um edifício amplo que suporte um maior número de pessoas.

Vínculo entre campus e comunidade

Por se tratar de um local que é percebido e tratado apenas como uma passagem, uma nova casa estudantil não pode ser equivalente a mais um condomínio fechado da região. Esta precisa servir como espaço de morada, mas também como espaço público. Um dos preceitos deste projeto é que essa extensão do campus seja útil aos acadêmicos em geral e também aos moradores da região, sejam estes estudantes ou não.

Objetivo

O projeto tem como finalidade três grandes propósitos: 1 – Ampliar o número de vagas para a moradia estudantil.

2 – Integrar a moradia ao campus, à comunidade acadêmica e aos moradores da região. Como forma de melhorar a qualidade de vida dos

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usuários da casa estudantil e também garantir a permanência do estudante na universidade.

3 – Atrair a vida urbana ao campus, tornando o espaço qualificado para os acadêmicos e moradores do bairro. As áreas externas e entorno devem garantir a segurança e o conforto dos estudantes moradores e demais transeuntes que passam pelo local. Dessa forma, o projeto propõe uma área externa qualificada, com paisagismo, serviços, iluminação e mobiliário urbano.

Conceitos para o projeto

Para conceber o projeto foi definido que parte da vegetação será mantida, em especial os guarapuvus, excluindo apenas a vegetação que esta ao sul do terreno. No projeto é considerada uma modificação na via, melhorando o trecho da rótula, permitindo o trafego de veículos maiores sem a necessidade de entrar na contra mão.

A implantação do edifício foi feita de forma que os espaços públicos fossem melhor aproveitados, deixando grandes áreas abertas para a cidade e campus, mas sem dar prejuízo ao número de vagas. No trecho sul do terreno foi criado um platô que aumenta a área de utilização. Também o trecho sul do bloco foi levantado do chão do platô criando uma grande área sob pilotis que permite uma área aberta e protegida do sol e chuva.

Os espaços do projeto foram concebidos em cinco diferentes áreas: - Área sob o platô: definido como área de pequenos comércios (lanchonetes, livrarias e comercio vicinal), auditório e ateliê.

- Área sobre o platô: área aberta permitindo grandes aglomerações e instalação de pequenas feiras de rua.

- Praça oeste: entrada principal da moradia.

- Área predominantemente arborizada pelos guarapuvus, local que menos recebeu intervenção.

- Blocos de Moradia e setor administrativo.

Com o intuito de integrar moradia, campus e cidade, o platô foi criado para permitir diversos usos tanto acadêmicos quanto atividades comunitárias e

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corriqueiras. Apenas o uso do auditório será fixo. Projetado para permitir apresentação a um público fechado e também aberto devido a estrutura do palco que se abre ao público de fora.

Os demais espaços serão de uso livre, sendo um ateliê com espaço para pequenas atividades ou encontro de grupos de pessoas. E espaços para comércio variado, como cafés, lanchonetes, livrarias ou sebos, etc.

Apesar da cobertura do platô, os espaços terão iluminação natural permitida por entradas de luz zenital.

Sobre o platô temos uma grande área de uso abrangente. Esta possui uma parte coberta pelo bloco de moradia e pelos pergolados que permitem a subida de vegetação trepadeira. A estrutura que proporciona a entrada de luz sob o platô também pode ser utilizada como mobiliário sobre a laje, como bancos. A localização viabiliza a visualização de todas as vias, o trafego de pessoas e também os guarapuvus.

A praça ao oeste do terreno é uma área de passagem para a moradia e para pouca aglomeração. Esta serve para pequenos encontros, refugio sobre a sombra ou de espera para ônibus e carona. O Local possui estacionamento apenas para funcionários ou para casos emergenciais e ainda conta com uma entrada para carga e descarga de equipamentos e de serviços, como recolhimento de lixo, recarga dos cilindros de gás de cozinha, entre outros.

Há uma ligação externa entre o ateliê e a moradia, através da área de guarapuvus. Além de passagem, pode ser usada como área de lazer junto à vegetação para piqueniques e atividades a céu aberto. Como o trecho foi pensado para ser menos edificado possível, o local não possui rampa de acesso. No entanto, a ligação entre a área sob o platô e a entrada principal da moradia possui rampa acessível, sendo parte dela coberta.

Blocos de Moradia

O edifício foi projetado levando em conta que é necessário o maior número de vagas possíveis, mas que também seja confortável de se viver durante toda a graduação. Sendo assim, foram projetados modelos de quartos do mais coletivo ao mais privativo, onde o aluno recém-chegado divida um

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mesmo espaço com outros alunos e com o passar dos semestres vá para modelos mais privativos. Foi levado em conta que durante o inicio da graduação o aluno está mais disposto a conhecer novas pessoas e dividir espaços, enquanto que ao fim da graduação, com preocupações acadêmicas e profissionais é mais relutante à grandes grupos.

Assim foram projetados três modelos de quartos para estas ocasiões: - Modelo 1: Alojamento para 32 pessoas com quatro blocos de quartos, sendo 8 pessoas cada quarto. Cada conjunto possui dois banheiros. Para maior eficiência do espaço foi desenhado um beliche que permite a convivência com mais privacidade. Este modelo tem uma cozinha coletiva situada entre os quartos, dividindo o bloco em dois conjuntos de cada lado.

- Modelo 2: Alojamento menor, para 8 pessoas, com dois conjuntos para 4 pessoas cada, cada conjunto com um banheiro. Os dois conjuntos também são divididos por uma cozinha e sala coletiva. Os quartos possuem beliches e mesa de estudos.

- Modelo 3: Conjunto duplex com 9 quartos individuais, com banheiros e cozinha coletiva. Modelo mais privativo para cada membro, porém com a cozinha e sala menor. Possui 6 quartos, 2 box para banho e 2 banheiros na parte superior. Na parte inferior são 3 quartos, 1 banheiro PNE e um lavabo. O acesso para a parte superior é feito por uma escada simples. Sob a escada há um armário para uso geral.

Foram projetados mais dois modelos de quartos distintos em relação aos conjuntos anteriores.

- Modelo 4: conjunto para mãe solo, projetado para ser de uso exclusivo para a mãe acompanhada de filho(a). O apartamento possui quarto para os dois indivíduos, cozinha e pequena área de estar com banheiro.

Foi considerado projetar um ambiente que possa receber uma família composta por um casal e filhos, porém esbarrei em certas duvidas que possam gerar conflitos burocráticos com a universidade. Por exemplo, se apenas uma pessoa do relacionamento tiver vinculo com a universidade, o parceiro (a) poderia ocupar uma vaga dentro da moradia estudantil?

Assim considerei garantir vagas pelo menos para mães solo, já que existe esta demanda na moradia atual.

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- Modelo 5: conjunto para visitantes, com um único quarto com cama beliche, banheiro e cozinha com pequena área de estar. Esse quarto pode ser utilizado tanto por familiares dos alunos que possam eventualmente visitar o aluno, quanto por professores e palestrantes vindos de outros locais.

O total de vagas, excluindo os conjuntos de visitantes, é de 397 dormitórios.

Método construtivo e decisões técnicas

A estrutura escolhida foi o sistema construtivo Bubble Deck, que permite a construção de vãos maiores com menor consumo de materiais, e consequentemente mais leve. Um dos principais atrativos do sistema é uma laje que não precisa de vigas, trazendo maior flexibilidade ao projeto. Esta laje pode ser comprada em painéis e transportada para o canteiro de obras ou executada no próprio canteiro.

Para os blocos de moradia foi definido uma espessura de 23 centímetros de laje, e para o platô 39 centímetros conforme a tabela:

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Prevenção de incêndio

Devido ao conjunto de quartos duplex e a grande distância entre o apartamento mais afastado da escada de emergência, 42 metros do segundo pavimento da duplex, para a saída, foram adicionados ao projeto sprinklers nos corredores. A moradia possui duas escadas de emergência enclausuradas conforme a norma IN 009/DAT/CBMSC.

Placas solares

Para o aquecimento de água serão utilizadas placas solares com tubo a vácuo de grande eficiência na calefação e no isolamento térmico. Além disso, o reservatório possui um apoio para aquecimento elétrico ou a gás.

Referências

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