• Nenhum resultado encontrado

Diferentes fontes de nutrientes sobre o crescimento e desenvolvimento da cultura da soja (Glycine max)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Diferentes fontes de nutrientes sobre o crescimento e desenvolvimento da cultura da soja (Glycine max)"

Copied!
37
0
0

Texto

(1)

UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

CASSIUS CERVI

DIFERENTES FONTES DE NUTRIENTES SOBRE O CRESCIMENTO

E DESENVOLVIMENTO DA CULTURA DA SOJA (Glycine max)

Ijuí, 2018

(2)

CASSIUS CERVI

DIFERENTES FONTES DE NUTRIENTES SOBRE O CRESCIMENTO

E DESENVOLVIMENTO DA CULTURA DA SOJA (Glycine max)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como um dos requisitos para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo no curso de Agronomia – Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ

Orientador: Prof. Ms. Valmir José de Quadros

Ijuí, 2018

(3)

UNIJUÍ – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul DEAg – Departamento de Estudos Agrários

A Banca Examinadora, abaixo assinada, aprova o Trabalho de Conclusão de Curso.

DIFERENTES FONTES DE NUTRIENTES EM TRÊS CULTIVARES

DE SOJA DE CICLOS DIFERENTES

Elaborado por

CASSIUS CERVI

Como requisito parcial para a obtenção do título de Engenheiro Agrônomo

Banca Examinadora

____________________________________________________________________ Prof. Ms. Valmir José de Quadros – Orientador - DEAg/UNIJUÍ

____________________________________________________________________ Prof.ª Dr.ª Gerusa Massuquini Conceição - DEAg/UNIJUÍ

(4)

DEDICATÓRIA

Ao Deus Pai, por minha vida.

Aos meus pais, Janice Fatima Cervi e Juscelino Cervi (in memorian), por todo amor, carinho e auxilio.

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente à Deus por me fortalecer nas horas difíceis na minha vida e pelas vitórias alcançadas, por me guiar em todos os caminhos que escolhi e me dar capacidade de concluir os projetos que tenho tido em minha vida.

A minha amada esposa Rafaela Cervi que desde que conheci, sempre me incentivou a ser o melhor em tudo o que eu faço. Obrigado por sua paciência, carinho e amor.

Aos meus queridos e amados pais, Janice Fatima Cervi e Juscelino Cervi (in memória) pilares que me sustentam, por todo o apoio a mim concedido na busca pelos meus sonhos, sempre acreditando no meu potencial, com uma educação familiar tendo respeito, dignidade, honestidade e amor, no qual espelho a minha vida, pela oportunidade que me deram de realizar o estudo, que desde o início de meus estudos me incentivaram a vencer todas as batalhas, não importando os desafios a enfrentar.

Aos meus irmãos, Adriane, Angéli e Cleber por todo o apoio, carinho, incentivo e força em todos os momentos ao longo desta caminhada.

Gostaria de agradecer ao meu orientador Prof. Me. Valmir Jose de Quadros pelas orientações, apoio, paciência, atenção e pelos grandes ensinamentos. A Prof.ª Dr.ª Gerusa Massuquini Conceição por me auxiliar na realização deste trabalho de conclusão de curso e compor a banca examinadora da mesma.

Ao Engenheiro Agrônomo Rodrigo Dambrós e a empresa fertilizante Minorgan pela doação das fontes de nutrientes orgânica e organomineral.

A todos os meus professores que contribuíram e enriqueceram meus conhecimentos no decorrer da vida acadêmica.

(6)

DIFERENTES FONTES DE NUTRIENTES SOBRE O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA CULTURA DA SOJA (Glycine max)

RESUMO

A soja é uma leguminosa de grande importância econômica para o Brasil, sendo a principal cultura do agronegócio brasileiro. É uma planta originária da região denominada Manchúria, que fica no nordeste da China. Quando ocorreu a instalação da cultura da soja no Brasil, junto trouxe muitos problemas, como a baixa sustentabilidade ambiental, (erosão, uso excessivo de agrotóxicos e uso inadequado de fertilizantes, contaminação do solo, rios, lagos e açudes). A partir dos anos noventa o sistema de plantio direto se consolida no Rio Grande do Sul, estabelecendo uma revolução na agricultura construindo e efetivando melhorias. O presente trabalho tem como objetivo avaliar as fontes de nutrientes sobre o crescimento e desenvolvimento da cultura da soja. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com nove tratamentos e quatro repetições totalizando 36 unidades experimentais, o experimento foi conduzido com três diferentes cultivares de soja sendo elas Tibagi de ciclos super-precoce, 5909 de ciclo precoce e Tornado de ciclo médio e com três diferentes fontes de nutrientes, orgânico (cama de aviário), organomineral e mineral. A partir dos resultados obtidos conclui se que diferentes fontes de nutrientes não diferiram no rendimento de grãos de soja, cultivar 5909 expressou maior rendimento de grãos de soja e a cultivar Tibaji apresentou maior concentração de potássio no tecido foliar de soja.

(7)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Dados de precipitação pluviométrica e temperatura máxima do ano de 2017/18 em Augusto Pestana – RS (DEAg/UNIJUÍ, 2018). ... 20

(8)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Resumo da análise de variância para porcentagem de potássio (K), do fosforo (P) e para o nitrogênio (N) no tecido vegetal, nº de legume de um grão por vage (Nº LEG1), peso do legume de um grão (PESO LEG1), massa de cem grãos do legume de um grão (M LEG1), porcentagem de legume de um grão (PORC LEG1), número de legume de dois grãos (Nº LEG2), peso do legume de dois grãos (PESO LEG2), massa de cem grãos do legume de dois grãos (M LEG2), porcentagem do legume de dois grãos (PORC LEG2), número de legume de três grãos (Nº LEG3), peso do legume de três grãos (PESO LEG3), massa de cem grãos do legume de três grãos (M LEG3), porcentagem de legume de três grãos (PORC LEG3), massa de mil grãos (MMG) e rendimento em kg (REND KG) em sementes de três cultivares de soja em diferentes ciclos e diferentes adubação na safra de 2017/18 (IRDeR/DEAg/UNIJUI). .... 23 Tabela 2. Teste de média do teor de N, P e K no tecido foliar de três cultivares de soja, submetidas à 3 fontes de nutrientes (IRDeR/DEAg/UNIJUI, 2018). ... 24 Tabela 3. Teste de média dos componentes de produtividade de três cultivares de soja, submetidas à 3 fontes de nutrientes (IRDeR/DEAg/UNIJUI, 2018). ... 25 Tabela 4. Teste de média da massa de mil grãos e rendimento por kg de três cultivares de soja, submetidas a 3 tipos de adubação (IRDeR/DEAg/UNIJUI, 2018). ... 27

(9)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 10

2. REVISÃO DE LITERATURA... 12

2.1 A importância do uso de fertilizantes para a agricultura ... 12

2.2 Cultura da soja ... 12 2.3 Componentes de Rendimentos ... 13 2.4 Fertilizantes Organominerais ... 14 2.5 Adubação Orgânica ... 15 2.6 Adubação Química ... 16 3. MATERIAL E MÉTODOS ... 18 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 22 5. CONCLUSÃO ... 29 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 30 7. APÊNDICE A... 35 8. APÊNDICE B ... 36

(10)

1.

INTRODUÇÃO

A soja é uma leguminosa de grande importância econômica, sendo a principal cultura do agronegócio brasileiro. É uma planta originária da região denominada Manchúria, que fica no nordeste da China. A primeira referência sobre soja no Brasil foi em 1882, na Bahia, por Gustavo Dutra, que não obteve êxito. Mas como marco principal no Brasil foi em 1901, que foi cultivada na estação agropecuária de Campinas. No Rio Grande do Sul foi introduzida oficialmente em 1914, que se adaptou bem ao clima da região, depois de muitas mudanças desde fatores genéticos e de solo a oleaginosa vem se destacando na produção mundial.

Quando ocorreu a instalação da cultura da soja no Brasil, junto trouxe muitos problemas, como a baixa sustentabilidade ambiental (erosão, uso excessivo de agrotóxicos e uso inadequado de fertilizantes, contaminação do solo, rios, lagos e açudes). A partir dos anos noventa o sistema de plantio direto se consolida no Rio Grande do Sul, estabelecendo uma revolução na agricultura construindo e efetivando melhorias.

Tecnologias modernas e sustentáveis minimizaram a erosão dos solos e contaminação das águas, possibilitando manejar cultivares adequadas dos atributos químicos, físicos e biológicos do solo, assim como a correção e adubação e oferecendo para o agricultor uma garantia de renda. O plantio direto promove maior estabilidade na produção comparando aos métodos tradicionais de manejo do solo.

Na cultura da soja deve haver um bom planejamento de que insumos serão necessários para suprir as necessidades que o solo possui, a falta do mesmo pode limitar o rendimento da lavoura. Sempre respeitando a época de semeadura de cada região (zoneamento agrícola), buscar produtos de qualidade e certificando-se que os produtos tenham registro para a cultura para obter bons resultados pensando no conceito sustentabilidade aplicado ao sistema produtivo.

(11)

A demanda nutricional na produção de soja geralmente é suprida com fertilizantes, estes suprem as necessidades que a cultura exige, mas por outro lado, representa um elevado custo na produção de uma lavoura. A utilização de resíduos orgânicos representa um benefício para o meio ambiente, promovendo o descarte correto do resíduo.

A utilização do adubo organomineral é uma alternativa interessante para fertilidade do solo e nutrição de plantas. O aproveitamento agrícola de resíduos orgânicos é uma prática ambientalmente viável, trazendo grandes benefícios para o solo como na estrutura do solo. Portanto, o que se busca com a utilização de adubos organominerais é uma utilização gradual dos nutrientes contidos neles. Os fertilizantes organomineral são provenientes de adubos naturais ou adubos orgânicos, e também composto por uma mistura de nutrientes minerais, como nitrogênio fósforo e potássio. O uso de resíduos para a produção de fertilizantes organominerais pode eliminar ou diminuir o passivo ambiental gerado pela avicultura e suinocultura.

A cultura da soja possui diferentes ciclos de maturação, podendo apresentar concentração de nutrientes no tecido vegetal em diferentes concentrações. O ciclo curto comparado com ciclos mais longos pode apresentar rendimentos e concentração de nutrientes inferiores quando utiliza resíduos orgânicos como fonte de nutrientes. Isso ocorre devido à solubilização dos nutrientes de forma lenta.

O presente trabalho tem como objetivo avaliar as fontes de nutrientes sobre o crescimento e desenvolvimento da cultura da soja.

(12)

2.

REVISÃO DE LITERATURA

2.1 A importância do uso de fertilizantes para a agricultura

Os alimentos são provenientes da agropecuária, como a população tem um alto índice de desenvolvimento populacional o setor de produção de alimentos precisa produzir com demandas maiores. Os agricultores precisam produzir mais e em menor área, logo os fertilizantes oferecem resposta rápida no aumento de produtividade.

As plantas necessitam ter à sua disposição quantidades adequadas de nutrientes. Podemos definir fertilizantes como sendo substâncias que se aplicam ao solo ou na parte aérea da planta com o objetivo de melhorar a sua nutrição e obter maiores ou melhores rendimentos. Os nutrientes são divididos em: nutrientes orgânicos (carbono, hidrogênio e oxigênio), que são provenientes do ar e da água, e nutrientes minerais (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, ferro, manganês, cobre, zinco, molibdênio, boro, molibdênio), os quais devem ser fornecidos por meio da adubação quando os teores não estão suficientes no solo para o crescimento e desenvolvimento das plantas.

Os fertilizantes podem ser minerais, orgânicos ou organominerais, sendo os últimos uma mistura entre os anteriores. Os fertilizantes minerais são constituídos de compostos inorgânicos, sendo os mais usados na agricultura devido ao alto conteúdo de nutrientes, menor custo por unidade do elemento, menor umidade e efeito mais rápido.

2.2 Cultura da soja

A soja é uma planta dicotiledônea, da família Fabaceae, subfamília Papilionoideae, gênero Glycine, sendo a espécie cultivada a G. max (L.). É uma planta de ciclo anual, com caule do tipo herbáceo, crescimento ereto, altura variando de 0,60 a 1,50 m, possuindo pelos brancos, pardo-queimados ou tostados em suas estruturas. O seu sistema radicular é formado por uma raiz principal pivotante, com ramificações ricas em nódulos de bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico. As folhas são alternas, trifolioladas com folíolos grandes, geralmente ovais, medindo de 7 a15 cm de comprimento (PASSOS et al., 1973).

As flores são axilares ou terminais, do tipo racemoso (semelhantes a cachos), hermafroditas ou andróginas, brancas, amarelas ou violáceas. Seu tamanho varia de 3 a 10 mm os frutos, do tipo vagem, são curtos, de cor cinzenta, amarelo-palha ou preta, normalmente

(13)

pendente, e em número de uma a cinco por pedúnculo, possuindo de duas a cinco sementes por fruto (SANTOS, 1995).

A soja é uma das mais importantes culturas na economia mundial. Seus grãos são muito usados pela agroindústria (produção de óleo vegetal e rações para alimentação animal), indústria química e de alimentos. Também usado como fonte alternativa de biocombustível (COSTA NETO & ROSSI, 2000).

Também é produzido óleo de soja que é usado para cozinhar, para fazer margarina e outros bens de consumo, inclusive cosméticos, sabonetes e biocombustível. E os derivados de soja, tais como a lecitina emulsionante, são utilizados numa grande variedade de alimentos industrializados, inclusive chocolate, sorvete e produtos de padaria (BOUCHER et al., 2011). A soja é fonte tanto de proteína como de energia: cerca de 40% do peso da semente de soja são de proteína e 20% são de óleo vegetal (BOUCHER et al., 2011). Por este motivo, ela tem sido utilizada principalmente com duas finalidades: para a produção de óleo vegetal e para a alimentação animal.

Nos dias de hoje a soja vem sendo cultivada em todo território nacional, e cada ano aumentando a média de produção e também a exploração por novas áreas para a semeadura da leguminosa.

2.3 Componentes de Rendimentos

O rendimento de grãos de uma cultura é o resultado da sua capacidade de interceptar a radiação solar, acumular fotoassimilados com uma alta eficiência fotossintética e um baixo consumo nos processos fisiológicos e de manutenção (SCHÖFFEL & VOLPE, 2001).

Os três principais componentes do rendimento, em soja, são: Número de plantas por área, número de legumes por unidade de área, número de grãos por legume e peso médio dos grãos. O número de legumes é determinado pelo balanço entre a produção de flores por planta e a proporção destas que se desenvolvem até legumes. O número de flores por planta, por sua vez, é determinado pelo número de flores por nó e pelo número de nós por planta (Jiang & Egli, 1993). O componente de rendimento número de grãos por legume é fortemente influenciado pelo fato de que a maioria das cultivares modernas são selecionadas para formar três óvulos por legume (McBlain & Hume, 1981). Já o peso médio de grãos é geneticamente determinado (Pandey & Torrie, 1973), mas influenciado pelo ambiente.

(14)

2.4 Fertilizantes Organominerais

Segundo Raij (1991), os fertilizantes mais antigos empregados na agricultura são os chamados fertilizantes orgânicos também conhecidos como adubos naturais ou adubos orgânicos. Neste grupo, se enquadram uma série de resíduos com diferentes origens, entre elas, animal e vegetal. No entanto, os que não se incluem dentro destes dois grupos e sofrem processamento industrial, são denominados químicos ou minerais, sendo que os organominerais constituem a mistura de ambos fertilizantes (BISSANI et al., 2008).

O adubo organomineral vem sendo uma boa alternativa para a agricultura sustentável, está sendo um produto inovador no mercado, que tempos atrás era pouco utilizado agora vem aumentando a sua procura pelos benefícios que atua no solo. O organomineral é benefício do enriquecimento de adubos orgânicos com fertilizantes minerais.

O principal motivo na adição de nutrientes minerais aos fertilizantes orgânicos é diminuir a taxa de mineralização, fixação e lixiviação dos nutrientes. (BOWEN; KRATKY, 1986). Bissani et al. (2008) ressaltam que os adubos orgânicos apresentam baixas concentrações de N, P e K podendo ser complementados com adubação mineral, de maneira que, as plantas possam aproveitar melhor os nutrientes através do sincronismo de liberação ao longo do crescimento das plantas.

Para se obter uma produtividade satisfatória e ter renda não basta somente ter sementes certificadas e fazer um bom manejo com o solo, combater insetos, doenças e investir forte em uma adubação mineral. A prática de adubação do solo deve ser feita corretamente podendo não só usar adubo mineral, mas sim investir em adubos orgânicos e organominerais. A adubação com organomineral vem sendo empregada pelos agricultores pelos benefícios oferecidos ao solo e também para a cultura desejada, portanto, o que se busca com a utilização de adubos organominerais é uma utilização gradual dos nutrientes contidos neles. Segundo Souza e Prezotti (1997) os adubos orgânicos, quando utilizados isolados ou associados a adubos minerais, possuem propriedades altamente benéficas ao solo, como: fornecimento de nutrientes, retenção de umidade, ativação da microbiota do solo, melhoria da textura e estrutura dentre outras.

Levrero (2009) citou os benefícios agronômicos do fertilizante organomineral: melhor desenvolvimento radicular e retenção de água no solo; recuperação da flora microbiana; baixa propensão à erosão; menor acidificação do solo, com redução do uso de calcário; custo operacional mais baixo com aplicação conjunta do produto orgânico e do mineral.

(15)

A adubação organomineral possui muitas vantagens como citadas anteriormente, mas existem também algumas desvantagens em relação aos adubos minerais, que é a baixa concentração e o desequilíbrio dos nutrientes, comparados com os fertilizantes minerais. Com isso se torna mais oneroso a tonelada desse adubo pelo grande volume de resíduos que deve ser utilizado. A distribuição do adubo organomineral em semeadeiras ou a lanço é equilibrada, caindo as mesmas quantidades do mineral e orgânico sendo de forma homogenia a distribuição, devido ao equilíbrio do peso (massa) do adubo mineral com o orgânico.

2.5 Adubação Orgânica

A adubação orgânica é um processo que vem sendo adaptado desde o início da agricultura, buscando oferecer à planta aquilo que lhe falta, sem prejudicar seu crescimento ou danificar o solo em que essa se encontra. Os adubos orgânicos são obtidos através de vários elementos, compostos de materiais orgânicos oriundos de matérias-primas industrial, urbana ou rural, vegetal ou animal através do processo de compostagem e/ou fermentação. A escolha do resíduo vegetal a ser utilizado é função de sua disponibilidade, variando entre as regiões e com a cultura na qual se fará seu emprego (KIEH 1985).

Para que o material orgânico adicionado ao solo possa fornecer nutrientes às plantas, é preciso que ele seja decomposto pelos microrganismos do solo, e que os nutrientes retidos em suas estruturas orgânicas sejam liberados (mineralizados). Esse processo de mineralização é influenciado por características do material orgânico e pelas condições ambientais de temperatura, umidade, aeração e acidez (CORREIA & ANDRADE, 1999).

O uso de adubos orgânicos resulta em um produto sustentável, pois além de utilizar produtos que ficariam sem finalidade, este contribui para a conservação do solo, possibilitando o desenvolvimento de microrganismos benéficos, o que aumenta ainda mais a qualidade do solo. A sua utilização contínua melhora as propriedades químicas, físicas e biológicas do solo (GLIESSMAN, 2000).

Nos últimos anos, a utilização de dejetos de suíno e esterco de aves aumentou consideravelmente no Brasil (MOREIRA et al., 2000) por representar uma importante fonte alternativa de fertilizante para a agricultura. Em alguns casos, nas pequenas propriedades rurais, podem representar a única fonte de nutrientes aplicada às culturas agrícolas.

Os resíduos provenientes de dejetos de animais destacam-se pela possibilidade de fornecer todos os elementos requeridos pelas plantas, além de apresentar viabilidade econômica

(16)

e disponibilidade, principalmente, em pequenas propriedades rurais (STRECK et al., 2008). Além disto, as culturas que recebem aplicação de adubos orgânicos (PIRES;JUNQUEIRA, 2001) geralmente apresentam plantas com nutrição mais equilibrada e com melhor desenvolvimento do que aquelas adubadas unicamente com fertilizantes minerais (OLIVEIRA; DANTAS, 1995).

Um exemplo de adubo orgânico é a cama aviária, que possui alguns nutrientes, como: nitrogênio, que auxiliam no aumento da produção de algumas culturas (SCHERER, 1995; ZÁRATE et al., 1997) e na redução de fitopatógenos que sobrevivem no solo (BLUM et al., 1999). Além de nitrogênio (2,6-3,0% de N), a cama aviária possui fósforo (3,9-4,5% de P₂O₅) e Potássio (1,0-3,0% de K2O) em níveis elevados (ERNANI, 1984; GIANELLO & ERNANI,

1983; MIELE & MILAN, 1983).

2.6 Adubação Química

Para a agricultura convencional os fertilizantes químicos são produtos essenciais e indispensáveis, satisfazendo tanto as metas de desenvolvimento agrícola como de qualidade, contudo, devem ser utilizados com responsabilidade. Malavolta et al. (2002) definem fertilizantes minerais como sendo produtos de natureza inorgânica, naturais ou sintéticos, fornecedores de nutrientes aos vegetais, podendo ser encontrados como fertilizantes minerais simples, que são divididos de acordo com a espécie do principal nutriente que contêm ou em misturas, a fim de que sejam aplicados juntos em uma mesma operação.

Os fertilizantes químicos agem enriquecendo o solo, fornecendo e melhorando os aportes de compostos orgânicos do solo. Os fertilizantes químicos são relativamente dispendiosos, porém do ponto de vista de facilidade de liberação de nutrientes e em maior quantidade, em algumas situações é necessário o seu uso e, pode tornar-se menos dispendioso do que o uso dos resíduos (NAIKA et al., 2006).

Segundo Naika et al (2006), sistema de cultivo em pequena escala e em situações de preços variáveis e rendimentos limitados, devido ao aparecimento de doenças, clima desfavorável ou solos deficientes não vale a pena usar grandes quantidades de fertilizantes.

Os fertilizantes químicos têm vários nutrientes inserido nas suas composições, depende muito do que o solo necessita para se ter um bom desenvolvimento da cultura desejada, os nutrientes que constitui o adubo são os macronutrientes e micronutrientes, sendo os macronutrientes N, P, K que demandam maiores quantidades sendo os mais importantes do

(17)

ponto de vista do processo produtivo. Segundo FAQUIN et al., 2007 os dois nutrientes mais aplicados como fertilizantes na agricultura são o nitrogênio e o fósforo, sendo o primeiro devido à alta exigência pela planta e o segundo devido a sua alta sorção e fixação nos solos. Dentre as fontes de fertilizantes nitrogenados, a ureia industrial é a principal fonte de nitrogênio utilizada nas unidades produtivas agrícolas devido aos custos mais baixos de obtenção e à alta concentração de N (46%) além de não se diferenciar do ponto de vista químico da ureia animal (URQUIAGA; MALAVOLTA, 2002).

Na maioria dos adubos químicos contendo na sua fórmula níveis elevados de N apresenta elevados custos e ainda aliados a perdas no campo, requerem práticas de manejo que resultam em alta eficiência na absorção do nitrogênio pelas culturas. Cuidados com o N em sistemas agrícolas pelo risco ao ambiente, uma vez que esse nutriente esteja sujeito a elevadas perdas por erosão, lixiviação, desnitrificação e volatilização. Segundo FERNANDEZ, 2006 o ideal para o manejo de adubação nitrogenada tem que ser definido como sendo aquele que permite satisfazer a necessidade da cultura, mas com o mínimo de risco ao meio ambiente.

Dentre as fontes de fertilizantes potássicos o KCl é a mais utilizada, devido ao seu menor preço e maior disponibilidade no mercado, porém alguns cuidados devem ser tomados antes de sua utilização, tais como: o elevado índice salino que pode prejudicar a germinação, o sistema radicular e, consequentemente, o desenvolvimento da planta, o aumento do risco de salinização do solo e a possibilidade de haver fitotoxicidade ao cloro (GRANGEIRO; CECÍLIO FILHO, 2004).

Segundo Raij (1991) dentre as fontes de fertilizantes N, P e K, o P é o mais usado em adubação no Brasil, isso porque, conforme Santos (2010) quando se realiza uma adubação fosfatada espera-se que o P fique disponível para as plantas, no entanto, a menor parte do P adicionado, cerca de 10%, acha-se em equilíbrio com o P em solução do solo, os outros 90% formam o P não lábil, que não é útil ao crescimento imediato da planta.

(18)

3.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi desenvolvido no campo experimental do Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR) o qual se encontra sob responsabilidade do Departamento de Estudos Agrários (DEAg) da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Localizado geograficamente no município de Augusto Pestana no estado do Rio Grande do Sul. A área experimental apresenta uma altitude próxima a 298 metros acima do nível do mar, com um solo classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico típico EMBRAPA, 2011. Apresenta um perfil profundo, bem drenado e coloração vermelho escuro. O clima da região é classificado como Cfa (subtropical úmido) segundo a classificação climática de Köeppen. Apresenta inverno frio e úmido, com ocorrência frequente de geadas. Os meses de janeiro e fevereiro são os meses com temperaturas mais elevadas, superiores a 22º C, enquanto que junho e julho são os meses mais frios, com temperaturas inferiores a 3º C. Quanto ao volume pluviométrico, a estação meteorológica do IRDeR registra normalmente volumes próximos a 1600 mm anuais, com ocorrência de maiores precipitações no inverno.

O experimento foi conduzido durante o ano agrícola de 2017/18, em área de sistema de semeadura direta consolidada.

O Delineamento experimental foi de blocos ao acaso com nove tratamentos e quatro repetições totalizando 36 unidades experimentais abrangendo uma superfície de 583,2 m2. As dimensões das parcelas foram 6,0 x 2,7 m, obtendo-se uma área útil de 16,2 m2. Os tratamentos foram constituídos por:

O experimento foi conduzido com três diferentes cultivares de soja de ciclos super-precoce, precoce e ciclo médio e com três diferentes fontes de nutrientes.

1. Tibagi com fonte de nutriente mineral 2. Tibagi com organomineral

3. Tibagi com fonte de nutriente cama de frango de corte 5 a 6 lotes 4. 5909 com fonte de nutriente mineral

5. 5909 com organomineral

6. 5909 com fonte de nutriente cama de frango de corte 5 a 6 lotes 7. Tornado com fonte de nutriente mineral

8. Tornado com organomineral

(19)

O experimento foi instalado a partir de uma dessecação pré-plantio com produto de contato DICLORETO DE PARAQUATE com dose de 2 l/ha, três dias antes da semeadura. O tratamento de semente foi realizado com PIRACLOSTROBINA + TIOFANATO METÍLICO + FIPRONIL e inoculadas com inoculante turfoso no momento da semeadura, as cultivares todas com germinação e vigor acima de 89 %.

A semeadura da cultura da soja ocorreu no dia 8 de novembro de 2017, com as cultivares Tibagi de ciclo super-precoce hábito de crescimento semi-determinado e grupo de maturação 5,0 e ciclo aproximado de 100 a 130 dias, e densidade populacional foi 240 mil plantas por hectare, com espaçamento entre linhas de 0,45cm. Também foi utilizado cultivar 5909 Nidera e ciclo precoce hábito de crescimento indeterminado e ciclo aproximado de 125 a 135 dias, com densidade de 280 mil plantas por hectare, a terceira cultivar foi o Tornado da Brasmax de ciclo médio hábito de crescimento indeterminado com uma densidade de 280 a 300 mil plantas por hectare e ciclo aproximado de 135 dias.

Na interpretação dos resultados da análise de solo, é possível verificar que os teores de nutrientes estão adequados. A análise química do solo (Apêndice A) apresentou: Argila se encontra na classe 1, matéria orgânica média, CTCpH7,0 médio, P₂O₅ muito alto, K2O alto e

pH 6,0. A interpretação foi utilizado segundo a comissão de química e fertilidade do solo RS/SC. 2016. Para adubação de base foi estimado uma produção de 4000 kg ha-1 de grão, adubação foi realizada no sulco, sendo aplicado 200 kg ha-1 do adubo mineral formulado 02-30-15 (N-P2O5-K2O), e 230 kg ha-1 do adubo organomineral equivalente ao 02-30-15 e 256 kg

ha-1 do adubo orgânico, para igualar as mesmas quantidades da fonte mineral e organomineral foi espalhado mais adubo orgânico que totalizou 2,000 kg ha-1, totalizando as mesmas quantidades de (N-P2O5-K2O) e para suprir a demanda de KCl foi espalhado cloreto treze dias

após semeadura, de acordo com a análise de solo.

Os dados de precipitação pluvial e temperatura do ar durante o período de execução dos experimentos estão apresentados na figura 1.

(20)

Figura 1. Dados de precipitação pluviométrica e temperatura máxima do ano de 2017/18 em Augusto Pestana – RS (DEAg/UNIJUÍ, 2018).

Fonte: Estação Meteorológica do Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR).

Os controles das doenças foram feitos quatro tratamentos, Azoxistrobina, Benzovindiflupir e duas aplicações de Trifloxistrobina, Proticonazole e Azoxistrobina,

Ciproconazol todas as aplicações foram usadas multisitio, Difenoconazol, Ciproconazol e

Mancozeb e com óleo mineral e Ester metílico de óleo de soja. Para o controle de lagarta e percevejo foram feitas três aplicações duas com Tiametoxam Lambda-cialotrina e uma com Imidacloprido, Beta-ciflutrina e para o controle das invasoras foi aplicado cinquenta dias após semeadura Roundup Original.

Para a avaliação do desempenho de cada cultura da soja nas diferentes adubações foram utilizadas as 3 linhas centrais de cada bloco sendo descontado uma linha para cada lado para fins de efeito de bordadura. As variáveis analisadas foram:

Produtividade em grãos: as plantas foram colhidas manualmente após a maturidade fisiológica e trilhadas mecanicamente. Os grãos trilhados foram limpos e determinada sua massa. Os valores de massa de grãos obtidos em cada parcela foram transformados para kg ha

-1 e corrigidos para 13% de umidade.

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 0 5 10 15 20 25 30 35 40 1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66 71 76 81 86 91 96 101 106 111 611 121 126 131 631 141 146 151 156 P re cip it aç ão (mm ) T em per atu ra (º C ) Ciclo da Cultura

(21)

Massa de 100 grãos: do total de grãos produzidos por bloco foram compostas nove amostras de 100 grãos cada, contadas ao acaso. As amostras foram pesadas em balança de precisão 0,001 g e valores médios expressos em gramas e corrigidos para 13% de umidade.

Nº de legumes por planta e Nº de grãos por legume: Foi colhido cinco plantas ao a caso de cada bloco excluindo as bordaduras para realizar os componentes de produtividade, depois foi retirado todos os legumes de cada planta e feito a contagem e separado dos legumes de um grão de dois grãos e de três grãos feito a contagem de cada um e logo após debulhado manualmente e pesado cada amostra.

Análise bromatologica do tecido vegetal: teor foliar de nitrogênio, fósforo e potássio. Para isso, foram coletadas amostras do terceiro trifólio com pecíolo, do ápice para a base na haste principal. As análises foram realizadas no laboratório de solo e tecido vegetal da Unijui, seguido o método descrito por Tedesco, et al. 1995.

Na análise estatística os dados foram submetidos à análise de variância e para aquelas variáveis que apresentaram significância pelo teste F (Anova), as medidas foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade de erro. Foi utilizado o programa Sisvar (FERREIRA, 2008).

(22)

4.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados dos tratamentos foram “mascarados” não expressando seu potencial, pois conforme a análise de solo (Apêndice A) os macronutrientes expressam teores elevados, disponíveis na solução do solo, por isso não ocorreu diferença entre as diferentes fontes de nutrientes e nos diferentes ciclos da soja. A cultivar super-precoce, por ter o ciclo vegetativo menor que as demais, se esperava maior absorção da fonte de nutriente mineral, por ser de rápida liberação. Porém, os nutrientesP₂O₅, K2O e Ca já estavam na solução do solo em teores

alto e muito alto suprindo as necessidades iniciais da planta. Já em solos com teores muito baixos ou baixos potencializaria os tratamentos, por demorar mais tempo em mineralizar os adubos orgânicos e organomineral e consequentemente o rendimento do super-precoce a expectativa seria menor.

Não ocorreu diferença significativa entre as diferentes fontes de nutrientes nos diferentes ciclos da soja (Tabela 4). A utilização dessas fontes de nutrientes tem capacidade de igualar ou ultrapassar o rendimento com adubação mineral. Tendo em vista que a utilização de adubos orgânicos promove maior sustentabilidade do sistema, por utilizar os resíduos orgânicos da propriedade. Segundo Liu et al., (2009) afirmam que uma das maneiras de melhorar a sustentabilidade e a eficiência agronômica dos fertilizantes minerais é a utilização conjunta com resíduos orgânicos.

A cultura da soja foi submetido à diferentes fontes de nutrientes e ciclos vegetativos está apresentado na análise de variância (Tabelas 1). O resumo do quadro da análise de variância pode-se constatar que houve efeito significativo nas variáveis: Potássio (K), número de legume de um grão (Nº LEG1), porcentagem de legume de um grão (PORC LEG1), número de legume de dois grãos (Nº LEG2), massa de cem grãos do legume de dois grãos (M LEG2), número de legume de três grãos (Nº LEG3), massa de cem grãos do legume de três grãos (M LEG3), porcentagem do legume de três grãos (PORC LEG3), massa de mil grãos (MMG) e rendimento em kg (REND KG.

(23)

Tabela 1. Resumo da análise de variância para porcentagem de potássio (K), do fosforo (P) e para o nitrogênio (N) no tecido vegetal, nº de legume de um grão por vage (Nº LEG1), peso do legume de um grão (PESO LEG1), massa de cem grãos do legume de um grão (M LEG1), porcentagem de legume de um grão (PORC LEG1), número de legume de dois grãos (Nº LEG2), peso do legume de dois grãos (PESO LEG2), massa de cem grãos do legume de dois grãos (M LEG2), porcentagem do legume de dois grãos (PORC LEG2), número de legume de três grãos (Nº LEG3), peso do legume de três grãos (PESO LEG3), massa de cem grãos do legume de três grãos (M LEG3), porcentagem de legume de três grãos (PORC LEG3), massa de mil grãos (MMG) e rendimento em kg (REND KG) em sementes de três cultivares de soja em diferentes ciclos e diferentes adubação na safra de 2017/18 (IRDeR/DEAg/UNIJUI).

Quadrado Médio

FV GL K P N NºLeg1 PesoLeg1 M Leg1

Bloco 3 0,096 0,000321 0,060 11,497 1,902 5168,541 Cultivar(A) 2 0,338* 0,0015 0,156 68,111* 4,718 1914,528 Adubo (B) 2 0,291* 0,000253 0,060 2,654 1,042 3275,213 A x B 4 0,038 0,00179 0,049 3,019 1,389 7214,040 Erro 24 0,038 0,00099 0,049 9,624 1,434 4711,380 CV(%) 10,17 9,02 5,02 40,52 82,46 37,80 Média (%) 1,93 0,349 4,43 7,65 1,452 181,608 Quadrado Médio

FV GL PorcLeg1 NºLeg2 PesoLeg2 M Leg2 PorcLeg2 NºLeg3 Bloco Cultivar(A) 3 2 24,788 120,882* 3,479 63,007* 0,580 0,468 165,931 4058,429* 6,081 10,138 23,980 54,801 Adubo (B) 2 12,964 2,281 0,618 530,816 24,532 75,027 A x B 4 24,021 11,344 0,633 183,712 10,420 78,641* Erro 24 13,733 15,056 1,225 353,685 12,181 25,094 CV (%) 28,13 16,41 14,10 11,16 8,45 19,18 Média (%) 13,17 23,63 7,85 168,45 41,30 26,12 Quadrado Médio

FV GL PesoLeg3 M Leg3 PorcLeg3 MMG Rend(kg) Bloco Cultivar(A) 3 2 7,212 27,071* 91,998 3498,678* 22,053 199,882* 0.0000 6.7883 120109,0422 2702019,4378* Adubo (B) 2 16,735 171,536 72,955 0.3541 209558,4501 A x B 4 12,899 846,283* 60,283 0.2776* 155869,0752 Erro 24 6,832 6,832 249,083 131783,6505 CV (%) 20,25 9,53 11,43 8,30 Média (%) 12,90 165,55 45,52 4372,27

(24)

Tabela 2. Teste de média do teor de N, P e K no tecido foliar de três cultivares de soja, submetidas à 3 fontes de nutrientes (IRDeR/DEAg/UNIJUI, 2018).

Cultivar Adubo Tibagi (Super-precoce) 5909 (Precoce) Tornado (Médio) Média ---K (%) --- Orgânico 2,23 1,98 1,95 2,05 a Organomineral 2,23 2,02 1,72 1,99 a Mineral Média 1,84 2,10 a 1,81 1,93 ab 1,62 1,76 b 1,75 b

Letra minúscula na coluna comparam os adubos dentro das cultivares. Letras maiúsculas na linha comparam as cultivares dentro dos adubos pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade de erro.

A tabela 2 apresenta a porcentagem do teor de potássio (K), no tecido vegetal da soja. Este obteve efeito significativo nas cultivares e nas diferentes fontes de nutrientes. O potássio apresentou concentração superior no cultivar Tibagi, seguida pela 5909 e por último a cultivar Tornado. No presente experimento, os altos teores de K no solo, provavelmente, explica esse resultado. Segundo Borkert et al. (2005), a resposta da soja a adubação potássica está relacionada à sua capacidade de exploração do K no solo. A fonte de nutriente orgânica e organomineral não obteve diferença estatisticamente nos teores de potássio e a adubação mineral foi inferior as demais.

O fósforo e nitrogênio não ocorreram diferença nos tratamentos e nas diferentes cultivares.

(25)

Tabela 3. Teste de média dos componentes de produtividade de três cultivares de soja, submetidas à 3 fontes de nutrientes (IRDeR/DEAg/UNIJUI, 2018).

Cultivar Adubo Tibagi (Super-precoce) 5909 (Precoce) Tornado (Médio) Média ---N leg 1--- 1 8,70 5,85 6,80 7,11 2 11,35 5,15 7,10 7,86 3 Média 10,75 10,26 a 5,80 5,60 b 7,40 7,10 b 7,98 ---Porc leg 1--- 1 12,15 9,96 14,06 12,06 2 19,43 9,24 13,68 14,12 3 Média 17,20 16,26 a 10,56 9,22 b 12,24 13,33 ab 13,33 ---N leg 2--- 1 27,35 23,50 19,90 23,58 2 25,90 22,45 21,35 23,23 3 Média 25,40 26,21 a 22,65 22,86 ab 24,25 21,83 b 24,10 ---M leg 2--- 1 151,53 180,06 196,57 176,05 2 143,53 174,54 178,67 165,58 3 Média 147,10 147,38 b 175,37 176,66 a 168,68 181,31 a 163,72 ---N leg 3--- 1 33,85 Aa 29,40 Aba 22,70 Ba 28,65 2 19,80 Bb 28,70 Aa 22,45 Aba 23,65 3 Média 25,15 Aab 26,26 26,45Aa 28,18 26,60 Aa 23,91 26,06 ---Peso leg 3--- 1 14,71 14,13 13,69 14,18 2 8,74 15,22 11,59 11,85 3 Média 11,01 11,49 b 14,09 14,48 a 12,95 12,74 ab 12,68 ---M leg 3--- 1 145,37 Ba 162,43 Ba 200,44 Aa 169,41 2 146,93 Ba 176,47 Aa 172,74 ABab 165,38 3 Média 146,20 Ba 146,16 b 177,45 Aa 172,12 a 161,92 ABb 178,36 a 161,86 1 --- 48,56 Porc Leg3--- 49,92 46,15 48,21 2 35,18 50,75 44,17 43,36 3 Média 40,61 41,45 b 48,15 49,61 a 46,19 45,50 ab 44,98 Letra minúscula na coluna comparam os adubos dentro das cultivares. Letras maiúsculas na linha comparam as cultivares dentro dos adubos pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade de erro.

(26)

O número de legume de um grão (Nº LEG1) e a porcentagem de legume de um grão (PORC LEG1) teve efeito significativo somente nas cultivares, sendo que o Tibagi teve maior número de legumes com um grão e maior porcentagem de legume de um grão, sendo que as outras cultivares obteve resultados superiores a ela. Os componentes do rendimento determinam a produtividade da lavoura e são representados pelo número de legumes por planta, número de grãos por legume e massa dos grãos. O número de legume por planta é muito influenciado pelos tratamentos, já a massa dos grãos e número de grão por legume possui maior controle genético (RITCHIE et al., 1997).

O número de grãos por legume é definido pelo número de óvulos por legume e pela frequência de aborto de embriões, sendo um fenótipo quantitativo controlado por vários genes. O conteúdo de óvulos no ovário é de um a quatro e seu número médio por legume é determinado geneticamente (TISCHNER et al., 2003). Segundo McBlain & Hume, o componente de rendimento número de grãos por legume é fortemente influenciado pelo fato de que a maioria das cultivares modernas são selecionadas para formar três óvulos por legume. Sendo assim, diferentes fontes de nutrientes têm pouca influência no número de grãos por legume.

O número de legume de dois grãos (Nº LEG2) teve efeito significativo somente nas cultivares, a que se destacou foi o Tibagi em seguido do 5909 e por último Tornado. A massa de cem grãos de legume de dois grãos (M LEG2) teve efeito significativo nas cultivares, sendo melhor nos ciclos mais longos que foi a cultivar 5909 e Tornado, não diferiu entre os adubos: orgânico, organomineral e mineral. A soja possui valores caraterísticos de cada cultivar, no entanto, pode variar dependendo das condições ambientas e de manejo que a cultura é submetida, o ciclo longo e a estatura elevada da planta de soja correlacionam-se positivamente com a produção de grãos (Dybing, 1994).

O número de legume com três grãos teve interação entre cultivares x adubos, em relação entre cultivares no tratamento orgânico a cultivar Tibagi foi superior seguido do 5909 e Tornado, na adubação organomineral a cultivar superior foi o 5909 seguido do Tornado e por último Tibagi, na adubação química não teve diferença significativa entre as cultivares. Comparando as fontes de nutrientes dentro das cultivares, na cultivar Tibagi a melhor fonte de nutriente foi o orgânico seguido do mineral e após o organomineral, nas cultivares 5909 e Tornado não teve diferença significativa entre as diferentes fontes de nutrientes.

O peso do legume de três grãos (Peso Leg3) e a porcentagem de legume de três grãos (Porc Leg3) foi significativo nas cultivares de ciclo precoce e médio, promoveu mais acumulo de fotoassimilados para esses ciclos, a de ciclo super-precoce foi inferior as demais.

(27)

A massa de cem grãos de legume de três grãos foi significativa nas cultivares e teve interação nas cultivares x fonte de nutrientes. Na adubação orgânica a variedade de ciclo médio (Tornado) foi a melhor, na adubação com organomineral e química as cultivares que obteve efeito foram o 5909 e Tornado. Sendo as duas de ciclos maiores (125 a 135) dias, quanto mais longo o ciclo da soja há mais transferência de nutrientes para o legume.

O peso do legume e massa de cem grãos do legume de um grão, peso do legume de dois grãos, porcentagem de legume de dois grãos, não ocorreu efeito significativo entre as diferentes cultivares e diferentes fontes de nutrientes.

Tabela 4. Teste de média da massa de mil grãos e rendimento por kg de três cultivares de soja, submetidas a 3 tipos de adubação (IRDeR/DEAg/UNIJUI, 2018).

Cultivar Adubo Tibagi (Super-precoce) 5909 (Precoce) Tornado (Médio) Média ---MMG--- 1 16,16 Cb 17,83 Ba 17,84 Aa 17,27 2 16,48 Ca 17,67 Ab 17,20 Bb 17,11 3 Média 16,15 Cc 16,26 17,61 Ac 17,70 17,04 Bc 17,36 16,93 ---Rend kg--- 1 4090,80 4621,53 4295,11 4335,81 2 3641,71 4742,96 4401,88 4262,18 3 Média 3892,66 3875,06 c 5096,28 4820,26 a 4567,53 4421,51 b 4518,82

Letra minúscula na coluna comparam os adubos dentro das cultivares. Letras maiúsculas na linha comparam as cultivares dentro dos adubos pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade de erro.

A massa de mil grãos (MMG) teve interação entre cultivares x fontes de nutrientes, a fonte de nutriente orgânico a cultivar superior foi o Tornado, seguido do 5909 e por último Tibagi. A adubação organomineral e adubação mineral a cultivar superior foi 5909 seguido do Tornado e por último o Tibagi. Comparando as diferentes fontes de nutrientes nos diferentes ciclos de soja a cultivar Tibagi foi superior com a fonte de nutriente organomineral seguido do orgânico e por último a fonte de nutriente mineral, na cultivar 5909 e na cultivar Tornado a melhor fonte de nutriente é o orgânico seguido pelo organomineral e por último o mineral.

(28)

O componente de rendimento peso de grãos representa o tamanho do grão e, portanto, apresenta valor característico de cada cultivar, porém isso não impede que ele varie de acordo com as condições ambientais e de manejo às quais a cultura seja submetida (THOMAS & COSTA, 2010).

A cultivar 5909 foi superior ao rendimento de grãos com valor de 4820,26 kg ha-1, o Tornado ficou em segundo com 4421,51 kg ha-1 e por último o Tibagi com 3875,06 kg ha-1 com uma diferença de 945,20 kg ha-1 comparada com a primeira cultivar. Na tabela 4 onde expressa o rendimento por kg a fonte de nutriente orgânica teve um rendimento de 4335,81 kg ha-1 o organomineral com 4262,18 kg ha-1 e o mineral com 4518,82 kg ha-1. Comparando-os, o primeiro com o segundo teve uma diferença de 73,63 kg o segundo com o terceiro 256,64 kg e o primeiro com o terceiro 183,01 kg. Não ocorreu interação entre diferentes fontes de nutrientes x cultivar. No entanto, conforme se constatou no presente experimento, a produtividade da soja nos tratamentos com adubo orgânico e organomineral não diferiu em relação à testemunha, adubada apenas com fertilizante mineral. Carvalho (2010), que estudou os fertilizantes minerais e resíduos orgânicos sobre características agronômicas da soja e nutrientes no solo, porém para ele a melhor maneira de otimizar o uso da adubação química é associada ao resíduo orgânico, para que o resultado seja eficiente e a planta não perca nutrientes. Sistani et al. (2008) não encontraram diferença na produtividade do milho, com aplicação de 11 e 22 t ha-1 de cama de aviário, em comparação à adubação mineral.

Segundo RODRIGUES, et al. (2009), a matéria orgânica de origem animal, quando fornecidas em doses adequadas, causa um efeito positivo no rendimento das culturas, justamente pelo seu conteúdo complexo de nutrientes. E de acordo com Blum et al. (2003), eleva a disponibilidade de nutrientes no solo, podendo aumentar a produtividade das culturas. Na tabela 4, a cultivar Tibagi apresentou menor rendimento (kg), isso se deve a maior média de número de legume de um grão, porcentagem de legume de um grão, número de legume de dois grãos e média menor de massa de legume de três grãos e porcentagem de legume de três grãos (Tabela 3). Durante o ciclo desta cultivar ocorreu alguns períodos de estiagem (Figura 1) nos estádios V3 com 13 dias, R1 com 12 dias e R5 com 11 dias, como esta cultivar é de ciclo super-precoce, o fator de risco e a intensidade de stress é maior comparado com as outras cultivares de ciclos maiores.

A cultivar 5909 tem a maior porcentagem de legume de três grãos (Tabela 3), expressando maior rendimento que as demais cultivares.

(29)

5.

CONCLUSÃO

Diferentes fontes de nutrientes não diferiram no rendimento de grãos de soja. A cultivar 5909 expressou maior rendimento de grãos de soja.

(30)

6.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BISSANI, C. A. et al. Fertilidade dos solos e manejo da adubação das culturas. Porto Alegre, RS: Gênesis, 2008. 344 p.

BLUM, L.E.B.; KOTHE, D.M.; SIMMLER, A.O. Efeito da adição ao solo da casca de pinus e da cama de aviário na incidência de tombamento (Phytophthora capsici) em mudas de cucurbitáceas e pimentão. Fitopatologia Brasileira, Brasília, v. 24, p.268, 1999.

BLUM, L.E. B. et al. Produção de morango e pepino em solo com incorporação de cama aviaria e casca de pinus. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 21, p. 627-631, 2003.

BOUCHER, D., ELIAS, P., LININGER, K., MAY-TOBIN, C., ROQUEMORE, S. SAXON, E. 2011. What’s Driving Tropical Deforestation Today? Union of Concerned Scientists, Washington, DC, USA.

BORKERT, C. M. et al. O potássio na cultura da soja. In: YAMADA, T.; ROBERTS, T. L., eds. Potássio na agricultura brasileira. Piracicaba: Potafos, 2005. P. 671-713

BOWEN, J.; KRATKY, B. El estiércol y el suelo. Agricultura de las Américas (EE.UU.), n. 9, p. 11 – 15, 1986.

CARVALHO, E. R. Fertilizante mineral e resíduo orgânico sobre características agronômicas da soja e nutrientes do solo. Lavras: UFLA, 2010. 56p.

CORREIA, M.E.F.; ANDRADE, A.G. Formação de serapilheira e ciclagem de nutrientes. Fundamentos da matéria orgânica do solo: ecossistemas tropicais e subtropicais. Porto Alegre: Gênesis, p.197-225, 1999.

COSTA NETO, P. R. & ROSSI, L. F. S. Produção de biocombustível alternativo ao óleo diesel através da transesterificação de óleo de soja usado em fritura. Química Nova, v.23, p. 4, 2000.

DYBING, C. D. Soybean flower production as related to plant growth and seed yield. Crop Science, Madison, v. 34, n. 2, p. 489-497, Mar./Apr. 1994.

ERNANI, P.R.; GIANELLO, C. Diminuição do alumínio trocável do solo pela incorporação de esterco de bovinos e camas de aviário. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Campinas, v. 7, n. 2, p. 161-165, 1983.

(31)

ERNANI, P.R. Necessidade da adição de nitrogênio para o milho em solo fertilizado com esterco de suínos, cama de aves e adubos minerais. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Campinas, v. 8, n. 3, p. 313-317, 1984.

FAQUIN, V. et al. Fertilizantes e o Meio Ambiente. Lavras, UFLA/FAEPE, 2007. 86p. FERNANDEZ, F. C. S. Dinâmica do nitrogênio na cultura do milho (Zea mays L.) em cultivo sucessivo com aveia preta (Avena strigos) sob implantação do sistema plantio direto. 2009. 198p. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) – Escola superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2006.

FERREIRA, D.F. SISVAR: um programa para análises e ensino de estatística. Revista Symposium, v.6, p.36 - 41, 2008.

_________; GIANELLO, C. Diminuição do alumínio trocável do solo pela incorporação de esterco de bovinos e camas de aviário. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Campinas, v. 7, n. 2, p. 161-165, 1983.

GLIESSMAN, S. R. Agroecologia, processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre, RS: UFRGS, 2000. 642 p.

GRANGEIRO, L. C.; CECÍLIO FILHO, A. B. Acúmulo e exportação de macronutrientes pelo híbrido de melancia Tide. Horticultura Brasileira, Brasília, v.22, n.1, p.93-97, 2004. JIANG, H.; EGLI, D. B. Shade induced changes in flower and pod number and flower and fruit abscission in soybean. Agronomy Journal, Madison, v. 85, n. 2, p. 221-225, Mar./Apr. 1993.

KIEHL, E. J. Fertilizantes orgânicos. Agronômica Ceres, São Paulo, 1985, 492 p.

LEVRERO, C. R. Fertilizante organomineral: a serviço do mundo. In: FÓRUM ABISOLO, 2009.

LIU, M.; HU,F; CHEN,X; HUANG,Q; JIAO,J; ZHANG,B; LI,H. Organic amendments with reduced chemical fertilizer promote soil microbial development and nutrient availability in a subtropical paddy field: thein fluence of quantity, type and application time of organic amendments. Applied Soil Ecology, 42: 166- 175, 2009.

MALAVOLTA, E.; GOMES, F. P.; ALCARDE, J. C. Adubos e Adubações, São Paulo: Nobel, 2002. 200p.

(32)

McBLAIN, B. A.; HUME, D. J. Reproductive abortion, yield components and nitogen content in three early soybean cultivars. Canadian Journal of Plant Science, Ottawa, v. 61, n. 3, p. 499-505, july 1981.

MIELE, A.; MILAN, P.A. Composição mineral de cama de aviário de frangos de corte e sua utilização na adubação de vinhedos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 18, n. 7, p. 729-733, 1983.

MOREIRA, C. R.; SIQUEIRA, M. M.; TAVARES, M. H. F. Influência da adubação orgânica sobre algumas propriedades físicas do solo. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE MANEJO DO SOLO E DA ÁGUA, 13., Ilhéus, BA, 2000. Anais... Ilhéus, Bahia: [s.n.], 2000. NAIKA, S.; JEUDE, J.V.L.; GOFFAU, M.; HILMI, M.; DAM, B.V. A cultura do tomate: produção, processamento e comercialização. Wageningen: Editora Agromisa, 2006. 99p. OLIVEIRA, A. M. G.; DANTAS, J. L. L. Composto Orgânico. Cruz das Almas, BA: Embrapa-CNPMF, 1995. 12 p.

PANDEY, J. P.; TORRIE, J. H. Path coefficient analysis of seed yield components in soybean ⁅Glycine max (L.) Merrill⁆. Crop Science, Madison, v. 13, n. 5, p. 505-507, Sept./Oct. 1973.

PASSOS, S.M.G., CANECHIO FILHO, V., SOUSA, A.J. Principais culturas. Campinas: Campineiro, v. 2, 2 ed., 1973. 409 p.

PIRES, J. F.; JUNQUEIRA, A. M. R. Impacto da adubação orgânica na produtividade e qualidade das hortaliças. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 19, n. 2, p. 195, 2001.

RAIJ, B. Avaliação da fertilidade do solo. Piracicaba, SP: Potafos: Instituto Agronômico do Estado de São Paulo, 1981.

RAIJ, B. V. Fertilidade do solo e adubação. Piracicaba: Agronômica Ceres, Potatos. 1991, 343p.

RITCHIE, S.W.et al How a soybean plant devolops. Ames: Iowa State University of Science and Technology Cooperative Extension Service, 1997. 20 p. (Special Report, n. 53).

RODRIGUES, P. N. F. et al. Crescimento e composição mineral no milho em função da compactação do solo e da aplicação de composto orgânico. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v. 13, n. 1, p. 94-99, 2009.

(33)

SANTOS, H. C. Cinética de sorção e disponibilidade de fósforo em função do tempo de contato do fósforo no solo. 2010, 56p. Tese (Doutorado em Agronomia) – Centro de Ciências Agrárias. Universidade Federal Paraíba, Areia, 2010.

SANTOS, O.S. dos. (Coord.) A cultura da soja: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná.2. ed. São Paulo: Globo, 1995. (Coleção do agricultor. Grãos; Publicações Globo Rural).

SCHERER, E.E. Avaliação do esterco de aves e da uréia como fontes de nitrogênio para a cultura do milho. Agropecuária Catarinense, Florianópolis, v. 8, n. 4, p. 15-18, 1995.

SCHÖFFEL, E. R.; VOLPE, C. A. Eficiência da conversão da radiação fotossinteticamente ativa interceptada pela soja para a produção de fitomassa. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, v. 9, n. 2, p. 241-249, 2001.

SISTANI, K. R.; SIKORA, F. J.; RASNAKE M. Poultry litter and tillage influences on corn production and soil nutrients in a Kentucky silt loam soil. Soil & Tillage Research, Amsterdam, v. 98, n.2, p. 130-139, 2008.

Solos, Embrapa. "Manual de métodos de análise de solo." Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 1997.

SITE LAVOURA S/A. Sementes de soja. Disponível em:

http://www.lavourasa.com.br/sementes_soja.php Acesso em: 30 de maio de 2018.

SITE NIDERA SEMENTES. NA 5909 IPRO. Disponível em:

http://www.niderasementes.com.br/produto/na-5909-rg--sul.aspx Acesso em: 30 de maio de 2018.

SITE SEMENTES TORMENTA. AMS Tibagi. Disponível em: < http://www.sementestormenta.com.br/sementes/soja/item/14-amstibagi.html#regi%C3%A3o-de-adapta%C3%A7%C3%A3o> Acesso em: 30 de maio de 2018.

SOUZA, J. L.; PREZOTTI, L.C. Estudos de solos em função de diversos sistemas de adubação orgânica e mineral. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 37. 1997. Manaus. Horticultura Brasileira, n.16, v.1, p.300.

STRECK et al. Solos do Rio Grande do Sul. 2. ed. Porto Alegre, RS: EMATER/RSASCAR, 2008.

(34)

TEDESCO, M.J. et al. Análise de solo, plantas e outros materiais. Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1995. 174p.

TISCHNER, T. et al. Genetcs of seed abortion and reproductive tratis in soybean (Glycine max). Crop Science, Madison, v. 42, n. 2, p. 464-473, Mar. 2003.

THOMAS, A. L., COSTA, J. A. Desenvolvimento da planta de soja e potencial de rendimento de grãos. In: THOMAS, A. L., COSTA, J. A. (Org.). Soja: manejo para alta produtividade de grãos. Porto Alegre: Evangraf, 2010.

URQUIAGA, S.; MALAVOLTA, E. Ureia: um adubo orgânico de potencial para agricultura orgânica. Cadernos de Ciências e Tecnologia, Brasília, v. 19, n. 2, p. 333-339, 2002.

ZÁRATE, N.A. H; VIEIRA, M.C.; CABEÇAS Jr., O. Produção de alface em função de doses e formas de aplicação de cama de aviário semi-decomposta. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 15, n. 1, p. 65-67, 1997.

(35)
(36)

8.

APÊNDICE B

Fonte: Autoria própria, 2018

Fonte: Autoria própria, 2018

Fonte: Autoria própria, 2018

Fonte: Autoria própria, 2018

Fonte: Autoria própria, 2018 Fonte: Autoria própria, 2018

(37)

Referências

Documentos relacionados

A gestão, como é sabido, envolve 3 dimensões: a macro, que diz respeito às políticas governamentais; a mediana, referente ao sistema educativo; e a micro, foco do

This thesis addressed these limitations in the infertility literature by: (i) analyzing the psychometric properties of an instrument measuring social support in a population

The focus of this thesis was to determine the best standard conditions to perform a laboratory-scale dynamic test able to achieve satisfactory results of the

Durante a primeira metade do século XIX era este o quadro existente, embora mais tarde, em 1881, a Diocese de Aveiro tenha sido extinta e as paróquias de Cepelos, Codal,

A gestão de stocks é fundamental na atividade retalhista uma vez que evita a rutura de produtos e a consequente falha na venda, assim como permite o controlo

A reinserção, nesta perspectiva, convoca um papel mais activo da sociedade e, nesta medida, é preferível, enquanto conceito que encerra um programa de acção para a

A iniciativa parti- cular veiu em auxílio do govêrno e surgiram, no Estado, vá- rios estabelecimentos, alguns por ventura falseados em seus fins pelos defeitos de organização,

Este trabalho tem como objetivo contribuir para o estudo de espécies de Myrtaceae, com dados de anatomia e desenvolvimento floral, para fins taxonômicos, filogenéticos e