Regimento Interno
PROGRAMA DE PÓSGRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM PPGENF UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ O presente regimento está de acordo com a Resolução nº 65/09 do CEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão). CAPÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO E OBJETIVOS
Art. 1º. O Programa de PósGraduação em Enfermagem PPGENF, stricto sensu, da Universidade Federal do Paraná compreende o cursos de Doutorado e Mestrado Acadêmico.
Art. 2º. Este Programa de PósGraduação em Enfermagem visa à formação doutores e mestres acadêmicos.
CAPÍTULO II
DA COORDENAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA
Art. 3º. A coordenação didática e administrativa do Programa de PósGraduação em Enfermagem stricto sensu compreende o Colegiado e a Coordenação do Programa. SEÇÃO I DO COLEGIADO DO PROGRAMA
Art. 4°. O Colegiado é o órgão encarregado da supervisão didática e administrativa do Programa e é composto por: a) coordenador (presidente); b) vicecoordenador; c) 1 (um) representante dos docentes permanentes; d) 1 (um) representante dos docentes colaboradores;
e) 1 (um) representante portador do título de doutor ou grau equivalente de cada Grupo de Pesquisa credenciado no Programa e escolhido por seus pares entre os docentes membros do Grupo;
f) representantes discentes, em número equivalente a 1/5 (um quinto) do total dos membros do Colegiado, desprezada a fração, eleitos pelos discentes matriculados no Programa. Art. 5. A eleição das representações no Colegiado será convocada pelo coordenador, e realizada até 30 (trinta) dias antes do término do mandato dos membros em exercício. § 1°. Os docentes que integram o Colegiado terão mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos; § 2°. Os representantes discentes terão mandato de 1 (um) ano, podendo ser reconduzidos uma vez;
§ 3°. As representações docentes e discentes terão titulares e suplentes escolhidos nas mesmas condições;
§ 4°. Perderá o mandato o representante titular ou aquele que esteja no exercício da titularidade que deixar de comparecer a 3 (três) reuniões consecutivas, em qualquer intervalo de tempo ou a 5 (cinco) reuniões alternadas no período de um ano, sem justificativa formal apresentada ao Colegiado.
Art. 6. As reuniões do Colegiado do Programa obedecerão à Resolução 65/09.
Art. 7. Compete ao Colegiado do Curso:
a) Orientar os trabalhos de coordenação didática e de supervisão administrativa do Programa;
b) Comunicar aos departamentos a criação, modificação ou extinção de disciplinas que compõem o currículo do Programa;
c) Decidir sobre o aproveitamento de estudos, equivalência de créditos e dispensa de disciplinas; d) Promover a integração dos planos de ensino das disciplinas para a organização do Programa;
e) Acompanhar as atividades do Programa junto ao departamentos envolvidos e darlhes ciência das decisões pertinentes tomadas pelo Colegiado;
f) Encaminhar à PróReitoria de Pesquisa e PósGraduação (PRPPG) os ajustes ocorridos no currículo do Programa.
g) Promover e avaliar medidas de integração da pósgraduação com o ensino de graduação;
h) Aprovar relação de docentes orientadores e coorientadores, observando a titulação exigida em Lei; i) Aprovar banca examinadora de qualificação de projetos de dissertação de mestrado e tese de doutorado;
j) Aprovar banca examinadora de defesa de dissertação de mestrado e tese de doutorado; k) Homologar projetos de pesquisa, dissertação e tese discentes;
l) Elaborar as normas internas e delas dar publicidade a todos os estudantes e docentes do Programa; m) Definir normas de aplicação de recursos concedidos ao Programa e delas dar publicidade aos discentes e docentes do Programa;
n) Estabelecer normas para admissão de novos discentes e indicar membros para comissão do processo seletivo;
o) Aprovar a comissão de seleção de candidatos aos cursos ofertados pelo Programa; p) Aprovar a relação dos candidatos classificados na seleção dos cursos;
q) Divulgar a relação dos candidatos classificados na seleção dos cursos;
r) Estabelecer normas de credenciamento, descredenciamento e recredenciamento dos integrantes do corpo docente do Programa;
s) Analisar o desempenho acadêmico dos discentes e se necessário, determinar seu desligamento do Programa;
t) Decidir nos casos de declinação e/ou substituição de orientador; u) Traçar metas de desempenho acadêmico para discentes;
v) Apreciar e propor convênios e termos de cooperação com entidades públicas ou privadas, de interesse do Programa; x) Aprovar convênios e projetos visando a inserção social e a internacionalização do Programa; y) Aprovar as comissões propostas pela coordenação e homologar suas recomendações. SEÇÃO II DO COORDENADOR E VICECOORDENADOR
Art. 8. O coordenador e vicecoordenador serão escolhidos pelos docentes, discentes e servidores técnicoadministrativos do Programa, em eleição convocada pelo coordenador, com aval do Colegiado. § 1°. Terão direito a votar os docentes permanentes e colaboradores;
§ 2°. A forma de participação dos docentes, discentes e servidores técnicoadministrativos deverá obedecer ao estabelecido pelo Conselho Universitário;
§ 3°. O coordenador e o vicecoordenador deverão ser portadores de título de doutor e trabalhar em regime de dedicação exclusiva, ou tempo integral, na UFPR;
§ 4°. O coordenador e o vicecoordenador terão mandato de 02 (dois) anos, sendo permitida 01 (uma) recondução imediata;
§ 5°. O vicecoordenador substituirá o coordenador nas faltas e impedimentos e, em caso de vacância, até o término do mandato, e com ele colaborará nas atividades de direção e de administração do Programa;
§ 6°. Não será permitido o acúmulo do cargo de coordenador de Programa de Pósgraduação stricto sensu com outros cargos de direção ou funções gratificadas.
Art. 9. Compete ao Coordenador do Programa:
a) Exercer a direção administrativa e didáticopedagógica do Programa de PósGraduação em Enfermagem;
b) Dar cumprimento às decisões do Colegiado do PPGENF e dos órgãos superiores da Universidade; c) Convocar e presidir as reuniões do Colegiado do Programa;
d) Coordenar a elaboração do relatório anual das atividades do Programa para que seja enviado à CAPES por meio da PRPPG;
e) Zelar pelos interesses do Programa junto aos órgãos superiores e setoriais e empenharse na obtenção dos recursos necessários;
f) Convocar e presidir a eleição de membros do Colegiado, de Coordenador e do Vicecoordenador do Programa pelo menos 30 (trinta) dias antes do término dos mandatos e enviar o resultado ao Departamento de Enfermagem, ao Conselho Setorial e à PRPPG, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a realização das eleições; g) Organizar o calendário e discutir com os departamentos, a oferta das disciplinas necessárias para o funcionamento do Programa; h) Propor a criação de comissões necessárias ao funcionamento do Programa; i) Representar o Programa em todas as instâncias; SEÇÃO III DA SECRETARIA Art. 10. A secretaria do PPGENF será de responsabilidade do Secretário, subordinado diretamente ao Coordenador. Art. 11. Compete ao Secretário:
a) Coordenar e responsabilizarse pelos serviços de Secretaria e outros que lhe sejam atribuídos pelo Coordenador do Programa de PósGraduação em Enfermagem;
b) Preparar minutas de portarias, editais e outros documentos a serem assinados pelo Coordenador; c) Manter atualizados e devidamente resguardados os registros de todo o pessoal docente, técnico administrativo e discente, inclusive os relativos ao histórico escolar dos estudantes;
d) Anunciar a abertura de matrícula nas disciplinas oferecidas a cada semestre e matricular os discentes de cada disciplina;
e) Organizar e manter atualizadas as fichas de assentamento dos discentes;
f) Expedir aos docentes e discentes os avisos ou comunicações referentes aos trabalhos do Programa de PósGraduação em Enfermagem;
g) Manter registros dos projetos de dissertação e tese de cada discente, após aprovação pelo Colegiado do PPGENF; h) Organizar o histórico escolar e encaminhar o material necessário para proceder a emissão do diploma de Mestrado e Doutorado; i) Secretariar e redigir as atas das reuniões do Colegiado do PPGENF; j) Ter sob guarda os livros de atas, as correspondências recebidas e expedidas, e todo o material de expediente patrimonial; k) Organizar o processo seletivo do Programa para o ingresso nos cursos; l) Organizar o processo de encaminhamento para aprovação e registro dos diplomas; m) Protocolar, informar e encaminhar os requerimentos e processos; n) Receber, distribuir e arquivar a correspondência e toda a documentação do Programa, mantendo os arquivos em condições de consulta imediata; o) Efetuar todos os procedimentos para consolidação das matrículas e acompanhálas; p) Organizar todos os procedimentos para a qualificação de projetos de dissertação e tese, e defesa de dissertação e tese dos discentes; q) Organizar e manter atualizada a coletânea de legislação de interesse do Programa; r) Examinar e providenciar o atendimento administrativo do material e respectiva documentação; s) Manter a contabilidade dos recursos financeiros do curso e arquivar documentos e notas ficais; t) Elaborar inventários e balanços do material em estoque ou movimentado; u) Elaborar relatórios pertinentes ao Programa; v) Realizar todo o trabalho de funcionamento de uma secretaria não previstos nos itens anteriores. CAPÍTULO III
DO REGIME DIDÁTICO – CIENTÍFICO
SEÇÃO I
DAS ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO E LINHAS DE PESQUISA
Art. 12. O Programa de PósGraduação em Enfermagem, no Doutorado e Mestrado Acadêmico, tem como Área de Concentração “Prática Profissional de Enfermagem”, e será identificado também com base nas linhas de pesquisa que representem os focos de atuação docente e discente.
§ 1º. A criação e a alteração de Área de Concentração deverão ser propostas e aprovadas pelo Colegiado do PPGENF. Art. 13. As linhas de pesquisa caracterizam as atuações dos docentes permanentes, colaboradores e visitantes do curso. SEÇÃO II DO CURRÍCULO E DAS DISCIPLINAS
Art. 14. O currículo dos cursos do PPGENF inicialmente aprovado pelo CEPE deverá ser imediatamente implementado após a sua aprovação. Art. 15. Cada disciplina terá uma carga horária definida pelo Colegiado, que será expressa em créditos. Art. 16. O currículo do Curso de Mestrado Acadêmico é constituído por 27 disciplinas compreendendo as disciplinas teóricas e as de elaboração e defesa de Dissertação.
Art. 17. O currículo do Curso de Doutorado é constituído por 36 disciplinas compreendendo as disciplinas teóricas e as concernentes à elaboração e desenvolvimento de Tese.
§ 1º. As disciplinas serão classificadas em disciplinas de domínio conexo ou específico de Área de Concentração, bem como disciplinas obrigatórias ou optativas;
§ 2º. A critério do colegiado do Programa de PósGraduação, disciplinas de graduação poderão ser cursadas, sem direito a créditos, por pósgraduando de formação acadêmica da área profissional específica do curso ou como matérias niveladoras de conhecimento, na forma de disciplinas isoladas.
Art. 18. À vista da equivalência de disciplinas e a critério do Colegiado do PPGENF, poderão ser aceitos créditos obtidos em cursos de mestrado ou doutorado, desta ou outra instituição, desde que sejam compatíveis com o plano de estudo do pósgraduando, com anuência do orientador e que não ultrapassem os 18 créditos necessários em disciplinas.
§ 1º. Consideramse equivalentes as disciplinas quando houver similaridade de tópicos ou temários didáticos e compatibilidade de carga horária; estas serão citadas e contabilizadas no histórico escolar do aluno de modo a contribuir para a integralização dos créditos;
§ 2º. Poderão ser aproveitados até 18 créditos de disciplinas cursadas no mestrado, exceto as de prática de docência, estágio de docência, seminários de grupo de pesquisa, elaboração e defesa de dissertação.
Parágrafo único Os alunos que cursaram o Mestrado no PPGENF terão direito a validar os 18 créditos sem análise de sua pertinência. Os demais alunos terão seus históricos do curso de mestrado analisados e deferido o número de créditos válidos, por uma comissão composta por no mínimo três docentes do PPGENF, indicados em reunião de Colegiado, sempre que for necessário.
Art. 19. O Colegiado do PPGENF poderá atribuir até 40% dos créditos mínimos a estudos cursados em programas de pósgraduação reconhecidos pela CAPES, desde que sejam compatíveis com o plano de estudo do discente.
Parágrafo único Nos casos de disciplinas cursadas fora do Programa como doutorado sanduiche no exterior caberá ao Colegiado convalidar as disciplinas cursadas e determinar os ajustes necessários. Art. 20. Em casos especiais, com base no que estabelece as normas internas do Programa e a critério do Colegiado, durante a realização do mestrado será permitida a mudança de nível para doutorado, de acordo com as normas vigentes da CAPES, com o aproveitamento dos créditos já obtidos; Parágrafo único. O Colegiado do Programa definirá a necessidade ou não da obtenção de créditos em disciplinas, atendidas as exigências do caput deste artigo e da formação profissional do candidato.
Art. 21. O histórico escolar deverá conter todas as informações sobre créditos em disciplinas realizadas no período.
Art. 22. Para obtenção do título de Doutor e Mestre Acadêmico, exigese a aprovação em Exame de Qualificação.
§ 1º. O Exame de Qualificação deverá ser regulamentado de acordo com as normas internas do Programa;
I O aluno do Curso de Mestrado deverá cursar 75% dos créditos em disciplinas teóricas até o final do semestre do Exame de Qualificação do projeto de Dissertação.
II O aluno do Curso de Doutorado deverá cursar 75% dos créditos em disciplinas teóricas antes do Exame de Qualificação do projeto de Tese.
Art. 23. Em caráter excepcional, caracterizandose a condição de notório saber, através do currículo comprovado do candidato, o Colegiado do Programa poderá autorizar o candidato a submeterse diretamente à defesa de tese para obtenção do grau de doutor, dispensandoo das exigências de inscrição e aprovação no exame de seleção. SEÇÃO III DA PRÁTICA DE DOCÊNCIA
Art. 24. A prática de docência constituirá disciplina obrigatória do currículo do Programa de Pós– Graduação em Enfermagem, no Mestrado Acadêmico e Doutorado. Art. 25. O Estágio de docência I constituirá disciplina optativa para aluno regularmente matriculado no Curso de Mestrado e Doutorado e obrigatória para aluno bolsista de Mestrado e Doutorado. Art. 26. O Estágio de docência II constituirá disciplina optativa para aluno regularmente matriculado no Curso de Mestrado e Doutorado e aluno bolsista de Mestrado e obrigatória para aluno bolsista de Doutorado.
§ 1º. Por se tratar de atividade curricular, a participação dos discentes de pósgraduação na Prática e Estágio de Docência não cria vínculo empregatício, nem será remunerada;
§ 2º. O discente deverá requerer a matrícula com o aval de seu orientador na disciplina de Prática e Estágio de Docência I e II, anexando um plano de trabalho elaborado em conjunto com o docente responsável pela disciplina na qual o discente irá atuar.
§ 3º. Caberá ao docente responsável pela disciplina de graduação, acompanhar, orientar e avaliar o discente, emitindo um parecer sobre o seu desempenho e recomendando (ou não) ao Colegiado do Programa de PósGraduação em Enfermagem a sua aprovação ao término das atividades da disciplina; § 4º. É vedado aos discentes matriculados na disciplina Prática e estágio de Docência assumir a totalidade das atividades de ensino, atuar sem supervisão docente e conferir notas aos discentes nas disciplinas às quais estiverem vinculados;
§ 5º. Deverão constar no histórico escolar do discente de pósgraduação, além das especificações relativas à disciplina de Prática e Estágio de Docência, os seguintes dados: identificação/nome da disciplina; nome do curso; número de créditos; ano e semestres letivos em que a disciplina foi
ministrada. SEÇÃO IV DO CREDENCIAMENTO DE DOCENTES
Art. 27. O credenciamento, descredenciamento e recredenciamento de docentes para o Programa de PósGraduação em Enfermagem deverá ser aprovado pelo Colegiado, de acordo com critérios estabelecidos nas normas internas do Programa, considerando as exigências da CAPES.
Art. 28. Os docentes a serem credenciados poderão candidatarse individualmente, ou por indicação dos grupos de pesquisa.
SEÇÃO V DAS VAGAS Art. 29. O número de vagas do Programa de PósGraduação em Enfermagem deve ser fixado a cada processo seletivo pelo Colegiado, em função dos seguintes fatores:
a) disponibilidade de docentes orientadores respeitada a proporção orientador/orientado recomendado
pela área especifica da CAPES.
b) espaço físico e infraestrutura para o ensino e a pesquisa.
Art. 30. As vagas ofertadas pelo PPGENF serão divulgadas em edital do processo seletivo no qual constarão prazos e requisitos para inscrição e datas do exame de seleção.
§ 1°. As inscrições devem permanecer abertas pelo prazo mínimo de 15 (quinze) dias;
§ 2°. Em caso de vagas remanescentes no período de desenvolvimento do curso, pode ser feita chamada complementar ou nova seleção em prazos definidos pelo Colegiado do PPGENF. SEÇÃO VI DA SELEÇÃO E ADMISSÃO Art. 31. No ato de inscrição para o processo de seleção, o candidato deverá apresentar à Secretaria do PPGENF os documentos exigidos no edital vigente.
Parágrafo único. O Colegiado do Programa poderá requerer títulos preferenciais, estabelecendo a hierarquia na apreciação.
Art. 32. Para análise e avaliação dos candidatos inscritos, o Colegiado do PPGENF constituirá comissão examinadora composta por, no mínimo, 3 (três) membros efetivos e 1 (um) suplente de acordo com as normas internas.
§ 1º. O processo de avaliação adotado pelo PPGENF deverá estar informado no edital de seleção;
§ 2º. As vagas, divulgadas em edital, serão preenchidas pelos candidatos habilitados, relacionados em ordem alfabética, até o número limite de vagas existentes no programa, na área de concentração, na linha de pesquisa ou por orientador, conforme previamente definido pelo colegiado no edital de abertura de vagas.
Art. 33. O discente dos cursos de Mestrado e Doutorado deverá demonstrar suficiência em, pelo menos, uma língua estrangeira moderna. A critério do Colegiado poderão ser exigidas suficiências em duas línguas estrangeiras no caso do doutorado. Demais situações terão normas internas reguladoras.
Art. 34. Os testes de suficiência terão os seus resultados registrados no histórico escolar do discente.
Art. 35. Nos casos de convênios internacionais apoiados por agências de fomento, a seleção e a admissão de candidatos estrangeiros observarão as normas especificas de cada convênio de intercâmbio.
Art. 36. A seleção dos candidatos estrangeiros inscritos será efetuada de forma idêntica à dos candidatos brasileiros, ressalvados os casos de convênios e acordos internacionais.
§ 1º. Os candidatos estrangeiros deverão demonstrar proficiência em língua portuguesa mediante aprovação em teste oficialmente reconhecido pelo MEC (Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros, CelpeBras). Art. 37. Poderão ser aceitas transferências de discentes de outros cursos de pósgraduação similares, observadas as exigências das normas da PRPPG e daquelas estabelecidas pelo Programa. SEÇÃO VII DA MATRÍCULA E INSCRIÇÃO NAS DISCIPLINAS Art. 38. O candidato aprovado em processo de seleção deverá requerer sua matrícula no Programa nos prazos fixados pelo Colegiado do Programa. Art. 39. O discente matriculado deverá requerer inscrições em disciplinas de acordo com seu plano de estudo, elaborado com seu orientador respeitando a oferta de disciplinas obrigatórias definidas pelo Colegiado.
§ 1º. O discente deverá, no início de cada período letivo, ratificar sua matrícula;
§ 2º. A falta de ratificação da matrícula por um semestre consecutivo, no prazo fixado, acarretará no desligamento automático do discente, por ato do Coordenador.
Art. 40. O discente poderá requerer cancelamento de sua inscrição em uma ou mais disciplinas durante a primeira metade de sua programação, apresentando justificativa e concordância do docente orientador.
Art. 41. O discente poderá requerer até 02 (dois) trancamentos de matricula do curso que deverá ter a concordância do orientador e ser aprovado pelo colegiado à vista de motivo justo, devidamente comprovado.
§ 1º. O discente só terá direito a requerer o trancamento de matrícula após ter concluído e com aprovação 40% (quarenta por cento) dos créditos em disciplinas, necessários para a integralização do Programa; § 2º. O trancamento de matrícula suspenderá a contagem de tempo para efeitos do prazo máximo para a titulação, ficando o discente dispensado de qualquer atividade acadêmica no Programa neste período; § 3º. O período de trancamento de matrícula não poderá exceder 180 (cento e oitenta) dias no total.
Art. 42. Poderão ser aceitas as inscrições de discentes oriundos de outros programas em disciplinas do curso, desde que o docente responsável pela disciplina aceite, e eles serão submetidos aos mesmos processos de avaliações dos demais discentes regulares.
Art. 43. O interessado em cursar disciplina do Programa de PósGraduação em Enfermagem deverá dirigir requerimento à coordenação do Programa.
§ 1º. O numero de discentes matriculados em disciplinas isoladas, a cada período letivo, não poderá exceder a 30% (trinta por cento) do número de vagas ofertadas pelo Programa naquele mesmo ano para discentes regulares. § 2º. A aprovação em disciplinas, na qualidade de aluno especial, não assegura direito a formalização de sua matrícula no curso e nem à obtenção do diploma de pósgraduação.
Art. 44. O aluno que cursou disciplina isolada terá direito a uma declaração expedida pelo PPGENF.
Parágrafo único. Ficará a critério do Colegiado conceder equivalência das disciplinas isoladas cursadas no Programa limitado a 50% (cinquenta por cento) dos créditos mínimos exigidos.
SEÇÃO VIII DO DOCENTE E COMITÊ DE ORIENTAÇÃO Art. 45. O discente deverá ter a supervisão de um docente orientador, ou de um comitê de orientação. § 1º. O Colegiado poderá homologar a indicação de coorientador ou determinar a substituição do orientador, além de substituir membros do comitê de orientação;
§ 2º. A atividade de coorientação será reconhecida pela coordenação do PPGENF, desde que o nome do coorientador seja indicado formalmente pelo orientador ao colegiado.
Art. 46. Compete ao docente orientador, ao coorientador ou ao comitê de orientação em relação aos discentes:
a) supervisionar o discente na organização do seu plano de estudos e na preparação do seu projeto de dissertação ou tese;
b) determinar ao discente, se necessário e com a aprovação do Colegiado do PPGENF, a realização de cursos, disciplinas, atividades ou estágios específicos que forem julgados indispensáveis à sua formação profissional, bem como à titulação almejada, com ou sem direito a créditos;
e) promover a integração do discente em projeto de pesquisa no PPGENF;
f) recomendar ao Colegiado o desligamento do discente, quando motivado por insuficiência de produção; g) zelar pelo cumprimento das normas e prazos do Programa pelo discente.
SEÇÃO IX DO APROVEITAMENTO E PRAZOS
Art. 47. O aproveitamento dos discentes nas disciplinas será avaliado por meio de provas e de trabalhos acadêmicos, e será expresso de acordo com os seguintes conceitos para aprovação e efeito acadêmico: A = Excelente = 9,0 a 10,0 B = Bom = 8,0 a 8,9 C = Regular = 7,0 a 7,9 D = Insuficiente = zero a 6,9 § 1º. Será considerado aprovado nas disciplinas o discentes que lograr os conceitos A, B ou C;
§ 2º. O docente responsável pela disciplina terá prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados da conclusão da mesma, para registrar no Sistema Integrado de Ensino (SIE) os conceitos obtidos pelos discentes;
§ 3º. Todos os conceitos e notas obtidos pelo discente deverão constar do histórico escolar;
§ 4º. O discente poderá requerer revisão da avaliação no prazo de 10 (dez) dias corridos após a publicação dos resultados.
Art. 48. O discente poderá ter até 1 (um) conceito D em seu histórico escolar; se este limite for ultrapassado, sua matrícula no curso estará automaticamente cancelada.
Parágrafo único. No caso de conceito D em uma disciplina, esta poderá ser cursada novamente (1 vez), com o objetivo de alcançar melhor conceito.
Art. 49. A frequência mínima exigida nas disciplinas é de 75%, sendo que o discente não poderá ser reprovado por falta em mais de uma disciplina sob pena de desligamento do curso. Parágrafo único. Caso o limite de faltas seja ultrapassado, o discente estará reprovado na disciplina e, para efeito do disposto no artigo anterior, será atribuído conceito D. Art. 50. Os prazos mínimos de duração dos cursos não podem ser inferiores a 1 (um) ano, no Mestrado e 2 (dois) anos, no Doutorado e, o máximo não ultrapassar a 24 meses no curso do Mestrado e 48 no Doutorado.
§ 1º. O prazo para a conclusão de curso poderá ser prorrogado pelo Colegiado à vista de justificativa apresentada pelo discente e aprovada pelo orientador ou comitê de orientação;
§ 2º. O Colegiado pode, em casos excepcionais, decidir pela redução destes prazos mínimos, baseandose na análise da solicitação, contendo justificativa detalhada;
§ 3º. Os discentes transferidos terão seu tempo contado a partir do ingresso em seu curso de origem de acordo com o art. 50 deste Regimento.
§ 4º. O descumprimento dos limites de prazos definidos pelo Colegiado implicará no desligamento do discente, por ato do Colegiado.
Art. 51. Os desligamentos serão avaliados pelo Colegiado do Programa.
Parágrafo único. A decisão do desligamento deverá ser comunicada formalmente ao estudante e ao orientador através de correspondência datada e assinada pelo coordenador do Programa.
Art. 52. O discente poderá solicitar afastamento de suas atividades no curso para desenvolvimento de pesquisa ou Programa acadêmico em outra instituição.
§ 1º. O afastamento do curso deverá ser justificado mediante plano de trabalho e deverá ter a aquiescência do docente orientador ou do comitê de orientação, além de submeter o afastamento a parecer final no Colegiado do Programa; § 2º. O tempo de afastamento será computado no prazo total de conclusão do curso.
SEÇÃO X DO PROJETO, DISSERTAÇÃO E TESE Art. 53. O projeto de dissertação ou tese, uma vez aprovado pelo orientador ou comitê de orientação, a constituição da banca Examinadora deverá ser homologada pelo Colegiado do Programa. Art. 54. Na dissertação, o candidato deverá demonstrar domínio do tema escolhido, rigor metodológico, capacidade para desenvolver processos de pesquisa, sistematização e expressão do conteúdo.
Art. 55. Na tese, o candidato deverá produzir conhecimento, por meio de contribuição original e significativa à área de estudo em que a mesma for desenvolvida.
Art. 56. As dissertações e as teses devem ser redigidas em português com resumo e titulo, também em inglês.
Art. 57. Concluída a dissertação ou tese, o docente orientador ou o comitê de orientação deverá requerer ao Colegiado, com no mínimo 30 (trinta) dias de antecedência, a definição de data para a defesa.
Art. 58. Cada um dos membros de banca examinadora cujos nomes tenham sido referendados pelo Colegiado para a composição das bancas de defesa e qualificação deverá receber do orientador do pós graduando pelo menos em 15 (quinze) dias antes da data da qualificação e ou defesa, um exemplar impresso da dissertação ou da tese, que será utilizado para a avaliação pela banca.
Art. 59. As dissertações e teses deverão ser apresentadas segundo as Normas para Apresentação de Documentos Científicos publicadas pela Editora da UFPR ou outro documento aprovado pelo
PPGENF.
Art. 60. A sessão pública de defesa de dissertação ou de tese consistirá na apresentação do trabalho pelo candidato, seguida da arguição pela banca examinadora, garantindose tempo de 40 (quarenta minutos) para arguição e resposta do candidato a cada membro da banca.
§1º A defesa poderá ser realizada a distância, por meio de vídeoconferência por parte de um examinador externo, no caso do mestrado, e de até 2 (dois) examinadores externos, no caso do doutorado;
§ 2º A defesa poderá ser realizada em regime fechado, contando apenas com a presença da banca examinadora e do pósgraduando, nos casos autorizados pelo Colegiado do PPGENF.
Art. 61. A contar da data de aprovação da dissertação ou da tese pela banca examinadora, o discente terá um prazo máximo de 60 (sessenta) dias para entregar, na secretaria do curso, os exemplares impressos e a cópia digital definitiva do trabalho, e o comprovante de encaminhamento de um artigo proveniente do trabalho defendido, para mestrado e doutorado com a anuência do orientador.
§ 1º. Com a supervisão do orientador ou do comitê de orientação o discente deverá incorporar na versão final as modificações sugeridas pela banca examinadora;
§ 2º. Serão exigidos os seguintes exemplares definitivos impressos: 1 (um) para a Biblioteca Central, 1 (um) para a Biblioteca Setorial. Serão exigidos os seguintes exemplares definitivos digitais: 1 (um) exemplar digital para cada membro da banca examinadora, incluindo os suplentes e Coordenação do Programa. SEÇÃO XI DA BANCA EXAMINADORA Art. 62. A banca examinadora de mestrado será composta por, no mínimo, 5 (cinco) examinadores: O orientador como presidente, um membro titular e um suplente credenciado no PPGENF, um membro titular e um suplente externo ao PPGENF, preferencialmente, credenciado em programa de pós graduação reconhecido pela CAPES; A banca examinadora de doutorado será composta, por no mínimo, 9 (nove) examinadores: O orientador como presidente, dois membros titulares e dois suplentes credenciados ao PPGENF, dois membros titulares e dois suplentes externos ao PPGENF, sendo que no mínimo um deles deverá, ser externo a UFPR e, preferencialmente, pertencer a Programa de Pós Graduação.
§ 1º. Todos os examinadores deverão apresentar titulação de doutor ou equivalente;
§ 2º. Para efeito do disposto no parágrafo anterior, os docentes aposentados pela UFPR, os quais atuaram no Programa em questão, serão considerados do quadro docente do Programa na condição de docentes ativos, salvo se os mesmos estiverem formalmente vinculados a outra instituição de ensino superior ou de pesquisa;
§ 3º. O orientador é membro nato e atuará como presidente da banca examinadora, podendo ser substituído nesta posição pelo coorientador, por membro do comitê de orientação ou por representante designado pelo Colegiado do Programa.
Art. 63. Os examinadores avaliarão a dissertação ou a tese considerando o conteúdo, a forma, a redação, a apresentação e a defesa do trabalho, decidindo pela aprovação, ou reprovação, do trabalho de conclusão do discente.
Parágrafo único. A ata da sessão pública da defesa de dissertação ou tese indicará apenas a condição de aprovado ou reprovado.
SEÇÃO XII
Art. 64. Para concessão, manutenção e renovação de bolsas de estudo a discentes, será exigido o cumprimento dos requisitos das agências financiadoras e da comissão de bolsas do Programa, de acordo com normas internas aprovadas pelo Colegiado. SEÇÃO XIII DOS RECURSOS FINANCEIROS
Art. 65. A aplicação dos recursos destinados ao Programa de PósGraduação em Enfermagem será definida pelos membros do seu Colegiado ou por comissão por este indicada, representativa dos membros que constituem o Colegiado.
Art. 66. Terão prioridade definições que visem à melhoria da infraestrutura pedagógica ou administrativa.
Art. 67. As reivindicações de recursos por parte de docentes e discentes deverão ser feitas por escrito, devidamente instruídas com orçamento e encaminhadas por intermédio de seus representantes no Colegiado do PPGENF.
Art. 68. Os recursos deverão ser utilizados, especificamente, para atender as necessidades a que se destinam, segundo os critérios estabelecidos pela instituição que os concede.
CAPITULO IV
DA TITULAÇÃO, DIPLOMAS E CERTIFICADOS
Art. 69. Para obtenção do grau de Mestre em Enfermagem, no Curso de Mestrado Acadêmico, o discente deverá ter cumprido, no prazo de 24 (vinte e quatro meses), as seguintes exigências:
a) obtenção de, no mínimo, mínimo 52 (cinquenta e dois) créditos, distribuídos em 38 (trinta e oito) créditos em disciplinas teóricas e 14 créditos em disciplinas de elaboração e defesa de dissertação; b) aprovação em Exame de Qualificação;
c) aprovação na Defesa de Dissertação;
d) comprovação de ter submetido pelo menos 1 (um) artigo para publicação em revista técnicocientífica indexada, com aprovação do seu orientador, relativo às suas atividades no curso ou da dissertação para o Exame de Qualificação.
e) até a entrega da versão definitiva da Dissertação comprovar a submissão de no mínimo 1 (um) artigo para publicação em revista técnicocientífica indexada, com aprovação do seu orientador do trabalho defendido. f) comprovação em língua estrangeira conforme Art. 33 deste Regimento. Art. 70. Para obtenção do grau de Doutor em Enfermagem, o discente deverá ter cumprido, no prazo de 48 (quarenta e oito meses), as seguintes exigências:
a) obtenção de, no mínimo, 70 créditos (setenta), distribuídos em 52 (cinquenta e dois) créditos em disciplinas teóricas e 18 créditos de tese;
b) aprovação em Exame de Qualificação; c) aprovação na Defesa de Tese;
d) comprovação de ter submetido pelo menos um (1) artigo por ano de sua permanência no curso para publicação em revistas técnicocientíficas indexadas, com aprovação do seu orientador, relativo às suas atividades no curso ou da tese, até a entrega da versão definitiva;
e) comprovação em língua estrangeira conforme Art. 33 deste Regimento.
Art. 71. Para a expedição de diploma de mestre ou doutor, depois de cumpridas as exigências regimentais, a secretaria do Programa abrirá processo no sistema administrativo informatizado da UFPR com os seguintes documentos:
a) ofício da coordenação de curso, assinado pelo coordenador ou vicecoordenador, encaminhando o processo solicitando a expedição do diploma;
c) recibo de depósito legal dos exemplares da dissertação ou tese na Biblioteca Central da UFPR; d) declaração da Biblioteca Central de não ter obras do acervo com atraso para a devolução; e) cópia da declaração autenticada de suficiência em língua estrangeira;
f) cópia da declaração autenticada de proficiência em língua portuguesa, se estrangeiro de países de língua nãoportuguesa;
g) cópia frente e verso autenticada do diploma de graduação;
h) cópia frente e verso autenticada do diploma de mestre, no caso de doutor, salvo em casos de doutorado direto. Este caso deve ser mencionado no ofício da coordenação encaminhando o processo; i) extrato de ata de reunião do Colegiado do caráter excepcional de reconhecimento de notório saber, conforme o disposto no art. 28 da Resolução Nº 65/09CEPE; e artigo deste Regimento 23;
j) cópia autenticada da certidão de nascimento e/ou casamento e/ou averbação de separação ou divórcio do titulado;
k) cópia frente e verso autenticada da carteira/cédula de identidade civil ou cédula de identidade de estrangeiro, desde que dentro da validade e que seja possível identificar o órgão expedidor;
l) cópia da ata de defesa da dissertação ou tese e parecer;
m) cópia dos artigos publicados e/ou declarações de aceite ou encaminhados dos artigos exigidos no Art.69 e 70 deste Regimento.
Art. 72. Após registro na PRPPG, o diploma, acompanhado dos demais documentos, será encaminhado à Divisão Geral de Diplomas, que procederá ao seu registro nacional.
Art. 73. Nos diplomas de mestrado e de doutorado deverá constar a designação da área de conhecimento o nome do curso e, quando couber, a área de concentração. CAPÍTULO V DO ACOMPANHAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA Art. 74. Compete ao do Colegiado Programa de PósGraduação em Enfermagem manter atualizadas as Normas Internas vigentes, as quais deverão ser remetidas à PRPPG pelo Coordenador do Programa. CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 75. Casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo colegiado do PPGENF. Art. 76. Das decisões do Colegiado do Programa caberá recurso a PRPPG e, deste, ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Art. 77. O presente regimento terá vigência a partir de sua aprovação pelo Colegiado do PPGENF, ficando revogadas as disposições em contrário. Aprovado em reunião do Colegiado do Programa de PósGraduação em Enfermagem, 22 de novembro de 2012. Profa. Dra. Mariluci Alves Maftum Coordenadora do Programa de PósGraduação em Enfermagem