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Federação de Automobilismo de São Paulo FILIADA À CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE AUTOMOBILISMO

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Federação de Automobilismo de São Paulo

FILIADA À CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE AUTOMOBILISMO

RUA LUIZ GÓIS – FONE/FAX: 2577-0522 – VILA MARIANA – CEP: 04043-050 – SÃO PAULO – SP – CNPJ 62.976.501/0001-65

COPA ―CLÁSSICOS DE COMPETIÇÃO‖ REGULAMENTO TÉCNICO 2014

ARTIGO 1: VEÍCULOS, CHASSI E MODIFICAÇÕES PERMITIDAS ARTIGO 2: CATEGORIAS

ARTIGO 3: CARROCERIA E DIMENSÕES ARTIGO 4: PESO

ARTIGO 5: MOTOR

ARTIGO 6: TRANSMISSÃO PARA AS RODAS ARTIGO 7: SUSPENSÃO

ARTIGO 8: SISTEMA DE FREIOS ARTIGO 9: SISTEMA DE DIREÇÃO ARTIGO 10: RODAS E PNEUS

ARTIGO 11: COMBUSTÍVEL E ABASTECIMENTO ARTIGO 12: LUBRIFICAÇÃO E ARREFECIMENTO ARTIGO 13: SISTEMA ELÉTRICO

ARTIGO 14: EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ARTIGO 15: ESTRUTURA DE SEGURANÇA ARTIGO 16: TELEMETRIA

ARTIGO 17: LIMITE MÁXIMO DE VELOCIDADE MÉDIA E PENALIZAÇÕES

ARTIGO 18: CONSIDERAÇÕES GERAIS ARTIGO 19: REGULAMENTO DESPORTIVO

PREÂMBULO

A Copa Clássicos de Competição tem como objetivo principal prestar um tributo ao automobilismo nacional, trazendo novamente às pistas os veículos que fizeram a história deste esporte ao longo da segunda metade do século XX.

Também é seu objetivo resgatar antigos pilotos e seus veículos, assim como propiciar aos apaixonados por automobilismo e antigomobilismo a oportunidade de ingressar no mundo das corridas, a partir de um orçamento razoável, democratizando a participação de todos no esporte

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FILIADA À CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE AUTOMOBILISMO

A Copa Clássicos de Competição tem como orientações básicas: 1) Resgatar o maior número de carros de corrida possível.

2) Estabelecer critérios de equilíbrio em suas categorias. 3) Limitar os custos de participação.

4) Fomentar o ingresso de novos pilotos e veículos.

Diante deste quadro, apresenta-se o presente regulamento a ser firmado e seguido por todos os participantes:

ARTIGO 1 – VEICULOS CHASSIS E MODIFICAÇÕES PERMITIDAS 1.1 – VEÍCULOS

1.1.1 - Permitidos

- Importados e nacionais lançados até 1983, e estes veículos nacionais produzidos apenas com as modificações estéticas ao longo dos anos, mas que mantiveram a mesma base mecânica.

OBS: Só serão aceitos veículos nas versões básicas com carburação simples original de fábrica.

- Carreteras e réplicas nacionais

1.1.2 - Proibidos

- Importados esportivos ou de competição

Exemplos: Porsche e Ferrari, monopostos, protótipos, etc., independente do ano de fabricação.

- Nacionais nas versões esportivas, com motorização preparada e carburação especial, mesmo sendo original de fábrica.

1.1.3 – Casos Especiais

Modelos diferentes aos relacionados neste regulamento, ou com alguma divergência quanto ao mesmo, terão que ser previamente vistoriados, aprovados e liberados pela Comissão Técnica da FASP em comum acordo com a categoria CCC.

1.2 – CHASSI

Todos os veículos deverão ter chassi ou carroceria (no caso desta ser monobloco) original.

1.3 – MODIFICAÇÕES PERMITIDAS

Tudo que não constar deste regulamento como permitido, é expressamente proibido, sendo assim, todo item que não for contemplado neste regulamento deverá encontrar-se nas suas características originais.

Os veículos ser originais. Suas carrocerias poderão receber apenas pequenas modificações com o propósito de adequá-los e torná-los mais seguros para o uso em competição.

O motor poderá ser trabalhado dentro das regras deste regulamento.

Deverá ser mantida toda a colocação e fixação dos componentes da suspensão.

Deverão ser instalados bancos de competição, cintos de segurança homologados e equipamentos de segurança conforme anexo “J” FIA, exceto o arco de segurança que deverá seguir o anexo “K”, mais barra transversal.

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No caso de dúvida, as peças deverão ser confrontadas com as originais de fábrica.

Quando este regulamento não permitir clara e especificamente que a peça ou componente possa receber algum tipo de trabalho, esta deverá ser mantida original.

Proibida toda e qualquer adição de material (solda, colagem, eletrólise, etc.) a qualquer elemento mecânico, seja motor, câmbio ou suspensão. Somente nos casos em que este Regulamento permitir serão aceitos tais trabalhos.

ARTIGO 2 – CATEGORIAS

2.1 – CATEGORIA A ► Identificação = fundo vermelho com a letra “A” em

branco.

Veículos com motores originais até 1.400 cc

2.2 – CATEGORIA B ► Identificação = fundo azul com a letra “B” em branco

Veículos com motores originais de 1.401 a 1.600 cc

2.3 – CATEGORIA C ► Identificação = Fundo preto com a letra “C” em

branco

Veículos com motores originais cuja cilindrada seja superior a 1.601cc, e que utilizem carburadores e relação de câmbio e diferencial originais (neste caso o motor, o câmbio e o(s) carburador(es) utilizados deverão ter sido oferecidos pelo fabricante como item de série ou como opcional de fábrica).

2.4 – CATEGORIA D ► Identificação = Fundo verde com a letra “D” em

branco

Veículos adaptados com motores de até 1.600cc

Veículos com cilindrada acima de 1.601cc, cujos motores, câmbio, diferencial ou carburadores não tenham sido oferecidos pela fabricante como item de série ou como opcional de fábrica.

Veículos nacionais de Turismo (cinco lugares), com motores refrigerados a água, originais de fábrica, ciclo Otto, 4 (quatro) cilindros, 8 (oito) válvulas, de aspiração atmosférica através de carburador, movidos a etanol, com no máximo 1.600cc (com exceção aos veículos históricos – até ano 1969 – qualquer cilindrada Dodge 1800 / Polara: 1800cc), veículos estes fabricados (ou com aparência e mecânica) a partir de 1979 até o limite de 1996, obedecendo os modelos e anos de produção conforme a tabela abaixo:

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MARCA MODELO FORD ESCORT CHT ou AP (1983-1986) CORCEL I e II (1979-1986) VW PASSAT (1979-1988) GM CHEVETTE HATCH/SEDAN (TODOS) FIAT UNO (1984 – 1992) PRÊMIO (1986 – 1996) 147 / SPAZIO (1980 – 1986) OGGI (1981 – 1984) DODGE 1800/POLARA (TODOS)

ARTIGO 3 – CARROCERIAS E DIMENSÕES 3.1 – CARROCERIA

- A aparência externa deverá ser original de maneira que o veículo possa ser facilmente identificado pela sua marca e modelo. A carroceria deverá ser de chapa de aço - serão permitidos partes em fibra desde que o peso se enquadre conforme artigo 4 - , ou em fibra para os veículos originais em fibra. Todos os veículos deverão manter suas dimensões originais : comprimento x largura x altura.

• Proibido o uso de aerofólio (asa), exceto dianteiro nos carros originais. A frente original deverá ser mantida. Permitido excepcionalmente nos veículos caracterizados ou carreteras (categoria “D”).

• Proibido uso de aerofólio (asa), exceto veículos caracterizados ou carreteras (categoria “D”).

• Proibido extrator de ar traseiro ou qualquer apêndice aerodinâmico (chapa de alumínio ou fibra de vidro) localizado na parte traseira do veículo, dianteira ou saias laterais, com efeito, aerodinâmico, bem como “fundo plano”.

• Permitida pequena abertura na parte da frente para o sistema de arrefecimento (sistema de freio)

* Permitido o uso de apêndices aerodinâmicos originais de época que eram oferecidos como acessórios opcionais pelos fabricantes de veículos.

3.2 – MATERIAIS INFLAMÁVEIS

Obrigatória a retirada dos bancos, laterais internas de papelão, forrações acústicas e demais materiais inflamáveis. Nos carros totalmente originais será permitido manter os acabamentos internos sendo, porém, obrigatório a retirada de todos os bancos e a colocação de um banco tipo concha para o piloto.

3.3 – PÁRA-CHOQUE

Obrigatória a retirada dos pára-choques. Se o veículo originalmente tiver saído de fábrica com para-choques envolventes de plástico, estes poderão ser mantidos.

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3.4 – PARALAMAS

Obrigatório manter suas formas e dimensões originais. Permitido pára-lamas abaulados só nos casos de veículos caracterizados ou carreteras.

3.5 – ESPELHOS RETROVISORES

Obrigatória a permanência dos espelhos retrovisores, interno e externo esquerdo e direito, sendo liberado o uso de qualquer marca e modelo.

3.6 – VIDROS

Só é permitido o uso de:

• Pára–brisa laminado, ou temperado c/ adição de insulfilm transparente, ou de película para blindagem transparente.

*Os demais vidros poderão ser substituídos por acrílico ou policarbonato.

3.7 – ENTRE-EIXOS

Original do veículo sendo admitido o rebaixamento da suspensão.

3.8 LAY OUT E FIXAÇÃO DO CONJUNTO MOTRIZ

Motor; Câmbio e Diferencial não podem ser deslocados, tanto transversal como longitudinalmente, em relação à fixação original.

3.9 – TRAVA DO CAPÔ

Obrigatória a instalação de duas travas de segurança no capô dianteiro e traseiro. Dispensado nos carros totalmente originais.

3.10 – FARÓIS

Poderão ser mantidos os originais ou poderão ser utilizados adesivos imitando o farol original do veículo. Nos veículos caracterizados e carreteras serão permitidos faróis auxiliares, fixados em suportes, em substituição aos originais.

Obrigatório que todas as lanternas e faróis sejam protegidos com adesivo tipo contact transparente.

3.11 – GANCHOS DE REBOQUE

Obrigatório a colocação de gancho de reboque na dianteira e na traseira do veículo, firmemente fixado.

Este gancho deverá ser metálico de diâmetro mínimo 8,0 mm, identificado com cor contrastante com a cor do veículo para facilitar a localização, fixados com no mínimo dois parafusos de 8 mm.

ARTIGO 4 – PESO

O peso mínimo permitido será de até no máximo 15% abaixo do peso do veículo original indicado em fontes oficiais emitidas pelas fábricas e/ou no manual do proprietário.

Em nenhuma hipótese nenhum veículo poderá ter peso inferior a 680 Kg. Apresenta-se aqui rol de pesos de veículos já conhecidos:

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VEÍCULO PESO MÉDIO PADRÃO PESO MÍNIMO –

VW SEDAN 800 Kg 680 Kg VW BRASÍLIA 890 Kg 756 Kg VW ZÉ DO CAIXÃO 900 Kg 765 Kg VW TL 880 Kg 748 Kg VW KARMANN-GHIA 820 Kg 697 Kg VW PASSAT 900 Kg 765 Kg VW SP-2 890 Kg 756 Kg PUMA VW 750 Kg 680 Kg MIURA VW 750 Kg 680 Kg FALCÃO VW 820 Kg 697 Kg PORSCHE SPYDER VW ar 650 Kg 680 Kg BR-800 VW 620 Kg 680 Kg DODGE-1800 980 Kg 833 Kg DODGE DART 1450 Kg 1232 Kg FNM JK 2000 1360 Kg 1156 Kg FNM 2150 1450 Kg 1232 Kg ALFA 2300 1350 Kg 1147 Kg ALFA GTV 945 Kg 803 Kg FIAT 147 / SPAZIO 800 Kg 680 Kg FIAT OGGI 830 Kg 705 Kg FIAT DARDO 700 Kg 680 Kg TOPOLINO 800 Kg 680 Kg GORDINI 750 Kg 680 Kg WILLYS INTERLAGOS 550 Kg 680 Kg CORCEL l 940 Kg 799 Kg CORCEL II 950 Kg 807 Kg MAVERICK 4 CIL. 1270 Kg 1079 Kg MAVERICK 6 CIL. 1320 Kg 1122 Kg MAVERICK V-8 1400 Kg 1190 Kg GALAXIE 500 1780 Kg 1513 Kg OPALA 1130 Kg 960 Kg CHEVETTE SEDAN 880 Kg 748 Kg CHEVETTE 900 Kg 765 Kg PUMA GTB 950 Kg 802 Kg SANTA MATILDE 1240 Kg 1054 Kg CHEVROLET 210 (1956) 1400 Kg 1190 Kg DKW 950 Kg 807 Kg PUMA DKW 900 Kg 765 Kg BMW GLAS GT 870 Kg 739 Kg SIMCA V-8 1200 Kg 1020 Kg AERO-WILLYS 1450 Kg 1232 Kg Peso mínimo = 680 k

Partes em fibra serão permitidas desde que o peso final se enquadre neste artigo.

Inicialmente, todos os veículos serão pesados na primeira etapa do campeonato, ou na primeira etapa em que participarem do campeonato,

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recebendo um adesivo de confirmação do peso dentro das especificações deste regulamento.

Caso o peso do veículo não alcance o limite estabelecido, deverão ser acrescidos lastros fixados abaixo do banco do piloto, até que o peso mínimo seja alcançado. Não será permitido o uso destes como forma de distribuição de peso no veículo.

A comissão técnica da categoria e a FASP, poderão, a qualquer momento, durante o campeonato exigir que o piloto proceda à nova pesagem do veículo.

ARTIGO 5 – MOTOR 5. 1 – MOTOR ASPIRADO

Deverá ser original do veículo com as exceções abaixo:

- GORDINI, 1093, TEIMOSO, INTERLAGOS, DKW, MALZONI e PUMA DKW com mecânica original ou podem se utilizar do motor CHT – 1.000cc e câmbio de Gol ou Corcel.

- DODGINHO e POLARA poderão utilizar motor opcional de 4 cilindros de 1.800cc desde que nacional e produzido até 1990. Por exemplo : VW AP 1.8 - SIMCA e ALFA 2300 serão permitidos com motores opcionais desde que nacionais e fabricados até 1990. Por exemplo : Motor de Opala 4 ou 6 cil. - Carros com motores VW AP deverão utilizar versões deste motor produzidos até o ano de 1990. Estes serão considerados “carreteras” e estarão enquadrados na categoria “D”.

Carburador e coletor de admissão deverão ser originais de fábrica. O bloco do motor deverá ser original.

Cabeçote pode ser opcional desde que da mesma marca/fabricante do motor original, porém de fabricação no máximo até 1990, como por exemplo : cabeçote GM Cabeçote do Chevette pode ser substituído pelo do Monza; É permitido o trabalho e o rebaixamento do cabeçote. Taxa de compressão livre.

Somente permitidas 2 (duas) válvulas por cilindro, a de admissão e a de escapamento;

Comandos opcionais serão aceitos desde que nacionais.

É obrigatório o uso do dínamo ou alternador, não sendo permitida qualquer modificação.

É permitida a troca de pistões, para adequação ao uso de álcool como combustível, desde que respeitado o diâmetro original;

Não são permitidos pistões forjados.

A cilindrada deverá ser a original com tolerância máxima de 1,0mm na medida do cilindro para os motores de 4 tempos e de 2,5mm nos de 2 tempos;

Permitido ventilador elétrico adicional para auxiliar a refrigeração; Permitido radiador de óleo;

Radiador e circuito de água livres, porém nos alojamentos originais; Permitido bomba d’água nos motores de 2 tempos;

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5.2 – CARBURADORES PERMITIDOS

Calibragem e ajustes livres. Proibido usinar ou tornear qualquer parte do carburador.

Poderão ser utilizados os seguintes carburadores:

- Motores refrigerados a água VW-AP 1.6: modelo 2E, 3E, e modelo 450

(mini progressivo) nº450401, 450406, 450407, 450408, do tipo duplo mini progressivo, a álcool, com medidas 21/22 ou 21/24mm, com diâmetro de borboleta de 32mm.

- Motores refrigerados a AR com cilindrada até 1600cc: 2 carburadores

Solex simples de 32mm.

- Motores refrigerados a AR com cilindrada acima de 1601cc:

carburadores oferecidos pela fabricante do veículo como item de série ou como item opcional de fábrica (por exemplo, Puma com motor a AR e carburadores WEBER 40).

- Motores originais acima de 1601cc não mencionados anteriormente (OPALA, SIMCA, MAVERICK, etc..): carburadores devem ser os originais

de fábrica (que tenham sido oferecidos como item de série ou como opcionais de fábrica) com no máximo 40mm de borboleta quando corpo simples ou se de corpo duplo com borboleta de no máximo 34mm.

- Motores não originais (enquadrados na categoria ―D‖): utilização de até

dois carburadores de corpo duplo com borboleta de no máximo 40mm.

Proibido o uso de carburadores duplos WEBER ou similares, bijet/quadrijet ou especiais. Estes, contudo somente serão autorizados para os veículos enquadrados na categoria “D”.

Não é permitido o uso de injeção eletrônica indireta ou direta de combustível ou qualquer outro tipo de alimentação que não seja por meio de carburadores;

Não é permitido o uso de sistema de partida a frio.

5.3 – ESCAPAMENTO

Permitido escapamento trabalhado, mantendo-se as dimensões originais nas saídas dos cilindros;

A(s) saída(s) não deverá(ão) formar saliência em relação à circunferência máxima do carro maior do que de 150 mm para fora;

É obrigatória a utilização de abafador no escapamento sempre que o motor for acionado no interior dos boxes.

ARTIGO 6 – TRANSMISÃO PARA AS RODAS 6.1 – CAIXA DE CÂMBIO

Deverá ser original, sendo permitida qualquer relação de marchas, desde

que se mantenha o número de marchas originais do veículo e a ré. As engrenagens deverão ser originais da mesma marca do veículo, e obrigatoriamente nacionais.

Não é permitido modificar as engrenagens para dentes retos. Proibido qualquer sistema de auxilio eletrônico.

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Para os veículos enquadrados na categoria “D”, a caixa de câmbio, relação de marchas, poderão ser substituídas, por modelos diferentes dos originais.

6.2 – DIFERENCIAL

Caixa do diferencial original, não podendo haver qualquer trabalho ou troca por relações não disponíveis como item de fábrica, com exceção dos veículos enquadrados na categoria “D”, que terão uso de modelo livre.

Proibido o uso de autoblocante.

ARTIGO 7 - SUSPENSÃO 7.1 — FIXAÇÃO

A fabricação das bandejas, o tipo do eixo traseiro e o tipo de suspensão e molas, não poderão ser modificados ou substituídos por outro.

Os pontos de fixação das bandejas não poderão ser deslocados, seja no sentido longitudinal ou transversal.

7.2 – É permitido a substituição das buchas e articulações por sistemas mais

seguros em poliuretano.

7.3 – AMORTECEDORES E MOLAS

Permitido recalibrar amortecedores, rebaixar molas e no caso de VW colocar catraca. Não será permitido amortecedores com molas externas. Todos os componentes deverão ser nacionais.

OBS: É permitida a substituição das buchas e articulações por sistemas mais seguros em Poliuretano.

ARTIGO 8 – SISTEMA DE FREIOS 8.1 – FREIO

Os circuitos, obrigatoriamente, devem ser independentes. Permitido o uso de disco ventilado.

O restante do conjunto, obrigatoriamente, deve ser mantido original. Válvulas limitadoras só poderão ser utilizadas quando o veículo, originalmente tenha saído com este sistema. Neste caso, o equipamento a ser usado é o original do veículo.

8.2 – TOMADAS DE AR PARA FREIOS

É permitido o uso de tomadas de ar para ventilação dos freios dianteiros e traseiros, desde que não implique em modificações drásticas na carroceria.

8.3 – FREIO DE ESTACIONAMENTO

O sistema de freio de estacionamento (freio de mão) poderá ser retirado sendo opcional o seu uso.

ARTIGO 9 – SISTEMA DE DIREÇÃO 9.1 – SISTEMA PERMITIDO

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9.2 – VOLANTE

Permitida a utilização de volante de direção esportiva, exceto de madeira.

ARTIGO 10 – RODAS E PNEUS 10.1 – RODAS

No máximo aro 15” e tala 8”. O material de fabricação é livre.

10.2 - PNEUS

Nacionais ou importados, radiais, comprovadamente disponíveis no comércio de varejo, largura máxima = na medida 205. Podem ser lixados, porém com sulcos de no mínimo 2 a 3mm.

Proibido o uso de PNEUS ESPECIAIS de “COMPETIÇÃO”.

É vedada a utilização de “RECAPADOS”, bem como também uso de válvulas reguladoras eletrônicas de pressão.

ARTIGO 11 – COMBUSTÍVEL E ABASTECIMENTO 11.1-TIPO DE COMBUSTÍVEL

Gasolina ou etanol.

Não é permitido o uso de Metanol ou qualquer combustível que não seja vendido comercialmente para automóveis de passeio.

11.2 –REABASTECIMENTO

É proibido o reabastecimento durante a prova e no grid.

11.3 – TANQUE DE COMBUSTÍVEL

Tamanho opcional fixado no local original ou dentro do porta-malas. Neste caso deverá existir uma chapa “corta-fogo” separando a cabine do porta-malas. Sua fabricação poderá ser em metal ou borracha, sendo vedada a utilização de tanque fabricado em fibra ou plástico.

11.4 –TUBULAÇÃO DE COMBUSTIVEL

Original do veículo, não podendo passar por dentro do habitáculo, de acordo com o anexo J.

11.5 – BOMBA E FILTRO DE COMBUSTÍVEL

Permitido o uso de bomba elétrica de combustível não podendo ser fixado dentro do habitáculo. Filtros liberados em quantidade e tamanho.

ARTIGO 12 – LUBRIFICAÇÃO E ARREFECIMENTO 12.1 – RESERVATÓRIO PARA RESPIRO

Obrigatória a colocação de um reservatório translúcido de no mínimo 2 (dois) litros para os respiros do motor e transmissão.

12.2 - RADIADOR

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Permitido a instalação de um ventilador elétrico auxiliar. Permitida a refrigeração forçada de óleo.

Proibida a utilização de Carter seco.

ARTIGO 13 – SISTEMA ELÉTRICO 13.1 – BATERIA

Permitido o uso de chumbo ácido, tipo selada, de qualquer marca, nacional ou não, que comprovadamente esteja disponível no comércio de varejo, com capacidade de 12 volts.

13.2 – LUZES DE FREIO

Obrigatório o uso de 2 (dois) pontos de lâmpadas de freio com capacidade de 21 watts, que ao final da prova esteja em perfeito funcionamento, conforme estabelecido no parágrafo 1º do artigo 14 do Regulamento Desportivo.

Permitida a instalação de mais 2 (dois) pontos de lâmpadas na parte interna do habitáculo voltada para a parte traseira do veículo.

ARTIGO 14 – EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA 14.1 – BANCO DO PILOTO

Obrigatória a instalação de um banco para piloto, sem trilho, homologado pela FIA / CBA.

14.2 – EXTINTOR DE INCÊNDIO

Obrigatória a colocação dentro do habitáculo do veículo de no mínimo 1 (um) extintor de incêndio de 4 kg (quatro quilos) de pó químico fixado na posição vertical,com alça de acionamento ao alcance do piloto.

14.3 – CINTO DE SEGURANÇA

Obrigatória a instalação de cinto de segurança homologado FIA / CBA com medidas de 75 mm (3”) de largura, com no mínimo 4 (quatro) pontos com fixação.

14.4 – CHAVE GERAL E ALÇA DO EXTINTOR

Obrigatória a utilização de uma chave geral e alça do extintor interno e externamente segundo o anexo "J" da FIA.

Internamente a chave geral e alça do extintor deverão estar ao alcance do piloto sentado e com o cinto de segurança afivelado.

Externamente a chave geral e a alça do extintor poderão ser instaladas do lado do piloto.

ARTIGO 15 – ESTRUTURA DE SEGURANÇA (SANTO ANTÔNIO) 15.1 – ARCO DE SEGURANÇA

Obrigatório o uso de arco de segurança conforme Anexo K FIA, conforme desenho 253, adicionado de barra transversal.

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Permitido soldar o arco de segurança na carroceria do veículo com adição de material, mas é obrigatório que além da solda, os apoios principais do arco de segurança no chassi sejam fixados por meio de no mínimo 4 (quatro) parafusos de 8 mm. de diâmetro em cada apoio, arruelas, porcas e contra– porcas.

Obrigatório que o arco de segurança seja apoiado no chassi no mínimo por 4 (quatro) pontos.

Para veículos totalmente originais será permitido um arco de segurança de 4 (quatro) pontos com uma barra lateral na porta do piloto.

Os tubos do arco de segurança deverão ser de aço carbono estirados a frio com no mínimo 38 mm de diâmetro externo e 2,35 mm. de espessura.

ARTIGO 16 – TELEMETRIA

16.1- Proibido o uso de qualquer tipo de telemetria em qualquer componente

do carro.

ARTIGO 17 – LIMITES DE VELOCIDADE E PENALIZAÇÕES(SEM EFEITO)

17.1 – VELOCIDADE

Fica limitada a velocidade média máxima em 110 Km/h. Este valor poderá ser, em comum acordo, revisado e alterado a qualquer momento com o consentimento dos participantes.

No caso específico de Interlagos o tempo mínimo permitido será de 2’ 20’’. Não serão permitidos tempos inferiores a este. Caso isto ocorrer o participante terá seu tempo total acrescido, conforme a regra abaixo:

Se o participante completar a volta com um tempo inferior ao permitido receberá um acréscimo de 20 segundos.

Se o participante repetir a infração pela segunda vez, será novamente penalizado em mais 20 segundos; e se o participante cometer uma terceira infração, será penalizado com o acréscimo de 60 segundos.

Esta penalização de 60 segundos será aplicada, a partir da terceira infração, toda vez que nova infração for cometida pelo participante.

ARTIGO 18 – CONSIDERAÇÕES GERAIS

18.1 ► É proibido o uso de quaisquer instrumentos, dispositivos, ou outro

meio de comunicação que possa orientar o piloto a controlar seu tempo de volta.

Não é permitido o uso de relógio de pulso, celulares (c/GPS), instrumentos no interior do carro, tais como relógios, cronômetros, “hot laps”, GPS, ou quaisquer dispositivos que indiquem "tempo". Também não é permitido o uso de rádio para comunicação com o piloto. Não é permitido sinais externos com as mãos, placas indicativas, cartazes, faixas, etc...

Permitida a utilização de instrumentação tipo data logger.

18.2 ► O piloto que participar desta categoria aceita incondicionalmente

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qualquer tipo de contato físico entre os veículos com a finalidade de preservar a integridade destes e de seus condutores.

18.3 ► A largada será com os veículos parados, através de sinalização

luminosa.

Na 6ª volta entrará o “pace-car”, por uma volta, com a finalidade de reagrupar todos participantes.

18.4 ► Para participar desta categoria os modelos diferentes aos

relacionados ou com alguma divergência quanto ao regulamento terão que ser previamente aprovados e liberados em comum acordo pela comissão técnica da FASP e da categoria CCC.

18.5 ► Os carros deverão ter uma aparência impecável. Não serão

permitidos os veículos em mau estado de funilaria e pintura... Prioridade total para a originalidade !

18.6 ► Este regulamento terá a validade de 1 (um) ano a contar da data da

assinatura do mesmo. Permanecerá inalterado para a temporada de 2014.

18.7 ► Todos os pilotos terão que assinar um termo de conhecimento e

compromisso em respeitar este regulamento.

18.8 ► Os casos omissos serão resolvidos pela Federação de

Automobilismo de São Paulo.

O Regulamento Desportivo da categoria segue o das outras categorias, com as seguintes alterações/particularidades:

ARTIGO 19 – REGULAMENTO DESPORTIVO

O Regulamento Desportivo da categoria segue o das outras categorias, com as seguintes alterações/particularidades:

O piloto que está participando da categoria “Classic Cup”, e vier a participar da categoria pagará o valor da inscrição da “Classic Cup”;

O valor da inscrição para a Copa é conforme adendo particular de prova. Será realizado 01 (um) treino no domingo da prova.

A prova terá a duração 12 (doze) voltas ou 30 (trinta) minutos; A largada será da modalidade “parada”.

A posição do grid será definida tendo como base os melhores tempos (as voltas mais rápidas) nos treinos. Os carros que fizerem tempos iguais ou acima de 2´20”, largarão no primeiro pelotão na ordem crescente dos tempos. Já os carros que fizerem tempos abaixo de 2´20”, manterão sua posição de largada no grid, mas sofrerão penalização de 60 segundos a

ser acrescido ao tempo de prova do participante.

O combustível a ser utilizado é álcool ou gasolina, podendo ser adquirido em qualquer posto a critério do participante. Álcool estará disponível também no posto do autódromo.

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CONSELHO TÉCNICO DESPORTIVO PAULISTA FEDERAÇÃO DE AUTOMOBILISMO DE SÃO PAULO

São Paulo, 10 de Dezembro de 2013

José Aloízio Cardozo Bastos Marcos Ramaciotti Presidente em Exercício Presidente CTDP

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CAMPEONATO PAULISTA DE AUTOMOBILISMO REGULAMENTO TÉCNICO

2 0 1 4

CLÁSSICOS DE COMPETIÇÃO

ADENDO 1

ARTIGO 2 – CATEGORIAS

2.5 – É criada a categoria ―E‖:

Esta categoria é reservada às Pick-ups (antigas Courier), cujo regulamento técnico encontra-se anexo ao regulamento técnico da categoria.

ESTE ADENDO, FOI APROVADOIPELO C.T.D.P. - CONSELHO TÉCNICO DESPORTIVO PAULISTA FEDERAÇÃO DE AUTOMOBILISMO DE SÃO PAULO

São Paulo, 26 de março de 2.014

José Aloizio Cardozo Bastos Marcus Ramaciotti Presidente em Exercício Presidente do CTDP

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CAMPEONATO PAULISTA DE AUTOMOBILISMO REGULAMENTO TÉCNICO 2014

PICK-UP – CATEGORIA ―E‖

ARTIGO 1 : VEÍCULOS E MODIFICAÇÕES PERMITIDAS.

ARTIGO 2 : CARROCERIA E DIMENSÕES.

ARTIGO 3 : PESO

ARTIGO 4 : MOTOR

ARTIGO 5 : COMBUSTIVEL

ARTIGO 6 : LUBRIFICAÇÃO E ARREFECIMENTO

ARTIGO 7 : SISTEMA ELÉTRICO

ARTIGO 8 : TRANSMISSÃO PARA RODAS

ARTIGO 9 : SUSPENSÃO

ARTIGO 10 : FREIOS

ARTIGO 11 : RODAS E PNEUS

ARTIGO 12 : EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

ARTIGO 13 : ESTRUTURA DE SEGURANÇA

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ARTIGO 1 : VEÍCULOS E MODIFICAÇÕES PERMITIDAS.

1.1 - VEÍCULOS PERMITIDOS

- Veículos nacionais de uso misto/comerciais leves (pick-up) de qualquer ano de fabricação, com motores de 1.600 cc, instalados na parte dianteira do veículo, com alimentação por injeção eletrônica ou carburador e com duas rodas motrizes :

Parágrafo Único: Serão permitidas as pick-up Courier, opcionalmente, com

motor VW AP.

1.2 - MODIFICAÇÕES PERMITIDAS OU OBRIGATÓRIAS

Todas as modificações que não são expressamente permitidas pelo presente, são proibidas.

Os únicos serviços que podem ser realizados no veículo, além dos permitidos por este regulamento, são os de manutenção ou de substituição de componentes danificados, desde que idênticos aos originais.

Os limites das modificações e reparações permitidas serão especificados nos respectivos artigos.

Todas as porcas, parafusos e outros elementos de fixação de componentes podem ser substituídos por similares desde que suas características sejam, no mínimo, iguais aos originais.

O uso de titânio é proibido para qualquer componente do veiculo.

1.3 - VISTORIA TÉCNICA

Ao termino das competições todos os veículos, caso necessário, serão vistoriados pelos Comissários Técnicos.

Parágrafo Único: Sempre que o presente regulamento referir ―mercado paralelo‖ ou ―nacional‖ entende-se como sendo componentes fabricados

no Mercosul.

ARTIGO 2 : CARROCERIA E DIMENSÕES.

2.1 - CARROCERIA

É obrigatório o uso do pára-brisa dianteiro original laminado.

É obrigatória a retirada do vidro da porta do piloto que deve ser substituído por placa de acrílico ou de policarbonato ou por uma rede de proteção homologada.

É permitida a substituição dos demais vidros por placas de acrílico, pet ou policarbonato, com no mínimo 2 mm de espessura, desde que nos mesmos formatos dos originais e fixados de forma segura.

A janela traseira (vigia) poderá receber furos para a saída de ar.

É permitida a retirada de todos os sistemas de levantamento dos vidros. É permitido agregar material (solda) para fixar as portas traseiras ao monobloco.

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Os originais envolventes, de fibra, deverão permanecer. É permitido, contudo, recortar a parte em frente ao radiador de água no pára-choque dianteiro, com único objetivo de melhorar o arrefecimento do motor. É obrigatória a retirada da alma do pára-choque.

É permitido instalar 04 suportes adicionais no pára-brisa dianteiro e traseiro, porém sem efeito aerodinâmico.

É permitido rebater as bordas internas dos pára-lamas, mantendo sua aparência e medidas externas totalmente originais.

É permitido remover o revestimento anti-ruído.

É permitido a retirada dos painéis estruturais internos das portas mantendo-se a folha externa, no intuito de aumentar o espaço para a colocação da barra de segurança transversal, visando a segurança do piloto.

Os paralamas e portas das Pickups courrier pode ser substituídos por fibras.

2.2 - ESPELHOS RETROVISORES

É obrigatório o uso de espelhos retrovisores externos, em ambos os lados do veículo, podendo ser original ou de um modelo esportivo.

2.3 - APÊNDICE AERODINÂMICO

Nenhuma modificação aerodinâmica da carroceria é permitida. Não serão permitidos apêndices aerodinâmico a não ser aqueles originais das versões esportivas oficialmente comercializadas pelas fábricas.

Não é permitido aerofólio.

2.4 - INTERIOR

É obrigatória a retirada de todos os revestimentos internos do veículo. É opcional a retirada do sistema original de ventilação.

É permitida a retirada do conjunto do painel e instrumentos.

O volante de direção é livre e deverá ser retirado o sistema de antifurto. Proibido volante de madeira.

É permitido instalar condutores flexíveis de ar para ventilar o habitáculo do piloto, porém, somente com este propósito.

Será permitida a instalação de instrumentos para controle do funcionamento do motor, porém estes não poderão influir no desempenho de quaisquer componentes do veículo.

É permitido retirar suportes que não serão usados, porém será proibida a retirada de suportes que atendam também partes mecânicas.

É permitido tampar furos de saída de água existentes no assoalho. Os limpadores de pára-brisas serão obrigatórios e operantes.

ARTIGO 3 : PESO

3.1 - PESO DO VEÍCULO

Fica estabelecido que o peso mínimo do veículo, ao final das competições e tomadas de tempo oficiais, deve ser de, no mínimo, 900 kg com piloto. O piloto deverá estar com todas as suas vestimentas e o carro com lubrificantes

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no motor e câmbio, fluido de freio e combustível nos níveis em que terminarem as competições e/ou as tomadas de tempos. Não poderão ser adicionados nenhum dos líquidos e fluidos acima e o tanque de combustível não poderá ser drenado. No caso de algum componente mecânico ou da carroceria cair durante a competição e/ou tomada de tempo oficial, este(s) componente(s) não poderá(ão) ser colocado(s) de volta no veículo para aferição do peso, ou seja, o veículo terá seu peso aferido nas exatas condições em que terminar a competição e a tomada de tempo oficial. Qualquer material encontrado solto, em qualquer lugar do veículo, deverá ser retirado antes da aferição do peso.

3.2 - USO DE LASTRO

O lastro, se necessário, deverá ser composto de blocos sólidos fixados no assoalho do veículo na parte interna do habitáculo. Devem ser fixados no monobloco / carroceria com contra-placas de, mais ou menos, 50% da área do lastro, através de parafusos M8, classe 8.8 no mínimo, de acordo com o desenho 253-52 do Anexo J.

ARTIGO 4 : MOTOR

4.1 - CAPACIDADE VOLUMÉTRICA

Original da marca/modelo, 8 ou 16 válvulas, com 1.600cc. É permitido o uso de pistões sobre-medida de até 0,50 mm, mesmo que sua aplicação resulte em aumento de cilindrada.

4.2 - BLOCO DO MOTOR

É permitido tampar as aberturas que não se usam no bloco e na tampa de cilindros com somente o propósito de tampá-las.

É permitido o trabalho (usinagem) e encamisamento do bloco com o propósito de adequação da capacidade volumétrica máxima, sendo o material das camisas idênticos ao do bloco.

É permitido rebaixar o bloco do motor.

Não é permitido qualquer bloco de motor que não equipe o veiculo originalmente. Proibido bloco de VW “Golf” e/ou outros com biela acima de 144mm de comprimento para os veículos que utilizam motores “AP”.

4.3 - TAXA DE COMPRESSÃO

Livre.

4.4 - ÁRVORE DE MANIVELA

Proibido qualquer trabalho.

É permitido somente balanceamento, e a retifica dos colos de mancal e de biela até 0,50 mm porém o curso deverá permanecer original.

A peça deverá conter identificação do fabricante.

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4.5 - PISTÕES

Os pistões, com no mínimo 3(três) anéis, são livres assim como seu retrabalho.

Folgas livres dos pistões e entre pontas dos anéis livres. Posição de montagem livre.

É permitido usar travas de pino de pistão de material livre.

4.6 - BIELAS

Material livre, com exceção de titânio e alumínio, mantendo os comprimentos originais

4.7 - VOLANTE DO MOTOR

É permitido seu retrabalho para alivio de peso para acertar seu balanceamento.

A cremalheira do motor de partida deve permanecer original, com relação ao número de dentes, largura e altura dos mesmos.

4.8 - JUNTA DO MOTOR

Livre

4.9 - CABEÇOTE

Deverão ser usados cabeçotes originais, dos modelos de 8 ou 16 válvulas, sem trabalho.

Permitido aplainar a face inferior (rebaixar) com a finalidade única de acerto da taxa de compressão, sendo permitido o rasqueteamento na câmara de combustão, somente para retirada de rebarbas proveniente da usinagem. Permitido substituir as guias de válvulas, permanecendo a montagem e as dimensões originais. Seu material será livre.

É permitido travar as guias de válvulas.

Não é permitido jateamento, lixamento, polimento e qualquer outro tipo de trabalho que vise alterar o diâmetro do conduto. Seu diâmetro tem que obedecer os padrões originais, com tolerância máxima de 0,2mm em relação a um cabeçote original.

O assentamento das molas não poderão ser usinados. O furo de óleo dos cabeçotes GM poderá ser usinado.

4.10 - ARVORE DE COMANDO DE VÁLVULAS

Livre

4.11 - POLIAS

As polias e engrenagens deverão ser as originais do motor, sendo permitido o uso da polia do eixo de comando de válvulas com regulagem de ponto (margarida).

A polia da arvore de manivela é livre. A carenagem de proteção é livre.

Sistemas de polias variáveis são proibidas. Correias de procedência livre.

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4.12 - VÁLVULAS

Original do motor ou adquirido no mercado paralelo, porém, produzidas no Mercosul. Livre seu retrabalho, porém mantendo-se seu diâmetro original.

4.13 - SEDES DE VÁLVULAS

Permitido a retífica das sedes, material livre, sendo permitido também o ajuste de largura de assentamento das válvulas em suas sedes, por meio de fresamento. O angulo de assentamento das válvulas é livre.

.

4.14 - TUCHOS E BALANCINS

Os balancins deverão manter as medidas originais de fabrica. É permitido usar pastilhas para ajuste desde que sejam originais. É permitido o travamento dos tuchos hidráulicos.

O alojamento do tucho não poderá ser usinado.

É permitido, nos motores GM, o rasgo no alojamento do tucho, para ser usado o “tucho regulável”.

Proibido uso de balancins roletados, salvo os que vierem de fabrica com essas peças. Proibido balancins roletados de cabeçotes GM 1.4, ou outro qualquer, sendo aplicados ao cabeçote GM 1.6.

4.15 - MOLAS Livres 4.16 - VELAS DE IGNIÇÃO Livres. 4.17 - CABOS DE VELAS Livres. 4.18 - SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE AR

O coletor de admissão deverá ser original do motor obedecendo às disposições e sem nenhum retrabalho.

CORPO DE BORBOLETA E CARBURADOR

- Corpo de borboleta : Medidas originais (do motor que equipa o carro de

fábrica)

- Carburador : poderá ser usado um único carburador de corpo duplo cujos

venturis não poderão ser maiores, em diâmetro, do que 25 mm em cada corpo. Sua fabricação terá que ser obrigatoriamente nacional.

Proibido o uso de tomada de ar para efeito de sobre-alimentação e/ou de qualquer outro dispositivo como dutos e chapas que produzem esse efeito tanto em carburados ou injetados.

4.19 - ACELERADOR

Proibido uso de acelerador eletrônico.

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4.20 - ESCAPAMENTO

Livre.

Não é permitido o uso de escapamento em material aço inox.

É obrigatório a utilização de um abafador no escapamento sempre que o motor estiver ligado com o veículo no interior dos boxes.

4.21 - POSIÇÃO DO MOTOR

O motor deve permanecer em sua posição original. Os coxins e suportes são livres.

No agregado do motor (quando existir), o material das buchas e coxins são livres, desde que a sua fixação seja mantida a original do veiculo.

4.22 - Válvulas ―BY PASS‖

A regulagem de pressão “By Pass” é livre.

É opcional o uso do injetor de óleo do sistema de arrefecimento e lubrificação dos motores VW.

ARTIGO 5 : COMBUSTIVEL

5.1- TANQUE DE COMBÚSTIVEL

O tanque de combustível deverá ser o original do veículo, na sua posição original, sendo permitida a instalação de um catch-tank. Neste caso a saída de combustível deverá ser obrigatoriamente por este e o pescador original deverá ser removido ou inutilizado. No caso de ter sido instalado o catch-tank, o dreno deverá ser feito no fundo deste. Na montagem do tanque com todos os seus componentes mais o catch-tank, não deverá ultrapassar a capacidade de 60 litros.

5.2 - SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL

A instalação das linhas de combustível deverá ser mantida de acordo com a montagem original sendo permitido o uso do tipo aeroquip, mas mantendo-se o diâmetro interno máximo de 10 mm em ambos os casos.

5.3 - VÁLVULAS INJETORAS

Livres.

5.4 - TUBO DISTRIBUIDOR (FLAUTA)

Livre

5.5 - REGULADOR DE PRESSÃO

Permitido somente o uso de regulador de pressão nacional, com trabalho livre.

5.6 - BOMBA DE COMBUSTIVEL

A bomba de combustível é livre, porém não poderá situar-se dentro do habitáculo do carro, salvo quando sua instalação no habitáculo for original de fábrica.

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É permitido instalar filtros de combustível com capacidade máxima de 0,5 litros.

5.7 – COMBUSTÍVEL

O combustível a ser utilizado será obrigatoriamente o ETANOL. Proibido qualquer meio ou sistema para resfriar tal combustível. Proibida a adição de aditivos ou agentes químicos.

Obs: O combustível poderá ser analisado, a critério da Comissão Técnica, e

se detectado qualquer alteração no Etanol comercial, o competidor será passível de desclassificação.

5.8 - REABASTECIMENTO

Proibido o reabastecimento durante as provas e no grid. Vide Artigo 5 do Regulamento Desportivo.

ARTIGO 6 : LUBRIFICAÇÃO E ARREFECIMENTO

6.1 - SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

É permitida a construção de defletores no carter original.

É permitido, nos veículos GM Corsa, a alteração do pino do esticador da correia dentada.

6.2 - BOMBA DE ÓLEO

Modelo original, marca e procedência. É permitido alterar a pressão do óleo através do retrabalho na mola de bomba de óleo, substituindo, cortando ou calçando a mola reguladora de pressão. O pescador da bomba de óleo pode ser reforçado com a adição de material e solda.

6.3 - FILTRO DE ÓLEO

Livre.

6.4 - RECUPERADOR DE ÓLEO

É obrigatório o uso de um reservatório de no mínimo 1,0 litro, transparente ou translúcido, com um orifício na parte de cima. É obrigatória a ligação do respiro do motor, por meio de livre tubulação, a este reservatório, sendo permitida também a instalação de um respiro no câmbio desde que ele seja ligado ao recuperador de óleo. O reservatório deverá ser montado do lado oposto ao escapamento.

6.5 - SISTEMA DE ARREFECIMENTO

O radiador de água deverá ser o original do veículo. Sua posição deve permanecer original sendo permitido o uso, ou não, de seus defletores originais. É permitido o uso de chapas plásticas ou de papelão em volta do radiador de água, entre o pára-choque e o radiador, para melhorar o sistema de arrefecimento.

É permitido o uso de um reservatório de água de no máximo 1,0 litro, entre o motor e radiador. Este circuito deverá ter o comprimento aproximado do original.

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6.6 - VENTOINHA

O sistema de ventilação original poderá ser alterado, porém mantendo o número de ventoinhas.

6.7 - VÁLVULAS TERMOSTATICAS

A válvula termostatica é livre e seu uso é opcional.

6.8 - BOMBA D’ÁGUA

Original do veículo ou do mercado paralelo de reposição sem trabalho.

6.9 - MANGUEIRAS

Livre.

6.10 - RADIADOR DE ÓLEO

Sua utilização é opcional.

ARTIGO 7 : SISTEMA ELÉTRICO

Parágrafo Único: Devem ser obedecidas as recomendações do Artigo

253.13 / Anexo J.

7.1 - CHICOTES ELÉTRICOS

O chicote elétrico do motor é livre.

7.2 - SISTEMA DE GERENCIAMENTO DO MOTOR

É permitido o uso da unidade de injeção original, ou qualquer tipo de injeção de fabricação nacional.

É permitido o uso de correção do mapa de injeção por sonda.

No caso dos motores carburados será permitido o uso de ignições

programáveis, capacitivas ou indutivas.

7.3 - BOBINAS DE IGNIÇÃO

livre.

7.4 - TELEMETRIA E AQUISIÇÃO DE DADOS

Todas as formas de transmissão de dados com o carro em movimento são proibidas.

É permitido o uso de radio de comunicação entre o piloto e os boxes.

É permitido o uso de sistemas de medição de tempo não oficiais do evento, desde que estes operem de forma independente a outros sistemas.

É permitido o uso de aquisição de dados do motor.

7.5 - SONDA LAMBDA

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7.6 - BATERIA

A bateria deverá ser de chumbo-ácido, de capacidade máxima de 65 Ah (Ampères-hora) sendo permitida somente uma.

Deve ser possível a qualquer momento, acionar o motor unicamente se utilizando a bateria instalada no veículo.

7.7 - ALTERNADOR

Uso obrigatório e fixado ao motor, original do fabricante do veículo, sendo proibida a retirada de qualquer componente elétrico ou mecânico, assim como qualquer trabalho e atuante.

7.8 - MOTOR DE PARTIDA

O piloto deverá ser capaz de, sentado em sua posição normal, a qualquer momento, ligar o motor sem auxílio externo.

7.9 - FARÓIS E LANTERNA

Os faróis originais poderão ser substituídos por placas de material polimérico reforçado ou com fibra de vidro com o mesmo formato dos faróis originais. As lanternas traseiras devem ser as originais e estar operacionais.

É obrigatório o uso de duas lanternas de chuva.

ARTIGO 8 : TRANSMISSÃO PARA RODAS

Parágrafo Único: É proibido o uso de qualquer tipo de controle de tração

e/ou autoblocante.

8.1 - CAIXA DE CAMBIO

A caixa de cambio deverá ser a original da marca/modelo do veículo.

Será permitido o uso de conjuntos de relações da marca do veiculo e de série.

Permitido o enchimento com solda nas pontas do garfo.

Parágrafo único: Nas Courier com motor AP, será permitida a utilização da

caixa de mudanças da Autolatina (Ford / Volkswagen).

8.2 - RELAÇÃO DE MARCHAS

Relação de marcha livre, desde que seja comercializada em revenda autorizada da respectiva marca e modelo, sendo proibido qualquer tipo de retrabalho ou acréscimo de material nas engrenagens, bem como, diferencial (coroa/pinhão).

É obrigatório o uso de câmbio original da marca e modelo com escalonamento de, no máximo, cinco marchas.

8.3 - DIFERENCIAL

Relações de coroa/pinhão deverão ser as originais dos veículos.

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8.4 - EMBREAGEM

Deverá ser original da marca e modelo e de fabricação no Mercosul.

8.5 - SEMI EIXO

É permitido o uso de calços nos semi-eixos e a retirada da arruela externa da porca da homocinética para todas as marcas. É proibido aliviar a junta

homocinética.

ARTIGO 9 : SUSPENSÃO

9.1 - PONTOS DE FIXAÇÃO

Todos os componentes originais da suspensão podem ser trabalhados e reforçados desde que suas dimensões permaneçam as mesmas. Eixos e semi-eixos poderão ser trabalhados.

Após o trabalho deve ser possível identificar a originalidade das peças. As buchas de suspensão podem ser trocadas por outras de material livre, porém mantendo obrigatoriamente as dimensões originais.

É permitida a instalação de barras de reforço transversais, entre as torres “MacPherson”, por baixo também.

Batentes livres, mas mantendo-se as fixações originais. É permitido lincar o carro com adição de material.

Bandejas: permitido o aumento do furo de fixação do pivô para regulagem

de caster e camber, pivôs sem trabalho, original da marca.

Barra tensora: permitido o trabalho com retirada e adição do material para

regulagem de caster.

Manga de eixo: permitido o trabalho com retirada de material para

regulagem de cambagem.

É permitido para todas as marcas substituir o coxim por rótula quando o sistema for perpendicular ao eixo.

É permitido Camber Plate para regulagem de camber e caster, o mesmo pode ser adaptado acima das torres dos amortecedores.

Proibido o uso de UNIBALL, com exceção no Camber Plate.

9.2 - AMORTECEDOR

É permitido somente amortecedor de fabricação nacional.

9.3 - MOLAS

Livres, de fabricação Mercosul, tipo formula. Prato de molas: livres.

9.4 - SISTEMA DE DIREÇÃO

O sistema de direção deverá ser o original do veículo, sendo permitido o desligamento do sistema hidráulico, porém seu componente deverá permanecer em seus locais de origem sendo permitida a retirada da bomba hidráulica.

É permitido cortar barra de direção e terminal e fazer rosca na barra.

É permitido inverter tanto para cima quanto para baixo o pivô da barra de direção.

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9.5 - BARRA ESTABILIZADORA

A barra estabilizadora é de uso opcional. Se for instalada seus pontos de fixação deverão ser mantidos originais.

Eixo traseiro do GM Corsa: permitido retirada de ressaltos do eixo.

9.6 - ALTURA DO SOLO

Nenhuma parte do veículo, com exceção dos pneus ou roda, pode estar em contato com o solo quando os pneus situados do mesmo lado do veiculo estiverem vazios. Para verificação deste item devem ser retiradas as válvulas dos pneus. Este teste deve ser realizado em uma superfície plana, com o piloto posicionado em seu lugar, trajando seu equipamento completo.

ARTIGO 10 : FREIOS

O sistema de freio de mão original pode ser removido.

É proibido o uso de qualquer tipo de sistema anti-bloqueio dos freios (ABS).

10.1 - VENTILAÇÃO

É permitido o uso de dutos de ventilação para o sistema de freios dianteiros. Estes devem ter no máximo 100 mm de diâmetro interno e não podem estar localizados além do perímetro da carroceria do veículo.

10.2 - PASTILHADE FREIO

Livres, de procedência nacional, sendo proibida a alteração da área de contato.

10.3 - PINÇAS DE FREIO DIANTEIRO

É permitido o uso da pinça e disco de freio ventilado, desde que seja original do veículo, nacional ou Mercosul.

10.4 - PINÇAS DE FREIO TRASEIRO

As pinças do freio traseiro são livres desde que originais do modelo, com no máximo dois (2) pistões, sendo um (1) por roda, fabricadas no Mercosul. É permitido trabalho no eixo para fixação do conjunto sem alteração de bitola.

10.5 - DISCOS DE FREIO DIANTEIRO

Permitido o uso do original da marca e modelo.

10.6 - DISCO TRASEIRO

Os discos traseiros são livres desde que sejam de marca e modelo de série nacional.

10.7 - LINHA HIDRÁULICA

As linhas do freio podem ser trocadas por outras, tipo Aeroquip, mas seu posicionamento deve ser igual ao do sistema original.

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10.8 - CILINDRO MESTRE

Original do veiculo.

Parágrafo Único: Em todo o sistema de freio é proibido o uso de fibra de

carbono.

ARTIGO 11 : RODAS E PNEUS

Qualquer sistema de controle da pressão dos pneus é proibido.

11.1 - RODAS

Livres sem retrabalho, de aço ou de liga leve. Aros 13”, 14” ou 15” com largura máxima de 6” (polegadas).

As medidas das rodas serão feitas na parte interna do aro no encosto da cinta do pneu ou usando um compasso especial conforme especificação do fabricante da roda.

É obrigatória a retirada da roda completa reserva do veiculo.

É permitido a substituição de porcas por prisioneiro e porcas do conjunto.

11.2 - PNEUS

Livres, radias, da marca Pirelli. produzidos no Mercosul e encontrados facilmente em lojas especializadas ou no comércio em geral. Proibido o uso de pneus “slick”.

Deverão ser obrigatoriamente substituídos quando os sulcos estiverem com 4,0 mm ou menos, em qualquer parte da banda de rodagem.

É proibido lixar os pneus.

ARTIGO 12 : EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA

12.1 - TRAVA DE SEGURANÇA

Duas travas de segurança devem ser adicionadas a tampa do motor e a tampa do porta-malas.

Os mecanismos originais de abertura da tampa do motor e da tampa do porta-malas devem ser removidos.

12.2 - BANCO DO PILOTO

O banco original do motorista deve ser substituído por um de competição, tipo concha.

O banco do piloto deve ser fixado com pelo menos quatro (4) parafusos M8 classe 10.9 ou superior com contra-placas.

Todos os outros bancos e suas respectivas fixações deverão ser removidos. Não poderá ser mantido o sistema de trilhos.

12.3 - CINTO DE SEGURANÇA

É obrigatório o uso de cinto de segurança com no mínimo quatro (4) pontos de fixação com largura de 75mmm, homologado FIA/CBA.

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12.4 - EXTINTOR DE INCÊNDIO

É obrigatório o uso de extintor de incêndio de no mínimo quatro (4) kg.

12.5 - GANCHO DE REBOQUE

É obrigatória a instalação de um gancho dianteiro e um traseiro. Os ganchos de reboque devem estar em locais de fácil acesso, fixados em pontos resistentes do monobloco / carroceria.

O gancho original ou de material flexível deverá ter espessura mínima de 8mm.

O gancho deve ser pintado em amarelo, vermelho ou laranja fluorescente.

12.6 - CHAVE GERAL E ALÇA DO EXTINTOR

Obrigatória a utilização de uma chave geral e alça do extintor interno e externamente segundo o anexo "J" da FIA.

Internamente a chave geral e alça do extintor deverão estar ao alcance do piloto sentado e com o cinto de segurança afivelado.

Externamente a chave geral e a alça do extintor poderão ser instaladas do lado do piloto.

ARTIGO 13 : ESTRUTURA DE SEGURANÇA (SANTO ANTONIO)

13.1 - ARCO DE SEGURANÇA

Obrigatório o uso de arco de segurança conforme Anexo J FIA, conforme desenho 253.

Permitido soldar o arco de segurança na carroceria do veículo com adição de material, mas é obrigatório que além da solda, os apoios principais do arco de segurança no chassi sejam fixados por meio de no mínimo 4 (quatro) parafusos de 8 mm. de diâmetro em cada apoio, arruelas, porcas e contra– porcas.

Obrigatório que o arco de segurança seja apoiado no chassi no mínimo por 4 (quatro) pontos.

Os tubos do arco de segurança deverão ser de aço carbono, estirados a frio com 38 mm de diâmetro externo e 2,5 mm de espessura.

ARTIGO 14 : CONSIDERAÇÕES GERAIS

- Os casos omissos serão resolvidos de acordo com a tradução do Anexo “J” da FIA Grupo A e Anuário da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA).

- As alterações ao presente regulamento, se houverem, serão em forma de adendo e entrarão em vigor 30 (trinta) dias após a data de sua publicação pela Federação de Automobilismo de São Paulo.

(30)

Federação de Automobilismo de São Paulo

FILIADA À CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE AUTOMOBILISMO

São Paulo, 26 de Março de 2014

José Aloízio Cardozo Bastos Marcus Ramaciotti Presidente em Exercício Presidente CTDP

Referências

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