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Estudos de Incidências Ambientais Projectos de Produção de Energia Eléctrica a partir de FER

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Academic year: 2021

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NORMA DE PROCEDIMENTOS

Agosto de 2005 08 / AM

Tramitação dos processos de

Estudos de Incidências Ambientais –

Projectos de Produção de Energia

Eléctrica a partir de FER

1.

Apresentação

2.

Legislação de enquadramento

3.

Tramitação dos processos

4.

Fluxograma da tramitação

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3/14

1.

Apresentação

O Despacho Conjunto nº 51/2004, de 31 de Janeiro, estabelece um conjunto de regras, procedimentos e orientações gerais destinadas a simplificar e imprimir maior celeridade aos processos de licenciamento de projectos de produção de electricidade a partir de Fontes de Energia Renováveis (FER).

Conforme consta no seu nº 1, este Despacho Conjunto aplica-se – salvo disposição em contrário - à produção de energia eléctrica a partir das seguintes FER: eólica, hídrica, biomassa, ondas, fotovoltaica e biogás. A produção de electricidade a partir da incineração de resíduos sólidos não é abrangida por este Despacho.

O nº 4 do Despacho estipula que “os projectos de produção de energia eléctrica a partir de FER

não abrangidos pelo Decreto-Lei nº 69/2000, de 3 de Maio, cuja localização esteja prevista para área de REN, Rede Natura 2000 ou Rede Nacional de Áreas Protegidas devem ser

sempre objecto de estudo de incidências ambientais e de um processo a instruir pelo proponente, a analisar pela CCDR competente, em articulação com o ICN quando tal resulte da legislação em vigor, e a aprovar pelo Ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente”.

O Despacho esclarece que “os estudos de incidências ambientais de projectos de produção de electricidade a partir de FER não são tão profundos como os estudos de impacte ambiental, mas analisam as mesmas matérias”.

A presente Norma de Procedimentos tem por objectivo fundamental sistematizar e divulgar a tramitação destes Estudos de Incidências Ambientais (EIncA) que, em cumprimento do nº 4 do Despacho Conjunto nº 51/2004, são apresentados à CCDR-LVT para análise e avaliação.

Esta Norma contempla as orientações definidas na legislação em vigor e explicita diversos procedimentos que visam dar a conhecer e tornar mais objectivo o processo de tramitação dos EIncA por parte da CCDR-LVT e dos vários intervenientes e interlocutores exteriores à CCDR. Nesta Norma sistematizam-se - sob a forma escrita e de fluxograma - as etapas, passos, conteúdos e responsáveis da tramitação dos EIncA.

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2.

Legislação de enquadramento

A presente Norma é enquadrada pelos seguintes diplomas legais: ƒ Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio;

ƒ Portaria n.º 295/2002, de 19 de Março;

ƒ Despacho Conjunto n.º 51/2004, de 31 de Janeiro; ƒ Despacho Conjunto n.º 251/2004, de 23 de Abril;

ƒ Despacho n.º 26 388-A/2004 (2.ª série), de 21 de Dezembro; ƒ Despacho Conjunto n.º 66/2005, de 20 de Janeiro;

ƒ Despacho Conjunto n.º 67/2005, de 20 de Janeiro; ƒ Despacho Conjunto n.º 68/2005, de 20 de Janeiro.

3.

Tramitação dos Estudos de Incidências Ambientais

Na sistematização que se apresenta seguidamente consideraram-se as principais etapas e passos da tramitação dos Estudos de Incidências Ambientais (EIncA). A numeração adoptada referencia cada etapa e passo ao fluxograma que se apresenta no ponto 4 desta Norma.

2.1.A CCDR-LVT verifica a instrução do Processo;

NOTA: A CCDR-LVT tem um prazo de 45 dias para concluir a avaliação (nº 7 do Despacho Conjunto nº 51/2004). Caso o Processo não esteja completo, não se inicia a contagem deste prazo legal.

2.2. Conforme o Processo esteja completo ou não, seguem-se os seguintes

procedimentos alternativos;

2.3. Caso o Processo não esteja completo, a CCDR-LVT solicita

elementos adicionais ao Proponente;

2.4.O Proponente envia elementos adicionais à CCDR-LVT. 2.

INSTRUÇÃO DO PROCESSO

1.1. O Proponente envia o Processo à CCDR-LVT;

NOTA: O Processo é constituído por 8 cópias do Estudo de Incidências Ambientais e por 1 cópia do Projecto (ver Anexos 1 a 5).

ou

1.2. O Proponente envia o Processo à Entidade Licenciadora – a Direcção Geral de Geologia e Energia (DGGE) - que, por sua vez, o envia à CCDR-LVT (procedimento eventual).

1. ENVIO DO EIncA

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3.1. Estando o Processo completo, a CCDR inicia o Procedimento

(inicia-se a contagem do prazo legal de 45 dias para a avaliação do EIncA);

3.2. Para efeitos de solicitação de pareceres ao ICN e/ou a outras entidades, a CCDR verifica se o projecto está, ou não, inserido em Rede Natura 2000 ou em Rede Nacional de Áreas Protegidas e se está, ou não, inserido em REN (nº 4 do Despacho Conjunto nº 51/2004); 3.3. Caso o projecto esteja inserido em Rede Natura 2000 ou em Área

Protegida, a CCDR-LVT solicita parecer ao ICN e a outras entidades

externas, e obtém pareceres internos;

3.4. Caso o projecto não esteja inserido em Rede Natura 2000 ou em Área

Protegida mas esteja inserido em REN, a CCDR-LVT solicita pareceres

a entidades externas, e obtém pareceres internos;

NOTA: Neste caso não é necessário parecer do ICN.

3.5.A CCDR emite pareceres internos; 3.6. O ICN emite parecer;

3.7.A DGGE emite parecer;

3.8.As outras entidades externas emitem pareceres; 3.9.A CCDR-LVT elabora Proposta de Parecer;

NOTA: Podem existir reuniões e visitas ao local antes do Parecer Final (facultativo).

3.10. A CCDR-LVT reúne com o Proponente (fase final da elaboração do

Parecer), com um observador da DGGE (procedimento eventual) e com

o ICN (este último apenas nos casos de processos inseridos em Rede

Natura 2000 ou em Rede Nacional de Áreas Protegidas);

3.11.A CCDR-LVT elabora Parecer Final e Proposta de Despacho;

3.12. A CCDR-LVT envia à Tutela o Parecer Final e a Proposta de Despacho.

3. AVALIAÇÃO DO

EIncA

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4. DESPACHO

4.1.A Tutela analisa o Parecer e a Proposta de Despacho;

NOTA: A Tutela tem um prazo de 15 dias para exarar o Despacho (nº 9 do Despacho Conjunto nº 51/2004).

4.2.A Tutela exara o Despacho;

4.3. Conforme o Despacho seja favorável, favorável condicionado ou

desfavorável, seguem-se os seguintes procedimentos alternativos:

4.4. Se o Despacho for desfavorável, o Proponente e a DGGE tomam conhecimento;

4.5. A CCDR-LVT toma conhecimento do Despacho desfavorável e

encerra o Processo;

4.6. Se o Despacho for favorável ou favorável condicionado, o Proponente, a CCDR-LVT e a DGGE tomam conhecimento.

NOTA: O Despacho favorável, ou favorável condicionado, produz os mesmos efeitos da emissão de uma DIA favorável ou condicionalmente favorável e determina a aplicação do nº 3 do Despacho Conjunto nº 51/2004, nomeadamente o Reconhecimento de Interesse Público no âmbito da REN (ver Norma de Procedimentos 05/OT, do Manual de Gestão da CCDR-LVT).

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4. FLUXOGRAMA DA TRAMITAÇÃO DOS ESTUDOS DE

INCIDÊNCIAS AMBIENTAIS

08 / AM Agosto de 2005 1. Envio do EIncA 2. Instrução do Processo Proponente CCDRLVT ENTIDADES ETAPAS 1.1. Envia o Processo 3.1. Inicia o procedimento ICN

3.11. Elabora Parecer Final e Proposta de Despacho

3. Avaliação do EIncA

Outras Entidades

3.12. Envia Parecer Final e Proposta de Despacho à Tutela 4.2. Exara o Despacho 4.1. Analisa o Parecer e a Proposta de Despacho Tutela 4.3. Despacho Favorável ou cond. Favorável? 4.4. Toma conhecimento do Despacho desfavorável 4.6. Toma conhecimento do Despacho Não Sim Entidade Licenciadora (DGGE) 1.2. Envia à CCDR-LVT 2.1. Verifica a instrução do Processo 2.2. O Processo está completo? 2.3. Solicita elementos adicionais ao Proponente 2.4. Envia elementos adicionais à CCDR-LVT Não Sim 4.5. Toma conhecimento do Despacho e encerra o Processo 4.4. Toma conhecimento do Despacho 4.6. Toma conhecimento do Despacho 4.6. Toma conhecimento do Despacho 3.2. Inserido em Rede Natura 2000 ou Rede Nacional de Áreas Protegidas? 3.4. Solicita Pareceres a entidades externas, e obtém pareceres internos

3.6. ICN emite Parecer 3.7. Emite Parecer 3.8. Emitem Pareceres

3.9. Elabora Proposta de Parecer

3.10. Reunião com o Proponente (fase final da elaboração do Parecer) 3.10.Participa na reunião Sim Não 4. Despacho 3.3. Solicita Pareceres ao ICN e a outras entidades externas, e obtém pareceres internos 3.2. Inserido em REN? Sim

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5.

Anexos

Anexo 1

Elementos que devem instruir o processo

De acordo com o nº 5 do Despacho Conjunto nº 51/2004, de 31 de Janeiro, os processos “são instruídos exclusivamente com os seguintes elementos”:

ƒ Projecto submetido a licenciamento e respectivo estudo de incidências ambientais; ƒ Análise, estritamente baseada no estudo de incidências ambientais, dos impactes

ambientais do projecto sobre os ecossistemas da zona em causa;

ƒ Plano de acompanhamento ambiental, incluindo as medidas de minimização a implementar em fase de obra;

ƒ Plano de recuperação das áreas afectadas durante a fase de obra, que se restringirá apenas a estas áreas, incluindo a representação cartográfica dos locais a intervencionar.

Anexo 2

Descritores a serem considerados nos Estudos de Incidências Ambientais relativos a projectos de produção de electricidade a partir de energia eólica

(Anexo do Despacho Conjunto n.º 251/2004, de 23 de Abril)

ƒ Emissões gasosas – cálculo das emissões evitadas com a produção de energia eléctrica a partir de fontes de energia renováveis durante a vida do projecto, tendo por referência os parâmetros usados no Programa Nacional para as Alterações Climáticas e na Directiva n.º 96/62/CE, do Conselho, relativa à avaliação e gestão da qualidade do ar ambiente e documentos pertinentes com ela directamente relacionados.

ƒ Morfologia e paisagem – avaliação da visibilidade do projecto a partir da envolvente e verificação das grandes alterações que o projecto poderá provocar, quer ao nível da morfologia quer ao nível paisagístico.

ƒ Geologia – identificação dos elementos a proteger (por exemplo, grutas e maciços rochosos).

ƒ Recursos hídricos (qualidade e quantidade) – verificação das condições de escoamento naturais e, consequentemente, da manutenção da recarga de aquíferos.

ƒ Valores naturais (fauna e flora) – identificação das áreas onde ocorram habitats com estatuto de protecção, fazendo a sua delimitação em cartografia adequada e, se aplicável, propondo medidas de salvaguarda. Investigação da ocorrência de eventuais impactos sobre as comunidades avifaunísticas, com recurso à informação disponível e, em caso de duvida ou de informação insuficiente, garantia da existência de planos de monitorização adequados em fase de pós-avaliação.

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ƒ Património – caracterização dos elementos patrimoniais arqueológicos, arquitectónicos e etnológicos, fazendo a sua identificação em cartografia adequada e, se aplicável, propondo medidas de salvaguarda. Em fase de estudo prévio deve ser somente efectuada uma prospecção dirigida do corredor da linha dentro das áreas que venham eventualmente a ser afectadas pela instalação da linha eléctrica (por exemplo, devem ser excluídas as zonas correspondentes ao fundo dos vales). No relatório descritivo da conformidade do projecto de execução (RECAPE) a prospecção sistemática ao longo da linha deve limitar-se às áreas centradas nos postes com um raio de 50 m e ao longo dos acessos que venham a ser abertos.

ƒ Ruído – análise do critério de incomodidade. É dispensada a avaliação deste descritor para os aerogeradores que estejam a uma distância de habitações superior a 300 m. ƒ Solos – avaliação da capacidade de uso e da sua ocupação e identificação cartográfica

desta.

ƒ Ordenamento do território – enquadramento do projecto nas classes de espaço definidas nos instrumentos de gestão territorial e avaliação da compatibilidade do projecto com as exigências constantes nesses instrumentos, realçando os aspectos directamente associados as eventuais servidões que possam ser postas em causa.

ƒ População – análise centrada (ainda que não necessariamente restringida) aos aspectos directamente associados à aceitação do projecto por parte da população e, em especial, por parte dos grupos sociais mais potencialmente afectados.

Deve ainda ser abordada a inter-relação entre os factores mencionados.

Anexo 3

Descritores a serem considerados nos Estudos de Incidências Ambientais relativos a projectos de produção de electricidade a partir das ondas

(Anexo do Despacho Conjunto n.º 66/2005, de 20 de Janeiro)

ƒ Emissões gasosas – cálculo das emissões evitadas com a produção de energia eléctrica a partir da energia das ondas durante a vida do projecto, tendo por referência os parâmetros usados no Programa Nacional para as Alterações Climáticas e na Directiva n.º 96/62/CE, do Conselho, relativa à avaliação e gestão da qualidade do ar ambiente e documentos pertinentes com ela directamente relacionados.

ƒ Paisagem – avaliação do impacte visual do projecto a partir da envolvente que inclua as grandes alterações que o projecto poderá provocar.

ƒ Geologia e geomorfologia – identificação dos elementos a proteger (por exemplo, grutas, maciços rochosos e outras formas de relevo).

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ƒ Valores naturais (flora, fauna e habitats naturais) – identificação das áreas onde ocorram

habitats naturais e habitats de espécies com estatuto de protecção, no âmbito da

aplicação das Directivas nº 79/409/CEE e 92/43/CEE e de outros diplomas legais relativos à conservação da natureza e à biodiversidade, fazendo a sua delimitação em cartografia adequada e, se aplicável, propondo medidas de salvaguarda e garantindo a existência de planos de monitorização adequados em fase de pós-avaliação.

ƒ Património – caracterização dos elementos patrimoniais arqueológicos, arquitectónicos e etnológicos, fazendo a sua identificação em cartografia adequada e, se aplicável, propondo medidas de salvaguarda. Prospecção sistemática dirigida do corredor da linha eléctrica dentro das áreas que venham eventualmente a ser afectadas pela instalação desta (por exemplo, devem ser excluídas as zonas correspondentes ao fundo dos vales) e dirigida às zonas em torno da eventual implantação no fundo do mar e do respectivo cabo submarino. A prospecção sistemática ao longo da linha eléctrica deve limitar-se às áreas centradas nos postes num raio de 50 m ao longo dos acessos que venham a ser abertos. A prospecção sistemática submarina deve limitar-se às zonas centradas no local de implantação no fundo do mar num raio de 25 m e às zonas centradas ao longo do cabo submarino num raio de 25 m.

ƒ Ruído – análise do critério da incomodidade. É dispensada a avaliação deste descritor para os projectos situados a mais de 100 m de habitações.

ƒ Solos – avaliação da capacidade de uso e da sua ocupação e identificação cartográfica desta.

ƒ Ordenamento do território – enquadramento do projecto nas classes e categorias de espaços definidas nos instrumentos de gestão territorial em vigor na área de intervenção e avaliação da respectiva compatibilidade com as disposições desses instrumentos, incluindo os aspectos decorrentes da afectação de eventuais servidões marítimas, militares e comerciais e restrições de utilidade pública.

ƒ População – análise centrada (ainda que não necessariamente restringida) aos aspectos directamente associados à aceitação do projecto por parte da população e, em especial, por parte dos grupos sociais mais potencialmente afectados.

Anexo 4

Descritores a serem considerados nos Estudos de Incidências Ambientais relativos a projectos de produção de electricidade a partir de biomassa

(Anexo do Despacho Conjunto n.º 67/2005, de 20 de Janeiro)

ƒ Emissões gasosas – cálculo das emissões evitadas com a produção de energia eléctrica a partir de biomassa durante a vida do projecto, tendo por referência os parâmetros usados no Programa Nacional para as Alterações Climáticas e na Directiva n.º 96/62/CE, do Conselho, relativa à avaliação e gestão da qualidade do ar ambiente e documentos pertinentes com ela directamente relacionados.

ƒ Paisagem – avaliação do impacte visual do projecto a partir da envolvente que inclua as grandes alterações que o projecto poderá provocar.

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ƒ Geologia e geomorfologia – identificação dos elementos a proteger (por exemplo, grutas, maciços rochosos e outras formas de relevo).

ƒ Recursos hídricos (qualidade e quantidade) – verificação das condições de escoamento naturais e, consequentemente, da manutenção da recarga de aquíferos.

ƒ Valores naturais (flora, fauna e habitats naturais) – identificação das áreas onde ocorram

habitats naturais e habitats de espécies com estatuto de protecção, no âmbito da

aplicação das Directivas nº 79/409/CEE e 92/43/CEE e de outros diplomas legais relativos à conservação da natureza e à biodiversidade, fazendo a sua delimitação em cartografia adequada e, se aplicável, propondo medidas de salvaguarda e garantindo a existência de planos de monitorização adequados, em fase de pós-avaliação.

ƒ Património – caracterização dos elementos patrimoniais arqueológicos, arquitectónicos e etnológicos, fazendo a sua identificação em cartografia adequada e, se aplicável, propondo medidas de salvaguarda. Prospecção sistemática dirigida do corredor da linha eléctrica dentro das áreas que venham eventualmente a ser afectadas pela instalação desta (por exemplo, devem ser excluídas as zonas correspondentes ao fundo dos vales). A prospecção sistemática ao longo da linha eléctrica deve limitar-se às áreas centradas nos postes com um raio de 50 m e ao longo dos acessos que venham a ser abertos.

ƒ Ruído – análise do critério da incomodidade. É dispensada a avaliação deste descritor para os projectos situados a mais de 50 m de habitações.

ƒ Solos – avaliação da capacidade de uso e da sua ocupação e identificação cartográfica desta.

ƒ Ordenamento do território – enquadramento do projecto nas classes e categorias de espaços definidas nos instrumentos de gestão territorial em vigor na área de intervenção e avaliação da respectiva compatibilidade com as disposições desses instrumentos, incluindo os aspectos decorrentes da afectação de eventuais servidões e restrições de utilidade pública identificadas na planta de condicionantes.

ƒ População – análise centrada (ainda que não necessariamente restringida) aos aspectos directamente associados à aceitação do projecto por parte da população e, em especial, por parte dos grupos sociais mais potencialmente afectados.

Anexo 5

Descritores a serem considerados nos Estudos de Incidências Ambientais relativos a projectos de produção de electricidade a partir de biogás

(Anexo do Despacho Conjunto n.º 68/2005, de 20 de Janeiro)

ƒ Emissões gasosas – cálculo das emissões evitadas com a produção de energia eléctrica a partir de biogás durante a vida do projecto, tendo por referência os parâmetros usados no Programa Nacional para as Alterações Climáticas e na Directiva n.º 96/62/CE, do Conselho, relativa à avaliação e gestão da qualidade do ar ambiente e documentos pertinentes com ela directamente relacionados.

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ƒ Paisagem – avaliação do impacte visual do projecto a partir da envolvente que inclua as grandes alterações que o projecto poderá provocar.

ƒ Geologia e geomorfologia – identificação dos elementos a proteger (por exemplo, grutas, maciços rochosos e outras formas de relevo).

ƒ Recursos hídricos (qualidade e quantidade) – verificação das condições de escoamento naturais e, consequentemente, da manutenção da recarga de aquíferos.

ƒ Valores naturais (flora, fauna e habitats naturais) – identificação das áreas onde ocorram

habitats naturais e habitats de espécies com estatuto de protecção, no âmbito da

aplicação das Directivas nº 79/409/CEE e 92/43/CEE e de outros diplomas legais relativos à conservação da natureza e à biodiversidade, fazendo a sua delimitação em cartografia adequada e, se aplicável, propondo medidas de salvaguarda e garantindo a existência de planos de monitorização adequados, em fase de pós-avaliação.

ƒ Património – caracterização dos elementos patrimoniais arqueológicos, arquitectónicos e etnológicos, fazendo a sua identificação em cartografia adequada e, se aplicável, propondo medidas de salvaguarda. Prospecção sistemática dirigida do corredor da linha eléctrica dentro das áreas que venham eventualmente a ser afectadas pela instalação desta (por exemplo, devem ser excluídas as zonas correspondentes ao fundo dos vales). A prospecção sistemática ao longo da linha eléctrica deve limitar-se às áreas centradas nos postes com um raio de 50 m e ao longo dos acessos que venham a ser abertos.

ƒ Ruído – análise do critério da incomodidade. É dispensada a avaliação deste descritor para os projectos situados a mais de 50 m de habitações.

ƒ Solos – avaliação da capacidade de uso e da sua ocupação e identificação cartográfica desta.

ƒ Ordenamento do território – enquadramento do projecto nas classes e categorias de espaços definidas nos instrumentos de gestão territorial em vigor na área de intervenção e avaliação da respectiva compatibilidade com as disposições desses instrumentos, incluindo os aspectos decorrentes da afectação de eventuais servidões e restrições de utilidade pública identificadas na planta de condicionantes.

ƒ

População – análise centrada (ainda que não necessariamente restringida) aos aspectos directamente associados à aceitação do projecto por parte da população e, em especial, por parte dos grupos sociais mais potencialmente afectados.

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Referências

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