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Já lá vai o tempo em que as câmaras digitais produziam fotos de baixa resolução,

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Academic year: 2021

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á lá vai o tempo em que as câmaras digitais produziam fotos de baixa re-solução, com medonhos efeitos de franjas cromáticas e típicas tonalidades de vídeo. Qualquer câmara digital razoável produz actualmente melhores resulta-dos do que uma câmara de película APS, resultaresulta-dos muito difíceis de distinguir dos obtidos com película de 35 mm em tamanhos de impressão moderados. Mas todas as fotografias digitais, mesmo as obtidas com câmaras de en-trada de gama, podem beneficiar enormemente com um pouco de pós-pro-cessamento, uma vez descarregadas para o PC.

Vejamos então os principais passos para optimizar rapidamente fotografias obtidas no modo JPEG com câmaras de baixo preço. Quando dominar essas técnicas, pode melhorar imenso as imagens produzidas por uma câ-mara relativamente “humilde”.

Definições da câmara

Antes de passar as fotos para o seu PC, terá de prestar atenção às defi-nições da câmara. As câmaras de nível de entrada raramente oferecem a opção de fotografar no modo RAW, mas isto não significa que as imagens JPEG venham completamente prontas quando saem do sensor, como num passe de mágica. Na realidade, todas as câmaras fotografam no modo RAW. O que acontece é que os modelos digitais compactos em-preendem, na própria câmara, o processo de converter a informação em

As fotos digitais ficam mais perfeitas

com apenas 30 segundos de trabalho.

Revelamos como obter resultados

muito superiores com uma simples

câmara compacta.

Como optimizar

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bruto produzida pelo sensor para o complexo formato JPEG comprimido. Ao fazê-lo, a câmara leva normalmente em conta as várias definições ajus-táveis pelo utilizador: nitidez (ou, melhor dizendo, o incremento da nitidez), contraste e saturação. A nitidez é um conceito óbvio que representa sim-plesmente o delineamento dos contornos da foto. A informação em bruto proveniente do sensor é bastante suave e, por isso, por defeito, todas as câmaras digitais aplicam um certo aumento artificial da nitidez quando fazem a conversão para JPEG, a fim de combater a inerente suavidade. O contraste e a saturação funcionam exactamente do mesmo modo que os controlos correspondentes num televisor. O contraste aumenta a diferença de brilho entre as áreas mais escuras e as mais claras de uma foto; a sa-turação aumenta a riqueza e a vibração das cores.

No entanto, a utilização das definições de nitidez da câmara pode ser uma "faca de dois gumes". Será desejável, para dispormos da maior fle-xibilidade possível no pós-processamento, que as imagens tenham sido alteradas artificialmente tão pouco quanto possível. Isto significa ajustar a câmara para valores neutrais de nitidez, contraste e saturação. Terá de consultar o manual da sua câmara (ou fóruns na Internet) para descobrir, de facto, o que é considerado "neutro". Muitas vezes há três níveis pos-síveis para cada uma das três definições: ‘0’, ‘1’ ou ‘-1’, Há casos em que uma definição ‘0’ significa a ausência de incrementos artificiais,

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Imagem e Som

Edição de Fotografias

Lembre-se também de que a máscara 'Unsharp' deve ser a última operação no seu fluxo de trabalho, uma vez que tende a introduzir artefactos que serão exagerados por novos processamentos, do mesmo modo que seriam se es-tivessem presentes quando as imagens saíssem da câmara.

Uma vez aplicadas essas três operações simples – níveis, saturação e máscara 'Unsharp' – notará invariavelmente, ao comparar o original não processado com a versão processada, que o resultado é uma fotogra-fia muito melhor. Com a prática pode processar uma fotografotogra-fia em 30 segundos, mais ou menos, possivelmente prestando um pouco mais de atenção às melhores. É um hábito que vale a pena adquirir se quiser obter os melhores resultados da sua câmara digital compacta.

Criação de imagens em miniatura

Se tem um site para apresen-tação das imagens que capta onde aparecem várias ima-gens em miniatura em que se pode clicar, não limite a edi-ção destas imagens a uma re-dução de dimensão. A redução da imagem diminui a energia total das cores, o que faz com que pareçam menos estimulantes. Isto torna menos provável que alguém clique sobre elas para ver as "obras--primas" fotográficas em que gastou tantas horas em processos de "afinação". Em vez disso incremente a saturação muito mais do que a aumentou na imagem final. Se estiver a utilizar o Photoshop, vá para +20. Além do mais, exagere bastante os efeitos da máscara 'Uns-harp'; se observar com um olhar crítico as imagens miniaturas em muitos dos sites mais po-pulares, verá que, de facto, as imagens em miniatura e as pequenas imagens de ilustração são geralmente supersaturadas e têm uma nitidez exagerada. Isto faz com que sobressaiam compensando a falta básica de píxeis. Consequentemente, a falta de informação que o nosso cérebro teria de processar torna-se bastante mais reduzida.

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E

sta imagem de uma abelha foi uma fotografia de sorte, mas não saiu da câmara com um as-pecto perfeito. Aplicando três passos essenciais podemos melhorá-la significativamente para que se assemelhe mais à realidade que lhe deu ori-gem.

P

rimeiro, aplique

a correcção de ní-veis. Estamos a

utilizar o Photoshop, mas o princípio é o mesmo em quase todos os editores foto-gráficos. Abra 'Levels' ('Image' > 'Adjustments' > 'Levels') no Photoshop para ver o histograma da distribui-ção tonal da imagem.

P

ode observar

que a distribuição dos píxeis está amontoada no lado direito do histograma. Para uniformizar a distribui-ção, mova o cursor esquerdo até ao começo das "colinas" de píxeis. Como pode ver, este passo deu imediata-mente mais profundidade e contraste à imagem.

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Imagem e Som

Edição de Fotografias

A

foto foi

cap-tada com defini-ções de saturação

neu-trais. Portanto, pode utilizar uma pequena ajuda para realçar as cores da flor e do fundo. Neste caso, poderá aumentar a saturação em 12%. Não toque nos curso-res de tonalidade ou de lu-minosidade.

O

passo final é

a máscara 'Uns-harp'. Com o nosso JPEG, de 8 MP fomos para um valor de 'Radius' de sub-píxel (veja o texto principal), e um valor de 100% para realçar realmente os detalhes. A fo-tografia foi captada num dia de sol, com ISO baixo. Um valor ISO mais alto teria in-troduzido provavelmente pontos perceptíveis na ima-gem.

A

imagem final

não representa apenas uma rea-lidade mais

pró-xima do que vimos quando tirámos a fotografia, mas é igualmente uma foto muito mais atraente e brilhante. Lembre-se que, quando grava os resultados para impressão, é melhor usar o formato TIFF para evitar a presença de ar-tefactos ao recomprimir a imagem num ficheiro JPEG.

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Referências

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