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MEIO AMBIENTE E CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS. 7. INTERRELAÇÃO CLIMA E RELEVO Autor da Aula: Magda Lombardo ÍNDICE

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MEIO AMBIENTE E CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS 7. INTERRELAÇÃO CLIMA E RELEVO

Autor da Aula: Magda Lombardo ÍNDICE

INTRODUÇÃO RESUMO

COMPETÊNCIAS PALAVRAS-CHAVE

7.1 INTERRELAÇÃO CLIMA E RELEVO 7.1.1 Introdução

7.1.2 Forças endógenas ou internas 7.1.3 Forças Exógenas

7.1.4 Formação do relevo brasileiro

7.1.5 Aspectos geomorfológicos do território brasileiro 7.1.6 Clima

7.1.7 Clima brasileiro

7.1.8 Fatores que influenciam no clima brasileiro 7.1.9 Massa de ar 7.1.10 Clima e relevo ATIVIDADES PERGUNTAS E RESPOSTAS GLOSSÁRIO LINKS AVALIAÇÃO PLANOS DE AULA

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INTRODUÇÃO RESUMO

As origens da formação do relevo brasileiro remontam o período Pré-cambriano, há mais de 600 milhões de anos.

COMPETÊNCIAS

Identificar a inter-relação clima e relevo. Conhecer os fatores que influenciam o clima. Saber diferenciar clima e tempo.

PALAVRAS-CHAVE

Clima, clima brasileiro, depressões, forças endógenas, forças exógenas, massas de ar, planaltos, planícies, relevo, tempo

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7.1 INTER-RELAÇÃO CLIMA E RELEVO 7.1.1 Relevo

O planeta Terra é um corpo extremamente dinâmico. Desde a sua formação, há cerca de 4,5 bilhões de anos, vem sofrendo constantes

alterações imperceptíveis ao homem. O dinamismo da superfície terrestre é resultante de duas forças: as forças endógenas e as forças exógenas. 7.1.2 Forças endógenas ou internas

Os terremotos e erupções vulcânicas são exemplos de forças endógenas. O magma, material incandescente no interior do planeta Terra, causa pressão sobre a superfície terrestre e é responsável pela formação do seu relevo. 7.1.3 Forças exógenas

As forças exógenas são geradas pela absorção da energia solar na atmosfera do planeta Terra. Elas influenciam a temperatura, a quantidade de chuvas, a velocidade dos ventos e outros fatores, sendo responsáveis pela diferenciação do clima em cada área do planeta. Essas forças agem no desgaste e na esculturação das formas de relevo, além de limitar a distribuição dos seres vivos na superfície terrestre.

7.1.4 Formação do relevo brasileiro

As origens da formação do relevo brasileiro remontam ao período Pré-cambriano, há mais de 600 milhões de anos. Essas formações geológicas são bastante antigas evidenciando uma baixa altimetria resultante de um desgaste muito longo.

7.1.5 Aspectos geomorfológicos do território brasileiro

A Geomorfologia é a ciência que estuda as formas de relevo e, segundo ela, podemos dividir o território brasileiro em três categorias: planaltos, depressões e planícies.

• Planaltos: o processo de erosão é maior que o processo de deposição, apresentando superfícies irregulares como serras, chapadas e morros. Exemplo de planalto: planalto das Guianas onde se situa o Pico da Neblina com 2.993,8 metros, o ponto mais elevado do Brasil.

• Depressões: apresentam predominância dos processos erosivos, em relação aos processos de sedimentação (deposição). As depressões situam-se em áreas rebaixadas. Exemplo de depressão: Depressão Periférica onde se localiza a cidade de Rio Claro no estado de São Paulo.

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O clima refere-se às características da atmosfera, através de observações contínuas durante um longo período.

Já o tempo trata do estado momentâneo da atmosfera em um determinado local, como por exemplo, tempo instável com chuvas provocadas pela passagem de uma frente fria.

Há várias definições de clima. Segundo Max Sorre, “clima é a sucessão habitual dos tipos de tempo num determinado lugar da superfície terrestre”.

7.1.7 Clima brasileiro

A maior parte do território brasileiro está localizada na faixa intertropical e possui climas quentes, com médias superiores a 18ºC, e diferenças

sazonais marcadas pelo regime de chuva, onde o inverno é seco e o verão chuvoso. Apenas uma pequena porção do sul do país é caracterizada pelo clima subtropical.

7.1.8 Fatores que influenciam no clima brasileiro

O clima brasileiro apresenta grandes variações locais que são percebidas através de mudanças na temperatura, nas chuvas e na umidade. Essas variações ocorrem devido a vários fatores como latitude, altitude,

continentalidade, maritimidade, influência de correntes marítimas, vegetação, entre outras.

O clima predominante na Zona Costeira Paulista é quente e úmido, com período de estiagem somente no Vale do Ribeira. As características que evidenciam este tipo de clima são a ação das massas de ar, a proximidade do oceano e a presença da vegetação.

7.1.9 Massa de ar

Massa de ar é uma porção da atmosfera que se desloca apresentando as mesmas características de temperatura, pressão e umidade das áreas onde se formou. Isso permite distinguir uma massa de ar fria de uma quente, ou uma massa de ar úmida de uma seca, dependendo do local de origem. No mapa abaixo são mostradas as massas de ar que mais agem na Zona Costeira Paulista.

Massa Polar Atlântica

A Massa Polar Atlântica é proveniente da região Antártica e mais atuante no inverno. Provoca quedas bruscas de temperatura e chuvas quando se choca com uma massa de ar mais quente.

Massa Tropical Atlântica

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proximidades do trópico de Capricórnio, mais atuante durante o verão. Traz umidade do oceano provocando chuvas, principalmente no litoral.

As áreas costeiras recebem grande quantidade de umidade dos oceanos ocasionando aumento nas precipitações. O avanço dessa umidade para o interior dos continentes não ocorre, muitas vezes, pela presença de

barreiras naturais como uma cadeia de montanhas. 7.1.10 Clima e relevo

O mapa do relevo paulista mostra a complexidade de sua morfologia. A

classificação utilizada no mapa foi feita a partir das três formas básicas do relevo: planície (Província Costeira), planaltos (Planalto Atlântico, Cuestas Basálticas e Planalto Ocidental) e depressão (Depressão Periférica).

A Zona Costeira Paulista apresenta planície litorânea e áreas serranas chamadas de Província Costeira. A Província Costeira corresponde ao litoral, onde os rios correm diretamente para o mar.

No litoral norte e central, as áreas serranas se aproximam da orla, reduzindo as planícies e formando um litoral bem recortado.

Avançando para o litoral sul, as serras se distanciam da orla, formando uma extensa planície, com um litoral retilíneo.

ATIVIDADES

Procurar imagens de satélite atual e outra feita há mais de dez anos da floresta Amazônica, para comparar o grau de desmatamento, observando os pontos de cor diferente que indicam os pontos de desmatamento. Discutir as conseqüências do desmatamento para a preservação da biodiversidade local e outros problemas, como a erosão do solo.

Observação do tempo local e pesquisa sobre o clima da região, identificando suas diferenças conceituais.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

1. Qual a diferença entre clima e tempo?

O tempo trata do estado momentâneo da atmosfera em um determinado local, como por exemplo, tempo instável com chuvas provocadas pela passagem de uma frente fria. Já o clima refere-se às características da atmosfera, através de observações contínuas durante um longo período de tempo, aproximadamente 30 anos.

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GLOSSÁRIO

altimetria – estudo e prática dos processos usados na medição de altitudes e a representação dessas medições em plantas topográficas.

clima – Segundo Max Sorre, “clima é a sucessão habitual dos tipos de tempo num determinado lugar da superfície terrestre”.

diferenças sazonais – diferenciação das estações do ano.

continentalidade – distância ou proximidade dos locais com o continente.

erosão – desgaste da superfície da Terra pela ação mecânica e química da água corrente, vento, gelo, intemperismo, transporte ou outros agentes geológicos. esculturação – formação do relevo.

latitude – distância angular a partir de um determinado círculo ou plano de referência.

maritimidade – distância ou proximidade dos locais com os oceanos. geomorfologia – ciência que estuda as formas de relevo.

morfologia – estudo das formas.

processos erosivos – processos que causam o desgaste da superfície da Terra. orla – margem, borda, beira.

LINKS

Nome: Salto para o Futuro

Descrição: Página do Ministério da Educação que aborda a ação das forças exógenas e endógenas na formação da paisagem terrestre

URL: http://www.mec.gov.br/se/educacaoambiental/salto17.shtm Nome: Geobrasil 2001

Descrição: Descrição das principais unidades do relevo brasileiro URL: http://www.geobrasil2001.hpg.ig.com.br/grupo03/geo.html Nome: Climabrasileiro

Descrição: Grandes quantidades de informação atualizadas sobre o clima brasileiro

URL: http://www.climabrasileiro.hpg.ig.com.br/ Nome: Ministério da Ciência e Tecnologia

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Descrição: Página sobre o aquecimento global e seus efeitos nos biomas brasileiros

URL: http://www.mct.gov.br/sobre/namidia/CTnamidia/2002/17_04.htm Nome: Ecoambiental

Descrição: Portal de informações sobre ecologia e meio ambiente URL: http://www.ecoambiental.com.br/mleft/clima.htm

Nome: Weather System

Descrição: Site em português sobre massas de ar URL: http://www.wsys.com.br/meteo2.html

Nome: Cepen

Descrição: A relação entre chuvas, massas de ar e radiação solar URL: http://www.cepen.com.br/chuvas.htm

Nome: Geominas

Descrição: Glossário de termos de geoprocessamento

URL: http://www.geominas.mg.gov.br/glossario/geogloss.html Nome: Perry-Castañeda Library Map Collection

Descrição: Relação de links para diversos mapas de todo o mundo URL: http://www.lib.utexas.edu/maps/map_sites/country_sites.html AVALIAÇÃO

Questão: 01

A Geomorfologia divide o relevo brasileiro em três unidades básicas: depressão, planície e planalto.

Resposta: Verdadeiro Questão: 02

O termo “tempo” refere-se a um estado momentâneo da atmosfera num

determinado local, enquanto que o termo “clima” significa a sucessão habitual dos tipos de tempo numa determinada região.

Resposta: Verdadeiro Questão: 03

As massas de ar são porções de atmosfera que se deslocam pelo planeta e não conservam as características de suas regiões de origem, já que vão adquirindo as

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Não existe uma relação direta entre as massas de ar e o regime de chuvas numa região.

Resposta: Falso

Questão: 05

Geoprocessamento é a utilização de técnicas computacionais para visualizar as formas do relevo.

Resposta: Verdadeiro Planos de Aula

7 – Inter-relação Clima e Relevo 7.1 – Introdução

7.1.1 – Competências específicas:

Habilitar o aluno a perceber a dinâmica da Terra, como essa dinâmica é alterada pela ação humana, diferenciar as forças naturais dessa dinâmica em endógenas e exógenas; reconhecer as três unidades básicas do relevo brasileiro.

7.1.2 – Palavras-chave:

Endógena, exógena, relevo, geomorfologia, planaltos, depressões, planícies, altimetria. 7.1.3 – Plano de aula:

• Tempo de duração: 1 aula (40 – 50 min) • Procedimentos:

- Navegação pelos tópicos

- Utilização dos recursos interativos. 7.1.4 – Sugestões de atividades:

• Título: Reconhecendo as unidades do relevo • Procedimentos:

- Peça para seus alunos classificarem o local onde eles moram de acordo com as três categorias de relevo apresentadas, e a indicarem um local que eles conheçam que seja de uma categoria diferente.

- Se possível, organize uma excursão com seus alunos à uma localidade próxima que apresente condições de relevo variadas e distintas da localidade da escola.

7.2 – Aspectos climáticos 7.2.1 – Competências específicas:

Conceituar clima, diferenciá-lo de tempo, definir os fatores que influenciam o clima brasileiro.

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Tempo, clima, massas de ar, latitude, altimetria, maritimidade, continentalidade, zona inter-tropical.

7.2.3 – Plano de aula:

• Tempo de duração: 1 aula (40 – 50 min) • Procedimentos:

- Navegação pelos tópicos

- Utilização dos recursos interativos. 7.2.4 – Sugestões de atividades: • Título: Nomeando as Massas de Ar • Procedimentos:

- Peça para seus alunos pesquisarem os nomes populares dados às respectivas massas de ar mais atuantes no Brasil de acordo com as regiões do país. (Ex.: a mPa, na região sul é chamada de “vento sul”, em São Paulo é chamada de “frente fria”e, quando atinge os estados do Nordeste, é chamada de “friagem”).

7.3 – Geoprocessamento

7.3.1 – Competências específicas:

Permitir ao aluno compreender o que é geoprocessamento, ter uma idéia do seu funcionamento e de suas aplicações.

7.3.2 – Palavras-chave:

Modelos tridimensionais, software, hardware. 7.3.3 – Plano de aula:

• Tempo de duração: ½ aula (20 – 25 min) • Procedimentos:

- Navegação pelos tópicos

- Utilização dos recursos interativos. 7.3.4 – Sugestões de atividades:

• Título: Utilidades do geoprocessamento • Procedimentos:

- Pesquisa em jornais, revista e/ou internet sobre as técnicas de Geoprocessamento, observando a localização exata do fenômeno estudado, suas alterações no espaço e no

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Referências

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