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Aula 9 - Roteiro para elaboração de relatório de aulas práticas

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Academic year: 2021

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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS

O relatório técnico-científico é um documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em investigações de pesquisa e desenvolvimento ou descreve a situação de uma questão técnica ou científica.

O relatório pode ser: de viagem, participação em eventos, de estágio, de visita técnica, de aula prática, de prestação de contas, etc.

Recomendações Gerais

- O tempo verbal deve ser padronizado num texto Uma vez passado, sempre passado...

- Use a terceira pessoa e evitar “no nosso experimento”, “meus resultados” “pipetamos”, etc., preferir “no experimento realizado ...” , “os resultados obtidos ....”

- Defina os itens do seu relatório com clareza. Agrupe assuntos semelhantes e separe assuntos não relacionados. Use subitens para organizar melhor os assuntos;

- Numere os itens para facilitar o acompanhamento da hierarquia dos itens (se a hierarquia for importante, evite marcadores);

- Use termos técnicos;

- Respeite a grafia corretas de nomes científicos;

- Padronize a formatação: tamanhos e tipos de letras, tanto no texto quanto nos títulos;

- Use parágrafos alinhados pelas duas margens (esquerda e direita);

- Mantenha sempre a mesma quantidade de espaços entre parágrafos e títulos, etc;

- Não enfeite demais seu relatório. Ele é um texto técnico e deve ter aspecto profissional.

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ESTRUTURA 1. Capa

È necessária uma capa com: Nome da Instituição, nome da disciplina, título da prática (ou práticas), integrantes do grupo e turma.

i

Instituto Federal de Alagoas

Coordenação de Química

Curso de Tecnologia em Alimentos

Título

AUTORIA (SUBTÍTULO)

Relatório de aula prática apresentado ao Curso de Graduação em Tecnologia em Alimentos, da Coordenação de Química, do Instituto Federal de Alagoas, como requisito para a obtenção parcial da nota da disciplina de Microbiologia de alimentos II.

Cidade - Estado Mês de 2011

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2. Sumário

O sumário é a enumeração dos capítulos, seções ou partes do relatório, na ordem em que aparecem no texto, indicando sua subordinações, bem como o número das páginas em que se iniciam.

3. Introdução

Um ou dois parágrafos rápidos para contextualizar o assunto de que tratou a prática e do qual tratará o relatório. A introdução ao assunto trás informações relevantes ao trabalho e a descrição do objetivo da prática.

Pode haver mais de um objetivo, um mais geral e outro(s) específicos(s). Normalmente os objetivos são apresentados como ações “obter”, “extrair”, “observar”, “analisar”, “caracterizar”, etc.

Exemplo: Objetivo geral: “Apresentar diferentes técnicas de extração de DNA”. Objetivo específico: “Extrair DNA genômico de Escherichia coli”.

4. Material e Métodos

Descrição do material (é material mesmo e não materiais) e dos procedimentos (que são os métodos) utilizados na aula.

Pode estar subdividido em itens como: “Material”, “Reagentes e soluções”, “Material”, “Equipamentos”, etc. Ou seja, o material pode estar descrito num subitem independente ou pode estar incluído na descrição do procedimento.

Exemplo:

“Ressuspender o pelete em 50 µL de tampão TE (Tris 10mM, EDTA 1mM, pH=8,0) utilizando pipeta automática Gilson modelo P200”

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A composição do tampão TE e o modelo de pipeta utilizado poderiam ser descritos num item anterior à descrição do procedimento.

O tempo verbal utilizado no material e métodos pode ser o passado (o que foi feito) ou o infinitivo (“ressuspender”, “pipetar”, “adicionar”, etc.). A descrição deve ser sempre no impessoal (ex.: “Foi adicionado” ou “adicionou-se” ao invés de “Eu adicionei” ou “Adicionamos”)

5. Resultados e Discussão

Podem estar agrupados em um único item ou não. Em itens separados, os resultados são primeiro descritos e depois, no item de Discussão, são analisados.

A apresentação dos resultados é uma das partes mais difíceis do relatório pois você deve descrever os resultados obtidos sem incluir necessariamente a interpretação desses resultados. Normalmente os resultados são apresentados em figuras, esquemas, tabelas, gráficos, etc., que apresentam legendas próprias (Por exemplo, Figura 1: Representação esquemática do resultado do fracionamento de DNA genômico de bactéria E.coli em gel de agarose 1%. (1) grupo 1; (2) grupo 2 etc (a numeração corresponde aos slots do gel – que devem estar marcados no esquema).

A descrição do que está na figura deve ser apresentada de forma descritiva no texto, por exemplo: “ Os DNAs genômicos de E.coli cepa tal e tal foram obtidos pela técnica xyz. Cada grupo realizou seu próprio procedimento segundo as orientações descritas em material e métodos ( é lá que a descrição do procedimento deve ficar). Os resultados do fracionamento do DNA genômico de E.coli estão apresentados na figura 1 e mostraram (ou mostram) a presença de DNA em todas as amostras analisadas.

Você deve considerar que a pessoa que está lendo o relatório não conhece o assunto, não fez o procedimento e não tem a menor idéia do que está sendo

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apresentado nos resultados. (QUE CORRESPONDEM A PARTE MAIS IMPORTANTE DO RELATÓRIO).

Nos trabalhos científicos, a discussão dos resultados é feita comparando-se os resultados encontrados com outros já obtidos anteriormente por outros trabalhos, ou comparando-se os resultados com os valores permitidos pela legislação (sempre citar a legislação utilizada). Caso os resultados analíticos não estejam de acordo com a legislação, analisar quais as possíveis fontes de contaminação do produto analisado, ou outras possíveis causas que o expliquem os resultados encontrados. O objetivo da discussão dos resultados é mostrar se estes foram os esperados ou não, se atenderam ao objetivo inicial do trabalho ou não, se trouxeram novas informações ao que já se conhecia ou não, se são suficientes para definir o assunto de que tratam ou se há necessidade de trabalhos complementares e quais são eles.

Num relatório de aula prática, a discussão deve ser relacionada aos problemas encontrados durante a realização da prática e aos seus possíveis reflexos nos resultados, assim como à providências para minimizar esses problemas.

6. Conclusão

A conclusão do relatório diz respeito diretamente ao seu objetivo. Em suma este item deve dizer se o objetivo foi alcançado ou não. No caso de análise de alimentos deve concluir se o produto encontra-se dentro das especificações da legislação vigente ou próprio para o consumo ou não, etc.

7. Bibliografia

Citar toda a bibliografia consultada. Como sabemos, há diversas maneiras de apresentar a bibliografia. Qualquer que seja a norma adotada, ela deverá ser usada para todas as citações em um mesmo texto. Abaixo é fornecida uma

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sugestão de norma para citação de bibliografia.

- Publicações em periódicos: autor(es), título da publicação, nome do periódico abreviado segundo as normas do Chemical Abstracts (consultar www.cas.gov ), volume em negrito (ano entre parênteses) página inicial e final.

- Livros: autor(es), “nome do livro entre aspas”, volume (se houver mais de um), edição (se houver mais de uma), editora, cidade onde foi editado, ano de publicação e página onde se encontra o assunto citado (quando a citação não abrange todo o livro).

- Capítulos de livros: autor(es), título do capítulo, in “nome do livro entre aspas”, volume (se houver mais de um), editor seguido de ed., editora, cidade onde foi editado, ano de publicação, página ou número do capítulo.

- Comunicações em congressos: autor(es), título da comunicação, nome do congresso, cidade onde ocorreu o congresso (só citar o país se o nome da cidade não for suficiente. (abrevia-se Proc.).

- Teses e dissertações: Autor, título da Tese, grau (Doutorado, PhD, ou Mestrado, MSc) nome da universidade por extenso, cidade, ano da defesa. Deve-se evitar a citação de Teses se os resultados já tiverem sido publicados. As Teses são mais difíceis de serem encontradas para serem consultadas em comparação às publicações.

- Patentes: autor(es), título, país (nacionalidade), ano, número de registro. - Pedidos de patente: autor(es), título, país, ano, número de protocolo, data e

hora de entrada do pedido.

- Web site: http://www.aaa.bbbbb.xxx , data e hora da consulta.

- Catálogos de produtos: nome comercial do produto seguido do símbolo ® ou TM, nome da empresa, local e ano de impressão do catálogo. Exemplos:

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VICENTE, C. D.; ABREU, F. C. ; GOULART, M. O. F. ; VACONCELOS, J. N. . Phenolic constituents, furfuraldehyde and antioxidant capacity of sugar cane spirit aged in woods casks. American Journal of Food Technology, v. 6, p. 631-646, 2011.

ANDRADE-SOBRINHO, L. G. et al. Carbamato de etila em bebidas alcoólicas (cachaça, tiquira, uísque e grapa). Quim. Nova, v. 25, n. 6B, p. 1074-1077, 2002.

BOZA, Y.; OETTERER, M. Maturation of sugar cane brandy. Boletim da

Sociedade Brasileira de Ciencia e Tec, v. 33, n. 1, p. 8-15, 1999.

BRASIL. Instrução normativa n 13, de 29 de junho de 2005. Aprova o

Regulamento Técnico para Fixação dos Padrões de Identidade e Qualidade para Aguardente de Cana e para Cachaça.. Diário Oficial da União, Brasília, v. Seção 1, p. 3, Junho 2005.

CARDOSO, M. D. G. Produção de aguardente de cana. Lavras: Ed. UFLA, 2006.

8. Apêndices

Os apêndices são materiais complementares ao texto, elaborados pelo autor. Em relatórios de aulas práticas, nas quais forma realizadas análise microbiológicas ou análises químicas, deve ser elaborado um laudo analítico.

Referências

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