SISTEMÁTICA
E
TAXONOMIA
PROF. ÉDER
-
CLASSIFICAÇÃO
Classificar:
-
É agrupar coisas ou objetos de acordo com
suas semelhanças e diferenças.
Por que classificar os seres vivos?
- Para melhor estudar e compreender toda esta
variedade se faz necessário agrupar os
organismos de acordo com suas características
comuns.
Sistemática:
- Conceito:
Ramo da Biologia que estuda a
diversidade biológica (biodiversidade) através da
classificação dos seres vivos em grupos
distintos.
-
Compreende:
* TAXONOMIA
* FILOGENÉTICA
Taxonomia:
-
Conceitos:
(1) Ciência que trata da identificação,
atribuição de nomes e da classificação das
espécies.
(2) É um sistema sintético que organiza os
seres vivos em categorias hierárquicas, isto é,
incluem categorias menores em categorias
maiores, além de lhe atribuir nomes científicos.
Filogenética:
-
Conceito:
Ciência que trata do entendimento
das interrelações evolutivas entre os
Tipos de sistemas de classificação:
- SISTEMAS ARTIFICIAIS:
* Utilizam critérios arbitrários ou de utilidades práticas.
* Não consideram as semelhanças e diferenças entre os
seres vivos.
* Exemplos: Locomoção (voador e não-voador), Habitat
(aquático, aéreo e terrestre).
- SISTEMAS NATURAIS:
* Utilizam características típicas da natureza biológica, como:
morfologia, fisiologia, desenvolvimento embrionário, parentesco
evolutivo (ancestralidade comum), material genético, distribuição,
cariótipo etc.
Aristóteles:
Fez uma das primeiras classificações.
* Animais de sangue quente
* Animais de sangue frio
Teofrasto:
Classificou vegetais quanto ao
tamanho.
* Gramíneas
* Ervas
* Arbustos
* Árvores
OBS: Ambas são
classificações
artificiais
pois não se baseiam em
relações de parentesco evolutivos.
Pai da Taxonomia. Em 1735, o botânico livro
“ Systema Naturae”
com os princípios
básicos da classificação biológica.
•
Estabeleceu a espécie como base da classificação.
•
Criou cinco grupos taxonômicos ( reino, classe,
ordem, gênero e espécie )
•
Propôs o uso de palavras latinas
•
Estabeleceu a nomenclatura binomial ( binomial )
Leão: nome científico =
Panthera onça
Panthera onça
Nome do gênero
Epíteto específico
Gênero
é um conjunto de espécies semelhantes
Epíteto específico
é o termo que designa a
espécie
Categorias Hierárquicas ou Taxonômicas:
- Níveis Hierárquicos ( táxons ):
Reino
Grupo de Filos
Filo
Grupo de Classes
Classe
Grupo de Ordens
Ordem
Grupo de Famílias
Família
Grupo de Gêneros
Gênero
Grupo de Espécies
Espécie
Grupo de indivíduos
semelhantes, capazes
de reproduzir entre si e
gerar descendentes
férteis.
DOMÍNIOS DE CARL WOESE (década de 1970)
1 – variação na densidade dos ribossomos e RNAr 2 – variação no número de células do organismo
Monera Animalia
Fungi Plantae Protista
1. DOMINIO
2. REINO
3. FILO OU DIVISÃO
4. CLASSE
5. ORDEM
6. FAMILIA
7. GENERO
8. ESPÉCIE
SPÉCIE
Unidade natural de
classificação.
É o conjunto de indivíduos
semelhantes que se cruzam
naturalmente e geram
descendentes férteis.
OBS: Devido à complexidade e alguns grupos foi
necessário criar sub-grupos (subgênero,
G
eG
E
N
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R
I
C
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P
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F
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C
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BIOTA EUKARIA BIOTA ANIMAL CORDADO MAMÍFERO PRIMATA HOMINIDAE Homo Homo sapiensCategoria Táxon Descrição
Reino Animalia Seres eucariontes, multicelulares e heterotróficos.
Filo Chordata Durante o desenvolvimento embrionário apresentam: Tubo nervoso dorsal, notocorda,
fendas faringianas e cauda pós-anal.
Subfilo Vertebrata Possui crânio e coluna vertebral (endoesqueleto axial e apendicular).
Superclasse Gnathostomata Animais que têm mandíbula.
Classe Mammalia Vertebrados endotérmicos que apresentam: Glândulas mamárias, pelos, dentes
diferenciados e diafragma.
Subclasse Eutheria Mamíferos placentários.
Ordem Primata Possui polegar oponível, cérebro com grandes dimensões e visão binocular.
Família Hominidae Primata bípede que se mantém ereto.
Gênero Homo Ser humano (único representante)
Espécie Homo sapiens
REGRAS DE NOMENCLATURA
• Na designação científica os nomes devem ser em latim de
origem ou, então, latinizados.
• Todo nome científico deve estar destacado no texto. Pode
ser escrito em itálico, se for impresso, ou sublinhado se for
em trabalhos manuscritos.
• Cada organismo deve ser reconhecido por uma designação
binomial, sendo o primeiro termo para designar o seu gênero e
o segundo, a sua espécie. Considera-se um erro grave usar o
nome da espécie isoladamente, sem ser antecedido pelo
gênero.
• O nome relativo ao gênero deve ser um substantivo simples
ou composto, escrito com inicial maiúscula.
•
O nome relativo à espécie deve ser um adjetivo escrito com inicial
minúscula, salvo raríssimas exceções: nos casos de denominação
específica em homenagem a pessoa célebre. Por exemplo no Brasil, há
quem escreva:
Trypanosoma
C
ruzi
, já que o termo
C
ruzi
é a
transliteração latina do nome de
Oswaldo Cruz
, uma homenagem a esse
grande sanitarista brasileiro.
• Em trabalhos científicos, após o nome do organismo é colocado, por
extenso ou abreviadamente, o nome do autor que primeiro descreveu e
denominou, sem qualquer pontuação intermediária, seguindo-se depois
uma vírgula e data da primeira publicação.
Exemplos: Cachorro:
Canis familiaris Lineu
ou
L., 1758
.
Ancilóstoma:
Ancylostoma duodenale Creplin
ou
C., 1845.
• A designação para espécies é binomial, mas para subespécies é
trinomial. Por exemplo:
Mycobacterium tuberculosis hominis
- (tuberculose humana)
Mycobacterium tuberculosis bovis
- (tuberculose bovina)
• Se houver subgênero, deve escrever o nome que o designa após o nome do gênero, com letra inicial maiúscula e entre parênteses.
Exemplo: Anopheles (Nyssorhinchus) darlingi
•
Lei da prioridade:
Se diversos autores denominarem um mesmo organismo diferentemente, prevalece sempre aquela mais antiga, ou seja, a primeira denominação.• A substituição de nomes científicos é permitida somente em casos excepcionais, adotando para esses casos uma notação especial, já convencionada, que indica tratar-se de espécime reclassificado. Desta forma, se a posição sistemática de um organismo é modificada, o nome científico deve assumir a seguinte forma: menciona-se o nome do organismo já no novo gênero e, a seguir, entre parênteses, o nome do primeiro autor e a data em que a denominou; só então, fora dos parênteses, coloca-se o nome do segundo autor e a data em que reclassificou o espécime.
Exemplo: Atta sexdans (Lineu, 1758) Fabricius, 1804.
indica que Fabricius mudou de gênero o animal inicialmente descrito e "batizado" por Lineu.
• Quando não se sabe a espécie, ou não interessa citá-la, utiliza-se apenas o nome genérico seguido de sp.
Exemplo: Anopheles sp.
• Os táxons uninominais são expressos por uma única palavra, um substantivo
no plural ou adjetivo usado como substantivo;
Para denominar táxons de categorias como Filo, Classe, Família etc. são escritos com maiúscula e não são grifados.
Exemplo: Coelenterata (Filo); Insecta (Classe); Ithomiidae (Família); Ibidionini (Tribo).
Para os gêneros → com maiúscula e grifados.
Exemplo: Apis ; Musca; Homo ou Apis; Musca; Homo
(impressos) (manuscritos) Outras categorias utiliza-se sufixos:
Família ...IDAE (em animais) ...ACEAE (em vegetais) Subfamília ...INAE
Superfamília ...OIDEA Tribo ...INI Subtribo ...INA