Ajustamento emocional e
Ajustamento emocional e
social
social
do superdotado
do superdotado
em
em
idade pr
idade pr
é
é
-
-
escolar
escolar
Profa. MS. Cristiana de Campos Aspesi
Profa. MS. Cristiana de Campos Aspesi
Universidade de Bras
Universidade de Brasíília lia –– UnBUnB Secretaria de Educa
Secretaria de Educaçção do DF ão do DF –– SEDFSEDF
criaspesi@uol.com.br
Considera
Considera
ç
ç
ões Preliminares
ões Preliminares
H
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á
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poucos estudos referentes
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à
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crian
crian
ç
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a superdotada em idade pr
a superdotada em idade pr
é
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-
-escolar:
escolar:
DifDifícil acesso ícil acesso ààs competências de uma s competências de uma
crian
criançça pequena.a pequena.
CaracterCaracterísticas muito heterogêneas , ísticas muito heterogêneas ,
gerando dificuldades na identifica
gerando dificuldades na identificaçção.ão.
O nosso olhar sobre a
O nosso olhar sobre a
crian
crian
ç
ç
a pr
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é
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-
-
escolar
escolar
•
•
A crian
A crian
ç
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a deve ser vista como um ser
a deve ser vista como um ser
biopsicosocial
biopsicosocial
, inserida em
, inserida em
contextos
contextos
relacionais
relacionais
, em
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processo de
processo de
desenvolvimento
desenvolvimento
.
.
•
•
A crian
A crian
ç
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a pr
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é
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-
-
escolar deve ser
escolar deve ser
investigada dentro de seu contexto
investigada dentro de seu contexto
familiar.
familiar.
((BronfenbrennerBronfenbrenner, 1994; , 1994; KreppnerKreppner, , 2003)O Contexto Familiar
O Contexto Familiar
As criançAs crianças pras pré-é-escolares passam, em mescolares passam, em méédia, dia,
70% do tempo em casa (
70% do tempo em casa (TudgeTudge, 2000);, 2000);
As competências As competências psicopsico--sociaissociais das criandas criançças as
pr
pré-é-escolares se desenvolvem a partir das escolares se desenvolvem a partir das
trocas verbais e não
trocas verbais e não
-
-
verbais
verbais
ocorridas, ocorridas, principalmente, no contexto familiarprincipalmente, no contexto familiar (
(MaccobyMaccoby & Martin, 1983; Kreppner& Martin, 1983; Kreppner, 2003)., 2003).
.
.
O racioc
O racioc
í
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nio abstrato precoce
nio abstrato precoce
possibilita maior desenvolvimento nos
possibilita maior desenvolvimento nos
dom
Conversando com os pais...
Conversando com os pais...
Exemplo 1 Exemplo 1
“
“Como ele sempre desenvolveu a fala de uma Como ele sempre desenvolveu a fala de uma forma muito adequada desde pequenininho, forma muito adequada desde pequenininho,
foi poss
foi possível estabelecer um nível estabelecer um nível de conversa ível de conversa com ele... Eu sempre conversei com ele como com ele... Eu sempre conversei com ele como
um menino que falava bem, não como um um menino que falava bem, não como um
adulto, mas como uma pessoa mesmo... De adulto, mas como uma pessoa mesmo... De
igual para igual, não usava palavrinhas, igual para igual, não usava palavrinhas,
coisinhas,
coisinhas, nhemnhem nhemnhem nhenzinhonhenzinho não. A não. A
gente sempre, abertamente, respondia, e ele gente sempre, abertamente, respondia, e ele
respondia, uma conversa normal... Ele vê o respondia, uma conversa normal... Ele vê o
rid
Conversando com os pais...
Conversando com os pais...
Exemplo 2 Exemplo 2
“
“Ele tem uma compreensão muito boa. O que Ele tem uma compreensão muito boa. O que mais chama a aten
mais chama a atençção éão é a sua curiosidade. a sua curiosidade. Ele
Ele éé muito meigo tambmuito meigo tambéém. Ele se magoa m. Ele se magoa com facilidade e chora por besteira, por com facilidade e chora por besteira, por
coisas que as pr
coisas que as próóprias crianprias criançças da idade dele as da idade dele não ligam, ele liga. Ele quer ver todo mundo não ligam, ele liga. Ele quer ver todo mundo
bem, ele não suporta nem pensar em magoar bem, ele não suporta nem pensar em magoar
um
um coleguinhacoleguinha. E . E éé supersocialsupersocial, onde chega , onde chega fala com adulto, com crian
fala com adulto, com criançça, e vai se a, e vai se apresentando.
•
•
O determinante prim
O determinante prim
á
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rio para a
rio para a
indica
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ç
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ão de
ão de
superdota
superdota
ç
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ão
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em idade
em idade
pr
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é
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-
-
escolar
escolar
é
é
a habilidade
a habilidade
lingu
lingu
í
í
stica
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(Lewis & Louis, 1991).
(Lewis & Louis, 1991).
•
•
A precocidade na linguagem relaciona
A precocidade na linguagem relaciona
-
-se
se
futramente
futramente
à
à
s habilidades
s habilidades
matem
matem
á
á
ticas, musicais e de inform
ticas, musicais e de inform
á
á
tica
tica
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Habilidade
Habilidade
Lingu
Lingu
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í
stica
stica
Idade pr
Idade pr
é
é
-
-
verbal
verbal
• Atenção;
• Concentração; • Memória;
• Curiosidade por novos estímulos; • Desinteresse por estímulos redundantes.
Idade verbal
Idade verbal
•• VocabulVocabuláário rio
elaborado; elaborado;
•
• ConjugaConjugaçção ão
verbal; verbal;
•
• DomDomínio precoce ínio precoce
da leitura e da da leitura e da
escrita (3 anos). escrita (3 anos).
Habilidades Afetivas
Habilidades Afetivas
Motiva
Motiva
ç
ç
ão;
ão;
Alto senso de humor;
Alto senso de humor;
Autoconceito
Autoconceito
positivo;
positivo;
Persistência;
Persistência;
Habilidades Sociais
Habilidades Sociais
Manter a atenManter a atençção dos adultos de forma ão dos adultos de forma
socialmente aceit
socialmente aceitáável;vel;
Solicitar aos adultos alguma tarefa, depois de Solicitar aos adultos alguma tarefa, depois de
constatarem que não poderiam fazê
constatarem que não poderiam fazê--la la sozinhas;
sozinhas;
Expressar afeiExpressar afeiçção espontaneamente a adultos ão espontaneamente a adultos
ou a pares; ou a pares;
Liderar ou ser liderado, exercendo os dois Liderar ou ser liderado, exercendo os dois
pap
papéis confortavelmente;éis confortavelmente;
Interessar por atividades competitivas;Interessar por atividades competitivas;
Aspectos s
Aspectos s
ó
ó
cio
cio
-
-emocionais observados
emocionais observados
no contexto escolar
no contexto escolar
Brinquedo solit
Brinquedo solit
á
á
rio;
rio;
Preferência por companhia de crian
Preferência por companhia de crian
ç
ç
as
as
mais velhas;
mais velhas;
Senso de humor apurado;
Senso de humor apurado;
Desenvolvimento
Desenvolvimento
assincrônico
assincrônico
.
.
Winner
Estrutura de
Estrutura de
personalidade
personalidade
MotivaMotivaçção e apreciação e apreciação pelo desafio;ão pelo desafio;
Estabelecimento de altos padrões de Estabelecimento de altos padrões de
desempenho; desempenho;
SeguranSegurançça em relaa em relaçção ão ààs habilidades;s habilidades;
Independência de valores e de pensamento;Independência de valores e de pensamento;
Autonomia, vontade e inconformismo;Autonomia, vontade e inconformismo;
RaciocRaciocíínio moral avannio moral avanççado;ado;
LideranLiderançça;a;
Introversão e solidão;Introversão e solidão;
Sensibilidade;Sensibilidade;
Fatores de Risco para o
Fatores de Risco para o
Ajust
Ajust
á
á
mento
mento
S
S
ó
ó
cio
cio
-
-afetivo do Pr
afetivo do Pr
é
é
-
-
escolar
escolar
A crian
A criançça superdotada jáa superdotada já possui possui capacidade de observar as diferen
capacidade de observar as diferençças as
existentes entre suas habilidades superiores existentes entre suas habilidades superiores
em rela
em relaçção ão ààs habilidades gerais de crians habilidades gerais de criançças as da mesma faixa et
da mesma faixa etáária. Isso a faz se sentir ria. Isso a faz se sentir diferente de seus pares e, em uma busca de diferente de seus pares e, em uma busca de
ajustamento e inclusão, a crian
ajustamento e inclusão, a criançça passa a a passa a disfar
disfarççar ou esconder suas habilidades ar ou esconder suas habilidades (Gross, 1993).
Avan
Avan
ç
ç
o de S
o de S
é
é
rie
rie
As pesquisas apAs pesquisas apóóiam a idiam a idééia de que a criania de que a criançça a
SD tem necessidade de desafio acadêmico. SD tem necessidade de desafio acadêmico.
Quando não hQuando não háá o desafio, pode ocorrer o desafio, pode ocorrer
estados de frustra
estados de frustraçção, irritação, irritação, ansiedade, ão, ansiedade, t
téédio e alienadio e alienaçção social.ão social.
O avanO avançço somente deve ser feito mediante o somente deve ser feito mediante
um estudo de caso, considerando tamb
um estudo de caso, considerando tambéém a m a maturidade emocional e o desenvolvimento maturidade emocional e o desenvolvimento
s