Projeto do produto/serviços e
seleção de processos
Profa. Dra. Márcia Mazzeo Grande
Recursos de entradas a serem transformados Materiais, Informações, Consumidores Ambiente Recursos de entrada Estratégia de operações Estratégia Consumidores Planejamento e Controle Melhoria Projeto Instalações Pessoal Recursos de entrada de transformação Saídas: bens e serviços
Modelo Geral da Administração de produção Adaptado de Slack (2002)
Grande número de opções de projeto Processos sucessivos de filtragem Projeto selecionado
Filtragem sucessiva de idéias
Início do projeto Meses antes da introdução no mercado Introdução no mercado 36 27 18 9 0 Desenvolvimento do conceito Planejamento do produto Engenharia do produto/processo
Produção piloto / crescimento
Arquitetura do produto Projeto conceitual Mercado alvo
Construção do mercado Teste em pequena escala Investimento/finanças Projeto detalhado do produto e ferramental
Construção e teste de protótipos Teste de produção em volume Início da produção na fábrica Volume aumenta para níveis comerciais conceito Aprovação do programa conceito projeto/ planejamento produto processo Primeiro protótipo completo produção piloto crescimento de produção Liberação final da engenharia Introdução no mercado
Fases de desenvolvimento Desenvolvimento
Funções de produto Marketing e vendas Operação
Propõe novas tecnologias Traz informações do mercado Propõe e investiga conceitos
Desenvolvimento Novas idéias de produtos Propõe/investiga conceitos de de processo
do conceito Constrói modelos produto Executa simulações
Escolhe componentes Define parâmetros de mercados alvo Estimativas de custo
Planejamento Interage com fornecedores Estimativas de vendas e margens Define arquitetura de processo
do produto Constrói primeiros protótipos Desenvolve estimativas de margem Simulação de processo
Define arquitetura do produto Interações preliminares com mercado Valida fornecedores
Projeto detalhado do produto Testes de protótipos com clientes Projeto detalhado de processo
Fase I Interage com processo Participa da avaliação dos protótipos Desenvolve meios de produção
Engenharia Constroi protótipos em escala Participa do desenvolvimento
detalhada Conduz testes de protótipos dos protótipos em escala
de produto e de Refina detalhes do projeto Refina testes de protótipos Teste de meios de produção
processo Fase II do produto Define plano de marketing Protótipos em escala (processo)
Refina os protótipos Define plano de distribuição Instala meios de produção e
procedimentos
Avalia e testa unidades piloto Prepara plano de marketing Constroi unidades prototipo em
Produção piloto / Resolve problemas Treina força de vendas escala comercial
crescimento Treina pessoal de serviço Refina processo em escala
Prepara processo de venda Treina pessoal
Verifica logística para canais
Introdução no Avalia experiência no campo Preenche canais de distribuição Leva produção para níveis alvo
mercado com o produto Vende e promove Atinge metas de desempenho
Interage com clientes
Papéis dos vários setores
Ciclo de solução
especializada de problema
Nível de completamento do produto do ciclo anterior Abordagem sequencial de solução de problema Abordagem “paralelizada” de solução de problema Ciclo anterior Ciclo posterior Ciclo posterior Ciclo anterior
Transmissão da informação completa, num “tiro” só, do produto do ciclo anterior
Transmissão gradual, com liberações de informação preliminares desde cedo do produto do ciclo anterior
Abordagens para solução de
problema
1 2 3 4 5 X – Nós A = Concorrente A B = Concorrente B (5 é o melhor) Avaliação competitiva X X X X X AB AB AB B A A B Correlação Fortemente positiva Positiva Negativa Fortemente negativa
Fácil de fechar por fora Ficar aberta em rampa Fácil de abrir
Não permite vazamento Silenciosa na estrada 7 5 3 3 2 10 6 6 9 2 3 Pesos de importância Valores meta Avaliação técnica (5 é o melhor) 5 4 3 2 1 B A X BA X B A X B X A BXA BA X E ner gi a nec es s ár ia par a fec har por ta R es is tênc ia de v edaç ão F or ç a par a fec har no pl ano E ner gi a nec es s ár ia par a abr ir por ta V edaç ão ac ús ti c a, janel a V edaç ão à água Características técnicas Requisitos do cliente Escala de importância (10 é o mais importante) R eduz ir ener gi a par a 7, 5 f t/ lb Mant er ní v el at ual R eduz ir f or ç a par a 9l b R eduz ir ener gi a par a 7, 5 f t/ lb Mant er ní v el at ual Mant er ní v el at ual
Casa da
qualidade
QFD
“o que” (e.g. requisitos do cliente) “como” (e.g. características técnicas) “o que” (e.g. características técnicas) “como” (e.g. características de processo)
Casas da qualidade
Vendas
Introdução
Crescimento de volume
Maturidade Declínio Tempo
Desenvolvimento e projeto
Volume de fluxo processado Variedade de fluxos processados
Recurso dominante
Critério competitivo de vocação Incrementos de capacidade
alto baixo
alta baixa
pessoas tecnologia
graduais em grandes degraus
flexibilidade eficiência
Aspecto Contínuos de variação dos processos
Volume de fluxo processado Variedade de fluxos processados
Recurso dominante
Critério competitivo de vocação Incrementos de capacidade
alto baixo
alta baixa
pessoas tecnologia
graduais em grandes degraus
flexibilidade eficiência
Aspecto Contínuos de variação dos processos
Processos em fluxo contínuo Processos por tarefa Processos intermediários
Estágios do continuum
Diagonal de alinhamento
Processo por tarefa Processos em fluxo contínuo Processos intermediários Volumes baixos, baixa padronização, alta variedade Volumes altos, alta padronização, baixa variedadeProcesso por tarefa Processos em fluxo contínuo Processos intermediários Volumes baixos, baixa padronização, alta variedade Volumes altos, alta padronização, baixa variedade Por tarefa (job shop) Em lotes (batch) Em linha Em fluxo contínuo
Processo por tarefa Processos em fluxo contínuo Processos intermediários Volumes baixos, baixa padronização, alta variedade Volumes altos, alta padronização, baixa variedade T ec nol ogi a Serviços de massa Serviços de massa customizados Serviços profissionais de massa Loja de serviço Serviços profissionais
Fabricante Estoque 70 cores 70 cores Fabricante Estoque reduzido 2600 cores Processo de mistura “postergado”
70 cores PV 10 cores + base branca 10 cores + base branca 10 cores + base branca Estoque reduzido 10 cores + base branca Estoque 70 cores Distribuidor Varejo Cliente Cliente Situação Anterior Situação Posterior Processo Processo simplificado
Postergamento
Início Cliente chega e faz pedido Espera longa? Cliente chega e faz pedido Espera longa? Cliente coloca pedido Cliente espera pedido Espera longa? Pedido chega Pedido correto? Continua esperando? Venda perdida Continua esperando? Venda perdida Espera outra? Venda perdida Fim N S S N S N N S S N N S Possível área-problema Possível área-problema Possível área-problema
Fluxograma
Especificações e metas de desempenho do processo Mapa de processo de alto nível Mapa detalhado de processo Estudo piloto do novo projeto Implantação Dados de benchmarking Princípios de projeto Medidas chaves de desempenho Diretivas estratégicas Dados de requisitos do cliente Analise da situação corrente Idéias inovadoras Validação do modelo Met a de des em penho Subprocesso Subprocesso Subprocesso Subprocesso Saída Entrada
a. Mapa de processo de alto nível b. Processo geral de re-engenharial
Mapas de
processo
Processo: Admissão na emergência Assunto: Paciente ferido no tornozelo
Início: Entra na sala de emergência
Término: Sai do hospital
1 0.50 4,57 X Entra sala de emergência (balcão de atendim.) 2 10.0 - X Senta-se e preenche a ficha do paciente 3 0.75 12,19 X Enfermeira acompanha paciente à triagem 4 3.00 - X Enfermeira examina o ferimento
5 0.75 12,19 X Retorna à sala de espera 6 1.00 - X Aguarda um leito disponível
7 1.00 18,28 X Vai para o leito do setor de emergência 8 4.00 - X Espera o médico
9 5.00 - X Médico examina ferimento e questiona o paciente 10 2.00 60,96 X Enfermeira leva o paciente à radiologia
11 3.00 - X Técnico faz radiografia do paciente 12 2.00 60,96 X Retorna ao leito do setor de emergência 13 3.00 - X Espera o médico voltar
14 2.00 - X Médico apresenta diagnóstico e orientações 15 1.00 18,28 X Retorna à área de entrada da emergência 16 4.00 - X Sai da área de emergência
17 2.00 54,86 X Dirige-se à farmácia 18 4.00 - X Pega a prescrição 19 1.00 6,09 X Sai do prédio Etapa n. Tempo (min) Distância (m) Resumo Número de etapas
Atividade Tempo (min) Distância (m)
Transporte 9 11 248,4 Operação 5 23 — Inspeção 2 8 — Armazenamento — — — Atraso 3 8 — Descrição da etapa Inserir etapa Anexar etapa Remover etapa
Gráficos de processo
Todas operações usam algum tipo de tecnologia de
processo.
A operação escolhe a tecnologia porque espera tirar
proveito dela (atender uma necessidade do mercado, ou
porque tem a expectativa de explorar seu potencial de
alguma forma).
Os gerentes de produção precisam entender o que as
tecnologias emergentes podem fazer.
São as máquinas, equipamentos e dispositivos que ajudam
a produção a transformar materiais, informações e
consumidores de forma a agregar valor e atingir os
objetivos estratégicos da produção.
Que é Tecnologia de Processo?
Foram classificadas como:
Processamento de materiais
Processamento de informações
Processamento de consumidores.
Máquinas-ferramentas de controle numérico
computa-dorizadas (CNC):
Substituíram o operador, conseguindo-semais acurácia, precisão e repetitividade ao processo.
Robôs:
manipulador automático reprogramável, capaz demanusear materiais, peças e ferramentas por meio de movimentos programados variáveis.
Podem ser classificados: Robôs de manuseio Robôs de processo Robôs de montagem
Processamento de Materiais
Veículos guiados automaticamente (AVG):
São veículosautônomos, que transportam materiais entre estações de trabalho.
Sistemas flexíveis de manufatura (FMS):
consiste de um grupo de estações de trabalho interconectadas por um sistema de armazenamento e manipulação de material automatizado.
são controlado por um sistema computacional integrado. Pacote de capacitações (projetos das peças são similares).
Processamento de Materiais
Alta
Média
Baixa
Baixo Médio Alto
Volume, peças/ano Máquinas-ferramentas de CNC isoladas Centros automatizados de CNC Célula flexível de manufatura Sistemas flexíveis de manufatura Linha de transferência flexíveis Sistemas dedicados
As características de volume – variedade
Processamento de Materiais
Manufatura integrada por computador (CIM): conceito estendido da integração das tecnologias de manufatura envolvidas num FMS com às atividades de projeto, programação e controle.
Projeto Controle Manuseio Gerenciamento
Projeto auxiliado por computador Manufatura auxiliada por computador AGVs Robótica Carregamento Programação Monitoramento FMS CAD/CAM Integrados Integrados CIM CIE Sistemas p/ outras funções, fornecedores e consumidores
Processamento de Informação
As tecnologias de processamento de informação incluem
qualquer dispositivo que colete, manipule, armazene ou
distribua informação.
No início todos computadores usados para propósito
gerenciais
eram
grandes
e
centralizados.
O
processamento era realizado em lotes programados.
Redes Locais (LANs): é uma rede de comunicações que
opera até uma distância limitada, usualmente dentro de
uma operação. Conecta computadores, impressoras, etc.
Processamento de Informação
A grande vantagem da LAN é sua maior flexibilidade, as
quais incluem:
Crescimento incremental Redundância
Flexibilidade de localização Autonomia operacional
Internet: usada para unir uma rede de computadores
com outras redes.
a tecnologia mais significativa nos últimos tempos; causadora de impactos em gestão de operações.
Processamento de Informação
Internet:
Impulsionada pelo
packet switching
, que proporcionou
a conveniência do envio de muitas mensagens.
Propicia a habilidade de navegar
World Wide Web
-sistema de hipertexto e hipermídia.
e-business
: uso da internet para apoiar processos de
negócios existentes, ou criar novos negócios.
Processamento de Informação
Extranet:
Conecta organizações por meio de uma rede de negócios segura.
Utilizada na gestão da cadeia de suprimentos, bancos e instituições financeiras (EDI –Intercâmbio eletrônico de dados).
Sistemas de informação gerencial
Tratam da forma como a informação move-se, é modificada, é manipulada e apresentada, de modo a poder ser utilizada no gerenciamento de uma organização.
Processamento de Informação
Sistemas de suporte à decisão (DSS):
Fornece informação com o objetivo direto de apoiar o processo decisório gerencial.
Exploração das conseqüências de mudanças nas práticas de operações, relacionando custos,
lead times,
etc.Análise do tipo “o que aconteceria se”
Sistemas especialistas (ES):
São sistemas baseado em conhecimento.
Imitam o processo humano de resolução de problemas (motor de inferência).
Processamento de Consumidor
Existem dois tipos de tecnologias de processamento de
consumidor:
Aquelas em que o consumidor interage diretamente com a tecnologia:
Os consumidores dirigem a tecnologia para oferecer os serviços para si mesmo.
Comunicações pessoais (telefone), caixas eletrônicos, pedidos feitos pela Internet.
Tecnologias “escondidas”, tem o objetivo de rastrear os movimentos ou as transações dos consumidores (câmeras de segurança, rastreamento de cartões de crédito)
Processamento de Consumidor
Aquelas em que a tecnologia é operada mediante
intermediário:
O consumidor não utiliza diretamente a tecnologia; o funcionário o faz no lugar do consumidor
Proporciona um serviço mais flexível ao consumidor (sistemas automáticos não aceitam pedidos especiais). Sistemas de reservas de hotel, reservas em agências de viagem, centro de atendimento.
Tecnologias Integradoras
Processamento de material Processamento de informação Processamento de consumidor Tecnologia integrada Tecnologia de processoAs distinções feitas entre o que está sendo processado –
materiais, consumidores ou informação – começam a ficar
indefinidas, e de fato, perdem a importância.
Ex.: tecnologia de ponto-de-venda eletrônico, caixa de loja de departamentos, e-commerce, etc.
Dimensões de Tecnologia
Há três dimensões utilizadas para explorar as formas
alternativas de configurar qualquer tecnologia:
Grau de automação:
As tecnologias variam em seu grau de automação, ou seja, a relação entre o esforço tecnológico e o esforço humano que ela emprega (
intensidade de capital
).Benefícios: economiza custos de mão-de-obra direta e reduz a variabilidade da operação.
A mão-de-obra freqüentemente pode ser economizada, mas isso não significa que o efeito líquido é uma economia de custo global.
Dimensões de Tecnologia
Escala da tecnologia:
Concentração tecnológica para aumento da produtividade, gerando economia de escala.
Investimentos diluídos nos setores para maior flexibilidade e robustez contra falhas.
Grau de integração da tecnologia:
É a ligação de atividades anteriormente separadas em um único sistema.
Benefícios: atravessamento mais rápido de informações ou de materiais, estoque menor, rastreabilidade de peças. Quando ocorrem falhas, todo o sistema pode parar
Escolha de Tecnologia
Avaliação das exigências do mercado:
Avaliar como a tecnologia afetará a qualidade, a rapidez, a confiabilidade, a flexibilidade e o desempenho de custo da operação.
Avaliação quanto aos recursos das operações:
Envolve julgar as restrições e capacitações que a tecnologia de processo trará
Avaliação financeira:
Envolve o uso de algumas abordagens comuns de avaliação, como a do valor presente líquido.