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Efeito anti-hiperalgésico da natação é prolongado pelo tratamento oral com extrato etanólico de Casearia sylvestris em um modelo animal de artrite reumatóide

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Academic year: 2021

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EFEITO ANTI-HIPERALGÉSICO DA NATAÇÃO É PROLONGADO PELO TRATAMENTO ORAL COM EXTRATO ETANÓLICO DE Casearia sylvestris EM

UM MODELO ANIMAL DE ARTRITE REUMATÓIDE

Shayany Dalbem Pascoalino

Resumo: A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica,

correlacionada às deficiências funcionais devido às lesões articulares. Pensando nisso, pode-se considerar a importância das práticas complementares de saúde como tratamento auxiliar no controle da dor. Objetivo: O presente estudo buscou avaliar a possível influência sobre a natação, do tratamento oral com extrato bruto etanólico de Casearia sylvestris (EBE-CS) no efeito anti-hiperalgésico em um modelo animal de AR. Métodos: Trata-se de um estudo experimental analítico, no qual foram utilizados 32 camundongos Swiss fêmeas, homogeneamente distribuídos em quatro grupos (n = 8). A inflamação crônica periférica foi induzida pela injeção intraplantar (i.pl.) do Adjuvante Completo de Freund (CFA) a 80%. Após a indução, os animais foram submetidos a diferentes tratamentos e, posteriormente, avaliados através de testes específicos (hiperalgesia mecânica, mensuração da espessura da pata e teste do campo aberto). Resultados: Tanto a natação quanto o tratamento oral com EBE-CS reduziram a hiperalgesia mecânica induzida pela injeção i.pl. de CFA, o tratamento prévio dos animais com EBE-CS prolongou o efeito anti-hiperalgésico da natação, o EF promoveu redução da espessura da pata no primeiro dia de avaliação, a associação entre EBE-CS e a natação também causou redução na espessura da pata, O EBE-CS não apresentou toxicidade no modelo animal de AR induzida por CFA. Conclusão: Os dados demonstram, pela primeira vez na literatura, que o tratamento oral com EBE-CS prolonga o efeito anti-hiperalgésico da natação em um modelo animal da AR.

Palavras-chave: Artrite reumatóide. Natação. Casearia sylvestris. 1 INTRODUÇÃO

A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica, correlacionada às deficiências funcionais devido às lesões articulares,

Artigo apresentado como trabalho de conclusão de curso de graduação da Universidade do Sul de

Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Educação Física. Orientadora: Profª. Anna Paula Piovezan, Dra. Palhoça, 2017.

Acadêmica do curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina. E-mail:

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consequentemente, há presença de dor nas articulações, rigidez e inchaço, o que pode ocasionar danos e deformidades estruturais permanentes nas articulações. Além disso, a AR também pode estar associada a algumas complicações dos principais órgãos e sistemas do corpo, incluindo coração, pulmões e vasos sanguíneos (FIRESTEIN, 2003; EURENIUS; STENSTRÖM, 2003; OKEN et al., 2008).

Denominada como uma doença autoimune e comum entre os indivíduos, a AR afeta de 1 à 1,5 % da população mundial, sendo predominante no sexo feminino, acometendo frequentemente, adultos entre 40 e 60 anos, contudo pode ocorrer em qualquer fase da vida (CAN et al., 2002; KHURANA; BERNEY, 2005). Além das limitações físicas, a AR pode desencadear diversos impactos na vida dos sujeitos acometidos, afetando negativamente a vida profissional, a renda salarial e o bem-estar psicológico. Por exemplo, pacientes com AR experienciam altos níveis de fadiga, consequentemente, o rendimento profissional reduz e a continuidade das atividades fica prejudicada, o que predispõe ao afastamento do trabalho e a depressão (BURTON et al., 2006; REPPING-WUTS et al., 2008; TREHARNE et al., 2008; GETTINGS, 2010; STEBBINGS, 2010). Da mesma forma, indivíduos com AR apresentam maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares (DCV) (DOUGLAS et al., 2006).

Levando em consideração as limitações funcionais decorrentes da AR, é importante que o diagnóstico seja precoce e o tratamento imediato, a fim de controlar a progressão da doença, bem como prevenir a incapacidade funcional e as lesões articulares, visto que, são irreversíveis (LAURINDO et al., 2002). Nessa perspectiva, surge o exercício físico (EF) como possível terapia complementar ao tratamento de doenças degenerativas crônicas. Ademais, estudos publicados recentemente sugerem que indivíduos com AR possam usufruir com segurança dos benefícios decorrentes da prática de atividades físicas, visando melhorar a saúde das articulações, a função física, a mobilidade e o bem-estar psicológico, assim como reduzir a caquexia reumatóide e a fadiga global, sem agravar os sintomas ou induzir danos adicionais as articulações (METSIOS et al., 2008; SUMMERS et al., 2010; COONEY et al., 2011; CRAMP et al., 2013).

Além disso, estudos experimentais evidenciam o efeito anti-hiperalgésico do EF (MAZZARDO-MARTINS et al. 2010), suportando a hipótese de que a natação de alta intensidade reduz a dor aguda através da ativação dos sistemas

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opioidérgico, serotoninérgico e canabinoidérgico. Ademais, foi demonstrado que o protocolo de natação empregado no presente estudo produziu efeito anti-hiperalgésico no modelo animal de dor crônica periférica induzida pelo agente inflamatório Adjuvante Completo de Freund (CFA) (LÜDTKE., 2017).

Lana e colaboradores (2006) demonstraram diminuição na dor após a prática de EF, sendo este efeito referido como analgesia induzida por exercícios, podendo ser observado em seres humanos (SIQUEIRA et al., 2017) e também em animais (MAZZARDO-MARTINS et al. 2010). Contudo, os efeitos neurofisiológicos que explicam esse fenômeno ainda não foram totalmente compreendidos, tampouco foram encontrados registros na literatura para um possível sinergismo da ação anti-hiperalgésica do EF combinado à outra modalidade de terapia complementar, como o uso de plantas medicinais. Esta possibilidade é principalmente importante com plantas para as quais já tenha sido observada atividade analgésica. Piovezan e colaboradores (2017), demonstraram que o uso do extrato bruto etanólico da planta Casearia sylvestris (EBE-CS) apresentou ação anti-hiperalgésica em diferentes modelos de dor, além de uma importante propriedade anti-inflamatória e antioxidante.

A planta Casearia sylvestris vem sendo estudada quanto às suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias, apresentando resultados promissores. Esta espécie (Flacourtiaceas) é um arbusto de ocorrência nas florestas da Mata Atlântica da região sul do Brasil e é conhecida popularmente como “Guaçatonga”, denominação de origem tupi-guarani (FERREIRA et al., 2011). O uso popular da Casearia sylvestris inclui muitas indicações terapêuticas, em especial para sintomas inflamatórios. Dentre as propriedades farmacológicas relatadas para a mesma, destacam-se aquelas relacionadas a um potencial efeito anti-inflamatório (por inibição da atividade de enzimas importantes na inflamação, como a Fosfolipase A2), atividade anti-ulcerogênica e inibição de comportamentos de dor de origem inflamatória (DE MATTOS et al., 2007; ALBANO et al., 2013; PIOVEZAN et al., 2017).

Visando a importância das práticas complementares de saúde como tratamento auxiliar no controle da dor, é possível considerar que a associação entre estas duas modalidades de tratamento promova efeito analgésico sinérgico. Estudos desta característica contribuem para sugestão de novos tratamentos para a AR. Com base nisso, o presente estudo buscou avaliar o possível sinergismo entre EF e

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o tratamento oral com EBE-CS no efeito anti-hiperalgésico em um modelo animal de AR induzida por CFA.

2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 TIPO DE PESQUISA

Este estudo se configura como uma pesquisa básica, com abordagem experimental analítica (SANTOS, 2011; THOMAS; NELSON, 2002).

2.2 ANIMAIS

Para a realização deste estudo, foram utilizados 32 camundongos Mus musculus Swiss, fêmeas, pesando entre 25 a 35 g, com cerca de 2,5 meses de idade, sem anormalidades anatômicas, funcionais, doenças e machucados, bem como apresentavam frequência de resposta inferior a 20%, antes da indução de AR com CFA. Os animais foram aclimatados a 22 ± 2 oC, no ciclo 12 horas claro para 12 horas escuro (claro a partir das 6 horas), com livre acesso a ração e água, sendo ainda aclimatados ao laboratório com no mínimo 1 hora de antecedência aos testes. Foram excluídos do estudo animais que, após a indução da AR com CFA, apresentaram frequência de resposta inferior a 80% ou comportamento de autotomia.

Todos os animais do estudo foram obtidos do Biotério Central da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e acomodados 16 camundongos por caixa de polipropileno (30 x 32 x 20 cm), forrada com maravalha, com grades de aço inox e armazenados conforme normas do laboratório.

2.3 INSTRUMENTO DE PESQUISA

2.3.1 Preparação do adjuvante completo de Freud e indução da artrite reumatoide

Para a indução da artrite, foi utilizado o CFA a 80%, administrado na pata posterior direita (intraplantar [i.pl.]) dos animais, em um volume constante de 20 µl. O

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CFA foi diluído em tween 20 e salina para a concentração desejada, imediatamente antes do uso (MARTINS et al., 2015).

2.3.2 Produção do extrato bruto etanólico de Casearia Sylvestris

Para o preparo do EBE-CS, a planta foi coletada do botânico Horto no campus da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), no município de Tubarão, Santa Catarina, Brasil (latitude 28128'00 '' sul e longitude 49100'25 '' oeste) onde já foi identificada pelo Professor Jasper Zanco do Curso de Agronomia da UNISUL, tendo sido depositado um espécime voucher (SRS-174) no herbário Laelia purpurata desta universidade. As folhas da planta foram usadas para a preparação do extrato. Estas foram secas (36 oC), moídas e padronizadas através de tamises, utilizando-se as partículas que variam entre 250 nm e 850 nm. O extrato foi produzido a uma razão de 1:8 de planta/solvente com etanol usado como fluido de extração, sob maceração dinâmica, com o fluido de extração permanecendo em contato com a planta durante 10 dias, sob agitação constante num recipiente fechado à temperatura ambiente. No final, o EBE-CS foi então concentrado em rota-vapor sob pressão reduzida para erota-vaporar o solvente. Este processo foi continuado com o extrato depositado em um recipiente de fundo redondo colocado dentro de um banho de água a uma temperatura de 35 oC a 40 oC até a evaporação total do etanol.

No presente estudo, o EBE-CS foi solubilizado em etanol 5% nas concentrações desejadas, imediatamente antes do uso e as doses testadas tiveram como base estudos prévios do nosso laboratório (ALBANO et al., 2013; DE MATTOS et al., 2007).

2.4 TRATAMENTOS UTILIZADOS NO ESTUDO

2.4.1 Protocolo de natação – Exercício físico

O protocolo de EF (natação) utilizado neste estudo foi adaptado de Mazzardo-Martins e colaboradores (2010). Os camundongos foram colocados em uma caixa plástica, com medidas de 540 x 390 x 325 mm, segmentada com acrílico, em oito compartimentos de 170 x 110 mm cada, comportando aproximadamente 35

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litros de água, os quais foram aquecidos a 35 oC. Para reduzir a força de tensão superficial da água e, desta maneira, o comportamento de boiar, foi acrescentado 1 ml de sabão líquido por compartimento, totalizando assim 8 ml. Ao final de cada sessão de natação, os animais foram colocados em uma caixa com maravalha para secarem.

Inicialmente, todos os animais foram submetidos a adaptação ao meio aquático, sendo esta, realizada da seguinte forma: nos dois primeiros dias, os animais nadaram por 2 min; no terceiro dia, o tempo de adaptação fora de 5 minutos. Finalizada esta etapa de habituação, somente os animais do grupo exercitado foram submetidos ao protocolo de exercício propriamente dito, sendo assim, no quarto dia de natação, fora realizado três séries de 10 minutos, com intervalo de 5 minutos entre as séries. No quinto dia, foram realizadas duas séries de 15 minutos, com tempo de descanso de 5 minutos. Após a natação, os animais foram submetidos aos testes específicos.

2.4.2 Tratamento oral com EBE-CS

Os camundongos pertencentes aos grupos tratados com EBE-CS (não exercitado + EBE-CS e exercitado + EBE-CS) foram submetidos aos procedimentos anteriormente descritos, porém, no período do quarto ao quinto dia, 30 min antes do protocolo de natação, os animais foram tratados por via oral com EBE-CS, na dose de 30 mg/kg. Esta dose fora selecionada por apresentar melhor efeito anti-hiperalgésico, em estudos prévios realizados no laboratório. Diferentes grupos de animais foram tratados conforme esquema apresentado na figura 1 a seguir.

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Figura 1: Grupos experimentais e tratamento respectivo. Esquema representando os 4 grupos de animais utilizados no estudo, bem como o tratamento que cada um recebera. A primeira coluna corresponde aos grupos de animais, enquanto que a segunda e terceira colunas correspondem aos tratamentos recebidos, conforme fora executado. CFA = Adjuvante completo de Freud; CS = Casearia

sylvestris; v.o = via oral.

Fonte: Elaboração da autora, 2017.

2.5 DELINEAMENTO DO ESTUDO

Inicialmente, fora realizado a avaliação basal da resposta sensorial dos animais, a fim de incluir ou excluir os camundongos que fariam parte da pesquisa; espera-se que antes da indução da AR os animais apresentem frequência de resposta num valor médio de resposta 20%. Em seguida, fora realizado o período de adaptação dos animais ao meio aquático, por 3 dias consecutivos. No terceiro dia, os animais foram submetidos ao procedimento de indução da AR por administração de CFA i.pl. conforme descrito anteriormente. No quarto dia, 24 horas após a administração de CFA, os animais foram novamente avaliados e, em seguida, homogeneamente distribuídos entre os grupos. Posteriormente a esta etapa, um grupo de animais fora submetido ao protocolo de natação, outro grupo de animais fora submetido ao tratamento oral com EBE-CS e os animais do grupo controle receberam salina. Além disso, para verificar o efeito sinérgico do EF e do EBE-CS, um novo grupo de animais fora tratado com EBE-CS, previamente a natação.

Em relação às avaliações (hiperalgesia mecânica e mensuração da espessura da pata), estas ocorreram 30 minutos após os tratamentos. No quarto dia, fora realizada uma avaliação de curso temporal e, no sexto dia, os animais do grupo tratado com EBE-CS foram submetidos ao teste do campo aberto. Um esquema deste delineamento está representado na Figura 2 a seguir.

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Figura 2: Representação esquemática do delineamento do estudo. Os animais foram avaliados quanto à hiperalgesia (von Frey) e o edema numa avaliação basal (Dia 1) e em diferentes períodos de tempo após a indução da AR (Dias 4 e 5). No dia 6, os animais tratados com EBE-CS foram submetidos ao teste do campo aberto. D = Dia.

Fonte: Elaboração da autora, 2017.

2.6 TESTES ESPECÍFICOS

2.6.1 Avaliação da hiperalgesia mecânica

Para a avaliação da hiperalgesia mecânica, os camundongos foram individualmente colocados em caixas de acrílico transparentes (9 x 7 x 11 cm) sobre uma tela em malha de arame, elevadas a 30 cm da bancada, para permitir acesso à superfície ventral da pata posterior direita. A resposta hiperalgésica foi registrada como a frequência de retirada da pata para 10 aplicações do monofilamento de von Frey 0,4 g (Martins et al., 2015). Os dados foram apresentados como porcentagem da resposta de cada animal a 10 aplicações do estímulo. Um aumento significativo na frequência de resposta dos animais após administração de CFA, em relação a avaliação basal, foi interpretado como resposta de hiperalgesia mecânica.

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2.6.2 Avaliação do edema de pata

Para investigar o edema da pata, foi utilizado um micrômetro digital da marca INSIZE. O edema foi avaliado antes da injeção de CFA (basal) e em diferentes períodos após a administração deste composto na pata tratada (posterior direita, Figura 2). As medidas foram obtidas de todos os grupos e expressas pela diferença do valor obtido entre a mensuração basal e as subsequentes.

2.6.3 Atividade exploratória - Teste do Campo Aberto

Para avaliar a atividade exploratória dos animais, fora utilizado o teste do campo aberto, como descrito previamente (ARCHER, 1973). O aparato consiste em uma caixa (40 × 60 × 50 cm), no qual o fundo é dividido em 16 quadrados iguais. Cada animal foi colocado individualmente na caixa por 6 minutos, durante o qual os seguintes parâmetros foram registrados: crossing (o número de quadrados cruzados com todas as patas) e rearing (permanecer sobre as patas traseiras) (DE MATTOS et al., 2007)

2.7 ANÁLISE DOS DADOS

Primeiramente, os dados obtidos foram submetidos ao teste de normalidade de Shapiro-Wilk. Sendo verificado dados paramétricos, empregou-se a Análise de Variância (ANOVA) de duas vias, seguido pelo teste de Bonferroni para múltiplas comparações. Quando comparado o grupo controle versus grupo experimental em um só momento (pré ou pós) fora utilizado o teste t de student não-pareado. Os resultados são apresentados como média ± erro padrão da média (E.P.M.). Valores de P menores que 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Para o cálculo estatístico, foi utilizado o software Graphpad Prism 5.0. 2.8 ASPECTOS ÉTICOS

O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética sobre Uso de Animais (CEUA/UNISUL), sob registro 17.006.4.09.IV. Os experimentos foram realizados de

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acordo com o guia de cuidados de animais de laboratório e guia ético para investigações experimentais da dor em animais conscientes (ZIMMERMANN, 1983).

Ao término dos experimentos, os animais receberam injeção intraperitoneal (i.p.) de anestésico em dose excessiva de cetamina (30 mg/kg) + xilazina (150 mg/kg) de acordo com a resolução 714, de 20/06/2002 - Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 EFEITO ANTI-HIPERALGÉSICO DA NATAÇÃO DE ALTA INTENSIDADE E DO EBE-CS

Os resultados ilustrados na Figura 3 mostram que a injeção i.pl. de CFA provocou desenvolvimento significativo (P < 0,05) de hiperalgesia mecânica indicado pelo aumento na frequência de resposta dos animais.

Entretanto, quando os animais são submetidos à natação, observa-se redução significativa (P < 0,05) da frequência de resposta, demonstrando o efeito anti-hiperalgésico da natação (até 1 h após o tratamento). Da mesma forma, quando os animais são tratados com EBE-CS há diminuição significativa (P < 0,05) da frequência de resposta, comparado ao grupo controle, 0,5 h e 1 h após o tratamento, demonstrando o efeito anti-hiperalgésico do EBE-CS.

Ainda é possível observar que, a administração de EBE-CS previamente ao exercício de natação, reduziu significativamente (P < 0,05) a frequência de resposta dos animais, quando comparado ao grupo controle, 0,5 h, 1 h e 2 h após o tratamento, demonstrando o efeito anti-hiperalgésico prolongado para a associação das duas terapias, sendo assim, pode-se considerar que houve prolongamento do efeito da natação, promovido pelo tratamento oral com o EBE-CS. Além disso, o grupo de animais tratado com o EBE-CS e a natação, apresentou diferença significativa (P < 0,05) no seu limiar sensorial 1 h após o tratamento, quando comparado ao grupo exercitado.

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Figura 3: Efeito anti-hiperalgésico da natação de alta intensidade e do EBE-CS. O círculo preto representa o grupo controle. O círculo verde representa os animais tratados com EBE-CS. O círculo azul representa os animais exercitados e o círculo vermelho representa os animais tratados com EBE-CS seguido por natação. Cada linha representa a média de 8 animais, e as barras indicam o Erro-Padrão da Média (E.P.M.). * p < 0,05, quando comparado com o grupo CFA + Não exercitado + Salina; # p < 0,05, quando comparado com o grupo CFA + Exercitado + Salina. Na análise estatística foi realizada ANOVA de duas vias, seguida pelo teste de Bonferroni.

Fonte: Elaboração da autora, 2017.

De acordo com o exposto, confirma-se que a natação apresenta efeito anti-hiperalgésico no modelo animal de AR. Contudo, não foram verificados os mecanismos de ação para este fenômeno. Desta forma, com base na literatura, especula-se que a natação tenha seu efeito anti-hiperalgésico mediado pela ativação dos sistemas endógenos de controle da dor, visto que, o protocolo de EF utilizado no presente estudo fora adaptado de Mazzardo-Martins e colaboradores (2010), os quais demonstraram, através de um estudo envolvendo modelo animal de nocicepção visceral aguda, redução no comportamento de dor dos animais após a natação de alta intensidade, por ativação de receptores opioidérgicos e serotoninérgicos. Da mesma forma, Ludtke e colaboradores (2017), utilizando este mesmo protocolo de EF e o modelo animal de dor crônica induzida por CFA, demonstraram a participação do sistema endocanabinoide no efeito

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anti-hiperalgésico da natação. Tais estudos corroboram com os dados atuais, fortalecendo as evidências quanto a utilização do EF no tratamento de diferentes condições dolorosas, mimetizando os benefícios encontrados na clínica, como demonstrado no estudo de Siqueira e colaboradores (2017) os quais observaram melhora significativa na dor e na capacidade funcional de mulheres portadoras de AR após a realização de exercícios aquáticos.

Estes achados também estão em acordo com resultados prévios que demonstraram as atividades analgésicas e anti-inflamatória para a Casearia sylvestris. De Mattos e colaboradores (2007) demonstraram ação antinociceptiva para o extrato bruto hidroalcoólico da planta em diferentes modelos de dor nociceptiva e inflamatória. Além disso, posteriormente foi verificado que o tratamento de camundongos com este mesmo tipo de extrato promoveu redução da migração de leucócitos e da atividade da enzima mieloperoxidase num modelo de pleurisia (ALBANO et al., 2013).

Quanto ao possível sinergismo entre estas duas modalidades de tratamento, não foram encontrados até o momento na literatura dados investigando esta potencial ação. Isto reforça o ineditismo do estudo e reforça a importância do tema, sendo que o papel benéfico da associação de diferentes terapias, incluindo a terpia complementar (prednisolona + fototerapia) foi recentemente registrado (KONJIN et al., 2016)

3.2 EFEITO DA NATAÇÃO DE ALTA INTENSIDADE E DO EBE-CS SOBRE O EDEMA DE PATA

Os resultados apresentados na Figura 4 demonstram que a injeção i.pl. de CFA produziu aumento na espessura da pata de todos os animais analisados, quando comparado com a avaliação basal (pré CFA), demonstrando a indução de edema local.

Além disso, pode-se observar que os camundongos submetidos a natação apresentaram redução significativa (P < 0.05) na espessura da pata quando comparado ao grupo controle, 2 horas após o tratamento, no quarto dia de avaliação, sugerindo efeito antiedematogênico do EF. Da mesma forma, o tratamento prévio dos animais com EBE-CS, seguido do protocolo de natação, apresentou redução significativa (P < 0.05) na espessura da pata, fortalecendo a

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hipótese de que há sinergismo entre EBE-CS e EF na indução do efeito antiedematogênico. No entanto, para ambos os grupos, não fora observado efeito antiedematogênico no dia subsequente (quinto dia).

Figura 4: Efeito antiedematogênico da natação de alta intensidade e do EBE-CS. O eixo y representa a unidade de medida (micrômetro) e o eixo x o período de avaliação. A espessura da pata foi avaliada utilizando um micrômetro digital, previamente ao CFA, 24 h após o mesmo e 2 horas após a natação (quarto e quinto dia). Cada barra representa a média de 8 animais, e a linha sobre a barra indica o Erro-Padrão da Média (E.P.M.). * p < 0,05, quando comparado com o grupo CFA + Não exercitado + Salina; # p < 0,05, quando comparado com o grupo CFA + Não Exercitado + EBE-CS (verde). Na análise estatística foi realizada ANOVA de uma via, seguida pelo teste de Bonferroni.

Fonte: Elaboração da autora, 2017.

Embora nesse trabalho não tenha sido observado efeito antiedematogênico para o EBE-CS, em outros estudos foram registradas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes (DE MATTOS et al., 2007; ALBANO et al., 2013) para a planta e, mais recentemente, um artigo sugeriu a participação de vias de resolução da inflamação na ação anti-hiperalgésica para a mesma na fase inflamatória de um modelo de dor complexa regional (PIOVEZAN et al., 2017). Por outro lado, no primeiro dia de realização do protocolo de natação observou-se redução do edema nos animais exercitados, demonstrando a contribuição do EF sobre o edema de pata.

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3.3 INFLUÊNCIA DA CASEARIA SYLVESTRIS SOBRE A ATIVIDADE LOCOMOTORA

Na figura 5, observa-se que o tratamento com EBE-CS não influenciou nas variáveis comportamentais analisadas (crossings e rearings) dos animais colocados no campo aberto, quando comparado ao grupo controle (CFA + Salina). Figura 5: Avaliação da influência do EBE-CS sobre a atividade locomotora dos animais. Nenhum dos valores observados para os animais tratados com EBE-CS foram diferentes do grupo controle. Dados apresentados como média ± E.P.M. (n=8 animais). Teste t de student não-pareado, p > 0,05.

120 80 40 0 nº de cr o ss in g 60 40 20 0 nº de re a ri n g s Controle EBE-CS

Fonte: Elaboração da autora, 2017.

O uso de terapia complementar na reumatologia tem sido comum, havendo aumento no interesse por parte dos pacientes acometidos. Desta forma, algumas terapias complementares podem representar uma oportunidade para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e, futuramente, estarem integradas no tratamento da AR (FERNÁNDEZ-LLANIO et al., 2016).

Do ponto de vista do presente estudo, ainda é importante mencionar que já tem sido sugerido na literatura que o uso de terapias complementares sejam avaliadas quanto a possibilidade de seus usos de maneira combinada, de forma a investigar possível sinergismo entre elas (FERNÁNDEZ-LLANIO et al., 2016; KONIJN et al., 2016). Este é um aspecto inovador desse estudo, que apresentou a potencialização do efeito do EF com o uso simultâneo do EBE-CS; ao que tudo indica sendo este o primeiro trabalho desta natureza, avaliando o beneficio do uso das duas modalidades de exercício físico e uso de plantas medicinais. Isto pode ser um fato importante para fortalecer o uso dos dois em humanos, principalmente se

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considerarmos que, em nosso estudo, o tratamento dos animais por três dias consecutivos com o EBE-CS não promoveu alteração dos comportamentos relacionados à atividade locomotora avaliados no teste do campo aberto, o que está em acordo com a ausência de toxicidade apresentada pela planta em outro estudo (AMENI et al.,2015).

4 CONCLUSÃO

Os resultados apresentados no presente estudo demonstram que tanto a natação quanto o tratamento oral com EBE-CS produziram efeito anti-hiperalgésico sobre o modelo de AR em camundongos. Os achados mais relevantes do presente estudo consistem no fato de que: 1) a natação diária reduziu a hiperalgesia mecânica induzida pela injeção i.pl. de CFA; 2) o tratamento diário com EBE-CS diminuiu a resposta hiperalgésica induzida pelo CFA; 3) o tratamento prévio dos animais com EBE-CS, prolongou o efeito anti-hiperalgésico da natação; 4) O EF apresentou efeito antiedematogênico no primeiro dia de natação propriamente dita; 5) o tratamento prévio com EBE-CS seguido por natação, apresentou efeito antiedematogênico também no primeiro dia de natação; 6) o EBE-CS não apresentou toxicidade no modelo animal de AR induzida por CFA.

Os dados demonstram pela primeira vez, o sinergismo entre o EBE-CS e o EF sobre o efeito anti-hiperalgésico no modelo animal de AR induzida por CFA, assim como sustentam a hipótese de que há efeito benéfico ao associar duas terapias complementares, contribuindo, desta forma, para estimular a avaliação de protocolos com essas terapias em humanos com a mesma condição clínica.

REFERÊNCIAS

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