Cancro da MAMA
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e Tratamento
Prevenção
Outubro – mês do cancro da mama
1 - A PREVENÇÃO FAZ A DIFERENÇA
Mama Saudável
O cancro da mama é o cancro mais frequente na mulher e, em muitos países, é ainda a sua principal causa de morte.
Na população em geral, uma em cada dez mulheres virá a ter cancro da mama.
Embora, muito raramente (<1%) pode existir no homem.
- No Mundo, anualmente, são diagnosticados cerca de 1 milhão e 700 mil casos de cancro da mama. - Na Europa, em cada 6,5 minutos, uma mulher é diagnosticada com cancro da mama.
- Em Portugal, são diagnosticados 4500 novos casos e registam-se 1500 mortes por ano de cancro da mama.
Apesar de a incidência ter vindo a aumentar progressivamente, a mortalidade, por cancro da mama, tem vindo a reduzir-se significativamente, desde a década de 90.
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Tome conta de si!
Sempre que notar alguma anomalia na sua mama consulte o seu médico.
Não espere pelos sintomas. A deteção precoce do cancro da mama aumenta o sucesso do tratamento.
População com maior risco
Os fatores de maior risco são a idade, a pré-disposição genética e a exposição aos estrogénios.
Idade (o risco aumenta com a idade),
Só cerca de 11% das mulheres com cancro da mama têm menos de 45 anos. Depois desta idade a incidência aumenta, sobretudo a partir dos 60 anos.
Antecedentes familiares de 1º grau (mães, filhas, irmãs) com cancro da mama e / ou do ovário em idades jovens e ou alterações genéticas.
Menstruação precoce <12 anos e menopausa tardia >55 anos. Terapêutica Hormonal de Substituição na menopausa.
Primeira gravidez após os 30 anos ou mulher que nunca teve filhos. Obesidade na menopausa.
Densidade mamária aumentada nas mamografias (40 – 49 anos).
Cancro da mama hereditário:
É pouco frequente, apenas cerca de 5% a 10% dos cancros da mama, e mais comum nas mulheres jovens. São causados por mutações genéticas que são transmitidas de pais para filhos de geração em geração.
Poderá ter o risco aumentado de ter uma mutação do BRCA se:
Tiver tido, ou algum familiar, cancro de mama antes dos 50 anos,
Múltiplos familiares com cancro da mama ou um familiar Homem com cancro da mama, Tiver tido ou algum familiar cancro do ovário,
Um familiar com uma mutação do BRCA conhecida. Os genes que estão associados ao cancro da mama chamam-se BRCA.
Todos temos dois genes BRCA (um da mãe e outro do pai – que nos protegem do cancro da mama). Algumas pessoas podem ter alterações destes genes (mutações), o que lhes aumenta o risco deste cancro.
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Prevenção
Eventualmente poderá ter indicação para estudo e aconselhamento genético. Na dúvida consulte o seu médico.
Fatores que a protegem:
Amamentar (durante pelo menos um ano); Multipara – mulher que já teve vários filhos;
IMC (Índice de Massa Corporal) normal pós menopausa; Exercício físico regular.
Quando iniciar a prevenção, em mulheres sem sintomas?
Conheça o seu risco - faça uma consulta: Antes dos 40 anos – Avaliação caso a caso.
40-49 Anos – Faça uma primeira consulta com médico especialista que implicará
exame clínico mamário e um cálculo de risco. De acordo com este estabelecerá programas de vigilância (os exames necessários, e a sua periodicidade).
50 Anos -75 anos – exame clínico mamário + mamografia periódicos. +75 Anos dependerá do estado de saúde individual.
Tipos de Cancro da Mama mais frequentes
Carcinoma Dutal – afeta os dutos (canais que transportam leite até ao mamilo). Carcinoma Lobular – afeta os lóbulos (glândulas produtoras de leite).
Sinais de alerta
Aparecimento/ Palpação de um nódulo na mama (a maioria dos nódulos são benignos); Aumento progressivo e assimétrico da mama;
Alterações cutâneas localizadas na mama (depressão, espessamento ou endurecimento) Retração de um dos mamilos;
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Métodos possíveis de diagnóstico
Exame clínico.
Mamografia (exame mais frequente de diagnóstico). Ecografia Mamária.
Ressonância magnética da mama.
Biopsia – Caso seja positivo, fazem-se recetores que vão determinar o seu tipo de tumor (se as hormonas podem ou não estimular o seu crescimento) e as terapêuticas dirigidas caso a caso.
Tratamento
Cirurgia (tumorectomia, mastectomia) Quimioterapia
Terapêutica hormonal Radioterapia
Imunoterapia
Não espere pelos sintomas.
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Prevenção
Prevenção do Cancro da Mama nos SSCGD
CENTROS CLÍNICOS DOS SSCGD:
Consultas de Clínica Geral
Consultas de Medicina Interna
CC de Lisboa
Consultas de Ginecologia
Consultas de Patologia Mamária
CC do Porto
Consultas de Ginecologia
Consultas de Patologia Mamária
Rede de Prestadores Convencionados
Serviços Sociais da CGD
Av. João XXI, 63 – 2º andar – 1000-300 Lisboa
Telefone: 21 790 5400 -
dss-portal@cgd.pt
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2 - Qual o melhor tratamento?
Testes genómicos podem ajudar a
decidir
Os Serviços Sociais são pioneiros na
comparticipação dos testes genómicos que
permitem avaliar se a quimioterapia é efetivamente
necessária em algumas mulheres a quem tenha
sido diagnosticado, precocemente, um cancro da
mama.
Como?
Os testes genómicos permitem analisar amostras de
tecido mamário com tumor e verificar a atividade de
alguns genes responsáveis pelo comportamento do
cancro, quanto ao seu crescimento e disseminação.
Estes testes podem ajudar a ponderar a decisão sobre
o tratamento, tanto por parte do médico, como da
doente, pois permitem identificar quais as doentes, com
cancro da mama, diagnosticado em fase precoce que
efetivamente beneficiam de tratamentos de
quimioterapia e quais as que podem dispensar este
tratamento.
Os testes genómicos mais conhecidos são o
MAMMAPRINT e o ONCOTYPE e, em Portugal, podem
ser realizados na Fundação Champalimaud, instituição
com a qual os Serviços Sociais alargaram,
recentemente, a convenção para a realização destes
testes e para outros tratamentos relacionados com o
cancro, sendo assim pioneiros no nosso país na
comparticipação destes testes.
Em Portugal, o cancro da mama é o tumor maligno que
apresenta a taxa de incidência mais elevada, surgindo,
em cada ano, cerca de cinco mil novos casos.
Em Portugal, aproximadamente 75% das mulheres
com cancro da mama têm recetores hormonais
positivos o que significa que podem ter um cancro
de risco médio ou baixo.
É nesta população - 75% das mulheres com o
diagnóstico de cancro da mama - que os testes
genómicos podem predizer se o tratamento de
quimioterapia é necessário e compensador.
Como testes preditivos, que são os testes
genómicos, podem predizer se o tratamento com
quimioterapia é compensador.
É importante sublinhar que para além dos testes
genómicos outros fatores têm de ser ponderados
para a decisão terapêutica como, por exemplo, a
idade da doente, o seu estado geral de saúde, os
níveis de recetores hormonais, entre outros.
Os testes genómicos são mais uma ferramenta que
permite melhorar a qualidade do tratamento de
alguns cancros da mama.
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Prevenção
3 - O Tratamento do Cancro
Começa num Diagnóstico Precoce
Em Portugal ocorrem cerca de 45 mil novos
casos de cancro, por ano
.
O aumento da longevidade da população portuguesa,
assim como o da capacidade diagnóstica na área da
saúde levam-nos a estimar que a incidência das
neoplasias irá aumentar, pois 55,7% dos casos de
cancros são diagnosticados em pessoas com idades
superiores a 65 anos.
A evolução estimada para os próximos 10 anos aponta
para um crescimento de 12% de novos casos de
cancros.
Os estudos indicam que cerca de 50% dos cancros
podem ser prevenidos.
A luta contra o cancro começa:
Por cada um de nós decidir adotar estilos de vida
saudáveis (não fumar, não consumir álcool em
excesso, praticar exercício físico regular e evitar o
excesso de peso).