1
Agenda para Aumento da
Competitividade Internacional
CNI - FIESP
Ministro Guido Mantega
2
2
A Crise mundial reduziu os mercados
Baixo crescimento do comércio mundial,
principalmente de manufaturados.
Aumentou a concorrência, muitas vezes predatória.
Acirramento da “guerra cambial”.
3 Taxa de Crescimento do PIB Mundial e do Comércio Mundial (em volume),
% ao ano
Forte redução do comércio mundial,
mas há sinais de retomada moderada
Fonte: FMI Elaboração: Ministério da Fazenda
12,8 6,1 2,9 3,0 3,9 5,0 5,2 3,9 3,4 3,3 3,3 3,9 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Comércio Mundial Crescimento Mundial 3
4 Taxa de juros (Selic meta*), taxa de câmbio*, resultado primário (%PIB)
Fonte: Banco central do Brasil Elaboração: Ministério da Fazenda * Atualizado até dia 26 de setembro de 2014.
Política Anticíclica 2011 – 2014
Favorável a Indústria
5 Taxa de juros real ex-post*, 1995-2014, em % a.a.
Fonte: Banco central do Brasil Elaboração: Ministério da Fazenda * Deflacionado pelo IPCA
Taxa de juros real
24,7 19,2 15,7 23,8 23,4 11,9 9,2 9,2 6,7 11,3 10,2 12,7 9,2 5,6 6,6 3,9 4,1 4,7 1,4 3,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 5
6 Fonte: Ministério da Fazenda Elaboração: Ministério da Fazenda Política industrial e de Comércio Exterior • Reintegra • PSI/BNDES • INOVARAUTO • Compras Governamentais • Defesa de mercado Agenda Tributária • Desoneração da
Folha Ampliada para a indústria
• Simples Nacional • Fim da "Guerra dos
Portos"(Res. 13/2012) • Desonerações de IPI • IOF Crédito Política industrial e de Comércio Exterior • Reintegra • PSI/BNDES • Inova Empresa • Debentures Incentivadas Agenda Tributária • Desoneração da Folha Ampliada para Serviços, Comércio e Construção Civil • Desoneração Cesta Básica • Desonerações de IPI • IOF zero para
infraestrutura • Proposta de Reforma do ICMS enviada ao Congresso Política industrial e de Comércio Exterior • Reintegra • PSI/BNDES • Plataformas do Conhecimento • Pacote de incentivo ao mercado de capitais • Tributação sobre Lucro no Exterior Agenda Tributária • Desoneração da Folha Ampliada para Transportes e Comunicação • Ampliação do Simples Nacional Política industrial e de Comércio Exterior • Reintegra • PSI/BNDES Agenda Tributária • Desoneração da Folha • Simples Nacional 2011 2012 2013 2014 6
7
7
Problemas do 1º semestre de 2014
Lenta recuperação da economia mundial e
turbulência provocada pelo FED.
Forte seca no Brasil.
Pressão inflacionária: custos de energia, alimentos e
Copa.
Restrição do crédito: juros altos e medidas
macroprudenciais.
Menos dias úteis: feriados e Copa do Mundo.
Problemas de confiança.
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2º semestre será melhor
Normalização financeira e cambial.
Inflação controlada
Diminuição do compulsório e distensão
macroprudencial.
Expansão da indústria extrativa.
Economia vai crescer mais no segundo do que no
primeiro semestre.
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Economia brasileira está sólida no
2º semestre de 2014
Mercado consumidor em expansão
Reservas elevadas
IED forte
Dívida externa pequena
Bolsa subindo há vários meses
Câmbio mais competitivo
10
Massa salarial:
mercado consumidor em expansão
Massa salarial, variação acumulada em 12 meses, em %
Fonte: IBGE Elaboração: Ministério da Fazenda * Acumulado em 12 meses até agosto de 2014 (último dado da PME)
** Massa Salarial Real Habitual de Todos os Trabalhos *** Rendimento Média Real Habitual
Massa Salarial** Rendimento real*** População Remunerada 1,9% 2,6% 3,4% 0,7% 3,5% 2,1% 2,2% 0,7% -0,2% 4,0% 3,2% 3,6% 2,9% 3,7% 2,7% 4,1% 1,9% 2,9% 5,6% 4,9% 7,5% 4,0% 7,5% 4,8% 6,2% 2,6% 2,9% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014* 10
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11
Solidez:
elevadas reservas internacionais
Em US$ bilhões
Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: Ministério da Fazenda * Em 25 de setembro de 2014. 51,7 60,0 52,2 39,8 27,5 31,2 27,5 17,0 21,0 28,0 53,8 85,8 180,3 193,8 238,5 288,6 352,0 378,6 375,8 376,4 0,1 0,1 0,0 4,8 8,8 1,8 8,3 20,8 28,3 24,9 0 50 100 150 200 250 300 350 400 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014* Reservas internacionais Empréstimos do FMI 11
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Solidez: atratividade para o
investimento externo
Investimento estrangeiro direto, em US$ bilhões
Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: Ministério da Fazenda * Acumulado em 12 meses até agosto de 2014.
4 11 19 29 29 33 22 17 10 18 15 19 35 45 26 49 67 65 64 67 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Crise Confiança 12
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Fundamentos sólidos:
inflação sob controle
IPCA, em % a.a.
Fonte: IBGE e Banco Central do Brasil Elaboração: Ministério da Fazenda * Projeção FOCUS em 29/9/2014 22,4 9,6 5,2 1,7 8,9 6,0 7,7 12,5 9,3 7,6 5,7 3,1 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,3 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014* Média: 5,9% a.a Média: 9,2% a.a 13
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Trajetória da dívida pública
Dívida Líquida do Setor Público e Dívida Bruta do Governo Geral, em % do PIB
Fonte: Banco Central do Brasil, Ministério da Fazenda e FMI Elaboração: Ministério da Fazenda
* Projeções
**Dados anteriores a 2002 incluem Petrobras e Eletrobras.
28 ,0 30 ,7 31 ,8 38 ,9 44 ,5 45 ,5 48 ,4 60 ,4 54 ,8 50 ,6 48 ,4 47 ,3 45,5 38,5 42,1 39,2 36,4 35,3 33,6 33,6 56,4 58,0 57,4 60,9 53,4 54,2 58,8 56,8 57,7 66,7 70,8 79,4 74,6 70,7 69,3 67,0 65,2 63,5 66,8 65,0 64,7 68,2 66,3 Dívida Bruta (metodologia atual BCB) Dívida Líquida** Crise Crise Dívida Bruta (metodologia FMI) 14
15
Forças Dinâmicas
16
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Estratégia Macroeconômica para 2015
Tripé macroeconômico:
Política Fiscal:
AUMENTO GRADUAL DO PRIMÁRIO.Redução de despesas, recuperação de receita. Meta de 2,0% a 2,5% do PIB em 2015.
Política Monetária:
Convergência gradual para o CENTRO DA META. Política monetária mais flexível(COMPULSÓRIO, MACROPRUDENCIAL etc.).
Política Cambial:
câmbio flutuante. Intervenções do BC para corrigir VOLATILIDADE excessiva.17
17
Estratégia Macroeconômica para 2015
Reforma Tributária
ICMS , PIS/COFINS , SIMPLES
iniciou com ICMS ESTADUAL DE 4% e fim dos CORREDORES de
IMPORTAÇÃO
Simplificações
Desonerações
FOLHA DE PAGAMENTOS, REINTEGRA, Investimentos SIMPLES DUPLICA para EXPORTAÇÃO.
Agenda da competitividade
18
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Ajuste Macroeconômico para 2015
Política Industrial
Conteúdo Local, Compras Governamentais
PSI/BNDES INOVAR-EMPRESA INOVAR-AUTO
Política Agrícola
PLANO SAFRA MODERFROTAPolíticas de Desenvolvimento
1819
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Ajuste Macroeconômico para 2015
PAC
Programa de Concessões de Infraestrutura
Minha Casa, Minha Vida 3
AMPLO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO
Prouni, Fies, Ciência sem Fronteiras e
PRONATEC
Políticas de Desenvolvimento
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Agenda da competitividade:
Medidas em curso
1. Reintegra
2. Proex-Equalização
3. Medidas de Promoção das exportações brasileiras e
acesso a mercados
4. Medidas de simplificação e desburocratização
5. Medida de melhoria da governança
6. Acordos Comerciais
21
Reintegra
Reintegra Permanente
Alíquota de 3% para 2014 e 2015
Estamos estudando aperfeiçoamentos neste
programa
Importante medida para aumentar a
competitividade das empresas exportadoras
1
1
22
1
2
Proex-Equalização
Já foi aprovado crédito suplementar de R$170
milhões
Vamos aumentar o orçamento em mais R$200
milhões para 2014
Permitirá expandir em mais US$3,0 bilhões em
exportações em curto espaço de tempo
Ato Legal: MP
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1
3
Medidas de Promoção
das Exportações
3.1. Ampliação do DRAWBACK E DO RECOF
Entreposto industrial sob controle Informat.
Importação e exportação em fluxo continuo, com habilitação prévia e permanente.
Adota o princípio da fungibilidade: substituição de
mercadorias importadas ou adquirida no mercado interno por outras equivalentes.
Simplificação do modelo, com utilização da NF-e e integração com o SPED
Estendido para empresas médias e pequenas
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1
3
3.2. Implementação do Modelo Brasileiro do
Operador Econômico Autorizado (OEA)
Empresas podem ter habilitação prévia
Aperfeiçoamento da linha azul, será certificado como o operador qualificado a empresa com baixo grau de risco. Medidas em curso.
Primeiras empresas serão habilitadas até dezembro de 2014
Até final de 2015, cerca de 50 empresas brasileiras, representando mais de 40% das exportações, poderão estar habilitadas.
Medidas de Promoção
das Exportações
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1
4
Medidas de Simplificação e
desburocratização
Portal Único do Comércio exterior
Unificar todos os sistemas dos órgãos envolvidos nos processos de exportações e importações
22 anuentes com um mesmo sistema de informações
Redução de custos e prazos das exportações e importações Meta final: reduzir o prazo total das operações de exportação
de 13 para 8 dias e de importação de 17 para 10 dias.
Cronograma 2014-2017
2014: até final do ano entrega de três módulos 2015: entrega de todos os módulos de exportação 2016: entrega de módulos de importação
2017: integração de módulos diversos
26
1
5
Medida de melhoria da
Governança
Constituição do Comissão Gestora do Portal Único de
Comércio Exterior
Atribuições: acompanhamento e desenvolvimento do
Portal Único e das medidas anunciadas, com
participação do setor privado e possibilidade de
realização de convênios da Comissão com o setor
privado.
Ato Legal: Portaria Ministério da Fazenda/MDIC
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1
6
Negociação em curso
Oferta do MERCOSUL quase pronta
No aguardo da nomeação do novo
Comissário Europeu.
Acordos comerciais:
MERCOSUL-União Europeia
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1
6
Promulgação do Acordo de Comércio Preferencial
MERCOSUL e a União Aduaneira da África do Sul
(MERCOSUL-SACU)
1.076 linhas tarifárias ofertadas pelo MERCOSUL e 1.026 ofertadas pela SACU, com preferências entre 10%, 25%, 50% e até 100%.
Acordo já aprovado pelo Congresso
Acordos comerciais em
fase de conclusão
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1
6
Acordos comerciais em
fase de conclusão
1. ACE-69 entre Brasil e Venezuela
2. ACE-36 para prorrogar o Regime de Drawback com a
Bolívia
3. ACE-35 para prorrogar o Regime de Drawback com o
Chile
4. ACE-02 cria Comissão de Comércio Bilateral para
solução de dificuldades legais, normativas e
operacionais relativo a acesso a mercado
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1
6
Acordos comerciais em
fase de conclusão
Convenção de Quioto Revisada
Convenção internacional que define as
melhores práticas internacionais em matéria
aduaneira
Atração de investimentos diretos
Incremento na competitividade
Redução de custos logísticos para as empresas
Maior transparência e previsibilidade nas
importações e exportações
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Uso máximo da tecnologia da informação
Aplicação de gestão de riscos e auditoria a posteriori;
Cumprimento do Acordo de Facilitação da OMC
Transparência e previsibilidade das atividades aduaneiras
Normatização e simplificação da declaração e documentos
Maior agilidade para operadores confiáveis
Atração de investimento estrangeiro direto
Facilitação na formalização de acordos comerciais
Incremento na competitividade econômica
Redução de custos logísticos
1 Para os operadores de comércio 1 Para a Aduana 1 Para o País 31
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Agenda para Aumento da
Competitividade Internacional
CNI - FIESP
Ministro Guido Mantega