• Nenhum resultado encontrado

2 0 Anexo A N E X O 02

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "2 0 Anexo A N E X O 02"

Copied!
66
0
0

Texto

(1)

A N E X O

02

Anexo

(2)

ATA DA 558ª SESSÃO ORDINÁRIA DA CONGREGAÇÃO DO IFUSP

 

ATA – Aos vinte e seis de setembro de dois mil e dezenove, no Auditório Abrahão de Moraes,

reuniu-se, em 1a Convocação, a Congregação do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, sob a presidência do Senhor Diretor, Prof. Dr. Manfredo Harri Tabacniks, e a presença do Vice-Diretor Prof. Dr. Gustavo Alberto Burdman e dos seguintes membros: Professores Titulares: Profs. Drs. Edílson Crema (até 11h43min), Élcio Abdalla (até 11h14min), Fernando Silveira Navarra (até 11h43min), Gennady Gusev (até 11h12min), Gil da Costa Marques (das 9h32min às 9h44min), João Carlos Alves Barata (das 10h10min às 11h23min), José Carlos Sartorelli (até 11h43min), Kaline Rabelo Coutinho (após 9h33min), Luiz Carlos Chamon (até 12h06min), Manoel Roberto Robilotta (após 10h59min), Márcia Carvalho de Abreu Fantini (após 9h27min), Marcos Nogueira Martins (até 11h14min), Marília Junqueira Caldas (até 11h43min), Marina Nielsen (até 11h47min), Nelson Carlin Filho, Nestor Felipe Caticha Alfonso (das 10h19min às 11h18min), Paulo Alberto Nussenzveig (até 11h15min), Renata Zukanovich Funchal (até 11h18min), Roberto Vicençotto Ribas (após 10h25min), Rubens Lichtenthäler Filho (até 11h14min) e Vito Roberto Vanin (das 10h26min às 12h06min); Chefes de

Departamento: Profs. Drs. Rosangela Itri (Suplente), Antônio Martins Figueiredo Neto (até

11h43min), Oscar José Pinto Éboli (até 11h43min), Antonio Domingues dos Santos e Elisabeth Mateus Yoshimura; Presidentes de Comissões: Profs. Drs. Alexandre Alarcon do Passo Suaide (até 11h14min), Luís Raul Weber Abramo (até 11h26min), Adriano Mesquita Alencar e Carla Goldman (Suplente) (até 10h12min); Professores Associados: Profs. Drs. Alain André Quivy (até 12h07min), André de Pinho Vieira, Euzi Conceição Fernandes da Silva (até 11h47min), Frédérique Marie Brigitte Sylvie Grassi (até 12h04min), Airton Deppman (após 10h59min), Valdir Guimarães (até 11h57min), Arnaldo Gammal (das 9h38min 10h08min), Marcelo Gameiro Munhoz, Jorge Lacerda de Lyra, José Roberto B. de Oliveira (até 12h), Fernando Tadeu Caldeira Brandt (das 9h40min às 11h14min), Domingos Humberto Urbano Marchetti (das 9h40min 11h43min), Nilberto Heder Medina (até 12h) e Márcia de Almeida Rizzutto (até 12h08min); Professores Doutores: Profs. Drs. Caetano Rodrigues Miranda (até 10h20min), Marco Bregant (até 12h07min), José Fernando Diniz Chubaci, Nora Lia Maidana (até 12h06min), Nemitala Added (após 9h38min), Renato Higa (Suplente), Cristiano Rodrigues de Mattos (das 10h03min às 12h08min), Cristina Leite (das 9h27min às 11h57min) e Ivã Gurgel (até 12h08min); Representantes Discentes: Pós-Graduação: Dimy Nanclares F. Sanches (Suplente); Graduação: Carlos Alberto Chaves (até 11h34min), Fernando de Almeida Passos (das 9h32min às 11h57min) e Micaela Fatima dos Santos (até 11h15min); Representantes dos

Servidores não docentes: Sra. Eliane Pereira de Souza (das 9h43min às 11h32min). Encontram-se em licença-prêmio os seguintes membros docentes: Professores Titulares: Profs. Drs. Ivone Freire

da Mota e Albuquerque, Maria Teresa Moura Lamy e Victor de Oliveira Rivelles; Professores

Associados: Profs. Drs. Masao Matsuoka (Suplente), Maria Cecília Barbosa da Silveira Salvadori

(Suplente), Paulo Roberto Costa e sua suplente, Helena Maria Petrilli e Said Rahnamaye Rabbani. Encontram-se afastados os seguintes membros docentes: Professores Titulares: Profs. Drs. Antônio José Roque da Silva e Iberê Luiz Caldas; Chefes de Departamento: Prof. Dr. Henrique de Melo Jorge Barbosa; Presidentes de Comissões: Profa. Dra. Lucy Vitória Credidio Assali;

Professores Associados: Prof. Dr. Marcelo Martinelli (Suplente); Professores Doutores: Prof. Dr.

Leandro Ramos Souza Barbosa. Encontra-se em férias o Representante do Servidores não

(3)

Professores Titulares: Profs. Drs. André Bohomoletz Henriques, Mário José de Oliveira, Renato de

Figueiredo Jardim, Ricardo Magnus Osório Galvão e Sylvio R. Accioly Canuto; Presidentes de

Comissões: Prof. Dr. Cristiano Luís Pinto de Oliveira; Professores Doutores: Profs. Drs. Kelly

Cristina Cezaretto Pires e Raphael Liguori Neto; Representantes dos Servidores não docentes: Sr. Cosme Ataide. Não compareceram à reunião e não apresentaram justificativas para suas ausências os seguintes membros: Representantes Discentes: Graduação: Gustavo Chagas de Morais e sua suplente Catherina Priester, Nícolas Moretto Ferreira de Aguiar e seu suplente Alan Müller, Gabriel Figueiredo de Freitas e seu suplente Gustavo Sadao Soares Sakoda. A Assistente Acadêmica, Sra. Maria Madalena Salgado Bermudez Zeitum, secretariou a reunião. O Senhor Diretor iniciou a reunião às 9h20min, agradecendo a presença de todos. Disse que a pauta era longa e esperava vencê-la até o meio dia. Passou então ao Item I.1 - 1ª PARTE – EXPEDIENTE - Item I.1 –

Comunicações do Diretor: a) Despacho do Reitor, de 26.08.19, declarando cessados, a partir de 02.08.19, os efeitos do despacho de 14.12.18, que concedeu afastamento a Ricardo Magnus Galvão, Professor Titular, tendo em vista sua exoneração, a partir da mesma data, do cargo de Diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. b) Portaria do Reitor, de 26.08.19, transferindo os cargos 222631, 1231910 e 1016849 ocupados pelos Professores Fernando Silveira Navarra, Alberto Martinez Torres e Marina Nielsen, respectivamente, do Departamento de Física Experimental, para o Departamento de Física Nuclear. c) Portaria do Reitor, de 03.09.19, declarando que o Prof. Dr. Danilo Mustafa, tendo obtido o título de Livre-Docente, passa a contar de 19.08.19, a integrar a categoria de Professor Associado, ref. MS-5. Parabenizou o Prof.

Danilo. d) Portaria do Reitor, de 17.09.19, exonerando o Prof. Jorge José Leite Noronha Júnior

do cargo de Professor Doutor, ref. MS-3-1, lotado no Departamento de Física Experimental, a partir de 16.08.19. Lamentou a exoneração e desejou sucesso ao Prof. Noronha. e) Portaria do Reitor, de 17.09.19, transferindo o cargo 222542, ocupado pelo Prof. Rubens Lichtenthäler Filho, do Departamento de Física Geral para o Departamento de Física Nuclear. f) Portaria do Reitor, de 17.09.19, transferindo o cargo 168858 ocupado pelo Prof. Luís Raul Weber Abramo, do Departamento de Física Geral para o Departamento de Física Matemática. g) Portaria do Reitor, de 17.09.19, transferindo o cargo 267848 ocupado pela Profa. Kaline Rabelo Coutinho, do Departamento de Física dos Materiais e Mecânica para o Departamento de Física Geral. h) Portaria do Reitor, de 17.09.19, transferindo o cargo 222534 ocupado pela Profa. Ivone Freire da Mota e Albuquerque, do Departamento de Física Geral para o Departamento de Física Experimental. i) Portaria do Reitor, de 17.09.19, transferindo o cargo 1233890 ocupado pelo Prof. Erix Alexander Milán Garcés, do Departamento de Física Aplicada para o Departamento de Física Geral. j) Of. FAP/048/2019, de 30.08.19, informando a eleição dos Profs. Henrique de Melo Jorge Barbosa e Rosangela Itri como Chefe e Vice Chefe, respectivamente, do Departamento de Física Aplicada, por 2 anos, a partir de 01.09.19. k) Of. DFN/043/2019, de 12.09.19, informando a eleição dos Profs. Alexandre Alarcon do Passo Suaide e Luiz Carlos Chamon como Chefe e Vice Chefe, respectivamente, do Departamento de Física Nuclear, por 2 anos, a partir de 02.10.19. l) FMA/0028/2019/IF, de 17.09.19, informando a eleição do Prof. João Carlos Alves Barata como Vice Chefe do Departamento de Física Matemática, para concluir mandato até 13.03.20. m) Produtos químicos controlados. O Senhor Diretor disse que gostaria

de apresentar o site de produtos controlados do Instituto e chamou a atenção para a necessidade de que todas as compras de produtos químicos controlados sejam feitas exclusivamente em nome de

(4)

Instituto de Física da USP. Disse que já havia anunciado essa informação na reunião de Chefes e na reunião do CTA. Lembrou que o site é encontrado nos formulários online; ali há uma instrução explicando o que é produto controlado, a base legal, além das listas de produtos da Polícia Federal, da Polícia Civil e do Exército. Acrescentou que estamos em processo de montar uma única lista de produtos controlados, identificando quais dessas instâncias controlam cada produto; há também a definição do que é estoque, produto em uso e finalmente tem um formulário para a aquisição dos produtos. Esclareceu que no Instituto não temos almoxarifado de produtos químicos, portanto não há estoque; ou seja, todos os produtos químicos estão em uso. Disse que a ideia é, no próximo ano, adquirirmos armários especiais para a guarda dos produtos químicos em condições aprovadas pelo Corpo de Bombeiros, segurança predial, SESMT, etc. A ideia é regulamentarmos tudo isso até o final do ano que vem. O site permite o upload do orçamento do produto químico além da respectiva nota fiscal, o que permite que se monte um banco de dados no Instituto que é automaticamente gerenciado por um funcionário e a despachante no Instituto para comunicar as várias instâncias (exercito, polícia federal, polícia civil...) se o produto químico que está em uso, foi adquirido ou foi descartado. Com isso, não serão mais necessários aqueles e-mails consultando mensalmente a situação dos produtos controlados no IF; vamos nos basear na compra e no relatório de compra do produto químico. A

Profa. Rosângela Itri disse que na véspera havia entrado no site para tentar fazer uma compra e viu

que a Proforma tem que ser em nome de Instituto, porém como a verba é da FAPESP, entende que deveria pedir uma Proforma em nome da Fapesp. O Senhor Diretor esclareceu que se deve pedir a invoice, o orçamento e a nota fiscal todos em nome do Instituto. Disse que deve constar na nota fiscal, no campo de dados complementares: o projeto, o nome do docente e que se trata de um projeto Fapesp, além de pedir a isenção de ICMS exigida pela Fapesp. Acrescentou que o Instituto está rastreando as notas fiscais junto aos fornecedores de produtos químicos controlados para saber se existem notas fiscais vendidas ao Instituto de Física que não foram devidamente cadastradas. Pediu encarecidamente que se atenda essa regra. O certificado de compra de produtos químicos é entregue ao Instituto uma vez por ano e é usado para todas as compras do Instituto. n) Distribuição dos

encargos didáticos para o 2º semestre de 2019, aprovada pelos Departamentos: FEP e FNC. o) Portaria PRP-726, de 17.09.19, que dispõe sobre a prorrogação do prazo de destinação de Emprego Público no âmbito do Programa de Concessão de Técnico de Nível Superior para Grupos de Excelência (PROCONTES), junto ao IFUSP. Responsável pelo Projeto de Pesquisa: Profa. Maria Cecília Barbosa da Silveira Salvadori & Roberto Mendonça Faria. Item I.1a – Defenderam Dissertações de Mestrado (03 alunos): Carlos Ernesto Fernández Noa: “Estudo sobre a produção de entropia em transições de fase”. Orientador: Prof. Carlos Eduardo Fiore dos Santos. Fredderico Camilo Machado: “O efeito de regulação de cargas nos potenciais de interação proteína-proteína: uma abordagem teórica e experimental”. Orientador: Prof. Leandro Ramos Souza Barbosa. Rafael Miksian Magaldi: “Transições topológicas em escadas de Kane-Mele-Hubbard”. Orientador: Prof. Luís Gregório Godoy de Vasconcellos Dias da Silva. Item I.1b – Defenderam Teses de Doutorado (02 alunos): Gustavo Scanavachi Moreira Campos: “O papel de lipídios oxidados e surfactantes como promotores de agregados proteicos tipo amilóide”. Orientador: Profa. Rosangela Itri. José Renato Sánchez Romero: “Estudos na dualidade calibre/gravidade”. Orientador: Prof. Diego Trancanelli. Item I.2. – Comunicações dos Presidentes das Comissões. O Prof. Luís Abramo, Presidente da CPG, informou que depois do

corte e retorno de bolsas, perdemos apenas uma bolsa do CNPq, relativa ao primeiro corte que houve e que, como não estava sendo utilizada, foi cortada. As bolsas da CAPES foram depois todas

(5)

recuperadas, e que certamente ajudou o fato de que houve exposição na mídia; disse que o Pro reitor no dia anterior, numa reunião, deixou bem claro que é importante manter esse tipo de discussão para fora da Universidade, extramuros, que isso faz bastante diferença e que certamente ajudou; esclareceu que evidentemente os cortes da Capes para os programas 3 e 4 existem, mas claramente não nos afetam. Acrescentou que, para o próximo ano, a situação parece que está sustentada. Tudo indica que haverá fundos para manter as bolsas no nível que elas existem hoje. Disse que estão atentos e que darão um update qualquer hora que houver alguma medida diferente disso. Em outras palavras, nossa situação de bolsas é essencialmente a mesma que tínhamos antes, então só para deixar claro que os cortes foram revertidos. O segundo anuncio é sobre o USP PRINT, o programa também até em virtude da CAPES estar com esses problemas de fluxo de caixa, foi estendido de 4 para 5 anos de uma maneira também para dilatar um pouco o fluxo de dinheiro que é liberado, existem alguns editais específicos que a Pró-Reitoria vai lançar, inclusive um do DAAD. Então, dentro do PRINT qualquer programa na Alemanha vai estar aberto; vai ter um edital específico para colaborações com a Alemanha junto do DAAD. Pediu a todos que ficassem atentos porque esses editais infelizmente têm sido lançados com prazo de não mais do que algumas semanas. Disse que gostaria de destacar que é muito bom começar a CPG e já ter coisas boas para contar, embora sejam relativas a outras gestões em sua maior parte, mas nós tivemos alguns prêmios que tocaram o Instituto recentemente; no prêmio tese destaque, o Instituto ganhou uma menção honrosa de um estudante do Prof. Adalberto Fazzio e também no prêmio vídeo de pós-graduação, o Instituto de Física ganhou o prêmio pela área de ciências exatas. Disse que temos 12 áreas, com vídeos fantásticos, vale a pena pegar a Playlist de todas as áreas diferentes, o grande ganhador foi um aluno da Educação Física, no entanto, todos são excelentes. Todos os 160 que competiram nas 12 diferentes grandes áreas vão estar disponíveis dentro de poucos dias pelo site da Pró-reitoria e certamente foi uma experiência que vai ser repetida. Disse que inclusive o Reitor está negociando com a TV Cultura de fazer um programa no qual esses vídeos vão ser apresentados também para dar mais publicidade. Finalmente, disse que o acordo do Instituto de Física com Uppsala, que foi muito bem-sucedido, teve aprovação para ser renovado pelo menos até 2025. Acrescentou que temos esse novo grupo de Tordesilhas com o qual o IFUSP está envolvido, já teve uma reunião com o Prof. Manfredo e alguns estudantes e haverá agora uma reunião desse grupo na Universidade Federal Fluminense. Disse que será lançado edital em breve para dois estudantes participarem lá também, com o apoio da CPG. O Senhor Diretor disse que nesse programa há duas vagas para o doutorado sanduíche na Europa e o prazo para candidaturas é até 30 de setembro. O Prof. Adriano Alencar, Presidente da CPq, disse que tem quatro pontos a serem comunicados. O primeiro diz respeito ao edital PART que está em andamento; a Comissão de Pesquisa junto com a Comissão de Graduação está fazendo uma minuta de carta, padronizada, para que o máximo de pessoas possam se inscrever de forma rápida e com menos burocracia. Disse que, apesar de termos apenas uma inscrição até o momento, muitas pessoas têm demonstrado interesse no Programa, porém o número de bolsas infelizmente não vai ser suficiente para atender essa demanda. Com relação à RTI, a Comissão de Pesquisa iniciou agora as conversas com a Diretoria, com o CTA e com o conselho de Chefes para ver como será dada continuidade à proposta apresentada no ano passado; ou seja, ao invés de pensarmos em gastar todo o dinheiro imediatamente, vamos gastando em blocos, priorizando algumas áreas, porém fazendo uma perspectiva de 5 anos ao invés de estarmos sempre pensando no exercício em curso. Esse é um assunto que provavelmente vai aparecer na próxima congregação um pouco mais claro até porque ainda a Comissão de Pesquisa estava envolvida com outras

(6)

discussões. Com relação ao Curso de Verão, estão recebendo as inscrições dos candidatos, além daqueles que querem apresentar curso ou palestra. Disse que para este ano deve haver uma ligeira diminuição do número de participantes, pelo fato de que está sendo realizada uma reforma no CEPEUSP, o que reduziu número de vagas de alojamento. Sendo assim, deve se repensar o número de participantes externos, que fica condicionado ao número de vagas obtidas no CEPEUSP. Quanto ao SIICUSP, disse que será realizado no período de 7 a 11 de outubro. A Profa. Carla Goldman perguntou se na proposta de uso dos recursos da RTI para os próximos cinco anos está contemplada a reforma da Biblioteca. O Prof. Adriano Alencar disse que teve uma reunião longa com o Diretor e a ideia é que a Diretoria consiga uma verba para várias coisas, como a parte elétrica por exemplo. Disse que o Senhor Diretor sugeriu que a Comissão de Pesquisa analisasse a possibilidade de fazer os aparelhos de ar condicionados e que estão conversando sobre como trabalhar em sintonia. O

Senhor Diretor informou que a biblioteca já tem recursos para obra civil, telhado e elétrica. O Prof. Adriano Alencar disse que essa conversa inicial com a Diretoria está acontecendo justamente para

fazer um alinhamento prévio; as demandas da Diretoria devem ser encaminhadas à Comissão de Pesquisa, dentre as quais está contemplada uma parte das questões da biblioteca. O Prof. Renato

Higa disse que gostaria de enfatizar a informação sobre o programa PART, que ele foi discutido na

reunião da CoC do Bacharelado e que as inscrições vão até o próximo dia 2, e que gostaria de deixar uma recomendação para aqueles que estão orientando pós-docs de que como a decisão sobre a participação no Programa fica a cargo da Reitoria, tem a impressão de que as chances de aprovação são maiores se o pós-doc aplicar para algumas disciplinas de serviço, como por exemplo, aquelas da Poli ou que oferecemos para outros institutos. Disse que foi divulgado no Instituto ofício em que aparecem também as disciplinas optativas; pensa que se o aluno fizer um plano com base em optativas, a chance de o projeto do candidato ser aprovado, vai ser menor. O Senhor Diretor disse que conversou com o Prof. Hernandes sobre esse projeto e foi informado de que a reitoria espera que o projeto pedagógico que se solicita ao candidato seja um projeto de meia página, muito genérico e muito simples, que pode enfatizar, por exemplo, aulas no ciclo básico sem grande detalhamento. Além disso, conversou com o Vice-reitor sobre a matrícula unificada de toda a USP que será realizada uma semana antes do carnaval, no CDI. Disse que isso está complicando toda a estratégia de recepção aos calouros e todo o programa de acolhimento do instituto. Disse que estão tentando trabalhar nisso e se há alguma solução possível. O Prof. Alexandre Suaide, Presidente da CG, disse que tinha duas comunicações para fazer, uma era sobre o PART, porém os recados foram dados; enfatizou que a data para envio da inscrição aqui no Instituto é o próximo dia 2 porque temos que mandá-la até o dia 7 para Reitoria. A segunda comunicação seria em relação à carga didática: a CG está começando a fazer a distribuição para o próximo semestre, sendo que nesse momento as CoC´s estão sendo solicitadas a enviar para a CG quais as disciplinas de cada curso a serem oferecidas no semestre que vem. Então essa é a oportunidade que todos têm de falar se quer ou não oferecer uma disciplina optativa que não seja uma daquelas que estejam previstas. Disse que a CG já recebeu uma demanda dos alunos de FisMat III, por exemplo, então se tiverem outras disciplinas optativas que queiram ser oferecidas, este é o momento de entrar em contato com as CoC´s, com seus representantes, porque normalmente aparece uma semana antes de começar as aulas alguém querendo criar uma disciplina nova o que gera um transtorno muito grande na distribuição didática. Concluiu pedindo a todos que antecipem seus planos e pensem no que querem oferecer para o semestre que vem, que não esteja na grade normal. Finalizou dizendo que essa é provavelmente a sua última congregação como Presidente da CG, já que foi eleito Chefe do Departamento de Física

(7)

Nuclear. Agradeceu à Congregação e ao Instituto por esse tempo que esteve à frente da CG e o apoio que recebeu de todos para tentar avançar com a graduação no instituto. A Profa. Carla

Goldman, Vice-Presidente da CCEx, comentou sobre a próxima edição do encontro USP-Escola em

janeiro do próximo ano, que vai ser sediado na Faculdade de Saúde Pública sob a coordenação da Professora Vera Henriques, cujas inscrições estão abertas. Disse que o Encontro é um curso com várias áreas de conhecimento envolvidas com a participação de 500 a 600 Professores, principalmente da rede pública de ensino. O prazo de inscrição para novos cursos é 10 de outubro e que para isso devem ser preenchidos dois formulários, sendo um deles ligado à Secretaria de Educação e o outro à Reitoria. Concluiu dizendo que propostas de cursos novos cursos são bem-vindas. Item I.4. – Comunicações do Vice-Diretor. Não houve. Item I.3. – Comunicações do

Representante da Congregação no Conselho Universitário. Não houve. Item I.5. – Comunicações dos Membros da Congregação. Não houve. 2ª PARTE ORDEM DO DIA Item II – Assuntos novos para deliberar: Item II.1. – Apreciação do Relatório de Gestão do Prof. Marcos Nogueira Martins, referente ao período de 18/08/2015 a 17/08/2019. O Prof. Marcos Martins disse

que era uma satisfação estar de volta e que iria fazer um resumo do que é o relatório de gestão que consta da pauta, começando com a apresentação do que foi o Instituto em números no período de sua gestão, mostrando que as coisas funcionaram de uma forma razoável no sentido de que número de ingressantes tanto pela FUVEST quanto FUVEST mais Sisu, que foi a partir de 2018, além de outras formas de ingresso, se tiveram razoavelmente constantes. O número de alunos matriculados na graduação, que no primeiro semestre é da ordem de 1100, 1150, no segundo semestre aproximadamente 100 alunos menor e o número de alunos formados na graduação tanto licenciatura quanto bacharelado, cujos números também se mantiveram constantes nesse período; o número de alunos na pós graduação em física, bem constante, número de titulações, também com comportamento razoavelmente constante, que é o que estava chamando a atenção; pós-graduação em ensino de ciências na ordem de 200 matriculados e titulações também uniformes ao longo do tempo; o número de Professores seniores também se manteve razoavelmente constante, sendo que o que mudou nesse período foi o número de docentes do Instituto; então, apesar de uma queda um pouco maior do que 10% no número de docentes no Instituto, conseguimos manter o Instituto funcionando normalmente nesse período e também tivemos uma queda da ordem de 15% no número de servidores não docentes do Instituto nesse período. Disse que o que fica claro disso é que o esforço dos que aqui trabalham aumentou significativamente nesse período porque tem menos gente fazendo a mesma coisa que era feita antes. Um dado positivo é o aumento de mais de 50% do número de pós docs nesse período; acha isso algo muito positivo para o Instituto e espera que esse número continue crescendo. Considera que os pós docs dão uma contribuição muito significativa para o Instituto. Finalmente, disse que gostaria de falar um pouco sobre as iniciativas que foram tomadas nesse período, que serão divididas em quatro grupos: o primeiro grupo são iniciativas mais de caráter político ou de planejamento para o futuro do Instituto, que começou pelo projeto acadêmico feito no ano retrasado e depois iniciativas ligadas à forma de fazermos os concursos de ingresso na carreira docente, seja dos Professores Doutores quanto os de Professores Titulares, para fazermos concursos supra departamentais para que possamos discutir a política do Instituto como um todo e não focar nos departamentos essa discussão; o uso da reserva técnica institucional da FAPESP para fazer uma discussão com o Instituto todo visando o futuro do Instituto, como usar esse dinheiro para chegar ao Instituto que almejamos ter no futuro; e, finalmente, o Regimento do Instituto, que começamos a discussão, mas infelizmente não conseguimos finalizá-la, e que tem dois aspectos: adequar o

(8)

Regimento do Instituto aos novos Regimento Geral e Estatuto da Universidade, que sofreram várias mudanças; e adequá-lo ao funcionamento do Instituto de fato. A segunda divisão diz respeito a mudanças de caráter organizacional de gestão do Instituto: mudamos o organograma do Instituto para refletir as atividades que são feitas aqui. Foi criado o Escritório de Apoio ao Pesquisador, ou apoio a projetos, para ajudar a cuidar de projetos FAPESP além de outros, e aumentamos a transparência financeira com aquele site onde se pode encontrar todas as informações sobre os gastos do Instituto. Com relação à segurança, modificamos o Edifício Principal conforme o planejamento inicial dele; juntamos as três alas transformando-o num edifício só; fizemos uma nova sinalização que não está totalmente finalizada porque falta a distribuição de fluxo lá dentro, e fizemos o controle de acesso ao Edifício principal para melhorar a parte de segurança porque é um prédio onde circulavam muitas pessoas e que não havia controle nenhum sobre quem entrava ou saia. Finalmente, aspectos que são relacionados a nossa convivência aqui dentro; foram alguns aspectos criados para melhorar a nossa autoestima, nossas relações entre docentes, entre docentes e alunos e entre alunos também; a criação do Acervo histórico para manter viva a memória do Instituto, já tem no ar a parte relativa ao Departamento de Física da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, ou seja o período 1934 a 1969; e já está pronto, mas ainda não está no ar, o acervo do Professor Mário Schenberg e para o futuro tem já planejado o acervo dos Professores Marcelo Damy, Amélia e Ernesto Hamburger. Foi criada a Seção de Comunicação que se preocupa não só com a comunicação extramuros, mas, principalmente, com a comunicação intramuros. A funcionária Malu está cuidando disso, é uma pessoa muito competente e que está fazendo com que o Instituto consiga se comunicar melhor interna e externamente. Foi criada também a Assessoria de Desenvolvimento Institucional, que é responsável pelo Programa de Acolhimento do Instituto, que envolve as psicólogas, a recepção aos calouros, uma série de iniciativas para melhorar o acolhimento aos alunos. Foram criadas também as Comissões de Acolhimento a Mulheres, de Direitos Humanos e foi refeita a Ouvidoria, que já tinha existido no passado, deixou de existir por um período e foi recolocada de forma que tenhamos canais para discutir determinados assuntos que são problemáticos e que precisamos prestar atenção a eles e ter canais para que possam ser discutidos. Disse também que entrou aqui quando o Instituto foi criado e que permaneceu aqui até o momento, por essa razão foi uma satisfação e uma honra poder dirigir o Instituto, a quem deve muito. Agradeceu a todos os que participaram desse período, que o ajudaram - e foram muitos - razão pela qual não iria citar ninguém e que ficava muito feliz de ter tido essa oportunidade. O Prof. Antônio Figueiredo disse que considera que toda gestão tem pontos positivos e negativos, e que normalmente o que acabamos enfatizando muitas vezes são os pontos negativos. Disse que gostaria de deixar seus cumprimentos muito enfáticos, que não podia falar em nome do departamento porque não havia discutido no departamento, mas pessoalmente considera que foram uma grata surpresa esses quatro anos que o Prof. Marcos foi Diretor do nosso Instituto; considera que os pontos positivos superam em muito os poucos pontos que alguns colegas podem alegar como negativos. Acrescentou que se esta não foi a melhor gestão que já teve enquanto docente aqui no Instituto, foi uma das melhores. Considera que realmente o Instituto avançou muito, que está hoje numa situação hoje bastante confortável, do ponto de vista inclusive de convivência entre os membros e que o Prof. Marcos teve uma posição extremamente importante que modificou muitas coisas às quais estávamos acostumados, e que gostaria de cumprimentá-lo e agradecer pela excepcional gestão, que está sendo reconhecida pela Universidade pela posição importante que está ocupando neste momento e tem certeza que com suas qualidades irá desempenhar essa função bastante bem. O Prof. Marcos Martins agradeceu e disse que procurou realçar só os pontos

(9)

positivos na sua apresentação, mas que poderia fazer uma lista enorme de coisas que não conseguiu fazer, mas que agradecia muito os elogios. O Prof. Élcio Abdalla disse que gostaria de simplesmente corroborar as palavras do Prof. Antônio Figueiredo. O Prof. Adriano Alencar disse que também queria concordar com o Prof. Figueiredo. Que parte dessas mudanças mencionadas pelo Prof. Marcos tinha a ver com a Comissão de Pesquisa e se por um lado agradecia a confiança, por outro disse que houve momentos tensos. Disse que seu contato com o Prof. Marcos aconteceu somente nos últimos dois anos, quando assumiu a presidência da Comissão de Pesquisa, mas foi uma interação frutífera com a qual aprendeu muito porque tiveram muitas conversas. A Profa. Renata

Funchal disse que também gostaria de agradecer ao Prof. Marcos, que, de fato, foi uma grata

surpresa e a seu ver, de todos os Diretores que conheceu, ele foi de longe o melhor. O Prof. Paulo

Nussenzveig disse que não podia deixar de registrar em ata que o Prof. Marcos falou da satisfação

em dirigir o Instituto, e tem certeza que é uma satisfação para ele entregar o Instituto nas condições em que ele entrega o Instituto, infelizmente ele não consegue nos entregar o país em condições melhores que encontrou, mas gostaria de deixar um depoimento que antes do Prof. Marcos se tornar Diretor, tinham um histórico de convivência que na maioria das vezes não foi muito próxima e amigável, e que progressivamente durante o seu período como Diretor essa convivência se tornou extremamente próxima e que hoje o considera um grande amigo. Disse que gostaria de deixar isso registrado em ata, em tom absolutamente pessoal, ao mesmo tempo também registrar como seu amigo que os quatro anos de direção do Instituto trouxeram muitas dificuldades, amarguras, sofrimento pessoal físico por conta de coisas que foram enfrentadas e que a tarefa de dirigir o Instituto ficou muito clara como ela é difícil e exigente. O Prof. Cristiano Mattos disse que reforçava as palavras dos colegas e queria registrar também a sua relação com o Prof. Marcos, em particular lidando com a CPGI. Disse que em todos esses anos de existência da CPGI, não existiu outro Diretor que conseguiu o avanço administrativo que ele realizou. Acrescentou que foi um empenho muito grande porque ele foi pessoalmente construir essas relações com os Diretores das outras unidades que compõem a Comissões de graduação Interunidades, com o Reitor, com o Pró-Reitor de Pós-graduação, então foi uma atuação realmente diferenciada à qual muito agradece porque, de fato, entende que talvez sejamos a primeira pós-graduação interunidades que, em toda a universidade, conseguiu institucionalizar sua presença na unidade sede. Lembrou ainda todo o apoio dado ao programa e disse que se considerava também um amigo porque foram muitas conversas ao longo desses quatro anos. A representante discente Dimy Nanclares disse que, primeiramente falando em nome dos estudantes, acha que o Prof. Marcos passou também por momentos tensos aqui porque ele chegou com uma greve que foi muito tensa, houve vários problemas, mas ele se mostrou uma pessoa de diálogo também com o CEFISMA; que foi presidente do CEFISMA durante seu mandato como Diretor, e sempre houve um bom relacionamento e os estudantes também avaliam que o Prof. Marcos foi um excelente Diretor, que teve avanços também para os alunos como a criação da Comissão de Acolhimento a Mulher. Disse que considera que foi sempre muito ponderado, sempre esteve muito aberto ao diálogo com os estudantes. Pessoalmente, também o considera um amigo tendo em vista esse tempo de convivência por conta de sua posição no CEFISMA, como representante discente. Disse que gostaria de deixar registrado o agradecimento dos estudantes. O Prof. Oscar Éboli disse que gostaria de parabenizar o Prof. Marcos pela excelente gestão e fez suas as palavras da Profa. Renata, no sentido de que o considera o melhor Diretor que o Instituto já teve desde que está aqui. Acrescentou que o Prof. Marcos deu uma tranquilidade a esse Instituto que fazia muito tempo que não se via. Agradeceu o apoio dado à graduação em todo tempo que esteve à frente da Diretoria. O Prof.

(10)

Alexandre Suaide disse que gostaria de reforçar as palavras do Prof. Oscar em relação à graduação.

Considera que essa gestão que termina foi de um enorme apoio à graduação no Instituto não só nas questões práticas mas também a uma série de fatores que acontecem no dia a dia em relação aos nossos alunos sobre o qual o Prof. Marcos se debruçou principalmente no problema de saúde mental dos estudantes, de acolhimento aos estudantes criando vários programas que estão se mostrando cada vez mais importantes para manter o nível de saúde mental dos nossos alunos no patamar aceitável; tem o programa de mentoria, acolhimento psicológico, suporte financeiro para alunos irem a eventos científicos, enfim, uma série de oportunidades criadas que estão tornando a vida dos alunos aqui no Instituto melhor e por conta disso queria agradecer ao Prof. Marcos pela excelente gestão que fez junto à graduação do Instituto. A Profa. Elisabeth Yoshimura disse ao Prof. Marcos que o único elogio que faria é que ele ganhou novos amigos e não perdeu os antigos, o que é um grande elogio e que todos esses depoimentos feitos pelas pessoas fizeram aqui dá uma responsabilidade muito grande para a nova gestão. Disse que nos últimos quatro anos esteve na chefia do departamento e por isso conversou bastante com o Prof. Marcos, pode ver a criatividade dele no melhor sentido de tentar resolver problemas de forma que não tinham sido resolvidos antes; a questão da convivência, do acolhimento, considera que são o destaque principal da sua gestão e que certamente acredita que também o será da próxima, mas essa continuidade vai ser difícil e depende da identificação muito clara dos problemas que temos e que considera que esse é o principal ponto da nova gestão, identificar onde estão os problemas e tentar atacá-los com coragem e não perdendo a firmeza na decisão, mas ouvindo muito. Diria que esse é um recado que poderíamos dar coletivamente à nova direção para continuar com essa conduta porque tem feito muito bem para o Instituto nos últimos anos. O Prof. Marcos Martins disse que, em particular, tem muita confiança que essa nova gestão vai conseguir dar continuidade a esse clima favorável que tivemos. O Prof. Ivã Gurgel disse que nunca foi tão bom e tão fácil concordar com todas as falas anteriores à sua. Disse que reforçava todas e que, como na maior parte do tempo da gestão do Prof. Marcos, esteve à frente da licenciatura então em nome do curso reforçava o agradecimento e, também em nome do acervo histórico, agradecia todo o apoio ao trabalho. A Profa. Kaline Coutinho disse que gostaria de fazer dois agradecimentos: um em nome do Centro de Computação, porque considera que esses quatro anos foram marcantes porque tivemos uma mudança total do setor, colocando funcionários de fato em lugares estratégicos. Do ponto de vista de usuária, como docente teórica conseguimos usar a internet, considera que nosso instituto está num excelente caminho no que diz respeito à computação. Disse que como docente, pela primeira vez se sentiu muito incluída na gestão do Prof. Marcos, porque ele parava as pessoas no corredor para conversar e perguntar sua opinião e mesmo às vezes as pessoas falando coisas meio malucas ou reclamando de coisas indevidas, é interessante ser ouvido pelo Diretor. Concluiu dizendo que considera que um ponto marcante da sua gestão, que considera que uniu a todos é que todos se sentiram colaboradores seus. Então, o fato de fazer com que a comunidade se sinta participante da Diretoria, considera que tenha sido uma grande habilidade do Prof. Marcos e por isso o parabeniza, porque foi bem importante para todo mundo. A representante dos funcionários, Eliane

Pereira de Souza, disse que, em nome dos funcionários, também considera que foi muito importante

essa gestão principalmente o novo organograma, que deu oportunidade para algumas pessoas mudarem de setor, inclusive a questão da CPGI que ficou por muito tempo sem estar na estrutura administrativa do Instituto, acha que foi muito positivo. Comentou o avanço que tivemos com os computadores sendo renovados, reformas feitas no Instituto como um todo, o apoio dado à monitoria, aos alunos que puderam participar de eventos etc. O Senhor Diretor agradeceu a oportunidade de

(11)

ter sido Vice do Prof. Marcos e ter tido seu apoio em todas as atividades que ele lhe proporcionou e dizer que o desafio de continuar essa gestão é grande e que está se esforçando para dar continuidade a esse trabalho; é difícil, mais difícil do que esperava, mas vai tentar continuar esse trabalho, tanto de comunicação com os membros deste instituto, como de conseguirmos fazer crescer o instituto tanto para dentro como para fora, que é uma das propostas de agora aparecermos um pouco mais lá fora e mostrar o que estamos fazendo e estamos trabalhando nesse sentido. Agradeceu ao Prof. Marcos pela oportunidade assim como pela gestão. O Prof. Marcos Martins disse que considera que do que foi dito aqui, além de deixá-lo muito comovido e feliz, fica claro que foi um esforço coletivo, muita gente envolvida em fazer o Instituto melhorar. Pensa que é isso que é relevante, importante mantermos e tem certeza de que a nova gestão irá conseguir fazer isso bem. O

Senhor Diretor disse que em homenagem aos 50 anos de Instituto do Prof. Marcos, nós também o

estamos indicando para colaborar com o evento em comemoração aos 50 anos do IFUSP, que será realizado no início do próximo ano. O Prof. Marcos Martins disse que já havia respondido ao convite e mais uma vez, agradeceu a todos, sendo aplaudido pelos presentes. Item II.02 - Homologação da

recondução dos Professores Márcia de Almeida Rizzutto e Nelson Carlin Filho como representantes titular e suplente, respectivamente, do Departamento de Física Nuclear, junto à

Comissão de Pesquisa, por 02 anos, a partir de 29.10.19. Item II.03 - Homologação da recondução dos Professores Carla Goldman e André de Pinho Vieira como representantes

titular e suplente, respectivamente, do Departamento de Física Geral, junto à Comissão de Cultura e Extensão Universitária, por 03 anos, a partir de 27.10.19. O Senhor Diretor colocou os

dois itens em discussão. Não havendo manifestações, colocou-os em votação em bloco, tendo sido aprovados por unanimidade. Item II.04 - Renovação do "Termo de Colaboração", no âmbito do

Programa de Professor Sênior, a ser assinado pelo Prof. Luís Carlos de Menezes, docente aposentado, a fim de continuar colaborando com o Departamento de Física Experimental. Item II.05 - Renovação do "Termo de Colaboração", no âmbito do Programa de Professor Sênior, a ser assinado pelo Prof. Aldo Felix Craievich, docente aposentado, a fim de continuar colaborando com o Departamento de Física Aplicada. O Senhor Diretor perguntou se os Chefes

dos respectivos departamentos gostariam de se manifestar. Não havendo manifestações por parte dos Chefes, colocou os dois itens em discussão. Novamente não havendo manifestações, colocou-os em votação em bloco, tendo sido aprovados por unanimidade. Item II.06 - Solicitação de bolsa de

Professor Visitante, em nome do Prof. Antonio Ferreira da Silva, da Universidade Federal da Bahia, encaminhada pelo Departamento de Física Nuclear, a fim de colaborar com o Prof. José Fernando Diniz Chubacci, no período de 1º.02.20 a 31.01.21. O Senhor Diretor colocou o assunto

em discussão. A Profa. Elisabeth Yoshimura disse que, em nome do Departamento de Física Nuclear, considera que deve ser uma aquisição muito boa para o Instituto, que o Prof. Antonio Ferreira tem uma experiência muito grande, é pesquisador 1A do CNPq e vai reforçar teoricamente grupos de pesquisa, vai poder colaborar com vários deles, vai dar minicursos de pós-graduação, então esse pedido se for atendido pela Reitoria, será muito bom para o departamento. Não havendo manifestações, o Senhor Diretor colocou o item em votação tendo sido aprovado com 01 abstenção e 43 votos favoráveis. Item II.07 - Participação da Dra. Marisilvia Donadelli no Programa

Pesquisador Colaborador junto ao Departamento de Física Nuclear, à vista da Resolução CoPq nº 7413, de 06 de outubro de 2017. A Profa. Elisabeth Yoshimura disse que a Dra. Marisilvia já

vem colaborando com o Departamento, ela participa do projeto Atlas, é um pedido do grupo HEPIC, especificamente do Prof. Marcelo Munhoz, dela continuar nesse programa de Pesquisador

(12)

Colaborador e acha que o Departamento só tem a ganhar. De novo, uma pesquisadora muito produtiva, o que pode ser visto na plataforma lattes e considera que só aumenta a produtividade e o desempenho do Instituto. O Senhor Diretor acrescentou que a Dra. Marisilvia é também uma Professora dedicada e continuamente interessada em ensino. Colocou o assunto em discussão. Não havendo manifestações, colocou-o em votação, tendo sido aprovado por unanimidade. Item II.08 -

Concurso para obtenção do Título de Livre-Docente junto ao Departamento de Física Experimental, no qual está inscrito o Prof. Dr. Cristiano Rodrigues de Mattos, referente ao 2º período de 2019 (Edital IF-49/19): a) aceitação da inscrição. O Senhor Diretor informou que há

um parecer do Prof. Robilotta, que considera que a documentação apresentada pelo candidato atende as exigências do edital. Colocou o assunto em discussão. Não havendo manifestações, colocou a inscrição em votação, tendo sido aprovada por unanimidade. b) formação da Comissão Julgadora. O Prof. Antonio Figueiredo, disse que a documentação encaminhada traz o pedigree de todas as pessoas indicadas para comporem a banca, que foi aprovada por unanimidade pelo Conselho do Departamento de Física Experimental, tanto os titulares quanto os suplentes. São especialistas, alguns deles da própria Universidade, como o Prof. Vito Vanin, colega do departamento, Prof. Mauricio Pietrocola, da Faculdade de Educação, e os outros são pessoas que não têm nenhuma ligação com o Prof. Cristiano e que têm trabalho na área de pesquisa em ensino de física, sendo eles das Universidades Federais da Bahia, do Rio de Janeiro e da UNESP. O Senhor Diretor colocou a proposta de nomes para titulares da banca em discussão. Não havendo manifestações, colocou em votação, tendo sido aprovados por unanimidade. O Prof. Antonio Figueiredo, disse que foram colocadas duas pessoas do Instituto, na eventualidade de haver contratempo ao Prof. Vito, que são os Professores Marcos Martins e Ivone Albuquerque, ambos do departamento. Além disso, foram indicadas outras pessoas que são ligadas a área de pesquisa em ensino de física de universidades federais do Rio Grande do Sul, que é o Prof. Marco Antonio Moreira, que tem grande experiência nessa área e de Minas Gerais, que é o Prof. Eduardo Valadares, os dois são Professores Titulares nas suas instituições. Foi indicada também a Professora Anna Maria de Carvalho, docente aposentada da Faculdade de Educação da USP e o Prof. Maurício Kleinke, da Unicamp. O Senhor

Diretor colocou a proposta de nomes para suplentes da banca em discussão. Não havendo

manifestações, colocou em votação, tendo sido aprovados por unanimidade. c) indicação do

Presidente da Banca. O Prof. Antonio Figueiredo, disse que sua sugestão, bem como do

departamento é que o Prof. Vito Vanin seja o presidente dessa banca. O Senhor Diretor colocou a proposta em discussão. Não havendo manifestações, colocou-a em votação, tendo sido aprovada por unanimidade. Item II.09 - Homologação do Relatório Final da Comissão Julgadora do Concurso

Público de Títulos e Provas para obtenção do Título de Livre-Docência junto ao Departamento de Física Aplicada (1º período de 2019), no qual foi aprovado o Prof. Dr. Gustavo Paganini Canal (Edital IF/11/19). O Senhor Diretor informou que apesar do Prof. Canal não ser docente no

Instituto, fez o concurso de livre-docência e foi aprovado do seu ponto de vista com bastante mérito. Colocou o assunto em discussão. Não havendo manifestações, colocou a homologação do relatório final em votação, tendo sido aprovada por unanimidade. Item II.10 - Concurso Público de Títulos e

Provas para provimento de dois cargos de Professor Titular junto ao Departamento de Física dos Materiais e Mecânica, no qual foi aprovado o Professor Doutor Marcelo Martinelli (Edital IF/23/18): a) conhecimento da petição enviada pelo Prof. Mauro Sérgio Dorsa Cattani. b) conhecimento do Parecer da Procuradoria Geral da USP. O Senhor Diretor informou que

(13)

colegiado tome conhecimento da petição enviada pelo Prof. Mauro Cattani e, na sequência, tome conhecimento do parecer enviado pela Procuradoria Geral da USP. Disse que esse é um detalhe burocrático, mas tem que colocar em votação para que o colegiado se manifeste se tomou conhecimento dos dois documentos e que iria colocá-los em votação em bloco. Colocou o assunto em discussão. Não havendo manifestações, colocou os dois itens em votação. Em resposta a uma fala de alguém da plateia fora do microfone, esclareceu que se tratava da congregação se manifestar no sentido de que tomou conhecimento desses dois documentos. O terceiro item é onde vamos discutir a homologação do relatório final. Colocou em votação o conhecimento da petição do Prof. Mauro Cattani e do parecer da Procuradoria Geral. Acrescentou que os documentos estão disponíveis nos anexos e estava supondo que eles foram minimamente consultados. Alguém fala fora do microfone, ao que o Senhor Diretor responde que estava perguntando se os presentes têm conhecimento do documento; se a Congregação foi devidamente informada que existe uma petição do Prof. Mauro Cattani, reclamando da forma do concurso. Essa é a primeira pergunta; e, na sequência, se o colegiado foi devidamente informado do parecer da Procuradoria. É isso que está em discussão. Não havendo manifestações, o Senhor Diretor colocou os dois itens em votação, tendo sido aprovado por unanimidade que o colegiado tomou conhecimento desses dois documentos. c) homologação do

Relatório Final da Comissão Julgadora. O Senhor Diretor disse que quanto à homologação do

relatório final da comissão julgadora, a ideia é não estender demais essa discussão. Disse que, se for necessário, pretendia fazer a discussão com encaminhamento a favor e encaminhamento contrário à homologação, para podermos discutir esse assunto de uma forma organizada e não nos estendermos demais. Disse que havia ainda uma hora e meia para o término da congregação, razão pela qual considera que há tempo. Colocou então em discussão a homologação do relatório final. O Prof.

Fernando Navarra disse gostaria de aproveitar essa oportunidade, já que estamos falando sobre

esse concurso, para expressar o seu descontentamento com o resultado desse concurso. Acha especialmente que o seu descontentamento com as reprovações que houve e não exatamente com o resultado, sobre a escolha do candidato, mas com as reprovações e principalmente dentro das reprovações, as reprovações na prova do julgamento de títulos. As outras provas são feitas com a participação dos candidatos e elas dependem da performance dos candidatos; a análise do memorial e títulos, a prova de títulos é uma prova feita sem o candidato e é essencialmente uma análise de currículo. Então, quando uma pessoa é reprovada na prova de títulos, significa que os reprovadores estão considerando que o candidato não tem qualificação para ser Professor Titular; que ele não preenche os requisitos. Disse que nós, como Instituto de Física, temos diretrizes sobre o que é considerado Professor Titular, existe um perfil e é bom que seja assim. Temos que definir esse perfil. Por outro lado, o CNPq também tem o perfil do que considera ser um Pesquisador 1 e quando comparamos as definições de perfil, elas são bastante semelhantes. Os reprovados em provas de títulos são, todos eles, Pesquisadores 1 do CNPq. Então causa uma estranheza essa reprovação. Obviamente, não estava lá, não fez parte da banca. Mas não pode deixar de manifestar essa sua estranheza, o que significa que se levamos a sério o resultado da banca, ou levando às últimas consequências, teríamos que pensar em mudar nossa definição do perfil do que é o Professor Titular. Esclareceu que estava dizendo isso porque é o momento para ser dito, apesar de ter um aspecto formal que tem que ser discutido, que é o que é fundamental aqui para ser discutido. Porém, acha que esse é o momento de dizer essas coisas; acha que um concurso não se esgota nele mesmo; ele tem consequências para o ambiente do Instituto como todo, para o futuro e para os próximos concursos e esse resultado pode confundir os próximos postulantes a cargos de Professores Titulares, razão pela

(14)

qual é importante que tiremos a lição de que se levarmos às últimas consequências esse resultado, vamos ter que mudar a definição do que é um Professor Titular aqui, vai ter que mudar o perfil. O

Senhor Diretor disse que queria esclarecer o colegiado que o que vai ser votado no terceiro item é se

existe ou se o colegiado acredita ter havido algum erro de forma no concurso, ou seja, ele não foi feito corretamente, ele teve vieses, teve erros de concurso etc. Não se solicita ao colegiado a avaliação do nosso processo de concursos; se nós concluímos, como disse o Prof. Fernando, que talvez como nós escolhemos a banca, como nós fazemos o concurso, como nós avaliamos, se isso não está sendo contemplado conforme nossas expectativas, talvez seja a hora de revermos um pouco como devemos encaminhar ou fazer um concurso e discutir isso, talvez não nesse momento, mas considera que é uma discussão que certamente merece ser realizada. No entanto, o que está em discussão é: nós delegamos a uma banca a avaliação de quatro candidatos para duas vagas. Essa banca foi aprovada pela Congregação. Houve algum erro de forma nesse concurso, perguntou. Seguiu dizendo que homologar um concurso significa isso, é somente concordar que ele ocorreu dentro da normalidade, sem entrar em discussão de mérito. A Profa. Márcia Fantini disse que queria fazer uma discussão de mérito, porque considera que a banca se equivocou e foi uma surpresa para muitas pessoas aqui. Disse que queria citar dois casos, que são de seu conhecimento, que são os dos Profs. Cristiano Oliveira e Cecília Salvadori, que já participaram e foram aprovados em outros concursos. Disse que fez uma pesquisa aqui, um apanhado, e acha que a questão de não podermos discutir mérito quer dizer que, em casos de concursos, uma banca é infalível. Mas acha que as bancas podem sim se equivocar, então por isso que se sente à vontade de fazer esse julgamento. E, mais do que isso, acha que a congregação é um ambiente para discutirmos como se quis fazer durante a gestão do Prof. Marcos, inclusive no nosso planejamento institucional, os perfis. Disse que gostaria de fazer esses comentários nesse momento. O Senhor Diretor lembrou novamente o que estava em discussão nesse momento. A Profa. Márcia Fantini respondeu que entendeu perfeitamente, mas que queria discutir isso pelo seguinte: no caso específico do concurso, no julgamento de títulos, assim como disse o Prof. Fernando, queria discutir a questão das reprovações. Com relação à aprovação, não tem problema nenhum. Mas a produção científica, atividade didática, profissional, formação, prestação de serviço, diplomas, nos últimos cinco anos. E se olhamos também o que nós colocamos no perfil, é tudo isso, liderança nas atividades acadêmicas, recurso, gestão, todos esses candidatos que foram reprovados, eles têm essa característica. Mas tem uma coisa muito interessante que está escrita aqui, quando fizemos esse perfil, que é a questão do julgamento qualitativo e quantitativo, que não devíamos nos basear no quantitativo. Parece que a banca até realmente não se baseou, porque três membros dessa banca têm nos seus currículos número de citações, fator H, número de mestrandos e doutorandos, número de trabalhos, três deles similar, da mesma ordem de grandeza dos três reprovados e são Professores Titulares. Ou seja, eles não podem estar reprovando pessoas que têm o perfil idêntico ao deles, porque isso seria uma inconsistência. Então, parece que a questão não é quantitativa porque senão estariam reprovando eles mesmos, mas é uma questão qualitativa. Disse que ficou pensando e é isso que a fez vir aqui; que quando pensamos no Instituto, pensamos nas suas linhas de pesquisa. Parece-lhe que o que foi aprovado neste concurso foi a linha de pesquisa em física da matéria condensada experimental aplicada, porque esse é o perfil desses três candidatos extremamente bem-sucedidos. Está se reprovando também nesse concurso o julgamento que o CNPq faz extremamente criterioso e competitivo das bolsas de pesquisa para Pesquisador nível 1. Está se colocando em questionamento o corpo Editorial de revistas como Science e Nature, onde esses candidatos têm publicado. Então, isso lhe causa uma impressão muito ruim porque também é

(15)

dessa área. Disse que quis dizer que parece que ela também não tem competência para estar fazendo pesquisa em física da matéria condensada experimental e aplicada. Então, essa é a reflexão que queria trazer; disse que também não entendeu essa questão da Procuradoria de que uma pessoa não pode pedir um esclarecimento sobre uma coisa que ela viu, quer dizer, uma testemunha de uma coisa errada não pode reclamar daquilo. Foi isso que entendeu. O Senhor Diretor disse que estava aprendendo muito sobre legislação. Disse que em qualquer situação em que haja um prejuízo, apenas o prejudicado pode entrar com recurso; qualquer outro entra com uma petição que é o nome técnico. A petição diz respeito a uma suspeita de que houve algum desvio. A Profa. Márcia Fantini disse que não se sentia confortável aqui na Congregação não pela aprovação, mas pela desaprovação, de compactuar com o que considera que seja uma injustiça. Acha que foi uma injustiça cometida com os três reprovados. Disse que podiam ser discutidas depois as questões técnicas, mas que ela estava dizendo as razões pelas quais não pretende aprovar essa homologação, por conta da injustiça que foi feita. O Senhor Diretor perguntou à Profa. Márcia se considerava que a banca agiu de má fé. A Profa. Márcia Fantini respondeu que claro que não, mas que houve um erro de escala, inclusive porque consta no nosso perfil que tem que ser feito um julgamento, não quantitativo, mas qualitativo, e é isso que quis trazer aqui. Qual é o julgamento qualitativo que foi feito, perguntou. Porque foi criticada a qualidade da produção científica. Finalizou dizendo que não queria discutir, apenas dar sua opinião, que nesse momento estava justificando porque ela não compactuava com injustiça, porque considera que foi uma injustiça com esses três candidatos, que todo mundo sabe da qualidade deles. O Prof. Gustavo Burdman disse que gostaria de fazer um comentário em relação ao que disse a Profa. Márcia. Independentemente do que nós achamos do resultado de um concurso, a homologação ou não do resultado refere-se a questão de forma; a congregação não pode não homologar um concurso por não gostar do resultado. O parecer da Procuradoria Geral é absolutamente claro de que não existiu nenhum problema ou vício de forma. Então, a congregação não homologando um concurso onde está esclarecido pela Procuradoria Geral que não teve nenhum vício ou problema de forma, estaria se expondo a um problema legal porque nós não temos o direito de não homologar esse concurso, esse resultado, independentemente do mérito, por uma questão legal. Não existe vício de forma, então nós temos que homologar. Depois podemos discutir se foi justo, se a banca errou, mas a questão da homologação é uma questão de forma. A Profa. Márcia

Fantini disse que a Procuradoria Geral não é infalível e ela já falhou com o que aconteceu aqui com

relação à questão do espaço dos estudantes. Supor que a Procuradoria Geral tem a palavra final, ela não podia aceitar. A Profa. Marina Nielsen disse que apesar de concordar com tudo o que foi dito aqui, entende que a homologação aqui tem a ver com o vício de forma. Disse que ia ler, porque como é forma, é formal, não poderia ser capaz de falar tudo que tem que falar sem ler, mas acha assim que houve um vício de forma na condução desse concurso e por isso iria encaminhar contra a homologação do relatório. Então, a Procuradoria, temos o documento na página dizendo assim que ela acredita que não houve vício de forma porque aquela coisa de abrir a urna na frente de todo mundo não está no Regimento. Entretanto, outra advogada foi consultada e na opinião dessa advogada que é a Maria Silveira Zanella di Pietro, que é Doutora em Direito Administrativo, ela disse que houve sim vício de forma. No artigo segundo da Lei de Ação Popular, está estabelecido que o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidade indispensáveis à existência ou seriedade do ato. Segundo a doutora existem formalidades que não precisam fazer parte do Regimento porque pertencem à tradição da instituição; a quebra dessa formalidade se caracteriza como um vício de forma. A tradição do IFUSP é fazer a abertura das urnas

(16)

publicamente. A prova disso está até no fato do relatório ter sido adulterado para incluir essa nova forma de fazer as coisas. Então nesse sentido, acredita que houve um vício de forma e por isso encaminha contrário a homologação desse relatório. O Senhor Diretor pediu à Profa. Marina que mudasse a palavra "adulterado" para "corrigido". O Prof. Antônio Domingues disse que já se manifestou sobre esse ponto na última congregação, fez um comentário e gostaria de repetir aproximadamente esse comentário olhando um pouco para a história do procedimento que foi adotado nesses concursos de titular, esses seis concursos dessas oito vagas. Isso corresponde a um período de 2012 a 2016 quando ocorreram aposentadorias de 10 Professores titulares, dos quais 5 foram do Departamento de Física dos Materiais e Mecânica enquanto os outros cinco, no conjunto dos outros departamentos - alguns 1, outros 0 e outro, dois. Ao longo desse tempo, o departamento tem visto esse procedimento que foi adotado e por isso se manifestou, concorda com muitas das colocações com relação à administração do Prof. Marcos, mas acha que temos um problema sério em relação a um aspecto que é este, de como os concursos estão sendo realizados no Instituto. Esse é um problema que foi muito fácil, a seu ver, de ser instituída essa modificação porque tinha um departamento que se manifestou contrário porque tinha uma perda colossal em relação aos procedimentos tradicionais que vinham sendo adotados no Instituto desde sempre, que foi a passagem de se deixar de ser departamental para ser uma coisa geral do Instituto: as decisões e suas consequências. Isso, na visão do seu departamento, sempre foi uma coisa muito ruim institucionalmente porque leva a desequilíbrios institucionais com muita facilidade; quem tem muito voto pode continuar tendo, enquanto um acordo entre departamentos tem um equilíbrio que é: os departamentos preservam a relação ou não preservam. E tem a necessidade de preservar e a competição acontece na escala docente. Quando você faz um sistema desse gênero, centralizado dessa maneira, o processo começa na Congregação, se desenvolve na Congregação e termina na Congregação. Não tem instância nenhuma acima a não ser o Conselho Universitário. Isso é um problema sério; você só tem competição, você não tem colaboração nesse processo. E você não monta um sistema de equilíbrio, se não tiver forças que se contrapõem. E um sistema de equilíbrio, além das forças que se contrapõem, para você conseguir estabelecer um equilíbrio, é necessário salvaguardas. Por isso que você precisa de instâncias decisórias quando acontece um problema como acontece aqui nesse momento. Diversas pessoas estão se sentindo incomodadas com o resultado desse concurso. E o que acontece, perguntou. Não acontece porque, institucionalmente, você não pode fazer nada. Então, vê um problema seríssimo com essa sistemática que foi adotada e vem discordando em relação a isso, temos discutido muito esse ponto, e vem discordando; o departamento, por ter sido extremamente prejudicado porque a transição aconteceu no departamento, nem ao menos o nosso posicionamento aqui - vamos contemporizar, vamos fazer uma transição - nem isso foi escutado pela Congregação. Então nós temos um problema seríssimo com essa congregação, com o que ela fez com o departamento e por conta disto - não por conta da banca, ou coisas do tipo - por conta disso estava declarando o seu voto pessoal contrário à homologação. O

Prof. Antonio Figueiredo disse que acha que tem diversas coisas sendo misturadas aqui. Uma coisa

que acabou de ser dita com relação ao modo de definir para onde vão esses cargos, as definições de área, acha que é uma outra discussão. Acha que avançamos muito de 2012 até 2016, defende isso. Por exemplo, matéria condensada não existe apenas no Departamento de Física dos Materiais e Mecânica, existe em outros departamentos, e é muito contrário a essa noção de departamentos que têm certas filas de pessoas que acham que nós podemos definir quem é que está na boca ou quem é que não está na boca, isso foi dito em alguns lugares. Então, acha que nós avançamos muito em

(17)

relação a isso e defende esse processo. Com relação à discussão de resultado de concurso, pode dizer que também não está absolutamente satisfeito com relação ao resultado, mas esse seu sentimento é um sentimento que guarda para si, que não importa em nada para o que estamos discutindo aqui. Disse que fizemos a eleição nesta Congregação de uma banca, essa banca poderia ter sido parcialmente ou integralmente modificada por qualquer pessoa que participa desse concurso, qualquer uma que dissesse simplesmente "eu tenho um problema pessoal com a pessoa A". Isso basta para tirar aquela pessoa da banca, não precisa nem dizer qual é o problema pessoal. Isso não foi feito, então havia uma total confiança, tanto nossa da congregação, quanto daqueles que participariam do certame. Pode dizer que também não está muito satisfeito com relação a resultado de outros concursos, que nem se discutiu aqui, passaram batido, foram homologados, não teve erro de forma, a pessoa é ótima, todo mundo é ótimo. Mas também a sua opinião em relação àquele concurso não adianta nada, não vale nada; o que vale é a decisão da banca. Acha que se há alguém que acredita que há um erro de forma, isso pode ser colocado, as pessoas vão avaliar se é erro de forma ou não; obviamente, dependendo de quem você fala, se é o amigo de alguém, se é o inimigo de outro, você vai ter os pareceres que você quiser. O que importa para nós aqui vai ser uma consciência nossa, enquanto docentes que fazemos isso aqui há 30 - 40 anos. Disse que não viu nenhum problema em relação a esse concurso em particular, que tenha sido diferente do concurso anterior no qual inclusive uma pessoa do Departamento de Física dos Materiais foi aprovada. Não viu nenhum problema em relação a isso. Com relação à leitura das notas, que algumas pessoas falam que é estilo Sapucaí, que você vai dizendo nota a nota, isso não é feito em diversas unidades da USP. A forma como foi feita nesse concurso é feita também em diversas unidades da USP e se está sendo feita, significa que não é contrária nem ao Regimento nem ao Estatuto. Isso foi feito recentemente no nosso Instituto em um concurso de uma livre-docência de uma pessoa do meu departamento. Se nós achamos que uma falha de forma ocorreu neste concurso, isso ocorreu naquele concurso também no nosso Instituto. Nós temos que pedir para que esse concurso de livre-docência também seja, de alguma forma, anulado. Erramos daquela vez; mas não erramos agora. Disse que é complicado, parece uma coisa um pouco casuística. Disse que não conseguiu ver um problema de forma, talvez alguém o convença de que essa tradição que foi rompida deva anular esses concursos. Disse que, em São Carlos, participou de banca recentemente, o que está escrito aqui: o resultado deve ser divulgado em sessão pública, não está dito que deva ser nota por nota. Se o nosso modus faciendi é tal que gere uma prerrogativa que implique num erro de forma, isso é outra coisa. Talvez um juiz, um advogado ache que sim, ou talvez ache que não, mas particularmente não vê isso. Por mais dolorido que seja o resultado, declarou seu voto a favor da homologação. O Prof.

Marcos Martins disse que gostaria de fazer um comentário geral com relação ao que significa

escolhermos uma banca para avaliar um concurso: nós delegamos para a banca a avaliação do mérito dos candidatos. Queria chamar a atenção que nesses seis concursos de Titular que aconteceram recentemente, todas as bancas receberam aquele perfil do Professor Titular que foi definido por esta Congregação para fazer a sua avaliação, não os critérios do CNPq, da Revista Nature etc.; esses não estão em discussão. Estão em discussão os critérios que foram definidos por esta Congregação e que foram passados para a banca, que tem autonomia para fazer isso. Muito mais preocupante para o futuro do Instituto do que três candidatos serem reprovados é anularmos a decisão de uma banca que foi escolhida adequadamente. Quer ver quem é que faria parte de outra banca aqui depois que fizermos esse vexame de anular a decisão de uma banca que não teve qualquer problema de forma. A questão levantada pela Profa. Marina, é claro que como foi apontado

(18)

a PG nem sempre está correta, advogados também. Você sempre contrata o advogado que vai falar aquilo que vai defender o seu ponto de vista. Então, nenhuma surpresa ao se deparar com um parecer que é favorável à posição que está sendo defendida pela Profa. Marina. O que chama atenção é que se tradição fosse alguma coisa que virasse lei, nós estaríamos perdidos aqui porque têm tradições das quais não temos a menor saudade e elas felizmente foram abandonadas. Além disso, como o Prof. Figueiredo apontou muito bem, outros concursos nesse Instituto foram feitos da forma como foi feita nessa banca também no passado recente sem qualquer problema de homologação, inclusive concurso de ingresso na carreira, um deles que foi presidido pelo Professor João Barata. Então, esse argumento não se sustenta como a própria Procuradoria apontou. Nós não gostarmos do resultado do concurso não pode ser argumento para não homologar o resultado da banca, porque isso vai ser um problema sério para instituto no futuro. Alguém pede esclarecimento sobre quais as consequências práticas para a outra vaga, caso o concurso seja não homologado e caso seja homologado. O Senhor Diretor disse que, no segundo, caso seja homologado pela Congregação, a segunda vaga entra imediatamente em concurso novamente. Seguem-se algumas manifestações fora do microfone. Alguém diz que, caso não seja homologado, as duas vagas voltam imediatamente para a instituição. Alguém pergunta se com relação a essa segunda informação, é uma informação na qual possa acreditar. Outra pessoa responde que pode sim, porque foi dada por uma advogada da USP que ela já sabe de casos que aconteceram em outras instituições aqui, de concurso não homologado, a vaga volta imediatamente para a unidade; a reabertura pode ser em qualquer área, não precisa ser na mesma que tinha sido anteriormente. O Senhor Diretor disse que o que a Profa. Marina está explicando é diferente da primeira resposta que, no caso de homologarmos o concurso, a vaga remanescente fica no departamento e pode ser aberta imediatamente no departamento. Caso não fique no departamento, daí tem que fazer todo o processo de novo. O Prof.

Luiz Carlos Chamon disse que a banca é soberana, mas ela tem certas instruções e regras que

deve cumprir. Ela não pode simplesmente chegar lá e fazer o que ela quer. Como disse o Prof. Marcos, essas bancas recebem um edital e está escrito lá, na prova de títulos, o que essa banca tem que considerar, está escrito, está detalhado lá: produção científica, orientação de estudantes, enfim, tem as alíneas lá. Da mesma maneira, o perfil que definimos aqui não é muito diferente daquilo não. Também constam as mesmas coisas: produção científica, orientação de estudantes, gestão etc. Se você pegar o currículo Lattes de qualquer um desses três candidatos que foram reprovados e comparar com aquelas instruções que são oficiais, você vai ver que foi cometida uma enorme injustiça, sem dúvida alguma. A banca simplesmente não obedeceu a aqueles critérios que estão lá. Não tem dúvida alguma sobre isso. Não é questão de gostar ou não gostar do resultado; não tem dúvida de que esse resultado está errado. Não estava acusando a banca de ter feito isso de propósito ou não. Acha que a banca se equivocou profundamente. Disse que estamos aqui julgando forma, não se está julgando justiça. Não sabe se é bem assim. Simplesmente se fecharmos os olhos e falarmos foi feita uma injustiça e que não estamos nem aí, podemos fazê-lo. Cada pessoa tem uma maneira diferente de pensar; porém, não se sente cômodo com esse tipo de situação, de homologar um resultado que sabe que é profundamente injusto com colegas nossos. Se não houvesse nenhum defeito de forma, simplesmente iria se abster nessa votação; não votaria favorável, mas não seria contrário. Mas existe uma dúvida sobre a forma; existindo a dúvida, acha que pode sim votar contra a homologação. E acha que a dúvida foi colocada pelo Prof. Mauro. Nessa colocação existe apenas uma resposta da PG, existe uma outra carta de advogados; que ele não é advogado, então tem dúvida sobre o que está certo ou o que está errado. Se tem essa dúvida, considera-se no direito de

Referências

Documentos relacionados

Especialmente quando falamos sobre cuidados paliativos, o tema do sofrimento humano ganha relevância singular dentro do processo terapêu- tico, relacional e participativo

Enquadram nessa categoria substâncias principalmente administradas a animais visando o rápido crescimento e ganho de peso. Dentre essas substâncias estão alguns fármacos e

Vislumbrou-se assim o delinear da problemática em estudo na área específica da avaliação do exsudado e do odor das feridas malignas do doente oncológico, e qual a sua

Houve um controle adequado da dor nos pacientes internados na enfermaria de oncologia desse serviço, com maior prevalência de pacientes do gênero feminino, com câncer de colo

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ENTREVISTA ARTIGOS ARTIGO 01 ARTIGO 02 ARTIGO 03 ARTIGO 04 HISTÓRIA INFÂNCIA CONTO CADEIA DE PAPEL INFÂNCIA 01 INFÂNCIA 02 EXPEDIENTE Edição nº 19

Consulte Utilizar a função de acesso rápido à Web (página 33) para obter mais informações.. O botão WEB não funciona quando o computador está no modo de Suspensão ou no modo

de Carvalho (Leitura Distr. Ltda); Francisco Salvador Canato (Bantim, Canato E Guazzelli Editora Ltda. – Disal Editora); Paulo Victor de Carvalho (Inovação Distribuidora de

Tendo em vista o acima exposto, o projeto de pesquisa apresentado demonstra que o pesquisador tem maturidade científica no tema proposto, conta com diversas colaborações e deve