ENERGIA ELÉTRICA
Janeiro de 2019Geração
o Os investimentos no setor elétrico brasileiro seguiram fortes em 2018, a despeito do ritmo mais moderado de crescimento econômico. Isso pôde ser constatado nos resultados dos leilões de geração,
marcados por competição acirrada pelos empreendimentos, evidenciada nos altos deságios, e com a contratação de diversas plantas eólicas, solares e térmicas a gás.
o Em 2019, com a retomada mais consistente dos investimentos, o setor elétrico deve ser notavelmente favorecido, seguindo como um dos mais dinâmicos.
o O déficit de geração das hidrelétricas permanece como um dos grandes desafios do setor, uma vez que a
elevada judicialização associada aos custos desse déficit ainda não foi equacionada – há hoje cerca de R$ 7,0 bilhões em liminares relacionadas aos custos do GSF no mercado livre.
o O cenário de chuvas surpreendeu de forma positiva no curto prazo, com alguma recuperação dos níveis de
reservatórios – em especial no nordeste.
3
Transmissão
o Em 2018 foram leiloados 36 lotes de linhas de transmissão (em dois leilões), que somam aportes de R$ 19,2 bilhões nos próximos anos.
o Concessões de novas linhas de transmissão e subestações manterão o setor aquecido em 2019.
Distribuição
o A retomada da demanda industrial deverá ser o maior condicionante do aumento do consumo de energia nos próximos anos.
o O faturamento das distribuidoras deve ser favorecido por um maior equilíbrio de seu fluxo de caixa, diante de um cenário hídrico um pouco mais favorável, com menores pressões de custo no mercado de curto prazo.
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL
Média em 12 meses – GWh
Fonte: ONS, Bradesco
48414,27 35000 37000 39000 41000 43000 45000 47000 49000 51000 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 média 12m hidraulica
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL
Dados dessazonalizados – GWh
48983.4 35000.0 37000.0 39000.0 41000.0 43000.0 45000.0 47000.0 49000.0 51000.0 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Variação acumulada nos últimos 12 meses
Fonte: ONS, Bradesco
16.2% 2.3% 2.3% 1.5% -9.2% -15.0% -10.0% -5.0% 0.0% 5.0% 10.0% 15.0% 20.0%
eolica hidraulica nuclear total termica
GERAÇÃO DE ENERGIA HIDRELÉTRICA
34392.62 30000.0 31000.0 32000.0 33000.0 34000.0 35000.0 36000.0 37000.0 38000.0 39000.0 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 38166.0 28500.0 30500.0 32500.0 34500.0 36500.0 38500.0 40500.0 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 média 12m hidraulicaGERAÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA
Fonte: ONS, Bradesco
Média em 12 meses – GWh Dados mensais dessazonalizados
8461.51 0.0 2000.0 4000.0 6000.0 8000.0 10000.0 12000.0 14000.0 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 4522.2 0.0 2000.0 4000.0 6000.0 8000.0 10000.0 12000.0 14000.0 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 média 12m hidraulica
GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA
Média em 12 meses – GWh Dados mensais dessazonalizados
4030.38 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 4890.6 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 média 12m hidraulica
CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Em MW
Fonte: ANEEL, Bradesco
8 0 ,3 1 5 8 3 ,8 0 7 9 0 ,6 7 9 9 2 ,8 6 6 9 6 ,2 9 4 1 0 0 ,3 5 2 1 0 2 ,6 1 0 1 0 6 ,3 0 1 1 1 2 ,4 0 0 1 1 7 ,1 3 5 1 2 0 ,6 0 9 1 2 6 ,7 5 5 1 3 3 ,6 3 5 1 4 0 ,2 7 2 1 5 0 ,1 3 6 1 5 7 ,1 1 2 1 5 9 ,5 8 7 1 6 7 ,1 2 3 1 6 8 ,8 0 6 1 7 0 ,1 7 0 0 20,000 40,000 60,000 80,000 100,000 120,000 140,000 160,000 180,000 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 * 20 19 * 20 20 * 20 21 * TOTAL
CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Incremento anual, MW
4 ,6 3 8 3 ,9 9 0 4 ,2 3 5 2 ,4 2 5 3 ,3 8 9 3 ,3 2 2 2 ,1 5 6 3,5 5 6 6 ,1 4 9 4 ,1 9 9 3 ,9 8 3 5 ,8 8 9 7,5 0 9 6 ,4 2 8 9 ,5 2 6 7 ,3 8 6 2 ,4 7 5 7 ,5 3 5 1 ,6 8 3 1 ,3 6 4 2,000 4,000 6,000 8,000 10,000 12,000 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 18* 19* 20* 21* Título do GráficoCAPACIDADE DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Em MW, por fonte
Fonte: ANEEL, Bradesco
0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 160.000 180.000 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 * 20 19 * 20 20 * Usinas Hidrelétricas Usinas Termelétricas Usinas Eólicas
Pequenas Centrais Hidrelétricas Usinas fotovoltaicas
1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 2018* 2019* 2020* 2021* 2022* PREVISÃO DE ENTRADA (MW)
Usinas Termelétricas - UTE
Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH Usinas Hidrelétricas - UHE
Usinas Eólicas - EOL
INCREMENTO PREVISTO DE CAPACIDADE*
LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Extensão em KM
6 7 ,5 0 6 7 0 ,4 8 2 7 5 ,4 0 5 7 7 ,7 5 5 8 0 ,8 9 9 8 4 ,4 4 9 8 5 ,4 3 8 8 8 ,6 9 7 9 2 ,7 6 8 9 5 ,4 4 4 9 8 ,0 2 9 1 0 1 ,0 9 9 1 1 0 ,7 6 8 1 1 4 ,2 0 9 1 1 7 ,4 5 7 1 2 2 ,5 7 6 1 2 4 ,9 2 4 1 3 2 ,7 4 3 1 4 1 ,9 4 1 1 4 4 ,2 0 9 1 4 9 ,8 9 3 1 6 1 ,4 1 1 1 7 3 ,9 1 1 0 20000 40000 60000 80000 100000 120000 140000 160000 180000 200000 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17* 18* 19* 20* 21* 22* 23* Título do Gráfico Acréscimo verificado Acréscimo previstoCONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL
Média em 12 meses – GWh
39272.2 30000.0 32000.0 34000.0 36000.0 38000.0 40000.0 42000.0 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL
Variação acumulada em 12 meses
Fonte: EPE, Bradesco
1.5% -6.0% -4.0% -2.0% 0.0% 2.0% 4.0% 6.0% 8.0% 10.0% 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL
Dados dessazonalizados – GWh
39666.9 28000.0 30000.0 32000.0 34000.0 36000.0 38000.0 40000.0 42000.0 44000.0 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 182 4 3 ,0 7 4 2 5 7 ,3 3 0 27 3, 28 0 2 8 4 ,5 2 2 2 9 2 ,1 8 8 30 7, 52 9 2 8 3 ,2 5 7 2 9 3 ,2 2 6 3 0 6 ,9 8 7 3 2 9 ,7 0 7 3 4 4 ,2 8 4 35 6, 12 9 3 7 7 ,0 3 0 3 8 8 ,4 7 2 3 8 4 ,3 0 6 4 1 5 ,6 8 3 4 3 3 ,0 3 4 4 4 8 ,1 0 5 46 3, 12 2 4 7 7 ,4 2 4 4 6 4 ,4 0 2 46 0, 42 5 4 6 4 ,0 8 2 4 7 3 ,6 2 9 4 8 8 ,6 8 2 5 0 4 ,2 2 3 100,000 200,000 300,000 400,000 500,000 600,000 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL
GWh
7. 8% 5. 9% 6.2% 4. 1% 2.7 % 5.3 % -7 .9 % 3. 5% 4.7% 7. 4% 4.4 % 3. 4% 5. 9% 3. 0% -1 .1 % 8. 2% 4. 2% 3.5 % 3.4 % 3.1 % -2 .7 % -0.9 % 0.8 % 2.1% 3.2 % 3.2 % -10.0% -8.0% -6.0% -4.0% -2.0% 0.0% 2.0% 4.0% 6.0% 8.0% 10.0% 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 20 19 20 20
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL
Variação acumulada em doze meses, até jun/17
Fonte: EPE, Bradesco
2.3% 1.7% 1.7% 1.1% 0.0% 1.0% 2.0% 3.0%
CONSUMO DE ENERGIA INDUSTRIAL E PIB
Dados dessazonalizados – GWh e índice 1995=100
Fonte: EPE, Bradesco
14247.0 139.33 120 125 130 135 140 145 150 155 13000.0 13500.0 14000.0 14500.0 15000.0 15500.0 16000.0 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Título do Gráfico
Consumo industrial de energia elétrica PIB
CONSUMO DE ENERGIA INDUSTRIAL E PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Dados dessazonalizados – GWh e índice 1995=100
14247.0 88.4 80 85 90 95 100 105 110 13000 13500 14000 14500 15000 15500 16000 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Título do Gráfico
Consumo industrial de energia elétrica
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL E INDUSTRIAL
Variação em doze meses
Fonte: EPE, Bradesco
1.5%2.2% -15.0% -10.0% -5.0% 0.0% 5.0% 10.0% 15.0% 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Título do Gráfico Industrial Total
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA INDUSTRIAL
Participação % acumulada em 12 meses
36% 30% 32% 34% 36% 38% 40% 42% 44% 46% 48% 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 INDUSTRIAL
CONSUMO ENERGIA INDUSTRIAL
GWh
11 1, 62 6 11 7, 12 8 12 1, 71 7 12 1, 97 9 12 3, 89 3 13 1, 27 8 12 2, 53 9 13 0, 92 7 13 6, 22 1 15 4, 16 3 15 8, 61 0 16 3, 18 0 17 4, 36 9 17 5, 83 4 16 1, 79 9 17 9, 47 8 18 3, 57 6 18 3, 47 5 18 4, 68 5 17 9, 10 6 16 8, 85 9 16 4, 26 0 16 5, 95 5 17 0, 60 2 20,000 40,000 60,000 80,000 100,000 120,000 140,000 160,000 180,000 200,000 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 184.0%4.9%3.9% 0.2%1.6% 6.0% -6.7% 6.8% 4.0% 13.2% 2.9%2.9% 6.9% 0.8% -8.0% 10.9% 2.3% -0.1% 0.7% -3.0% -5.7% -3.4% 0.5% 2.8% -10.0% -5.0% 0.0% 5.0% 10.0% 15.0% 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18
CONSUMO ENERGIA INDUSTRIAL
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA RESIDENCIAL
Dados dessazonalizados – GWh
11443.1 8000.0 8500.0 9000.0 9500.0 10000.0 10500.0 11000.0 11500.0 12000.0 10 11 12 13 14 15 16 17 18CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL E RESIDENCIAL
Variação acumulada em 12 meses
Fonte: EPE, Bradesco
39272.25 11323.95 8000.0 8500.0 9000.0 9500.0 10000.0 10500.0 11000.0 11500.0 30000.0 31000.0 32000.0 33000.0 34000.0 35000.0 36000.0 37000.0 38000.0 39000.0 40000.0 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Título do Gráfico Total Residencial
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA RESIDENCIAL
Participação % acumulada em 12 meses
29% 0.24 0.25 0.26 0.27 0.28 0.29 0.3 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
63 ,5 76 68 ,5 81 74 ,0 89 79 ,3 40 81 ,2 91 83 ,6 13 73 ,6 22 72 ,7 18 76 ,1 62 78 ,4 70 82 ,6 44 85 ,7 84 89 ,8 85 94 ,7 46 10 0, 77 6 10 7, 21 5 11 1, 97 1 11 7, 64 6 12 4, 89 6 13 2, 30 2 13 1, 02 4 13 2, 89 3 13 3, 98 8 13 7, 07 0 20,000 40,000 60,000 80,000 100,000 120,000 140,000 160,000 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18
CONSUMO ENERGIA RESIDENCIAL
GWh
13 .6 % 7.9 % 8. 0% 7. 1% 2.5 % 2. 9% -11.9% -1 .2 % 4.7 % 3. 0% 5.3 % 3.8 % 4. 8% 5.4% 6.4% 6.4% 4.4 % 5. 1% 6.2% 5.9% -1 .0 % 2. 1% 1. 5% 2.3% -15.0% -10.0% -5.0% 0.0% 5.0% 10.0% 15.0% 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18
CONSUMO ENERGIA RESIDENCIAL
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA COMERCIAL
Dados dessazonalizados – GWh
7431.3 5000.0 5500.0 6000.0 6500.0 7000.0 7500.0 8000.0 8500.0 10 11 12 13 14 15 16 17 18CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TOTAL E COMERCIAL
Variação acumulada em 12 meses
Fonte: EPE, Bradesco
1.5% 0.8% -0.1 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.1 0.1 0.1 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Título do Gráfico Total Comercial
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA COMERCIAL
Participação % acumulada em 12 meses
19% 16% 17% 17% 18% 18% 19% 19% 20% 20% 10 11 12 13 14 15 16 17 18
CONSUMO DE ENERGIA COMERCIAL
GWh
3 2 ,2 7 6 3 4 ,3 8 8 3 8 ,1 9 8 4 1 ,5 4 4 4 3 ,5 8 8 4 7 ,6 2 6 4 4 ,4 3 4 4 5 ,2 2 2 4 7 ,5 3 1 4 9 ,6 8 6 5 3 ,0 3 5 5 5 ,3 6 9 5 8 ,6 4 7 6 1 ,8 1 3 6 5 ,2 5 5 6 9 ,1 7 0 7 3 ,4 8 2 7 9 ,2 2 6 8 3 ,7 0 4 8 9 ,8 4 0 9 0 ,4 1 6 8 8 ,1 8 5 8 8 ,1 3 3 8 9 ,1 9 1 10,000 20,000 30,000 40,000 50,000 60,000 70,000 80,000 90,000 100,000 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 181 1 .9 % 6 .5 % 1 1 .1 % 8 .8 % 4 .9 % 9 .3 % -6.7% 1 .8 % 5 .1 % 4 .5 % 6.7 % 4 .4 % 5.9% 5 .4 % 5 .6 % 6 .0 % 6 .2 % 7.8% 5 .7 % 7.3 % 0 .6 % -1 .4 % -0 .5 % 1 .2 % -10.0% -5.0% 0.0% 5.0% 10.0% 15.0% 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18
CONSUMO DE ENERGIA COMERCIAL
ENERGIA NATURAL AFLUENTE NO SUDESTE /CENTRO-OESTE
ENA como proporção da média de longo termo – MLT
83% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% Título do Gráfico 2014 2016 2017 2018 Expectativa (ONS)
NÍVEL DE RESERVATÓRIOS NO SUDESTE /CENTRO-OESTE
Percentual da capacidade
Fonte: ONS, Bradesco
34,1% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Título do Gráfico
ENERGIA NATURAL AFLUENTE NO NORDESTE
ENA como proporção da média de longo termo – MLT
57% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Título do Gráfico 2014 2016 2017 2018 Expectativa (ONS)
NÍVEL DE RESERVATÓRIOS NO NORDESTE
Percentual da capacidade
Fonte: ONS, Bradesco
49,3% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Título do Gráfico
ENERGIA NATURAL AFLUENTE NO SUL
ENA como proporção da média de longo termo – MLT
75% 0% 50% 100% 150% 200% 250% 300% Título do Gráfico 2014 2016 2017 2018 Expectativa (ONS)
NÍVEL DE RESERVATÓRIOS NO SUL
Percentual da capacidade
Fonte: ONS, Bradesco
57,1% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Título do Gráfico
ENERGIA NATURAL AFLUENTE NO NORTE
ENA como proporção da média de longo termo – MLT
90% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160% Título do Gráfico 2014 2016 2017 2018 Expectativa (ONS)
NÍVEL DE RESERVATÓRIOS NO NORTE
Percentual da capacidade
Fonte: ONS, Bradesco
26,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Título do Gráfico
PREÇO DE LÍQUIDAÇÃO DAS DIFERENÇAS
PLD em R$/MWh
Fonte: CCEE, Bradesco
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 2 8 /1 2 /2 0 1 1 2 8 /0 6 /2 0 1 2 2 8 /1 2 /2 0 1 2 2 8 /0 6 /2 0 1 3 2 8 /1 2 /2 0 1 3 2 8 /0 6 /2 0 1 4 2 8 /1 2 /2 0 1 4 2 8 /0 6 /2 0 1 5 2 8 /1 2 /2 0 1 5 2 8 /0 6 /2 0 1 6 2 8 /1 2 /2 0 1 6 2 8 /0 6 /2 0 1 7 2 8 /1 2 /2 0 1 7 2 8 /0 6 /2 0 1 8 2 8 /1 2 /2 0 1 8
PREÇO DE ENERGIA RESIDENCIAL – CAPITAIS E RMs
Variação acumulada em 12 meses – Dez/17
2,0% 2,5% 3,7% 5,7% 5,8% 6,3% 6,7% 8,4% 8,6% 8,9% 11,9% 16,7% 17,4% 23,1% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% B ra sí lia Fo rt al ez a V itor ia C am po Gr and e Be lo H or iz ont e B el ém R io de Ja ne ir o B ra si l Cur it iba Sã o Pa ul o Sa lv ador Goi âni a Po rt o Al egr e R eci fe
EMPREGO NO SETOR ELÉTRICO
Geração líquida de empregos acumulada em 12 meses
101 -6000 -4000 -2000 0 2000 4000 6000 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
-6000 -4000 -2000 0 2000 4000 6000 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Título do Gráfico
Geração Transmissão Distribuição Energia elétrica
EMPREGO NO SETOR ELÉTRICO
Composição na geração líquida de empregos acumulada em 12 meses
INVESTIMENTOS NA MÍDIA EM ENERGIA ELÉTRICA
Em número de anúncios
Fonte: Imprensa, Bradesco
31 37 45 34 73 68 66 60 77 76 83 111 0 20 40 60 80 100 120 de z-0 6 de z-0 7 de z-0 8 de z-0 9 de z-1 0 de z-1 1 de z-1 2 de z-1 3 de z-1 4 de z-1 5 de z-1 6 de z-1 7
PRODUÇÃO DE BENS DE CAPITAL PARA ENERGIA ELÉTRICA
Média móvel 3 meses, índice 2012=100
78.4 70.0 75.0 80.0 85.0 90.0 95.0 100.0 105.0 110.0 12 13 14 15 16 17 18
o Geração: compreende a geração de energia de todas as fontes, incluindo a
importação;
o Transmissão: transporte da energia da usina às linhas de distribuição de alta
tensão;
o Distribuição: transporte final a partir da rede de alta tensão até os consumidores
finais.
ENERGIA ELÉTRICA
SIMPLIFICAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO
A matriz energética brasileira se destaca por ser
uma das mais limpas do mundo.
Enquanto a matriz energética mundial utiliza 86%
de combustíveis não renováveis, com destaque
para petróleo, carvão mineral e gás natural, a
participação na matriz brasileira é de 53%.
Não renováveis 85.9%
Renováveis 13.7%
MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL
Composição em 2014
Petróleo 31.3% Carvão mineral 28.6% Gás natural 21.2% Combustíveis renováveis e lixo 10.3% Nuclear 4.8% Hidráulica 2.0% Outras 1.4%Não Renovável 63.1%
Renovável 36.9%
Fonte: EPE, Bradesco
MATRIZ ENERGÉTICA NO BRASIL
Composição em 2015
Petróleo e Derivados 42.5% Derivados da Cana de Açúcar 15.3% Hidráulica e Eletricidade 9,4% Gás Natural 15.5% Lenha e Carvão Vegetal 7.4% Carvão Mineral e Derivados 4.9% Outras Renováveis 4.9% Urânio e Derivados 0.3%No sistema de geração de energia elétrica não é
diferente: enquanto a geração mundial é
composta predominantemente por
combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás
natural), a produção brasileira se destaca pela
Carvão mineral 40.8% Gás natural 21.6% Hidráulica 16.4% Nuclear 10.6% Solar, eólica 4.3% Petróleo 4.3% Biocombustíveis e lixo 2.1%
MATRIZ ELÉTRICA
Composição
Hidrelétrica 65.1% Térmica 28.1% Eólica 5.4% Outras fontes 1.4% MUNDO – 2014 BRASIL – 20151) A barreira segura as águas e cria um grande reservatório.
2) Quando os portões de controle se abrem, a água passa pelo duto até atingir as turbinas com grande pressão.
3) As águas atingem as lâminas da turbina, fazendo-a girar. A turbina é acoplada ao gerador na casa de máquinas através de um eixo. O gerador se localiza acima da turbina.
4) O eixo transmite o movimento para ímãs dentro do gerador, que por sua vez produzem a corrente elétrica alternada.
5) O transformador capta a energia alternada e transforma em corrente de alta voltagem.
6) Quatro fios saem da casa de força: as três fases de energia e um fio neutro ou terra, atingindo a rede de transmissão.
7) A água usada passa por algumas tubulações e volta para o rio.
USINA HIDRELÉTRICA
Processo produtivo
1) A queima de combustível fóssil (carvão, óleo ou gás natural) transforma a água em
vapor com o calor gerado na caldeira.
2) O vapor gerado cria pressão suficiente para girar as pás da turbina e acionar o
gerador.
3) Então o vapor e condensado, transferindo o resíduo de sua energia térmica para um
circuito de refrigeração, retornando a caldeira para um novo ciclo.
4) A potência mecânica obtida pelo vapor através da turbina e no gerador transforma a
potência mecânica em elétrica.
USINA TÉRMICA CONVENCIONAL
Processo produtivo
USINA EÓLICA
Processo produtivo
1) A energia cinética do vento é produzida quando o aquecimento das camadas de ar criam uma
variação de gradientes de pressão nas massas de ar, criando vento.
2) Através do movimento de rotação das hélices, essa energia cinética se transforma em mecânica.
Posteriormente, um gerador converterá essa energia em eletricidade.
3) As hélices possuem o mesmo formato das asas dos aviões e apresentam a mesma aerodinâmica,
aumentando a eficiência na captação dos ventos.
4) Além da velocidade dos ventos, é importante que eles sejam regulares, não sofram turbulências
e nem estejam sujeitos a fenômenos climáticos como tufões.
5) Os parques eólicos são conjuntos de centenas de aerogeradores individuais ligados à rede de
transmissão.
USINA SOLAR
Processo produtivo
1) Geração fotovoltaica: utiliza placas fotovoltaicas que transformam radiação solar em energia
elétrica. As células fotovoltaicas presentes nas placas absorvem energia do sol, fazendo com que
uma corrente elétrica flutue entre duas camadas com cargas opostas.
2) Heliotérmicas: a radiação solar capturada com espelhos (chamados coletores) cria um processo
térmico de vapor. Os espelhos dispostos em solo apontam para um ponto da torre central (receptor
central) superaquecendo a superfície. O calor nesse receptor central é transmitido para um líquido
(fluído térmico) que é mantido a altas temperaturas, movendo as turbinas térmicas e acionando um
gerador.
Regulação e
Atuação
do Governo
Ministério de Minas e Energia (MME) (coordenação) ANEEL (regulação) EPE (planejamento) CMSE (garante a segurança do suprimento) ONS
(operação e gestão da geração e transmissão)
CCEE
(comercialização, leilões e administração de contratos )
CNPE
(homologação da política energética com as demais políticas públicas)
Agentes
Fonte: Copel, Bradesco
ATUAÇÃO DO GOVERNO
o CNPE (Conselho Nacional de Política Energética): homologação da política energética, em conjunto com as demais políticas públicas. Órgão de assessoramento da Presidência.
o MME (Ministério de Minas e Energia): formulação e implementação de políticas para o setor energético, de acordo com as diretrizes do CNPE.
o EPE (Empresa de Pesquisa Energética): execução de estudos para a definição da matriz energética e planejamento da expansão do setor elétrico (geração e transmissão).
o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico): monitoramento das condições de atendimento e recomendação de ações para garantir o suprimento de energia elétrica.
o ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica): responsável pela regulação e fiscalização das empresas, pela
universalização do atendimento e pelo estabelecimento de tarifas para o consumidor final.
o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico): coordenação e controle da geração e transmissão nos sistemas
interligados.
o CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica): órgão de comercialização da energia não negociada
previamente em contratos. Administração de contratos.
ATUAÇÃO DO GOVERNO
o O direito de exploração das fontes de energia é obtido através de leilões ou concorrência
o O critério é o menor preço de venda de energia final ao consumidor, de modo a garantir a
modicidade das tarifas
o Foram instituídos dois ambientes de negociação de energia:
o Ambiente de Contratação Regulada (ACR): os agentes participantes exclusivos são as
concessionárias de geração (vendedoras), as distribuidoras (compradoras) e as
comercializadoras (intermediária)
o Ambiente de Contratação Livre (ACL): os consumidores livres (grandes consumidores, ex.
indústria eletro-intensiva) escolhem seus fornecedores, negociando preço, prazo e
condições de entrega, bem como outras cláusulas contratuais. Os vendedores são os
Produtores Independentes de Energia (PIEs) e os compradores são consumidores livres
AMBIENTE DE NEGÓCIOS
Energia Nova: leilão de energia de usinas que estão em processo de leilão de concessão ou de
usinas já concedidas em processo de planejamento ou construção. Entrega é feita em tempo maior,
A-3 (entram em operação em três anos) ou A-5 (entram em operação em cinco anos). Atualmente os
leilões de energia nova estão sendo realizados em A-4 e A-6, postergando um ano da entrega do
empreendimento.
Energia existente: leilão de energia de usinas em operação, cujos investimentos foram amortizados.
Como a estrutura de produção já está pronta, a entrega é realizada num prazo menor (A-1 e A-2).
Ajuste: adequação da contratação de energia pelas distribuidoras, caso tenha diferença entre as
previsões na data do leilão e o comportamento do mercado. Contratos de curta duração – entre três
meses e dois anos.
Fontes alternativas: objetivo de ampliar a participação de fontes alternativas na matriz energética
(eólica, biomassa, PCHs)
LEILÕES – ACR
o SIN - é o sistema de produção e
transmissão de energia elétrica do Brasil
o É formado pelos Sistemas Sul,
Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte
o Roraima não está interligado ao SIN
SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL SIN
Como a maior parte da energia gerada no país é de fonte hidrelétrica,
pode-se dizer que a sazonalidade de geração é dividida entre período de chuvas e
período de estiagem. No período de seca, os reservatórios ficam com
volume reduzido, acarretando em menor geração. como alternativa, são
acionadas as termelétricas emergenciais.
Horário de verão – redução no consumo/ geração de energia elétrica devido
ao aproveitamento da luz natural ao entardecer.
Energia elétrica industrial – pico de consumo durante o dia.
Energia elétrica residencial – pico de consumo entre as 18h e 20h.
SAZONALIDADE DA GERAÇÃO DE ENERGIA TOTAL
Participação % na media anual, 2000-2017
8.6% 8.1% 8.8% 8.3% 8.2% 7.9% 8.2% 8.3% 8.2% 8.6% 8.3% 8.6% 7.4% 7.6% 7.8% 8.0% 8.2% 8.4% 8.6% 8.8% 9.0% Ja n Fe v M ar
Abr Mai Jun Jul Ago Se
t
O
ut
N
SAZONALIDADE DA GERAÇÃO DE ENERGIA HIDRELÉTRICA
Participação % na media anual, 2000-2017
8.8% 8.3% 9.0% 8.4% 8.3% 7.9% 8.1% 8.2% 8.0% 8.4% 8.2% 8.5% 7.2% 7.4% 7.6% 7.8% 8.0% 8.2% 8.4% 8.6% 8.8% 9.0% 9.2%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
SAZONALIDADE DA GERAÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA CONVENCIONAL
Participação % na media anual, 2000-2017
7.6% 7.2% 7.8% 7.7% 8.1% 8.0% 7.9% 8.9% 9.0% 9.6% 9.4% 8.8% 0.0% 2.0% 4.0% 6.0% 8.0% 10.0% 12.0%
SAZONALIDADE DA GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA
Participação % na media anual, 2000-2017
5.9% 5.4% 5.4% 5.9% 6.6% 7.7% 9.4% 10.7% 11.4% 11.8% 10.2% 9.7% 0.0% 2.0% 4.0% 6.0% 8.0% 10.0% 12.0% 14.0% Ja n Fe v M ar Abr M ai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Os custos de energia elétrica variam
conforme a fonte adotada. Fontes
não renováveis tendem a ter um
custo mais elevado devido aos
combustíveis que utilizam (derivados
de petróleo e carvão mineral)
COMPOSIÇÃO DA TARIFA AOS CONSUMIDORES
TARIFA AO CONSUMIDOR PARCELA A 53,5% PARCELA B 17,0% AQUISIÇÃO DE ENERGIA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA TRANSMISSÃO ENCARGOS SETORIAIS TRIBUTOS 29,5% ICMS E PIS/COFINSCUSTOS DE AQUISIÇÃO DE ENERGIA
o Geração própria e energia comprada: as concessionárias compram energia elétrica, através de
contratos iniciais e bilaterais entre as empresas geradoras e as distribuidoras. No contrato inicial, o
volume negociado e a tarifa são homologados pela ANEEL. Quando esta quantia inicial é
insuficiente, algumas distribuidoras utilizam a geração própria ou a negociação na Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). As distribuidoras do SIN com mercado inferior a 500
GWh/ano e aquelas que atendem os Sistemas Isolados podem desenvolver a atividade de geração
de energia para atender o próprio mercado.
o Itaipu Binacional: energia comercializada por Itaipu Binacional com as concessionárias de
distribuição de energia elétrica adquirentes das cotas-partes da produção disponibilizada para o
Brasil.
o Centrais Geradoras Angra 1 e 2: energia comercializada pelas centrais geradoras Angra 1 e Angra 2
com as concessionárias de distribuição de energia.
o Cotas das concessões renovadas em 2013: custo de energia decorrente do rateio da garantia física e
de potência das usinas cujas concessões foram prorrogadas nos termos da Lei n° 12.783, de 2013.
o Conta de Desenvolvimento Energético (CDE): recursos destinados ao desenvolvimento energético dos Estados, competitividade da energia produzida de fontes alternativas, universalização do serviço de energia elétrica.
o Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA): aumentar a participação de fontes alternativas renováveis na produção de energia elétrica.
o Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH): compensação financeira pela exploração de petróleo, gás natural e recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica.
o Encargos de Serviços do Sistema (ESS) e de Energia de Reserva (EER): custos atrelados aos serviços para garantir o fornecimento de energia elétrica ao SIN e à contratação da energia de reserva.
o Taxa de Fiscalização de Serviços da Energia Elétrica (TFSEE): 0,4% do benefício econômico obtido pela concessionária.
o Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Programa de Eficiência Energética (PEE): percentuais mínimos de sua receita operacional líquida para fins de pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico (0,75%) e programas de eficiência energética no uso final (0,25%).
o Contribuição ao Operador Nacional do Sistema (ONS): custear as atividades de coordenação, controle de geração e
transmissão de energia elétrica nos sistemas interligados.
o Encargo do Uso do Sistemas de Transmissão (EUST): tarifa paga pelo uso das instalações da Rede Básica, Rede Básica Fronteira ou Demais Instalações de Transmissão (DIT) de uso compartilhado.
o Conexão ao Sistema de Transmissão: custo relativo à utilização das DIT de uso exclusivo que não integram a rede básica; muitas distribuidoras usam instalações e conexões pertencentes às transmissoras, mas que não fazem parte da Rede Básica.
o Uso dos Sistemas de Transmissão pelas Centrais Geradoras Conectadas em Nível de Tensão de 88kV ou 138 kV: custo referente à exportação do sistema de distribuição para a Rede Básica das usinas conectadas em nível de tenção de 88 kV ou 138 kV.
o Transporte de Itaipu: custo do transporte da energia proveniente de Itaipu até a Rede Básica. As distribuidoras detentoras das quotas-partes de Itaipu pagam também o EUST atribuído a essa usina. A tarifa é dada pela multiplicação da demanda em MW pela tarifa de transporte (R$/MW), estabelecida pela Aneel.
o Custo do Sistemas de Distribuição (CSD): valores pagos pelas concessionárias de distribuição a outras distribuidoras, conforme contrato de uso do sistema de distribuição (CUSD) celebrado entre as partes.
o Conexão à rede de outra distribuidora: custo de conexão à rede de distribuição refere-se à utilização das instalações de conexão de uso exclusivo pertencente a outra distribuidora.
CUSTOS DE TRANSMISSÃO
BANDEIRAS TARIFÁRIAS
Sinalização para o consumo de energia elétrica
Condições Custos tarifários
VERDE Condições favoráveis
para geração de energia Não acréscimo na tarifa
AMARELA
Condições menos favoráveis para geração
de energia Acréscimo de R$ 0,01 para cada 1 kWh (quilowatt-hora) VERMELHA patamar 1 Condições mais custosas de geração de energia Acréscimo de R$ 0,03 poara cada 1 kWh (quilowatt-hora) VERMELHA patamar 2 Condições mais custosas de geração de energia Acréscimo de R$ 0,05 para cada 1 kWh (quilowatt-hora) Bandeira
Fonte: ANEEL, Bradesco
BANDEIRAS TARIFÁRIAS
BANDEIRAS TARIFÁRIAS
FORNECEDORES
GERAÇÃO E TRANSMISSÃO:
o Bens de capital
o Construção civil
DISTRIBUIÇÃO
o Energia adquirida
o Bens de capital
CAPACIDADE INSTALADA DE ENERGIA ELÉTRICA
Distribuição por região - dezembro de 2016
SE/CO 40,7% Sul 9,3% Nordeste 31,2% Norte 18,8%
0,0%0,2% 0,2%0,4% 0,5%0,8% 0,9%1,0% 1,3%1,5% 1,5%2,0% 2,2%2,4% 2,5%2,5% 2,7%3,0% 5,0%5,5% 5,6%6,3% 6,3% 9,4% 10,4%10,9% 15,2% DF ACRR PBAL APPI ES TO AMMS MTSE MACE RNPE SC GORO RJ RS BAPA MGPR SP 0,0% 4,0% 8,0% 12,0% 16,0%
CAPACIDADE INSTALADA DE ENERGIA ELÉTRICA
Distribuição por estado - dezembro de 2016
Sudeste 49,5% Nordeste 17,9% Sul 17,9% Centro Oeste 7,2% Norte 7,5%
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Maiores empresas – 3º trim/2017
7,2% 6,4% 6,2% 4,9% 4,7% 4,2% 3,6% 3,4% 3,3% 2,7% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% Che sf Fu rnas El et ron or te Eng ie Ita ipu Pe tr ob ra s Ce m ig Ri o Pa ra ná Cope l En er gi a Su st ent áv el
9,9% 9,0% 7,1% 6,3% 6,1% 4,5% 4,5% 3,5% 3,3% 3,2% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% El et rop aul o Ce m ig Li ght Cop el CP FL Ce le sc Coe lba El ek tr o Ce lg Am pl a
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
10,5% 7,9% 6,4% 6,4% 6,3% 5,2% 4,6% 3,5% 3,5% 3,4% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% El et rop aul o Ce m ig Cop el CP FL Li gh t Coe lba Ce le sc Ce lg El ek tr o Ce lp e
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Maiores empresas por consumo – 3º trim/2017
CONSUMO
DE ENERGIA POR CLASSE
2016
Industrial 167.688 Residencial 130.301 Comercial 90.128 Outros 7.335GERAÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA ELÉTRICA
Participação – 2016
24 ,1 1% 17 ,8 6% 5, 41 % 4, 41 % 4, 30 % 2, 69 % 2, 63 % 2, 41 % 2, 36 % 2, 17 % 1, 40 % 1, 36 % 1, 27 % 1, 17 % 1, 17 % 1, 16 % 1, 08 % 1, 07 % 1, 05 % 1, 04 % 15 ,9 3% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% Chi na ta dos U ni dos Índia Rús si a Ja pão Al em anha Ca nad á Br as il Fr ança Cor ei a do Sul Re ino U ni do ábi a Sa ud ita M éx ico Irã Itá lia Es panh a Tur qui a Ta iw an Aus tr ál ia Áf rica do Sul De m ai s paí se s28 .9 0% 9. 65 % 9. 55 % 6.5 1% 4.6 4% 3. 56 % 3. 20 % 1. 99 % 1. 67 % 1. 55 % 1.5 2% 1. 50 % 1.4 8% 1.1 7% 1.0 2% 0. 99 % 0.9 5% 11 .1 0% 0.00% 5.00% 10.00% 15.00% 20.00% 25.00% 30.00% 35.00% Chi na Ca nad á Br as il Es ta dos U ni dos Rú ss ia N or ue ga Índ ia Ja pã o Tur qui a Su éc ia V ene zue la V ie tnã Fr ança Col ôm bi a It ál ia Áus tr ia Ar ge nt ina D em ai s paí se s
CONSUMO MUNDIAL DE ENERGIA ELÉTRICA
Hidrelétricas, Participação – 2016
o Risco hidrológico: a concentração da geração hidráulica torna o setor dependente do ciclo de chuvas, dada a necessidade de armazenagem de água para a geração.
o As demais fontes alternativas, necessárias durante o período de escassez de chuvas, apresentam um custo maior, além de possuírem um fornecimento incerto e variável ao longo do ano, como no caso da energia solar e eólica.
o Ainda no campo de fontes alternativas, a biomassa (bagaço de cana) depende do desempenho da safra de cana-de-açúcar, sendo também influenciada por fatores climáticos.
o Alternativa de fornecimento pelas usinas termelétricas, de custo mais elevado devido à utilização de combustíveis e mais poluente.
o A dificuldade na obtenção de licenças ambientais retarda os investimentos e aumenta as incertezas sobre a geração futura.
o Investimentos: a falta de investimentos na manutenção e ampliação da capacidade instalada pode levar ao desabastecimento dado o crescimento da demanda.
DEPEC-BRADESCO
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