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Eutipiose e outras doenças do lenho da videira

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Keoebido em 9 de Março de 19M

Eutipiose e

do lenho

outras doenças

da videira (,)

por

IIJDIO LUCAS TOM AZ e

MARIA EUGENIA A. PEREIRA DA COSTA Laboratório de Patologia Vegetal «Veríssimo de Almeida»

Tapada da Ajuda, Lisboa

RESUMO

Faz-se referência ao agente da eutipiose — Eutypa ctrmeniacae Hansf. & Cár­ ter e à sua forma conidial. Cytosporina — identificado pela primeira vez por Cárter em 1957 na Austrália. Em Portugal detectámos esta doença pela primeira vez numa vinha no distrito de Setúbal, onde identificámos apenas a forma conidial localizada em lenho morto de videira, nas feridas de poda velhas, ou perto delas; mais tarde encontrámos picnídios de Cytosporina e peritecas de E. armeniacae, no Ribatejo, também nas feridas de poda velhas.

Refere-se também o aparecimento doutras doenças que atacam o lenho nomeadamente a esca, a escoriose causada pelo Phomopsis vitícola (Sacc.) Sacc. e um estado patogénico conhecido por desnoca, sempre associado ao Macrophoma

flacida (Viala & Ravaz) Cavara.

Dão-se indicações sobre a distribuição geográfica da doença e sua sintoma­ tologia, etiologia, epidemiologia e meios de luta.

(') Comunicação apresentada às I Jornadas sobre Micoses da Videira, rea­ lizadas no IUTAD, Vila Real, em Janeiro de 1983.

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SYNOPSIS

Eutypa die-back — Eutypa armeniacae Hansf. & Cárter and Cytosporina its conidial state — first identified in Australia in 1957 has been detected in Portugal. It was found on grapevine dead wood, on or near old pruning wounds from the Setúbal and Santarém districts: the conidial state on the former1 and both the perfect and conidial sates in the latter district.

Other diseasies causing wood decay were also observed namely black measles or «esoa», dead-arm caused by Phomopsis viticola (Sacc.) Sacc. and the patholo- gical condition known as «desnoca», always associated with Macrophoma flacida (Viala & Ravaz) Cavara*.

Geographical distribution, sintomatology, etiology, epidemiology and control means of the disease are mentioned.

INTRODUÇÃO

O agente causador desta doença, o ascomiceta Eutypa arme- mncae Hansf. & Cárter foi encontrado pela primeira vez por Cárter, na Austrália, em 1957, em lenho morto de damasqueiro, onde pro­ duzia os conhecidos sintomas da gomose ou «die-back». Igualmente referiu o seu estado conidial denominado Cytosporina (CÁRTER, 1957). Mais tarde este autor encontrou as peritecas de E. arme- nacae em lenho necrosado de cepas atacadas de «dying-arm disease». Seguidamente vários autores registaram este fungo na América do Norte, Canadá e Suíça (BOLAY e MOLLER, 1977), tendo com­ provado a sua patogenicidade no damasqueiro e na vinha e a pas­ sagem do parasita daquele para este hospedeiro.

Foi na Primavera de 1982 que encontrámos, numa vinha do distrito de Setúbal, sintomas desta doença ainda não registada em Portugal e, ao mesmo tempo, frutificações de Cytosporma locali­ zadas em velhas feridas de poda. Alertados os viticultores, come­ çam a chegar ao Laboratório amostras de videiras doentes, supos- tamente atacadas de eutipiose segundo estes, nomeadamente das seguintes regiões: Alentejo (Vidigueira e Montemor-o-Novo), Algarve (Vila Nova de Caceia e Albufeira), Estremadura (Mafra, Alenquer e Rio Maior), Ribatejo (Vila Chã de Ourique, Almeirim e Coruche) e Beiras (Castelo Branco, Figueira de Castelo Rodrigo e Canta- nhede). No entanto, além do distrito de Setúbal só detectámos a

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doença no Ribatejo (Vila Chã de Ourique) onde se encontraram igual­ mente picnídios de Cytosporina nas feridas de poda e, mais tarde, peritecas de E. armeniacae.

As cepas provenientes das outras localidades e por nós obser­ vadas, não acusaram a presença de eutipiose mas sim de escoriose, esca e um aspecto muito frequente que coincide com a sintomato­ logia do estado patogénico designado por desnoca e que é sempre acompanhado de picnídios de Macrophoma sp. nos sarmentos do ano. Este aspecto, encontrado primeiramente em vinhas do Algarve, apresenta semelhanças com as descrições de vários autores que o designam por «escoriose» (ARNAUD e ARNAUD, 1931). Os sar­ mentos, em especial junto aos nós, apresentam-se com manchas cas­ tanhas alongadas (Fig. 1) muitas vezes confluentes, que acabam por embranquecer, formando-se então as pontuações negras dos picnídios de Macrophoma. Ã medida que na base dos sarmentos se dá uma espécie de incisão ou estrangulamento, com consequente entumescimento acima deste, formam-se na casca escoriações que a fazem destacar. Estes sintomas foram também encontrados em vinhas de Mafra, Almirim e Moura. Estamos convencidos que se trata do Macrophoma flaccida (Viala & Ravaz) Cavara, embora nada se tenha provado quanto à sua patogenicidade. Nas vinhas de Mon- temor havia grande ataque de escoriose, aparecendo mesmo vários ramos com sintomas de apoplexia; isolamentos feitos a partir da margem das necroses internas desses ramos, permitiram obter cul­ turas puras de Phomopsis vitícola (Sacc.) Sacc.. As vinhas de Moura e Figueira de Castelo Rodrigo apresentavam sintomas de esca, a mais antiga das doenças afectando o lenho das cepas, normalmente provocada por dois basidiomicetas, o Stereum spp. e o PheUinus spp. (BOLAY & MOLLER, 1977). Esta doença foi assinalada já pelos gregos e romanos e actualmente causa prejuízo nos vinhedos da Etiópia, bacia mediterrânica e América do Norte. Estes fungos matam o lenho à distância, antes de o penetrar e destruir. Também penetram pelas feridas de poda existentes nos braços ou no tronco (GEOFFRION, 1971). Só ao fim de 4 ou 5 anos, ou mesmo mais, é que eles matam as cepas sem que haja qualquer sinal exterior a revelar a sua acção patogénica. A esca também provoca nó curto. Os seus agentes segregam um enzima (oxidase) que actuando sobre os taninos os oxida e, ao mesmo tempo, mata as células. É com estes produtos finais da decomposição que eles se alimentam

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A eutipiose é denominada «eutypiose» em França e países de língua latina. Quanto aos anglo-saxónicos, denominam-na «Eutypa die-back», «gummosis» e «dying-arm». Trata-se de uma doença vas­ cular que penetra através das feridas de poda.

Além do damasqueiro, vinha, amendoeira e macieira já refe­ ridos como plantas hospedeiro, os americanos indicam o género Cecmothus que é um lilás da Califórnia (MOLLER e KASIMATIS, 1982).

Quanto à distribuição geográfica, compreende os seguintes países: Austrália, América do Norte, França, Suíça, Canadá, Grécia, Espanha, Itália, Bulgária, África do Sul e México.

Os prejuízos causados pela eutipiose aumentam com a idade da vinha. TOUSSAINT et al. (1981) referem-^se a ataques da ordem dos 40 a 50 % em vinhas de 5 anos, na Alsácia.

SINTOMATOLOGIA

Os sintomas são um tanto semelhantes aos da virose conhecida por nó curto ou urticado infeccioso da videira, tendo por isso esta doença passado despercebida durante muito tempo. No entanto, as diferenças entre elas são assinaláveis: na eutipiose os entre-nós são uniformemente curtos, nunca se apresentando em ziguezague, não aparecem nós duplos, fasciação, nem bifurcação dos sarmentos, ao contrário do que sucede no urticado. As folhas são sempre pequenas, um pouco cloróticas, crispadas e com necroses marginais que provocam fendilhamento do limbo e o podem abranger total­ mente. Os cachos secam antes da floração ou então sofrem desa- vinho. Nos cortes transversais dos ramos atacados podem obser- var-se, no lenho, sectores escurecidos muito característicos (Fig. 2). É um aspecto muito diferente do apresentado pela esca, em que não se forma um sector mas sim uma mancha escura de consistência dura, irregular, que se espalha a partir da medula e que mais tarde fica clara e mole, esfarelando-se (Fig. 3).

ETIOLOGIA

A Cytosporina é um deuteromiceta constituído por picnídios negros, simples ou estromáticos; os conídios (picnósporos) são fili­ formes, curvos e hialinos (Fig. 4), medindo 18-25X1 p,m (CÁRTER,

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Fig. 1 — Manchas castanhas alongadas com bordos escuros, onde posteriormente se formam picnídios de Macrophoma

Fig. 2 — Corte transversal dum ramo, mostrando o sector escurecido característico da eutipiose

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Fig. 3 — Corte transversal dum ramo, mostrando na parte central do lenho uma mancha com margem escurecida e zonas claras de tecido esponjoso já decom­

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Fig. 4 — Picnósporos filiformes de Cytosporina

Fig. 5 — Cultura de Cytosporina, mostrando pontuações escuras que correspon­ dem aos picnídios

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Fig-. 6 — Corte longitudinal dum ramo perpendicular à ferida de poda. mostrando as peritecas de E. armeniacae com ascos, imersas num estroma

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1957) e 16-28X1 pm nas observações que efectuámos, no material proveniente das duas regiões onde a doença apareceu. Ainda se desconhece a função destes picnósporos. No entanto o seu apareci­ mento em cultura permite identificar com segurança a E. arme- niacae, já que esta espécie não forma frutificações sexuadas (peri- tecas) «in vitro». Nos isolamentos que fizemos a partir das zonas de transição dos sectores necrosados do lenho, obtivemos culturas brancas, vigorosas, mas que com a idade escurecem parcialmente. É nas zonas escurecidas que se formam os picnídios, passadas mais ou menos 8 semanas. Emitem abundantes cirros amarelados que contêm numerosíssimos picnósporos (Fig. 5). Para induzir a for­ mação destas frutificações, as culturas foram colocadas a tempe­ ratura ambiente, junto de uma janela voltada ao norte.

Quanto às peritecas da E. armeniacae são negras, estromáticas e imersas no lenho (Fig. 6) e possuem ascos longamente pedice- lados (Fig. 7) contendo cada um 8 ascósporos hialinos e curvos (alantoides) com 7-11X1,5-2 pm segundo CÁRTER (1957) e 6-11X2 pm nas nossas observações.

EPIDEMIOLOGIA

A propagação da eutipiose é assegurada pela sua forma sexuada ou de resistência, constituída pelas peritecas que se formam à superfície do lenho morto, normalmente nos cortes por onde o fungo anteriormente penetrou. Podem no entanto, aparecer em qualquer ponto da superfície dos cancros, debaixo da casca. Dum modo geral as peritecas só se desenvolvem nos tecidos atacados que já estejam mortos há mais de dois anos e nas regiões onde a pluviosidade anual ultrapassa 300 mm (BOLAY e MOLLER, 1977).

Sob a acção da chuva (durante ou após esta) os esporos saem das peritecas e são levados pelo vento a grandes distâncias — supõe-se que a mais de 60 Km (RAMOS et al. 1975 a). Quando caem sobre as feridas feitas recentemente, penetram no tecido vas­ cular e germinam, dando origem a nova infecção e à formação dum cancro. A infecção caminha pelo lenho no sentido descendente do braço onde se situa a ferida e este acaba por morrer, quando não há qualquer intervenção para suster o avanço da doença.

As frutificações de resistência ou peritecas, formam-se em grupos e mantêm-se activas, isto é, desprendendo esporos, durante

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cinco ou mais anos. É por isso muito perigoso deixar na vinha ramos doentes ou já mortos pela doença, quer fiquem ligados à cepa, quer cortados e acumulados no chão.

A germinação dos esporos do fungo pode dar-se a temperaturas situadas entre limites bastante afastados, mas a óptima situa-se entre 22 a 25°C. Para que a germinação se concretize, é necessário que as condições favoráveis se mantenham durante 11 a 16 horas mas, por outro lado, os esporos mantêm-se viáveis e infecciosos cerca de dois meses (CÁRTER, 1957).

A infecção dá-se através de feridas recentes como as feridas de poda, que se mantêm receptivas por um período que varia com a época em que a ferida é feita. Assim, RAMOS et dl. (1975 b), em ensaios efectuados sobre damasqueiros, concluíram que, se a poda se efectua à queda das folhas, as feridas mantêm-se receptivas durante, pelo menos, 42 dias, ao passo que quando se efectua pouco antes da rebentação, apenas se mantêm receptivas durante 14 dias. Mais recentemente, PETZOLDT et al. (1981) em ensaios condu­ zidos sobre videiras inoculadas nos talões de um ano, concluíram que estas são altamente susceptíveis durante duas semanas e, pas­ sadas três, ainda podem ser infectadas, quando a poda é feita no princípio do Inverno. Se a poda é feita a meio do Inverno, a suscep- tibilidade é alta, mas decresce rapidamente, tornando-se quase nula três semanas após a poda. Se a poda é feita no fim do Inverno ou princípio da Primavera a susceptibilidade é muito baixa mesmo no dia em que se efectua. Verifica-se assim que, em relação aos damas­ queiros, a susceptibilidade das videiras se mantém por um período muito mais curto, principalmente no fim do repouso vegetativo.

Parece não haver diferença na susceptibilidade das feridas feitas nos talões ou em ramos de dois ou três anos (TRESE et dl., 1982).

Todos os factores externos que originam forças de sucção e, portanto, influenciam a desobstrução ou abertura dos vasos do tecido vascular, nomeadamente os períodos de chuva que se sucedem a períodos secos, as quedas bruscas de temperatura e as variações de pressão atmosférica, influenciam também a penetração dos esporos nesses vasos e, consequentemente, a infecção.

MEIOS DE LUTA

Consistem essencialmente em medidas profilácticas e na protec- ção das feridas, principalmente as feridas de poda.

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As medidas profilácticas devem ter em vista a diminuição do inoculo potencial ou seja, das fontes de infecção, e a diminuição da receptividade das plantas.

Para diminuir o inoculo potencial, devem arrancar-se as videiras mortas e retirar-se das outras os braços doentes, cortando até atingir a parte sã, e destruir pelo fogo os tecidos atacados. Deste modo, evita-se a formação de frutificações, que iriam assegurar a propagação da doença. As cepas atacadas podem ser recuperadas quer a partir de ladrões ou rebentos de base, quer por sobreenxertia. No entanto, quando se trata de cepas baixas muito atacadas, as reservas podem ter sido já esgotadas de tal forma, que se torne impossível obter a emissão de ladrões (BONIFACE et àl., 1982). Nunca, nem a qualquer pretexto, se devem deixar braços mortos ou quaisquer pedaços de tecido atacado provenientes da poda acumu­ lados junto das vinhas, pois a evolução do fungo continua a dar-se aí, possivelmente até com mais rapidez. Com efeito, a acumulação dos ramos sobre o solo pode criar condições propícias a essa evo­ lução. Uma vez limpa a vinha de plantas mortas e dos braços ata­ cados, os tecidos mortos por novas infecções que eventualmente venham a verificar-se, serão facilmente suprimidos, pois o fungo avança muito lentamente, não mais que 2 cm anuais (TRESE et àl.,

1982).

Para diminuir a susceptibilidade das plantas, devem reduzir-se ao mínimo as dimensões das feridas de poda, pois é através delas que se faz a penetração do parasita. Deve, por isso, optar-se pelas formas de condução que dão origem a menor número de cortes. Tendo em conta que as feridas se mantêm receptivas durante menos tempo quando são feitas no fim do Inverno, já nas proximidades da rebentação, torna-se aconselhável uma poda tardia. Deve também evitar-se a poda em períodos de chuva que se sucedam a períodos secos, ou quando se verifiquem quedas bruscas de temperatura ou variações de pressão, que facilitam a penetração dos esporos.

No que diz respeito à protecção das feridas, deve fazer-se logo após a poda, utilizando um produto eficaz. Os produtos que até ao presente conduziram aos melhores resultados foram os benzimidazois (benomil, tiofanato-metilo e carbendazime), aplicados por pincela- gem duma calda a 1 ou 1,25% de substância activa (MOLLER e KASIMATIS, 1980) (cit. BONNET et àl., 1980), (DUBOS et àl., 1980). Este método de luta é dispendioso e lento mas, até agora, é o único considerado eficaz. Com efeito, as pulverizações feitas

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com os mesmos produtos não conduziram, na prática, a resultados satisfatórios. No entanto TRESE et dl. (1982) referem-se a resul­ tados pcsitivos, que obtiveram com pulverizações de calda de beno- mil a altas concentrações (5,5%), quando se aplicaram logo a seguir à poda e antes da chuva sobrevir. Tal prática, no entanto, parece-nos economicamente incomportável. Também os tratamentos com caídas de arsenito de sódio, tão eficazes no caso doutras doenças do lenho, são insuficientes para esta. A solução ideal, parece ser a utilização de tesouras de poda especiais, já utilizadas em França, que, ao mesmo tempo que cortam, tratam a ferida (DUBOS et dl., 1980).

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Fig. 1 — Manchas castanhas alongadas com bordos escuros, onde posteriormente  se formam picnídios de Macrophoma
Fig. 3 — Corte transversal dum ramo, mostrando na parte central do lenho uma  mancha com margem escurecida e zonas claras de tecido esponjoso já decom­
Fig. 5 — Cultura de Cytosporina, mostrando pontuações escuras que correspon­
Fig. 7 — Ascos pedícelados e ascóporos curvos de E. armeniacae

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