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Universidade Federal de Pernambuco Primeira avalia¸

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(1)

Universidade Federal de Pernambuco

Primeira avalia¸c˜

ao de ´

Algebra Linear - 2009.1

Gabarito

CCEN - Depto. de Matem´atica - ´Area II

Quest˜ao 1. Considere o sistema linear abaixo, onde a e b s˜ao n´umeros reais.

      

     

x+y+ 3z = 2

x+ 2y+ 4z = 3

x+ 3y+az =b

a) (1.0) Para que valores de a e b o sistema n˜ao admite solu¸c˜ao? Escalonando a matriz ampliada:

     

1 1 3 2

1 2 4 3

1 3 a b

     

     

1 1 3 2

0 1 1 1

0 2 a−3 b−2

     

     

1 0 2 1

0 1 1 1

0 0 a−5 b−4

     

Para a = 5 e b 6= 4 o sistema n˜ao admite solu¸c˜ao, pois obtemos para a matriz de coeficientes posto pc = 2 diferente do posto da matriz ampliada pa = 3.

b) (1.0) Para que valores dea eb o sistema admite infinitas solu¸c˜oes? Deter-mine neste caso o conjunto solu¸c˜ao.

Para a= 5 e b= 4, temos infinitas solu¸c˜oes, com z vari´avel real livre.

     

1 0 2 1

0 1 1 1

0 0 0 0

     

  

 

x+ 2z = 1

y+z = 1 ⇒

      

     

x = 1−2λ y = 1−λ z =λ

, ∀λ∈ ℜ

ou, de outra forma,

     

x

y

z 

     

=

     

1

1

0

     

+λ 

     

−2

−1 1

     

, ∀λ∈ ℜ

(2)

U o subespa¸co de V gerado por ~u1 = 

 

1 0

2 1

, ~u2 = 

 

−2 1

−1 −2

 e ~u3 =

 

−1 3

7 −1

. Isto ´e, U = [~u1, ~u2, ~u3].

a) (0.5) Determine uma base para U.

Este conjunto de vetores j´a ´e gerador de U, ent˜ao retirando os vetores “sup´erfluos” (que s˜ao combina¸c˜ao linear dos demais) podemos obter um conjunto L.I. e ainda gerador, uma base.

     

1 0 2 1

−2 1 −1 −2

−1 3 7 −1

     

     

1 0 2 1

0 1 3 0

0 3 9 0

     

     

1 0 2 1

0 1 3 0

0 0 0 0

     

Da´ı, temos a baseβ={~u1, ~u2}deU, ou ainda aβ′ =   

 

 

1 0

2 1

 ,

 

0 1

3 0

 

  

 

.

b) (0.5) Verifique se o vetor~v =

 

3 −3

−3 3

 pertence a U.

 

3 −3

−3 3

 =a·

 

1 0

2 1

 +b·

 

0 1

3 0

 =

 

a b

2a+ 3b a 

 ⇒

  

 

a = 3

b = −3 Como~v ´e combina¸c˜ao linear dos vetores na base de U,~v ∈U.

Quest˜ao 3. Seja o espa¸co vetorial V =ℜ4, considere os seguintes conjuntos

W1 ={(x, y, z, t)∈ ℜ4 / x+ 2y−2z−t= 0 e y−z−t= 0} e

W2 ={(x, y, z, t)∈ ℜ4 / x+ 2y−t= 0 e z = 0}.

a) (0.5) Prove que W2 ´e subespa¸co de V.

Basta observar que W2 ⊂ V ´e o conjunto solu¸c˜ao de um sistema

ho-mogˆenio, logo ´e subespa¸co.

De outra forma:

• W2 6=∅, pois~0∈W2 (satisfaz as equa¸c˜oes).

• ∀~v = (x1, y1, z1, t1) e ~u= (x2, y2, z2, t2)∈W2, ~v+~u = (x1+x2, y1+y2, z1+z2, t1+t2), assim

x1+x2+ 2(y1+y2)−(z1+z2) =x1+ 2y1−t1+x2+ 2y2−t2 = 0 + 0 = 0

e z1+z2 = 0 + 0 = 0. Satisfaz as equa¸c˜oes.

A soma de vetores em W2 ´e “fechada”,~v+~u∈W2.

(3)

λz =λ·0 = 0. Satisfaz as equa¸c˜oes.

A multiplica¸c˜ao por escalar ´e “fechada”,λ~v ∈W2.

Portanto, W2 ´e subespa¸co de V. b) (0.5) Encontre uma base para W1.

 

1 2 −2 −1 0 0 1 −1 −1 0

 →

 

1 0 0 1 0

0 1 −1 −1 0

 ⇒

         

        

x=−λ2 y= λ1+λ2

z = λ1

t= λ2 

        

x

y

z

t 

        

=λ1 

        

0

1

1

0

        

+λ2 

        

−1 1

0

1

        

, ∀ λ1 e λ2 ∈ ℜ

Temos, ent˜ao uma base β1 = {(0,1,1,0),(−1,1,0,1)} para W1 formada

pelos vetores b´asicos que geram as solu¸c˜oes do referido sistema homogˆenio (e que s˜ao L.I.).

c) (0.5) Encontre uma base para W2.

 

1 2 0 −1 0

0 0 1 0 0

 ⇒

         

        

x= −2λ1+λ2 y= λ1

z = 0

t= λ2

ou

        

x

y

z

t 

        

=λ1 

        

−2 1

0

0

        

+λ2 

        

1

0

0

1

         ,

∀ λ1 e λ2 ∈ ℜ

Temos, ent˜ao uma base β2 ={(−2,1,0,0),(1,0,0,1)} para W2.

d) (0.5) DetermineW1+W2.

W1+W2 fica bem determinado pelo conjunto gerador formado pelos

ve-tores nas bases de W1 eW2 juntos:

W1 +W2 = [(0,1,1,0),(−1,1,0,1),(−2,1,0,0),(1,0,0,1)]

e) (1.0) DetermineW1∩W2.

(4)

        

1 2 −2 −1 0 1 −1 −1

1 2 0 −1

0 0 1 0

        

        

1 2 −2 −1 0 1 −1 −1

0 0 2 0

0 0 1 0

        

        

1 0 0 1

0 1 −1 −1

0 0 1 0

0 0 1 0

        

        

1 0 0 1

0 1 0 −1

0 0 1 0

0 0 0 0

        

      

     

x+t= 0

y−t= 0

z= 0

         

        

x =−λ y =λ

z = 0

t =λ

, ∀λ∈ ℜ ou

        

x

y

z

t 

        

=λ 

        

−1 1

0

1

        

, ∀λ∈ ℜ

Portanto, W1∩W2 = [(−1,1,0,1)], ´e subespa¸co gerado por este vetor.

Outra maneira de resolver´e perceber que qualquer vetor emW1∩W2

pode ser escrito como combina¸c˜ao tanto dos vetores de β1 como de β2. a(0,1,1,0) +b(−1,1,0,1) = c(−2,1,0,0) +d(1,0,0,1)⇒

(−b, a+b, a, b) = (−2c+d, c,0, d)⇒ a= 0 e b=c=d⇒

b(−1,1,0,1), b∈ ℜ. Temos W1∩W2 = [(−1,1,0,1)]

f ) (0.5) Qual a dimens˜ao de W1+2? A soma W1+W2 ´e soma direta?

dim(W1+W2) = dimW1+ dimW2−dim(W1∩W2) = 2 + 2−1 = 3.

N˜ao ´e soma direta pois W1∩W2 6={~0}.

Quest˜ao 4. Seja V = P2(x) o espa¸co vetorial dos polinˆomios em x de grau

menor ou igual a 2, com as opera¸c˜oes usuais. considereβ1 ={1,1+x,1+x+x2}.

a) (0.7) Mostre que β1 ´e base para P2(x).

∀p∈P2(x),p=a0+a1x+a2x2, para a0, a1 e a2 ∈ ℜ.

a0+a1x+a2x2 =a.1 +b(1 +x) +c(1 +x+x2) = (a+b+c) + (b+c)x+cx2

      

     

a+b+c =a0

b+c =a1

c =a2

      

     

a =a0−a1 b =a1−a2 c =a2

a0+a1x+a2x2 = (a0−a1).1 + (a1−a2)(1 +x) +a2(1 +x+x2),∀p∈P2(x)

Assim,β1 trata-se de um conjunto gerador. E tamb´em ´e um conjunto L.I.,

pois~0 =a.1 +b(1 +x) +c(1 +x+x2) = (a+b+c) + (b+c)x+cx2 implica a =b =c= 0. Logo, β1 ´e base.

De outra forma. Se lembramos que dimP2(x) = 3, basta provarmos

(5)

b) (0.8) Sejap(x) = 1 +x2, determine as coordenadas [p(x)]

β1 dep(x) na base

β1.

Usando as contas da letra a) podemos resolver 1 +x2 =a.1 +b(1 +x) +c(1 +x+x2),

observando que a0 = 1, a1 = 0 e a2 = 1. 

     

     

a = a0−a1 = 1−0 = 1 b = a1−a2 = 0−1 = −1 c = a2 = 1

[p(x)]β1 = (1,−1,1)

c) (1.0) Sabendo que β2 = {1,2x,4x2−1} ´e outra base deP2(x), determine

a matriz mudan¸ca de base [I]β1

β2 deβ1 para β2 e calcule [p(x)]β2. Calculamos as coordenadas dos vetores ~u de β1 em β2:

~u=a.1 +b(2x) +c(4x21) = (ac) + 2bx+ 4cx2, encontramos

[1]β2 = (1,0,0) [1 +x]β2 = (1,

1 2,0)

[1 +x+x2] β2 = (

5 4,

1 2,

1 4)

Veja as contas para este ´ultimo:

      

     

1 = a−c

1 = 2b

1 = 4c

      

     

a = 1−1 4 =

5 4

b = 12

c = 1 4

[I]β1

β2 =

     

1 1 54

0 1 2

1 2

0 0 14

     

e [p(x)]β2 =

     

1 1 54

0 1 2

1 2

0 0 14

     

·

     

1

−1 1

     

=

5 4 0

1 4

[1 +x2] β2 = (

5 4,0,

1 4)

d) (1.0) Determine [I]β2

β1.

Como [I]β2

β1 =

[I]β1

β2

1

, podemos usar h[I]β1

β2 ;I

i

I ;[I]β1

β2

1

     

1 1 54

0 1 2

1 2

0 0 14

     

     

1 0 0

0 1 0

0 0 1

     

     

1 1 54

0 1 1

0 0 14

     

     

1 0 0

0 2 0

0 0 1

     

     

1 0 14

0 1 1

0 0 1

     

     

1 −2 0

0 2 0

0 0 4

     

     

1 0 0

0 1 0

0 0 1

     

     

1 −2 −1

0 2 −4

0 0 4

     

⇒[I]β2

β1 =

     

1 −2 −1

0 2 −4

0 0 4

      .

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