• Nenhum resultado encontrado

AVALIAÇÃO DA CETOGÊNESE EM PERFUSÃO DE FÍGADO DE RATOS DIABÉTICOS SUBMETIDOS À HIPOGLICEMIA DE CURTO PRAZO INDUZIDA POR INSULINA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "AVALIAÇÃO DA CETOGÊNESE EM PERFUSÃO DE FÍGADO DE RATOS DIABÉTICOS SUBMETIDOS À HIPOGLICEMIA DE CURTO PRAZO INDUZIDA POR INSULINA"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

HELENTON CRISTHIAN BARRENA

AVALIAÇÃO DA CETOGÊNESE EM PERFUSÃO DE

FÍGADO DE RATOS DIABÉTICOS SUBMETIDOS À

HIPOGLICEMIA DE CURTO PRAZO INDUZIDA POR

INSULINA

Dissertação apresentada ao Programa

de Pós-graduação em Ciências

Biológicas (Área de concentração -

Biologia Celular e Molecular) da

Universidade Estadual de Maringá,

para obtenção do grau de Mestre em

Ciências Biológicas.

Maringá 2009

(2)

AVALIAÇÃO DA CETOGÊNESE EM PERFUSÃO DE

FÍGADO DE RATOS DIABÉTICOS SUBMETIDOS À

HIPOGLICEMIA DE CURTO PRAZO INDUZIDA POR

INSULINA

Prof. Dr. Roberto Barbosa Bazotte – Orientador

Profª. Drª. Vilma A F Godoi Gazola - Co-orientador

(3)

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)

(Biblioteca Central - UEM, Maringá – PR., Brasil)

Barrena, Helenton Cristhian

B271a Avaliação da cetogênese em perfusão de fígado de ratos diabéticos submetidos à hipoglicemia de curto prazo induzida por insulina / Helenton Cristhian Barrena. -- Maringá : [s.n.], 2009.

32 f. : il.

Orientador : Prof. Dr. : Roberto Barbosa Bazotte. Co-orientadora: Prof. Dr.: Vilma A. F. Godoi Gazola

Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas, área de concentração Biologia Celular e Molecular, 2009.

1. Diabetes - Corpos cetônicos. 2. Diabetes - Cetogênese. 3. Diabetes - Hipoglicemia - Insulina. 4. Diabetes tipo 1. I. Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas, área de concentração Biologia Celular e Molecular. II. Título.

(4)

BIOGRAFIA

Helenton Cristhian Barrena nasceu em Maringá, PR, em 03 de março de 1980. Durante o período de graduação, na condição de bolsista do CNPq

desenvolveu atividades de iniciação científica no grupo de pesquisa do prof. Dr.

Roberto Barbosa Bazotte. Licenciado em Ciências Biológicas pela

Universidade Estadual de Maringá – UEM (2006) deu prosseguimento a sua

formação científica na condição de mestrando junto ao Programa de

Pós-Graduação em Ciências Biológicas da mesma universidade. Possui experiência

na área de Biologia Celular e Bioquímica, atuando principalmente nos

seguintes temas: Diabetes, Hipoglicemia Induzida por Insulina e Metabolismo

(5)
(6)

AGRADECIMENTOS

À Deus, minha fonte de amor;

Ao meu orientador, Prof. Dr. Roberto B. Bazotte, que abriu as portas para que

eu pudesse ingressar no mundo da pesquisa e cuja paciência e dedicação

contribuíram para a realização deste trabalho;

A minha co-orientadora, Profª. Drª. Vilma A F Godoi Gazola, que com muito

carinho, empenho e toda paciência do mundo me ensinou praticamente tudo

que sei dentro do laboratório, tornando-se uma referência pessoal e

profissional para mim;

Às professoras de Fisiologia Humana, Rosângela e Montserrat, do

Departamento de Ciências Morfofisiológicas, pela transmissão de

conhecimentos nos momentos em que a dúvida se fazia presente;

Às técnicas Elizete e Valéria, do laboratório de Fisiologia Humana, que desde a

iniciação científica partilham momentos de trabalho e, principalmente, alegria;

Aos companheiros de trabalho dos laboratórios de Fisiologia Humana e

Farmacologia Endócrina da Universidade Estadual de Maringá: Carlos

Eduardo, Solidalva, Fabiana, Adriana, Ananda, Franciele, Julio, Paulo, Antônio,

(7)

Ao grande amor da minha vida, Leriane, que nos últimos dois anos tem

partilhado comigo momentos bons e ruins, sonhos e realidades;

À minha mais nova paixão, Beatriz Fernanda, minha sobrinha de dois anos,

que sendo tão pequena me mostra a grandeza e perfeição de Deus em suas

obras;

Ao Departamento de Ciências Morfofisiológicas, em especial ao laboratório de

Fisiologia Humana, pelo acolhimento e apoio;

Ao Departamento de Bioquímica, em especial aos professores e técnicos do

laboratório de metabolismo hepático, pelo auxílio nas horas de necessidade;

Aos mestres e amigos do programa de pós-graduação em Biologia Celular e

Molecular;

Aos amigos e amigas Jeferson, João Paulo, Henrique, Mayse, Érica, Alyne,

pelos momentos que passamos juntos;

Àqueles que ao passar pelas nossas vidas, sutilmente, deixam marcas em

nossos corações...

(8)

APRESENTAÇÃO

Esta dissertação de Mestrado foi redigida na forma de um artigo

científico “Ketogenesis evaluation in perfused liver of diabetic rats submitted to short term insulin-induced hypoglycaemia”. Este estudo representa a continuidade dos trabalhos desenvolvidos pelo grupo de pesquisa

do Laboratório de Farmacologia Endócrina que investigam os mecanismos de

manutenção e recuperação da glicemia durante hipoglicemia induzida por

insulina (HII) e, de certa forma, é uma extensão do trabalho “Gluconeogenesis

and ketogenesis in perfused liver of rats submitted to short-term insulin-induced

hypoglycemia”, que investigou a contribuição da administração oral de glicerol,

lactato e piruvato para recuperação da glicemia, além de avaliar a capacidade

cetogênica hepática durante a administração de octanoato em ratos não

diabéticos submetidos a HII de curto prazo. No presente estudo investigou-se a

capacidade cetogênica hepática durante a administração de octanoato

(precursor de corpos cetônicos) em ratos diabéticos submetidos à HII de curto

prazo. Esse trabalho tem grande importância, pois ajuda a explicar a

exagerada taxa de cetogênese durante a fase de recuperação da hipoglicemia

em pacientes diabéticos. Em consonância com as normas estabelecidas pelo

Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas, o artigo foi redigido de

acordo com as normas da revista Cell Biochemistry and Function.

(9)

RESUMO GERAL

INTRODUÇÃO – A hipoglicemia induzida por excesso de insulina administrada e a

hipercetonemia resultante da severa deficiência de insulina são as principais

complicações agudas de pacientes diabéticos tipo 1. Além disso, pacientes diabéticos

tipo 1 mostram uma exagerada cetogênese após a hipoglicemia induzida por insulina

(HII). Considerando que a cetogênese elevada é o principal fator para o

desenvolvimento da cetoacidose diabética, a obtenção de informações sobre a

capacidade cetogênica hepática durante a HII pode ajudar a entender a fisiopatologia da

cetoacidose nestes pacientes. Dentro deste contexto, demonstramos em estudo anterior

que a capacidade hepática em produzir acetoacetato e ß-hidroxibutirato a partir de

octanoato durante a HII em ratos não-diabéticos foi mantida. No entanto, há uma

carência em estudos mostrando o efeito da HII sobre a cetogênese hepática em ratos

diabéticos. OBJETIVOS – Uma vez que o diabetes induzido pela aloxana constitui

modelo adequado para o estudo do diabetes tipo 1, nos propomos investigar a

capacidade cetogênica hepática a partir de octanoato em ratos diabéticos submetidos à

HII de curto prazo. Além disso, considerando que a administração de glicose reduz a

cetogênese, decidimos avaliar, através do mesmo protocolo, o efeito da oferta oral de

glicose sobre a capacidade cetogênica hepática. MATERIAIS E MÉTODOS –

Utilizamos nesse estudo ratos machos Wistar (Rattus norvegiccus) pesando entre

180-220 g. O diabetes foi induzido por injeção intravenosa de aloxana (40 mg kg-1

dissolvida em salina). Os ratos diabéticos foram jejuados a partir das 8 h da manhã e os

experimentos começaram 24 h depois. Os procedimentos experimentais seguiram as leis

brasileiras de proteção de animais e foram aprovados pelo comitê de ética. A HII em

ratos diabéticos (grupo HII) foi obtida por injeção intraperitoneal (i.p) de insulina

regular (1.0 U kg-1). O grupo controle (grupo COG) recebeu o mesmo volume de salina.

Um grupo adicional que recebeu glicose via oral (gavagem) (100 mg kg-1) 15 min após

injeção de insulina (grupo HII + glicose) foi incluído nos estudos. Uma vez que a HII

está bem estabelecida 15 min após injeção de insulina, este foi o tempo escolhido para a

administração oral de glicose (100 mg kg-1) (grupo HII + glicose). Trinta minutos após

injeção de insulina ou salina os ratos foram anestesiados com injeção i.p de tiopental

sódico (40 mg kg-1). Após laparotomia, foi coletado sangue da veia cava para

determinação da concentração sanguínea de acetoacetato e ß-hidroxibutirato. Os fígados

(10)

perfundidos in situ usando sistema de perfusão livre de hemoglobina. Amostras do

líquido efluente da perfusão foram coletadas em intervalos de 5 min e a concentração de

acetoacetato e ß-hidroxibutirato foram determinadas. A diferença na produção de corpos

cetônicos antes e durante a infusão de octanoato permitiu calcular a área sob a curva

(AUC), expressa em µmol g-1

. Foi realizada a infusão de concentrações crescentes de

octanoato (0.15 mM, 0.30 mM e 1.50 mM) até que o nível saturante fosse alcançado, ou

seja, a menor concentração do precursor na qual a máxima produção de corpos

cetônicos era obtida. A produção máxima de corpos cetônicos, alcançada com octanoato

0.30 mM, o qual reflete a capacidade hepática máxima de produzir acetoacetato +

ß-hidroxibutirato a partir de níveis saturantes de octanoato, foi obtida tanto para o grupo

COG quanto para o grupo HII. RESULTADOS – A administração de insulina e

insulina + glicose em ratos diabéticos diminuiu (p<0.05) a concentração sanguínea de

glicose (COG vs. grupo HII e COG vs. grupo HII + glicose), mas a concentração de

corpos cetônicos no sangue não foi alterada (COG vs. grupo HII e COG vs. HII +

glicose). A cetogênese hepática basal, ou seja, antes da infusão de octanoato, mostrou

diminuída (p<0.05) produção de β-hidroxibutirato e β-hidroxibutirato + acetoacetato no

grupo que recebeu insulina (COG vs. grupo HII) ou insulina + glicose (COG vs. grupo

HII + glicose). A razão β-hidroxibutirato:acetoacetato diminuiu (p<0.05) no grupo que

recebeu insulina (COG vs. grupo HII), mas não se modificou no grupo que recebeu

insulina + glicose (COG vs. Grupo HII + glicose). Por outro lado, a produção de

acetoacetato apresentou-se diminuída (p<0.05) no grupo que recebeu insulina + glicose

(COG vs. Grupo HII + glicose), mas sem alterações no grupo que recebeu apenas

insulina (COG vs. grupo HII) (Table 3). A cetogênese hepática durante infusão de

octanoato, ou seja, produção de β-hidroxibutirato e β-hidroxibutirato + acetoacetato, não

difere (COG vs. grupo HII e COG vs. grupo HII + glicose). Além disso, fígados do

grupo HII mostraram menor (p<0.05) produção de acetoacetato e maior (p<0.05) razão

β-hidroxibutirato:acetoacetato (HII vs. grupo COG e HII vs grupo HII + glicose).

DISCUSSÃO – Os resultados demonstraram que apesar de a insulina inibir a

cetogênese hepática basal, a concentração sanguínea de corpos cetônicos não foi

influenciada pela administração da mesma. Assim, é provável que o aumento na

liberação de hormônios contrarreguladores durante HII sobrepõe o efeito inibitório da

insulina e/ou glicose sobre a cetogênese hepática em ratos diabéticos, como mostrado

anteriormente em ratos não-diabéticos. Além disso, a cetogênese basal (antes da infusão

(11)

ratos HII (HII vs. grupo COG) e essa redução foi intensificada pela administração oral

de glicose. Isto ocorreu provavelmente devido ao mais intenso efeito inibitório residual

da insulina do que propriamente dos hormônios contrarreguladores sobre o complexo

carnitina aciltransferase o qual está envolvido no transporte de ácidos graxos de cadeia

longa através da membrana mitocondrial. Além do mais, a intensificação do efeito

anti-cetogênico da insulina após administração de glicose oral pode ser consequência do

aumento transitório da glicemia, o qual promove uma redução dos níveis sanguíneos

dos hormônios contrarreguladores e conseqüente redução da atividade cetogênica.

Assim, para simular uma acelerada mobilização de ácidos graxos livres do tecido

adiposo, como ocorre no diabetes tipo 1 não tratado com insulina, fígados isolados

foram infundidos com uma concentração saturante de octanoato. A infusão de octanoato

provocou um aumento acentuado na produção de ß-hidroxibutirato como conseqüência

da maior disponibilidade de equivalentes redutores mitocondriais, demonstrado pelo

aumento da razão ß-hidroxibutirato:acetoacetato. No entanto, estes resultados não

podem ser atribuídos à reação da carnitina aciltransferase, uma vez que o octanoato

entra na mitocôndria por um mecanismo independente da carnitina. Em suma, a

capacidade cetogênica a partir do octanoato em fígados de ratos diabéticos não foi

afetada pela administração de insulina (grupo HII) ou insulina mais glicose (grupo HII +

glicose) em comparação ao grupo COG. CONCLUSÕES – Os resultados obtidos

sugerem que apesar de a insulina inibir a cetogênese, fígado de ratos submetidos a HII

de curto prazo apresentam mantida capacidade de produzir acetoacetato e

ß-hidroxibutirato a partir do octanoato. Além disso, nossos dados são de grande interesse

uma vez que ajudam a explicar a exagerada taxa de cetogênese durante a fase de

recuperação da hipoglicemia em pacientes diabéticos e sugerem um controle mais rígido

dos níveis sanguíneos de ácidos graxos livres e de corpos cetônicos durante o

(12)

GENERAL ABSTRACT

INTRODUCTION – Hypoglycaemia induced by excess of administered insulin

and hyperketonemia developed as consequence of severe insulin deficiency are the main

acute complication in type 1 diabetic patients. Moreover, type 1 diabetic patients shown

an exaggerated ketogenesis after insulin induced hypoglycemia (IIH). Considering that

elevated ketogenesis is the main factor for the development of diabetic ketoacidosis,

information about the hepatic ketogenic capacity during IIH could help to understand

the pathophysiology of ketoacidosis in type 1 diabetic patients. In this context, we

previously demonstrated that during short term IIH the ability to produce acetoacetate

and ß-hydroxybutyrate from octanoate in livers of non diabetic rats was maintained.

However, studies showing the effect of short term IIH on liver ketogenesis in diabetic

rats are lacking. AIM - Since alloxan-diabetic rats is a suitable animal model of type 1

diabetes we investigated the hepatic capacity to produce ketone bodies from octanoate

in livers from diabetic rats submitted to short term IIH. Moreover, considering that

glucose administration reduces ketogenesiswe also evaluated the effect of oral glucose

on the liver capacity to produce ketone bodies in alloxan-diabetic rats submitted to short

term IIH. MATERIAL AND METHODS - Male Wistar rats (Rattus norvegiccus),

weighing 180-220 g were used in this study. Diabetes was induced by intravenous

alloxan (40 mg kg-1 dissolved in saline). The diabetic rats were food deprived from 8:00

a.m. and the IIH protocol started 24 h later. The experimental procedures followed the

brazilian laws on the protection of animals and were approved by the Ethics Committee.

IIH in diabetic rats (IIH group) was obtained with an intraperitoneal (i.p) injection of

regular insulin (1.0 U kg-1). Diabetic control group (COG group) received an equal

volume of saline. An additional group which received oral glucose (gavage) (100 mg

kg-1) 15 min after insulin administration (IIH + glucose group) was included. Since IIH

was well-established 15 min after insulin injection this time was selected for the oral

administration of glucose (100 mg kg-1) (IIH + glucose group). Thirty min after the

administration of insulin or saline the rats were anesthetized with i.p sodium thiopental

(40 mg kg-1). After laparotomy, blood was collected from the cava vein for the

determination of the blood concentration of acetoacetate and ß-hydroxybutyrate. Livers

from 24 h fasted diabetic rats, 30 min after receiving insulin or saline, were perfused in

situ using haemoglobin-free liver perfusion. Samples of the effluent perfusion fluid

(13)

ß-hydroxybutyrate were determined. The differences in the concentration of ketone bodies

production during and before the infusion of octanoate allowed to calculate the area

under the curves (AUC), expressed as µmol g-1. Liver infusion of octanoate up to a

saturating concentration (0.15 mM, 0.30 mM and 1.50 mM) were done. The addition of

increasing concentrations of octanoate augmented the rate of ketone bodies production

until a saturating level was reached, i.e., the lowest concentration at which the maximal

ketone bodies production was obtained. The maximal ketone bodies production, i.e.,

0.30 mM, which reflects the liver capacity to produce acetoacetate + ß-hydroxybutyrate

from a saturating level of octanoate were obtained not only to COG but also to IIH

group. RESULTS - Insulin and insulin plus glucose administration in diabetic rats

decreased (p<0.05) the blood concentration of glucose (COG vs. IIH group and COG vs.

IIH + glucose group), but those of ketone bodies remained unchanged (COG vs. IIH

group and COG vs. IIH + glucose group). Liver ketogenesis before octanoate infusion

(basal values) shown decreased (p<0.05) β-hydroxybutyrate production and β

-hydroxybutyrate + acetoacetate production in the group which received insulin (COG

vs. IIH group) or insulin + glucose (COG vs. IIH + glucose group). The β

-hydroxybutyrate:acetoacetate ratio was decreased (p<0.05) in the group which received

insulin (COG vs. IIH group) but unchanged in the group which received insulin +

glucose (COG vs. IIH + glucose group). On the other hand, the acetoacetate production

was decreased (p<0.05) in the group which received insulin + glucose (COG vs. IIH +

glucose group) but unchanged in the group which received insulin (COG vs. IIH group)

(Table 3). Liver ketogenesis during octanoate infusion, i.e., β-hydroxybutyrate

production, β-hydroxybutyrate + acetoacetato, was not different (COG vs. IIH group

and COG vs. IIH + glucose group). Moreover, livers from IIH group showed lower

(p<0.05) acetoacetate production and higher (p<0.05) β-hydroxybutyrate:acetoacetate

ratio (IIH vs. COG group and IIH vs IIH + glucose group). DISCUSSION - Our results

demonstrated that in spite the fact that insulin inhibits liver ketogenesis, the blood levels

of ketone bodies were not influenced by the administration of insulin. Thus, it seems,

that the increased release of counterregulatory hormones during IIH overcome the

inhibitory effect of insulin and/or glucose on liver ketogenesis also in diabetic rats, as

previously demonstrated to non diabetic rats. The basal ketogenesis (i.e., before

octanoate infusion) from endogenous fatty acids was clearly decreased in livers of IIH

rats (COG vs. IIH group) and this change was intensified by oral glucose administration

(14)

inhibitory effect of insulin than counteregulatory hormones on carnitine acyltransferase

complex wich is envolved in the transport of long-chain fatty acids across the

mitochondrial membrane. Moreover, the intensification of the antiketogenic effect of

insulin after oral glucose administration could be the consequence of the transitory

increase of glycemia which promotes a decreasing in the blood levels of

counterregulatory hormones and their ketogenic activities. In addition, to simulate an

accelerated mobilization of free fatty acid from adipose tissue, as occurs in type 1

diabetes not treated with insulin, isolated livers were infused with a constant and

saturating concentration of octanoate. The infusion of octanoate caused a sharp increase

in ß-hydroxybutyrate production as consequence of the higher availability of

mitochondrial reducing equivalent, demonstrated by the increased

ß-hydroxybutyrate:acetoacetate ratio. However, these results could not be attributed to the

carnitine acyltransferase reaction, since octanoate enters in the mitochondria by a

carnitine independent mechanism. In summary, the ketogenic capacity from octanoate

in livers from diabetic rats was not affected by insulin (IIH group) or insulin plus

glucose administration (IIH + glucose group) in comparison with COG group.

CONCLUSION - Taken together, the results suggest that in spite the fact that insulin

inhibits ketogenesis, livers from rats submitted to short term IIH showed maintained

capacity to produce acetoacetate and ß-hydroxybutyrate from octanoate. Also, our data

is the of great interest because they help to explain the exaggerated rates of ketogenesis

during the recovery phase of hypoglycemia in diabetic patients and suggest a more rigid

Referências

Documentos relacionados

26 Como o sistema é utilizado muitas horas ao dia, uma parada do mesmo para fazer a sua limpeza seria muito prejudicial à empresa, sendo assim, a fertirrigação pode ser

en America Latina hoy: Ensayos del camino.. pentecostalismo avanzó por encima del promedio de crecimiento de la población nacional. Por eso, Teólogos, Filósofos,

Assim, propusemos que o processo criado pelo PPC é um processo de natureza iterativa e que esta iteração veiculada pelo PPC, contrariamente ao que é proposto em Cunha (2006)

c, ci (são as várias constantes que podem mudar de valor em cada pas- sagem ou depender polinomialmente de ê).. As propriedades relevantes satisfeitas por estas

(2013 B) avaliaram a microbiota bucal de oito pacientes submetidos à radioterapia na região de cabeça e pescoço através de pirosequenciamento e observaram alterações na

Conforme mencionado anteriormente, os basidiomicetos de podridão branca são mais utilizados em processos de micorremediação mediado pela biodegradação enzimática, mas a

A two-way (eccentric versus concentric training) repeated measures (pre-training versus post-training) ANOVA, with a 5% significance level, was used to compare:

O tratamento ainda está associado à elevado risco de complicações e o uso de dietas imunomoduladoras com o uso de probióticos ou simbióticos representa uma nova opção terapêutica