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Eficiência do azul de metileno como indicador da qualidade hídrica em Caçapava do Sul / Methylene blue efficiency as an indicator of water quality in Caçapava do Sul

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p.65034-65050 ,sep. 2020. ISSN 2525-8761

Eficiência do azul de metileno como indicador da qualidade hídrica em

Caçapava do Sul

Methylene blue efficiency as an indicator of water quality in Caçapava do Sul

DOI:10.34117/bjdv6n9-076

Recebimento dos originais: 08/08/2020 Aceitação para publicação:03/09/2020

Caiuan Santos Nascimento

Engenharia Ambiental e Sanitária - Universidade Federal do Pampa- Unipampa- Campus Caçapava do Sul

Endereço: Av. Pedro anunciação, 111- Bairro Vila Batista - Caçapava do Sul, RS - 96570-000 E-mail:caiuansantosn@gmail.com

Zilda Baratto Vendrame

Doutora em Química Analítica - Universidade Federal do Pampa- Unipampa- Campus Caçapava do Sul

Endereço: Av. Pedro anunciação, 111- Bairro Vila Batista - Caçapava do Sul, RS - 96570-000 E-mail:zildavendrame@unipampa.edu.br

RESUMO

Um dos maiores desafios ambientais é manter as reservas de água do nosso planeta com qualidade. Isso se deve principalmente à sua utilização para a expansão urbana. Nesta perspectiva, tornam-se necessários conhecimentos apropriados das potencialidades de autodepuração dos recursos hídricos e a adequada conservação das nascentes d’água, estabelecendo um austero controle a respeito da quantidade e qualidade da água, assegurando o abastecimento da humanidade e dos demais seres vivos para suas necessidades básicas. A preservação do meio ambiente e especialmente a qualidade da água disponível é essencial para a continuação da vida no nosso planeta. Por vezes, o emprego de produtos para a identificação de possíveis contaminações possui custo elevado. Deste modo, o uso de Azul de Metileno (AM) que apresenta a função de agente redutor, interagindo com a matéria orgânica, se mostra simples e eficaz a um preço mais acessível, permitindo um acompanhamento constante do corpo hídrico estudado. O presente trabalho tem como principal objetivo a avaliação da eficiência do Azul de Metileno como possível indicador primário ou secundário da qualidade da água da Sanga da Brandina, afluente do Arroio dos Lanceiros, em Caçapava do Sul, RS. A metodologia empregada para verificar a contaminação da sanga da Brandina é através de análises visuais, seguindo o método proposto por Troppmair (1988) com escala de cor indicada por Monteiro (2009) e análises espectrofotométricas na região do visível em comprimento de onda máximo de 664 nm. Além do método do AM foram analisados alguns parâmetros físico-químicos das amostras da água: temperatura, condutividade elétrica, pH e turbidez. Os resultados obtidos confirmam que o corante utilizado reage com a matéria orgânica presente no curso de água que está sendo estudado. Isto pode ser observado pela redução da coloração e consequentemente da concentração do AM que foi adicionado nas amostras. Deste modo, isso indica que há contaminação na qualidade da água da Sanga da Brandina. Pelos parâmetros de qualidade, os dados adquiridos nos métodos realizados

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puderam ser justificados, demonstrando assim que o método do Azul de Metileno deve ser considerado como indicador secundário.

Palavras-chave: Matéria Orgânica, Contaminação, Qualidade da água, Azul de Metileno.

ABSTRACT

One of the greatest environmental challenges is to maintain the water reserves of our planet with quality. This is mainly due to their use for urban expansion. From this perspective, appropriate knowledge of the potential for self-depuration of water resources and adequate conservation of water sources are necessary, establishing an austere control over the quantity and quality of water, ensuring the supply of humanity and other living beings for their basic needs. The preservation of the environment and especially the quality of the water available is essential for the continuation of life on our planet. Sometimes the use of products for the identification of possible contamination has a high cost. Thus, the use of Methylene Blue (AM) that presents the function of reducing agent, interacting with organic matter, is simple and effective at a more affordable price, allowing a constant monitoring of the water body studied. The main objective of this work is to evaluate the efficiency of Methylene Blue as a possible primary or secondary indicator of the water quality of Brandina's Sanga, an affluent of Lancers' Stream, in Caçapava do Sul, RS. The methodology used to verify the contamination of Brandina's sore is through visual analysis, following the method proposed by Troppmair (1988) with color scale indicated by Monteiro (2009) and spectrophotometric analysis in the visible region in maximum wavelength of 664 nm. Besides the AM method, some physical-chemical parameters of the water samples were analyzed: temperature, electrical conductivity, pH and turbidity. The results obtained confirm that the dye used reacts with the organic matter present in the watercourse being studied. This can be observed by the reduction of the coloration and consequently the concentration of the AM that was added in the samples. Thus, this indicates that there is contamination in the water quality of Brandina's Sanga. By the quality parameters, the data acquired in the methods performed could be justified, thus demonstrating that the method of Methylene Blue should be considered as a secondary indicator.

Keywords: Organic matter, Contamination, Water quality, Methylene Blue.

1 INTRODUÇÃO

Os maiores desafios encarados pela humanidade, no decorrer de sua evolução histórica e social, sempre requereram o uso crescente de água de boa qualidade. O aumento no consumo de água, seu desperdício, contaminação, poluição e a consequente alteração de sua qualidade, é equivalente ao crescimento populacional, principalmente no meio urbano, onde há grande saturação demográfica, gerando impactos gradativamente maiores ao meio hídrico (BATALHA, 1980). Desse modo, tornam-se necessários conhecimentos apropriados das potencialidades de autodepuração dos recursos hídricos e a adequada conservação dos mananciais, estabelecendo-se um austero controle a respeito da qualidade e quantidade da água, assegurando o abastecimento da humanidade e dos demais seres vivos para suas necessidades básicas (BATALHA e PARLATORRE, 1997).

Os ecossistemas aquáticos acabam que inevitavelmente, servindo como reservatórios finais ou temporários de grande variedade e quantidade de poluentes jogados no solo, no ar ou de modo

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direto nos corpos de água (TUNDISI, 2003). Deste modo, a poluição do ambiente aquático, provocada por ações antrópicas, de uma forma direta ou indireta, por meio da introdução de substâncias inorgânicas ou orgânicas, gera efeitos deletérios como: risco à saúde humana; dano aos seres vivos; consequências negativas as práticas aquáticas (pesca, lazer, etc) e prejuízo à qualidade da água referente ao seu uso na indústria, agricultura e outras atividades econômicas (MEYBECK e HELMER, 1992). De acordo com Poleto (2003), o descaso e a negligência pela água e, portanto o mau uso dos recursos naturais são contratempos que devem ser resolvidos.

O emprego de produtos para a identificação de possíveis contaminações, por vezes, possui custo elevado. Contudo, o uso de Azul de Metileno (AM) mostra-se eficaz a um preço mais acessível. Através da decomposição anaeróbica das substâncias orgânicas, o AM na qualidade de agente redutor perde a sua coloração, indicando o grau de poluição por material orgânico do corpo d`água em questão (TROPPMAIR,1988). Segundo Troppmair (1988), através do processo de oxidação do AM pode-se verificar o índice de poluição de um meio aquoso no que se refere ao excesso de matéria orgânica presente na água. O método relata que a “decomposição anaeróbica de substâncias orgânicas é feita por processos de redução”, portanto o AM se oxida ao doar elétrons para as reações químicas promovidas por bactérias decompositoras que estão “retirando” o presente oxigênio das amostras de água ao decompor o material orgânico existente.

A preservação do meio ambiente e principalmente a qualidade da água disponível é indispensável para a sequência da vida no nosso planeta. Deste modo, o monitoramento da carga orgânica poluidora em corpos d`água, dispondo do AM como indicador da presença destas espécies se mostra um método simples, de baixo custo e que permite um monitoramento constante do corpo hídrico estudado. Aliado a isso, a qualidade da água pode ser representada através de diversos parâmetros, que traduzem as suas principais características físicas, químicas e biológicas (SPERLING, 2005). A sanga da Brandina por estar localizada próxima a zona urbana de Caçapava do Sul e por ser utilizada para várias atividades como dessedentação de animais, turismo, entre outros, sugere o monitoramento da qualidade desse meio hídrico.

O trabalho em questão teve como principal objetivo a avaliação da eficiência do Azul de Metileno como possível indicador primário ou secundário da qualidade da água da Sanga da Brandina, afluente do Arroio dos Lanceiros em Caçapava do Sul, RS.

2 METODOLOGIA

O monitoramento da carga poluidora da sanga da Brandina foi realizado inicialmente pela redução da intensidade da coloração do AM adicionado às amostras. Deste modo, foram realizadas

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análises visuais, seguindo o método proposto por Troppmair (1988) com escala de cor indicada por Monteiro (2009) e análises espectrototométricas na região do vísivel (espectrofotômetro SP 2000 UV Bel.), em comprimento de onda máximo de 664 nm. Além do método do AM foram tomados os parâmetros da água em laboratório: Condutividade elétrica (condutivímetro CG1800 Gehaka), pH (peagâmetro HI2221 Hanna) e Turbidez (turbidímetr HI 93703 Hanna) e a temperatura in loco. Os reagentes utilizados neste trabalho foram o AM e álcool etílico absoluto, ambos em grau analítico e água ultrapura. Todas as amostras foram analisadas em até seis horas após as coletas, como forma de preservar a fidelidade de seus indicadores de qualidade. Neste estudo foram feitas 4 coletas entre os meses de agosto e novembro de 2018, em quatro pontos diferentes da sanga, considerando a proximidade com a zona urbana e os locais onde ocorrem atividades agropecuárias, e em outros dois pontos localizados no Arroio dos Lanceiros. Um desses pontos é considerado o Branco, pois ele está localizado antes do desague da Sanga da Brandina, servindo de base para a verificação das condições aparentemente naturais da região hídrica de Caçapava do Sul. Para o gerenciamento dos pontos de coleta utilizou-se o GPS (eTrex Vista HCx | Garmin) com a obtenção das coordenadas mostradas na Tabela 1.

Tabela 1 - Coordenadas dos pontos de coleta

PONTOS COORDENADAS UTM (22J)

LATITUDE LONGITUDE Branco 6624409.00 m S 255543.00 m E PA 6620428.00 m S 259734.00 m E PB 6621302.00 m S 260072.00 m E PC 6621474.00 m S 259477.00 m E PD 6624892.00 m S 258311.00 m E PE 6625637.00 m S 255567.00 m E Fonte: Autor, 2018

A Figura 1 mostra a localização de coleta dos pontos. Em cada ponto foram coletados 1000 ml de amostra de água e, no momento das coletas foram tomados os valores de temperatura da água. Os parâmetros foram avaliados respeitando-se a temperatura apropriada para a preservação das amostras e o tempo limite para cada análise.

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Figura 1 – Sanga da Brandina localizada nas proximidades da área urbana de Caçapava do Sul, RS.

Fonte: Adaptado do Google Earth, 2018

A Figura 2 apresenta imagens de cada um dos seis pontos de coleta das amostras.

Figura 2 - Pontos de coleta na Sanga da Brandina.

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Após as coletas, as amostras foram prontamente refrigeradas e transportadas para a Universidade. No laboratório cada amostra foi separada em 2 frascos de 60 mL, para adição do AM em solução de concentração de 1,388x10-3 mol/L, conforme mostra a Figura 3. Após 15 minutos de repouso em temperatura ambiente, foram realizadas as primeiras análises espectroscópicas. A metodologia proposta (TROPPMAIR 1988) sugere análises periódicas a cada 24 horas, totalizando 120 horas. Entretanto, nos procedimentos realizados não foi possível observar mudança de coloração significativa do AM neste período. Desta forma, foi necessário um tempo maior de análise, sendo 336 horas para o método de perda de coloração e 168 horas para o método de espectrofotometria. Todos os frascos contendo as amostras e o AM foram vedados e guardados ao abrigo da luz. A amostra de controle (referência – Ponto 0) é composta por água ultrapura (Milli-Q doada pelo Laboratório de Espectroscopia e Polímeros- LEPOL da Universidade Federal de Santa Maria-UFSM) mais o AM. Todas as análises visuais foram feitas em duplicata e as leituras espectrofotométricas em triplicata, no laboratório de química da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA).

Figura 3 - Imagem das amostras antes da adição do reagente (AM).

Fonte: Autor, 2018.

O acompanhamento da perda de coloração do AM, pela sua oxidação, foi feito pela adição de 1250 µL de AM em seringas de 60ml, contendo amostras de água, e guardadas em um local fechado ao abrigo da luz. A verificação da perda de cor do AM foi feito em intervalos regulares totalizando 336 horas, de acordo com a escala de cores da tabela (Figura 4).

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Figura 4 - Escala de cores para índice de poluição nas amostras com Azul de Metileno

Fonte: MONTEIRO, 2009

A avaliação é feita de acordo com a descoloração da amostra, se esta permanecer inalterada (azul escura), por todo o tempo de análise, significa que a água encontra-se com níveis de material orgânico (MO) muito baixo e, quanto mais clara a água se torna (podendo chegar à transparência) maior o índice de MO concentrado e de microrganismos decompositores na água. Os procedimentos realizados nas análises espectrofotométricas iniciaram pela distribuição das amostras em seringas de 60 ml e adição de 1250 µL de AM(1,388x10-3 mol/L) em cada seringa. A absorbância foi medida em 664 nm em intervalos regulares de tempo até 168 horas. Após este período o AM não apresentou valores de absorbância significativos. Através da equação da reta da curva de calibração do AM (y=0,0305x + 0,0699; R2=0,9733), foram determinados os valores de concentração do corante restante nas amostras com relação à passagem de tempo.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 ANÁLISES VISUAIS - ACOMPANHAMENTO DA PERDA DE COLORAÇÃO DO AM A Figura 5 apresenta imagens das amostras na 1ª coleta ao longo do tempo de incubação do AM.Nesta figura destaca-se a amostra A, que corresponde ao trecho onde a sanga nasce, entre dois bairros da zona urbana de Caçapava do Sul, sendo assim um ponto de despejo de esgoto. Esse ponto apresentou a maior taxa de mudança de coloração em 336 h, ficando quase incolor, tendo como base a escala de cores para o AM, proposta por Monteiro (2009). Esta avaliação demonstra que quanto mais incolor a amostra se encontra após os dias de análise, mais poluída ela está, alcançando um grau de índice de poluição alto. As demais amostras não apresentaram mudança expressiva em sua cor, permeando a faixa entre baixa e média no índice de poluição da água.

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Figura 5 – Acompanhamento das amostras da 1ª coleta após a adição do AM em função do tempo de incubação do corante.

Fonte: Autor, 2018.

Na segunda coleta, da mesma forma que na primeira, a maior alteração da perda de cor do AM ocorreu na amostra A com 336 h de incubação do corante. Assim, pela escala de perda de cor, a poluição neste ponto é apontada entre alta e máxima no índice de poluição. Já os pontos B, C e D tiveram uma redução perceptível em suas colorações, indicando que os pontos referidos estão com níveis de poluição caracterizados na escala de cores nas margens entre média e alta, como é possível visualizar na Figura 6.

Figura 6 – Acompanhamento das amostras da 2ª coleta após a adição do AM em função do tempo de incubação do corante.

Fonte: Autor, 2018.

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Da mesma forma que nas coletas anteriores, a alteração da cor do AM ficou mais significativa após 336 h do AM ser adicionado a amostra na terceira coleta, conforme está apresentado na Figura 7. No entanto, não só a amostra do ponto A, mas também as amostras dos pontos B, C e D apresentaram uma grande redução da intensidade da cor sendo todas classificadas, de acordo com Monteiro (2009), como águas com índice de poluição entre alto e máximo. Neste caso, deve-se considerar que esta coleta foi realizada no período mais seco que abrangeu todo o trabalho. Os pontos E e o Branco, ambos já no Arroio dos Lanceiros, foram os que tiveram a menor taxa de alteração em sua coloração, ficando com um aspecto análogo ao da referência (Ponto 0).

Figura 7 - Acompanhamento das amostras da 3ª coleta após a adição do AM em função do tempo de incubação do corante.

Fonte: Autor, 2018.

Para a quarta e última coleta, a perda de cor do corante em função do tempo de adição na amostra pode ser observada na Figura 8. Nesta coleta, verificou-se que o ponto Branco e o E não demonstraram perda significativa da coloração do AM, mantendo um aspecto semelhante a amostra controle. As demais amostras apresentaram sinais de redução em sua cor, sendo que o ponto que teve a maior taxa dessa redução foi o ponto A, tendo como base a Figura 4. A faixa de coloração na qual ela se encaixa é entre os níveis alto e máximo de contaminação. Os pontos B, C e D se enquadraram na escala como pontos com índice de poluição entre médio e alto.

24 h 48 h

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Figura 8 - Acompanhamento das amostras da 4ª coleta após a adição do AM em função do tempo de incubação do corante.

Fonte: Autor, 2018.

3.2 ANÁLISES ESPECTROFOTOMÉTRICAS

A determinação espectrofotométrica das concentrações restantes do AM nas amostras referentes à primeira coleta, ao longo do tempo de incubação, estão apresentadas no Quadro 1.

Quadro 1 - Dados das concentrações das amostras da 1ª coleta com o AM ao longo do tempo. TEMPO (horas) BRANCO PA PB PC PD PE CONCENTRAÇÃO (µmol/L) 0 33,5 33,5 33,5 33,5 33,5 33,5 24 11,8 31,3 26,9 22,1 22,7 11,2 48 10,9 29,8 26,7 20,0 21,9 9,9 72 10,1 29,0 26,3 18,1 20,5 9,0 96 9,3 20,6 23,2 14,9 17,9 7,6 168 5,8 6,7 11,6 4,3 6,0 5,0 Fonte: Autor, 2018

Pelos dados apresentados, neste quadro, evidencia-se a interação do AM com a matéria orgânica dada pela redução da concentração do indicador. Tendo o valor de 4,3 µmol/L da amostra do ponto C, como a menor concentração em 168 h. O comportamento difere para cada amostra, sendo o ponto Branco que fica localizado a montante do encontro dos corpos d’água, o indicador das condições naturais ou já saturadas do sistema hídrico da região. Este ponto juntamente com o

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ponto E, são os que apresentaram um decaimento abrupto logo no primeiro dia de análise. Este fato pode estar associado ao grande volume de chuva que ocorreu no dia anterior a coleta e que pode ter arrastado uma grande carga orgânica para dentro do Arroio dos Lanceiros. Com o aumento das chuvas, aumenta o transporte de material orgânico e inorgânico drenado nas margens dos rios, o que influência um aumento na cor. As ligninas, taninos, substâncias húmicas, algas e entre outras, provenientes da decomposição de material orgânico, principalmente de origem vegetal, são causadoras da cor em águas naturais (LEÓN, 2005). A figura 3 apresenta imagens das amostras da 1ª coleta onde pode ser visualizada a cor mais escura do ponto Branco e E. Já o ponto B apresenta a menor taxa de oxidação do AM em todo o tempo de incubação. Este cenário deve-se, provavelmente, ao pequeno volume de água neste ponto, simultaneamente ao grande volume de chuva do dia anterior a coleta que deve ter carreado grande parte da matéria orgânica. O ponto que apresenta o comportamento mais gradativo é o ponto D (disposto próximo a uma área que antigamente era utilizada como depósito de lixo), onde sua concentração foi decaindo lentamente ao longo dos dias, apresentando a menor concentração do corante em 168 h.

Os dados do Quadro 2 obtidos na segunda coleta, indicam uma reação do corante com a matéria orgânica mais dentro do previsto, em que o ponto A e o D apresentaram menores concentrações do AM em 168 h. Estes dois pontos são mais suscetíveis a carga orgânica, sendo que o ponto A está muito próximo da área urbana e o D de um antigo lixão. De modo semelhante à primeira coleta, o ponto Branco e o E obtiveram o maior decaimento da concentração de AM em 24 h. Entretanto, a reação de oxidação do AM para essas amostras se sucedeu de forma lenta, em comparação aos outros pontos, em 168 h de incubação do corante.

Quadro 2 - Dados das concentrações das amostras da 2ª coleta com AM ao longo do tempo.

TEMPO (horas) BRANCO PA PB PC PD PE CONCENTRAÇÃO (µmol/L) 0 33,5 33,5 33,5 33,5 33,5 33,5 24 17,5 25,5 27,2 21,5 19,4 19,1 48 16,4 25,2 26,3 20,5 18,6 18,0 72 15,5 20,8 21,7 16,2 16,1 16,5 96 14,7 15,8 15,2 11,4 10,6 15,3 168 13,7 3,6 5,3 5,1 3,5 12,9 Fonte: Autor, 2018

Em comparação as coletas anteriores, a terceira coleta evidenciou uma maior proporção da reação de oxidação do AM nas amostras. Este fato também pôde ser visto pela alteração da coloração das amostras (figura 7). Este comportamento pode ser justificado, pois no dia da referida coleta, o

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clima estava extremamente quente e seco, tornando-se um fator determinante para os dados desta coleta. Os dados obtidos pela espectrofotometria da terceira coleta estão no Quadro 3 abaixo.

Quadro 3 - Dados das concentrações das amostras da 3ª coleta com AM ao longo do tempo.

TEMPO (horas) BRANCO PA PB PC PD PE CONCENTRAÇÃO (µmol/L) 0 33,5 33,5 33,5 33,5 33,5 33,5 24 23,7 28,2 20,4 25,6 27,2 27,2 48 23,0 27,5 19,4 25,2 26,6 26,9 72 22,5 22,2 14,6 20,2 22,1 25,0 96 21,6 13,7 9,1 14,5 12,4 15,2 168 18,9 1,5 0,036 1,1 2,1 2,5 Fonte: Autor, 2018

Pelos dados pode-se observar que as amostras, exceto o ponto Branco, tiveram alta taxa de reação de oxidação do corante com a matéria orgânica da amostra em 168 h de incubação. Esses altos índices acontecem, pois a precipitação acumulada no período desta coleta foram os menores, em comparação aos anteriores. Este fato tem Influência direta no nível d’água da sanga, sendo que, quanto menor o nível da coluna de água, a probabilidade do percentual de matéria orgânica presente tende a ser maior, pelo simples fato de que o corpo hídrico não terá vazão suficiente para suprir essa carga que é adicionada. Desta forma, fica visível que a Sanga da Brandina está inserindo mais carga orgânica e provavelmente aumentando a contaminação do Arroio do Lanceiros. Nesta coleta observa-se que o ponto B tem a maior redução do AM nas amostras. Isto pode estar relacionado à pequena coluna de água neste ponto da Sanga.

Do mesmo modo que as coletas anteriores, na quarta foi possível observar a redução do AM nas amostras pela interação do corante com a matéria orgânica existente nas alíquotas. Nesta coleta o ponto que teve a maior taxa de redução da concentração do AM foi o da amostra A. Os valores da concentração do AM em função do tempo estão dispostas no Quadro 4.

Quadro 4 - Dados das concentrações das amostras da 4ª coleta com AM ao longo do tempo.

TEMPO (horas) BRANCO PA PB PC PD PE CONCENTRAÇÃO (µmol/L) 0 33,5 33,5 33,5 33,5 33,5 33,5 24 10,8 30,4 29,0 25,3 27,3 7,1 48 9,2 29,5 28,2 23,8 26,0 5,5 72 8,8 22,9 24,2 17,8 22,4 4,9 96 8,0 12,8 18,1 11,9 14,9 4,4 168 5,4 0,13 8,8 1,1 3,2 2,3 Fonte: Autor, 2018

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Nesta coleta, de maneira semelhante à primeira, os pontos Branco e E apresentaram um decaimento do AM muito abrupto em 24 h. Entretanto, os mesmos pontos apresentaram certa estabilidade nos períodos seguintes, tendo uma mudança mais branda em 168 horas. Estas amostras estão em contraste com as demais que, após 48 horas tiveram uma pequena aceleração no processo de oxidação do AM. Por mais que o Ponto A na fase inicial apresentou um pequeno decaimento do indicador, em 168 horas o mesmo apresentou o maior nível de redução do corante, chegando a um percentual de 99,6%. Desta forma, fica evidente que esse ponto do corpo hídrico tem alto índice de contaminação.

Ao compararmos os dados do método de perda de coloração do AM com os dados das análises espectrofotométricas, nota-se que em alguns aspectos eles apresentam concordância. Destaca-se o fato de ambos apresentarem a redução da coloração/concentração do AM nas amostras, indicando os pontos com possível grau de poluição mais elevado que pode ser visualizado na figura 7 e no quadro 3. Entretanto, na espectrofotometria o decaimento é bem mais acelerado do que no método visual. Isso ocorre, pois ao retiramos alíquotas das amostras para as análises espectrofotométricas, o volume contido nas seringas diminui (Figura 9). Este processo pode ocasionar a aceleração na oxidação do corante, em comparação ao procedimento em que apenas é feito o acompanhamento da reação, não ocorrendo variação no volume das amostras.

Figura 9 - Amostras da 3ª coleta após 168 horas no método espectrofotométrico.

Fonte: Autor, 2018

3.3 PARÂMETROS DE QUALIDADE Temperatura

No Quadro 5 é possível observar a temperatura das amostras água. A variação deste parâmetro na hora da coleta deve-se principalmente estar relacionado às estações do ano, pois a primeira coleta foi feita ainda no inverno. Já as demais coletas foram realizadas na primavera.

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Quadro 5 - Dados de Temperatura da água das amostras em todas as coletas (ºC).

COLETA TEMPERATURA (°C) P. Branco PA PB PC PD PE I 10 10 9 10 9 10 II 19 18 18 18 18 19 III 20 16 16 16 17 23 IV 15 15 14 15 17 18 Fonte: Autor, 2018

No quadro 5 observa-se que todas as amostras estão com este parâmetro dentro das especificações do Ministério da Saúde (2006) em que as temperaturas nos ambientes aquáticos no Brasil podem variar entre 20ºC e 30ºC, e ser mais baixas, entre 5ºC e 15ºC, nas regiões de clima mais frio. Altas temperaturas tendem a aumentar as velocidades das reações, influenciando as atividades metabólicas e as solubilidades das substâncias. A temperatura é um importante papel no controle de espécies aquáticas e pode ser considerada uma das características mais importantes do meio aquático.

3.4 POTENCIAL HIDROGENIÔNICO (PH)

Através dos dados mostrados no Quadro 6 é possível observar que os valores de pH das amostras coletadas estão na faixa entre 7 e 8. O valor do pH influi na distribuição das formas livre e ionizada de muitas substâncias químicas, além exercer efeitos para um maior ou menor grau de solubilidade de nutrientes das substâncias e de determinar o potencial de toxicidade de vários elementos.

Quadro 6 - Dados de pH das amostras.

COLETA pH P. Branco PA PB PC PD PE I 7,27 7,53 7,19 7,34 7,69 7,49 II 7,41 7,83 7,31 7,43 7,81 7,59 III 7,31 7,12 7,46 7,52 7,74 7,66 IV 7,1 7,24 7,48 7,42 7,28 7,64 Fonte: Autor, 2018

Quando comparamos os valores obtidos deste parâmetro com a legislação ambiental, podemos observar que o valores de pH da sanga da Brandina, em todas as coletas, encontram-se dentro dos limites estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 357/05 que é de 6,0 a 9,0 para águas doces de todas as classes.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p.65034-65050 ,sep. 2020. ISSN 2525-8761 3.5 CONDUTIVIDADE ELÉTRICA

A Resolução do CONAMA nº 357/05, não estabelece limites para este parâmetro. Entretanto, o Ministério da Saúde (2006) aponta que as águas naturais apresentam teores de condutividade de até 100 μS/cm, porém em ambientes poluídos os valores podem chegar até 1.000 μS/cm. Isto está de acordo com Libânio (2005) em que a condutividade elétrica está relacionada à concentração de íons dissolvidos no corpo d’água, portanto, quanto maior a concentração desses íons dissolvidos, maior o valor deste parâmetro. No quadro 7 estão os dados da condutividade obtidos para as amostras de água coletadas neste estudo.

Quadro 7 - Dados de Condutividade Elétrica.

COLETA CONDUTIVIDADE (s/cm) P. Branco PA PB PC PD PE I 88,3 662 306,7 260,3 276,7 121,6 II 87,3 508 270 206,2 209 119,6 III 133,5 482 314,4 341,3 324,6 203,2 IV 463 316,5 332 298 107,2 85 Fonte: Autor, 2018

Os resultados mostram, com exceção do ponto Branco na 1ª e 2ª coleta e no ponto E na 4ª coleta, valores elevados em todos os pontos de amostragem indicando a contaminação do corpo hídrico.

3.6 TURBIDEZ

Em todas as coletas e amostras foram medidos os valores de turbidez afim comparação com os limites previstos pela lei. O quadro 8 mostra os dados de turbidez das amostras nas quatro coletas.

Quadro 8 - Dados de Turbidez das amostras.

COLETA TURBIDEZ (NTUs)

P. Branco PA PB PC PD PE I 29,07 0,39 5,23 13 12,3 25,83 II 17,6 0,4 4,1 8,8 10,3 16,4 III 6,44 0,42 2,76 2,66 2,37 4,02 IV 36,35 1,11 4,57 8,53 8,2 33,65 Fonte: Autor, 2018

Pode-se destacar que os valores de turbidez registrados para todas as amostras da Sanga da Brandina nas quatro coletas, apresentam-se abaixo do limite máximo estabelecido pela Resolução CONAMA nº 357/5, para águas doces de classe 1, que é de 40 NTUs e para as classes 2 e 3 é de

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p.65034-65050 ,sep. 2020. ISSN 2525-8761

100 NTUs. A turbidez da água reflete o grau de atenuação de intensidade que um feixe de luz sofre ao atravessa-la, devido à presença de sólidos em suspensão. Os dados de turbidez podem justificar a redução brusca das concentrações do AM nas amostras dos pontos Branco e E, após um dia de incubação do corante. Ao relacionarmos os dados de turbidez apresentados pelo ponto Branco, com o comportamento de reação do mesmo ponto nos métodos de AM, fica evidente que à medida que a turbidez varia o comportamento do corante também sofre variação.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pelos resultados obtidos dos parâmetros físico-químicos analisados, observa-se que a condição da sanga está dentro dos padrões estabelecidos pela Resolução do CONAMA nº 357 para as águas doces de Classe 3. Em contrapartida, a condutividade elétrica, segundo o Ministério da Saúde, demonstra que este corpo hídrico está poluído em toda sua extensão. As análises com o corante utilizado confirmam que há a reação do indicador com a matéria orgânica presente no meio hídrico estudado. Deste modo, isso supõe que há contaminação na qualidade hídrica da Sanga da Brandina. Os níveis de matéria orgânica, por ações antrópicas, estão favoráveis para indicação de possível contaminação do corpo hídrico. Entretanto, até o momento os dados obtidos não são conclusivos, sendo necessário um tempo maior de monitoramento deste corpo hídrico e também um aperfeiçoamento deste método para a aferição da real qualidade do local de estudo. Ambos os métodos, visual e espectrofotométrico, indicam a reação de oxidação do Azul de Metileno, entretanto essa reação age em condições e tempos diferentes para cada um. O método visual é o mais simples em termos práticos, mas foi o que demandou mais tempo de análise. Já o método espectrofotométrico teve um menor tempo de análise, mas requer mais rigor nos procedimentos analíticos. Com base no desempenho apresentado pelos métodos, o procedimento espectrofotométrico se torna o mais eficiente em termos de apresentar mais clareza nos dados, pois além dos dados das concentrações poderem ser datados, o processo de acompanhamento da coloração também pode ser observado. Assim, os resultados apontam, até o momento, que o método do AM deve ser considerado como indicador secundário. Entretanto, fica evidente que esse procedimento com o AM tem potencial para se tornar um indicador de qualidade primário a partir de maior desenvolvimento e aperfeiçoamento de pesquisas com este corante.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 9, p.65034-65050 ,sep. 2020. ISSN 2525-8761 REFERÊNCIAS

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TROPPMAIR, H. Metodologias simples para pesquisar o Meio Ambiente. Rio Claro: Edição do Autor, 1988.

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Tabela 1 - Coordenadas dos pontos de coleta  PONTOS  COORDENADAS UTM (22J)
Figura 1 – Sanga da Brandina localizada nas proximidades da área urbana de Caçapava do Sul, RS
Figura 3 -  Imagem das amostras antes da adição do reagente (AM).
Figura 4 - Escala de cores para índice de poluição nas amostras com Azul de Metileno
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Referências

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