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Academic year: 2020

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ACORDÃOS

Supremo Tribunal Federal

RECURSO E X T R A O R D IN Á R IO N.° 36.616 — D ISTRIT O FEDERAL

Equiparação de operários do Arsenal de Marinha ao da Imprensa Nacional — Seu reconhecimento ã vista de preceitos legais — Recurso Extraordinário — Não conhecimento.

Relator: -— O Senhor Ministro Ar y Fr a n c o. Recorrente: — União Federal.

Recorrido: — Jo r g e Me d in a Va z e outros, a c ó r d ã o

Vistos, relatados e discutidos êstes autos de Recurso Extraordinário número 36.616, do Distrito Federal, Recorrente umao reaerai, ke- corridos, Jo r g e Me d in a Va z e outros, acor­

dam os Ministros da Primeira Turma do Su­ premo Tribunal Federal, e à unanimidade, em não conhecer do recurso, nos têrmos das notas taquigráficas antecedentes.

Custas da lei.

Rio de Janeiro, D .F ., em 21 de agôsto de 1958 (data do julgamento) . — Ba r r o s

Ba r r e t o, Presidente. — Ar y Fr a n c o, Relator.

r e l a t ó r io

O Senhor Ministro Ary Fr a n c o — Sr. Pre­

sidentes, os recorridos Jo r g e Me d in a Va z. e outros operários do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, propuseram ação ordinária contra a União Federal, a fim de obter equiparação de vencimentos.

A sentença lhes foi favorável, tendo sido confirmada em acórdão do Egrégio Tribunal Federal de Recursos.

Houve embargos da União, rejeitados. Dai o presente recurso extraordinário, com fundamento nas letras a e d do art. 101, III,

da Constituição Federal. Na letra a por in- fringência ao art. 65 n.° IV e art. 35 da Constituição Federal, bem como ao disposto na lei 284 e no Decreto 1.200; e na letra d, por

divergência de jurisprudência, citando, entre outros, o acórdão n.° 16.462, de 3-9-38. Nessa instância manifestou-se a Procuradoria Geral da República, pelo conhecimento e provimento do recurso.

v o t o

Do exame do processo apura-se que o jul­ gado recorrido bem aplicou a lei n.ç 5.622 de 1928 e reconheceu direito adquirido aos ora recorrido. Com êsse entendimento, não violou nenhum dos textos legais invocados pela re­ corrente, nem se pôs em divergência com a ju­ risprudência. Ao contrário a decisão ajusta-se àquela prolatada no recurso extraordinário n.° 17.777, acórdão publicado na Revista do D i­ reito Administrativo vol. X X IV , pág. 99 e no recurso extraordinário 26.463, de 172-54, da Segunda Turma de Julgamento, de que foi Re­ lator o eminente Sr. Ministro La f a y e t t e de

An d r a d a.

Assim sendo, liminarmente, não conheço do recurso.

d e c is ã o

Como consta da ata, a decisão foi a seguin­ te: Unânimemente, não tomaram conhecimento.

Impedido o Exmo. Sr. Ministro He n r iq u e

D ’Av il a, substituto do Excelentíssimo Sr. M i­ nistro Ne l s o n Hu n g r ia que se encontra em

exercício no Tribunal Superior Eleitoral. Votaram com o Relator, Exmo. Sr. M i­ nistro Ar y Fr a n c o — os Exmos. Srs. Minis­

tros: Câ n d id o Mo t a, Lu ís Ga l l o t t i e Ba r r o s

Ba r r e t o — Presidente da Turma. — Hu g o

Mo s c a, Vice-Diretor Interino.

Publicado no ' Diário da Justiça de 25-5-59,

páginas ns. 2.057/58 — apenso ao n.0 116. RECURSO E X T R A O R D IN Á R IO N.° 38.535

— PARAÍBA

Atos administrativos — Pode a auto­ ridade revogá-los quando contrários à lei

Atos ilegais não geram direitos subjeti­ vos — Recurso conhecido e desprovido.

Relator — O Sr. Ministro La f a y e t t e d e

An d r a d a.

Recorrentes: — An t ô n io Pe ix o t o Le m o s e

outros.

Recorrido — Estado da Paraíba.

a c ó r d ã o

Vistos, relatados e discutidos êstes autos de Recurso Extraordinário n.° 38.535, da Paraíba,

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recorrentes An t ô n io Pe ix o t o Le m o s e outros

e recorrido o Estado da Paraíba:

Acordam os Ministros do Supremo Tribu­ nal Federal, em 2.“ Turma, conhecer do re­ curso e negar-lhe provimento, unanimemente, de acõrdo com as notas taquigráficas nos autos. Custas da lei.

Rio de Janeiro, 12 de setembro de 1958. — La f a y e t t e d e An d r a d a, Presidente e Rela­ tor.

r e l a t ó r io

O Senhor Ministro Lafayette de Andrada

— Eis o acórdão recorrido:

“Embargos infringentes — Anulação de ato administrativo — Provimento do recurso. — A administração pode e deve emendar seus próprios atos, quando eivados de nulidade.

“Vistos, relatados e discutidos êstes autos de embargos de nulidade e infringentes, na ape­ lação cível número 3.398, da comarca desta Capital, em que é embargante o Estado da Paraíba e são embargados Antônio Peixoto Le m o s e outros:

“Acorda o Tribunal de Justiça da Paraíba em dar provimento ao recurso, para reformar em parte o acórdão embargado e restaurar a sentença de primeira instância, no que diz respeito ao pedido dos embargados por unani­ midade de votos. Custas na forma da lei.

Trata-se, originàriamente, de uma ação or­ dinária de indenização promovida pelos em­ bargados e outros contra o Estado da Pa­ raíba, para o fim de ser declarado insubsis- tente o ato do Governo Estadual, de 7 de março de 1951, que tornou sem efeito a pro­ moção anterior dos autores, nas séries de Clas­ sificação e Fiscal da tabela numérica de men- salistas, lotados no Departamento de Classi­ ficação de Produtos Agropecuários.

A ação foi julgada improcedente, quanto aos embargos, tendo a Egrégia Primeira Câmara dêste Tribunal, em acórdão de 28-9-1956, re­ formado a sentença de primeira instância, nessa parte, por maioria de votos. Irresignado, o réu ofereceu embargos de nulidade e infringentes, que foram regularmente processados.

Isso põsto, os embargos devem ser conheci­ dos, eis que não houve unanimidade de votos na decisão embargada.

No mérito, embora reconheça que as pro­ moções dos embargos tenham sido feitas de modo irregular "sem atenção aos requisitos re- gulamentares, sem observância da gradação prescrita na lei”, o Venerando Acórdão ora impugnado deu provimento ao recurso, por­ que nega à administração a faculdade de

revogar os próprios atos, “depois de obje­ tivados em situação de aparente legalidade”. Outro, porém, é o entendimento dêste Tri­ bunal Pleno, o qual, reiteradas vêzes, já ma­ nifestou inteiro apoio à tese de que a admi­ nistração pode e deve emendar seus próprios atos quando eivados de nulidade.

No caso dos autos, os embargos foram promovidos para referências superiores, sal­ tando diversos números da respectiva tabela, com violação manifesta do disposto na lei es­ tadual n.° 230, art. 30. Assim, partindo da distinção entre revogação e anulação dos atos administrativos, as promoções em causa estão na órbita dos atos anuláveis, porque, ilegais, nenhum efeito jurídico produziram.

Em abono dessa tese, copiosa é a jurispru­ dência dos tribunais do país, inclusive do Su­ premo Tribunal Federal, no sentido de que “é facultado à administração pública revogar os seus próprios atos, quando praticados com infração da lei, pois só na hipótese de ter sido esta obedecida é que dêles poderia haver nascido um direito público subjetivo (Rev Forense, vol. 142, pág. 138).

Pouco importa a situação de aparente le­ galidade que o ato apresenta, nem a distin­ ção entre ato administrativo e jurisdicional, pois não se pode negar que, desfazendo um ato atentatório à lei é prejudicial aos inte- rêsses da administração, o Estado não deixa de atender à satisfação de seus próprios fins.

Por isso, ensina J. Gu im a r ã e s Me n e g a l e: — “A autoridade administrativa não procura a judiciária para provocar a declaração de nulidade do ato administrativo, como sucede com o particular em negócio juridico priva­ do. declara-a diretamente, sem que terceiros possam reclamar por direitos que o ato ile­

gítimo naturalmente não poderia gerar.

é irrevogável pela autoridade administrativa o ato dedaratório de direito subjetivo" (In

Rep. Enc. do Dir. Brasileiro, vol. 4, pági­ na 407).

"Por ésses fundamentos, deu-se provi­ mento aos embargos."

An t ô n io Pe ix o t o d e Le m o s, Ma n o e l Pe­

r e ir a d e Ma c e d o e outro recorrem extraor-

dinàriamente, com apoio no permissivo cons­ titucional, letras a e d, alegando:

"Na verdade, fagrante é o desrespeito ao art. 141, § 3.°, da Carta Política do país, por fôrça do qual “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada".

Por outro lado, o direito pleiteado na demanda já foi reconhecido em uma série de

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226 Re v is t a d o Se r v iç o Pú b l i c o — No v. / De z e m b r o d e 1959 julgados de outros Tribunais, inclusive da

mais Alta Côrte, valendo destacar o Acórdão proferido no Recurso Extraordinário número 33.138, dêste Estado”.

O recurso está arrazoado e o Procurador Geral opinou:

' Pelo conhecimento do recurso, negando- -se-lhe, entretanto, provimento pelos funda­ mentos da decisão recorrida, que bem aplicou um direito.

Rio de Janeiro, 31 de janeiro' de 1958. — As. Th e m is t o c l e s Br a n d ã o Ca v a l c a n t i — Procurador da República. — Aprovado — Ca r l o s Me d e ir o s Sil v a -— Procurador Geral

da República”. É o relatório.

v o t o

Notou o Acórdão que:

"No caso dos autos, os embargados foram promovidos para referências superiores, sal­ tando diversos números da respectiva tabela, com violação manifesta do disposto na lei estadual n.° 230, art. 30. Assim, partindo da distinção éntre revogação e anulação dos atos administrativos, as promoções em causa estão na órbita dos atos anuláveis, porque, ilegais, nenhum efeito jurídico produziram.

Em abono dessa tese, copiosa é a juris­ prudência dos tribunais do país, inclusive do Supremo Tribunal Federal, no sentido de que é~ facultado à administração pública revogar os seus próprios atos, quando praticados com infração da lei, pois só na hipótese de ter sido esta obedecida é que dêles poderia haver nascido um direito público subjetivo”. (Rev. Forense, vol. 142, pág. 138).

Pouco importa a situação de aparente le­ galidade que o ato apresenta, nem a distinção entre ato administrativo e jurisdicional, pois não se pode negar que, desfazendo um ato administrativo, digo, um ato atentatório à lei e prejudicial aos interêsses da administração, o Estado não deixa de atender à satisfação de seus próprios fins."

É o que tenho sustentado em questões idên­ ticas. A administração pública pode e deve revogar seus próprios atos quando contrários à lei. Tais atos, ilegais, não podem gerar di­ reitos subjetivos.

Conheço do recurso e lhe nego provimento. DECISÃO

Como consta da ata, a decisão foi a se­ guinte: — Conheceram do Recurso e lhe ne­ garam provimento. Decisão unânime.

Tomaram parte n o julgamento os Exmos.

Srs. M in istro s La f a y e t t e d e An d r a d a — R e la to r e Presidente da Turma, Af r â n io

Co s t a (substituto d o Exmo. Sr. M in is tro Ro c h a La g o a que se encontra em exercício no T r ib u n a l S u p erio r Eleitoral), Vil l a sBo a s, Ha h n e m a n n Gu im a r ã e s e Rib e ir o da Co s­

t a. — Hu g o Mo s c a, V ice- D ire to r Interino.

RECURSO E X T R A O R D IN Á R IO N.° 37.125 — R IO G R A N D E D O SUL

Recurso Extraordinário. Conhecimen­ to por comprovado o dissídio jurispru- dencial.

v4s autarquias são obrigadas ao paga­ mento dos impostos estaduais.

Relator: o Senhor Ministro Ar y Fr a n c o. Recorrente — Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários.

Recorrida — Prefeitura Municipal de Pôr- to Alegre.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos êstes autos de recurso extraordinário n.° 37.125, do Rio Grande do Sul, em que é recorrente o Ins­ tituto de Aposentadoria e Pensões dos Ban­ cários e recorrida a Prefeitura Municipal de Pôrto Alegre.

Acordam os Ministros da 1* Turma do Su­ premo Tribunal Federal, à unanimidade, em conhecer do recurso e lhe negar provimento, nos têrmos das notas taquigráficas antece­ dentes.

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1958. — Ba r r o s Ba r r e t o, Presidente. — Ar y Fr a n c o, Relator.

r e l a t ó r io

O Senhor Ministro Ar y Fr a n c o — Senhor

Presidente, o Tribunal Federal de Recursos, em julgamento procedido pelo Sr. Ministro He n r iq u e D ' Av il a, decidiu pelo acórdão de fôlhas 84 e seguinte:

“Ementa: — Desde o advento da Constitui­ ção Federal de 1946, entrou em desuso ou foi tirado de curso o Decreto-lei n.° 6.016, de 21 de novembro de 1943 — O poder de isen­ tar de tributos é privativo e inerente a enti­ dade de direito público que dispõe da facul­ dade de impor e exigí-los.

Vistos, relatados e discutidos êstes autos de Apelação Cível n.° 7.719, do Estado do Rio Grande do Sul:

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Acordam os Ministros do Tribunal Federal de Recursos, em 1’ Turma, negar provimento ao recurso, por unanimidade de votos, tudo de conformidade com as notas taquigráficas anexas, que ficam fazendo parte integrante dèste. Custas “ex lege".

Rio, 16-10-1956 (data do julgamento). — As. He n r iq u e D'A v ila, Presidente e Re­ lator”.

Não conformado, o Instituto de Aposenta­ doria e Pensões dos Bancários interpôs rc- curso extraordinário pelas letras a e d. O re­

curso foi arrazoado e contra-arrazoado. Nes­ ta superior instância, a douta Procuradoria Geral da República manifestou-se pelo co­ nhecimento e provimento do recurso a fô- .'has 133.

É o relatório.

VOTO

Conheço do recurso pela letra d, em face

de estar comprovado o dissídio jurispruden-

cial, mas nego-lhe provimento. Entendo que

o Tribunal Federal de Recursos bem se hou­ ve quando acompanhou o voto do Relator, Sr. Ministro He n r iq u e D Av il a, nestes ter­ mos:

‘‘Nego provimento ao recurso, para man­ ter a decisão recorrida, por seus exatos e ju­ rídicos fundamentos.

O M M . Julgador a quo exauriu o assunto,

apreciando-o longa e eruditamente, no sen­ tido de evidenciar que o Decreto-lei número 6.016 não mais vigora, foi tirado de curso, com o advento da Constituição de 1946, por isto que, não é possível admitir-se possa a União Federal aliviar de impostos estaduais ou municipais, os Institutos de Previdência, dado que só pode isentar o Poder que tem capacidade para tributar. Ora, se o tributo em causa não é da alçada da União, é evi­ dente que não pode ela sôbre êle dispôr'.

d e c is ã o

Como consta da ata, a decisão foi a se­ guinte: — Conheceram do Recurso e lhe ne­ garam provimento, por decisão unânime.

Impedido o Exmo. Sr. Ministro He n r iq u e

D Av il a, substituto do Exmo. Sr. Ministro Ne l s o n Hu n g r ia, que se acha em exercício no Tribunal Superior Eleitoral.

Tomaram parte no julgamento os Exmos. Srs. Ministros Ar y Fr a n c o (Relator), Câ n­ d id o Mo t a Fi l h o, Luís Ga l l o t t i e Ba rr o s Ba r r e t o, Presidente da Turma. — Hu g o Mo s c a, Vice-Diretor interino. RECURSO E X T R A O R D IN Á R IO N.° 38.188 — D. FEDERAL O recurso de ofício não cabe às autar­ quias.

Relator: O Sr. Ministro Câ n d id o Mo t a

Fi l h o.

Recorrente: I . A . P . M . Recorrido: Panair do Brasil.

a c ó r d ã o

Vistos, relatados e discutidos êstes autos de recurso extraordinário n.° 38.188 — D. Federal. Recorrente — Instituto de Aposen­ tadoria e Pensões dos Marítimos — Recorri­ do — Panair do Brasil S. A.

Acordam os Ministros da 1’ Turma do Supremo Tribunal Federal conhecer do re­ curso e lhe negar provimento por unanimi­ dade, incorporado a êste o relatório e nos termos das notas taquigráficas.

S. T. F., 6 de novembro de 1958. — Ba k-

r o s Ba r r e t o, Presidente. — Câ n d id o Mo t a

Fil h o, Relator.

r e l a t ó r io

O Sr. Ministro Cândido Motta Fil h o: — Trata-se de executivo fiscal, proposto pelo I . A . P . M . contra a Panair do Brasil S. A. para a cobrança de determinada importância, correspondente à contribuição, juros e multas. A executada apresentou embargos que foram julgados procedentes. Houve recurso ex-offi- cio do Instituto. No E. Tribunal Federal de Recursos, o apêlo não foi conhecido por maioria de votos e intempestivo o recurso da parte vencida. D aí os embargos, que foram rejeitados, de conformidade com o seguinte voto do Ministro Alfredo Bernardes: “O recurso voluntário não foi conhecido por unanimidade. Dai, o incabimento dos embar­ gos na parte que pretende obter êsse incabi­ mento pelo Tribunal Pleno. Discute-se se o acórdão embargado admite embargos, já que o recurso cabível da decisão de 1’ instância era o de agravo e não o de apelação, que foi interposto. Para mim admito, desde que o agravo foi processado como apelação. N o mérito, confirmo a decisão recorrida. É en­ tendimento dêste Tribunal, manifestado em dezenas de acórdãos, que não se estende às autarquias o privilégio do recurso de ofício, das decisões que lhes são contrárias. Contra tal entendimento há apenas, neste Tribunal, a que eu saiba, o voto isolado do eminente Ministro Cu n h a Melo, voto vencido do acórdão embargado".

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228 Re v is t a d o Se r v iç o Pú b l ic o — No v. / De z e m b r o d e 1959 O Ministro Ar t u r Ma r in h o, voto venci­

do, recebeu, em parte, os embargos, por con­ siderar que as autarquias têm prazo em dô- bro, nos têrmos do art. 32 do Código de Pro­ cesso.

Recorreu o I.A .P .M . pelas letras “a" e “d", do permissivo constitucional, apoiado no art. 53 do Decreto-lei n.° 960, de 1938, pois o recorrente está equiparado à Fazenda Pública. As partes arrazoaram. A Procurado­ ria Geral opinou pelo conhecimento e provi­ mento do recurso.

VOTO

Conheço do recurso, pela letra "d”, mas lhe nego provimento, porque o recurso de oficio não cabe às autarquias e a outra parte alegada já foi decidida na forma da lei.

DECISÃO

Como consta da ata, a decisão foi a seguin­ te: — Conheceram do Recurso e lhe negaram provimento. Decisão unânime.

Tomaram parte no Julgamento os Exmos. Srs. Ministros Câ n d id o Mo t t a — Relator,

Ar y Fr a n c o, Ba r r o s Ba r r e t o, Presidente da Turma.

Ausente, justificadamente, o Exmo. Sr. M i­ nistro Luiz G a l l o t t i .

Impedido o Exmo. Sr. Ministro He n r iq u e

D ' Av il a (substituto do Exmo. Sr. Ministro

Né l s o n Hu n g r ia, que se acha em exercício

no Tribunal Superior Eleitoral). — Hugc

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