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PRAGAS QUARENTENÁRIAS A1

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Academic year: 2022

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PRAGAS QUARENTENÁRIAS A1

São aquelas não presentes no País,porém,se introduzidas são potênciais causadoras de importantes danos econômicos.

ESCALDADURA DAS FOLHAS( Xilella fastidiosa)

Genoma é o conjunto de material genético de qualquer organismo, determinado pela seqüência de bases do DNA. O conhecimento do genoma da Xylella

fastidiosa permitirá a identificação de genes

causadores da doença, bem como o seu mecanismo de ação na parasitose. Desse modo, o efeito parasitário pode ser eliminado, aumentando a produção agrícola23/03/2009

O bloqueio do xilema impede a ascensão da seiva mineral, constituída por água e sais minerais, absorvidos do solo pelas raízes. Com isso, reduz-se a produção de alimento por fotossíntese23/03/2009

FOGO BACTERIANO DAS POMÁCEAS(Erwinia amilovora)

DETEÇÃO - Toda a parte aerea das plantas hospedeiras pode ser infectada pela praga.Mesmo em plantas com a copa registente a planta pode morrer se os porta -enxertos for suceptivel e seus brotos forem infectados.23/03/2009

SINTOMAS - Morte e murcha da inflorescencia;definhamento e morte dos ramos e galhos finos;seca das folhas;seca dos frutos;limbo e tronco secos.23/03/2009

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CONTROLE - Retirada e quiema dos ramos afetados;desinfeccao de ferramentas com hipoclorito de sodio a 1% ou alcool etilico a 70%;utilizacao de cobre no inicio da brotacao e aplicacao de estreptomicina ou de oxitetraciclina durante a floracao.23/03/2009

MEDIDAS FITOSSANITÁRIAS - Erwinai amilovora e uma praga quarentenaria e sua

introducao e proibida em quese todos os paises,sendo exigido o CFO para a introducao de pl hospedeiras,mesmo em paises em que a praga ja esteja estabelecida.Com excessao da semente,todos os demais orgaos vegetais sao considerados como fontes com maior otencial de disseminacao do fogo bacteriano das pomaceas,apesar dos frutos apresentarem um pequeno risco.Os tratamentos para impedir a contaminacao devem ser preventivos,pois nao se conhece nenhum que seja curativo.E muito importante que seja evitado o estabelecimento da praga,pois a pratica de erradicacao e cara e nao apresenta resultados positivos.23/03/2009

MEDIDAS PREVENTIVAS - Impedir a introducao de mudas,porta-enxertos ou estacas de culturas hospedeiras da bacteria de regioes onde a doenca ocorre;Favorecer a importacao de mudas de paises onde a praga nao ocorre ou encontra-se restrita;Proibir a importacao de frutos,sementes ou polem de pomares infectados,Estabelecer um programa de treinamentos para os extencionistas e tecnicos que atuam no setor para viabilizar o diagnostico precoce da doença.23/03/2009

COCHONILHA ROSADA (Maconellicoccus hirsitus)

Esta praga é conhecida como cochonilha rosada pela sua coloração. Ela tem como centro de origem a Índia, de onde espalhou-se para várias regiões do mundo. Atualmente encontra-se na Austrália e ilhas do pacífico, Ásia, Oriente Médio e África.

Em 1995 foi relatada em Granada, espalhando-se rapidamente em 16 ilhas da região do Caribe e em 1997 foi detectada na América do Sul, na Guiana. Em 1998 foi encontrada em Martinica e Guadalupe.26/03/2009

Descrição e ciclo de vida:

A cochonilha rosada forma colônias sobre a planta hospedeira, deixando grandes massas com cobertura cerosa branca sobre os ramos, estruturas frutíferas e folhas. As fêmeas e os machos têm cerca de 3 mm de comprimento.

Desprovida de asas, a fêmea tem o corpo rosa com uma cobertura cerosa branca e formato oval. Os machos têm asas e duas longas caudas cerosas. A reprodução pode ser

partenogenética (sem a presença do macho).

O ciclo de vida da cochonilha rosada se completa em 23 a 30 dias. As fêmeas depositam os

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ovos em ovissaco de cêra branco. Em cada ovissaco são depositados até 650 ovos, que levam entre 3 a 9 dias para eclodir.26/03/2009

Os ovos são pequenos, variando de 0,3 a 0,4 mm de comprimento. Inicialmente, eles são alaranjados, tornando-se rosados com a maturidade. As ninfas recém eclodidas são muito móveis e dispersam-se sobre o hospedeiro, especialmente em direção às partes novas e tenras. Podem ainda ser carregadas por longas distâncias por agentes como o vento, homem ou animais. Em clima frio, a praga entra em um estado de dormência no solo ou na planta hospedeira, tanto no estágio de ovo ou como adulto26/03/2009

DANOS:

A cochonilha rosada pode causar grandes prejuízos, chegando mesmo a ocasionar a morte da árvore. A praga suga a seiva da planta hospedeira e injeta uma saliva tóxica que causa a malformação de folhas e frutos e os brotos ficam encarpilhados. Os frutos secam, reduzindo a produção e seu valor comercial.26/03/2009

CONTROLE:

O uso de produtos químicos não é recomendado. Eles têm baixa eficiência no controle da cochonilha devido à grossa camada cerosa que recobre seu corpo e impede a penetração de inseticidas. A longo prazo, o controle biológico é a melhor solução. Os principais inimigos naturais são o parasitóide Anagyrus kamalie a joaninha Cryptolaemus montrouzieri.26/03/2009

BACTROCERA SPP EXCETO B. Carambolae

O gênero é derivado do nome grego antigo bakter "vara" e Kera "corno".23/03/2009

Bactrocera é um gênero de grande tephritid frutas moscas, com mais de 500 espécies atualmente descritas23/03/2009

Danos

As moscas-das-frutas podem causar prejuízos das seguintes formas:

A larva da mosca, ao se desenvolver no interior dos frutos, causa um violento desbalanço hormonal, o que causa, por sua vez, amadurecimento desuniforme e culmina com necrose na região afetada e queda precoce do fruto.[carece de fontes?]

Os frutos podem apresentar deformações e manchas nos locais onde as fêmeas perfuram para testar o substrato de oviposição (picada de prova) ou onde elas efetivamente ovipositam, mas sem a eclosão de larva.[carece de fontes?]

Há a possibilidade de entrada de microorganismos oportunistas nas lesões deixadas pelas fêmeas.[carece de fontes?]

Muitas espécies de moscas-das-frutas que ocorrem no Brasil são consideradas pragas

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quarentenárias em muitos países importadores, o que gera uma série de barreiras de impede a exportação de frutos para consumo sob forma "in natura".23/03/2009

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BESOURO DO ARROZ E OUTROS GRÃOS (Trogoderma granarium)

PLANTAS HOSPEDEIRAS - O T.granarium e uma praga das graos armazenados,que ocorre em cereais e seus produtos,sementes oleaginosas(especialmente amendoim e torta de oleaginiosas),graos e produtos oleaginosos,assim como racoes para animais e

especiarias,como por exemplo o cominho.23/03/2009

MÉTODO - O estagio larval mais indicado para se identificar a praga ,por meio de sua casca,atencao especial se deve ser dada a qualquer roduto oriundo das areas onde a praga esta estabelecida,especialmente graos,produtos oleaginosos e gomosos,assim como sacos novos e usados.O malte oriundo de paises de clima temperado deve ser cuidadosamente examinados.23/03/2009

Em armazens suspeitos,frestas e rachaduras devem ser inspecionados,assim como atraz de paineis que se encontram encostados as paredes.23/03/2009

CONTROLE - A arva do T. granarium e pouco mais resistente a fumigantes que a larvas da maioria das pragas de graos armazenados.O controle efetivo da praga presente na estrutura de edificios e em navios requer uma alta concenracao do produto quimico,como brometo de metilaq e fosfina e a ampliacao do tempo de fumigacao pra permitir a penetracao do gas nas fiestas e fendas.A exposicao da praga a uma temperatura de 60 C,durante 30 minutos,resulta em 100% de mortalidade para todas as fases.23/03/2009

RISCO FITOSSANITÁRIO - A constante ocorrencia da praga em produtos importados de paises onde ela esta estabelecida e o potencial de sua dispersao devido ao aumento do uso de conteiners de cargas secas e transporte tipo roll-off,fazem a praga um risco fitossanitario muito grande.E nescessario um periodo minimo de 4 meses.a uma temperatura media de 20 graus C para o T. granarium constituir-se numa praga.23/03/2009

PRAGAS QUARENTENÁRIAS A2

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SÃO AQUELAS DE IMPORTÃNCIA ECONÔMICA POTENCIAL,JÁ PRESENTES NO PAÍS,PORÉM NÃO SE ENCONTRAM AMPLAMENTE DISTRIBUÍDAS E POSSUEM PROGRAMA OFICIAL DE CONTROLE

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SIGATOKA NEGRA (Micospharella figiensis)

A praga é causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis Morelet. No Brasil foi detectada

primeiramente no estado do Amazonas em 1998 e já se encontra nos estados do Acre, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Roraima, São Paulo, Paraná e Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rondônia.

Em decorrência de trabalhos de cadastro com georreferenciamento e inspeção de

propriedades produtoras de bananas, em atendimento a IN 17 da SDA/MAPA de 31 de maio de 2005, realizados pela Adagro, o estado de Pernambuco é reconhecido pelo Mapa (IN n°44, de 22/08/06), como "ÁREA LIVRE DE SIGATOKA NEGRA"

SINTOMAS: O ataque começa pelas folhas mais novas. Provoca estrias que parecem linhas marrons claras bem finas que, com o decorrer do tempo, tornam-se um pouco mais largas e de tom marrom escuro. Os reflexos da praga são sentidos pela rápida destruição da área foliar, reduzindo a capacidade da planta realizar fotossíntese e consequentemente a sua capacidade produtiva, expressa pela diminuição do tamanho e número de pencas e frutos por cacho e pela ocorrência de maturação precoce dos frutos ainda no campo.

A praga pode causar prejuízos de até 100%. Depois de instalada, provoca aumento significativo nos custos de produção, pois serão necessárias mais de trinta aplicações de produto químico por ano, além de aumentar drasticamente a poluição do meio ambiente.

COMO PREVENIR:

De acordo com a INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, da SDA/MAPA, de 31/05/05; Portaria da ADAGRO 641/2000; 001/2004 e Portaria 022/2006.

" É proibido o trânsito interestadual de bananas que não sejam produzidas em Áreas Livres da Sigatoka Negra ou no Sistema de Mitigação de Risco para Sigatoka Negra.

" É proibido o trânsito de mudas de Musa spp. e seus cultivares, que não sejam Provenientes de bananais de áreas Livres de Sigatoka Negra.

" É proibido o trânsito de bananas em cacho em todo o território nacional.

" O trânsito de plantas ou partes de plantas de Helicônias obedecerá aos mesmos critérios e medidas previstos para o trânsito de mudas, partes de plantas e frutos de banana.

" O trânsito de plantas, mudas micropropagadas ou partes de plantas de bananeira (Musa spp e seus cultivares) obedecerá à legislação de certificação fitossanitária de origem (CFO), a certificação fitossanitária de origem consolidado (CFOC) e permissão de trânsito de vegetais (PTV).

" Fica proibido o trânsito de folhas de bananeira ou parte da planta no acondiciona- mento de qualquer produto.

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Moko da Bananeira (Ralstonia solanacearum)

O moko da bananeira ou murcha bacteriana é causada pela bactéria Ralstonia solanancearum raça 2. É uma das doenças mais importantes da cultura da bananeira, pois pode causar perdas de até 100% da produção, pois os frutos afetados tornam-se impróprios para o consumo. È de fácil disseminação e de difícil controle.

È uma praga Quarentenária A2, com ocorrência nos seguintes estados: Amazonas, Amapá, Pará, Acre, Rondônia, Roraima e Sergipe.

Sintomas:

Murcha, amarelecimento, com posterior quebra do pecíolo das folhas basais e má formação foliar são principais sintomas nas plantas jovens. Nas plantas adultas, há murcha,

amarelecimento e necrose das folhas basais, progredindo para as demais. No rizoma observa- se a descoloração dos feixes vasculares e no pseudocaule ocorre a descoloração vascular caracterizada por pontos escurecidos. Com o avanço da doença toda a parte central do pseudocaule torna-se necrosada e exala cheiro fétido característico de bactérias. Afeta também o engaço, os frutos e as raquis feminina e masculina. No engaço e na raquis ocorre a descoloração dos feixes vasculares com pontuações avermelhadas. Nos frutos observa-se escurecimento e podridão seca da polpa.

A sua disseminação ocorre pelo plantio de mudas infectadas. A capina, o desbaste, a desfolha, o corte do coração e a colheita são meios de disseminação da bactéria no plantio devido a contaminação das ferramentas. Pode ser disseminada também por insetos, como a abelha arapuá, quando ocorre exudação da bactéria pelas brácteas florais.

Prevenção e Controle:

- Uso de mudas sadias, com origem comprovada (CFO) - Uso de cultivares resistentes

- Inspecionar periodicamente os plantios, com erradicação imediata das plantas doentes - Desinfecção das ferramentas utilizadas no manejo da cultura

- Eliminar o coração ou mangará, evitando que abelhas e outros insetos disseminem a doença.

Não existe controle químico curativo para o moko da bananeira

MOSCAS DAS FRUTAS (Anastrepha e Ceratitis)

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As moscas-das-frutas são consideradas as pragas mais nocivas para a fruticultura, com restrições em quase todos os países importadores. No Brasil se destacam as pertencentes aos Gêneros Anastrepha e Ceratitis. No programa de monitoramento no Vale do São Francisco, são utilizadas Armadilhas McPhail para as espécies de Anastrepha spp, e Armadilhas Jackson para Ceratitis capitata. Nas McPhail utiliza-se atrativo alimentar (proteína hidrolisada a 5%) e nas Jackson atrativo sexual para-feromônio sintético (trimedlure).

As coletas, e contagem das moscas são semanais para McPhail e quinzenais para Jackson. É utilizado o índice Mosca Armadilha Dia - MAD, para medir a flutuação populacional das

moscas, dando subsídios para início de controle (MAD=0,5), registro de pomares (MAD<1,0) e, até servir para interdição da produção do pomar para exportação visando o mercado americano (MAD>1,0).

PLANTAS HOSPEDEIRAS: As principais plantas hospedeiras no Vale do São Francisco são:

acerola, caju, castanhola, goiaba, maniçoba, manga e uva.

PREVENÇÃO E CONTROLE:

" Evitar plantios de mangas próximos a áreas com plantas hospedeiras das moscas, principalmente as sem cuidados ou abandonadas.

" Não deixar frutos maduros caídos no solo.

" Quando o MAD chegar próximo de 0,5, adotar medidas de controle químico, ou seja, pulverizações com iscas tóxicas, seguindo orientações do Responsável Técnico.

CUIDADOS:

" Fique atento e mantenha sempre baixo o índice MAD.

" Siga à risca as instruções do responsável técnico.

" Colete e enterre, a 20 cm de profundidade, frutos maduros caídos no solo.

" Mantenha o livro de campo sempre atualizado e na propriedade.

" Não utilize defensivos agrícolas que não tenham registro no mapa.

" Não permita que pessoas não autorizadas revisem sua armadilha.

" Qualquer anormalidade comunique imediatamente a ADAGRO-PE.

" A Adagro dispõe da portaria Nº 17/ 2005 que determina o controle de moscas-das- frutas nos pomares que participam oficialmente do programa de exportação de manga e em pomares comerciais, não participantes do programa.

COCHONILHA DO CARMIM (Dactylopiusopuntiae)

A cochonilha do Carmim, Dactylopius opuntiae, é um inseto que se alimenta da seiva das plantas e além de sugar a planta, a cochonilha também pode introduzir vírus ou toxinas que deixam à planta amarela e murcha podendo destruir a palma forrageira dentro de poucos meses se não for combatida rapidamente.

A melhor forma de identificar a praga é verificando a presença de flocos brancos (colônias) nas raquetes da palma. Ao esmagar as colônias há a liberação de líquido avermelhado.

A Cochonilha do Carmim é uma praga quarentenária presente - A2 que está destruindo plantações nos estados de Pernambuco, Paraíba e Ceará. Em Pernambuco ocorre em 39 municípios.

PREVENÇÃO E CONTROLE

" Não adquirir palmas de regiões com ocorrência da praga Cohonilha do Carmim

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" Não transitar com animais de regiões com ocorrência da praga para regiões onde não ocorra a praga

" Eliminar imediatamente as primeiras raquetes atacadas (dar ao gado ou queimar)

" Nos plantios adensados abrir ruas para facilitar a eliminação da praga

" Destruir os plantios abandonados com ocorrência da Cochonilha do Carmim

" Pulverizar as raquetes com a mistura:

600 mL de detregente neutro 01 L de detergente neutro 300 mL de água sanitária ou 20 L de água

20 L de água

Repetir a aplicação de 8 em 8 dias

Os produtos precisam ser aplicados próximos às cochonilhas - cerca de 20 centímetros - para que a própria força do jato d'água ajude na remoção de suas camadas protetoras de cera e gordura.

Atualmente existem pesquisas que desenvolvem trabalhos com palmas resistentes à cochonilha do carmim.

CANCRO CÍTRICO (Xanthomonas axonopodis pv. citri)

Causado pela bactéria Xanthomonas axonopodis pv. citri, o cancro cítrico ataca todas as variedades e espécies de citros e é uma das mais graves doenças da citricultura brasileira. È uma praga quarentenária A2 e está presente nos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

A bactéria causadora dessa doença foi introduzida no Brasil em 1957 na região de São Paulo.

Ela é de fácil disseminação e um de seus agentes de difusão é o próprio homem. Altamente contagiosa, ela é resistente e consegue sobreviver em vários ambientes por vários meses. Em folhas, ramos e frutos com sintomas, a sobrevivência da bactéria pode durar muitos anos.

Não há medidas capazes de eliminar completamente a doença. As plantas infectadas devem ser erradicadas. Por ser uma "praga" quarentenária o comércio de frutos e seus derivados para países livres da doença fica impedido.

A doença manifesta-se por lesões em folhas, frutos e ramos, e pode provocar a queda dos frutos e folhas contaminados. As lesões podem ter características variadas, podendo ser confundidas com outras doenças e pragas.

Sempre que houver suspeita de contaminação em um pomar. A Adagro deve ser avisada imediatamente para que o material seja recolhido e levado para análise em laboratório credenciado.

PREVENÇÃO E CONTROLE:

" Implantação ou renovação do pomar com mudas sadias

" Instalação de barreiras quebra-ventos colocadas a cada 100 metros, levando-se em consideração a direção do vento

" Cuidados devem ser redobrados durante a colheita. Essa época é a mais favorável para a disseminação da doença, por causa do intenso trânsito de pessoas e materiais dentro da propriedade.

" Rigorosa inspeção dos pomares.

" As escadas, sacolas e caixas devem ser desinfestadas.

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" Antes de os trabalhadores entrarem no pomar, devem trocar de roupa e fazer a desinfecção de mãos e calçados.

" Evitar que os caminhões entrem nos pomares

CLOROSE VARIEGATA DOS CÍTROS (Xelella fastidiosa)

A clorose variegada dos citros também conhecida como "Amarelinho", é causada pela bactéria Xylella fastidiosa. É uma praga quarentenária A2 e foi constatada em 1987 no Estado de São Paulo e atualmente encontra-se nos seguintes estados: Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

A bactéria causa obstrução dos vasos do xilema, responsáveis pelo transporte de água e sais minerais da raiz para todas as partes da planta. Com a CVC, os frutos amadurecem

precocemente ficando pequenos e duros inviáveis para o consumo e produção de suco concentrado.

Sintomas :

Nas folhas aparecem pequenas manchas amareladas na face inferior e lesões cor palha na face inferior. No estágio avançado lesões de cor palha nos dois lados da folha. Nos frutos num estágio mais avançado tornam-se pequenos, duros e amadurecem rápido.

Prevenção e Controle

- Utilizar mudas sadias, produzidas em viveiros telados e livre de presença da cigarrinha.

- Inspecionar periodicamente folhas e frutos para verificar a presença da doença no pomar.

- Fazer a poda dos ramos doentes, e passar pasta cúprica no local cortado.

- Erradicar e destruir plantas doentes com menos de 3 anos substituindo-as.

PINTA PRETA DOS CÍTROS (Guignardia citricarpa)

A pinta preta dos citros é causada pelo fungo Guignardia citicarpa, tendo sido relatada em 1980 no Rio de janeiro e a partir de 1982 se estabeleceu nos pomares do Estado de São Paulo. O prejuízo direto é a queda prematura dos frutos e a redução do valor comercial.

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Sintomas:

Os sintomas da Pinta Preta ocorrem principalmente nos frutos, formando-se pequenas lesões pouco deprimidas com o centro pardacento, apresentando pontuações pretas medindo entre 2 a 6 mm de diâmetro. Nas folhas o centro da lesão tem cor cinza, as bordas são salientes marrom-escuras com halo amarelado ao redor.

O fungo sobrevive por um ano nos frutos pendentes e nas folhas caídas no solo. No fruto as lesões contendo os esporos que são disseminados pela água da chuva. Nas folhas liberam esporos que são disseminados pelo vento.

Prevenção e Controle:

- Adquirir mudas de viveiristas que obedeçam as normas de controle.

- Evitar o trânsito de máquinas, máquinas e implementos dentro do pomar.

- Eliminar frutos temporões afetados antes do início da florada.

- Garantir boa nutrição das plantas.

- Separar pomares de diferentes variedades cítricas com barreiras naturais ou quebra ventos.

CANCRO BACTERIANO DA VIDEIRA(Xabthomonas campestris pv.vitícola)

O cancro bacteriano da videira é causado pela bactéria Xanthomonas campestris pv vitícola, foi detectada pela primeira vez no Brasil em 1998 no Submédio do Vale do São Francisco.

Devido a sua importância econômica, esta se constitui um dos principais problemas fitossanitários para a videira nas áreas irrigadas do Vale.

Nessa região o período mais favorável para o desenvolvimento da infecção é o primeiro semestre do ano, devido á ocorrência de chuvas, condição que favorece a disseminação da bactéria.

È uma Praga Quarentenária A2 que ocorre no Estado de Pernambuco, no município de Petrolina. Ocorre também nos estados da Bahia, Piauí, Ceará e Roraima.

Sintomas:

Os sintomas nas folhas surgem como pontos necróticos com ou sem alos amarelados que podem coalescer e causar a morte de extensas áreas do limbo foliar. Nas nervuras e pecíolos, ramos e ráquis dos frutos formam-se manchas escuras alongadas que evoluem para fissuras longitudinais de coloração negra denominadas de cancros, resultando na dilaceração dos tecidos e obstrução parcial do fluxo de seiva. As bagas são desuniformes em tamanho e cor, podendo apresentar lesões necróticas.

Disseminação :

Ocorre por meio de material propagativo infectado, utilizado em enxertia e na formação das mudas. Pode ocorrer também por meio de restos de cultura infectados espalhados pelo pomar ou aderidos a contentores, tesouras, canivetes, luvas, roupas e implementos agrícolas

utilizados no manuseio de plantas doentes. A disseminação da bactéria é favorecida por ventos fortes associados a chuvas.

Medidas de Prevenção

Referências

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