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O que ´e Dimens˜ao?

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(1)

O que ´ e Dimens˜ ao?

Augusto GEROLIN agerolin@umpa.ens-lyon.fr (ENS-Lyon / Universit´e Joseph-Fourier)

3o EIAGIME - USP

29 de agosto de 2010

(2)

Outros possiv´eis t´ıtulos para

O que ´ e dimens˜ ao?

1. Introdu¸c˜ao `a Teoria Geom´etrica da Medida... 2. Geometria Fractal...

3. Medidas de Hausdorff...

(3)

Outros possiv´eis t´ıtulos para

O que ´ e dimens˜ ao?

1. Introdu¸c˜ao `a Teoria Geom´etrica da Medida...

2. Geometria Fractal...

3. Medidas de Hausdorff...

(4)

O que ´ e dimens˜ ao?

Estrat´egia do mini-curso: Apresentar id´eias relacionadas a dimens˜ao em dois contextos (geom´etricos)diferentes:

1. Anal´ıtico (Medidas de Hausdorff)

2. Alg´ebrico/L´udico: tre¸cos do filme”Dimensions une promenade math´ematique””

(5)

O que ´ e dimens˜ ao?

Estrat´egia do mini-curso: Apresentar id´eias relacionadas a dimens˜ao em dois contextos (geom´etricos)diferentes:

1. Anal´ıtico (Medidas de Hausdorff)

2. Alg´ebrico/L´udico: tre¸cos do filme”Dimensions une promenade math´ematique””

(6)

O conceito primitivo de dimens˜ ao

1. Anos 80-90 (gera¸c˜ao coca-cola): v´ıdeo games.

2. Gradua¸c˜ao, Anos 00-10 (gera¸c˜ao Bourbaki):Algebra Linear.´

(7)

O conceito primitivo de dimens˜ ao

1. Anos 80-90 (gera¸c˜ao coca-cola): v´ıdeo games.

2. Gradua¸c˜ao, Anos 00-10 (gera¸c˜ao Bourbaki):Algebra Linear.´

(8)

O conceito primitivo de dimens˜ ao

1. Anos 80-90 (gera¸c˜ao coca-cola): v´ıdeo games.

2. Gradua¸c˜ao, Anos 00-10 (gera¸c˜ao Bourbaki):Algebra Linear.´

(9)

Dimens˜ ao em ´ Algebra Linear

Menorn´umero devetores geradores do espa¸co.

ou conceitualmente,

N´umero de vetores geradores no espa¸co ⇔ Dimens˜ao

(10)

Dimens˜ ao em ´ Algebra Linear

Menorn´umero devetores geradores do espa¸co.

ou conceitualmente,

N´umero de vetores geradores no espa¸co ⇔Dimens˜ao

(11)

Imagens

(12)

Nosso contexto de dimens˜ ao

A partir do conceito de“volume”, “´area”, “comprimento”,etc (medida) de Hausdorff.

Volume ⇔ Dimens˜ao

Exemplos:

C´ırculo (comprimento): 2πr1 Quadrado (´area): L2

Bola R3(volume) : 4 3πr3

(13)

Nosso contexto de dimens˜ ao

A partir do conceito de“volume”, “´area”, “comprimento”,etc (medida) de Hausdorff.

Volume ⇔ Dimens˜ao

Exemplos:

C´ırculo (comprimento): 2πr1 Quadrado (´area): L2

Bola R3(volume) : 4 3πr3

(14)

Um bom conceito de dimens˜ ao...

... deve satisfazer algumas propriedades: (i) dim(A) ´e bem definida para todoA⊂R2

(mais geralmente, subconjunto deRd). (ii) dim(A)≤dim(B) se A⊂B

(iii) dim(A∪B) =max{dim(A),dim(B)} (iv) dim(∪i∈NAi) = supi∈Ndim(Ai)

(15)

Um bom conceito de dimens˜ ao...

... deve satisfazer algumas propriedades:

(i) dim(A) ´e bem definida para todoA⊂R2 (mais geralmente, subconjunto deRd). (ii) dim(A)≤dim(B) se A⊂B

(iii) dim(A∪B) =max{dim(A),dim(B)} (iv) dim(∪i∈NAi) = supi∈Ndim(Ai)

(16)

Um bom conceito de dimens˜ ao...

... deve satisfazer algumas propriedades:

(i) dim(A) ´e bem definida para todoA⊂R2 (mais geralmente, subconjunto deRd).

(ii) dim(A)≤dim(B) se A⊂B

(iii) dim(A∪B) =max{dim(A),dim(B)} (iv) dim(∪i∈NAi) = supi∈Ndim(Ai)

(17)

Um bom conceito de dimens˜ ao...

... deve satisfazer algumas propriedades:

(i) dim(A) ´e bem definida para todoA⊂R2 (mais geralmente, subconjunto deRd).

(ii) dim(A)≤dim(B) se A⊂B

(iii) dim(A∪B) =max{dim(A),dim(B)} (iv) dim(∪i∈NAi) = supi∈Ndim(Ai)

(18)

Um bom conceito de dimens˜ ao...

... deve satisfazer algumas propriedades:

(i) dim(A) ´e bem definida para todoA⊂R2 (mais geralmente, subconjunto deRd).

(ii) dim(A)≤dim(B) se A⊂B

(iii) dim(A∪B) =max{dim(A),dim(B)}

(iv) dim(∪i∈NAi) = supi∈Ndim(Ai)

(19)

Um bom conceito de dimens˜ ao...

... deve satisfazer algumas propriedades:

(i) dim(A) ´e bem definida para todoA⊂R2 (mais geralmente, subconjunto deRd).

(ii) dim(A)≤dim(B) se A⊂B

(iii) dim(A∪B) =max{dim(A),dim(B)}

(iv) dim(∪i∈NAi) = supi∈Ndim(Ai)

(20)

Um bom conceito de dimens˜ ao...

... deve satisfazer algumas propriedades:

(v) dimω(A) = dim(A), ondeω ´e uma semelhan¸ca ou uma aplica¸c˜ao afim.

(vi) dim(A) = 0 se A´e um conjunto finito ou enumer´avel. (vii) dim(A) = 2 se A´e um aberto deR2

(igualmente, dim(A) =d seA´e um aberto doRd) (viii) dim(A) = 1 se A´e uma curva diferenci´avel

dim(A) = 2 se A´e uma superf´ıcie diferenci´avel

dim(A) =d seA´e uma variedade diferenci´avel de dimens˜ao d

(21)

Um bom conceito de dimens˜ ao...

... deve satisfazer algumas propriedades:

(v) dimω(A) = dim(A), ondeω ´e uma semelhan¸ca ou uma aplica¸c˜ao afim.

(vi) dim(A) = 0 se A´e um conjunto finito ou enumer´avel.

(vii) dim(A) = 2 se A´e um aberto deR2

(igualmente, dim(A) =d seA´e um aberto doRd) (viii) dim(A) = 1 se A´e uma curva diferenci´avel

dim(A) = 2 se A´e uma superf´ıcie diferenci´avel

dim(A) =d seA´e uma variedade diferenci´avel de dimens˜ao d

(22)

Um bom conceito de dimens˜ ao...

... deve satisfazer algumas propriedades:

(v) dimω(A) = dim(A), ondeω ´e uma semelhan¸ca ou uma aplica¸c˜ao afim.

(vi) dim(A) = 0 se A´e um conjunto finito ou enumer´avel.

(vii) dim(A) = 2 se A´e um aberto deR2

(igualmente, dim(A) =d seA´e um aberto do Rd)

(viii) dim(A) = 1 se A´e uma curva diferenci´avel dim(A) = 2 se A´e uma superf´ıcie diferenci´avel

dim(A) =d seA´e uma variedade diferenci´avel de dimens˜ao d

(23)

Um bom conceito de dimens˜ ao...

... deve satisfazer algumas propriedades:

(v) dimω(A) = dim(A), ondeω ´e uma semelhan¸ca ou uma aplica¸c˜ao afim.

(vi) dim(A) = 0 se A´e um conjunto finito ou enumer´avel.

(vii) dim(A) = 2 se A´e um aberto deR2

(igualmente, dim(A) =d seA´e um aberto do Rd) (viii) dim(A) = 1 se A´e uma curva diferenci´avel

dim(A) = 2 se A´e uma superf´ıcie diferenci´avel

dim(A) =d seA´e uma variedade diferenci´avel de dimens˜ao d

(24)

Alguns objetivos desse mini-curso:

1. Definir um conceito de dimens˜ao para os conjuntos anteriores.

2. Entender como essa no¸c˜ao pode ser generalizada para Fractais.

Outros problemas relacionados:

3. Mudan¸ca de Vari´aveis: Como entender rigosomente a mudan¸ca de vari´aveis de fun¸c˜oes Rm →Rn,m>n?

(25)

Alguns objetivos desse mini-curso:

1. Definir um conceito de dimens˜ao para os conjuntos anteriores.

2. Entender como essa no¸c˜ao pode ser generalizada para Fractais.

Outros problemas relacionados:

3. Mudan¸ca de Vari´aveis: Como entender rigosomente a mudan¸ca de vari´aveis de fun¸c˜oes Rm →Rn,m>n?

(26)

Alguns objetivos desse mini-curso:

1. Definir um conceito de dimens˜ao para os conjuntos anteriores.

2. Entender como essa no¸c˜ao pode ser generalizada para Fractais.

Outros problemas relacionados:

3. Mudan¸ca de Vari´aveis: Como entender rigosomente a mudan¸ca de vari´aveis de fun¸c˜oes Rm →Rn,m>n?

(27)

Alguns objetivos desse mini-curso:

Mudan¸ca de Vari´aveis:

N´os conhecemos um exemplo muito simples: o Teorema de Fubini pode ser considerado como uma mudanca de vari´aveis

z ∈Rm+n→(x,y)∈Rm×Rn, ondez = (x,y) e n´os podemos escrever

Z

Rm+n

f(z)dλm+n(z) = Z

Rm

Z

Rn

f(x,y)dλn(y)

λ.m(x)

Evidentemente, n˜ao h´a problema quando a mudan¸ca de vari´avel ´e feita para um produto cartesiano. Mas, para o caso de uma mudan¸ca de coordenadas polares?

(28)

Alguns objetivos desse mini-curso:

Mudan¸ca de Vari´aveis:

N´os conhecemos um exemplo muito simples: o Teorema de Fubini pode ser considerado como uma mudanca de vari´aveis

z ∈Rm+n→(x,y)∈Rm×Rn, ondez = (x,y) e n´os podemos escrever

Z

Rm+n

f(z)dλm+n(z) = Z

Rm

Z

Rn

f(x,y)dλn(y)

λ.m(x)

Evidentemente, n˜ao h´a problema quando a mudan¸ca de vari´avel ´e feita para um produto cartesiano. Mas, para o caso de uma mudan¸ca de coordenadas polares?

(29)

Alguns objetivos desse mini-curso:

Mudan¸ca de Vari´aveis:

x∈Rd∗ →(r, σ)∈R+×Sn−1 onde: r .

=|x|e σ = x

|x|

Qual ´e o significa da express˜ao dσ?

(30)

Alguns objetivos desse mini-curso:

Mudan¸ca de Vari´aveis:

x∈Rd∗ →(r, σ)∈R+×Sn−1 onde: r .

=|x|e σ = x

|x|

Qual ´e o significa da express˜ao dσ?

(31)

Alguns objetivos desse mini-curso:

1. Dimens˜ao e Medidas em referˆencias abstratas: Dado um espa¸co m´etrico abstratamente (X,d) podemos refinir medidas (”volumes”) e dimens˜ao naturais para este espa¸co?

(32)

Programa do Curso (Tentativa)

Segunda-Feira: dimens˜ao em Espac¸os razo´aveis (a) Medidas de Hausdorff

(b) Dimens˜ao de Hausdorff

Terc¸a-Feira: Fractais (a) Exemplos

(b) Calculo das dimens˜oes de certos fractais

(33)

Programa do Curso (Tentativa)

Segunda-Feira: dimens˜ao em Espac¸os razo´aveis (a) Medidas de Hausdorff

(b) Dimens˜ao de Hausdorff

Terc¸a-Feira: Fractais (a) Exemplos

(b) Calculo das dimens˜oes de certos fractais

(34)

Programa do Curso (Tentativa)

Quinta-Feira: Aplicac¸ ˜oes e Pesquisa (a) Mudan¸ca de Vari´aveis

(b) Dimens˜ao de Variedades

(c) Transporte ´Otimo, Sistemas Dinˆamicos, um resultado de C´edric Villani (opcional)

Ao final de cada ser´a exibido um trecho do filmeDimension une promenade math´ematique

(35)

Programa do Curso (Tentativa)

Quinta-Feira: Aplicac¸ ˜oes e Pesquisa (a) Mudan¸ca de Vari´aveis

(b) Dimens˜ao de Variedades

(c) Transporte ´Otimo, Sistemas Dinˆamicos, um resultado de C´edric Villani (opcional)

Ao final de cada ser´a exibido um trecho do filmeDimension une promenade math´ematique

(36)

Medidas de Hausdorff

(37)

Contru¸c˜ ao das Medidas de Hausdorff

Para fixar id´eias pense na reta realR, e considere A⊂R

µ(A) = n X

j∈N

|Ij|: A⊂ ∪j∈NIj, onde cada Ij ´e intervalo abertoo

(38)

Contru¸c˜ ao das Medidas de Hausdorff

Para fixar id´eias pense na reta realR, e considere A⊂R

µ(A) = n X

j∈N

|Ij|: A⊂ ∪j∈NIj, onde cadaIj ´e intervalo abertoo

(39)

Contru¸c˜ ao das Medidas de Hausdorff

Para fixar id´eias pense na reta realR, e considere A⊂R

µ(A) =inf n X

jN

|Ij|: A⊂ ∪jNIj, onde cadaIj ´e intervalo abertoo

(40)

Contru¸c˜ ao das Medidas de Hausdorff

CasoRd: Um calculo simples mostra que o volume de uma bola d−dimensional ´e dado por

vol(Br(x)) =α(d)rd ondeα(d) = πd2

Γ(d2 + 1).

Logo, uma maneira ”natural”de definir uma medida d-dimensional para o espa¸co Rn´e calcular, paraA⊂Rd,

µd(A) = inf

n X

jN

α(d)rkd : A⊂ ∪j∈NBrk(xk) o

(41)

Contru¸c˜ ao das Medidas de Hausdorff

CasoRd: Um calculo simples mostra que o volume de uma bola d−dimensional ´e dado por

vol(Br(x)) =α(d)rd ondeα(d) = πd2

Γ(d2 + 1).

Logo, uma maneira ”natural”de definir uma medida d-dimensional para o espa¸co Rn´e calcular, paraA⊂Rd,

µd(A) = inf

n X

jN

α(d)rkd : A⊂ ∪j∈NBrk(xk) o

(42)

Contru¸c˜ ao das Medidas de Hausdorff

µd(A) = lim

→0inf

n X

j∈N

α(d)rkd : A⊂ ∪j∈NBrk(xk) e rk ≤ o

Problemas:

1. Se tomarmos essa express˜ao como defini¸c˜ao de uma medida de Hausdorff, ela n˜ao ser´ainvariante por restri¸c˜ao. 2. Limite Existe ???

(43)

Contru¸c˜ ao das Medidas de Hausdorff

µd(A) = lim

→0inf

n X

j∈N

α(d)rkd : A⊂ ∪j∈NBrk(xk) e rk ≤ o

Problemas:

1. Se tomarmos essa express˜ao como defini¸c˜ao de uma medida de Hausdorff, ela n˜ao ser´ainvariante por restri¸c˜ao.

2. Limite Existe ???

(44)

Contru¸c˜ ao das Medidas de Hausdorff

µd(A) = lim

→0inf

n X

j∈N

α(d)rkd : A⊂ ∪j∈NBrk(xk) e rk ≤ o

Problemas:

1. Se tomarmos essa express˜ao como defini¸c˜ao de uma medida de Hausdorff, ela n˜ao ser´ainvariante por restri¸c˜ao.

2. Limite Existe ???

(45)

Contru¸c˜ ao das Medidas de Hausdorff

Definition (Medidas de Hausdorff)

Sejam A⊂Rn e d ∈R+. Definimos a Medida de Hausdorff d-dimensional por

Hd(A) = lim

→0inf

n X

jN

α(d)r(Ck)d : A⊂ ∪j∈NCk e diam(Ck)≤ o

no qual, Ck s˜ao subconjuntos arbitrarios do Rn, r(Ck) =diam(Ck)/2e α(d) = π

d 2

Γ(d2+1).

(46)

Contru¸c˜ ao das Medidas de Hausdorff

Hd(A) .

= lim

→0inf

n X

jN

α(d)r(Ck)d : A⊂ ∪j∈NCk ediam(Ck)≤ o

Observa¸c˜oes

(a) Observe que a fun¸aoHd :AP(R)→ Hd(A)[0,∞], conforme colocada anteriormente, est´a bem definida.

De fato, coloquemos

Hd(A) .

= lim

→0inf n X

j∈N

α(d)r(Ck)d : A⊂ ∪j∈NCk ediam(Ck)o

Hd(A) ´e descrescente e limitada inferiormente (pelo 0), logo o limite existe (e coincide com o supremo).

(47)

Contru¸c˜ ao das Medidas de Hausdorff

Hd(A) .

= lim

→0inf

n X

jN

α(d)r(Ck)d : A⊂ ∪j∈NCk ediam(Ck)≤ o

Observa¸c˜oes

(a) Observe que a fun¸aoHd :AP(R)→ Hd(A)[0,∞], conforme colocada anteriormente, est´a bem definida.

De fato, coloquemos

Hd(A) .

= lim

→0inf n X

j∈N

α(d)r(Ck)d : A⊂ ∪j∈NCk ediam(Ck)o

Hd(A) ´e descrescente e limitada inferiormente (pelo 0), logo o limite existe (e coincide com o supremo).

(48)

Contru¸c˜ ao das Medidas de Hausdorff

Hd(A) .

= lim

→0inf

n X

jN

α(d)r(Ck)d : A⊂ ∪j∈NCk ediam(Ck)≤ o

Observa¸c˜oes

(a) Observe que a fun¸aoHd :AP(R)→ Hd(A)[0,∞], conforme colocada anteriormente, est´a bem definida.

De fato, coloquemos

Hd(A) .

= lim

→0inf n X

j∈N

α(d)r(Ck)d : A⊂ ∪j∈NCk ediam(Ck)o

Hd(A) ´e descrescente e limitada inferiormente (pelo 0), logo o limite existe (e coincide com o supremo).

(49)

Contru¸c˜ ao das Medidas de Hausdorff

(b) E um bom exercicio verificar que a defini¸´ ao de Medidas de Hausdorff ´e imut´avel se impusermos que os subconjuntosCk sejam abertos (resp. fechados).

(50)

mas, sobretudo,

(c) (Generaliza¸ao para espa¸cos m´etricos)E imediato verificar que a´ defini¸ao dada anteriormente pode ser facilmente generalizada para um espa¸co m´etrico qualquer. .

(51)

Proposition (medida de Hausdorff ´e uma medida de Borel) Para todo d ∈R+, a aplica¸c˜aoHd ´e uma medida exterior sobre Rn, e define uma medida sobre a σ−algebraB(Rn) (subconjuntos borelianos deRn).

(52)

EXEMPLOS

(i) H0 ´e a medida da contagem.

(ii) Sobre o conjunto dos numeros reais, H1 ´e a medida de Lebesgue (isto ´e, em intervalos ´e o comprimento).

(iii) EmR2,H1, ´e a medida de Lebesgue de um segmento de reta. (iv) Se f :Rn→Rm ´e Lipchitz, ent˜ao Hd[f(A)]≤kdHd[A], para

todo conjunto boreliano A⊂Rn.

(v) Pode-se mostrar que se I = [x,y] ´e uma segmento de reta em R2 (n˜ao reduzido a um ponto), ent˜ao [H]1=|x−y|, se d = 1, [H]1= 0, se d <1; [H]1 ´e n˜ao finito, se d >1.

(53)

EXEMPLOS

(i) H0 ´e a medida da contagem.

(ii) Sobre o conjunto dos numeros reais, H1 ´e a medida de Lebesgue (isto ´e, em intervalos ´e o comprimento).

(iii) EmR2,H1, ´e a medida de Lebesgue de um segmento de reta. (iv) Se f :Rn→Rm ´e Lipchitz, ent˜ao Hd[f(A)]≤kdHd[A], para

todo conjunto boreliano A⊂Rn.

(v) Pode-se mostrar que se I = [x,y] ´e uma segmento de reta em R2 (n˜ao reduzido a um ponto), ent˜ao [H]1=|x−y|, se d = 1, [H]1= 0, se d <1; [H]1 ´e n˜ao finito, se d >1.

(54)

EXEMPLOS

(i) H0 ´e a medida da contagem.

(ii) Sobre o conjunto dos numeros reais, H1 ´e a medida de Lebesgue (isto ´e, em intervalos ´e o comprimento).

(iii) EmR2,H1, ´e a medida de Lebesgue de um segmento de reta.

(iv) Se f :Rn→Rm ´e Lipchitz, ent˜ao Hd[f(A)]≤kdHd[A], para todo conjunto boreliano A⊂Rn.

(v) Pode-se mostrar que se I = [x,y] ´e uma segmento de reta em R2 (n˜ao reduzido a um ponto), ent˜ao [H]1=|x−y|, se d = 1, [H]1= 0, se d <1; [H]1 ´e n˜ao finito, se d >1.

(55)

EXEMPLOS

(i) H0 ´e a medida da contagem.

(ii) Sobre o conjunto dos numeros reais, H1 ´e a medida de Lebesgue (isto ´e, em intervalos ´e o comprimento).

(iii) EmR2,H1, ´e a medida de Lebesgue de um segmento de reta.

(iv) Se f :Rn→Rm ´e Lipchitz, ent˜ao Hd[f(A)]≤kdHd[A], para todo conjunto boreliano A⊂Rn.

(v) Pode-se mostrar que se I = [x,y] ´e uma segmento de reta em R2 (n˜ao reduzido a um ponto), ent˜ao [H]1=|x−y|, se d = 1, [H]1= 0, se d <1; [H]1 ´e n˜ao finito, se d >1.

(56)

EXEMPLOS

(i) H0 ´e a medida da contagem.

(ii) Sobre o conjunto dos numeros reais, H1 ´e a medida de Lebesgue (isto ´e, em intervalos ´e o comprimento).

(iii) EmR2,H1, ´e a medida de Lebesgue de um segmento de reta.

(iv) Se f :Rn→Rm ´e Lipchitz, ent˜ao Hd[f(A)]≤kdHd[A], para todo conjunto boreliano A⊂Rn.

(v) Pode-se mostrar que se I = [x,y] ´e uma segmento de reta em R2 (n˜ao reduzido a um ponto), ent˜ao [H]1=|x−y|, se d = 1, [H]1= 0, se d <1; [H]1 ´e n˜ao finito, se d >1.

(57)

Propriedade Fundamental

Proposition

Seja[0,1[n⊂Rn. Ent˜ao Hd([0,1[n)´e n˜ao finito, se d >n; finito se d =n; e Hd([0,1[n) = 0, se d <n. Em particular,

1. se d <n, ent˜ao Hd[Ω] =∞, para todo abertoΩ⊂Rd. 2. se d >n, ent˜ao Hd ´e identicamente nula.

(58)

Dimens˜ ao

(59)

Ao menos uma dimens˜ao d´a uma medida n˜ao trivial!

Proposition Seja A⊂Rn, ent˜ao

(i) Se Hd[A]<∞para um certo d ≥0, ent˜ao Hd1[A] = 0 para todo d1 >d ;

(ii) Se Hd[A]>0para um certo d ≤0, ent˜ao Hd2[A] =∞ para todo d2 <d ;

(iii) para todo d >n, temosHd[A] = 0.

Dito de outro modo: Existe umd0 real tal que a fun¸c˜ao

d → Hd[A] vale∞ quandod ´e estritamente menos qued0 e, ´e nula quando ´e maior que d0.

(60)

Ao menos uma dimens˜ao d´a uma medida n˜ao trivial!

Proposition Seja A⊂Rn, ent˜ao

(i) SeHd[A]<∞ para um certo d ≥0, ent˜aoHd1[A] = 0para todo d1 >d ;

(ii) SeHd[A]>0 para um certo d≤0, ent˜aoHd2[A] =∞ para todo d2 <d ;

(iii) para todo d >n, temos Hd[A] = 0.

Dito de outro modo: Existe umd0 real tal que a fun¸c˜ao

d → Hd[A] vale∞ quandod ´e estritamente menos qued0 e, ´e nula quando ´e maior que d0.

(61)

Ao menos uma dimens˜ao d´a uma medida n˜ao trivial!

Proposition Seja A⊂Rn, ent˜ao

(i) SeHd[A]<∞ para um certo d ≥0, ent˜aoHd1[A] = 0para todo d1 >d ;

(ii) SeHd[A]>0 para um certo d≤0, ent˜aoHd2[A] =∞ para todo d2 <d ;

(iii) para todo d>n, temos Hd[A] = 0.

Dito de outro modo: Existe umd0 real tal que a fun¸c˜ao

d → Hd[A] vale∞ quandod ´e estritamente menos qued0 e, ´e nula quando ´e maior que d0.

(62)

Ao menos uma dimens˜ao d´a uma medida n˜ao trivial!

Proposition Seja A⊂Rn, ent˜ao

(i) SeHd[A]<∞ para um certo d ≥0, ent˜aoHd1[A] = 0para todo d1 >d ;

(ii) SeHd[A]>0 para um certo d≤0, ent˜aoHd2[A] =∞ para todo d2 <d ;

(iii) para todo d>n, temos Hd[A] = 0.

Dito de outro modo: Existe umd0 real tal que a fun¸c˜ao

d → Hd[A] vale∞ quandod ´e estritamente menos qued0 e, ´e nula quando ´e maior que d0.

(63)

Dimens˜ ao de Hausdorff

Definition (Dimens˜ao de Hausdorff)

Seja A⊂Rn. A dimens˜ao de Hausdorff de A - denotada por dimH(A) - ´e definida por

dimH(A) .

=inf{d; Hd(A) = 0} ∈[0,n]

De maneira equivalente: dimH(A) ´e o ´unico d0 tal que

Hd(A) =∞, para todod <d0, eHd(A) = 0, para todo d >d0.

(64)

Dimens˜ ao de Hausdorff

Definition (Dimens˜ao de Hausdorff)

Seja A⊂Rn. A dimens˜ao de Hausdorff de A - denotada por dimH(A) - ´e definida por

dimH(A) .

=inf{d; Hd(A) = 0} ∈[0,n]

De maneira equivalente: dimH(A) ´e o ´unico d0 tal que

Hd(A) =∞, para todod <d0, eHd(A) = 0, para todo d >d0.

Referências

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Exemplificando, o algoritmo Multilayer Perceptron utilizado neste teste, utiliza como base de teste todas as entradas que foram classificadas que deveriam ir para a segunda fase

rgeom(n, p) distribui¸ c˜ ao Geom´ etrica(p) runif(n, a, b) distribui¸ c˜ ao Uniforme(a,b) rexp(n, lambda) distribui¸ c˜ ao Exponencial(lambda) rnorm(n, mean, sd) distribui¸ c˜

Demonstra¸c˜ao. Designamos esse tipo de ponto fixo de n´o repulsivo. Analogamente, se a derivada da fun¸c˜ao F tiver o valor entre 0 e 1, as sequˆencias que come¸carem