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UCFIC. 1 - Psicologia Cristã E Ministério Pastoral: Jesus Cristo O Exemplo De Terapeuta: A Bíblia Respalda O Aconselhamento:

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UCFIC

1 - Psicologia Cristã E Ministério Pastoral:

Há alguns anos atrás um pastor de uma igreja nos Estados Unidos escreveu um artigo provocante sob o título. “O aconselhamento é uma perda de tempo”. Frustrado pelo seu pouco êxito em cuidar das pessoas, o escritor queixou-se de gastar horas e mais horas... Falando em infinito com grande número de pessoas que simplesmente não seguiam seus ensinos e conselhos.

O líder da igreja foi suficientemente sincero para reconhecer que seu insucesso talvez resultasse do fato dele não ter as qualificações necessárias para desempenhar o seu papel de conselheiro e tera- peuta com eficácia. Concordou também que existe lugar para discussões doutrinarias e bíblicas entre um ministro e um paroquiano, para falar sobre o casamento com os que estão se aproximando do al- tar, ou para ministrar pessoalmente aos que estão doentes e aos que sofrem. Mas concluiu que não há lugar para o aconselhamento pastoral tradicional tão pouco produtivo.

Uma conclusão semelhante foi expressa recentemente pelo presidente de uma faculdade de quando afirmou que a única razão dos pastores aconselharem é com o intuito de desempenhar o papel de psiquiatra e alimentar o seu ego de maneira pouco saudável. Que o pastor deve se restringir a prega- ção da palavra e evitar ajudar as pessoas de forma terapêutica e com aconselhamento.

A fim de ser mais eficaz, a igreja deve ter pastores capacitados para agir eficazmente como terapeu- tas na vida das pessoas que precisam ser ajudadas. Oferecendo um relacionamento genuíno e huma- no, grande parte da atuação dos terapeutas é supérflua e não tem relação com sua eficiência, de fato, muito do seu sucesso não tem qualquer ligação com o que fazem ou acontecem, trata-se de uma re- lação que não se caracteriza tanto pelas técnicas usadas pelo terapeuta, mas pelo que ele é, ou tenta fazer.

Jesus Cristo O Exemplo De Terapeuta:

Jesus Cristo é certamente o melhor exemplo que possuímos de um maravilhoso conselheiro, cuja per- sonalidade, conhecimento e habilidade capacitaram-no eficazmente para assistir as pessoas que pre- cisavam de ajuda. Quando tentamos analisar o aconselhamento de Jesus, existe sempre a tendência, inconsciente ou deliberada, de encarar o ministério de Cristo de modo a reforçar nossas próprias opi- niões sobre como as pessoas são ajudadas.

É indiscutivelmente mais exato afirmar que Jesus fez uso de varias técnicas de aconselhamento, de- pendendo da situação, da natureza do aconselhado e do problema especifico. Ele algumas vezes ou- via cuidadosamente as pessoas sem dar orientação, as claras, mas em outras ocasiões ensinava inci- sivamente. Ele encorajava e apoiava, embora também confrontasse e desafiasse. Jesus aceitava pes- soas pecadoras e necessitadas, mas também exigia arrependimento, obediência e ação.

A Bíblia Respalda O Aconselhamento:

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De acordo com a Bíblia, os cristãos devem ensinar tudo o que Cristo nos ordenou e ensinou. Isto in- clui com certeza doutrinas a respeito de Deus, autoridade, salvação, crescimento espiritual, oração, a igreja, o futuro, anjos, demônios e a natureza humana. Todavia, Jesus também ensinou sobre o casa- mento, interação entre pais e filos, obediência, relações entre as raças, e liberdade tanto para ho- mens como para as mulheres. Ele ensinou igualmente sobre assuntos pessoais como sexo, ansieda- de, medo, solidão, duvida, orgulho, pecado e desanimo.

Todas essas questões levam as pessoas procurarem ajuda do aconselhamento e terapêutica hoje.

Quando Jesus tratava com as pessoas ele frequentemente ouvia suas perguntas e as aceitava antes de estimulá-las a pensar ou agir de modo diferente. Às vezes dizia o que deveria fazer, mas também orientava as pessoas para que resolvessem os seus problemas através de indagações hábeis e divi- namente orientadas.

Ensinar o que Cristo ensinou inclui instrução na doutrina, mas abrange também ajudar as pessoas a se entenderem melhor com Deus, com o próximo e consigo mesma.

A Psicologia Tem Condições De Ajudar:

A fim de ajudar e entender melhor o cristão, muitos líderes têm procurado as opiniões de psicólogos e outros profissionais que cuidam da saúde mental. A psicologia é naturalmente um campo de estudo altamente complexo e popular hoje em dia, tratando tanto do comportamento animal como o humano.

O estudante universitário que faz um curso introdutório a psicologia geral, encontra com frequência uma porção de estatísticas, termos técnicos e dados científicos sobre inúmeros tópicos aparente- mente sem importância. Os cursos a nível de seminário sobre o aconselhamento pastoral tendem a ser mais relevantes e concentrados nas pessoas. Mesmo assim o estudante talvez se perca num labi- rinto de teorias e técnicas pouco proveitosas quando se depara com um ser humano confuso e so- frendo.

Isto levou escritores a rejeitarem a psicologia, inclusive a área do aconselhamento e a concluir que a Bíblia é tudo o que o cristão interessado em ajudar as pessoas precisa, Jay Adams, por exemplo, ar- gumenta que os psiquiatras e provavelmente os psicólogos, usurparam o lugar dos pregadores e acharam-se perigosamente tentando modificar o comportamento das pessoas e seus valores de ma- neira ímpia. Este escrito de influencia não vê qualquer possibilidade da psicologia ou ramos afins vi- rem a auxiliar o líder de igreja a aconselhar mais eficazmente.

Como um campo de estudo, a psicologia cientifica tem cerca de 100 anos de idade, durante o século passado, Deus permitiu que os psicólogos desenvolvessem instrumentos de pesquisas para o estudo do comportamento humano, e publicações profissionais para apresentarem suas descobertas. Cente- nas de milhares de pessoas buscaram ajuda e os conselheiros profissionais, aprenderam o que faz as pessoas reagirem e como podem mudar. Nosso conhecimento está longe de ser completo e perfeito, mas a pesquisa psicológica cuidadosa e as análises de dados levaram a um vasto reservatório de conclusões sabidamente úteis aos aconselhados e a quem quer que se disponha a ajudar eficaz- mente as pessoas. Até mesmo os que querem pôr de lado o campo da psicologia, usam frequente- mente termos psicológicos em seus escritos de origem psicológica em seu aconselhamento.

2 - Psicologia Cristã, Área E Estudos:

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É impossível descartar a ideia de que a psicologia não possa ajudar ao pastor conselheiro, e evitar o seu uso diante dos problemas hoje enfrentados pelas igrejas pós-moderna. Há uma necessidade de o líder ter um conhecimento vasto em todas as áreas possíveis, principalmente no comportamento hu- mano. Vejamos o que abrange:

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Estudo Da Psicologia Cristã E Sua Faixa Etária:

A psicologia cristã se faz necessário na vida do pastor e no seu ministério, o entendimento e a com- preensão em conhecer as pessoas fazem com que o seu aconselhamento seja eficaz. Com isso tra- zendo estrutura emocional, social e religiosa para os membros de sua igreja. Vejamos algumas carac- terísticas que precisam ser conhecidas para o bom desempenho do ministério:

Crianças de quatro á cinco anos:

- Características físicas: a criança nesta idade tem um crescimento rápido físico-muscular, grande energia, e ativa, cansa facilmente, gosta de ajudar e estar com os outros.

- Características mentais: a criança mentalmente está em desenvolvimento, sua atenção é limitada, dependendo do interesse concentra-se até no máximo grau. Vocabulário limitado, frases curtas, é cu- riosa, e perguntadora, gosta de manter conversa ou as vezes confirmar suas próprias opiniões, tem capacidade de aprender com facilidade e esquecer com a mesma facilidade, sua imaginação é ativa.

Ela entende literalmente, nem distingue o real do imaginário.

- Características emocionais: a criança é emocional e bondosa, gosta de ajudar, é explosiva, teimosa, medrosa, sente ciúmes e demonstra, gosta de ritmos.

- Características sociais: a criança socialmente é egoísta e sente necessidade de aprovação social, is- to aumenta seu círculo de amigos, não gosta de brinquedos isolados. Aprende a abafar seu egoísmo quando se sujeita ao grupo.

- Características espirituais: a criança espiritualmente está aberta para ouvir respeito de Deus e de Je- sus, começam a reconhecer o certo e errado sua consciência é sensível e aceita alegremente o plano de salvação, são confiantes em Deus e nas pessoas a sua volta.

- Características musicais: a criança tem seu espírito aberto para a musica, gosta de ritmos e de can- tar.

2- CRIANÇA - DE 6 – 8 ANOS:

Crianças de seis á oito anos:

- Características físicas: ativa e essa natureza ativa exigem que os músculos se exercitem muito, gos- tam de correr, brincar, pular corda. Quando planejar aulas na EBD, deve incluir muitas atividades, cori- nhos gesticulados, marcha, etc. nessa idade tem crescimento desigual seus músculos vão se desen- volvendo lentamente, devem procurar os trabalhos de períodos curtos e práticos, evitarem trabalho detalhado. Preferem fazer do que prestar atenção, gostam de construir, ter oportunidades para fazer algo, sentimentos aguçados, são bastante ásperas, sujeitas as doenças exemplo: sarampo, catapora, etc. menos dependentes, são mais independentes já querem tomar banho sozinhos, levar o material para a escola, atravessar as ruas sozinhos e não gostam de pegar na mão para andar.

- Características mentais: aprendendo a ler e escrever, deve deixar ler revistas e decorar versículos bíblicos simples. Gostam de jogos de números, caça palavras, tiram falsas conclusões, tem boa ima- ginação, é capaz de transformar cabo de vassoura em cavalo veloz, caixote em trem e carro, boneca em filho, dramatiza toda história.

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- Características sociais: a criança nesta idade ainda está em fase de expansão. Ela gosta de muitas amizades, gosta de conversar, e não aprecia a solidão, começa a descobrir o mundo que a cerca. Ela logo quer ser adulta, gente grande, não gosta de chamado de pequeno.

- Características emocionais: a emoção está ligada ao físico, e bem estar psicológico. É impaciente, agitada, devemos oferecer ambiente calmo, saudável, arejado e bem limpo. São tímidas, tem dificul- dade de participar de algumas atividades, devemos elogiar ao terminar qualquer tarefa.

- Características espirituais: por ser religiosa não queremos dizer que seja crente ou convertida, mas em cada criança existe um impulso religioso que se manifesta em amor, reverencia uma fé que confia completamente nos pais e pessoas amigas. Apesar de possuir esse impulso religioso, a criança ao mesmo tempo herda de Adão a natureza pecaminosa, precisa de Cristo com Salvador, logo que che- ga a conhecer o mal e o bem. Devidamente ensinada e guiada nesse período a criança inclina-se pa- ra Deus abrindo alegre e espontaneamente o seu coração. Algumas crianças sentem a culpa do pe- cado mais cedo do que a outra. O principal trabalho do orientador é preparar o coração para a conver- são. Elas têm amor e compromisso, por exemplo:

- Gostam da EBD

- Tem fé na oração

- Curioso acerca da morte

- Tem o sentido sobrenatural

- Sensíveis ao amor

- Características musicais: a criança desperta para a música logo cedo deve ensinar cânticos que o envolva e o motive. Motiva-los a entrar em uma escola de música.

3- ADOLESCENTE – 12-14 ANOS:

Adolescentes de doze a quatorze anos:

De maneira geral reconhece-se como início da adolescência o aparecimento da puberdade, por volta dos 12 anos, sendo que seu termino ocorre quando o jovem se transforma em adulto. Neste caso, os fatores mentais, físicos, e espirituais determinam o comportamento do jovem. É principalmente a épo- ca de formação do caráter. As experiências da infância, grandemente influenciam o desenvolvimento do caráter, mas é durante a adolescência que a personal idade emerge na sua total idade e indepen- dência no indivíduo. Durante este período as forças interiores se fazem sentir de tal modo, que deter- minam as possibilidades de virtudes ou vícios.

- Campo físico: nesta fase o crescimento é muito rápido nas meninas com 12 anos e nos rapazes com 15 anos. Podem crescer de 10 a 12 cm, e engordam por volta de 12 kg em apenas um ano. Existem mudanças na voz muito difícil de dominar, existem também desarranjos na pele, consciência de sexo.

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- Campo sentimental: são hiper-sensíveis devido às mudanças acentuadas em sua musculatura, dis- tendendo assim os seus nervos partindo do seu sistema nervoso central. Devemos ter cuidados em não feri-los, pois já são por si próprios julgados e rejeitados, bastante emotivo, podemos canalizar es- ta característica evidenciando-lhe o amor que devemos ter as amas perdidas, ele poderá ser útil nes- se campo.

- Campo mental: atenção voluntária, esta capacidade aumenta a cada dia, muito embora o grande problema apresentado por terceiros, seja a falta de atenção. Ocorre que, quando o adolescente tem interesse são capazes de prestar atenção voluntária e consciente, por mais temo que o de menos ida- de. Capacidade de memorização, julgamento e raciocínio muito rápido.

- Campo social: o adolescente de hoje é praticamente absolvido por fortes influencias, tanto na socie- dade, por meio ambiente, escolas, amizades, família, e a igreja para a formação da personalidade.

- Campo espiritual: as maiorias de conversões ocorrerem antes dos 17 anos. Com o desenvolvimento da personalidade e a consciência do eu, o adolescente mais jovem sente-se insuficiente e precisa de ajuda divina. O adolescente salvo voltará a examinar novamente tudo que aprendeu nos anos anterio- res, para ele também haverá problemas, mas serão minorados pela presença do Espírito Santo em sua vida.

3 - Psicologia Cristã:

Mocidade de quinze a vinte e quatro anos.(Colegial universitário e profissional):

- Fisicamente: não aceitam as suas características físicas, peso avantajado, nariz grande demais, pe- le muito escura, cabelos são lisos demais ou crespos demais, outros se preocupam com a sua altura, etc. como conselheiro você deve enfatizar o fato de que a verdadeira beleza é interior, que surge quando começamos agradecer a Deus pela maneira que ele nos fez. As maiorias já são donas de sua vida, e por isso, tem a tendência de se descuidar da saúde, abusam nos esportes, gastam muita ener- gia, precisamos avisá-los do fato que o corpo necessita de repouso, higiene e alimentação adequada.

- Mentalmente: sua capacidade de raciocínio já esta desenvolvida e eles querem ter liberdade para discutir assuntos que provoquem polêmica. Os mais preferidos são de ordem mundial, filosóficos e ideológicos. Gostam muito de falar do sexo oposto, gostam também de falar de assuntos práticos que estejam relacionados com sua vida e carreira.

- Socialmente: gostam de uma boa reunião social, a igreja tem a responsabilidade informais, devemos dar oportunidades para eles falarem, discutirem, etc. gostam de amizades intima com um grupo redu- zido de indivíduos, devemos promover um ambiente social cristão. Eles querem dirigir, devemos trei- nar e formá-los como líderes.

- Emocionalmente: os jovens emocionalmente já são definidos que os adolescentes. Eles já pensam no futuro em relação à pessoa que vai se casar a necessidade de comprar uma casa, qual a melhor carreira a seguir. Todas estas perguntas e outras precisam ser respondidas corretamente e por isso o conselheiro deve mostrar para os jovens que Deus sabe de todas as coisas as suas necessidades. E que ele tem a respostas para todas as perguntas.

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- Espiritualmente: nesta idade tem um ideal religioso, eles pensam em Deus como personalidade. É uma idade culminante para a conversão, porem quer uma razão para a sua fé, e de tal maneira que supra as suas dúvidas, querem ver os princípios na pratica pregados no púlpito. Amor, compreensão, respeito, etc. querem ver a igreja como um organismo e não uma organização.

Adultos:

Uma pessoa começa a ser adulta aos 21 anos de idade. As estatísticas demonstram que o período de vida em evidencia é a dos adultos. Compreende-se esse ponto por se na idade adulta que a pessoa geralmente obtém maior maior índice de realização. Nem sempre o adulto atinge físico, mental e espi- ritualmente, o mesmo grau de maturidade. Podemos encontrar adultos no físico, mas não na mente e espírito. Não estamos fazendo alusão ao estado adulto que tendo aceitado Cristo, torna-se igual a uma criança. As características de crianças assimiladas salvos são estas: fé, reverência, ingenuidade, afeição, sinceridade, naturalidade, disposição, disposição para aprender, isenção de ânimo.

De vinte e um á quarenta anos: O seu vigor físico está no auge. Tem condições e potencial para aceitar e desenvolver grandes trabalhos na igreja, mentalmente as suas condições são boas. Forma- do, tem experiência, pode ser aproveitado com professor ou líder, socialmente equilibrado sua capaci- dade de liderança é promissora.

Emocionalmente esta idade ode perturbar-se quanto a problema orçamentários. Não pode deixar de ser devidamente orientado em todos os serviços prestados para as pessoas. Espiritualmente tem con- dições de alcançar maturidade. É uma idade em que a vida devocional poder ser relegada a segundo plano.

De quarenta e um á sessenta e cinco anos: Quanto ao físico começa a enfrentar o problema da ob- esidade e vê a saúde em declínio. Mentalmente começa a voltar para si mesmo, reflete, pensa, medi- ta, faz introspecção. Não tira conclusões apressadas, mas cede ante ponderações firmes e lógicas.

Desinteressa-se por reuniões sociais, deve ser analisado e ajudado quanto a este ponto. A comunhão com os irmãos é importante, não pode se descuidada. Mostra-se sensível, embora não se preocupe com os que os outros vão pensar. Do ponto de vista emocional começam as frustrações os desâni- mos, devem ser amparados quanto a este ângulo. Induzirem-los a pensar-nos outros, espiritualmente merecem a nossa maior atenção, pois se inclinam nesta faixa e etária a ter hábitos fixos, opiniões próprias.

Depois de sessenta e seis anos: Fisicamente está em declínio, sua saúde começa inspirar cuida- dos, é importante que se sinta útil e desejado. Pode ser aproveitado em trabalhos relativos à igreja.

Sua mente está passando por independência, quer sentir-se livre. Socialmente ao receber visitas de pessoas mais jovens, pode falar de suas experiências e de seus pontos de vistas. Espiritualmente po- de e deve ser aproveitado. O adulto nesta idade é um baluarte da intercessão e súplica.

4 - Psicologia E Fé:

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Não é surpresa que a natureza favoreça genes que promovam uma inclinação à fé. Muitos estudos recentes sugerem que as pessoas religiosas podem viver mais do que os menos religiosos. Um estu- do com cerca de 4.000 pessoas na Carolina do Norte, por exemplo, descobriu que frequentadores da igreja tinham 46% menos riscos de morrer num período de seis anos do que aqueles que não fre- quentavam.

Outro estudo envolvendo 126,000 participantes sugere que alguém de 20 anos de idade que vai a igreja poder viver sete anos a mais do que uma pessoa similar que não participa de práticas religio- sas. Em parte a religião costuma adotar estilos de vida mais saudáveis as pessoas não fumam, não bebem bebidas alcoólicas, e a fé pode dar força para que as pessoas superem doenças, afinal se a

“crença nos placebos funciona, porque não a fé em Deus? ”.

Outra possibilidade envolver a química cerebral. “Genes” que promovem o espiritualismo põem fazer isso, em parte, ao estimular mensageiros químicos no cérebro como a Dopamina, que deixa as pes- soas otimistas e sociáveis, e talvez mais disposição a ter filhos Dopamina é muito complexa, mas aparece ligada tanto ao espiritualismo quanto a promiscuidade, possivelmente explicando alguns es- cândalos da igreja.

Biologistas evolutivos também sugerem que uma inclinação ao espiritualismo pode ter feito antigos humanos, mais dispostos a seguir curandeiros, ou outros líderes que clamam apoio divino.

Outra pesquisa sugere é que a sociedade pós-industrial, não vai deixar a religião para trás facilmente.

A fé pode ser tranquila em muitos círculos hoje em dia, ou dirigida a ioga e meditação, mas não é algo que humanos podem facilmente abandonar. Uma propensão a algum tipo de fé parece ser embutida em nós como uma parte profunda da existência humana, tão complexo e talvez inexplicável como o modo de amar e rir.

Deus permite que a ciência descubra estas coisas pra que sirvam de motivação para que estejamos munidos de mais argumentos para afirmar que somos verdadeiramente criados por Deus e possuido- res de uma prova genética viva deste fato. Isso veio nos fortalecer. “Contra fatos não há argumentos”.

A verdadeira psicologia “Estudo da alma” pode ser praticada por cristãos, pois só esse tem os recur- sos para a compreensão e a transformação da alma. As escrituras são o manual para todo trabalho na alma e são tão compreensíveis nos diagnósticos e no tratamento de cada questão espiritual que, aplicadas pelo Espírito Santo na pessoa resultam em transformação das pessoas a imagem de Jesus Cristo.

A santificação espiritual é o caminho para a integridade, será que voltaríamos as costas para o Mara- vilhoso Conselheiro, a fonte de água viva, para darmos ouvidos a teoria Behavioristas? No entanto se alguém for um verdadeiro psicólogo cristão, haverá de fazer o trabalho da alma utilizando as coisas profundas à palavra de do Espírito. O conselheiro mais capaz é aquele que, com muita prudência, fi- delidade e oração, aplica a santificação divina, moldando seu semelhante a imagem de Jesus Cristo.

(Mcarthur)

5 - Influências Da Psicanálise:

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Perls foi um profundo conhecedor do ser humano e foi buscar onde pôde os conhecimentos necessá- rios a esta compreensão. Envolveu-se pessoalmente com alguns movimentos psicoterapêuticos e passou à sua Gestalt o que ali encontrou de positivo e útil à compreensão do homem.

Psicanálise:

Freud escreveu em 1922 em As pedras angulares da terapêutica psicanalítica: “A afirmação concer- nente à existência de processos mentais inconscientes, a adesão à teoria da resistência e do recal- que, a importância atribuída à sexualidade e ao complexo de Édipo; esses são os pontos essenciais de que trata a psicanálise, e também os fundamentos de sua teoria. Quem não os aceita de forma global, não poderá se incluir no rol dos psicanalistas”.

Eis Perls riscado da lista, sem apelação! ... Mas, afinal, ele não foi o único “excomungado” pelo mes- tre: Adler, Jung, Stekel, Rank, Reich e outros.

Alguns Colaboradores:

Sàndor Ferenczi ( 1873-1933) Parece-me, de fato, que ele é o “avô” da Gestalt-terapia; um dos verda- deiros precursores.

“Ferenczi era o ‘romântico’ entre os psicanalistas, considerado como ‘criança rebelde’ por seus cole- gas; Freud chamava-o de ‘meu querido filho’.

A partir de 1908, eles se tornaram amigos íntimos, o que duraria até o fim da vida de Ferenczi. Ele fez sua análise pessoal com Freud e passaram juntos muitos verões. De todos os discípulos de Freud foi aquele que deu o maior número de contribuições originárias à psicanálise. Foi ele que propôs, em 1910, por sugestão de Freud, a criação da Associação Psicanalítica Internacional. Ele criou também a primeira cátedra mundial de ensino universitário de psicanálise.

Mas é preciso voltar à Gestalt, enumerando rapidamente algumas das muitas idéias e práticas de Fe- renczi, emprestadas, desenvolvidas ou recuperadas por Perls e seus sucessores

Ferenczi era muito atento ao corpo: observava os pequenos movimentos, as modificações corporais, as mudanças de voz que acompanham as associações e interpretações verbais. Não hesitou em pro- por exercícios físicos durante o tratamento entre os quais o “enraizamento” ou “grounding”, caro aos bioenergéticos (e alguns gestaltistas).

Ferenczi sempre enfatizou que o psicanalista devia trabalhar com os componentes próprios à sua per- sonalidade, com “elasticidade técnica”. Este princípio continua sendo caro a todos os Gestalt-terapeu- tas, que buscam deliberadamente seu “estilo” pessoal específico. Em 1920, a conselho de Freud, ele inaugurou sua “técnica ativa”, que lhe valeria depois muitas críticas: de fato, suas intervenções eram orientadas de acordo com as necessidades do cliente e quase sempre apresentadas sob a forma de sugestões abertas ou proposições de dramatização corporal simbólica das fantasias.

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É preciso lembrar aqui, que o próprio Freud estava longe de ser sempre neutro ou frustrante: ele fala- va bastante durante as sessões, eventualmente dava conselhos... e, às vezes, até ajuda financeira! A partir de 1927, Ferenczi renunciou à posição tradicional sistematicamente frustrante, para aparecer, ao contrário, se fosse o caso, como uma imagem gratificante, deliberadamente positiva, até maternal, e dava aos seus clientes sinais de afeição verbais e físicos, propondo-lhes assim experiências narcísi- cas “reparadoras”, compensando uma carência precoce de ternura

Fritz e Laura Perls foram iniciados nas técnicas ativas de maternagem, principalmente para clientes gravemente perturbados.

Carl Gustav Jung (1875-1961) Conheceu Freud em 1907 e foi “fulminante”. Tornou-se seu amigo e Freud o escolheu (com Ferenczi) para acompanhá-lo aos EUA por sete semanas... Mas, em 1912, veio o rompimento.

Não cabe aqui resumir sua obra monumental (mais de 20 volumes), mas devemos assinalar a impor- tância particular sobre os gestaltistas de hoje:

- a atitude ativa do terapeuta, ao mesmo tempo “espelho” e parceiro, que se permite sair de sua reser- va e dialogar com o cliente, informando-o sobre o que sente. O paciente não é para ele um ser subor- dinado. Pode-se dizer que “a psicologia de Jung é uma psicologia da mãe, enquanto a de Freud é a do pai”;

- a abordagem clínica e humanista prevalece sobre a metapsicologia teórica. A terapia vai ao encon- tro do desenvolvimento pessoal e da busca de sabedoria. “A psicoterapia não trata de neuroses, mas de seres humanos”;

- no que diz respeito à neurose, sua posição é semelhante a de Perls: “Uma neurose é sinal de um acúmulo de energia do inconsciente, a ponto de se tornar uma carga capaz de explodir”. Para ele, a neurose está ligada à recusa em reconhecer a autonomia e a riqueza criadora do inconsciente indivi- dual e coletivo. Na Gesltalt, o inconsciente é considerado um reservatório de potencialidades futuras;

- ênfase na experiência vivida;

- receptividade aos sinais exteriores, como reflexos das disposições interiores;

- referência constante à complementariedade dos opostos.

Jung, como Perls, interessava-se mais pelo processo psíquico em curso do que pelas estruturas pro- fundas. Atribuía um lugar central à projeção, da qual a transferência pode ser uma manifestação. Pre- conizava o diálogo interior, numa espécie de “teatro interior” com as partes “personificadas” do cliente.

Donald Winnicott (1896-1971) Um dos psicanalistas contemporâneos cujas teses são as mais próxi- mas das teses da Gestalt.

- influenciado pela fenomenologia;

- baseia sua clínica nas relações entre a criança pequena e seu meio;

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- concede tanto espaço, senão mais, às necessidades quanto às pulsões (e por isso foi rejeitado por certos psicanalistas);

- dá um valor significativo à experiência, ao seu desenrolar, e, assim, ao processo;

- não considera “exteriorização” agir no contexto terapêutico;

- usa a interpretação com prudência e parcimônia;

- privilegia o jogo e a criatividade, e, com isso, um certo relacionamento entre ele e seu cliente

6 - Análise Do Ego:

Libido é expressão extraída da teoria das emoções. Damos esse nome à energia, considerada como uma magnitude quantitativa (embora na realidade não seja presentemente mensurável), daqueles ins- tintos que têm a ver com tudo o que pode ser abrangido sob a palavra ‘amor’. O núcleo do que quere- mos significar por amor consiste naturalmente (e é isso que comumente é chamado de amor e que os poetas cantam) no amor sexual, com a união sexual como objetivo. Mas não isolamos disso - que, em qualquer caso, tem sua parte no nome ‘amor’ -, por um lado, o amor próprio, e, por outro, o amor pe- los pais e pelos filhos, a amizade e o amor pela humanidade em geral, bem como a devoção a obje- tos concretos e a idéias abstratas. Nossa justificativa reside no fato de que a pesquisa psicanalítica nos ensinou que todas essas tendências constituem expressão dos mesmos impulsos instintuais; nas relações entre os sexos, esses impulsos forçam seu caminho no sentido da união sexual, mas, em outras circunstâncias, são desviados desse objetivo ou impedidos de atingi-lo, embora sempre con- servem o bastante de sua natureza original para manter reconhecível sua identidade (como em carac- terísticas tais como o anseio de proximidade e o auto-sacrifício).

Somos de opinião, pois, que a linguagem efetuou uma unificação inteiramente justificável ao criar a palavra ‘amor’ com seus numerosos usos, e que não podemos fazer nada melhor senão tomá-la tam- bém como base de nossas discussões e exposições científicas. Por chegar a essa decisão, a psi- canálise desencadeou uma tormenta de indignação, como se fosse culpada de um ato de ultrajante inovação. Contudo, não fez nada de original em tomar o amor nesse sentido ‘mais amplo’. Em sua ori- gem, função e relação com o amor sexual, o ‘Eros’ do filósofo Platão coincide exatamente com a força amorosa, a libido da psicanálise, tal como foi pormenorizadamente demonstrado por Nachmansohn (1915) e Pfister (1921), e, quando o apóstolo Paulo, em sua famosa Epístola aos Coríntios, louva o amor sobre tudo o mais, certamente o entende no mesmo sentido ‘mais amplo’. Mas isso apenas de- monstra que os homens nem sempre levam a sério seus grandes pensadores, mesmo quando mais professam admirá-los.

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A psicanálise, portanto, dá a esses instintos amorosos o nome de instintos sexuais, a potiori e em ra- zão de sua origem. A maioria das pessoas ‘instruídas’ encarou essa nomenclatura como um insulto e fez sua vingança retribuindo à psicanálise a pecha de ‘pansexualismo’. Qualquer pessoa que conside- re o sexo como algo mortificante e humilhante para a natureza humana está livre para empregar as expressões mais polidas ‘Eros’ e ‘erótico’.

Eu poderia ter procedido assim desde o começo e me teria poupado muita oposição. Mas não quis fa- zê-lo, porque me apraz evitar fazer concessões à pusilanimidade. Nunca se pode dizer até onde esse caminho nos levará; cede-se primeiro em palavras e depois, pouco a pouco, em substância também.

Não posso ver mérito algum em se ter vergonha do sexo; a palavra grega ‘Eros’, destinada a suavizar a afronta, ao final nada mais é do que tradução de nossa palavra alemã Liebe [amor], e finalmente, aquele que sabe esperar não precisa de fazer concessões.

A Psicologia, enquanto tentativa de conhecer o comportamento humano, tem sido através dos tempos uma atividade natural do ser humano, praticada informal e assistematicamente no cotidiano das pes- soas, nas situações mais curiosas e com vários sentidos. Estamos a falar da chamada Psicologia do senso comum, resultado das experiências de vida dos homens em geral, e que, por isso mesmo, na maior parte das vezes se constitui de erros e acertos. Já a Psicologia enquanto ciência que busca compreender o processo evolutivo e o comportamento do ser humano tem sua origem inegavelmente nas especulações mais remotas, emergidas do dia-a-dia do senso comum, para uma atividade mais sistemática, mais racional, profundamente influenciada pela visão de mundo do investigador, pelo seu sistema de crenças e valores – a Filosofia. Muitas e significativas foram às influências da Filosofia no processo de cientificação da Psicologia, as quais serão, por nós, oportunamente estudadas.

7 - Definições De Psicologia:

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O termo “Psicologia” tem origem grega, sendo derivado da junção de duas palavras - Psyché e logos - significando o “estudo da mente ou da alma”. Mas, vejamos: como se define Psicologia? Em meio a uma gama variada de definições, hoje, define-se Psicologia como a ciência que estuda o comporta- mento e os processos mentais do ser humano.

Embora ainda existam controvérsias entre os teóricos a respeito de ter ou não alcançado um estatuto de ciência, já é claro, entretanto, que a Psicologia já é unanimemente reconhecida na cultura ociden- tal contemporânea. É, pois, a atividade humana de busca do conhecimento sobre a realidade do ser humano, de forma metodológica e sistemática, ordenada e orientada pelo uso da razão e de um méto- do caracterizado como científico, para a construção de um corpo coerente e coeso de informações verdadeiras sobre o homem, seu objeto de estudo.

Pense conosco: Conceber que a Psicologia evoluiu e evolui através dos tempos, também implica re- conhecer que ela também construiu uma evolução científica. Isto quer dizer que hoje existem méto- dos específicos de seu domínio, para o estudo de seu objeto, o qual também já está definido, recorta- do da realidade como um objeto determinado e delimitado – o homem, seu comportamento e sua sub- jetividade. Posto isto, não há como negarmos que o objeto de estudo da Psicologia, por sua própria natureza e essência, é amplo, em possibilidades, traçando para a Psicologia, por sua vez, um âmbito de atuação que cobre um amplo espectro de assuntos.

O Objeto De Estudo:

> As funções básicas do comportamento humano (aprendizagem, memória, linguagem, pensamento, emoções e motivações);

> Questões sociais, típicas da natureza gregária e das formas de vida social do Ser humano;

> Os ciclos de vida e os aspectos do processo de desenvolvimento do Ser humano;

> A saúde, suas perturbações e as patologias apresentadas pelo Ser humano, bem como pelas orga- nizações humanas.

8 - Influências Filosóficas Sobre A Psicologia:

Agora, como combinado antes, vamos ver brevemente em que termos a Filosofia e a Psicologia se re- lacionaram. Os antecedentes da Psicologia moderna apontam para uma forte tradição filosófica em sua origem. Desde a Antiguidade, os filósofos se ocuparam com os mesmos questionamentos, as mesmas reflexões acerca da natureza do ser humano, os quais permanecem sendo investigados pe- los psicólogos até hoje. Contudo, a distinção significativa entre a Psicologia moderna e seus antece- dentes filosóficos aponta para a abordagem metodológica e as técnicas empregadas, por uma e por outra, no estudo da natureza humana.

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Vejamos: Desde a Antiguidade Clássica até o último quarto do século XIX, os filósofos preocupavam- se em estudar a natureza humana e para isso empregavam como método a especulação, a intuição e a generalização baseadas em sua limitada experiência sensorial. Já no século XVII, a filosofia que iria alimentar a nova Psicologia estava impregnada do espírito do mecanicismo, o qual concebia o univer- so como uma grande máquina. Segundo essa doutrina, todos os processos naturais podem ser expli- cados pelas leis da física, porque são mecanicamente determinados. Como era, então, o panorama dessa época? A ciência se desenvolvia, métodos eram descobertos, lado a lado com os avanços al- cançados pela tecnologia.

A observação e a experimentação tomavam as marcas distintivas da ciência, seguidas de perto pela medição. Só era considerado Científico aquilo que pudesse ser mensurado. A Física, então conhecida como Filosofia Natural, serviu de modelo orientador para os estudos psicológicos. O físico inglês Ro- bert Boyle, o astrônomo alemão Johannes Kepler e o filósofo francês René Descartes reafirmam o modelo mecanicista, que traz em si a ideia do determinismo (todo ato é determinado por eventos pas- sados). Do determinismo decorre naturalmente a previsibilidade dos fenômenos, e isso autoriza os cientistas a adotarem o reducionismo como método de análise característico de todas as ciências em desenvolvimento, inclusive a nova Psicologia. Sugestão: Pesquise um pouco mais sobre Mecanismo;

Determinismo e Reducionismo.

Primeiras Abordagens Teóricas Da Psicologia Moderna:

Vimos que, a partir do século XVII, o mundo se organizava em torno de novas concepções, novos va- lores, um novo paradigma. Fácil perceber que uma nova Psicologia também estava sendo germinada, e que para ser reconhecida e instituída teria que adotar os mesmos métodos utilizados para o estudo do universo físico, para explorar, estudar e prever os processos e o comportamento humano. Esses métodos, considerados eficazes, eram experimentais e quantitativos. Para refletir...

Você vê possibilidades de se estudar a variedade de comportamentos de crianças na escola apenas por métodos quantitativos? Ao longo da história, o conhecimento até então obtido por esses métodos, os conceitos, a visão que se tinha das coisas, os dogmas filosóficos e teológicos do passado que vin- culavam a ciência passaram a ser questionados, gerando um processo de mudança que vai dar lugar ao domínio do empirismo.

O Empirismo, diferente do racionalismo, afirma que todo conhecimento é adquirido pela percepção do mundo externo ou pelo exame da nossa atividade mental, reconhecendo a experiência como única fonte válida de conhecimento. A história da Psicologia se confunde nos seus primórdios com a Filoso- fia. Não se pode negar que diversos filósofos contribuíram na elaboração de questões que se fizeram muito importantes para esta mudança de paradigma.

Dentre estes filósofos destaca-se a contribuição de René Descartes para o surgimento da Psicologia Científica, afastando-a dos dogmas teológicos e tradicionais rígidos que dominaram o conhecimento, especialmente na Idade Média. Dentre muitas, a maior contribuição de Descartes para a História da Psicologia Moderna foi a tentativa de resolver o problema corpo-mente que era uma questão contro- vertida e que perdurava desde o tempo de Platão, quando a maioria dos pensadores deixou de adotar uma visão monista (mente e corpo era uma só entidade) e adotaram essa visão dualista (mente e cor- po eram de naturezas distintas). A visão dualista sobre a relação mente e corpo implicava numa outra questão: Saber qual é a relação entre mente e corpo. A mente e o corpo influenciam-se mutuamente ou só a mente influencia o corpo conforme se pensava até então?

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Descartes responde a essa questão com a Teoria do interacionismo mente-corpo, segundo a qual mente e corpo, apesar de serem duas entidades distintas, são capazes de exercer influências mútuas e interatuar no organismo humano. Ele concluiu que a razão mediava todas as relações objeto/sujeito, e só através dela é que se pode chegar à verdade sobre as coisas. Fez severa crítica ao sensualis- mo, afirmando que os sentidos poderiam enganar. Descartes fez uma passagem pela história da Psi- cologia que fica inscrita. Após ele, a ciência moderna e a Psicologia se desenvolveram rapidamente e em meados do século XIX o pensamento europeu foi impregnado por um novo espírito: o Positivismo.

Agora responda: Quem é o pai do Positivismo?

Dica: Este filósofo se limitou apenas a fatos cuja verdade estava acima de qualquer suspeita, ou seja, que poderiam ser comprovados cientificamente, que poderiam ser observados e eram indiscutíveis.

Já sabe?

Você sabia que... Nos alicerces filosóficos de uma nova Psicologia estavam o Positivismo, o Materia- lismo e o Empirismo e daí tinha-se um panorama de idéias onde se entendia que os fenômenos psicológicos eram constituídos de provas factuais, observacionais e quantitativas, e eram sempre ba- seados na experiência sensorial. Por muito tempo, a Psicologia tinha sido considerada puramente me- canicista. Posteriormente, o espírito materialista gerou ideias de que a consciência poderia ser expli- cada através e em termos da Física e da Química e os pesquisadores se concentraram na estrutura anatômica e fisiológica do cérebro.

Sugestão: PESQUISE UM POUCO MAIS SOBRE POSITIVISMO; MATERIALISMO E EMPIRISMO.

A Origem da Psicologia Científica Ainda tentando contextualizar essa evolução histórica da Psicolo- gia, você não pode desconsiderar que, como todos os acontecimentos humanos, a constituição do re- ferencial científico esteve, como está, diretamente correlacionada com as necessidades da humanida- de. Também é natural conceber que, subjacente à ordem econômica e social, está sempre um siste- ma de pensamento, de valores e assim, contemporâneo ao surgimento e desenvolvimento da ciência, desenvolvia-se um novo sistema de pensamento, que poderia ser sintetizado assim: -o homem pas- sou a ser concebido como um ser livre, capaz de construir seu futuro;

- Os dogmas da Igreja foram questionados;

- O conhecimento tornou-se independente da fé; -a racionalidade do homem apareceu, então, como a grande possibilidade de construção do conhecimento. Estavam dadas as condições materiais para o desenvolvimento da ciência moderna. As ideias dominantes no panorama da ciência moderna podem ser assim traduzidas:

- O conhecimento é fruto da razão;

- A possibilidade de desvendar a Natureza e suas leis pela observação rigorosa e objetiva;

- A busca de um método rigoroso, que possibilitasse a observação para a descoberta dessas leis;

- A necessidade (decorrente) de os homens construírem novas formas de produzir o conhecimento.

Ouvindo falar tanto em ciência você deve estar a se perguntar o que isso tem a ver com a Psicologia.

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Em verdade, a Psicologia científica como tal não escapa das influências desse movimento histórico da ciência em geral. Especificamente, algumas descobertas no campo da Fisiologia, Neuroanatomia e Neurofisiologia são bastantes relevantes para o avanço da própria Psicologia científica.

A participação decisiva de Wilhelm Wundt ao desenvolver a noção do paralelismo psicofísico, criar o método do introspeccionismo e, na Alemanha, na Universidade de Leipzig, o primeiro laboratório de Psicofisiologia, o que lhe fez merecer o título de Pai da Psicologia Científica. Por quê?

Porque é ele quem, nos primeiros anos da evolução da Psicologia como disciplina científica distinta, influencia essa nova ciência e determina seu objeto de estudo, seu método de pesquisa, os tópicos a serem estudados e seus objetivos. O berço da Psicologia Científica é, portanto, a Alemanha do final do século XIX. A Psicologia científica nasce quando, no século XIX, Wundt preconiza a Psicologia

“sem alma” e passa a ligar-se às especialidades da Medicina, adotando o método de investigação das ciências naturais como critério rigoroso de construção do conhecimento. Já vimos que a Psicologia Científica vai se libertando da Filosofia, e isso se dá à medida que define seu objeto de estudo, delimi- ta seu campo de estudo, diferenciando-o de outras áreas do conhecimento, formula métodos de estu- do próprios para seu objeto próprio de estudo e formula teorias, que vão constituir um corpo consis- tente de conhecimento, com autonomia metodológica, e assim galga o estatuto de Ciência.

O Funcionalismo pode ser considerado a primeira sistematização de conhecimentos em Psicologia, uma Psicologia que por ser construída numa sociedade pragmática, está voltada para seu desenvolvi- mento econômico, e preocupa-se em responder “o que fazem os homens” e “por que o fazem”.

Os estudos funcionalistas elegeram a consciência como o centro de suas preocupações e traçaram como objetivo a busca pela compreensão de seu funcionamento. O Estruturalismo - é um sistema de pensamento que também se volta para a compreensão do mesmo fenômeno que o Funcionalismo: a consciência. Mas, Titchner propõe, contudo, que se estude a consciência em seus aspectos estrutu- rais, isto é, os estados elementares da consciência tomados como estruturas do sistema nervoso cen- tral, adotando o mesmo método de observação de Wundt, o introspeccionismo. Ainda é uma noção estruturalista a de que todos os conhecimentos psicológicos são eminentemente experimentais, pro- duzidos em pesquisas de laboratório. Edward L. Thorndike Principal representante da escola associa- cionista, foi o responsável pela formulação da primeira teoria de aprendizagem na Psicologia. Sua produção de conhecimento se dava em torno da visão de utilidade deste conhecimento, muito mais do que por questões filosóficas, como sempre ocorrera na Psicologia.

O termo associacionismo origina-se da concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de associação das ideias — das mais simples às mais complexas, de modo que a aprendizagem de um conteúdo complexo, requer primeiro o aprendizado de ideias mais simples, que estariam associadas àquele conteúdo.

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Thorndike ainda formulou também a Lei do Efeito, que viria a ser de grande utilidade para a Psicolo- gia Comportamentalista e de acordo com a qual, todo comportamento de um organismo vivo (um ho- mem, um rato etc.) tende a se repetir, se for recompensado (efeito) assim que emitir o comportamen- to. Por outro lado, o comportamento tenderá a não acontecer, se o organismo for castigado (efeito) após sua ocorrência. Pela Lei do Efeito, o organismo irá associar essas situações com outras seme- lhantes, generalizando essa aprendizagem para o contexto maior da vida.

As três escolas — Associacionismo, Estruturalismo e Funcionalismo — da Psicologia Científica consti- tuíram-se em matrizes para o desenvolvimento de outras abordagens teóricas, no século XX, dentre as quais as três mais importantes são: o Behaviorismo, a Gestalt e a Psicanálise que nós vamos co- nhecer mais, em breve. Por ora, importa a você saber desde já: O Behaviorismo É uma teoria tam- bém conhecida como Teoria S-R (Estímulo-Resposta), nasceu com John Watson, psicólogo america- no, e teve um desenvolvimento grande nos Estados Unidos, em razão de sua aplicabilidade prática.

Sua contribuição mais importante foi à definição do fato psicológico, de modo concreto, a partir da no- ção de comportamento (behavior). Essa tendência teórica, por esse motivo, foi designada como Beha- viorismo, ou também, Comportamentalismo, Teoria Comportamental, Análise Experimental do Com- portamento, Análise do Comportamento. Atualmente, entende-se o comportamento como uma intera- ção entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente, ou seja, o comportamento não é mais visto como uma ação isolada. As interações entre o ambiente (as estimulações) e as ações do indivíduo (suas respos- tas), são objetos de estudo do Behaviorismo.

O mais importante dos behavioristas que sucederam Watson foi B. F. Skinner (1904-1990), cuja pro- dução teórica tem, até hoje, influenciado muito a Psicologia americana e a Psicologia dos países onde está tem grande penetração, como o Brasil. Conhecida por BEHAVIORISMO RADICAL, termo cunha- do pelo próprio Skinner, em 1945, para designar uma filosofia da Ciência do Comportamento (que ele se propôs defender) por meio da Análise Experimental do Comportamento, tem sua base teórico con- ceitual na formulação do comportamento operante. O Condicionamento operante é a modificação do comportamento (reações e ações de do ser humano), através do controle das consequências que se seguem a um determinado comportamento.

A Gestalt Diferentemente do Behaviorismo, tem seu berço na Europa, onde surge para negar e com- bater a fragmentação das ações e processos humanos, nos estudos realizados pelas tendências da Psicologia científica do século XIX. Teve como postulado principal a necessidade de se compreender o homem como uma totalidade, e é a tendência teórica do século XX mais ligada à Filosofia, além de se apresentar como uma das tendências teóricas mais coerentes e coesas da história da Psicologia.

Tem na noção de percepção o ponto de partida e também um dos temas centrais de suas investiga- ções e postulações teóricas. A forma como o indivíduo percebe os processos, são dados importantes para a compreensão do comportamento humano. Defende a ideia de que o comportamento deve ser estudado nos seus aspectos mais globais, levando em consideração as condições que alteram a per- cepção do sujeito. Saiba mais... Gestalt é um termo alemão de difícil tradução em nossa língua, na qual o termo mais próximo seria forma ou configuração. Esses termos, entretanto, não são emprega- dos por não corresponderem exatamente ao seu real significado em Psicologia. Max Wertheimer (1880-1943), Wolfgang Kôhler (1887-1967) e Kurt Koffka(1886-1941), são representantes de peso desta teoria. Eles se ocuparam em seus estudos de tentar compreender quais os processos psicológicos envolvidos na percepção.

9 - Filosofia Sobre A Psicologia:

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A Psicanálise:

É uma teoria nascida do trabalho de Sigmund Freud (1856- 1939), na Áustria, a partir de sua prática médico-clínica, e traz para a Psicologia uma grande contribuição que consiste em ter recuperado a importância da afetividade. Tem como grande inovação a elaboração do conceito de inconsciente, to- mado como seu objeto de estudo, e a descoberta da sexualidade infantil, rompendo assim com a tra- dição da Psicologia, até então definida como a ciência da consciência e da razão. Continuando seus estudos, FREUD formula A Segunda Teoria do Aparelho Psíquico, introduzindo os conceitos de ID, EGO e SUPEREGO, referindo-se aos três sistemas da personalidade.

Você sabia que... Hoje a prática psicanalítica avança além dos limites do consultório clínico, consti- tuindo-se, em verdade, num discurso que pode evidenciar-se na prática terapêutica, de orientação, de aconselhamento educacional, formação de professores, psicopedagogos etc., bem como de estudo, análise e compreensão da realidade social, como também de intervenção nas organizações sociais?

O termo Psicanálise também é usado para referir-se a um método de investigação e uma prática pro- fissional. Por fim, perfazendo a linha histórica de evolução da Psicologia científica, temos evidente que no panorama atual da Psicologia, várias e diversificadas abordagens psicológicas têm espaço, como frutos de questionamento, reelaboração e evolução das matrizes teóricas da Psicologia: o Be- haviorismo, a Gestalt e a Psicanálise. Assim, sinteticamente teríamos: 1 - Do Behaviorismo, o surgi- mento das abordagens do Behaviorismo Radical (B. F. Skinner) e do Behaviorismo Cognitivista (A.

Bandura e, atualmente, K. Hawton e A. Beck). 2 - O quase desaparecimento da Gestalt, enquanto teo- ria psicofisiológica. Entretanto, a tradição filosófica que a fundamenta — a Fenomenologia — avançou por caminhos diferentes, dentre eles o de associar-se ao campo da Psicologia Existencialista, configu- rando contemporaneamente uma vertente da Psicologia que se volta para discutir as bases da consci- ência através dos ensinamentos de Jean Paul Sartre.

3 - Da Psicanálise originaram-se inúmeras abordagens, como a Psicologia Analítica (Cari G.Jung) e a Reichiana(W. Reich) — dissidências que construíram corpos próprios de conhecimento; e a Psicanáli- se Kleiniana (MelanieKlein) e a Psicanálise Lacaniana (J. Lacan), que deram continuidade à teoria freudiana. 4 - Na Psicanálise, a história do sujeito é singular e cada palavra, expressão ou

simbológica, tem um significado único que diz respeito a história pessoal de cada um.

Psicologia da Educação: origem e evolução histórica.

Após essa visão panorâmica da Psicologia Científica, campo de onde se especializa a Psicologia da Educação, iremos falar sobre esse âmbito ou área de atuação que assim se intitula: a Psicologia da Educação. Como você acha que surgiu a Psicologia da Educação?

Vejamos: Como resultado natural do esforço empreendido por muitos psicólogos e pedagogos, inte- ressados em aplicar o conhecimento, os princípios, as explicações e os métodos da Psicologia, sobre um campo particularmente importante e controvertido, o campo das práticas educativas em geral e, em particular, da educação escolar, a Psicologia da Educação foi se delineando como campo específi- co e individualizado da Psicologia científica. Assim, parece lógico que como fruto do trabalho de psicólogos e pedagogos, a história da origem e da evolução da Psicologia da Educação confunde-se com a história da própria Psicologia científica, por um lado, e com a evolução do pensamento educati- vo, por outro.

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Vejamos: Até o final do século XIX as relações entre Psicologia e Educação eram mediadas pela Filo- sofia, não se podendo falar de uma Psicologia da Educação, pelo menos até os idos de 1890. Nessa época, a teoria educativa vigente era a das faculdades ou funções cognitivas. Talvez você não saiba, mas remonta a essa época e a esse fato a justificativa para o emprego do método da disciplina for- mal, que, orientado pela principal finalidade de exercitar as faculdades humanas dos alunos - inteli- gência, memória, raciocínio, atenção, concentração, imaginação etc. - priorizou os conteúdos. Você já viu que no século XIX, a Psicologia começa a se distanciar e a ganhar autonomia da Filosofia. Em síntese, era do âmbito investigativo da Psicologia da Educação o conhecimento sobre a criança que a Ciência produzira, de modo que as diferenças individuais pudessem ser reconhecidas, estudadas e consideradas na análise dos processos de ensino aprendizagem, e para, além disso, ainda importava elaborar testes psicológicos que se prestassem como instrumentos de medição, de quantificação des- sas diferenças.

Ora, o mesmo ocorre com a teoria educativa, que passou a buscar uma fundamentação científica pa- ra si mesma. Esse é o contexto de nascimento da Psicologia da Educação, cronologicamente em tor- no da primeira década do século XX. Uma área historicamente recente, portanto. Todas as aborda- gens investigativas da Psicologia são consideradas potencialmente úteis para a educação.

A Psicologia da Educação se delineia e caracteriza como uma área para onde convergem interesses e questionamentos sobre a aprendizagem e tudo quanto correlacionado, direta ou indiretamente, à problemática educativa e escolar. Contudo, três campos de interesse se sobressaem, constituindo-se no núcleo da Psicologia da Educação: -o estudo e a mensuração das diferenças individuais, bem co- mo as mudanças de comportamento do sujeito, vinculados a sua participação em situações educati- vas;

- A análise dos processos de aprendizagem, desenvolvimento e socialização;

- Desenvolvimento infantil. Natureza, dimensão epistemológica, fundamentos científicos, objetos de estudo e conteúdo da Psicologia da Educação Pela sua própria natureza e origem, híbridas, os espe- cialistas da Psicologia da Educação giram em torno de divergências quanto às considerações sobre sua autonomia epistemológica.

Existem basicamente três correntes ou posicionamentos, a esse respeito:

1. A Psicologia da Educação é entendida como mera etiqueta de designação para o corpo de expli- cações e princípios psicológicos pertinentes e relevantes à educação e ao ensino, não tendo auto- nomia didática. Essa corrente de especialistas entende que “Psicologia da Educação” é apenas a terminologia empregada para designar o corpo de princípios e explicações alcançados pela Psico- logia, decorrente de uma seleção de conceitos próprios de outros segmentos do saber psicológico, como a Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento etc., aplicáveis à situação educativa;

2. A Psicologia da Educação é entendida como uma disciplina com autonomia científica e didática, uma vez que tem já determinados objetivos e conteúdo, bem como programas de pesquisa

próprios, e realiza contribuições originais e significativas para a situação educativa, extrapolando a mera aplicação dos princípios psicológicos aos fenômenos educativos;

3. A Psicologia da Educação é entendida como uma “disciplina ponte”, com um objeto de estudo, al- guns métodos, marcos teóricos e conceitos próprios, caracterizando-se como uma disciplina de na- tureza aplicada.

Referências

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