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Regulamento do Centro de Investigação do Desporto e da Actividade Física

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Regulamento do

Centro de Investigação do Desporto e da Actividade Física

[Aprovado em 21/10/2016, afixado na FCDEF-UC entre 11/11/2016 e 25/11/2016, versão final aprovada em 14/12/2016]

Capítulo I Natureza e Missão

Artigo 1º Natureza

1. O Centro de Investigação do Desporto e da Actividade Física, doravante designado por CIDAF, é uma unidade de investigação, de dinamização pedagógica, de desenvolvimento tecnológico e de prestação de serviços da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra, doravante designada por FCDEF-UC;

2. O CIDAF possui autonomia científica e as relações com a FCDEF-UC regem-se pela legislação e regulamentos aplicáveis.

Artigo 2º Missão

1. O CIDAF tem por missão a promoção da:

a) Organização da actividade científica e do desenvolvimento da investigação nas áreas cultivadas na FCDEF-UC, nomeadamente o Desporto, a Educação

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física, a Actividade Física e o Lazer, as práticas corporais performativas, artísticas e de rendimento e outros objectos emergentes na corporeidade contemporânea, em estreita articulação com a política de investigação científica definida pelo Conselho Científico da FCDEF-UC;

b) Difusão da cultura científica e tecnológica através da organização de conferências, colóquios, seminários, exposições e sessões culturais;

c) Cooperação interinstitucional com outras unidades de investigação, e preparação de convénios, protocolos e contratos de prestação de serviços à comunidade no âmbito da sua actividade científica;

d) Formação de curta duração dos recursos humanos, fomentando a sua constante valorização científica;

e) Procura activa de fontes de financiamento;

f) Optimização dos recursos disponíveis, em particular e em estreita articulação com a coordenação do laboratório integrado;

g) Adopção de princípios de boas práticas de investigação científica e adoptar os procedimentos adequados a que os mesmos sejam tornados efectivos.

Capítulo II Organização

Artigo 3º Estrutura

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1. Sem prejuízo da previsão de outras categorias nas respectivas estruturas orgânicas, o CIDAF possui os seguintes órgãos:

a) O Coordenador b) O Conselho Científico

c) A Comissão de Acompanhamento Externo

2. O CIDAF é constituído por todos os docentes e investigadores da FCDEF-UC que desenvolvam actividades que se enquadrem nos domínios científicos que lhes são específicos, sem prejuízo da admissão de estudantes, em particular dos ciclos de estudo de formação avançada e investigadores de outras instituições que venham a ser propostos para admissão ao CIDAF;

3. As categorias dos membros do Centro são:

a) Efectivos b) Associados c) Observadores

4. Os membros efectivos são constituídos por investigadores doutorados com pelo menos 30% dedicação à investigação no CIDAF e desempenho de produtividade em conformidade com o padrão definido pela política de qualidade. Serão ainda, por inerência, considerados os coordenadores de ciclos de estudos pós-graduados (mestrados e doutoramentos) conferentes do grau académico, nos anos em que estiveram em funcionamento pleno ou parcialmente num dos vários anos que compõem o ciclo de estudos;

5. Os membros Associados são constituídos por investigadores convidados;

6. Os membros Observadores são constituídos por investigadores não doutorados, pelos doutorados com 10% de dedicação à investigação e ainda por aqueles que

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sendo doutorados não tenham atingido os critérios de qualidade de produção científica definidos pelo Conselho Científico do CIDAF;

7. A unidade de investigação é apoiada administrativamente por um trabalhador não docente, designado pelo Director da FCDEF-UC, competindo-lhe, para além das funções inerentes à respectiva categoria profissional e decorrentes do respectivo vínculo laboral com FCDEF-UC, o seguinte:

a) Apoiar todas as actividades desenvolvidas pela unidade de investigação;

b) Comparecer a todas as reuniões da unidade de investigação e elaborar as respectivas actas;

c) Arquivar todos os documentos respeitantes à unidade de investigação;

d) Apoiar a elaboração dos Relatórios de actividades, científicos e financeiros da unidade de investigação;

e) Apoiar a elaboração do Regulamento da unidade de investigação;

f) Apoiar a gestão contabilística do CIDAF (solicitando orçamentos, preparando requisições internas), mantendo informados os serviços competentes da FCDEF-UC;

g) Difundir todas as informações ligadas ao CIDAF pelos seus membros;

h) Difundir e actualizar todas as informações ligadas ao CIDAF na página da internet da FCDEF-UC;

i) Preparar o relatório anual de produtividade científica, particularmente no que diz respeito aos artigos em periódicos com arbitragem, fazendo uso da

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recolha de informações preenchidas pelos investigadores na plataforma DeGóis;

j) Preenchimento dos inquéritos do sistema científico sob orientação do coordenador da unidade de investigação.

Artigo 4º Direitos e Deveres

1. Os investigadores com intenções de se tornarem novos membros efectivos do CIDAF deverão apresentar uma candidatura com curriculum vitae anexado, extraído da plataforma DeGóis;

2. Podem ser membros associados do CIDAF, os docentes e investigadores de universidades nacionais e internacionais bem como de quaisquer instituições públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, que possuam currículo científico relevante;

3. Os membros associados não podem exercer funções de coordenador do CIDAF, de linha temática ou de grupo de pesquisa, no âmbito do plano estratégico plurianual do CIDAF, sendo-lhes permitida a coordenação de projectos;

4. A admissão de novos membros depende da aprovação por maioria em reunião do Conselho Científico do CIDAF presente em reunião;

5. Os membros observadores do CIDAF podem participar nas reuniões do Conselho Científico do CIDAF, mas não possuem direito a voto;

6- Os membros efectivos são os investigadores doutorados que cumpram os critérios de produtividade, com pelo menos um artigo produzido nos dois anos completos e anteriores à definição do estatuto dos membros do CIDAF;

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7. Para efeito do ponto anterior é tido em consideração o indicador “JCR® factor de impacto” que resulta do preenchimento automático da plataforma DeGóis a partir da introdução do DOI (identificação electrónica dos artigos científicos);

8. Podem adquirir o estatuto de membros efectivos, a qualquer momento, os investigadores observadores doutorados que apresentem uma carta de aceitação (pelo “editor-in-chief”) entre os periódicos da lista THOMSOM Reuters, anualmente publicada, e divulgada na página electrónica da unidade de investigação;

9. São direitos dos membros do CIDAF:

a) Serem eleitos para a Coordenação, no caso de serem Professores Doutorados a tempo integral e em regime de exclusividade da FCDEF-UC;

b) Fazerem parte do Conselho Científico do CIDAF, no caso de serem membros doutorados do CIDAF;

c) Serem eleitos representantes do CIDAF no Conselho Científico da FCDEF-UC, caso sejam doutorados com o estatuto de membro efectivo do CIDAF;

d) Participar em todas as actividades desenvolvidas no e pelo CIDAF;

e) Utilizar todos os equipamentos existentes no CIDAF;

f) Participar em todas as reuniões do CIDAF;

g) Entre os investigadores observadores e não doutorados, aqueles que tenham alcançado indicadores de produtividade, podem, por sua iniciativa, exercer o direito de ser contemplados com candidatura espontânea a docente convidado previsto no artigo 49º do regulamento 330/2016

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publicado em Diário da República, 2ª série, nª61 em 29 de março de 2016, bastando para o efeito que façam o envio do seu CV obtido a partir da plataforma DeGois acompanhado de um ofício com indicação das unidades curriulares que considerem ter competência para leccionar;

10. São deveres dos membros do CIDAF:

a) Possuírem uma página actualizada na plataforma DeGóis, nos domínios relacionados com as informações gerais (incluindo títulos e graus académicos), participação em projectos de investigação e produção de conhecimento científico sob a forma de artigos em periódicos com arbitragem e medição de impacto;

b) Uma vez eleitos membros representantes do CIDAF no Conselho Científico da FCDEF-UC, assegurarem a regular participação às reuniões;

c) Os membros efectivos e os membros observadores com percentagem igual ou superior a 30%, aquando da produção de artigos e da participação em congressos, devem mencionar a filiação institucional ao CIDAF/FCDEF-UC;

d) Os membros observadores, efectivos, associados, doutorados e não doutorados, que no decurso das actividades de investigação tenham beneficiado de apoio(s) directo(s) de projectos financiados, em particular os da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), com acrónimo PTDC, devem cumprir as regras estipuladas pela FCT, respondendo individualmente perante a entidade financiadora;

e) Consideram-se apoios directos a projectos as seguintes rubricas: aquisição de serviços, aquisição de bens, gastos com consultores sugeridos pelo investigador, missões;

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f) Consideram-se apoios indirectos a utilização de equipamento laboratorial, assistência a seminários e eventos similares organizados pelo CIDAF, estando desobrigados de referenciar o projecto financiador.

Artigo 5º Coordenador

1. O CIDAF dispõe de um Coordenador eleito pelo Conselho Científico do Centro, por votação secreta;

2. O Coordenador será obrigatoriamente um professor doutorado a tempo integral e em regime de exclusividade da FCDEF-UC;

3. O mandato do Coordenador é de dois anos;

4. Compete ao Coordenador:

a) A direcção científica do CIDAF;

b) Definir a política de prestação de serviços do CIDAF, em articulação com o plano estratégico da FCDEF-UC;

c) Elaborar a proposta de orçamento do centro até ao dia 1 de Novembro;

d) Participar nas decisões de execução orçamental da dotação que vier a ser atribuída ao CIDAF, através da apresentação de propostas fundamentadas ao Director da FCDEF-UC;

e) Elaborar o Relatório científico e financeiro do CIDAF de acordo com a periodicidade estipulada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia que

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será posteriormente enviado após emissão de parecer pelo Conselho Científico do CIDAF;

f) Convocar e presidir as reuniões do Conselho Científico do CIDAF;

g) Representar o CIDAF em todos os actos públicos em que intervenha;

h) Elaborar o relatório anual de actividades do CIDAF, até ao dia 1 de Março, que será posteriormente sujeito a aprovação do Conselho Científico do CIDAF;

i) Assegurar uma eficaz articulação científica entre recursos infraestruturais, humanos e financeiros, observando os projectos aprovados;

j) Assegurar o cumprimento da missão do CIDAF;

5. O Coordenador do Laboratório Integrado, indicado pelo Director da FCDEF-UC é, por inerência, vice-coordenador do CIDAF;

6. Não sendo o coordenador do Laboratório Integrado investigador efectivo do CIDAF, o coordenador do CIDAF poderá indicar, entre os membros do Conselho Científico do CIDAF, um vice-coordenador para o coadjuvar nas suas funções.

Artigo 6º Conselho Científico

1. O Conselho Científico do CIDAF é constituído por todos os membros efectivos do CIDAF;

2. Em conformidade com os estatutos do CIDAF, o regulamento interno do Conselho Científico do CIDAF deverá assegurar que este órgão funcione de forma

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eficiente, podendo, em atenção ao número de membros que o compõem, prever-se designadamente o seu funcionamento em secções ou a existência de uma comissão coordenadora do Conselho Científico do Centro;

3. As reuniões do Conselho Científico serão convocadas conforme alínea g) do número 4 do artigo 5º e o quórum mínimo para a ocorrência da reunião será superior a 50% dos membros efectivos e, após trinta minutos, não estando reunido esse limite mínimo de funcionamento, ocorrerá com os membros presentes, desde que estejam pelo menos cinco membros efectivos;

4. Compete ao Conselho Científico do CIDAF:

a) Eleger o Coordenador do CIDAF;

b) Aprovar a admissão de novos membros;

c) Eleger os três representantes ao Conselho Científico da FCDEF-UC;

d) Aprovar o regulamento do CIDAF e as alterações ao mesmo;

e) Participar na elaboração do orçamento, do plano e do relatório anual de actividades do Centro;

f) Votar a aprovação do orçamento, do plano e do relatório anual de actividades do CIDAF;

g) Aprovar um plano estratégico plurianual para as actividades de investigação, definindo grupos de investigação, linhas temáticas (em número parcimonioso e ajustado ao volume de investigadores efectivos), a estrutura de coordenação, os resultados esperados e as medidas a implementar relativamente à articulação com os recursos existentes e a

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adquirir, bem como às grandes orientações a sugerir à política de formação avançada;

h) Contribuir activamente para a política de investigação da FCDEF-UC, emitindo pareceres ao Conselho Científico da FCDEF-UC sobre a coordenação científica dos ciclos de estudos de formação avançada (mestrado e doutoramento);

i) Aprovar a proposta de criação de consórcio com outras unidades de investigação, versando a optimização de recursos materiais e humanos, promovendo uma política de optimização e racionalização da oferta educativa de formação avançada na Região Académica onde se incluí a Universidade de Coimbra.

Artigo 7º

Comissão de Acompanhamento Externa

1. A Comissão de Acompanhamento Externa é constituída por individualidades exteriores ao CIDAF seleccionadas pelo Conselho Científico do CIDAF, a quem seja reconhecida competência na área de actividade do CIDAF;

2- Os elementos da Comissão de Acompanhamento Externa devem, sempre que possível, pelo menos uma parte deles, exercer a sua actividade em instituições não nacionais;

3- O número de elementos que integram a Comissão de Acompanhamento Externa deve ser adequado à dimensão e à natureza do CIDAF;

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a) Exercer funções de avaliação e de aconselhamento interno, segundo parâmetros definidos pelo CIDAF, sendo o resultado da sua actividade destinado a uso do Centro;

b) Analisar regularmente o funcionamento do CIDAF e emitir os pareceres que julgar convenientes, designadamente sobre o plano e o relatório anual de actividades.

Capítulo III Funcionamento

Artigo 8º Plano de Actividades

O Plano de Actividades do CIDAF constitui uma ferramenta de planeamento das actividades a realizar no âmbito do CIDAF, tendo em vista a optimização dos recursos humanos e do equipamento.

1. É papel fundamental do CIDAF encontrar mecanismos que possibilitem a formação dos seus investigadores creditando-os sempre que necessário para a utilização da tecnologia disponível nos Laboratórios;

2. Anualmente os membros do CIDAF, em especial os coordenadores de linhas temáticas e grupos de investigação, devem entregar ao Coordenador as suas propostas de actividades de investigação para o ano lectivo seguinte. Estas propostas devem prever o âmbito e as datas previstas de utilização de equipamento e uma previsão orçamental;

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3. Outras actividades não previstas podem ser sempre propostas ao Coordenador para inclusão no Plano de Actividades desde que invocados os seguintes aspectos:

a) Interesse para a FCDEF-UC e para o CIDAF;

b) Não colidir com o plano de actividades e regulamento existentes.

Artigo 9º

Utilização do equipamento Laboratorial

A utilização do equipamento do Laboratório Integrado pelos investigadores do CIDAF rege-se pelas normas estabelecidas no regulamento do Laboratório Integrado.

Artigo 10º Receitas

A dotação orçamental afecta ao CIDAF é constituída por:

1- Receitas provenientes do programa de financiamento plurianual e programático da Fundação para a Ciência e a Tecnologia;

2. Receitas provenientes de outras instituições financiadoras;

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Capítulo IV Deliberações e Eleições

Artigo 11º

Eleição do Coordenador

1. O Coordenador é eleito pelo Conselho Científico do CIDAF;

2. O processo eleitoral é coordenado por um elemento designado pelo Conselho Científico do CIDAF que recolherá as propostas ao cargo de coordenador, verificará a conformidade do plano estratégico associado a cada um dos candidatos, conduzindo a ordem de trabalhos e a contagem dos votos;

3. Apenas os professores doutorados a tempo integral e em regime de exclusividade da FCDEF-UC podem candidatar-se ao lugar de Coordenador do CIDAF;

4. A eleição deve ocorrer até aos vinte dias anteriores à cessação ou mandato do anterior Coordenador, não devendo recair num Sábado, Domingo ou feriado;

5. O Coordenador permanece em exercício de funções até à eleição do novo Coordenador do CIDAF;

6. As candidaturas a Coordenador são apresentadas com um plano estratégico e devem ser entregues até ao quinto dia anterior à data marcada para a eleição;

7. É eleito o membro que obtenha maior número de votos expressos.

Artigo 12º

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1. A eleição dos membros doutorados do CIDAF nos termos dos estatutos da FCDEF-UC que assumem o estatuto de membros do Conselho Científico da FCDEF-UC deve ocorrer antes da primeira reunião do Conselho Científico

2. Só podem votar e ser votados os membros doutorados do CIDAF com o estatuto de membro efectivo, sendo a votação nominal e não havendo lugar a listas;

3. O acto eleitoral dispensa comissão eleitoral sendo efectuado por voto secreto em reunião do Conselho Científico do CIDAF;

4. O quórum mínimo para a ocorrência da reunião será superior a 50% dos membros efectivos e, após trinta minutos, não estando reunido esse limite mínimo de funcionamento, ocorrerá desde que estejam presentes pelo menos cinco membros efectivos;

5. A convocatória para a reunião do CIDAF onde se processa o acto eleitoral deve ser efectuada por ficheiro electrónico e ainda colocada na página electrónica da FCDEF-UC com pelo menos três dias de antecedência;

6. A acta da reunião será produzida no prazo máximo de 48 horas após a reunião do CIDAF e será entregue pelo Coordenador em exercício de funções do CIDAF, ao Director da FCDEF-UC e ao Presidente da Assembleia da FCDEF-UC;

7. Existindo perda de mandato por decorrência do regime de funcionamento do Conselho Científico da FCDEF-UC, convocar-se-á um acto eleitoral até ao prazo máximo de trinta dias a partir da produção do extracto da acta do Conselho Científico da FCDEF-UC onde se dará conta da eventual perda de mandato;

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Artigo 13º Registo de Projectos

Sem prejuízo de legislação geral e regulamentos da Universidade de Coimbra:

1. Os projectos estruturantes devem ser aprovados em reunião do Conselho Científico do CIDAF. No entanto, estão dispensados deste procedimento, os projectos que já tenham sido aprovados ou pelo Conselho Científico da Faculdade (por exemplo, projectos de teses de mestrado e de doutoramento) ou em procedimentos concursais abertos por agências de financiamento;

2. Os projectos de doutoramento e projectos de mestrado, sendo registados no CIDAF assumem como sendo o investigador responsável o(s) orientador(es);

3. Depois de aprovado, seguindo os procedimentos anteriores, o IR (investigador responsável) deve comunicar ao CIDAF os seguintes elementos: título, acrónimo (se existir), investigador responsável, equipa de investigação, início de execução e duração, outputs relevantes previstos (teses de doutoramento, artigos em revistas internacionais com factor de impacto), comparticipação solicitada (quando existam agências de financiamento);

4. Caberá ao IR decidir sobre o envio do projecto para a Comissão de Ética;

5. Os projectos aprovados merecerão publicidade na página institucional do CIDAF;

6. No final do projecto, o IR deve produzir um breve relatório executivo, mencionando a concretização dos outputs esperados e ainda as características da base de dados (caso exista) mencionando a amostra e os investigadores que participaram nas recolhas de dados.

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Artigo 14º

Protecção e não transmissibilidade de bases de dados

1. Os dados gerados por projectos registados pertencem ao arquivo laboratorial e são protegidos, nomeadamente no que se refere ao princípio da não transmissibilidade para outras instituições e só podem ser utilizados mediante parecer do investigador responsável (IR) do projecto;

2. Contemplam-se no ponto anterior os dados resultantes de cooperações com instituições nacionais e internacionais externas ao CIDAF;

3. Os projectos de mestrado e de doutoramento que tenham sido registados no CIDAF com designação de um IR serão objecto de aplicação das presentes regras, mesmo que tenham ocorrido despesas materiais suportadas parcialmente ou integralmente pelo estudante. Este entendimento reconhece a relação intelectual e imaterial entre o orientador e o orientando, sendo este último titular dos direitos autorais da dissertação ou tese, isto é, dos textos mas não dos dados;

4. A utilização de bases de dados para a produção de artigos carece de autorização do investigador responsável pelo projecto;

5. Os investigadores reconhecem a Comissão de Ética da FCDEF-UC, observando a produção de efeitos dos pareceres que vierem a ser solicitados.

Capítulo V

Disposições Finais e Transitórias

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O presente regulamento poderá ser revisto:

a) Dois anos após a data da sua aprovação ou da respectiva revisão;

b) A todo o tempo, por deliberação de dois terços dos membros efectivos por inerência do Conselho Científico do CIDAF.

Referências

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