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PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

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Academic year: 2021

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PSICOLOGIA DO

DESENVOLVIMENTO

Unidade 04

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Unidade 4 | Introdução

Vamos verificar as principais linhas teóricas da Psicologia: Psicanálise, Behaviorismo e Humanismo.

Cada uma dessas áreas estuda o ser humano de um ponto de vista diferente, descrevendo o desenvolvimento e a aprendizagem em cada fase da vida.

Nos aprofundaremos também em algumas das características que marcam infância, adolescência e vida adulta, relacionando-as a diferentes teóricos.

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OBJETIVOS

1. Distinguir as principais abordagens da Psicologia moderna.

2. Discutir o desenvolvimento psíquico da criança.

3. Apontar o desenvolvimento psíquico na adolescência.

4. Investigar o desenvolvimento da aprendizagem na vida adulta.

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Teorias do desenvolvimento e da aprendizagem e

suas implicações pedagógicas

Veremos como a pessoa se desenvolve na teoria de Freud (Psicanálise).

Por fim, como a pessoa muda ao longo da vida pela visão de Rogers (humanismo). Em seguida, como o indivíduo aprende na concepção de Skinner (behaviorismo).

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Sigmund Freud

Médico.

Atendeu em consultório.

Interessou-se por Neurologia.

Teve contato com hipnose.

Desenvolveu a Psicanálise.

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ESTRUTURA PSÍQUICA

Nossa psique humana é constituída por uma parte consciente, uma

pré-consciente e uma parte inconsciente.

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ID

É o primeiro sistema do ser humano. Dele se originam os outros dois e é ele quem fornece a maior parte da energia para o ego e o superego. Composto pelos instintos, por aquilo que é herdado pela raça humana e está em contato permanente com o corpo e seus processos. É o que Freud chama de

princípio do prazer, isto é, os impulsos que

garantem que tenhamos a satisfação de nossas necessidades.

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EGO

O ego tem uma tarefa árdua de dar

conta tanto das demandas do sujeitos

quanto das demandas do ambiente.

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SUPEREGO

Essa instância se desenvolve ao longo da primeira infância, com as regras sociais impostas no desenvolvimento infantil. Ela

será mais ou menos exigente,

dependendo da internalização de tais regras pelas crianças. Assim, os valores, as normas, o certo e o errado e os padrões de vida internalizados formarão o superego, o qual é uma instância altamente exigente por seu teor moral, sendo o oposto do Id.

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FASES DO DESENVOLVIMENTO

PSICOSSEXUAL

De acordo com Freud, os anos iniciais (de 0 a 5 anos) são os anos de desenvolvimento da personalidade infantil. Há sempre muitas críticas (positivas e negativas) em relação ao modelo proposto por Freud, pois o mesmo leva em consideração o desenvolvimento sexual.

FASE IDADE DESCRIÇÃO

Oral 0-12/18 meses PRAZERES LIGADOS À BOCA E AO RECONHECIMENTO DO MUNDO. Anal 12/18 meses – 3 anos FASE LIGADA À PRODUÇÃO E AO PRAZER EM EVACUAR E RETER AS

FEZES.

Fálica 3 – 6 anos DESCOBERTA DAS SENSAÇÕES NOS GENITAIS. Latência 6 anos até a puberdade FASE MAIS CALMA EM RELAÇÃO À GRATIFICAÇÃO.

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BEHAVIORISMO

• PAVLOV:

CONDICIONAMENTO CLÁSSICO

• WATSON:

PEQUENO ALBERT E MANIFESTO BEHAVIORISTA

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BURRHUS FREDERIC

SKINNER

Dedicou-se à psicologia experimental.

Escreveu inúmeros livros e artigos.

Estudou a consequência produzida pelo

comportamento – comportamento operante

(reforço positivo/ reforço negativo/ punição

positiva/ punição negativa).

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COMPORTAMENTO CONSEQUÊNCIA

Estudar para a prova. Tirar boas notas.

Girar a torneira do chuveiro. Ter água para banhar-se.

Fazer manha. Receber o chocolate no mercado.

Conversar muito alto em sala. Obter a atenção dos colegas.

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REFORÇO POSITIVO

Quando acrescentamos um estímulo ao

ambiente, temos um reforço positivo ao

comportamento.

Exemplo: Um cachorro ganha um petisco

se apresentar o comportamento de sentar.

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REFORÇO NEGATIVO

Quando retiramos do ambiente um

estímulo aversivo, temos um reforço

negativo do comportamento.

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PUNIÇÃO POSITIVA

É adicionado um estímulo

(tapa/dor/humilhação) para

diminuir determinado

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PUNIÇÃO NEGATIVA

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HUMANISMO

Com o surgimento de uma filosofia que pensava a respeito da existência do homem, surgiu uma outra escola que procura relacionar tais pensamentos à Psicologia.

Nasceu, então, uma terceira grande escola, a do Existencial Humanismo, embora possamos chamá-la apenas de humanista.

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CARL ROGERS

• Criado com valores restritivos.

• Revolta-se contra a própria família.

• As pessoas é que deveriam pensar quais os melhores caminhos para suas vidas baseadas em suas interpretações e não indicadas por um código moral ou social restritivo.

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ATENÇÃO POSITIVA E AUTORREALIZAÇÃO

Atenção positiva

Ter o amor incondicional do cuidador desde o nascimento é um grande

facilitador na vida do sujeito, pois construirá nele um sentimento de valor, de que ele tem possibilidades de demonstrar e aceitar amor, desenvolvendo uma personalidade que podemos chamar de saudável.

Autorrealização

Para Rogers, é a mais alta expressão de uma boa saúde mental. É quando o sujeito tem a possibilidade de aceitar novas experiências e valores, vivendo o momento presente, sem ansiedades ou depressões.

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ABRAHAM MASLOW

Como podemos ver na imagem, antes da autorrealização, o sujeito precisa ainda garantir que suas necessidades fisiológicas, de

segurança, amor e estima sejam satisfeitas.

Quando o sujeito atinge o topo da pirâmide e se autorrealiza, ele é

alguém que tem aceitação de quem é e de seus limites. Além disso, tem uma visão clara da realidade,

independência, autonomia e age com naturalidade e criatividade.

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ERIK ERIKSON E AS CRISES DE DESENVOLVIMENTO

Psicanalista. Para Erikson, só há desenvolvimento ao vencer a crise pertencente à etapa em que se encontra, que tem 8 estágios.

Confiança básica x desconfiança Nascimento - 12/18 meses O lugar é bom e seguro ou não?

Autonomia x vergonha e dúvida 12/18 meses - 3 anos Equilíbrio de independência e autossuficiência. Iniciativa x culpa 3 anos - 6 anos Experimenta novas atividades sem se culpar.

Produtividade x inferioridade 6 anos – puberdade Enfrentar sentimentos de incompetência no aprendizado. Identidade x confusão de

identidade Puberdade - início da vida adulta Determinar sua identidade e seus papéis. Intimidade x isolamento Início da vida adulta Formar laços e compromissos ou isolar-se. Generatividade x estagnação Vida adulta intermediária Estabelecer e orientar as futuras gerações.

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PSIQUISMO INFANTIL – CONFIANÇA

O primeiro estágio de Erikson prevê que a criança forme um equilíbrio entre confiar nas pessoas e no mundo e desconfiar delas com o objetivo de se proteger. Porém, ao final do período de 18 meses, deve prevalecer a confiança, para que o bebê possa ir em busca da satisfação de suas necessidades.

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PSIQUISMO INFANTIL – APEGO

BOWLBY DESENVOLVEU A TEORIA DO APEGO

O padrão de apego da criança em idade tenra com seu cuidador afeta os padrões de confiança e relacionamento com outras pessoas em outras fases da vida.

APEGO COMPORTAMENTOS

Seguro

O relacionamento entre criança e cuidador é baseado na segurança. A criança é livre para explorar, mas possui proteção e cuidados, se necessitar. O cuidador age com responsabilidade,

e a criança se incomoda com a separação dele, porém, sem exageros.

Evitativo

Uma criança tranquila em relação à exploração ou brincadeira e que busca pouca interação com o cuidador e ao mesmo tempo não se preocupa tanto com a interação com estranhos.

Normalmente não há procura do cuidador para conforto e segurança.

Ambivalente

É uma criança mais imatura e que não explora muito o ambiente. Fica muito incomodada com a separação do cuidador e não interage bem com estranhos. Quando o cuidador retorna, a

criança reage mal, com irritação.

Desorganizado

Quando a adaptação foi uma experiência negativa, as crianças podem apresentar muita apreensão em relação à separação do cuidador, apresentando irritação e comportamento

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PSIQUISMO INFANTIL – AUTONOMIA,

INICIATIVA E PRODUTIVIDADE

No estágio de autonomia x vergonha, a criança entrará em contato com o que se espera dela e, ao mesmo tempo, tentará exercer controle sobre sua vida. Assim, é um conflito constante entre controlar e ser controlado.

Entra, então, no estágio de iniciativa x culpa, em que surge a iniciativa para que a criança consiga se orientar para metas e objetivos próprios, como explorar o ambiente, pesquisar sobre os dinossauros, etc. Em caso de fracasso ao atingir suas metas, pode surgir um sentimento de culpa.

Em seguida, entra no conflito entre a produtividade x inferioridade. Se a criança não conseguir produzir o que se espera, pode ter sentimentos de inferioridade em relação à sua competência.

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PSIQUISMO NA ADOLESCÊNCIA

Erik Erikson descreve em seus estágios que a adolescência é um período de conflito entre identidade x confusão de identidade. Esse conflito ocorre por inúmeras escolhas que agora se colocam ao adolescente, afinal, ao sair dessa fase ele deverá ter um papel na sociedade, saber que é de fato.

Crise de identidade durante a adolescência

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PSIQUISMO ADOLESCENTE – FAMÍLIA

Um relacionamento saudável entre adolescente e família auxilia no desenvolvimento da identidade do sujeito. Assim, famílias que dão maior autonomia e encorajam geram indivíduos mais autônomos no agir e pensar; famílias que fazem tudo pelo jovem, mostram a ele que não é preciso questionar, apenas seguir e impor as regras. Há padrões que deixam o sujeito mais ansioso e há famílias disfuncionais que não proporcionam um nível adequado de desenvolvimento do sujeito.

ESTADO FAMÍLIA PERSONALIDADE

Realização de identidade

Há maior liberdade para o adolescente ser autônomo. O ambiente familiar é encorajador.

O adolescente tem um alto nível de desenvolvimento moral, da autoestima, da intimidade, de sua

capacidade de sair-se bem sob pressão e de sua segurança. Sob execução

Quando as famílias envolvem-se demais na vida dos filhos, permitindo pouca autonomia ou

expressão de diferenças.

Adolescentes mais autoritários, dependentes, com pouca ansiedade e que preferem seguir

a norma imposta a pensar sobre ela.

Moratória Disputas de autoridade entre pais e filhos.

Adolescente ansioso e com medo de fracassar, porém com bom desenvolvimento da autoestima e

do julgamento moral. Difusão de

identidade

Não há intervenção alguma na educação dos filhos, ou há uma rejeição, ou não disponibilidade.

Os níveis de desenvolvimento do comportamento moral, da própria

segurança, da cooperação e da cognição são mais baixos em

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GÊNERO E SEXUALIDADE

É aqui que o adolescente, provavelmente, iniciará uma busca por parceiros sexuais, do mesmo sexo ou do sexo oposto. Também se construirá com uma identidade, de acordo com diferentes gêneros.

A identidade sexual não diz respeito a apenas ao ato em si, mas também à identificação da orientação sexual, ao reconhecimento do próprio corpo, agora com formas diferentes, e à segurança dele, à formação de uniões afetivas e sexuais e todo o contexto que elas trazem.

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VIDA ADULTA

O conflito generatividade x estagnação – preocupação com o que foi gerado.

Caso não haja uma evolução no sentido de perpetuar o cuidado e os saberes adquiridos ao longo da vida = estagnação. O estágio da integridade x desespero marca uma fase de adaptação – balanço da vida e da morte. Se a pessoa conseguir ultrapassar esses conflitos, Erikson aponta que alcançará, então, a sabedoria.

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INTELIGÊNCIA E VIDA ADULTA

Embora em um primeiro momento possamos achar que os jovens têm vantagens muito

significativas em relação aos mais velhos, uma pesquisa demonstrou que o

desenvolvimento humano é mais complexo e que habilidades podem se desenvolver ao longo da vida.

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APRENDIZAGEM NA VIDA ADULTA

De acordo com Papalia, Olds e Feldman, “eles (os adultos) necessitam de conhecimentos que possam aplicar a problemas específicos. O estudo cooperativo

construído em torno de

problemas ou projetos criados pela própria pessoa é o mais apropriado para um estudante maduro” (2010, p. 581).

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REFERÊNCIAS

DICIONÁRIO PRIBERAM DA LÍNGUA PORTUGUESA [em linha], 2008-2013. Disponível em:

https://bit.ly/3ciKoCo. Acesso em: 22 set. 2020.

HALL, C.; LINDZEY, G; CAMPBELL, J. Teorias da personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2000.

MOREIRA, M.B.; MEDEIROS, C.A. de. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007.

PAPALIA, D.F.; OLDS, S.W.; FELDMAN, R.D. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: AMGH, 2010.

SCHULTZ, D.P.; SCHULTZ, S.E. História da psicologia moderna. trad. Suely Sonoe Murai Cuccio. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

Referências

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