• Nenhum resultado encontrado

Gestão Fiscal Responsável: Desafios e Perspectivas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Gestão Fiscal Responsável: Desafios e Perspectivas"

Copied!
46
0
0

Texto

(1)

Gestão Fiscal Responsável:

Desafios e Perspectivas

Gestão Fiscal Responsável:

Gestão Fiscal Responsável:

Desafios e Perspectivas Desafios e Perspectivas

José Roberto Rodrigues Afonso

Chefe da Secretaria para Assuntos Fiscais do BNDES

As opiniões aqui apresentadas são de exclusiva responsabilidade do palestrante e não refletem a posição de nenhuma instituição.

José Roberto Rodrigues Afonso José Roberto Rodrigues Afonso

Chefe da Secretaria para Assuntos Fiscais do BNDES

As opiniões aqui apresentadas são de exclusiva responsabilidade do palestrante e não refletem a posição de nenhuma instituição.

(2)

Introdução Introdução Introdução

Lei abrangente e complexa:

objetivos simples e populares Lei abrangente e complexa:

objetivos simples e populares

(3)

Apoio popular a se administrar recursos e coisas

públicas do mesmo modo que chefe de família toma conta de seu dinheiro.

Cautela com as contas. Não gastar mais do que recebe.

Se for inevitável assumir dívida, que seja por pouco

tempo, com prestação que cabe dentro da sobra futura de cada mês, para financiar investimento. Se for vender um bem, aplicar o resultado na diminuição de dívida ou compra de outro patrimônio. Nunca tomar crédito ou vender bens para cobrir gastos do dia-a-dia.

Apoio popular a se administrar recursos e coisas Apoio popular a se administrar recursos e coisas

públicas do mesmo modo que chefe de família toma públicas do mesmo modo que chefe de família toma conta de seu dinheiro.

conta de seu dinheiro.

Cautela com as contas.

Cautela com as contas. Não gastar mais do que recebe. Não gastar mais do que recebe.

Se for inevitável assumir dívida, que seja por pouco Se for inevitável assumir dívida, que seja por pouco

tempo, com prestação que cabe dentro da sobra futura tempo, com prestação que cabe dentro da sobra futura de cada mês, para financiar investimento. Se for vender de cada mês, para financiar investimento. Se for vender um bem, aplicar o resultado na diminuição de dívida ou um bem, aplicar o resultado na diminuição de dívida ou compra de outro patrimônio. Nunca tomar crédito ou compra de outro patrimônio. Nunca tomar crédito ou vender bens para cobrir gastos do dia

vender bens para cobrir gastos do dia - - a a - - dia. dia.

Economia Doméstica no Fisco

Economia Doméstica no Fisco

Economia Doméstica no Fisco

(4)

Sumário Sumário Sumário

Linhas Gerais da Lei

Linhas Gerais da Lei

(5)

Abrangência Abrangência Abrangência

Lei complementar: normas gerais em lei nacional.

Autonomia federativa: mesmo tratamento dispensado à União, cada Estado e cada Município (ente da Federação).

Administração pública: em cada ente federado, alcança todos os órgãos, fundos e entidades da administração direta, autarquias, fundações e “empresas estatais dependentes”.

Independência dos Poderes: quando for o caso de conduta

autônoma de ações fiscais, dispensado tratamento específico (caso dos limites para pessoal diferenciados por Poder).

Lei complementar: normas gerais em lei nacional.

Autonomia federativa: mesmo tratamento dispensado à União, cada Estado e cada Município (ente da Federação).

Administração pública: em cada ente federado, alcança todos os órgãos, fundos e entidades da administração direta, autarquias, fundações e “empresas estatais dependentes”.

Independência dos Poderes: quando for o caso de conduta

autônoma de ações fiscais, dispensado tratamento específico

(caso dos limites para pessoal diferenciados por Poder).

(6)

!

OBJETIVOS: aprimorar a responsabilidade na gestão fiscal dos recursos públicos através de ação planejada e transparente que possibilite prevenir riscos e corrigir desvios capazes de

afetar o equilíbrio das contas públicas.

!

PONTO-DE-PARTIDA: o planejamento através do qual são estabelecidas as “regras do jogo” da gestão fiscal sendo

criados novas funções para a: Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA) e cuja discussão e

elaboração deverá contar com a participação popular, inclusive através de audiências públicas, assegurando-se, dessa forma, maior transparência da gestão governamental.

!

OBJETIVOS: aprimorar a responsabilidade na gestão fiscal dos recursos públicos através de ação planejada e transparente que possibilite prevenir riscos e corrigir desvios capazes de

afetar o equilíbrio das contas públicas.

!

PONTO-DE-PARTIDA: o planejamento através do qual são estabelecidas as “regras do jogo” da gestão fiscal sendo

criados novas funções para a: Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA) e cuja discussão e

elaboração deverá contar com a participação popular, inclusive através de audiências públicas, assegurando-se, dessa forma, maior transparência da gestão governamental.

Quadro Resumo

Quadro Resumo

Quadro Resumo

(7)

!

“REGRAS DO JOGO”: A lei contempla metas, limites e condições para a gestão das receitas e das despesas,

especialmente as de pessoal. Existem prazos para atender os limites previstos, ou no caso de ultrapassá-los retornar aos seus níveis aceitáveis. São estabelecidos “gatilhos” para alertar

quanto à ultrapassagem dos limites fiscais e exigidas medidas corretivas para prevenir a sua ultrapassagem e a recondução aos mesmos. Dentre as condições, há a obrigatoriedade dos prefeitos instituírem todos tributos de sua competência,

efetivar reduções de despesas e, especialmente, contenções de gastos (em especial, de obras) no último ano de mandato se não tiver cobertura financeira para tanto.

!

“REGRAS DO JOGO”: A lei contempla metas, limites e condições para a gestão das receitas e das despesas,

especialmente as de pessoal. Existem prazos para atender os limites previstos, ou no caso de ultrapassá-los retornar aos seus níveis aceitáveis. São estabelecidos “gatilhos” para alertar

quanto à ultrapassagem dos limites fiscais e exigidas medidas corretivas para prevenir a sua ultrapassagem e a recondução aos mesmos. Dentre as condições, há a obrigatoriedade dos prefeitos instituírem todos tributos de sua competência,

efetivar reduções de despesas e, especialmente, contenções de gastos (em especial, de obras) no último ano de mandato se não tiver cobertura financeira para tanto.

Quadro Resumo (2)

Quadro Resumo (2)

Quadro Resumo (2)

(8)

!

CONTROLE: será facilitado pela criação de novos relatórios de acompanhamento da gestão fiscal que, além da publicação, serão disponibilizados pela internet.

!

INOVAÇÃO: Será criado um Conselho de Gestão Fiscal,

formado por governos e sociedade civil, para acompanhamento e avaliação da política e operacionalidade da gestão fiscal.

!

PENALIDADES: O descumprimento das regras leva à suspensão das transferências voluntárias, garantias e

contratação de operações de crédito. Os administradores

podem sofrer sanções a serem incluídos no Código Penal através de projeto em tramitação final no Congresso.

!

CONTROLE: será facilitado pela criação de novos relatórios de acompanhamento da gestão fiscal que, além da publicação, serão disponibilizados pela internet.

!

INOVAÇÃO: Será criado um Conselho de Gestão Fiscal,

formado por governos e sociedade civil, para acompanhamento e avaliação da política e operacionalidade da gestão fiscal.

!

PENALIDADES: O descumprimento das regras leva à suspensão das transferências voluntárias, garantias e

contratação de operações de crédito. Os administradores

podem sofrer sanções a serem incluídos no Código Penal através de projeto em tramitação final no Congresso.

Quadro Resumo (3)

Quadro Resumo (3)

Quadro Resumo (3)

(9)

Histórico da Lei Histórico da Lei Histórico da Lei

Comentários sobre as origens da Lei na Constituição de 88

Comentários sobre as origens da Lei na

Constituição de 88

(10)

´ Assembléia Constituinte 1987/88:

4

Comissão: Código de Finanças Públicas

´ Emenda da Reforma Administrativa (EC n.20/98):

4

Executivo deve enviar projeto em 6 meses (art.163)

´ Reforma Fiscal / Estabilidade Econômica (final 98):

4

Programa de Estabilidade Fiscal - Out/98

´ Anteprojeto (dez/98): - consulta pública até mar/98

´ Projeto (abr/99): - envio pelo Presidente ao Congresso

´ Lei (mai/00): - Congresso substitui e aprova em 1 ano.

´ Assembléia Constituinte 1987/88:

4

Comissão: Código de Finanças Públicas

´ Emenda da Reforma Administrativa (EC n.20/98):

4

Executivo deve enviar projeto em 6 meses (art.163)

´ Reforma Fiscal / Estabilidade Econômica (final 98):

4

Programa de Estabilidade Fiscal - Out/98

´ Anteprojeto (dez/98): - consulta pública até mar/98

´ Projeto (abr/99): - envio pelo Presidente ao Congresso

´ Lei (mai/00): - Congresso substitui e aprova em 1 ano.

Cronologia

Cronologia

Cronologia

(11)

Nova Postura do Congresso Nova Postura do Congresso Nova Postura do Congresso

!

O longo período de 11 anos e meio entre a promulgação da Constituição e a aprovação da Lei reflete

dificuldades para que amadurecesse entre legisladores e mesmo entre autoridades governamentais a percepção da necessidade de critérios para pôr em prática normas e ações voltadas à melhor gestão das contas públicas.

!

Projeto do Executivo, liderado pelo Ministério do Planejamento, atende determinação da Emenda da

Reforma Administrativa e se insere dentre as medidas estruturais do programa de estabilidade fiscal,

elaborado para atender a grave crise externa de meados de 98.

!

O longo período de 11 anos e meio entre a promulgação da Constituição e a aprovação da Lei reflete

dificuldades para que amadurecesse entre legisladores e mesmo entre autoridades governamentais a percepção da necessidade de critérios para pôr em prática normas e ações voltadas à melhor gestão das contas públicas.

!

Projeto do Executivo, liderado pelo Ministério do Planejamento, atende determinação da Emenda da

Reforma Administrativa e se insere dentre as medidas estruturais do programa de estabilidade fiscal,

elaborado para atender a grave crise externa de

meados de 98.

(12)

! Seguir exemplo das Leis Orgânicas relativas às demais ações governais (gasto): primeiro, enunciar princípios e objetivos;

depois, adotar medidas, regras e/ou limites, que assegurem seu cumprimento.

! Construir uma linha de estratégia fiscal que harmonize e dê

coerência às diferentes disposições constitucionais, leis e normas gerais sobre finanças públicas.

! Enfocar simultaneamente transparência e limites; enfatiza o princípio da prudência ( ex-ante ) e detalha mecanismos

preventivos dos desvios - i.e., um controle prévio, não limitado à transparência; centra punições ( ex-post ) apenas nas situações mais graves de não correção dos desvios, mas aí fazê-lo da forma mais dura possível.

! Seguir exemplo das Leis Orgânicas relativas às demais ações governais (gasto): primeiro, enunciar princípios e objetivos;

depois, adotar medidas, regras e/ou limites, que assegurem seu cumprimento.

! Construir uma linha de estratégia fiscal que harmonize e dê

coerência às diferentes disposições constitucionais, leis e normas gerais sobre finanças públicas.

! Enfocar simultaneamente transparência e limites; enfatiza o princípio da prudência ( ex-ante ) e detalha mecanismos

preventivos dos desvios - i.e., um controle prévio, não limitado à transparência; centra punições ( ex-post ) apenas nas situações mais graves de não correção dos desvios, mas aí fazê-lo da forma mais dura possível.

Inspirações Internas .

Inspirações Internas

(13)

• Estudos de especialistas internacionais;

• Casos da Europa, Estados Unidos e Nova Zelândia (outras hipóteses: Argentina; províncias dos EUA e do Canadá).

• O estudo e adaptação de princípios e mecanismos adotados na legislação de outros países visou tão somente subsidiar e

enriquecer as normas propostas.

• O projeto não é cópia, integral ou parcial, da legislação de outros países. Nem obedece um manual ótimo e geral de

finanças (até porque não existe). Há inspiração em diferentes aspectos de outras leis, mas todos adaptados à realidade

brasileira, sempre que identificadas normas avaliadas como interessantes para transformar e melhorar as finanças

nacionais.

• Estudos de especialistas internacionais;

• Casos da Europa, Estados Unidos e Nova Zelândia (outras hipóteses: Argentina; províncias dos EUA e do Canadá).

• O estudo e adaptação de princípios e mecanismos adotados na legislação de outros países visou tão somente subsidiar e

enriquecer as normas propostas.

• O projeto não é cópia, integral ou parcial, da legislação de outros países. Nem obedece um manual ótimo e geral de

finanças (até porque não existe). Há inspiração em diferentes aspectos de outras leis, mas todos adaptados à realidade

brasileira, sempre que identificadas normas avaliadas como interessantes para transformar e melhorar as finanças

nacionais.

Inspirações Externas

Inspirações Externas

Inspirações Externas

(14)

´ Experiência recente absolutamente inovadora em termos do grau de transparência e de abertura pública ao debate no processo de preparação da proposta.

´ Texto divulgado pela internet e aberto a sugestões populares.

´ Reuniões com assessores técnicos e, depois, Secretários Estaduais de Fazenda, Planejamento e Administração;

Associação de Secretarias de Fazenda dos Municipais das

Capitais; consultores privados, professores e representantes do mercado financeiro; congresso internacional da CEPAL. Divulgada pela internet: lista de participantes e atas divulgadas.

´ Debatidas e recebidas sugestões: em grande parte, consideradas e incorporadas à versão final do projeto de lei complementar.

´ Experiência recente absolutamente inovadora em termos do grau de transparência e de abertura pública ao debate no processo de preparação da proposta.

´ Texto divulgado pela internet e aberto a sugestões populares.

´ Reuniões com assessores técnicos e, depois, Secretários Estaduais de Fazenda, Planejamento e Administração;

Associação de Secretarias de Fazenda dos Municipais das

Capitais; consultores privados, professores e representantes do mercado financeiro; congresso internacional da CEPAL. Divulgada pela internet: lista de participantes e atas divulgadas.

´ Debatidas e recebidas sugestões: em grande parte, consideradas e incorporadas à versão final do projeto de lei complementar.

Anteprojeto: Consulta Popular

Anteprojeto: Consulta Popular

Anteprojeto: Consulta Popular

(15)

Novo Regime Fiscal Novo Regime Fiscal Novo Regime Fiscal

Mudança de cultura,

e não apenas uma lei a mais Mudança de cultura,

e não apenas uma lei a mais

(16)

Lei impõe nova Cultura Fiscal Lei impõe nova Cultura Fiscal Lei impõe nova Cultura Fiscal

!

A Lei facilitará o abandono da prática de “tapar buracos” e permitirá a implantação de um novo regime fiscal,

fundamentado em uma lei nacional, que só poderá mudar mediante quórum qualificado e com metas fiscais

conjunturais cravadas em leis.

!

Adoção progressiva de visão menos imediatista e mais abrangente para todos os níveis de governo.

!

A Lei facilitará o abandono da prática de “tapar buracos” e permitirá a implantação de um novo regime fiscal,

fundamentado em uma lei nacional, que só poderá mudar mediante quórum qualificado e com metas fiscais

conjunturais cravadas em leis.

!

Adoção progressiva de visão menos imediatista e mais

abrangente para todos os níveis de governo.

(17)

Lei impõe nova Cultura Fiscal Lei impõe nova Cultura Fiscal Lei impõe nova Cultura Fiscal

!

Fim dos sucessivos planos de curto prazo, “pacotes

tributários” e de emergência e programas drásticos de

cortes nos gastos, que terminam por impossibilitar políticas orçamentárias racionais.

!

Possibilidade efetiva de se pensar metas de longo prazo para a economia, com maior participação da sociedade na

definição de prioridades e cobrança de resultados.

!

Fim dos sucessivos planos de curto prazo, “pacotes

tributários” e de emergência e programas drásticos de

cortes nos gastos, que terminam por impossibilitar políticas orçamentárias racionais.

!

Possibilidade efetiva de se pensar metas de longo prazo para a economia, com maior participação da sociedade na

definição de prioridades e cobrança de resultados.

(18)

Impactos sobre a Federação Impactos sobre a Federação Impactos sobre a Federação

Verdadeira e ampla autonomia fiscal dos membros da Federação

Verdadeira e ampla autonomia fiscal dos

membros da Federação

(19)

Maturidade do Federalismo Brasileiro Maturidade do Federalismo Brasileiro Maturidade do Federalismo Brasileiro

Dois aspectos básicos que induzem à maturidade da Federação brasileira:

Ente federado : novo conceito e novo tratamento - todos os governos são iguais perante a lei, seja federal,

estadual ou municipal; cada um integra a Federação e está sujeito às mesmas normas, limites e condições

Nunca mais rolagem : um governo não pode financiar o outro, muito menos assumir suas dívidas ( exceções

pertinentes: operações com organismos multilaterais,

Dois aspectos básicos que induzem à maturidade da Federação brasileira:

Ente federado : novo conceito e novo tratamento - todos os governos são iguais perante a lei, seja federal,

estadual ou municipal; cada um integra a Federação e está sujeito às mesmas normas, limites e condições

Nunca mais rolagem : um governo não pode financiar o outro, muito menos assumir suas dívidas ( exceções

pertinentes: operações com organismos multilaterais,

(20)

Entes Federados: Maiores e Responsáveis

Entes Federados:

Entes Federados: Maiores e Responsáveis Maiores e Responsáveis

AUTONOMIA PLENA: Cada estado, cada prefeitura, cuidará de suas contas e só a população de cada

jurisdição territorial será “premiada ou punida” pelos acertos ou erros dos administradores e legisladores que elegeu.

No passado, quando o governo federal saldava a dívida de um desses governos, na prática, quem pagava a maior parte da conta eram os contribuintes que moravam em outros estados ou municípios. Graças à nova lei, a conta, positiva ou negativa, será da população de cada jurisdição.

AUTONOMIA PLENA: Cada estado, cada prefeitura, AUTONOMIA PLENA: Cada estado, cada prefeitura, cuidará de suas contas e só a população de cada

cuidará de suas contas e só a população de cada

jurisdição territorial será “premiada ou punida” pelos jurisdição territorial será “premiada ou punida” pelos acertos ou erros dos administradores e legisladores que acertos ou erros dos administradores e legisladores que elegeu.

elegeu.

No passado, quando o governo federal saldava a dívida de um No passado, quando o governo federal saldava a dívida de um desses governos, na prática, quem pagava a maior parte da desses governos, na prática, quem pagava a maior parte da conta eram os contribuintes que moravam em outros estados conta eram os contribuintes que moravam em outros estados ou municípios. Graças à nova lei, a conta, positiva ou negativa, ou municípios. Graças à nova lei, a conta, positiva ou negativa, será da população de cada jurisdição.

será da população de cada jurisdição.

(21)

Entes Federados: Maiores e Responsáveis

Entes Federados:

Entes Federados: Maiores e Responsáveis Maiores e Responsáveis

Também não mais será possível “socializar/nacionalizar” os custos dom “rombos” de emissão de precatórios e a falência de certos governos: a nova lei proíbe que governadores ou prefeitos emitam títulos da dívida sem autorização e sem registro adequados, ou que apliquem recursos em outras finalidades que as programadas.

As metas fiscais de um governo subnacional não serão fixadas pelo governo federal: e sim em lei própria. Muito menos o cumprimento de limites e condições serásubmetido ao crivo federal: será obedecido plenamente o rito

connstitucional e federativo - cada governo presta contas ao

Também não mais será possível “socializar/nacionalizar” os custos dom “rombos” de emissão de precatórios e a falência de certos governos: a nova lei proíbe que governadores ou prefeitos emitam títulos da dívida sem autorização e sem registro adequados, ou que apliquem recursos em outras finalidades que as programadas.

As metas fiscais de um governo subnacional não serão fixadas pelo governo federal: e sim em lei própria. Muito menos o cumprimento de limites e condições serásubmetido ao crivo federal: será obedecido plenamente o rito

connstitucional e federativo - cada governo presta contas ao

(22)

Controle Social Controle Social Controle Social

Transparência Fiscal e Accountability

Transparência Fiscal e Accountability

(23)

Conexão Básica: LRF x Tributária Conexão Básica: LRF x Tributária Conexão Básica: LRF x Tributária

Accountability começa na tributação própria: é necessário atribuir aos governos subnacionais competências tributárias próprias com bases sólidas e fomentar o aumento do

controle sobre os gastos implica a participação da

comunidade local na fiscalização das ações do governo,

permitindo a consolidação da democracia e a construção de cidadania.

Receita própria: quanto maior o peso no orçamento, maior estímulo à participação popular e à cobrança de

transparência e resultados da estrutura legal de

Accountability começa na tributação própria: é necessário atribuir aos governos subnacionais competências tributárias próprias com bases sólidas e fomentar o aumento do

controle sobre os gastos implica a participação da

comunidade local na fiscalização das ações do governo,

permitindo a consolidação da democracia e a construção de cidadania.

Receita própria: quanto maior o peso no orçamento, maior estímulo à participação popular e à cobrança de

transparência e resultados da estrutura legal de

(24)

Abrangência e Estruturação das Contas Abrangência e Estruturação das Contas

• Toda a administração pública, direta, autárquica e fundacional, e as empresas estatais dependentes de recursos do Tesouro, de todos os entes da federação.

• Caberá ao Executivo de cada Município consolidar suas contas e encaminhar ao Estado e à União.

• Caberá à União consolidar as suas contas e de todos os entes da federação.

Transparência Fiscal na Lei

Transparência Fiscal na Lei

Transparência Fiscal na Lei

(25)

Divulgação das contas Divulgação das contas

• Relatar e divulgar contas consolidadas de cada ente da federação, especificando as variáveis básicas - receitas, despesas (em especial as sujeitas a limites ou metas),

resultados, financiamento do resultado negativo, estoque e variação da dívida e patrimônio líquido.

• Amplo acesso público inclusive por meio eletrônico.

• • SUGESTÃO: Organização de Rede de Tribunais de Contas SUGESTÃO: Organização de Rede de Tribunais de Contas para agilizar/disponibilizar dados e atestados

para agilizar/disponibilizar dados e atestados

Transparência Fiscal na Lei

Transparência Fiscal na Lei

Transparência Fiscal na Lei

(26)

Todo cidadão é parte legítima para denunciar, configurando crime a denúncia infundada.

Alcança os responsáveis dos 3 Poderes no que lhes couber.

Princípio da punição aos administradores fiscais:

casos excepcionais de ações (intencionais) mais danosas às finanças - em especial, no final do mandato; situações de omissão e não adoção de

medidas corretivas, quando da ocorrência de desvios fiscais.

Sanções: Lei de Crimes

Sanções: Lei de Crimes

Sanções: Lei de Crimes

(27)

LRF e Municípios LRF e Municípios LRF e Municípios

Desafios da Implementação da Lei sobre o nível Municipal de Governo

Desafios da Implementação da Lei sobre o

nível Municipal de Governo

(28)

Proporcionará importante estímulo para o aumento da

receita própria municipal e para o melhor aproveitamento dos recursos em benefício da população, na medida em que estabelece novas regras para a disciplina fiscal e garante maior nível de transparência às ações do governo municipal:

Obriga a instituir e arrecadar todos os tributos de

competência do Município, dificulta a renúncia de receita e estabelece parâmetros e limites para as despesas.

Obrigação da União de prestar assistência técnica e financiamentos

Proporcionará importante estímulo para o aumento da

receita própria municipal e para o melhor aproveitamento dos recursos em benefício da população, na medida em que estabelece novas regras para a disciplina fiscal e garante maior nível de transparência às ações do governo municipal:

Obriga a instituir e arrecadar todos os tributos de

competência do Município, dificulta a renúncia de receita e estabelece parâmetros e limites para as despesas.

Obrigação da União de prestar assistência técnica e financiamentos

Mudanças Esperadas

Mudanças Esperadas

Mudanças Esperadas

(29)

Impede heranças financeiras desastrosas de uma gestão para a outra, permitindo ao Prefeito que assume iniciar seu mandato realizando seu plano de governo, ao invés de ficar pagando dívidas pesadas deixadas pelo antecessor.

Obriga a participação popular na discussão da LDO e proposta orçamentária, ajudando a direcionar a ação do

governo no interesse da maioria da população, bem como na prestação de contas.

Impede heranças financeiras desastrosas de uma gestão para a outra, permitindo ao Prefeito que assume iniciar seu mandato realizando seu plano de governo, ao invés de ficar pagando dívidas pesadas deixadas pelo antecessor.

Obriga a participação popular na discussão da LDO e proposta orçamentária, ajudando a direcionar a ação do

governo no interesse da maioria da população, bem como na prestação de contas.

Mudanças Esperadas

Mudanças Esperadas

Mudanças Esperadas

(30)

Modernização Municipal Modernização Municipal Modernização Municipal

Os municípios com razoável padrão de arrecadação tendem a investir mais em informatização, treinamento de funcionários e recadastramento de contribuintes, com ênfase na racionalização e modernização dos procedimentos administrativos já existentes.

A despeito da diversidade de situações individuais, a análise da evolução, dimensão e estrutura da arrecadação do agregado de municípios e dos esforços para modernização de suas

administrações aponta para um cenário positivo e promissor.

Tende a ser cada vez mais coisa do passado a idéia de que municípios não se interessam por investir na modernização

tributária e fiscal, não querem participar de um processo ordenado de transferência de encargos e, acima de tudo, não procuram

contribuir para o ajuste fiscal do país.

Os municípios com razoável padrão de arrecadação tendem a investir mais em informatização, treinamento de funcionários e recadastramento de contribuintes, com ênfase na racionalização e modernização dos procedimentos administrativos já existentes.

A despeito da diversidade de situações individuais, a análise da evolução, dimensão e estrutura da arrecadação do agregado de municípios e dos esforços para modernização de suas

administrações aponta para um cenário positivo e promissor.

Tende a ser cada vez mais coisa do passado a idéia de que municípios não se interessam por investir na modernização

tributária e fiscal, não querem participar de um processo ordenado de transferência de encargos e, acima de tudo, não procuram

contribuir para o ajuste fiscal do país.

(31)

Modernização Municipal Modernização Municipal Modernização Municipal

Hoje, as prefeituras, em sua grande maioria, ainda que de modo muito diferenciado, estão implementando ações que busquem a ampliação da sua base tributária, a melhoria dos lançamentos dos tributos, da ação fiscalizadora e da relação fisco-contribuinte, a cobrança mais eficiente de débitos em atraso, entre inúmeras ações voltadas para o acompanhamento regular do cumprimento das obrigações tributárias.

Os municípios estão mudando, muito e para melhor. Talvez o que não esteja mudando, ao mesmo tempo e tanto, é a

percepção de quem, de cima e de longe, ainda os vêem como presos aos velhos tabus.

Hoje, as prefeituras, em sua grande maioria, ainda que de modo muito diferenciado, estão implementando ações que busquem a ampliação da sua base tributária, a melhoria dos lançamentos dos tributos, da ação fiscalizadora e da relação fisco-contribuinte, a cobrança mais eficiente de débitos em atraso, entre inúmeras ações voltadas para o acompanhamento regular do cumprimento das obrigações tributárias.

Os municípios estão mudando, muito e para melhor. Talvez o que não esteja mudando, ao mesmo tempo e tanto, é a

percepção de quem, de cima e de longe, ainda os vêem como

presos aos velhos tabus.

(32)

Cooperação Técnica Cooperação Técnica Cooperação Técnica

Ação Conjunta:

MP+ENAP+ESAF+MDIC/BNDES Ação Conjunta:

MP+ENAP+ESAF+MDIC/BNDES

(33)

Jornadas Jornadas

Formar capacitadores: replicar em seus órgãos, estados e cidades

Formação de “rede” de informações e debates

Distribuição de trabalhos que subsidiem autoridades e técnicos:

não se pode limitar a publicação de documentos do governo federal e sim de técnicos e órgãos independentes

Internet: divulgação da memória das reuniões e ênfase nas

discussões “setoriais”

(34)

Iniciativas do BNDES Iniciativas do BNDES Iniciativas do BNDES

Pmat, Banco Federativo, Manual para Melhoria de Receita Própria, Dicas para

Ação Municipal, Lei Comentada para Municípios

Pmat, Banco Federativo, Manual para Melhoria de Receita Própria, Dicas para

Ação Municipal, Lei Comentada para

Municípios

(35)

Banco Federativo Banco

Banco Federativo Federativo

(36)

Banco Federativo Banco

Banco Federativo Federativo

http://federativo.bndes.gov.br

site na Internet administrado pela SF/BNDES;

permite o intercâmbio de informações através da divulgação de experiências bem-sucedidas dos

governos subnacionais. No âmbito da administração tributária, ao possibilitar o conhecimento de soluções já testadas ou adotas, contribui para baratear os

custos de investimentos em sua modernização.

http://federativo.bndes.gov.br

site na Internet administrado pela SF/BNDES;

permite o intercâmbio de informações através da divulgação de experiências bem-sucedidas dos

governos subnacionais. No âmbito da administração tributária, ao possibilitar o conhecimento de soluções já testadas ou adotas, contribui para baratear os

custos de investimentos em sua modernização.

(37)

“ “ Simples Municipal” Simples Municipal”

Divulgação (internet e correio) de documentos e, no futuro, cursos e programas eletrônicos para apoiar a implantação da lei, especialmente por pequenas prefeituras do interior - uma gestão mais simples, mas igualmente mais responsável

Documentos de orientação para prefeituras:

Manual Básico - TCE de São Paulo

Guia de Orientação - Amir Khair

Guia Contábil LRFácil - Conselho Fedl. Contabilidade

Dicas de Ações Municipais - Instituto Pólis

Manual para Melhoria da Receita - FGV-SP

Em perspectiva: lei comentada por dispositivo e manuais

(38)

Manual para Melhoria da Receita Própria Manual

Manual para Melhoria da Receita Própria para Melhoria da Receita Própria

(39)

Dicas para Ação Municipal

Dicas para Ação Municipal

Dicas para Ação Municipal

(40)

Fórum de Debates

Fórum de Debates

Fórum de Debates

(41)

“Day After”

“ “ Day After” Day After”

Perspectivas Promissoras

Perspectivas Promissoras

(42)

Amplo apoio da opinião pública a melhoria na qualidade da gestão estatal: ver

consenso absoluta na defesa da lei por todos jornais nacionais;

tramitação no Congresso rápida e acolhidas propostas da oposição.

Palavra do Presidente da República:

“ Os brasileiros conseguiram mudar a lei. ”

Amplo apoio da opinião pública a melhoria na Amplo apoio da opinião pública a melhoria na qualidade da gestão estatal: ver

qualidade da gestão estatal: ver

consenso absoluta na defesa da lei por todos consenso absoluta na defesa da lei por todos jornais nacionais;

jornais nacionais;

tramitação no Congresso rápida e acolhidas tramitação no Congresso rápida e acolhidas propostas da oposição.

propostas da oposição.

Palavra do Presidente da República: Palavra do Presidente da República:

“ Os brasileiros conseguiram mudar a lei. ”

“ Os brasileiros conseguiram mudar a lei. ”

Mudança Cultural

Mudança Cultural

Mudança Cultural

(43)

Romper “tradição paternalista”:

autoridades subnacionais não devem esperar que governo federal diga como tudo deve ser feito, nem este deve ter a ambição de responder todas questões e ditar a direção obrigatória

a União é mais um dos entes sujeitos a lei e não um ente superior: sem competência para baixar regulamentos nacionais, muito menos para

supervisionar o cumprimento da aplicação

Romper Romper “tradição paternalista” “tradição paternalista” : :

autoridades subnacionais não devem esperar que autoridades subnacionais não devem esperar que governo federal diga como tudo deve ser feito, governo federal diga como tudo deve ser feito,

nem este deve ter a ambição de responder todas nem este deve ter a ambição de responder todas

questões e ditar a direção obrigatória questões e ditar a direção obrigatória

a União é mais um dos entes sujeitos a lei e não a União é mais um dos entes sujeitos a lei e não um ente superior: sem competência para baixar um ente superior: sem competência para baixar

regulamentos nacionais, muito menos para regulamentos nacionais, muito menos para

supervisionar o cumprimento da aplicação supervisionar o cumprimento da aplicação

Implantação Participativa

Implantação Participativa

Implantação Participativa

(44)

Funções do governo federal num cenário institucional bastante descentralizado e democrático:

atuar como paradigma de comportamento: é

crucial o componente moral e de expectativas

prestar assistência: antes de tudo, induzir o debate do que apresentar respostas prontas (Executivo federal não é um consultor jurídico nacional, parecer de seus técnicos não tem valor legal); disseminar opiniões e práticas de boas

condutas; e estimular posições nacionais.

Funções do governo federal num cenário institucional Funções do governo federal num cenário institucional bastante descentralizado e democrático:

bastante descentralizado e democrático:

atuar como paradigma de comportamento: é atuar como paradigma de comportamento: é

crucial o componente moral e de expectativas crucial o componente moral e de expectativas

prestar assistência: antes de tudo, induzir o prestar assistência: antes de tudo, induzir o debate do que apresentar respostas prontas debate do que apresentar respostas prontas

(Executivo federal não é um consultor jurídico (Executivo federal não é um consultor jurídico

nacional, parecer de seus técnicos não tem valor nacional, parecer de seus técnicos não tem valor

legal); disseminar opiniões e práticas de boas legal); disseminar opiniões e práticas de boas

condutas; e estimular posições nacionais.

condutas; e estimular posições nacionais.

Implantação Participativa

Implantação Participativa

Implantação Participativa

(45)

Sempre ter em conta:

a autonomia federativa - governos devem aderir a idéias e não apenas submetidos a regras

a independência dos poderes - o controle

constitucional cabe aos tribunais de contas e legislativos, ou ministério público e judiciário

a transição - exige “bom senso” pois era difícil para a lei detalhar e graduar muitas regras com descompasso de mandatos e prazos orçamentários

Sempre ter em conta: Sempre ter em conta:

a autonomia federativa - a autonomia federativa - governos devem aderir a governos devem aderir a idéias e não apenas submetidos a regras

idéias e não apenas submetidos a regras

a independência dos poderes - a independência dos poderes - o controle o controle

constitucional cabe aos tribunais de contas e constitucional cabe aos tribunais de contas e legislativos, ou ministério público e judiciário legislativos, ou ministério público e judiciário

a transição - a transição - exige “bom senso” pois era difícil exige “bom senso” pois era difícil para a lei detalhar e graduar muitas regras com para a lei detalhar e graduar muitas regras com descompasso de mandatos e prazos orçamentários descompasso de mandatos e prazos orçamentários

Implantação Participativa

Implantação Participativa

Implantação Participativa

(46)

BNDES BNDES

Home page: www.bndes.gov.br

Banco Federativo: http://federativo.bndes.gov.br e-mail: sfiscal@bndes.gov.br

Home page: www.bndes.gov.br

Banco Federativo: http://federativo.bndes.gov.br e-mail: sfiscal@bndes.gov.br

Publicação eletrônica preparada pela Secretaria para Assuntos Fiscais Publicação eletrônica preparada pela

Secretaria para Assuntos Fiscais

Referências

Documentos relacionados

Este trabalho buscou, através de pesquisa de campo, estudar o efeito de diferentes alternativas de adubações de cobertura, quanto ao tipo de adubo e época de

The purpose of this study is to recognize and describe anatomical variations of the sphenoid sinus and the parasellar region, mainly describing the anatomy of

Estes três eventos envolvem contas de resultado (Demonstração do Resultado) e contas patrimoniais (Balanço Patrimonial).. O resultado apresentado em nada difere das

Estudar a relação entre gravidade das lesões broncoscópicas agudas e as complicações precoces relacionadas à via aérea e a evolução da função pulmonar

ATP= Adenosina Trifosfato AsGa= Arsenieto da Gálio AsGaAl= Arsenieto de Gálio e Alumínio CAT = Catalase CK= Creatina Fosfato cm/s= Centímetros por segundo CO2= Gás Carbônico DM

Para atender a referida problemática, foi traçado como objetivo geral expor como os custos relativos às atividades operacionais bombeirísticas do 2º Batalhão de

[r]

O protocolo IPSec é definido com sendo um conjunto de padrões que são usados para a garantia de que a troca de informações entre dois computadores seja segura, ainda