Monitorização das Principais
Emergências Neurológicas
Profª Andrelisa V. Parra
Fisiopatologia e anatomia
Estados confusionais e coma são alterações Estados confusionais e coma são alterações neurológicas que indicam desarranjo das neurológicas que indicam desarranjo das funções cerebrais de vigília e atenção. funções cerebrais de vigília e atenção. A vigília é a consciência de nós mesmos A vigília é a consciência de nós mesmos que é determinada pelo sistema reticular que é determinada pelo sistema reticular ativador ascendente.
ativador ascendente.
O conteúdo da consciência é determinada O conteúdo da consciência é determinada pelos Hemisférios cerebrais.
pelos Hemisférios cerebrais.
Causas de alteração do estado
mental
Doença cerebral primária Doença cerebral primária Agentes exógenos Agentes exógenos Desordem psiquiátrica Desordem psiquiátrica Doença sistêmica Doença sistêmica
Doença cerebral primária
Processos expansivos intracranianos Processos expansivos intracranianos Doença cerebrovascular Doença cerebrovascular Encefalopatia hipertensiva Encefalopatia hipertensiva Síndromes epiléticas Síndromes epiléticas
Infecções do sistema nervoso central Infecções do sistema nervoso central
Agentes exógenos
Medicamentos Medicamentos Álcool Álcool Abuso de drogas Abuso de drogas Intoxicação exógena Intoxicação exógena Síndromes de abstinência Síndromes de abstinênciaDesordem psiquiátrica
Esquizofrenia Esquizofrenia Psicose ambiental Psicose ambiental Distúrbio Bipolar Distúrbio BipolarDoença sistêmica
Sepse Sepse Insuficiência renal Insuficiência renal Insuficiência hepática Insuficiência hepática Síndromes de baixo Síndromes de baixo fluxo fluxo Hipoxemia Hipoxemia Distúrbios Distúrbios metabólicos metabólicos Alteração Alteração hematológicas hematológicas Neoplasias Neoplasias Endocrinopatias Endocrinopatias Síndromes carenciais Síndromes carenciaisMonitorização do paciente
neurológico
Avaliação neurológica Avaliação neurológica Pressão intracraniana (PIC) Pressão intracraniana (PIC) Pressão perfusão cerebral (PPC) Pressão perfusão cerebral (PPC) CapnometriaCapnometria
Extração cerebral de oxigênio (ECO2) Extração cerebral de oxigênio (ECO2) Tomografia computadorizada Tomografia computadorizada Doppler transcraniano Doppler transcraniano
Monitorização do paciente
neurológico
Eletroencefalo continuo (EEG) Eletroencefalo continuo (EEG) Monitorização da temperatura cerebral Monitorização da temperatura cerebral Monitorização do PO2 cerebral Monitorização do PO2 cerebral Microdialise
Microdialise
Avaliação neurológica
Exame neurológico periódico é fundamental Exame neurológico periódico é fundamental É o método mais tradicional
É o método mais tradicional
Retirar a sedação periodicamente pode ser Retirar a sedação periodicamente pode ser necessário
Avaliação neurológica
Escala de coma de Glasgow (GCS) Escala de coma de Glasgow (GCS)
Escala de coma de Glasgow
Abertura ocular
Abertura ocular Resposta motoraResposta motora Resposta verbalResposta verbal 1
1-- ausenteausente 11--ausenteausente 11-- ausenteausente 2
2-- estimulo estimulo doloroso doloroso
2
2--descerebraçãodescerebração 22-- emite sons emite sons
3
3-- estimulo estimulo verbal verbal
3
3--decorticação decorticação 33-- palavras palavras desconexas desconexas 4
4-- espontâneaespontânea 44--retirada retirada 44-- desorientadodesorientado 5
5--localiza dorlocaliza dor 55-- orientadoorientado 6
6--obedece ordem obedece ordem
Avaliação neurológica
pupilas
Observar forma, simetria e resposta à luz Observar forma, simetria e resposta à luz (diferença > 1 mm é anormal)
(diferença > 1 mm é anormal)
Averiguar de 1/1h, ou em menor tempo se Averiguar de 1/1h, ou em menor tempo se necessário necessário
Avaliação neurológica
pupilas
Assimetria ou não Assimetria ou não resposta a luz, a lesão resposta a luz, a lesão pode ser de:pode ser de:
Órbita ou globo ocular Órbita ou globo ocular II par craniano II par craniano Mesencéfalo ou tronco Mesencéfalo ou tronco cerebral cerebral Vias simpáticas Vias simpáticas III par craniano III par craniano
Avaliação neurológica
pupilas
Anisocoria, não reativo a luz pode ser Anisocoria, não reativo a luz pode ser devido a lesão expansiva ou hérnia de uncus devido a lesão expansiva ou hérnia de uncus (realizar TC urgente)
(realizar TC urgente)
Dilatação pupilar pode ser devido a drogas e Dilatação pupilar pode ser devido a drogas e álcool
álcool
Avaliação neurológica
reação motora
Observar déficit motor focal, hipertonia ou Observar déficit motor focal, hipertonia ou posturas anormais
posturas anormais
Lesão medula espinhal leva a paralisia Lesão medula espinhal leva a paralisia flácida, hipotonia esfincteriana, arreflexia flácida, hipotonia esfincteriana, arreflexia Reflexos de tronco devem ser pesquisados Reflexos de tronco devem ser pesquisados quando há suspeita de morte encefálica quando há suspeita de morte encefálica
Pressão intracraniana (PIC)
A PIC interfere com fluxo sanguíneo A PIC interfere com fluxo sanguíneo cerebral, por ser uma das determinantes da cerebral, por ser uma das determinantes da pressão de perfusão cerebral pressão de perfusão cerebral (PPC = PAM
(PPC = PAM--PIC)PIC)
Em pacientes conscientes a alteração do Em pacientes conscientes a alteração do nível neurológico indica uma elevação da nível neurológico indica uma elevação da PIC, o que não ocorre com pacientes PIC, o que não ocorre com pacientes sedados ou em coma
sedados ou em coma
Indicação
TCE agudos moderados e graves Lesões neoplásicas
Hemorragias intra cranianas:
Intraparenquimatosa,subaracnoídea Meningite/encefalite
Encefalopatias :
Urêmica,anóxica,hipertensiva,séptica
Monitorização da P.I.C.
TCE grave com CT anormal( hematomas, TCE grave com CT anormal( hematomas, contusão,edema, compressão de cisternas contusão,edema, compressão de cisternas basais).
basais).
TCE grave com CT normal TCE grave com CT normal
idade > 40 anos idade > 40 anos
postura patológica uni ou bilateral postura patológica uni ou bilateral PAS < 90
PAS < 90 mmHgmmHg
TCE leve e moderado, sem indicação de rotina TCE leve e moderado, sem indicação de rotina
Monitorização da P.I.C.
Variação
Variação de mensuração de pressão de mensuração de pressão entre 0 a 100
entre 0 a 100 mmHgmmHg,, Sensibilidade
Sensibilidade com variação de mais ou com variação de mais ou menos 2
menos 2 mmHgmmHg, nas pressões de 0 a 20 , nas pressões de 0 a 20 mmHg
mmHg,, Erro
Erro máximo de 10% nas pressões entre máximo de 10% nas pressões entre 20 a 100
20 a 100 mmHgmmHg..
PIC
Detectar precocemente HIC Detectar precocemente HIC
Limitar o uso indiscriminado de medidas Limitar o uso indiscriminado de medidas para controle da PIC, evitando lesões para controle da PIC, evitando lesões iatrogênicas
iatrogênicas
Permite drenagem de líquor Permite drenagem de líquor
Auxilia na determinação do prognóstico e Auxilia na determinação do prognóstico e pode melhorar o resultado final do pode melhorar o resultado final do tratamento tratamento
PIC
Glasgow < 9 e TC Glasgow < 9 e TC anormal anormal Glasgow < 9 e TC Glasgow < 9 e TC normal se 2 dos itens normal se 2 dos itens estiverem presentes estiverem presentes 11-- idade > 40 anosidade > 40 anos 2
2-- PAS < 90 mgPAS < 90 mg 3
3-- postura anormal ( uni postura anormal ( uni ou bilateral)
PIC
A PIC pode ser monitorizada por cateter de A PIC pode ser monitorizada por cateter de fibra óptica (FO) ou cateter preenchido com fibra óptica (FO) ou cateter preenchido com fluidos (CF)
fluidos (CF)
A posição do cateter pode ser : A posição do cateter pode ser : 1 1-- intraventricularintraventricular 2 2-- intraparenquimatosointraparenquimatoso 3 3-- subaracnoióideasubaracnoióidea 4 4-- subduralsubdural
Sistemas de monitorização
A PIC pode ser monitorizada porA PIC pode ser monitorizada por cateter de fibra óptica (FO) ou cateter de fibra óptica (FO) ou cateter preenchido com fluidos cateter preenchido com fluidos (CF)
(CF)
A posição do cateter pode ser: A posição do cateter pode ser: Intraventricular Intraventricular Intraparenquimatoso Intraparenquimatoso Subdural Subdural Epidural Epidural
Sistemas de monitorização
IntraventricularIntraventricular Coluna de líquido”Gold standart” Alta sensibilidade Baixo custo Referência do “zero” •Ventrículos colabados •Obstrução •Infecção
Sistemas de monitorização
Intraparenquimatoso Intraparenquimatoso Sensor eletrônico Sensor eletrônico Fibra Óptica Fibra Óptica Alto Custo Alto Custo “Zero” inicial ‘ “Zero” inicial ‘Sistemas de monitorização
Subdural Subdural Epidural EpiduralSistemas de monitorização
Eletrônico Eletrônico Codman Codman Camino Camino Coluna deColuna de fluido (fluido (FluidFluid coupled coupled)) Baxter Baxter, , Radionics Radionics,,MeditronicsMeditronics Coluna de ar Coluna de ar Aesculap Aesculap
PIC
A posição ventricular é a ideal, pois permite A posição ventricular é a ideal, pois permite o tratamento da HIC, quando não é possível o tratamento da HIC, quando não é possível a intraparenquimatosa deve ser a opção a intraparenquimatosa deve ser a opção PIC normal é de 10 mmHg, PIC > 20 PIC normal é de 10 mmHg, PIC > 20 mmHg por mais de 10 min necessita de mmHg por mais de 10 min necessita de avaliação e tratamento avaliação e tratamento
Pressão intracraniana
0 a 10 0 a 10 mmHgmmHg : Normal: Normal 10 a 2010 a 20 mmHgmmHg : HIC leve: HIC leve 20 a 40
20 a 40 mmHGmmHG : HIC moderada: HIC moderada > 40
> 40 mmHgmmHg : HIC severa: HIC severa Limite para tratamento: 15 a 25
Limite para tratamento: 15 a 25 mmHgmmHg
PPC = PAM
PPC = PAM -- PICPIC
Monitorização hemometabólica
SVjO2SVjO2 ECO2 = SO2 ECO2 = SO2 -- SVjO2SVjO2
normal: 24 a 42% normal: 24 a 42% PIC > 20
PIC > 20 mmHgmmHg e :e : ECO2 >42%
ECO2 >42% ---manitolmanitol ECO2 < 24%
ECO2 < 24%---hiperventilaçãohiperventilação ECO2 24~32%
ECO2 24~32%----hiperventilaçãohiperventilação moderadamoderada ECO2 32~42%
ECO2 32~42%----manitol e manitol e barbitúricobarbitúrico PIC
PIC nlnl e ECO2 > 42%e ECO2 > 42% > PCO2 5 a 7
PIC
A curva típica da PIC possui três A curva típica da PIC possui três
componentes gerados pela pulsação arterial componentes gerados pela pulsação arterial e pelo parênquima cerebral
e pelo parênquima cerebral
A curva é divida P1 é mais elevada e A curva é divida P1 é mais elevada e determinada pelo pulso sistólico, quando a determinada pelo pulso sistólico, quando a complacência cerebral diminui as curvas P2 complacência cerebral diminui as curvas P2 e P3 tendem a se igualar a P1
e P3 tendem a se igualar a P1
PIC
Onda A ou platô tem duração de 5 a 20min Onda A ou platô tem duração de 5 a 20min e representa da complacência cerebral e representa da complacência cerebral Onda B elevações pontiagudas de 1 a 2 min Onda B elevações pontiagudas de 1 a 2 min não está claro seu significado
não está claro seu significado
Onda C são rápidas rítmicas de valores mais Onda C são rápidas rítmicas de valores mais baixo não tem significado clinico
baixo não tem significado clinico
PIC
As complicações da PIC são infecção, As complicações da PIC são infecção, hemorragia e mau funcionamento hemorragia e mau funcionamento
Infecções significativas são incomuns, varia Infecções significativas são incomuns, varia de acordo com a posição do cateter e tempo de acordo com a posição do cateter e tempo de permanência
de permanência
Ventricular>subdural >intraparenquimatoso Ventricular>subdural >intraparenquimatoso
PIC
Hemorragia ocorre em 1,4% casos e que Hemorragia ocorre em 1,4% casos e que necessitam de tratamento < 0,5% necessitam de tratamento < 0,5%
Mau funcionamento ocorre de 10 a 30%, Mau funcionamento ocorre de 10 a 30%, maior incidência com PIC > 50mmHg maior incidência com PIC > 50mmHg
Pressão de perfusão cerebral
(PPC)
PPC = PAM PPC = PAM –– PICPIC A
A PPC é um dos determinantes do Fluxo PPC é um dos determinantes do Fluxo sanguíneo cerebral(FSC = PPC/RVC) sanguíneo cerebral(FSC = PPC/RVC) A PPC deve ser mantida sempre maior ou A PPC deve ser mantida sempre maior ou igual à 70 mmHg
igual à 70 mmHg
Deve ser monitorizada continuamente, Deve ser monitorizada continuamente, portanto pacientes com PIC devem ser portanto pacientes com PIC devem ser monitorizados com PAM invasivo monitorizados com PAM invasivo
PAM
PAM =
PAM = PA Sistólica + (2x PA Diastólica)
PA Sistólica + (2x PA Diastólica)
3
P.P.C.= P.A.M.
P.P.C.= P.A.M. -- P.I.C.
P.I.C.
PPC
Não está comprovado mas a manutenção de Não está comprovado mas a manutenção de PPC acima de determinado valor melhora o PPC acima de determinado valor melhora o prognóstico do TCE grave
prognóstico do TCE grave
A PPC deve ser mantida com controle da A PPC deve ser mantida com controle da PIC ou com expansão volêmica e se PIC ou com expansão volêmica e se necessário droga vasoativa
necessário droga vasoativa
Capnometria
Há evidencias que a hiperventilação Há evidencias que a hiperventilação prolongada e a hiperventilação profilática prolongada e a hiperventilação profilática devam ser evitadas pelo risco de induzirem devam ser evitadas pelo risco de induzirem isquemia cerebral por queda do FSC isquemia cerebral por queda do FSC A diminuição da PaCO2 leva a A diminuição da PaCO2 leva a vasoconstricção cerebral vasoconstricção cerebral
Está indicada a hiperventilação em piora Está indicada a hiperventilação em piora súbita neurológica
súbita neurológica
Capnografia
A hiperventilação deve ser utilizada A hiperventilação deve ser utilizada juntamente com a monitorização da juntamente com a monitorização da oximetria de bulbo de jugular oximetria de bulbo de jugular
A PaCO2 do paciente neurológico deve A PaCO2 do paciente neurológico deve ficar em torno de 35 mmHg
ficar em torno de 35 mmHg
O aumento da PaCO2 é um potente vaso O aumento da PaCO2 é um potente vaso dilatador, que pode elevar a PIC
Oximetria do bulbo jugular
(SVJO2)
Em condições normais o consumo cerebral Em condições normais o consumo cerebral de oxigênio é de 3,5ml/100g/ min
de oxigênio é de 3,5ml/100g/ min
No TCE o consumo cai em torno de 30 a No TCE o consumo cai em torno de 30 a 50% do normal
50% do normal
A SVJO2 pode fornecer de forma indireta A SVJO2 pode fornecer de forma indireta variáveis que permitem conduzir melhor um variáveis que permitem conduzir melhor um paciente com injuria neurológica
paciente com injuria neurológica
SVJO2
Identificar a veia jugular dominante, por Identificar a veia jugular dominante, por meio de sua compressão e o efeito sobre a meio de sua compressão e o efeito sobre a PIC
PIC
Puncionar a veia jugular interna escolhida Puncionar a veia jugular interna escolhida retrogramente, até encontrar resistência do retrogramente, até encontrar resistência do bulbo, aproximadamente 15 a 17 cm bulbo, aproximadamente 15 a 17 cm Verificar a posição correta por meio de Rx Verificar a posição correta por meio de Rx
SVJO2
SVJO2 baixa (<50%) ou ECO2 alta(>42%) SVJO2 baixa (<50%) ou ECO2 alta(>42%) denotam oferta de O2 inadequada
denotam oferta de O2 inadequada Aumento metabolismo cerebral(isquemia Aumento metabolismo cerebral(isquemia relativa)
relativa)
Diminuição FSC (isquemia absoluta) Diminuição FSC (isquemia absoluta)
SVJO2
SVJO2<50% SVJO2<50% Causas Causas sistêmicas sistêmicas PPC<70mmHg aumente a PAM PPC<70mmHg aumente a PAMSaO2<90% corrija hipoxemia SaO2<90% corrija hipoxemia PaCO2<25mmHg aumente PaCQ
PaCO2<25mmHg aumente PaCQ HT<30% transfusão HT<30% transfusão
SVJO2
Causas Causas cerebrais cerebrais PIC elevada manitol PIC elevada manitol Consumo elevado de O2, antitermicos Consumo elevado de O2, antitermicos hipertermia, convulsões hipotermia, hipertermia, convulsões hipotermia,sedação sedação Vasoespasmo tratamento dos 3H Vasoespasmo tratamento dos 3H
SVJO2
A elevação da SVJO2 é mais freqüente que A elevação da SVJO2 é mais freqüente que a queda, porém seu significado é menos a queda, porém seu significado é menos importante isoladamente
importante isoladamente
Quando acompanha aumento de SVJO2 e Quando acompanha aumento de SVJO2 e HIC pode ser devido a hiperemia encefálica HIC pode ser devido a hiperemia encefálica
SVJO2
SVJO2(%) Interpretações possiveis SVJO2(%) Interpretações possiveis 90
90--100 Morte encefálica,hipotermia,mav100 Morte encefálica,hipotermia,mav 75
75--90 Hiperemia encefálica hipercapnia, mav90 Hiperemia encefálica hipercapnia, mav 60
60--75 Normal,75 Normal, 50
50--60 Aumento da extração, isquemia leve60 Aumento da extração, isquemia leve 45
45--50 Isquemia moderada50 Isquemia moderada <45 Isquemia grave <45 Isquemia grave
SVJO2
HIC causando hipoperfusão secundária HIC causando hipoperfusão secundária (SVJO2 baixa) use manitol
(SVJO2 baixa) use manitol
HIC secundária à hiperemia encefálica HIC secundária à hiperemia encefálica (SVJO2 alta) hiperventilação e aumentar a (SVJO2 alta) hiperventilação e aumentar a sedação
sedação
Otimização da hiperventilação e PPC Otimização da hiperventilação e PPC Auxiliar na determinação de prognóstico Auxiliar na determinação de prognóstico
SVJO2
As indicações de SVJO2 acompanham as da As indicações de SVJO2 acompanham as da PIC além de outras
PIC além de outras
Durante anestesia de neurocirurgia Durante anestesia de neurocirurgia Durante anestesia de cirurgias Durante anestesia de cirurgias cardiovasculares
cardiovasculares
SVJO2
As contra
As contra--indicações são relativas, lesão indicações são relativas, lesão coluna cervical, trauma local, coagulopatias, coluna cervical, trauma local, coagulopatias, traqueostomia
traqueostomia
SVJO2
As complicações são relacionadas ao As complicações são relacionadas ao cateter, na instalação e na permanência cateter, na instalação e na permanência As maiores limitações da SVJO2 estão As maiores limitações da SVJO2 estão relacionadas das restrições anatômicas relacionadas das restrições anatômicas
Tomografia computadorizada
TC
Na avaliação do TCE muitas vezes são Na avaliação do TCE muitas vezes são necessárias varias tomografias
necessárias varias tomografias
Na fase inicial algumas lesões não são Na fase inicial algumas lesões não são visíveis
visíveis
Algumas lesões podem aumentar de Algumas lesões podem aumentar de tamanho não elevando a PIC inicialmente tamanho não elevando a PIC inicialmente
TC
Classificação das alterações tomográficas no TCE Classificação das alterações tomográficas no TCE 1
1--Lesão difusa tipo I: Ausência de patologia Lesão difusa tipo I: Ausência de patologia intracrania detectável à TC
intracrania detectável à TC 2
2-- Lesão difusa tipo II: Cisternas visíveis, desvio da Lesão difusa tipo II: Cisternas visíveis, desvio da linha média de 0 a 5 mm
linha média de 0 a 5 mm 3
3-- Lesão difusa tipo III: Cisternas comprometidas ou Lesão difusa tipo III: Cisternas comprometidas ou ausentes, com desvio da linha média de 0 a 5 mm ausentes, com desvio da linha média de 0 a 5 mm 4
4-- Lesão difusa tipo IV: Desvio da linha média Lesão difusa tipo IV: Desvio da linha média >5mm
>5mm
TC
5
5-- Lesão expansiva evacuada: Qualquer lesão Lesão expansiva evacuada: Qualquer lesão que requeira tratamento cirúrgico
que requeira tratamento cirúrgico 6
6-- Lesão expansiva nãoLesão expansiva não--evacuada: Lesão de evacuada: Lesão de alta/média densidade > 25 cc, não drenada alta/média densidade > 25 cc, não drenada cirurgicamente
cirurgicamente 7
7-- Hemorragia subaracnóidea: Presente ou Hemorragia subaracnóidea: Presente ou ausente ausente
TC
Indicações e periodicidade Indicações e periodicidade 11-- Glasgow < 13 sempreGlasgow < 13 sempre 2
2-- Glasgow de 13 a 15 se :Glasgow de 13 a 15 se : 2.1
2.1-- Houver perda da consciência,amnésia Houver perda da consciência,amnésia vômitos ou convulsões
vômitos ou convulsões 2.2
2.2-- Idade > 60 anosIdade > 60 anos 2.3
2.3-- Fratura de crânioFratura de crânio
TC
2.4
2.4-- PolitraumatizadoPolitraumatizado 2.5
2.5-- Alteração da consciência mesmo discreta Alteração da consciência mesmo discreta por mais de 24 h
por mais de 24 h 2.6
2.6-- Intoxicação por álcool ou drogasIntoxicação por álcool ou drogas 2.7
2.7-- Evidência de trauma acima das clavículasEvidência de trauma acima das clavículas
TC
Se TC inicial foi negativa, repetir em 24h Se TC inicial foi negativa, repetir em 24h Se TC inicial foi negativa e o paciente Se TC inicial foi negativa e o paciente estava hipotenso ou apresenta coagulopatia, estava hipotenso ou apresenta coagulopatia, repetir em 12h
repetir em 12h
Se TC inicial estava alterada, repetir em 12 Se TC inicial estava alterada, repetir em 12 a 24h
a 24h
Após repetir TC em 72 h e de 5 a 7 dias Após repetir TC em 72 h e de 5 a 7 dias após TCE
TC
Repetir TC com urgência quando houver Repetir TC com urgência quando houver deterioração neurológica( piora do deterioração neurológica( piora do Glasgow, sinais motores ou pupilares, Glasgow, sinais motores ou pupilares, convulsões)
convulsões)
HIC de difícil controle, PPC < 70 mmHg ou HIC de difícil controle, PPC < 70 mmHg ou SVJO2 < 50% por mais de 15 min
SVJO2 < 50% por mais de 15 min
Doppler transcraniano
(DTC)
DTC avalia as grandes artérias cerebrais DTC avalia as grandes artérias cerebrais através de janelas ósseas naturais através de janelas ósseas naturais Janela transtemporal
Janela transtemporal –– artérias cerebrais artérias cerebrais média, anterior e posterior
média, anterior e posterior Janela transorbital
Janela transorbital –– sifão carotídeo e artéria sifão carotídeo e artéria oftálmica
oftálmica
Janela tranforaminal
Janela tranforaminal –– artérias vertebrais e artérias vertebrais e basilar
basilar
DTC
Geralmente é utilizado em UTI para Geralmente é utilizado em UTI para detecção e acompanhamento de detecção e acompanhamento de vasoespasmo vasoespasmo A interpretação de DTC depende de A interpretação de DTC depende de variáveis técnicas, fisiológicas e clínicas variáveis técnicas, fisiológicas e clínicas dependendo muito da habilidade do dependendo muito da habilidade do operador
operador
Eletroencelografia contínua
(EEG)
Tem boa correlação com o metabolismo Tem boa correlação com o metabolismo cerebral
cerebral
É sensível à isquemia e hipoxemia, capaz de É sensível à isquemia e hipoxemia, capaz de detectar em fases iniciais
detectar em fases iniciais
É o melhor método de detectar atividade É o melhor método de detectar atividade convulsiva
convulsiva
EEG
Utiliza
Utiliza--se EEG continuo em UTI para:se EEG continuo em UTI para: 1
1--Monitorizar isquemia hemisférica instávelMonitorizar isquemia hemisférica instável 2
2--Detectar progressão de uma lesão focalDetectar progressão de uma lesão focal 3
3--Diagnosticar convulsõesDiagnosticar convulsões 4
4--Manejo de sedação, coma barbitúricoManejo de sedação, coma barbitúrico 5
5--Auxiliar no estabelecimento de prognósticoAuxiliar no estabelecimento de prognóstico
Monitorização da temperatura
cerebral
São três os fatores determinantes da São três os fatores determinantes da temperatura cerebral
temperatura cerebral 1
1-- Produção local de calorProdução local de calor 2
2-- Temperatura sangue arterialTemperatura sangue arterial 3
Monitorização da temperatura
cerebral
A temperatura cerebral é em média 1,1ºC A temperatura cerebral é em média 1,1ºC maior que a temperatura retal
maior que a temperatura retal
Quando há queda do FSC ocorre aumento Quando há queda do FSC ocorre aumento de temperatura cerebral
de temperatura cerebral
Estudos mostram o efeito deletério da Estudos mostram o efeito deletério da hipertermia cerebral (>38ºC)
hipertermia cerebral (>38ºC)
A hipotermia passou a ser fator de proteção A hipotermia passou a ser fator de proteção cerebral contra lesão cerebral secundária cerebral contra lesão cerebral secundária
Monitorização do PO2 cerebral
Somente após o desenvolvimento de Somente após o desenvolvimento de eletrodos muito finos(diâmetro <1 mm) foi eletrodos muito finos(diâmetro <1 mm) foi possível implanta
possível implanta--los no parênquima los no parênquima cerebral cerebral pH = 7,01+ 0,22 pH = 7,01+ 0,22 pCero2 = 32+9mmHg(<15 limiar pCero2 = 32+9mmHg(<15 limiar isquêmico) isquêmico) pCerCO2 = 49+14 mmHg pCerCO2 = 49+14 mmHg
Microdialise
Um cateter é instalado no tecido cerebral e Um cateter é instalado no tecido cerebral e conectado a uma bomba de microdialise conectado a uma bomba de microdialise São analisadas amostras coletadas nesta São analisadas amostras coletadas nesta bomba
bomba
Glicose, lactato, piruvato, glutamato, Glicose, lactato, piruvato, glutamato, glicerol tem valor para diagnóstico de glicerol tem valor para diagnóstico de lesões cerebrais
lesões cerebrais
Método ainda em estudo Método ainda em estudo
Doença cerebral primária
Processo expansivo Processo expansivo intracerebral intracerebral Tumores Tumores Hematomas Hematomas Abscessos Abscessos
Processo expansivo intracerebral
Tumor primário cerebral Tumor primário cerebral Tumor metastático Tumor metastático
Hematomas
Traumatismo crânio Traumatismo crânio encefálico encefálico Hematoma extradural Hematoma extradural Hematoma sub Hematoma sub--duraldural Lesão axional difusa Lesão axional difusaAcidente vascular Acidente vascular cerebral hemorrágico cerebral hemorrágico Hemorragia Hemorragia subaracnóidea subaracnóidea
Traumatismo
Traumatismo Cranioencefálico
Cranioencefálico
500.000 casos/ano 500.000 casos/ano
50 % da mortalidade em trauma 50 % da mortalidade em trauma 60 % da mortalidade em acidente com 60 % da mortalidade em acidente com veículos automotores .
veículos automotores .
Apenas partes das lesões ocorrem no Apenas partes das lesões ocorrem no momento do trauma, outras ocorrem de momento do trauma, outras ocorrem de horas a dias após .
horas a dias após .
Lesão primária/secundária
Isquemia e infarto cerebral
• Trauma - Hipoxemia – Isquemia • Falência metabólica e energética • Acidose lática
• Perda a homeostase iônica • Apoptose e morte celular
Lesão primária/secundária
Isquemia e infarto cerebral
“Penumbra”
Abolição de função elétrica cerebral Colapso função membrana Acidose lática Saída K Entrada Ca , Cl, NaTraumatismo crânio encefálico
TCE
TCE MortalidadeMortalidade MorbidadeMorbidade
LEVE LEVE (E.C.G.:13 (E.C.G.:13--15)15) 0% 0% 10%10% MODERADO MODERADO (E.C.G.:9 (E.C.G.:9--12)12) 7% 7% 66%66% GRAVE GRAVE (E.C.G.:3 (E.C.G.:3--8)8) 36% 36% 100%100%
Classificação do TCE
Trauma fechado Trauma fechado Trauma penetrante Trauma penetrante Fratura de crânio Fratura de crânioTCE
trauma fechado
1 1--ParenquimatosoParenquimatoso --contusão,contusão contusão,contusão hemorrágica, contusão hemorrágica, contusão contragolpe contragolpe --lesão axional difusalesão axional difusa2
2--ExtracerebralExtracerebral --hematoma extraduralhematoma extradural --hematoma subduralhematoma subdural
TCE
trauma penetrante
1
1-- ParenquimatosoParenquimatoso --contusãocontusão
--hematoma intracerebralhematoma intracerebral 2
2-- ExtracerebralExtracerebral --hematoma subduralhematoma subdural
TCE
fraturas de crânio
1 1-- CalotaCalota 2
2-- Linear ou estreladaLinear ou estrelada 3
3-- DeprimidaDeprimida 4
4-- Aberta ou fechadaAberta ou fechada 5
5--BaseBase 6
6--Com ousem fistula liquóricaCom ousem fistula liquórica 7
7-- Com paralisia do nervo facialCom paralisia do nervo facial
Tratamento da hipertensão intracraniana
Tratamento da hipertensão intracraniana
Drenagem
Drenagem liquóricaliquórica Hiperventilação
Hiperventilação (25~ 35 (25~ 35 mmHgmmHg) ) Diuréticos :
Diuréticos : -- Manitol 20% 0,25 a 1.0 g/kg Manitol 20% 0,25 a 1.0 g/kg --FurosemideFurosemide
Elevação da cabeceira do leito às 30 graus Elevação da cabeceira do leito às 30 graus Barbitúricos :
Barbitúricos : -- TiopentalTiopental 10 10 mgmg/kg/kg Monitorização
Monitorização da PICda PIC Monitorização
Monitorização hemodinâmica hemodinâmica cerebral(SjO2,ECO2) cerebral(SjO2,ECO2) Tratamento cirúrgico Tratamento cirúrgico
TCE grave
TCE grave
2% da2% da populacãopopulacão ao anoao ano
Maior causa de mortalidade e morbidade Maior causa de mortalidade e morbidade em pop. jovem.
em pop. jovem.
Hematoma e hipertensão intra craniana Hematoma e hipertensão intra craniana 25 a 45%
25 a 45% TCE graveTCE grave 3 a 12%
3 a 12% TCE moderadoTCE moderado 1 em 500
1 em 500 pctespctes com TCE levecom TCE leve
TCE grave
TCE grave
Exame Físico
Exame Físico Rápido e ObjetivoRápido e Objetivo Pacientes Politraumatizados Pacientes Politraumatizados Hipóxia, hipotensão Hipóxia, hipotensão Hipo ou hiperglicemia Hipo ou hiperglicemia Efeitos de drogas narcóticas Efeitos de drogas narcóticas Lesões instáveis da coluna vertebral Lesões instáveis da coluna vertebral Observar fraturas de crânio e face Observar fraturas de crânio e face
Presença de sangramento ou saída de LCR Presença de sangramento ou saída de LCR Exame de glasgow e pupilas
Monitorização Neurológic
MonitorizaçãoMonitorização não invasiva:não invasiva: Avaliação
Avaliação clínicaclínica E.C.Glasgow E.C.Glasgow Pupilas Pupilas Déficit Déficit motor motor Sinais
Sinais vitais (P, PA, FR)vitais (P, PA, FR) EEG
EEG Tomografia
Tomografia computadorizadacomputadorizada Doppler
Doppler transcraniantranscranian
Herniações intracranianas
Desvio da linha Desvio da linha média média Trans tentorial Trans tentorial lateral( uncal) lateral( uncal) Posterior ( tectal) Posterior ( tectal) Central( axial) Central( axial) Tonsilar Tonsilar Sub falcino Sub falcinoExames radiológicos
P.P.C.
P.P.C.=
= P.A.M.
P.A.M. -- P.I.C.
P.I.C.
- Normal: 10 mm de Hg
- HIC leve: até 20 mm de Hg
- HIC moderada: até 40 mm de Hg
- HIC grave: acima de 40 mm de Hg
- Normal: 10 mm de Hg
- HIC leve: até 20 mm de Hg
- HIC moderada: até 40 mm de Hg
TCE grave
TCE grave -- Tratamento
Tratamento
E.C.Glasgow
E.C.Glasgow 03 a 08 03 a 08 ptspts
ABCDEs ABCDEs Avaliação e
Avaliação e ressuscitaçãoressuscitação primária e primária e secundária
secundária
Exame neurológico Exame neurológico Propedêutica radiológica(
Propedêutica radiológica( RaioXRaioX e CT)e CT) Terapêutica
Terapêutica Manitol,
Manitol, hiperventilaçãohiperventilação , , anti anti--convulsivantes
convulsivantes...
TCE grave E.C.Glasgow 03~08pts TCE grave E.C.Glasgow 03~08pts
Avaliação do trauma(ATLS)
Avaliação do trauma(ATLS) Intubação traquealIntubação traqueal -- Avaliação primária e secundáriaAvaliação primária e secundária Reposição volêmicaReposição volêmica --Manter PAS>90 mmHgManter PAS>90 mmHg Ventilação( PaCO2 :35mmHg) Ventilação( PaCO2 :35mmHg) -- Tratar/evitar hipoxemiaTratar/evitar hipoxemia OxigenaçãoOxigenação
-- Sonda gástrica e urináriaSonda gástrica e urinária Sedação/relaxante(ação curta)Sedação/relaxante(ação curta) --Exames complementaresExames complementares
Herniação/deterioração?
Herniação/deterioração? ManitolManitol Hiperventilação Hiperventilação CT de crânio CT de crânio Resolução? Resolução? Lesão cirúrgica? Lesão cirúrgica? Centrocirúrgico Centrocirúrgico C.T.I. C.T.I. Monitorização PIC Monitorização PIC Tratamento H.I.C. Tratamento H.I.C.
Tratamento
Tratamento Cirurgico
Cirurgico TCE grave
TCE grave
HematomasHematomas subduraissubdurais e/ou e/ou extradurais
extradurais
Espessura > 5 mm, com desvio Espessura > 5 mm, com desvio de linha média equivalente de linha média equivalente repetir CT de crânio em 4 a 8 repetir CT de crânio em 4 a 8 horas (se < 3 mm)
horas (se < 3 mm) Fossa média e posterior Fossa média e posterior
Contusão hemorrágica Contusão hemorrágica Fossa média e posterior Fossa média e posterior Supratentoriais Supratentoriais > 30 cm3 > 30 cm3 > 50 cm3 são de alta > 50 cm3 são de alta mortalidade mortalidade Infratentoriais Infratentoriais > 16 cm3> 16 cm3 Volume: 4/3 x 3,14x Volume: 4/3 x 3,14x AxBxCAxBxC
A:
A: anteroantero--posteriorposterior B:
B: laterolatero--laterallateral C:
C: craniocranio--caudalcaudal
Tratamento
Tratamento Cirurgico
Cirurgico TCE grave
TCE grave
Craniotomia
Craniotomia descompressiva
descompressiva
Drenagem de hematoma extraDrenagem de hematoma extra axial
axial
Contusão cerebral com Contusão cerebral com edema/efeito de massa edema/efeito de massa significativo .
significativo . Swelling
Swelling hemisférico hemisférico Edema cerebral rebote ( após Edema cerebral rebote ( após drenagem de hematoma) drenagem de hematoma)
Agentes exógenos
Anticolinérgicos Anticolinérgicos Narcóticos Narcóticos Antiarrítmicos Antiarrítmicos Benzodiazepinicos BenzodiazepinicosDesordem psiquiátrica
Surtos de esquizofrenia ou de mania podem Surtos de esquizofrenia ou de mania podem simular delirium, porém provocam
simular delirium, porém provocam geralmente alteração cognitiva geralmente alteração cognitiva
Estatus Epilético
Atividade convulsiva prolongada e aguda que Atividade convulsiva prolongada e aguda que ocorre sem recuperação completa da consciência, ocorre sem recuperação completa da consciência, pós convulsão
pós convulsão
Diminui oxigênio e glicose do cérebro Diminui oxigênio e glicose do cérebro Causa: abandono de tratamento, alcoolismo, Causa: abandono de tratamento, alcoolismo, febre e infecção concomitante
febre e infecção concomitante
Sintomas: Alterações do padrão neurológico, Sintomas: Alterações do padrão neurológico, movimentos
movimentos TônicoTônico--clônicosclônicos, incontinência , incontinência urinária e intestinal, automatismos (estalo de urinária e intestinal, automatismos (estalo de lábios, mascar, deglutição)
lábios, mascar, deglutição)
Assistência: Assegurar oxigenação e Interromper Assistência: Assegurar oxigenação e Interromper atividade convulsiva (
atividade convulsiva (DiazepanDiazepan –– curto prazo; curto prazo; Fenitína
Doença sistêmica
A maioria dos pacientes graves evolui com A maioria dos pacientes graves evolui com disfunção do SNC, juntamente com a disfunção do SNC, juntamente com a falência de múltiplos órgãos e sistemas falência de múltiplos órgãos e sistemas
Causas de encefalopatia
metabólica
1
1--Síndrome sépticaSíndrome séptica 2
2--Encefalopatia Encefalopatia hipóxico
hipóxico--isquêmicaisquêmica 3
3--Encefalopatia hepáticaEncefalopatia hepática 4 4--UremiaUremia 5 5--Distúrbios da Distúrbios da osmolaridade osmolaridade 6 6--HipoglicemiaHipoglicemia 7
7--Acidose metabólicaAcidose metabólica 8
8--Distúrbios eletrolíticosDistúrbios eletrolíticos 9
9--Desordens hormonaisDesordens hormonais 10
10--Síndromes carenciaisSíndromes carenciais
Meningite
Inflamação do cérebroe da medula espinhal Inflamação do cérebroe da medula espinhal Viral , bacteriana ou
Viral , bacteriana ou fungicafungica Sintomas:
Sintomas:
bacteriana: rigidez
bacteriana: rigidez nucalnucal, calafrios, febre, letargia, náusea, , calafrios, febre, letargia, náusea, vômito e convulsões
vômito e convulsões –– transmissão GOTÍCULAS CONTATO transmissão GOTÍCULAS CONTATO COM SECREÇÃO ORAL
COM SECREÇÃO ORAL FÚngicas
FÚngicas:cefaléia, febre, alterações de personalidade :cefaléia, febre, alterações de personalidade –– transmissão: MEIO DO AR E DA CORR. SG transmissão: MEIO DO AR E DA CORR. SG Viral: cefaléia, dor ao movimento dos olhos, fraqueza, Viral: cefaléia, dor ao movimento dos olhos, fraqueza, extremidades doloridas
extremidades doloridas –– transmissão FEZES ou SECREÇÃO transmissão FEZES ou SECREÇÃO ORAL
ORAL
Meningite
Assistência: Assistência:
avaliar estado neurológico / SSVV cada avaliar estado neurológico / SSVV cada 30 ‘, manter ambiente tranqüilo
30 ‘, manter ambiente tranqüilo prevenir constipação e controle de prevenir constipação e controle de ingesta
ingesta hídricahídrica
ministrar diuréticos osmóticos (manitol) ministrar diuréticos osmóticos (manitol) realizar curva térmica
realizar curva térmica adm
adm antipiréticos, analgésicosantipiréticos, analgésicos avaliar escala de dor
avaliar escala de dor
Coma
Perda transitória ou alteração da consciência, Perda transitória ou alteração da consciência, motricidade voluntária e sensibilidade motricidade voluntária e sensibilidade
Causa: lesões estruturais do cérebro, distúrbios Causa: lesões estruturais do cérebro, distúrbios metabólicos ou causa
metabólicos ou causa psciogênicapsciogênica
Sintomas: Confusão, desorientação, letargia, Sintomas: Confusão, desorientação, letargia, obtusão
obtusão, torpor e coma, torpor e coma Assistência
Assistência –– avaliação por meio de escala s de avaliação por meio de escala s de coma (
coma (glasgowglasgow), assistir ventilação, ), assistir ventilação, cardiovascular, neurológico, hidratar, cardiovascular, neurológico, hidratar,
alimentar, manter integridade da pele e outras alimentar, manter integridade da pele e outras
Classificação dos Graus do Coma
Coma Leve Coma Leve –– Grau IGrau I
Sonolento, orientado, responde a estímulo verbal Sonolento, orientado, responde a estímulo verbal Coma Moderado
Coma Moderado –– Grau IIGrau II
Torpor, nível de consciência deprimido, responde Torpor, nível de consciência deprimido, responde a comando doloroso com o piscar ou abertua dos a comando doloroso com o piscar ou abertua dos olhos
olhos Coma Grave
Coma Grave –– Grau IIIGrau III
Dor produz responsta motora elementar, Dor produz responsta motora elementar, descerebração ou decorticação, Inconsciente descerebração ou decorticação, Inconsciente Coma Depassé
Conclusões
Conclusões
Adequado atendimento inicial Adequado atendimento inicial
Pré hospitalar e intra hospitalar Pré hospitalar e intra hospitalar
ATLS ATLS
A, B, C.... A, B, C.... Evitar
Evitar hipoxemiahipoxemia e hipotensão arterial ( lesão e hipotensão arterial ( lesão secundária )
secundária )
Adequada
Adequada monitorizaçãomonitorização
Invasiva Invasiva Radiológica Radiológica
Agressividade e precocidade na indicação do Agressividade e precocidade na indicação do tratamento cirúrgico